MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Foro Latinoamericano de Ciências Ambientales - FLACAM

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1 MESTRADO EM DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL Foro Latinoamericano de Ciências Ambientales - FLACAM QUESTÃO AMBIENTAL E PARADIGMA CULTURAL DA SUSTENTABILIDADE Aluno: Silvia Steinstrasser Julho/2010 1

2 QUESTÃO AMBIENTAL E PARADIGMA CULTURAL DA SUSTENTABILIDADE Esta Monografia aborda os conceitos sobre Questão Ambiental e Paradigma Cultural da Sustentabilidade no Núcleo Habitacional de Interesse Social Chapéu do Sol na cidade de Porto Alegre 2

3 Projeto: Valorização das Áreas de Assentamentos de Interesse Social INTRODUÇÃO A sobrevivência da humanidade no planeta terra está intimamente ligada à necessidade e urgência de uma mudança de paradigmas para a sustentabilidade. Questionamos muito o individualismo e o consumismo, pontos essenciais onde são profundamente necessárias tais mudanças. É preciso recuperar a idéia de cidadãos de uma sociedade, e compartilhar propostas e ações, quando pensamos em sustentabilidade. Transformar realidades em sustentabilidade exige, pelo menos, duas transformações essenciais: - Aprender fazendo, sentir e pensar para abordar sistemas complexos, onde a aproximação com o ambiente de trabalho e participação em processos sociais leva a uma atitude criativa frente à realidade que se apresenta. - Entender o processo de forma cíclica, como a helicóide que permite voltar ao ponto de entrada a cada ciclo, verificando o andamento do processo, sem perder a direção. GESTÃO DA SUSTENTABILIDADE DO PROJETO A gestão da sustentabilidade do projeto trata de materializar os conceitos teóricos na proposta de Valorização das Áreas de Assentamentos de Interesse Social. Este projeto visa estabelecer diretrizes, que possibilitem uma maior valorização e integração das construções e entornos no contexto urbano onde se localizam, de forma a permitir a diferenciação e individualização das moradias, propiciada pela possibilidade de alterações dos aspectos construtivos ao longo do tempo. O projeto será desenvolvido junto à comunidade do conjunto habitacional Chapéu do Sol, na cidade de Porto Alegre, Brasil. 3

4 Na busca de uma visão holística serão consideradas a participação comunitária e institucional, que têm um envolvimento direto, assim como as normativas que regem a questão das construções e urbanizações sociais. A gestão da sustentabilidade contempla a educação e a comunicação como ferramentas para desenvolvimento do projeto. A PARTICIPAÇÃO SOCIAL De acordo com o sociólogo Herbert de Souza, a participação é um dos cinco princípios da democracia. Sem ela, não é possível transformar em realidade, nenhum dos outros princípios: igualdade, liberdade, diversidade e solidariedade. A participação tem que ser exercida em todos os níveis, sem exclusão prévia de nenhum grupo social, sem limitações que restrinjam o direito e o dever de cada pessoa tomar parte e se responsabilizar pelo que acontece no planeta. Todos somos responsáveis pelo que acontece, tanto nas questões locais como nacionais e internacionais. A única forma de transformar este direito em realidade é através da participação. A participação pode assumir a forma de uma simples ação pessoal, ou pode organizar e motivar a formação de grupos e instituições. Só com ampla participação podemos lutar pelos princípios da democracia, neutralizando as formas de autoritarismo freqüentes em nossa sociedade. Ela representa o caminho da democracia, e quanto mais ampla e profunda, melhor. EDUCAÇÃO E PARTICIPAÇÃO A inércia cotidiana dos sistemas educativos pode nos levar a pensar que a educação reduz-se simplesmente ao ensino. No entanto, educar é mais do que instruir. Educar é humanizar, e, portanto, a definição dos fins da educação depende em grande medida da concepção que se tenha sobre o ser humano. Uma educação integral terá de levar em consideração, de forma equilibrada, as diferentes dimensões humanas e os diferentes âmbitos 4

