MAPEAMENTO DE CASAS DE RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA NO RIO DE JANEIRO: VISBILIDADE E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "MAPEAMENTO DE CASAS DE RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA NO RIO DE JANEIRO: VISBILIDADE E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA"

Transcrição

1 MAPEAMENTO DE CASAS DE RELIGIÕES DE MATRIZ AFRICANA NO RIO DE JANEIRO: VISBILIDADE E INTOLERÂNCIA RELIGIOSA Aluna: Isabella de Oliveira Menezes Orientadora: Sonia Maria Giacomini Introdução Este relatório tem por finalidade apresentar os primeiros resultados da pesquisa desenvolvida no período de julho de 2011 e agosto de O objetivo deste trabalho é a análise dos casos de intolerância religiosa sofrido pelas religiões de matriz africana no Rio de Janeiro. O seu intuito é da feitura de uma cartografia social 1 que identifique os agressores, mapeie os locais de maior ocorrência dos casos e registre os tipos de intolerância religiosa. Não há neste projeto a pretensão de se elaborar uma amostra da religião afro-brasileira no estado, nem na cidade do Rio de Janeiro, mas de identificar a localização destas casas, permitindo uma melhor visibilidade do campo religioso no espaço público. A pesquisa se apoiou nos dados coletados pela Pesquisa de Mapeamento das Casas Religiosas de Matrizes Africanas do Estado do Rio de Janeiro realizada pelo NIREMA (Núcleo Interdisciplinar de Reflexão e Memória Afro descendente) da PUC-Rio, financiada pela SEPPIR (Secretaria de Políticas e Promoção da Igualdade Racial). O projeto de mapeamento contou com a colaboração do Conselho Griot 2 que foi o responsável pela indicação das casas religiosas onde foram aplicados os questionários. O material recolhido pelo Projeto de Mapeamento consiste em 847 questionários, os quais foram feitas análises quantitativas e qualitativas para se chegar aos primeiros resultados que aqui serão mostrados. A intenção da pesquisa é a elaboração de uma cartografia social, fazendo assim uma descrição meticulosa das relações sociais no espaço geográfico. A grande questão é captar geograficamente as áreas de maior conflito religioso, assim como identificar os alvos e agressores. O ponto central é a questão da intolerância religiosa, que nas últimas duas décadas do século XX se acentuou na sociedade brasileira. Com o surgimento dos religiosos neopentecostais, o campo religioso no Brasil sofreu grandes transformações, a primeira grande mudança foi o espaço e influência que estes religiosos ganharam de forma ligeira. Em 1 ALMEIDA, Alfredo Wagner Berno de. Mapas com vida própria. Acessado em de julho de Conselho de quatorze autoridades do candomblé e da umbanda.

2 consequência desse primeiro momento, o preconceito contra as religiões de matriz africana aparece com grande força e a justificativa para tal fato é embasada na teologia da Guerra Espiritual. Com a intensificação dos casos de intolerância, há uma maior emergência no cadastramento das casas religiosas, para que se possa legalizá-las, dando assim visibilidade à religião, bem como ao seu espaço físico. A pesquisa, além de seu valor intelectual, tem a intenção de possibilitar a implementação de políticas públicas, que sejam capazes de tirar a imagem marginal dessas religiões afro-brasileiras. Como resguardado pela Constituição Federal, é de direito de todos, a cidadania, bem como o direito à liberdade religiosa. A pesquisa foi dividida em dois distintos momentos. O primeiro deles foi à visita as casas religiosas, para que fossem aplicados os questionários e constituído o banco de dados. A segunda diz respeito à análise do material obtido no primeiro momento. Este trabalho, portanto, trata de explicar os resultados que se chegou através das análises, em diálogo com toda a bibliografia lida e discutida sobre a temática da intolerância religiosa, centrando nos agressores mais comuns, os neopentecostais. A questão central da pesquisa é a do exercício da liberdade religiosa pelas religiões de matriz africana no Rio de Janeiro. Como registra o último Censo realizado pelo IBGE, o que se verifica no campo religioso brasileiro é um aumento crescente do número dos fiéis neopentecostais, o que reafirma o poder midiático e agregador dessa religião. Mas vale ressaltar que, mesmo diante dos ataques cada vez mais presentes no cotidiano dos religiosos afro-brasileiros e nas manchetes dos jornais, as religiões africanas apresentaram estabilidade no número de adeptos, o que indica resistência por parte desses religiosos. Com dados referentes a 2010, os resultados mostraram decréscimo no número de fiéis católicos. Paralelamente, o número de evangélicos cresceu consideráveis 6,8% em relação ao último censo, apresentando nas últimas três décadas crescimento contínuo: de 6,6 para 22,2% da população brasileira, configurando assim a religião que mais cresceu no Brasil nos últimos anos. Sobre o umbanda e candomblé, os dados de 2010 registram que essas religiões totalizam 0,3% da população brasileira, número infinitamente inferior a religião evangélica. Diante de tais dados - os mais atuais - a urgência de meios que reforcem a liberdade religiosa, garantindo o pluralismo religioso, é cada vez mais imperativa.

3 Objetivo A pesquisa tratou de fazer uma análise do conflito religioso presente no Rio de Janeiro contemporâneo, tendo como base os dados coletados na Pesquisa de Mapeamento das Casas Religiosas de Matriz Africana. A partir desta apreciação, a pesquisa buscou colaborar para o reconhecimento da história e identidade da população afrodescendente, contribuindo assim para a identificação e avaliação mais meticulosa, das maneiras que se exprimem em nossa sociedade, a desigualdade e discriminação racial, cultural e religiosa. Ela tem como foco a identificação das manifestações de desigualdade e de discriminação no Brasil, em especial os casos de intolerância religiosa, a fim de contribuir com a promoção de mecanismos que possam garantir os direitos dos membros dos cultos afro-brasileiros e o exercício da cidadania de uma forma em geral, sustentando ações que possam contribuir para a composição e fortalecimento da identidade da cultura negra brasileira. Sendo o Brasil reconhecido por sua democracia concreta, por sua variedade de cores, costumes e culturas, e sendo o Brasil um país hoje laico, onde pela Constituição é garantida a liberdade à religião e ao culto, é impreterível que essas características que estão no cerne de nossa identidade, sejam resguardadas. A Pesquisa de Mapeamento foi dividida em dois diferentes momentos, o primeiro deles o trabalho de campo, para um estudo de caráter mais empírico. O segundo momento, a que este trabalho tem como foco central, é responsável pela análise do material coletado, bem como o desenvolvimento da parte teórica das religiões no espaço público e privado no Estado do Rio de Janeiro. É importante ressaltar que todas as conclusões posteriores desta pesquisa, dizem respeito ao universo das 847 casas religiosas, não tendo a pretensão de esgotar a realidade das religiões de origem africana no Brasil do século XXI. O objetivo final da pesquisa é a elaboração de uma cartografia social das religiões afrodescendente na cidade do Rio de Janeiro, por isso a confecção de um mapa, que seja capaz de localizar não somente as casas religiosas, mas a demarcação no espaço físico dos casos de intolerância religiosa. Para isso, juntamente ao Conselho Griot foi, foram feitas consultas para que fossem escolhidos os símbolos que representariam cada uma dessas religiões (candomblé umbanda e outras pertenças) e suas distintas denominações (umbanda esotérica, ketu, angola, entre outras), assim como a escolha dos símbolos que indicariam

4 espacialmente, os locais das ocorrências dos relatos de intolerância. A escolha também foi para locais onde são feitas as oferendas (locais de mata, rios, cachoeiras, riachos, cemitérios) e locais de vendas dos materiais necessários para estas oferendas. A escolha destes símbolos junto ao mapa são importantes para que possa ser feito um mapeamento do universo dessas religiões africanas no espaço público no Rio de Janeiro. Metodologia A partir dos dados dos questionários coletados pela Pesquisa de Mapeamento, foram utilizadas as análises qualitativa e quantitativa. Para a primeira, foram usados dois programas de computador: SPSS, para cruzamento das variáveis do questionário, e Excel, para organizar dados e fazer tabelas e gráficos que ajudem a leitura dos resultados. No programa SPSS foram feitos cruzamentos entre variáveis, na primeira relação estabelecida, foi utilizada os seguintes itens: idade da Casa Religiosa X discriminação. A segunda relação foi entre os itens: número de adeptos X discriminação. Através deste mesmo programa, foi possível ver em porcentagem a quantidade de casas religiosas que indicaram ter sofrido discriminação e intolerância religiosa. O programa Excel foi um dos recursos empregado para a organização dos diferentes itens dos questionários, para que fosse possível fazer em especial, a análise qualitativa dos casos relatados pelos respondentes das casas religiosas. A discussão a cerca da intolerância religiosa foi o ponto de partida para as análises que se seguiram sobre os relatos de discriminação e intolerância religiosa. A leitura dos textos acadêmicos direcionados a temática serviu como base para maior e melhor compreensão do cenário religioso brasileiro e suas diferentes vertentes. Entendendo melhor a dinâmica da teologia neopentecostal e os argumentos utilizados por esses grupos religiosos, foi possível traçar uma linha de pensamento que abrangesse a realidade dos neopentecostais. As leituras também abordaram o universo do candomblé e umbanda, tratando sobre as reações dessas religiões diante dos ataques, indicando a relação dos afro-religiosos com a justiça. Além destes pontos, a análise, assumindo um aspecto qualitativo, recai também sobre a tipificação dos conflitos. Dividido em cinco categorias diferentes, foi feita minuciosamente a classificação dos casos de discriminação e intolerância religiosa admitidos pelas casas religiosas. A primeira dessas classificações foi a respeito dos locais onde ocorreram os relatos, dividindo esta categoria em três subcategorias: 1) Local Público; 2) Local privado; 3) Outros locais. A segunda categoria foi feita para a identificação do agressor: 1) Vizinho; 2)

5 Evangélicos; 3) Outros. A terceira tipificação buscou identificar o alvo das agressões: 1) Pessoa; 2) Casa; 3) Outros. A quarta categorização ficou para o tipo de agressão: 1) Verbal; 2) Físico; 3) Outros. E a última disposição, para ações e processos: 1) Quem movimentou a ação ou processo?; 2) Contra Quem?; 3) Onde e em que situação? Posterior a identificação dos agressores e do alvo de intolerância, em diálogo com a literatura, o passo seguinte da pesquisa é da elaboração da cartografia social - termo emprestado do pesquisador Alfredo Wagner -. A cartografia social empregada pela antropologia é uma ferramenta restrita à etnografia, consiste numa descrição meticulosa das conjunturas sociais e seus referidos espaços. A partir das experiências de pesquisa de cartografia social. (WAGNER, p.1) Partindo para a elaboração de uma cartografia social, já familiarizados com o contexto das religiões africanas e neopentecostais no Rio de Janeiro, fez-se necessário a criação de um mapa capaz de localizar espacialmente os dados recolhidos; sua intenção é não somente de identificar a presença das casas religiosas de matriz africana no espaço geográfico, mas também pontuar e problematizar os locais onde ocorrem esses conflitos religiosos. Para a organização do mapa, foi feita consultoria junto ao Conselho Griot para a escolha de símbolos que identifiquem os grupos religiosos de matriz africana, os locais onde estes fazem oferendas e os pontos de conflito. O passo seguinte e ainda em andamento é da finalização deste material. Intolerância Religiosa Antes mesmo de tratar sobre a questão da intolerância religiosa, é importante fazer um retrospecto na história para entender o conceito de tolerância e intolerância. Ricardo Mariano 3 retoma a questão de tolerância tratada por Norberto Bobbio 4 em A Era dos Direitos, mostrando que esta noção surge na Europa em e meio as guerras civis religiosas (século XVI). Surge neste cenário, leis que abordavam sobre tolerância e intolerância, leis essas que posteriormente, resultaram na democracia moderna. Mariano assinala, citando Ítalo Mereu 5, que diferentemente dos direitos admitidos pela democracia e Estado de direito, a intolerância 3 Doutor em sociologia pela USP e professor do Programa de Pós-Graduação em Ciências Sociais da PUCRS. 4 Foi um filósofo, historiador do pensamento político e senador vitalício italiano. 5 Advogado e acadêmico italiano.

6 parte do pressuposto da verdade e certeza absoluta, admitindo assim o dever de aplicá-la a todos, mesmo que seja pelo uso da força (MARIANO, p.120) O sociólogo sublinha ainda importância de discutir sobre os conceitos de discriminação, liberdade religiosa, tolerância e intolerância. As noções de tolerância e intolerância admitem caráter dualista, ou seja, podem cada um deles, ter sentido negativos e positivos. O que o sociólogo traz para discussão, é que estas noções podem ser interpretadas de maneiras diferentes, de acordo com os contextos históricos e sociais. Como afirma o autor, os casos de intolerância são mais complicados de serem interpretados, em especial em países democráticos como o Brasil, onde os direitos de liberdade de culto geram a diversidade religiosa. Segundo Mariano, há no próprio termo tolerância religiosa contradições, partindo do pressuposto da liberdade religiosa, esta mesma liberdade pode ser usada pelos evangélicos, a fim de expressarem sua aversão às crenças de origem africana. (MARIANO, p. 123) Intolerância e discriminação religiosa são constantemente confundidas. A intolerância pressupõe a não aceitação de determinada manifestação, neste caso em específico, religiosa. O que ocorre com mais freqüência, assinala o autor, é a discriminação religiosa, ou seja, pela justiça é admitido o direito de manifestação, mas há tratamento desigual perante as diferentes religiões. A questão da discriminação religiosa, que constantemente é confundida pela intolerância religiosa vem se mostrado bastante pontual na realidade da sociedade brasileira, em especial contra as religiões de matriz africana. Nas últimas décadas do século passado, o cenário religioso brasileiro se reconfigurou com o surgimento dos religiosos neopentecostais, não somente por sua rápida adesão, como pela sua teologia da Batalha Espiritual. Muitas são as notícias nos meios de comunicação que mostram casos de discriminação e intolerância religiosa no Brasil. Em abril de 2010, um Sargento evangélico foi condenado por intolerância religiosa. Segundo mostrou o site Gospel Prime 6, o sargento teria apontado ara para a cabeça de um soldado praticante do candomblé testar se ele tinha mesmo o corpo fechado. Este é um dos casos noticiado pela impressa, e que faz parte da realidade de muitos adeptos das religiões de origem africana. No entanto, esta perseguição aos cultos e adeptos afro-brasileiros não é uma realidade atual, mas histórica, como mostra Ricardo Mariano em 6 GOMES, Marcelo. Sargento, que é pastor evangélico, apontou arma para cabeça de soldado praticante do candomblé:extra, Disponível em: Acesso em: 11 de julho de 2012.