5 nos quais seja possível e desejável educar as pessoas. Quatro infinitivos, irredutivelmente humanos, poderiam ser úteis para identificar algumas finalidades substantivas da ação educativa: conhecer, manejar, valorizar e participar. Educar para conhecer supõe recuperar a relevância não instrumental do conhecimento como finalidade genuína da atividade educativa. Educar para manejar implica dar a necessária centralidade à aprendizagem da interação da técnica no âmbito educativo. Educar para valorizar significa reconhecer a importância dos valores morais na formação do indivíduo, favorecendo o desenvolvimento do juízo moral e do juízo estético. Educar para participar implica propiciar cenários, em que seja possível aprender a fazer parte das decisões que comportam a vida social. Conhecer, manejar, valorizar e participar podem ser, por tanto, quatro finalidades relevantes que orientem ações educativas encaminhadas a tornar possível uma educação para a cidadania no século XXI. (GORDILLO, 2010) Para formar cidadãos não basta que os eventos sejam apenas informativos, para que haja a aprendizagem da participação é necessário que sejam estimulados os seguintes aspectos: - Aprendizagem Ativa importância de aprender fazendo - Aprendizagem Interativa uso da discussão e do debate - Aprendizagem Relevante foco em questões reais da comunidade - Aprendizagem Crítica encorajar o pensamento próprio - Aprendizagem Cooperativa trabalhos de grupo e aprendizagem cooperativa - Aprendizagem Participativa dar voz a quem aprende (CARPENEDO, 2008) A PARTICIPAÇÃO COMO FERRAMENTA DE GESTÃO Os planos e ações terão sucesso na medida da participação dos cidadãos. Para que a gestão participativa possa obter os resultados a que se propõe, é necessário que o poder público trabalhe pelo interesse comum. Da mesma forma há a necessidade do comprometimento da população, através da discussão dos planos e projetos, para que haja a construção de soluções e acordos. Com a participação efetiva de todos, é possível garantir a continuidade dos processos. 5

6 No Brasil tivemos alguns avanços através da iniciativa de movimentos sociais. Entre eles é possível destacar: O Estatuto da Cidade Segundo PORTELLA, o Estatuto da Cidade é uma verdadeira Revolução Social na Propriedade Urbana, conseqüência inevitável de profundas transformações no processo que converteu o Brasil rural em um país urbano e industrial. Através de suas diretrizes, uma cidade bem planejada poderá fazer uso de forma correta destes instrumentos de política urbana, sem distorções, o que favorecerá a implementação de um desenvolvimento urbano sustentado. A população em geral entende que o Estatuto da Cidade só lhe trouxe benefícios. Com a Gestão Democrática da Cidade, há a participação da sociedade civil organizada em todo o processo legislativo relativo à nova política urbana. É auferido à população, também, a participação na gestão orçamentária do município, bem como a iniciativa de leis quanto a planos e projetos urbanos. A população de baixa renda, que vive em situação irregular, terá através da Usucapião Coletiva uma oportunidade ímpar, de se tornar proprietária dos imóveis ocupados. Enfim, os grandes cinturões de sub-habitações, que envolvem desde as pequenas até as grandes cidades, terão oportunidade, a partir da titulação de suas áreas, de promoverem a tranqüilidade e segurança a seus moradores. Com a titulação investirão na forma de mutirão e ações junto ao Poder Público de regularização fundiária, com o implemento de obras de infraestrutura. Já, a questão ambiental faz parte de todo o Estatuto da Cidade, como forma de contemplar aos seus moradores uma qualidade de vida maior, fazendo com que se equalize a projeção urbana com o meio ambiente. Ministério das Cidades O Ministério das Cidades foi criado pelo presidente Luiz Inácio Lula da Silva em 1º de janeiro de 2003, contemplando uma antiga reivindicação dos movimentos sociais de luta pela reforma urbana. 6