7 seu texto Pentecostais em Ação: a demonização dos cultos afro-brasileiro. Segundo o autor, no século XIX a escravidão e o racismo foram motivo central para a perseguição religiosa as religiões de origem africana. Mesmo depois do fim da escravidão, a aproximação do candomblé e da umbanda ao baixo espiritismo permaneceu até os anos de Posterior a esse momento, a justificativa usada contra essas religiões, era de prática ilegal de curandeirismo, medicina e magia negra. (MARIANO, p.126 e 127) O cristianismo católico e protestante tratou de demonizar e marginalizar todas as práticas e cultos das religiões africanas. Depois de uma longa e histórica perseguição religiosa, as religiões afrodiaspórica ainda são alvo para atos de discriminação, no entanto, os agressores agora são grupos dos neopentecostais que nas últimas décadas do século XIX tomaram proporções espantosas. A justificativa agora para tal perseguição se embasa na demonização dos cultos afro-brasileiros. A doutrina proposta pelos cristãos neopentecostais se apóia na perspectiva dualista, ou seja, no mundo tudo está dividido em dois campos opostos: bem e mal, anjos e demônios, Deus e diabo. (MARIANO, p. 129) E para esses religiosos, as religiões de origem africana são expressões máximas do mal na terra, e para que o bem vença os homens de bem devem combater o mal, evangelizando, combatendo e convertendo os indivíduos que estão sob o poder do mal. Todos os ataques contra as religiões africana são apoiadas numa teologia racionalizada, ou seja, para esses religiosos, todo ataque por mais violento que seja contra as religiões que proliferam o mal na Terra, tem sua finalidade e é benevolente à raça humana. Frente a esta teologia está Edir Macedo e R.R. Soares, líderes da Igreja Internacional da Graça de Deus e Igreja Universal do Reino de Deus, respectivamente. Como assegura Edir Macedo: Se o povo brasileiro tivesse os olhos bem abertos contra a feitiçaria, a bruxaria e a magia, oficializadas pela umbanda, quimbanda, candomblé, kardecismo e outros nomes, que vivem destruindo as vidas e os lares, certamente seríamos um país bem mais desenvolvido. (MACEDO, p.38) Através da justificativa de salvar os homens de todo o mal causado pelo Diabo, que a Batalha Espiritual se estabeleceu no Brasil nos últimos anos. Os relatos de intolerância religiosa mais expressivos, identificados na pesquisa são justamente dos religiosos neopentecostais como atores de discriminação. Como Vagner Gonçalves relata no prefácio do livro Intolerância Religiosa: Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro, a expansão evangélica no cenário

8 brasileiro fez surgir não só o número de religiosos e de igrejas neopentecostais, como também o acréscimo dos atos de intolerância religiosa praticados contra as religiões africanas. A explicação usada pelos adeptos destas religiões em ascendência é a ligação das religiões afrobrasileiras com o demônio, e por isso deve-se combater o mal que é proferido por estas religiões demoníacas. O fundador da Igreja Universal do Reino de Deus, Edir Macedo em seu livro Orixás, caboclos e guias: deuses ou demônios?, deixa claro em suas afirmações que os orixás, caboclos e guias são espíritos do mal que tomam a mente humana a fim de proferir o mal sobre a terra. Os exus, os pretos-velhos, os espíritos de crianças, os caboclos ou os "santos" são espíritos malignos sem corpo, ansiando por achar um meio para se expressarem neste mundo, não podendo fazê-lo,antes de possuírem um corpo. Por isso, procuram o corpo humano, dada a perfeição de funcionamento dos seus sentidos. Existem casos em que por força das circunstâncias eles chegam a possuir animais para cumprir seus intentos perversos. (MACEDO, 2002, pág 9). Utilizando-se deste argumento, o pastor argumenta junto de seus fiéis a necessidade de combater a força do demônio e de seus seguidores, declarando guerra contra as religiões mediúnicas (candomblé, umbanda, kardecismo e outros). Ari Pedro Oro 7 em seu artigo Intolerância Religiosa Iurdiana e Reações Afro no Rio Grande do Sul dedica-se a mostrar justamente esta configuração religiosa, não somente no cenário brasileiro, mas também em outros países, onde houve o impressionante crescimento da Igreja Universal do Reino de Deus no Brasil nos últimos anos. Juntamente ao crescimento exarcebado desta religião, antropólogo identifica o aumento dos casos de discriminação e intolerância religiosa contra as religiões de origem africana. A essa constante e notável presença da IURD, Ari Pedro Oro atribui seu crescimento ao poder midiático diante da sociedade. Também reconhece o caráter religiográfico desse seguimento religioso, ou seja, a capacidade de absorver fragmentos de outras religiões, a fim de combatê-las. O autor num segundo momento de seu artigo problematiza a questão da guerra santa. Para esses cristãos neopentecostais, todas as forças malignas no mundo são causadas pelas religiões de matrizes africana e esta é a justificativa utilizada por esse segmento, para exterminar o mal da terra, para tanto, é urgente que se combata as religiões demoníacas. Tendo embasado o estudo teórico do tema e confirmando-os através dos relatos de discriminação religiosa, é possível afirmar que a intolerância e a discriminação de cunho 7 Professor de Antropologia da Universidade Federal do Rio Grande do Sul.

9 religioso está presente na história do nosso país, assim como na realidade dos dias atuais, o que nos sugere que há muito ainda a se fazer a respeito desta temática. Portanto, é intransferível estudos que possam sustentar a discussão a cerca do tema, para que assim, sejam feitas políticas públicas, em busca de uma país verdadeiramente democrático. Conclusões Através da análise dos dados registrados nos questionários da Pesquisa de Mapeamento, foi possível verificar que, entre os frequentadores das 847 casas onde este foi aplicado, 51% dos entrevistados afirmaram ter sofrido algum tipo de discriminação motivada por intolerância religiosa. Desta porcentagem, 84 casas afirmaram terem sido alvo de ataques de religiosos neopentecostais, número que só confirma a hipótese levantada pela literatura utilizada ao longo da pesquisa, que aponta esses religiosos como maior combatente das religiões afro brasileiras. Ainda referente aos espaços, os locais que mais frequentemente se realizam ações contra os membros das religiões de matriz africana são em locais públicos, sendo das ruas próximas as casas religiosas a localidade que mais se registram agressões. Em consideráveis questionários, foram registrados casos em que os adeptos foram constrangidos nos locais onde realizam suas oferendas cachoeiras, encruzilhadas, cemitérios, trechos de mata. Locais privados também são alvos das agressões de cunho religioso, o alvo central para este tipo de ação é a própria casa religiosa. Como é possível ver num dos relatos coletados pela Pesquisa de Mapeamento: Um senhor Evangélico que mora ao lado do terreiro derrubou o centro, deixando só as vigas. Alegando ser um local de prática de bruxarias e sacrifícios de animais. Verificou-se também que pode tratar-se de uma intolerância velada: muitos acusadores usam argumentos de ordem não religiosa (como o respeito à Lei do Silêncio e o bem-estar animal) para justificar suas agressões. Os relatos em que foram movidas ações e processos contra a casa religiosa e seus líderes religiosos são bastante consideráveis, como é possível verificar num dos relatos A casa foi alvo de denúncias o que gerou um processo judicial (o fato ocorreu no dia de uma festividade), chamaram a polícia alegando barulho e perturbações. Geralmente a intenção dessas ações e processos é a tentativa de fechamento da casa religiosa, não utilizando o motivo religioso, mas de outros artifícios jurídicos. A justificativa em que esses agressores utilizam para seus atos é de origem religiosa, ou seja,

10 agridem física e verbalmente os membros, assim como quebraram artigos religiosos e a casa religiosa, a fim de promover o bem, acabando com o mal proliferado pelas religiões, que segundo eles, é coisa do diabo. Para ilustrar esses casos, vale transcrever alguns dos relatos dos questionários. Uma das casas de candomblé (Ketu), situada em São João de Meriti, o respondetente descreveu da seguinte forma Sua filha quando estava de preceito sofria muito porque era alvo de deboches constantes; Evangélicos insistem em evangelizar sua casa; Os mesmos invadiram a casa de sua vizinha (mãe menininha) e quebraram tudo. Os casos onde a IURD é apontada como principal agressora é bastante presente nos relatos, assim como contou o respondente de uma casa da Nação Ketu, em Belford Roxo Integrantes da Igreja Universal, fizeram um tapete de sal na porta da Casa de candomblé. Casos como esses repetiram consideráveis vezes, fazendo os cristãos evangélicos o tipo de agressor mais presente nos relatos de intolerância. Através da análise dos relatos declarados nos questionários, foi feita uma padronização de alguns dos casos (os mais freqüentes), a fim de identificar os meios com que estas agressões são feitas, os locais e seus agressores. Já indicado a cima os agressores mais presentes nestes relatos, a seguir uma lista das agressões mais recorrentes indicadas pelos adeptos da religião afro-brasileira: Agressões verbais em primeiro lugar, aparecendo quase que repetidamente em todos os relatos, até mesmo em outros que indicam outras formas de agressões; seguido de agressões físicas contra os adeptos; agressões contra a casa religiosa (desde apedrejamento, pichação, quebra de vigas e paredes, até a demolição do local); denúncias policiais são muito correntes, muitas das vezes a argumentação feita pelo acusador não é de ordem religiosa (por saber geralmente da lei que autoriza todo e qualquer manifestação religiosa), mas reclamando do som, usando da argumentação dos maus tratos aos animais. Os locais mais freqüentes de ações contra as religiões de matriz africana acontece em locais públicos: escola (alunos geralmente são tratados diferentemente por outros alunos por estarem de preceito), trabalho (demissões e constrangimento por causa da roupas e acessórios típicos da religião africana), hospitais (profissionais se recusam a dar atendimento aos filhos e pais de santo), transporte público, mercados, shoppings, bancos, entre outros. Em locais onde são colocadas as oferendas (que fazem parte do ritual africano): cachoeiras, encruzilhadas, cemitérios, zonas da mata. E constantemente próximo à casa na própria casa. Outros resultados foram possíveis de se chegar a partir do cruzamento das variáveis

11 dos questionários. Cruzando o item que pergunta o sexo da liderança da casa religiosa, juntamente ao item 16 (sobre intolerância religiosa), não foi identificada expressão maior de discriminação entre as lideranças femininas das masculinas. Não há também diferença significativa entre as matrizes (Candomblé, Umbanda e Outras Pertenças) quanto ao nível de discriminação, como também não foi expressivo o número de casos ocorridos com a mudança de endereço, o que indica que estas casas, apesar de sofrerem muito com a vizinhança (que apareceu tão fortemente nos relatos como atores de intolerância religiosa), as casas religiosas não mudaram de endereço devido as agressões. A partir deste contato com os questionários coletar em campo, nos permiti algumas afirmações gerais. A primeira delas e já mencionada, é a questão de intolerância religiosa. Dentro do universo religioso captado pela pesquisa, mais do que a metade das casas afirmaram terem sido alvo de algum tipo de discriminação, mesmo em tempos de liberdade de escolha e culto de religioso garantido. Os religiosos neopentecostais são agressores certos em consideráveis questionários, utilizam da evangelização como meio de exorcismo das religiões afro brasileiras. Sendo estes religiosos, o seguimento que mais apresentou crescimento nas últimas três décadas, e tendo ele poder de coação e manifestação amplo, a realidade da cultura afro brasileira parece cada vez mais, sistematicamente, estar em área de conflito e ameaçado. Os relatos de discriminação de origem religiosa parecem não se coagirem com a lei, uma vez que acontecem em espaços públicos e em algumas vezes, através da própria lei. As agressões são de diferentes tipos, tanto verbal quanto física, chegando a casos extremos de ameaças de morte. O universo encontrado pela pesquisa não se difere da realidade tratada por acadêmicos, o que só confirma os estudos já feitos. A pretensão da pesquisa é contribuir também com a parte teórica, embasando na realidade das casas religiosas no Rio de Janeiro.

12 Referências 1. BOBBIO, Norberto. Dicionário de política. 12 ed. Vol. 2. Brasília: Editora Universidade de Brasília. 2. BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. 6 reimpressão. Tradução de Carlos Nelson Coutinho. Apresentação de Celso Lafer. Nova ed. - Rio de Janeiro: Elsevier, GIUMBELLI, Emerson. Um projeto de cristianismo hegemônico. In: SILVA, Vagner Gonçalves da (org.). Intolerância religiosa. Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Ed. USP, GIUMBELLI, Emerson. A presença do Religioso no Espaço Público: Modalidades no Brasil. Religião & Sociedade, Rio de Janeiro, v. 28, n. 2, LOCKE, John. Carta acerca da tolerância. São Paulo: Abril Cultural, 1993, Coleção os Pensadores. 6. MACEDO, Edir. Orixás, Caboclos e Guias: Deuses ou Demônios?. 15ª Ed. Rio de Janeiro, Universal Produções MARIANO, Ricardo. Pentecostais em ação: A Demonização dos Cultos Afro- Brasileiros. In: SILVA, Vagner Gonçalves da (org.). Intolerância religiosa. Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Ed. USP, MARIANO, Ricardo. Pentecostais em ação: A Demonização dos Cultos Afro Brasileiros. In: SILVA, Vagner Gonçalves da (org.). Intolerância religiosa. Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Ed. USP, ORO, Ari Pedro. Intolerância Religiosa Iurdiana e Reações Afro no Rio Grande do Sul. In: SILVA, Vagner Gonçalves da (org.). Intolerância religiosa. Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Ed. USP, SILVA, Hédio. Notas sobre sistema jurídico e intolerância religiosa no Brasil. In: SILVA, Vagner Gonçalves da (org.). Intolerância religiosa. Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Ed. USP, SILVA, Vagner Gonçalves da. Prefácio, ou notícias de uma guerra nada particular. Os ataques Neopentecostais às religiões afro-brasileiras e aos símbolos da herança africana no Brasil. In: SILVA, Vagner Gonçalves da (org.). Intolerância religiosa. Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Ed. USP, SILVA, Vagner Gonçalves da. Org. Intolerância religiosa Impactos do neopentecostalismo no campo religioso afro-brasileiro. São Paulo: Edusp, 2007.