7 Tem por missão combater as desigualdades sociais, transformando as cidades em espaços mais humanizados, ampliando o acesso da população à moradia, ao saneamento e ao transporte. Ao Ministério compete tratar da política de desenvolvimento urbano e das políticas setoriais de habitação, saneamento ambiental, transporte urbano e trânsito. Através da Caixa Econômica Federal, operadora dos recursos, o Ministério trabalha de forma articulada e solidária com os estados e municípios, além dos movimentos sociais, organizações não governamentais, setores privados e demais segmentos da sociedade. (MINISTÉRIO DAS CIDADES) Plano Diretor Participativo Um Plano Diretor é acima de tudo um pacto entre a população e seu território. É ferramenta valiosa para compartilhar a gestão do espaço local, democratizar os equipamentos urbanos, usufruir com racionalidade dos recursos naturais, e fortalecer o potencial de renda e emprego de cada lugar. É o plano diretor que vai orientar as linhas de cooperação e as parcerias indispensáveis entre esfera municipal, o governo estadual e o poder federal, na longa adequação desse desafio. O Plano Diretor Participativo é a contrapartida local de uma nova racionalidade, que o governo e sociedade estão fazendo acontecer. Ele valoriza o espaço público, consagra os valores da convivência e concebe o desenvolvimento, e a cidade como um projeto solidário a ser compartilhado por todos. Orçamento Participativo Através do Orçamento Participativo, desenvolvido durante 16 anos, a cidade de Porto Alegre é considerada internacionalmente um exemplo de oposição ao modelo neoliberal. Uma parcela significativa do seu orçamento é subordinada a um intenso processo de discussão e deliberação, no qual a população participa e decide sobre os projetos de investimento público da cidade. 7

8 De acordo com a legislação brasileira, a elaboração do orçamento municipal é uma atribuição do Poder Executivo, que é responsável pela apresentação de uma proposta orçamentária à Câmara Municipal de Vereadores, a qual, em última instância, decide sobre sua aprovação e possíveis alterações. Mas, a possibilidade de participação direta da população também está prevista legalmente na Constituição Federal, a qual considera que todo poder emana do povo, podendo ser exercido de forma representativa ou direta. Um prefeito pode, portanto, decidir pela elaboração da proposta orçamentária contando exclusivamente com os especialistas de cada área na prefeitura, mas pode, também, construir as definições acerca dos investimentos diretamente com a população, apresentando-as posteriormente como proposta orçamentária à Câmara de Vereadores. Na segunda alternativa, surge a possibilidade da própria população poder decidir, em cada região da cidade, sobre as prioridades de investimentos. Esse procedimento estimula a organização da sociedade civil e conduz a um maior engajamento político da população. Mesmo que as decisões acerca do orçamento ainda dependam de uma aprovação por parte da Câmara Municipal, os vereadores estão submetidos a uma constante pressão para votar de acordo com a vontade popular e, se contrariarem a vontade da população correm o risco de não serem reeleitos. O parlamento não é obstruído em sua função; pelo contrário, ele passa a ter maior destaque popular. A população, por sua vez, conquista um meio de controle social dos eleitos, o que só tende a melhorar o funcionamento da democracia participativa. Além disso, o modelo permite uma inversão de prioridades nos investimentos em benefício da maioria da população - a qual, geralmente, mora nos bairros pobres e, em função da sua transparência, reduz a possibilidade de corrupção, dois fatores que assumem uma grande importância política não somente no Brasil. (ANDRIOLI) O Orçamento Participativo (OP) foi implantado em Cumprindo o compromisso de manter o Orçamento Participativo, a prefeitura tem realizado todas as etapas do Ciclo, com debates e definições das prioridades para o município. O Ciclo do OP se caracteriza por três grandes momentos prioritários: as reuniões preparatórias, a Rodada Única de Assembléias Regionais e Temáticas e a Assembléia Municipal. 8

9 O OP é um processo dinâmico que se adéqua periodicamente às necessidades locais, buscando sempre um formato facilitador, ampliador que aprimora o debate entre o Governo Municipal e a população. (OP-PMPA) As Lideranças Comunitárias No município de Porto Alegre a participação dos moradores, em praticamente todas as regiões consideradas de baixa renda, se dá através das Lideranças Comunitárias. Através das lideranças são conquistadas muitas das reivindicações das comunidades. Porém, muitas vezes as comunidades têm mais de um líder, e estes conflitos entre lideranças acabam por não expressar a vontade da totalidade dos moradores, e por haver algumas facções, muitas famílias não querem participar não sendo representadas nem ouvidas. Há necessidade de muita cautela e respeito a todas as lideranças para que seja possível ouvir e abordar os anseios de todos os moradores, em uma efetiva participação no projeto proposto. AS PRIMEIRAS CONQUISTAS NO PLANO DA HABITAÇÃO POPULAR Durante vinte anos o Brasil não teve política habitacional. A população das favelas brasileiras cresceu nos anos 90, a uma taxa duas vezes e meia superior ao crescimento médio do país. Ao ser criado o Ministério das Cidades, muitos programas foram reformulados e outros novos foram criados. Os recursos têm sido canalizados, prioritariamente, à faixa de renda de até cinco salários mínimos, onde se concentram 92% do déficit habitacional brasileiro. A destinação dos recursos do FGTS Fundo de Garantia por Tempo de Serviço, para o atendimento de famílias nesta faixa de renda vem crescendo, e em 2005 atingiram 78%. (PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO) Dois dos principais programas tem se destacado: 9

10 Programa Papel Passado Tem o objetivo de regularizar a posse das famílias de baixa renda que habitam favelas, loteamentos e conjuntos habitacionais irregulares. O programa atende 1,05 milhões de famílias que tiveram seus processos de regularização fundiária iniciados, superando as expectativas do governo. Dessas, 222 mil famílias já receberam os títulos de posse definitiva. (PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO) Programa Minha Casa, Minha Vida O Programa Habitacional Popular Minha Casa Minha Vida reúne entidades, que tem como objetivo atender as necessidades de habitação da população de baixa renda nas áreas urbanas, garantindo o acesso à moradia digna com padrões mínimos de sustentabilidade, segurança e habitabilidade. O Programa funciona por meio da concessão de financiamentos a beneficiários organizados de forma associativa por uma Entidade Organizadora ( Associações, Cooperativas, Sindicatos e outros ), com recursos provenientes do Orçamento Geral da União, aportados ao Fundo de Desenvolvimento Social. O Programa pode ter contrapartida complementar de estados, do Distrito Federal e dos municípios, por intermédio do aporte de recursos financeiros, bens e/ou serviços economicamente mensuráveis, necessários à composição do investimento a ser realizado. COMUNICAÇÃO SOCIAL COMO FERRAMENTA PARA A CONSTRUÇÃO DO PROJETO A comunicação é uma das importantes ferramentas para a construção de um projeto sustentável baseado na participação, e ela deve ser concebida durante todo o processo. É o intercambio de informações entre sujeitos ou objetos, sendo de grande importância a compreensão da mensagem transmitida. 10

11 É relevante que desde a configuração de um projeto os atores sejam educados para participar, e onde a comunicação seja utilizada como ferramenta para a construção de todo o processo, em todos os ciclos, principalmente ao longo do tempo. No âmbito do projeto, as comunidades não foram ouvidas. A comunicação social foi excluída como parte do processo de formulação da proposta. Algumas reuniões foram feitas, mas a participação efetiva dos envolvidos não aconteceu. É certo que habitavam locais de risco, zonas ribeirinhas e áreas de interesse do município. Por esta razão houve a iniciativa, por parte do gestor municipal, de comprar uma área e reunir famílias advindas de diferentes locais. Muitos dos conflitos iniciais que existiram, e alguns ainda persistem, poderiam ter sido minimizados se houvesse uma comunicação efetiva e a participação dos envolvidos. Estas famílias pertenciam à cidade. A eles, lhes deveria ter sido permitido o exercício de sua cidadania através da reflexão e opinião sobre seu novo espaço habitacional. Considerando que nossas percepções são limitadoras, é essencial a comunicação entre as partes, para que o projeto não se resuma ao repertório do projetista. É uma dinâmica de observação e participação, na busca de trazer os indivíduos para construções que beneficiem, pelo menos, a grande maioria. JURÍDICOS SUSTENTABILIDADE DO PROJETO NO ÂMBITO DOS MARCOS DIMENSÃO JURÍDICA DO PROJETO Legislação significa estabelecimento da lei (do latin legislatio). As leis obedecem a uma hierarquia, de modo que a inferior não pode contrariar a superior, sob pena de tornar-se inválida e inexeqüível. A hierarquia, da maior para a menor: 1) Constituição; 2) Leis complementares; 3) Leis Ordinárias; 4) Medidas Provisórias e Decretos-Leis; 5) Regulamentos, Decretos, Portarias, Resoluções e Deliberações. 11