13 13. SCHMITZ, Sérgio Antônio. A Tolerância Desde Voltaire até a Atualidade. Universo Jurídico, Juiz de Fora, ano XI, 05 de ago. de VOLTAIRE. Tratado acerca da tolerância: a propósito da morte de Jean Calas. Tradução Paulo Neves. 2 ed. São Paulo: Martins Fontes, 2000.

Mapeando a discriminação religiosa no Rio de Janeiro. Análise dos relatos de discriminação religiosa contra as denominações de matriz africana 1

Mapeando a discriminação religiosa no Rio de Janeiro. Análise dos relatos de discriminação religiosa contra as denominações de matriz africana 1 Mapeando a discriminação religiosa no Rio de Janeiro. Análise dos relatos de discriminação religiosa contra as denominações de matriz africana 1 Sonia Maria Giacomini PUC-Rio Resumo: Essa comunicação apresenta

Leia mais

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011

LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL Rev. Augustus Nicodemus Lopes APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 LIBERDADE DE CONSCIÊNCIA, EXPRESSÃO E RELIGIÃO NO BRASIL [SLIDE 1] CAPA [SLIDE 2] UM ASSUNTO ATUAL APRESENTAÇÃO CARTA DE PRINCÍPIOS 2011 Os conceitos de liberdade de consciência e de expressão têm recebido

Leia mais

SINCRETISMO RELIGIOSO, NATAL FESTEJA IEMANJÁ 1

SINCRETISMO RELIGIOSO, NATAL FESTEJA IEMANJÁ 1 SINCRETISMO RELIGIOSO, NATAL FESTEJA IEMANJÁ 1 Antônio da Silva PINTO Netto 2 Joabson Bruno de Araújo COSTA 3 Giovana Alves ARQUELINO 4 Sebastião Faustino PEREIRA Filho 5 Universidade Federal do Rio Grande

Leia mais

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra

Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Modos de vida no município de Paraty - Ponta Negra Resultados gerais Dezembro 2010 Projeto Community-based resource management and food security in coastal Brazil (Universidade Estadual de Campinas/UNICAMP)

Leia mais

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul

Leia mais

LIBERDADE DE CRENÇA E DE CULTO

LIBERDADE DE CRENÇA E DE CULTO 1 Legislação e orientações jurídicas sobre o exercício da liberdade religiosa, o combate à discriminação religiosa e a proteção do patrimônio cultural afro-brasileiro. Eu sou do Axé! Eu sou de Saravá!

Leia mais

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA

A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA A EDUCAÇÃO QUILOMBOLA Moura (2001) nos traz um desafio preocupante, não só a partir do debate sobre a melhoria estrutural das escolas em comunidades quilombola, da qualificação continuada dos professores,

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1

Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1 Opinião N13 O DEBATE SOBRE AÇÕES AFIRMATIVAS NO ENSINO SUPERIOR NO BRASIL E NA ÁFRICA DO SUL 1 GRAZIELLA MORAES SILVA 2 O debate sobre ações afirmativas no Brasil é geralmente tratado como uma questão

Leia mais

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO

VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO VIOLÊNCIA NO ESPAÇO ESCOLAR: UMA ANÁLISE A PARTIR DA ESCOLA CAMPO Franscimere Cordeiro de Souza franscimere@gmail.com Nayara Katiucia de Lima Domingues Dias nanalima1923@hotmail.com Maria Geralda de Almeida

Leia mais

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA

LIDERANÇA, ÉTICA, RESPEITO, CONFIANÇA Dado nos últimos tempos ter constatado que determinado sector da Comunidade Surda vem falando muito DE LIDERANÇA, DE ÉTICA, DE RESPEITO E DE CONFIANÇA, deixo aqui uma opinião pessoal sobre o que são estes

Leia mais

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO

ED WILSON ARAÚJO, THAÍSA BUENO, MARCO ANTÔNIO GEHLEN e LUCAS SANTIGO ARRAES REINO Entrevista Cláudia Peixoto de Moura Nós da Comunicação tendemos a trabalhar com métodos qualitativos, porque, acredito, muitos pesquisadores desconhecem os procedimentos metodológicos quantitativos ED

Leia mais

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES.

EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. EIXO TEMÁTICO I: HISTÓRIAS DE VIDA, DIVERSIDADE POPULACIONAL E MIGRAÇÕES. Tema 1: Histórias de vida, diversidade populacional (étnica, cultural, regional e social) e migrações locais, regionais e intercontinentais

Leia mais

TÍTULO: BIOÉTICA NOS CURSOS SUPERIORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO

TÍTULO: BIOÉTICA NOS CURSOS SUPERIORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO TÍTULO: BIOÉTICA NOS CURSOS SUPERIORES DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS: UM ESTUDO EXPLORATÓRIO CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE PRESBITERIANA

Leia mais

Mancala, instrumento mediador no ensino de História do Egito: valorização da cultura Africana e Afrodescendente. Educação Etnicorracial ERER

Mancala, instrumento mediador no ensino de História do Egito: valorização da cultura Africana e Afrodescendente. Educação Etnicorracial ERER Mancala, instrumento mediador no ensino de História do Egito: valorização da cultura Africana e Afrodescendente Educação Etnicorracial ERER ANA PAULA OLIVEIRA NAIARA SALVATIERRI Resumo Buscando conciliar

Leia mais

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA

CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA CAPÍTULO 2 DEMOCRACIA E CIDADANIA Nos dias de hoje os conceitos de democracia e cidadania são cada vez mais reconhecidos e relevantes para a realidade actual (Menezes, 2005; Ferreira, 2010; Perrenoud,

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Palavras-chave: Historiografia; Paraná; Regime de Historicidade; História Regional

Palavras-chave: Historiografia; Paraná; Regime de Historicidade; História Regional Doi: 10.4025/7cih.pphuem.1280 OS HISTORIADORES, SEUS LUGARES E SUAS REGIÕES: A PRODUÇÃO HISTORIOGRÁFICA DA UNICENTRO SOBRE A REGIÃO PARANAENSE Darlan Damasceno Universidade Estadual de Londrina Resumo.

Leia mais

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES

DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES DIVERSIDADE E INCLUSÃO: O ÍNDIO NOS CURRÍCULOS ESCOLARES MOREIRA, Maria G. de Almeida¹ Universidade Estadual de Goiás Unidade Universitária de Iporá ¹geraldamoreira44@gmail.com RESUMO O presente texto

Leia mais

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua

São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua São Paulo/SP - Planejamento urbano deve levar em conta o morador da rua Pesquisa traz reflexões para melhorar a situação da população de rua e indica falhas nas políticas públicas. Moradores de rua na

Leia mais

A AÇÃO AFIRMATIVA E AS COTAS UNIVERSITÁRIAS

A AÇÃO AFIRMATIVA E AS COTAS UNIVERSITÁRIAS A AÇÃO AFIRMATIVA E AS COTAS UNIVERSITÁRIAS Maythe de Bríbean San Martin Pulici UERJ maythepulici@hotmail.com Carmen Lúcia Guimarães de Mattos UERJ carmenlgdemattos@globo.com INTRODUÇÃO Para que o estudo

Leia mais

LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS

LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS LEVANTAMENTO SOBRE A POLÍTICA DE COTAS NO CURSO DE PEDAGOGIA NA MODALIDADE EAD/UFMS 5 Educação Superior Karoline dos Reis Macedo 1 Carina Elisabeth Maciel 2 Pôster Resumo: Este texto é parte da pesquisa

Leia mais

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013

DataSenado. Secretaria de Transparência DataSenado. Março de 2013 Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher DataSenado Março de 2013 Mulheres conhecem a Lei Maria da Penha, mas 700 mil ainda sofrem agressões no Brasil Passados quase 7 desde sua sanção, a Lei 11.340

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

COMO E ONDE OS DONS DE PODER SE MANIFESTAM

COMO E ONDE OS DONS DE PODER SE MANIFESTAM DONS DE PODER Lição 4-27 de Abril de 2014 Texto Áureo: I Coríntios 2.4 A minha palavra, e a minha pregação, não consistiram em palavras persuasivas de sabedoria humana, mas em demonstração de Espírito

Leia mais

Educação Financeira: mil razões para estudar

Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Educação Financeira: mil razões para estudar Prof. William Eid Junior Professor Titular Coordenador do GV CEF Centro de Estudos em Finanças Escola de Administração

Leia mais

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé.

Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9. I A primeira ideia do texto é o apelo à firmeza da fé. 1 Mosaicos #7 Escolhendo o caminho a seguir Hb 13:8-9 Introdução: Jesus Cristo é o mesmo, ontem, hoje e para sempre. Não se deixem levar pelos diversos ensinos estranhos. É bom que o nosso coração seja

Leia mais

Identificação do projeto

Identificação do projeto Seção 1 Identificação do projeto ESTUDO BÍBLICO Respondendo a uma necessidade Leia Neemias 1 Neemias era um judeu exilado em uma terra alheia. Alguns dos judeus haviam regressado para Judá depois que os

Leia mais

TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID.

TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID. TRAÇOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA EM SÃO LUÍS- MA: UM DIAGNÓSTICO DO PERFIL SOCIOCULTURAL E EDUCACIONAL DE ALUNOS DAS ESCOLAS PARCEIRAS DO PIBID. Resumo Alcenir Amorim de Sousa 1 1 Instituto Federal de educação

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

26 DE MARÇO DE 2010 AYAHUASCA? - ESTADO ALTERADO DA CONSCIÊNCIA? LOUCURA? OBSESSÃO?

26 DE MARÇO DE 2010 AYAHUASCA? - ESTADO ALTERADO DA CONSCIÊNCIA? LOUCURA? OBSESSÃO? 26 DE MARÇO DE 2010 AYAHUASCA? - ESTADO ALTERADO DA CONSCIÊNCIA? LOUCURA? OBSESSÃO? Parentes e o advogado de Carlos Eduardo Sundfeld Nunes, suspeito de ter matado o cartunista Glauco e o filho Raoni, afirmam

Leia mais

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE

A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE A QUESTÃO ÉTNICO-RACIAL NA ESCOLA: REFLEXÕES A PARTIR DA LEITURA DOCENTE Kallenya Kelly Borborema do Nascimento 1 Universidade Estadual da Paraíba (UEPB) E-mail: kallenyakelly2@hotmail.com Patrícia Cristina

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA

INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA RODRIGUES, Ângela, Cristina, Lins; SILVA, Isabel, Gomes da; CUNHA,

Leia mais

HOMOFOBIA RELIGIOSA: DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA

HOMOFOBIA RELIGIOSA: DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA HOMOFOBIA RELIGIOSA: DESAFIOS PARA UMA EDUCAÇÃO INCLUSIVA Viviane Kate Pereira Ramos (Universidade Federal de Campina Grande) viviankate@gmail.com Dayanne Azevedo da Silva (Universidade Federal de Campina

Leia mais

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE 23 3 COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE Por que você deve dar este estudo Nas duas semanas anteriores, conversamos sobre dois aspectos de nossa missão comunitária que envolve: (a) olhar para

Leia mais

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas :: Nome do Curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas :: Nome da Unidade Curricular Programação WEB :: Tema da aula O Cliente: levantamento de dados, suas necessidades e problemáticas. :: Fase / Etapa

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação

Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Presidência da República Casa Civil Secretaria de Administração Diretoria de Gestão de Pessoas Coordenação Geral de Documentação e Informação Coordenação de Biblioteca 94 Discurso na solenidade em homenagem

Leia mais

Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação

Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação Política de cotas para mulheres na política tem 75% de aprovação População conhece pouco a atual lei de cotas, mas acha que os partidos que não cumprem a lei deveriam ser punidos A maioria da população

Leia mais

defendem revitalização do Cais Mauá, mas questionam modelo escolhido

defendem revitalização do Cais Mauá, mas questionam modelo escolhido Porto Alegre (RS) Comerciantes do Centro defendem revitalização do Cais Mauá, mas questionam modelo escolhido Comerciantes do Centro Histórico dizem ainda não ter muitas informações sobre as obras de revitalização

Leia mais

6ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL TEXTO BASE 4 QUEM SOMOS NÓS OS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS

6ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL TEXTO BASE 4 QUEM SOMOS NÓS OS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS 6ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DE SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL SUSTENTÁVEL TEXTO BASE 4 QUEM SOMOS NÓS OS POVOS E COMUNIDADES TRADICIONAIS Somos os guardiões das origens, somos os conhecedores das tradições

Leia mais

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira 1 Com o tema O Futuro se faz com a conscientização das Diferenças 2, a Federação Nacional das APAEs, em

Leia mais

INTRODUÇÃO DA ATIVIDADE BIOLOGIA ITINERANTE: ARTRÓPODES E SUA IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE FORTALEZA.