12 A Constituição é a mais importante das normas, e todas sobre ela se fundam. As normas que a contrariam são consideradas inconstitucionais, não tendo eficácia. Nela estão contidos todos os princípios básicos da Nação. Quando aprovada uma emenda, a Constituição passa a incorporar no corpo constitucional. A Lei Complementar, como seu nome revela, tem o caráter de complementar a Constituição. São previstas na própria Constituição as possibilidades de seu uso e tem finalidade de esclarecer, detalhar e garantir aplicabilidade prática da Constituição. As Leis Ordinárias podem tratar de qualquer assunto que não exija Lei Complementar. No caso, são as Leis Ordinárias que tratam das questões ambientais. Medidas Provisórias são de competência do Presidente da República em casos de relevância e urgência (art. 62 da CF). Perdem eficácia se não forem convertidas em lei no prazo de 30 dias a partir da publicação. Os Decretos-Lei foram substituídos pela Medida Provisória na CF/88. No Brasil a União legisla sobre Normas Gerais, os Estados suplementam e os Municípios legislam sobre interesses locais. Além da legislação do país devem ser observados os tratados internacionais, entre eles: - A Convenção da Biodiversidade - A Agenda 21 - O Protocolo de Kyoto A proteção das florestas, no Brasil, começou a tomar forma no ano de 1934, com a edição do Decreto Federal /34. Posteriormente em 1965 o Código Florestal é estabelecido na lei 4.771/65 trazendo o conceito de APPs 1 A Constituição Federal de 1988 trata do Meio ambiente em seu no Art 225: Todos têm direito ao meio ambiente ecologicamente equilibrado, bem de uso comum do povo e essencial à sadia qualidade de vida, impondo-se ao Poder Público e à coletividade, o dever de defendê-lo e preservá-lo para as presentes e futuras gerações. 1. APPs Áreas de Preservação Permanente são descritas na lei, como cobertas ou não por vegetação nativa, com função ambiental de preservar os recursos hídricos, a paisagem, a estabilidade geológica, a biodiversidade, o fluxo Gênico da fauna e flora, a fim de proteger o solo e o bem-estar das populações humanas. 12

13 Em 1981 foi criada a Lei 6.938, dispõe sobre a Política Nacional do Meio Ambiente, considerada a lei mais importante, onde é possível ao Ministério Público propor ações de responsabilidade civil por danos causados ao meio ambiente. Esta lei até hoje compõe o ordenamento jurídico no Brasil. Em seu Artigo 2º - A Política Nacional do Meio Ambiente tem por objetivo a preservação, melhoria e recuperação da qualidade ambiental propícia à vida, visando assegurar, no País, condições ao desenvolvimento sócio-econômico, aos interesses da segurança nacional e à proteção da dignidade da vida humana, atendidos os seguintes princípios: I - ação governamental na manutenção do equilíbrio ecológico, considerando o meio ambiente como um patrimônio público a ser necessariamente assegurado e protegido, tendo em vista o uso coletivo; II - racionalização do uso do solo, do subsolo, da água e do ar; III - planejamento e fiscalização do uso dos recursos ambientais; IV - proteção dos ecossistemas, com a preservação de áreas representativas; V - controle e zoneamento das atividades potencial ou efetivamente poluidoras; VI - incentivos ao estudo e à pesquisa de tecnologias orientadas para o uso racional e a proteção dos recursos ambientais; VII - acompanhamento do estado da qualidade ambiental; VIII - recuperação de áreas degradadas; IX - proteção de áreas ameaçadas de degradação; X - educação ambiental a todos os níveis de ensino, inclusive a educação da comunidade, objetivando capacitá-la para participação ativa na defesa do meio ambiente. Foi considerada uma lei bem elaborada e abrangente que trouxe a compatibilização entre desenvolvimento sócio-econômico e preservação ambiental. Em seu Art. 6º cria o SISNAMA Sistema Nacional de Meio Ambiente, a nível Federal, que é formado pelo CONAMA Conselho Nacional de Meio Ambiente, que tem por finalidade assessorar, estudar e propor diretrizes que serão transformadas em leis, através do poder Legislativo Federal. Ao IBAMA Instituto Brasileiro de Meio Ambiente cabe executar e fazer executar as leis. Nos níveis Estaduais e Municipais existe a mesma composição para tratar de assuntos que competem aos estados e municípios. 13

14 No Rio Grande do Sul, em agosto de 2000, é implementada a Lei , que institui o Código Estadual de Meio Ambiente. O Código elenca em seus 246 artigos uma série de assuntos de relevância ambiental, sistematizando em uma única lei temas como a proteção da flora, da fauna, do solo e do ar, licenciamento ambiental, penalidades por infrações ambientais, entre outras disposições. Figura 1- Hierarquia do Sistema Nacional de Meio Ambiente no Brasil (FREITAS, 2003) A Constituição Federal de 1988 nos artigos 182 e 183 propõe no âmbito da política urbana e da regularização dos assentamentos informais, a oportunidade aos municípios brasileiros de implantar políticas e programas locais de regularização. A emenda nº 26 de 14/02/2000 complementa a Constituição Federal reconhecendo o direito de moradia como um direito social. A Lei de 10/07/2001 Estatuto da Cidade regulamentou os Art. 182 e 183 da Constituição Federal, reconhecendo o papel fundamental dos municípios na formulação de diretrizes de planejamento urbano, e na condução da gestão das cidades, abrindo espaço de competência jurídica nas questões da regularização urbanística e fundiária e na observância às questões ambientais. 14

15 A Lei 343/99 trata sobre o PDDUA Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental de Porto Alegre dispõe sobre um planejamento participativo e de caráter permanente. A proposta é tornar Porto Alegre viável economicamente e, sob certos aspectos, auto-sustentável. Para tal, estabelece uma densidade adequada onde, ao invés de estimular a cidade a dispersar e espalhar-se, propõe maior concentração em áreas mais bem equipadas em termos de infra-estrutura, mantendo uma ocupação rarefeita, mas ordenada, da parte do território que ainda não está consolidada como cidade. Além disto, as parcerias público/privado e os projetos especiais objetivam impulsionar de um trabalho conjunto de construção da cidade. O PDDUA avança, igualmente, ao modificar o tradicional conceito de urbano e rural, possibilitando que o Poder Público Municipal assuma o papel de gerenciador e responsável pela organização de todo o território, respeitando suas diferentes características e vocações. Também incorpora a cidade informal à cidade formal, a medida em passa a contemplar diretrizes e instrumentos de desenvolvimento urbano que permitem articular as políticas habitacional, fundiária e ambiental, com vistas a dar ao território um uso socialmente justo. (SPM PMPA) Figura 2 Ocupação do solo - PDDUA de Porto Alegre Fonte: Site oficial Prefeitura Municipal Porto Alegre Secretaria do Planejamento Municipal 15

16 Figura 3 Diagrama do PDDUA de Porto Alegre Gestão Ambiental Fonte: Site oficial Prefeitura Municipal Porto Alegre Secretaria do Planejamento Municipal 16

17 Lei Complementar 284 de 27/10/1992 Código de Edificações de Porto Alegre, disciplina as regras gerais e específicas a serem obedecidas no projeto, construção, uso e manutenção de edificações no município. A proposta Valorização das Áreas de Assentamentos Sociais visa estabelecer diretrizes que possibilitem uma maior valorização e integração dos empreendimentos e das construções no contexto urbano, de forma a permitir a diferenciação e individualização local e das moradias, propiciadas pela possibilidade de alterações dos aspectos construtivos, ao longo do tempo. A proposta é permitir interferências dos moradores que possibilitem a descaracterização de vila assentada, valorizando as áreas e fortalecendo o sentido de identidade das famílias. Aqui se encontra o projeto. A partir do proposto, incidem as leis e regulamentações que tratam da preservação ambiental, principalmente no que diz respeito às questões da propriedade e da infra-estrutura como água, saneamento, resíduos, assim como a biodiversidade e recursos naturais. O Estatuto da Cidade que trata diretamente das questões do meio urbano e o Plano Diretor, que incide sobre a regulação do território, as áreas de interesse do município, as áreas de interesse social e a propriedade. E o Código de Obras que regulamenta as construções propriamente ditas. FORMAS DE ORGANIZAÇÃO PARA GESTÃO PROJETUAL A descentralização administrativa no município se faz através dos CAR Centro Administrativo Regional são instâncias constituídas no poder público, que aproximam as comunidades do gestor. São ligadas a gerência do Orçamento Participativo geridas pela Secretaria Municipal de Coordenação Política e Governança Local. Cada região do OP possui um CAR. 17

18 Figura 4 Regiões do OP - PDDUA de Porto Alegre Fonte: Site oficial Prefeitura Municipal Porto Alegre Secretaria do Planejamento Municipal Outra forma de gestão é trabalho realizado entre as diversas Secretarias do município, denominados Comissões ou GTs Grupos de Trabalho, tem o propósito de potencializar diretrizes sustentáveis para cidade visando à integração das políticas públicas, na implementação das ações. O processo do Orçamento Participativo propicia a organização e participação permanente da sociedade. A representação da comunidade se faz através das associações de moradores que são os conselheiros e delegados do OP. Para desenvolver o projeto, uma das estratégias é integrar as reuniões da Associação de Moradores, através de seus líderes para conhecer e debater as questões ligadas à moradia e ao bairro. Outra estratégia é o contato com a direção da escola municipal existente no local, para divulgar o trabalho e sensibilizar a comunidade através de oficinas com os alunos e os pais. 18

19 O objetivo é atrair a maior participação possível da comunidade. E ainda, buscar parcerias entre as equipes técnicas da DEMHAB Departamento Municipal de Habitação, no sentido de estabelecer diretrizes conjuntas para o desenvolvimento do projeto. RESPONSABILIDADE JURÍDICA E SOCIAL DO PROJETO O projeto Valorização das Áreas de Assentamentos de Interesse Social pretende atuar na escala do município, nos aspectos urbano-ambiental e social, envolvendo estratégias de acesso da população do conjunto habitacional Chapéu do Sol, aos recursos próximos já consolidados e estabelecer diretrizes para a construção de moradias, que possam sofrer a intervenção através da auto-construção. É um projeto institucional da esfera municipal. Ao município cabe a responsabilidade, delegada pela Constituição Federal e Estatuto da Cidade de promover o direito à cidade e à moradia. O Estatuto da Cidade faz referência às garantias de acesso dos cidadãos às cidades sustentáveis: Art. 2º- A política urbana tem por objetivo ordenar o pleno desenvolvimento das funções sociais da cidade e da propriedade urbana, mediante as seguintes diretrizes gerais: I garantia do direito a cidades sustentáveis, entendido como o direito à terra urbana, à moradia, ao saneamento ambiental, à infra-estrutura urbana, ao transporte e aos serviços públicos, ao trabalho e ao lazer, para as presentes e futuras gerações; O município deve promover o acesso à cidade sustentável, que além de oferecer a oportunidade da moradia aos seus cidadãos, deve equacionar as questões ambientais, de saúde, lazer, educação, saneamento e segurança. GESTÃO DO PROJETO NO ÂMBITO PÚBLICO DAS INVERSÕES Entre os objetivos que o projeto pretende alcançar está a verificação da sustentabilidade dos empreendimentos sociais ao longo do tempo. 19

20 O DEMHAB recebe muitas críticas com relação ao padrão urbanístico que vem executando, não só em relação às tipologias das moradias, como também no impacto causado pela construção de bairros sociais densos e invariáveis. Experiências anteriores demonstram que a interferência dos moradores trouxe a visão de favelização aos empreendimentos. Por isso uma das propostas é oportunizar que as moradias sejam inseridas no contexto urbano, através da intervenção individual do morador, evitando o aspecto de favela. O conjunto habitacional Chapéu do Sol encontra-se construído e consolidado. As inversões para uma melhor inserção no tecido urbano só poderão partir da mobilização dos moradores, através das Associações e conquistas junto ao OP. Para elaboração das diretrizes construtivas das moradias, nos futuros empreendimentos, as propostas deverão ficar dentro dos valores estabelecidos no município para cada moradia, que está em torno de R$ ,00. Para o conjunto habitacional Chapéu do Sol, é possível buscar as parcerias públicoprivadas onde seria possível implementar várias ações, que viriam a qualificar o ambiente e também os moradores locais. Entre algumas medidas é possível destacar: - Coordenação de programas de capacitação ao trabalho e geração de renda; - Fomento às micro-empresas através de microcréditos; - Fomento às iniciativas individuais através de microcréditos; - Desenvolvimento de projetos de Segurança Alimentar; - Desenvolvimento de projetos culturais, partindo da própria comunidade; - Desenvolvimento de projetos esportivos; - Coordenação de projetos que tratem da reciclagem e destinação final do lixo; - Parcerias com das ONGs Organizações Não Governamentais em diversas atuações; - Garantia de vagas na Escola Técnica do município para capacitação profissional; - Parceria com empresas para captação de mão-de-obra local, a partir da Escola Técnica; - Mobilização e participação de atores locais que possam assumir a continuidade das atividades do projeto. Pequenas ações trazem, muitas vezes, a solução para conflitos locais. Um exemplo é o acesso ao microcrédito que possibilita o auto-emprego e conseqüentemente, o aumento do 20

21 capital individual, o que em muitos casos se traduz na restituição da cidadania e acima de tudo da dignidade. As parcerias tanto com a iniciativa privada, como ONGs e também de pessoas, individualmente, pode contribuir muito para o crescimento cultural, social e econômico da comunidade. É necessário romper a inércia e buscar apoio às iniciativas do projeto. CONCLUSÃO Nem só as leis, nem só as instituições públicas conduzirão com sucesso qualquer proposta, se não houver o interesse das comunidades. A partir da participação social é possível legitimar um projeto. Construir um modelo de gestão sustentável requer admitir que as relações homem x ambiente são bastante complexas. Os fenômenos nunca são os mesmos, embora pareçam iguais. Cada indivíduo traz sua bagagem de passado, presente e expectativas de futuro, porém, a chave é conseguir uma mudança de pensamento tendo, em conta o vivido e o aprendido, mas sempre aberto a ver coisas novas. Consolidar um modelo de gestão é um processo que requer tempo, paciência e certamente, muitas intervenções para que tudo não se perca. 21

22 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ANDRIOLI, ANTONIO INÁCIO. Artigo: O orçamento participativo de Porto Alegre: um exemplo para a Alemenha? Doutorando em Ciências Sociais na Universidade Osnabrük Alemanha, acessado em 07/07/ /2009. CARPENEDO, SILVIA. Monografia de Mestrado Gestão da Sustentabilidade FLACAM, FREITAS, ANA PAULA; SANTIAGO, PRYSCILA. Lesgislação Ambiental Grupo de pesquisa e estudos em educação ambiental Belém do Pará, Site acessado em 06/07/ Ambiental.pps GORDILLO, MARIANO MARTIN Conecer, Manejar, Valorar, Participar: Los Fines de una Educación para la Ciudadania - Site : acessado em 05/07/2010. OP-PMPA. Orçamento Participativo da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. site oficial acessado em 07/07/2010: PEREIRA, LUIS PORTELLA. Artigo Estatuto da Cidade- A Revolução Social na Propriedade Urbana. Site: Acessado em 05/07/2010 PLANO DIRETOR PARTICIPATIVO. Ministério das Cidades. Site acessado em 05/07/ MINISTÉRIO DAS CIDADES, O Direito à Cidade. Acessado em 05/07/2010. site oficial: SPM PMPA. Secretaria de Planejamento Municipal da Prefeitura Municipal de Porto Alegre. Plano Diretor de Desenvolvimento Urbano e Ambiental (PDDUA). Site oficial: acessado em 06/07/

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