INTRODUÇÃO DA ATIVIDADE BIOLOGIA ITINERANTE: ARTRÓPODES E SUA IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE FORTALEZA. INTRODUÇÃO DA ATIVIDADE BIOLOGIA ITINERANTE: ARTRÓPODES E SUA IMPORTÂNCIA ECOLÓGICA EM ESCOLAS PÚBLICAS DE FORTALEZA. Jessica Sousa Silva (Universidade Estadual do Ceará) Isabela de Abreu Rodrigues Ponte

Leia mais

A GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS: UMA ANÁLISE DAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS WIGGERS, Verena. UFSC/ PUC GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos /

A GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS: UMA ANÁLISE DAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS WIGGERS, Verena. UFSC/ PUC GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos / A GESTÃO DAS POLÍTICAS PÚBLICAS MUNICIPAIS: UMA ANÁLISE DAS PROPOSTAS PEDAGÓGICAS WIGGERS, Verena. UFSC/ PUC GT: Educação de Crianças de 0 a 6 anos / n.07 Agência Financiadora: CNPq / CAPES O projeto em

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011

IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 IMPLANTAÇÃO DOS PILARES DA MPT NO DESEMPENHO OPERACIONAL EM UM CENTRO DE DISTRIBUIÇÃO DE COSMÉTICOS. XV INIC / XI EPG - UNIVAP 2011 Rogério Carlos Tavares 1, José Luis Gomes da Silva² 1 Universidade de

Leia mais

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana.

Palavras chave: Direito Constitucional. Princípio da dignidade da pessoa humana. 99 Princípio da Dignidade da Pessoa Humana Idália de Oliveira Ricardo de Assis Oliveira Talúbia Maiara Carvalho Oliveira Graduandos pela Faculdade de Educação, Administração e Tecnologia de Ibaiti. Palavras

Leia mais

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO

Autor (1); S, M, R INTRODUÇÃO PROJETOS EDUCATIVOS E AS RELAÇÕES ÉTNICOS-RACIAIS: DIÁLOGOS ENTRE OS SABERES PRODUZIDOS NOS ESPAÇOS EDUCATIVOS NÃO- FORMAIS E O SISTEMA DE ENSINO BÁSICO ESCOLAR INTRODUÇÃO Autor (1); S, M, R Universidade

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie

ADMINISTRAÇÃO I. Família Pai, mãe, filhos. Criar condições para a perpetuação da espécie 1 INTRODUÇÃO 1.1 ORGANIZAÇÃO E PROCESSOS A administração está diretamente ligada às organizações e aos processos existentes nas mesmas. Portanto, para a melhor compreensão da Administração e sua importância

Leia mais

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português

Breve histórico da profissão de tradutor e intérprete de Libras-Português O TRABALHO DO TRADUTOR E INTÉRPRETE DE LIBRAS-PORTUGUÊS NAS UNIVERSIDADES FEDERAIS BRASILEIRAS. Resumo Autores: Sônia Aparecida Leal Vítor Romeiro Isabella Noceli de Oliveira Carla Couto de Paula Silvério

Leia mais

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho

Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho Futuro Profissional um incentivo à inserção de jovens no mercado de trabalho SOUSA, Pedro H. 1 Palavras-chave: Mercado de Trabalho, Formação Acadêmica, Empreendedorismo. Introdução: O mercado de trabalho

Leia mais

I. De uma maneira geral, do que trata a sua pesquisa? Qual é a área temática?

I. De uma maneira geral, do que trata a sua pesquisa? Qual é a área temática? 1 XENOFOBIA À BRASILEIRA: A CRESCENTE AVERSÃO DA SOCIEDADE CIVIL BRASILEIRA À PRESENÇA DE POPULAÇÕES ESTRANGEIRAS Nathália França Figuerêdo Porto Graduanda em Ciências Sociais pela Universidade Federal

Leia mais

Apoio. Patrocínio Institucional

Apoio. Patrocínio Institucional Patrocínio Institucional Apoio O Grupo AfroReggae é uma organização que luta pela transformação social e, através da cultura e da arte, desperta potencialidades artísticas que elevam a autoestima de jovens

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula

Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula Michele Maria do Nascimento Faculdades Metropolitanas Unidas - FMU Arquivo Público do Estado de São Paulo Oficina O(s) uso(s) de documentos de arquivo na sala de aula Sequência Didática: As transformações

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas

Escola Bilíngüe. O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas Escola Bilíngüe É uma escola unique Diana Mandelert Diana Cerdeira Apresentação O texto que se segue pretende descrever a escola bilíngüe com base nas informações obtidas na página da escola na Internet,

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

VIOLÊNCIAS COMETIDAS CONTRA CRIANÇAS NOS MUNICÍPIOS DE CIANORTE,

VIOLÊNCIAS COMETIDAS CONTRA CRIANÇAS NOS MUNICÍPIOS DE CIANORTE, VIOLÊNCIAS COMETIDAS CONTRA CRIANÇAS NOS MUNICÍPIOS DE CIANORTE, Dr. CAMARGO, MARIALVA E OURIZONA, REGIÃO NORTE DO PARANÁ, NO PERÍODO DE 1999-2004. NALESSO, A.P.P. 1 ; CASTILHO, C.F.V., PICOLO, C.A.D.;

Leia mais

ELABORAÇÃO DE PROJETOS

ELABORAÇÃO DE PROJETOS Unidade II ELABORAÇÃO DE PROJETOS DE PESQUISA Profa. Eliane Gomes Rocha Pesquisa em Serviço Social As metodologias qualitativas de pesquisa são utilizadas nas Ciências Sociais e também no Serviço Social,

Leia mais

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA.

VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. Paulo de Tarso Oliveira - Uni-FACEF Introdução O trabalho discute alguns dados obtidos em um

Leia mais

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL)

BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) BANDEIRAS EUROPÉIAS: CORES E SÍMBOLOS (PORTUGAL) Resumo A série apresenta a formação dos Estados europeus por meio da simbologia das cores de suas bandeiras. Uniões e cisões políticas ocorridas ao longo

Leia mais

PLANO DE AULA OBJETIVOS: Refletir sobre a filosofia existencialista e dar ênfase aos conceitos do filósofo francês Jean Paul Sartre.

PLANO DE AULA OBJETIVOS: Refletir sobre a filosofia existencialista e dar ênfase aos conceitos do filósofo francês Jean Paul Sartre. PLANO DE AULA ÁREA: Ética TEMA: Existencialismo HISTÓRIA DA FILOSOFIA: Contemporânea INTERDISCIPLINARIDADE: Psicologia DURAÇÃO: 4 aulas de 50 cada AUTORIA: Angélica Silva Costa OBJETIVOS: Refletir sobre

Leia mais

Pesquisa de Avaliação da Feira do Empreendedor 2010. Visitantes e Expositores SEBRAE/SE SETEMBRO/2010

Pesquisa de Avaliação da Feira do Empreendedor 2010. Visitantes e Expositores SEBRAE/SE SETEMBRO/2010 Pesquisa de Avaliação da Feira do Empreendedor 2010 Visitantes e Expositores SEBRAE/SE SETEMBRO/2010 Sumário Introdução 3 Objetivos Estratégicos 4 Metodologia 5 Resultados Estratégicos 9 Resultados Reação

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE

SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO PARANÁ PUCPR CURSO DE LETRAS PORTUGUÊS/INGLÊS DISCIPLINA: METODOLOGIA DO ENSINO DA LÍNGUA PORTUGUESA II PROFESSORA: ÂNGELA MARI GUSSO SEQUÊNCIA DIDÁTICA: ORALIDADE BRUNA

Leia mais

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO

2015 O ANO DE COLHER ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO ABRIL - 1 A RUA E O CAMINHO Texto: Apocalipse 22:1-2 Então o anjo me mostrou o rio da água da vida que, claro como cristal, fluía do trono de Deus e do Cordeiro, no meio da RUA principal da cidade. De

Leia mais

OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO RURAL JATAIENSE PARA OS ALUNOS QUE TRABALHAM E ESTUDAM NO CAMPO

OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO RURAL JATAIENSE PARA OS ALUNOS QUE TRABALHAM E ESTUDAM NO CAMPO OBJETIVOS DA EDUCAÇÃO RURAL JATAIENSE PARA OS ALUNOS QUE TRABALHAM E ESTUDAM NO CAMPO Andrêane Rodrigues RAMOS Universidade Federal de Goiás/Campus Jataí andreane-ramos@hotmail.com Cátia Regina Assis Almeida

Leia mais

Assunto: Estudo das várias leis que estavam em operação no tempo de Cristo. 1) Lei Romana = Lei que os cidadãos obedeciam

Assunto: Estudo das várias leis que estavam em operação no tempo de Cristo. 1) Lei Romana = Lei que os cidadãos obedeciam Lição 1 Leis no tempo de Cristo Assunto: Estudo das várias leis que estavam em operação no tempo de Cristo 1) Lei Romana = Lei que os cidadãos obedeciam 2) Lei Civil do A.T. = Tinha a ver com os costumes

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

o Maria Hermínia Cabral o Sérgio Guimarães o Pedro Krupenski

o Maria Hermínia Cabral o Sérgio Guimarães o Pedro Krupenski II Oficina de Trabalho Código de Conduta: Processos e Metodologias 24 de Setembro 2015 Conclusões da Sessão da manhã Com o apoio dos Parceiros do Mecanismo de Apoio à Elaboração de Projetos de Cooperação,

Leia mais

Um mercado de oportunidades

Um mercado de oportunidades Um mercado de oportunidades Como grandes, pequenas e médias empresas se comunicam? Quem são os principais interlocutores e como procurá-los? Como desenvolver uma grande campanha e inovar a imagem de uma

Leia mais

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês

9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Cap. 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês 92 9 Como o aluno (pré)adolescente vê o livro didático de inglês Nesta parte do trabalho, analisarei alguns resultados da análise dos

Leia mais

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F

CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F CADERNO DE EXERCÍCIOS 3F Ensino Médio Ciências Humanas Questão Conteúdo Habilidade da Matriz da EJA/FB 1 Movimentos Sociais e Lei Maria da Penha H33 2 Arte, Cultura Global e Identidade Cultural H58, H59

Leia mais

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no

Brasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente

Leia mais

PED ABC Novembro 2015

PED ABC Novembro 2015 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO DO ABC 1 Novembro 2015 OS NEGROS NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO DO ABC Diferenciais de inserção de negros e não negros no mercado de trabalho em 2013-2014 Dia

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM

INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM INCLUSÃO ESCOLAR: UTOPIA OU REALIDADE? UMA CONTRIBUIÇÃO PARA A APRENDIZAGEM Andreza Magda da Silva Dantas Escola.E.E.M.Fc. Sá Cavalcante Paulista PB andreza_magda@hotmail.com Introdução Zelga Dantas de

Leia mais

Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local. Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas

Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local. Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas Projetos de trabalho Luciana Maria Viviani Gladys Beatriz Barreyro Os projetos

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1

A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1 A PSICANÁLISE E OS MODERNOS MOVIMENTOS DE AFIRMAÇÃO HOMOSSEXUAL 1 Este artigo trata da difícil relação entre a teoria psicanalítica, que tradicionalmente considerava os comportamentos eróticos entre pessoas

Leia mais

Recenseamento Geral da População e Habitação 2014

Recenseamento Geral da População e Habitação 2014 Census 2014 Angola Informação Geral:- Recenseamento Geral da População e Habitação 2014 A República de Angola vai efectuar, de 16 a 31 de Maio de 2014, o Recenseamento Geral da População e Habitação, aquela

Leia mais

Lição 9 - Ansiedade (Parte 02) De pais para filhos

Lição 9 - Ansiedade (Parte 02) De pais para filhos Lição 9 - Ansiedade (Parte 02) Texto Bíblico: Efésios 4.32 Antes sede bondosos uns para com os outros, compassivos, perdoando-vos uns aos outros, como também Deus vos perdoou em Cristo. Não caberia neste

Leia mais

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010

X Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010 GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila

Leia mais

E-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1. Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3.

E-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1. Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3. E-COMMERCE COMPORTAMENTO DO CONSUMIDOR FRENTE ÀS TRANSAÇÕES ON-LINE 1 Tahinan Pattat 2, Luciano Zamberlan 3. 1 Trabalho de conclusão de curso de Administração da Unijuí 2 Aluno do Curso de Administração

Leia mais

Eventos independentes

Eventos independentes Eventos independentes Adaptado do artigo de Flávio Wagner Rodrigues Neste artigo são discutidos alguns aspectos ligados à noção de independência de dois eventos na Teoria das Probabilidades. Os objetivos

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS

CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS CARTILHA SOBRE DIREITO À APOSENTADORIA ESPECIAL APÓS A DECISÃO DO STF NO MANDADO DE INJUNÇÃO Nº 880 ORIENTAÇÕES DA ASSESSORIA JURIDICA DA FENASPS 1. Que entidades conseguiram no Supremo Tribunal Federal

Leia mais

Dez palavras sobre laicidade* 1. O Estado laico não é um Estado ateu. O Estado laico não é nem católico, nem

Dez palavras sobre laicidade* 1. O Estado laico não é um Estado ateu. O Estado laico não é nem católico, nem Obrigada pelo convite para estar no X Seminário LGBT do Congresso Nacional, em particular ao deputado Jean Wyllys pelo convite. Em dez minutos, desejo explorar a tensão teórica e prática da laicidade em

Leia mais

O maior desafio do Sistema Único de Saúde hoje, no Brasil, é político

O maior desafio do Sistema Único de Saúde hoje, no Brasil, é político O maior desafio do Sistema Único de Saúde hoje, no Brasil, é político Jairnilson Paim - define o SUS como um sistema que tem como característica básica o fato de ter sido criado a partir de um movimento

Leia mais

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO PRÉ-VESTIBULAR UECEVEST PROPOSTA DE REDAÇÃO III AGOSTO/2015 PROFESSORES ELABORADORES:

UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO PRÉ-VESTIBULAR UECEVEST PROPOSTA DE REDAÇÃO III AGOSTO/2015 PROFESSORES ELABORADORES: UNIVERSIDADE ESTADUAL DO CEARÁ CURSO PRÉ-VESTIBULAR UECEVEST PROPOSTA DE REDAÇÃO III AGOSTO/2015 PROFESSORES ELABORADORES: Suzana Lima e Neurilo Júnior Proposta 1 Com base na leitura dos seguintes textos

Leia mais

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3).

Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). Jesus declarou: Digo-lhe a verdade: Ninguém pode ver o Reino de Deus, se não nascer de novo. (João 3:3). O capítulo três do Evangelho de João conta uma história muito interessante, dizendo que certa noite

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais