PORTUGAL IDADE MAIOR EM NÚMEROS 2014

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3 PORTUGAL IDADE MAIOR EM NÚMEROS 2014: A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade. DIREÇÃO-GERAL DA SAÚDE LISBOA Setembro de 2014

4 Portugal. Direção-Geral da Saúde. Direção de Serviços de Informação e Análise Portugal IDADE MAIOR em números, 2014: A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade. Editor Direção-Geral da Saúde Alameda D. Afonso Henriques, Lisboa Tel.: Fax: /1 dgs@dgs.pt Autores Direção de Serviços de Informação e Análise Paulo Nogueira Dulce Afonso Maria Isabel Alves Paula Olivença Vicêncio Jorge da Silva Matilde Valente Rosa Andreia Silva Costa

5 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Índice Índice 1. INTRODUÇÃO 7 2. DADOS E MÉTODOS Mortalidade Morbilidade Hospitalar PANORAMA E TENDÊNCIAS DA POPULAÇÃO SÉNIOR EM PORTUGAL E NA EUROPA Panorama e tendências da população sénior em Portugal Panorama e tendências da população sénior em Portugal e na Europa MORTALIDADE Introdução A Mortalidade em Portugal Continental Doenças infeciosas e parasitárias Tumores Malignos Doenças Endócrinas, Nutricionais e Metabólicas Perturbações mentais e do comportamento Doenças do aparelho circulatório Doenças do aparelho respiratório Doenças do aparelho geniturinário Complicações de cuidados médicos e cirúrgicos, não classificados em outra parte Causas externas de lesão e envenenamento Doenças atribuíveis ao consumo de álcool Doenças atribuíveis ao consumo de tabaco MORBILIDADE HOSPITALAR Morbilidade hospitalar global Morbilidade global por Grandes Grupos da CID-9-MC Doenças infeciosas e parasitárias Neoplasias Doenças das glândulas endócrinas, da nutrição e do metabolismo e transtornos imunitários Doenças do sangue e dos órgãos hematopoiéticos Transtornos mentais Doenças do sistema nervoso e dos órgãos dos sentidos Doenças do Aparelho Circulatório Doenças do aparelho respiratório Doenças do Aparelho Digestivo 127

6 6 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Índice Doenças do Aparelho Geniturinário Doenças da Pele e do Tecido Celular Subcutâneo Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjutivo Lesões e Envenenamentos Custos dos internamentos AnexoS 173 Análise comparada com a união europeia 173 Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas 190 Doenças do aparelho circulatório 193 Doenças do aparelho respiratório 202 Causas externas de lesão e envenenamento 205 Doenças atribuíveis ao consumo de álcool 208 Doenças atribuíveis ao consumo de tabaco ÍNDICE DE QUADROS ÍNDICE DE FIGURAS 223 Melhor Informação, Mais Saúde

7 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Introdução 7 1. INTRODUção O relatório Portugal Maior referente à população com 65 ou mais anos de idade surge no seguimento dos relatórios apresentados no âmbito dos Programas Prioritários de Saúde em Números, e vem reforçar a importância do impacto que algumas patologias têm neste grupo etário. A relevância deste relatório reflete-se ainda na questão do envelhecimento populacional, que é atualmente um fenómeno à escala mundial, com forte tendência de agravamento desde há algumas décadas a nível europeu. Este processo de envelhecimento responde a tendências demográficas como a descida das taxas de fertilidade e natalidade, resultando no decréscimo do número de jovens, na diminuição da taxa de mortalidade e consequente aumento da esperança de vida e desaceleração da migração. As projeções divulgadas por entidades nacionais e internacionais sugerem que o envelhecimento demográfico irá continuar a acentuar-se no futuro. Segundo a Organização das Nações Unidas (ONU) 1, a tendência é que os idosos 2 se tornem cada vez mais numerosos em relação às pessoas mais jovens. Em 2050 as pessoas idosas ascenderão a dois mil milhões (20% da população mundial), sendo que o número de pessoas com mais de 60 anos superará a população de jovens com menos de 15 anos. Em Portugal e segundo as projeções do Instituto Nacional de Estatística (INE) 3 para população residente no período compreendido entre 2012 e 2060, prevê-se um declínio populacional de 22% (10,5 milhões para 8,6 milhões de habitantes) e esperam-se também alterações da estrutura etária da população, resultando num continuado e forte envelhecimento demográfico. Ainda segundo estas projeções o índice de envelhecimento aumentará de 131 para 307 idosos por cada 100 jovens, passando o índice de sustentabilidade potencial de 340 para 149 pessoas em idade ativa por cada 100 idosos. A diminuição da população ativa e consequentemente o decréscimo da força de trabalho representa uma diminuição do crescimento económico potencial e ao mesmo tempo aumenta, a despesa relativa aos sistemas de pensões, saúde e cuidados a longo prazo constituindo uma pressão substancial a nível económico para os países. Esta situação assume paralelamente fortes constrangimentos na sustentabilidade do Estado Social, pois a não renovação de gerações ativas coloca em causa o rendimento futuro das gerações mais antigas que dependem de rendimentos gerados pela população ativa. De acordo com as projeções demográficas realizadas pelo Eurostat, para o período compreendido entre 2010 a 2060, a evolução da estrutura demográfica na união europeia deverá traduzir-se num aumento de cerca de 60% do rácio de dependência total 4, 5. Passamos de uma situação de 4 pessoas em idade ativa por cada pessoa com idade acima dos 65 anos para um rácio de apenas 2 pessoas em idade ativa para cada uma acima dos 65 anos. Também dados apresentados na publicação Skills supply and demand in Europe Medium-term forecast up to , apontam que na próxima década apenas a população correspondente aos grupos etários entre os e os anos de idade irá aumentar, sendo que o grupo etário dos anos diminui. Ainda segundo esta publicação, estas tendências da evolução da população remetem para questões de reorganização das políticas educacionais e reconversão profissional nos vários grupos etários. Especificamente serão necessários esforços contínuos para aumentar a qualificação e participação no mercado de trabalho, em particular das mulheres e pessoas mais velhas. 1 Organização das Nações Unidas (2013). World population prospects: The 2012 revision 2 O envelhecimento pode ser compreendido como um processo natural, e pode variar de indivíduo para indivíduo. Dada a complexidade em definir e determinar uma idade a partir da qual a pessoa se torna idosa e não havendo uma norma especifica a nível nacional para tal, adotamos uma das convenções existentes pelo INE, considerando neste trabalho, pessoa idosa todo o indivíduo com 65 e mais anos. 3 Instituto Nacional de Estatística, Projeções de população residente , Rácio entre a população com menos de 15 anos e mais de 65 anos em percentagem da população com idade compreendida entre os 15 e 65 anos. 5 Indicador que permite uma perceção sobre o esforço que a sociedade exerce sobre a população ativa 6 The European Centre for the Development of Vocational Training (Cedefop),Skills supply and demand in Europe Medium-term forecast up to 2020, 2010 Disponível em:

8 8 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Introdução Também a promoção de uma abordagem de envelhecimento ativo e saudável ajuda a reter os grupos etários mais velhos no mercado de trabalho. Em Portugal segundo os censos 2011, o índice de dependência total agravou-se na última década em 4%, aumentando de 48 em 2001, para 52 em 2011, com tendência a piorar caso não se verifique uma inversão da diminuição da natalidade. Este agravamento é resultado do aumento do índice de dependência de idosos que aumentou cerca de 21% na última década. O índice de dependência de jovens teve, no mesmo período, um comportamento contrário, assinalando uma diminuição de cerca de 6%. A perceção dos índices de dependência é fundamental pois comparam o tamanho de um grupo da população considerado economicamente dependente (em regra, os jovens com menos de 15 anos e os idosos com mais de 65 anos) com o de outro que é considerado economicamente ativo. Embora o aumento da esperança média de vida seja amplamente reconhecida como uma importante conquista, constata-se que a mesma também conduz a mudanças nas principais causas de morbilidade e mortalidade da população, uma vez que à medida que as pessoas atingem idades mais avançadas, há um aumento no risco de aquisição de doenças crónicas e degenerativas com fortes implicações na utilização de cuidados e serviços de saúde. Em alguns países da OCDE, entre 40% a 50% dos gastos com saúde são atribuídos aos idosos e o custo per capita daqueles que possuem mais de 65 anos é 3 a 5 vezes maior que dos outros grupos etários 7. Ainda que o envelhecimento demográfico seja inevitável, as suas consequências dependem das medidas adotadas para superar os desafios que coloca Estes dados demonstram a relevância de estudar a evolução demográfica, antecipar cenários e encontrar caminhos que respondam a novos desafios como a prestação de cuidados de saúde e o acompanhamento do processo de envelhecimento na mensuração e monitorização desta população com necessidades específicas. Este relatório está dividido em quatro capítulos e faz uma compilação de informação a nível nacional sobre a mortalidade, morbilidade e custos de internamentos, não deixando porém, e pela importância inerente, de apresentar um enquadramento geral no contexto europeu. O próximo capitulo (Ponto 2) descreve a metodologia aplicada nas secções sobre a mortalidade e a morbilidade hospitalar. No Ponto 3 é feito um breve enquadramento sobre o panorama e tendências da população sénior em Portugal e na Europa e demonstrado que as alterações demográficas das últimas décadas se traduziram namodificação e inversão das pirâmides etárias. Estas alterações demográficas terão uma considerável importância nas próximas décadas, pois os modelos demográficos que preveem futuras tendências populacionais, sugerem que as baixas taxas de natalidade e o aumento da esperança de vida irão refletir-se numa população com uma estrutura etária muito idosa, na maioria dos países da União Europeia. No Ponto 4 é abordada a questão da mortalidade e fornecida informação sobre a evolução de algumas causas de morte selecionadas, no período compreendido entre 2007 e 2011, apresentando alguns dados disponíveis referentes a Os dados baseiam-se na Classificação Internacional de Doenças 10.ª Revisão CID-10 e referem-se a mortalidade por doenças cérebro-cardiovasculares, oncológicas, respiratórias, mentais, infeções e infeção VIH/sida, diabetes, nutrição e consumo de tabaco. As tabelas são apresentadas em números absolutos, em taxas de mortalidade brutas e padronizadas, por sexo e faixa etária. No ponto 5 é feita uma caracterização da produção hospitalar e respetivos padrões de morbilidade. Éapresentado por grandes grupos da CID 9 MC da Organização Mundial de Saúde e das Grandes Categoriasde Diagnóstico do agrupador AP-DRG, versão 27,0. As categorias selecionadas apresentam dados por gruposetários com menos de 65 anos; anos e 80 ou mais anos. O Ponto 5 termina (5.3.) com uma estimativa da distribuição dos custos de internamento pelas grandes categorias de diagnóstico. Os valores apresentados foram calculados tendo por base a tabela de preços AP 27 e dão uma perspetiva geral do peso da doença nos serviços de saúde na população com 65 ou mais anos. 7 JACOBZONE, S.; OXLEY, H. Ageing and Health Care Costs. Internationale Politik und Gesellschaft, 2002 Melhor Informação, Mais Saúde

9 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Dados e Métodos 9 2. DADOS E MÉTODOS 2.1. Mortalidade No capítulo 4, dedicado ao estudo da mortalidade, analisam-se dados disponibilizados pelo Instituto Nacional de Estatística, IP, referentes a causas de morte de interesse para os Programas de Saúde Prioritários: Diabetes, Infeção VIH/SIDA, Prevenção e Controlo do Tabagismo, Promoção da Alimentação Saudável, Saúde Mental, Doenças Oncológicas, Doenças Respiratórias, Doenças Cérebro-cardiovasculares e Prevenção e Controlo de Infeção e Resistência aos Antimicrobianos. As causas de morte são codificadas com recurso à 10.ª revisão da Classificação Internacional de Doenças da OMS (CID 10), sendo apresentados os seguintes indicadores de mortalidade: Número de óbitos; Taxa de mortalidade por habitantes; Taxa de mortalidade padronizada por habitantes; Taxa de mortalidade padronizada (menos de 65 anos) por habitantes; Taxa de mortalidade padronizada (65 e mais anos) por habitantes; Taxa de mortalidade padronizada (menos de 70 anos) por habitantes; Taxa de mortalidade padronizada (70 e mais anos) por habitantes. Os valores destes indicadores para os anos 2007 a 2012 são analisados por sexo. As taxas de mortalidade padronizadas foram calculadas com base em dados quinquenais. Apresentam-se, ainda, taxas de mortalidade padronizadas para as causas de mortalidade mais relevantes no contexto desta publicação para os 28 países da União Europeia. Estes dados, desagregados por sexo, referem-se aos anos de 2007 a 2012 e são apresentados para todas as idades, para a faixa etária 0 a 64 anos e para a faixa etária 65 e mais anos. Foram recolhidas das bases de dados de mortalidade da Organização Mundial de Saúde / Região Europa. No Quadro 1 encontram-se listadas as causas de morte analisadas, indicando-se a respetiva codificação. Quadro 1. Causas de morte e respetivos códigos da CID-10 Causas de morte Código (CID 10) Doenças infecciosas e parasitárias Tuberculose Septicemia estreptocócica Outras septicemias Septicemia por Staphylococcus aureus Septicemia por outros estafilococos especificados Septicemia por estafilococos não especificados Septicemia por outros microorganismos gram-negativos Infeção bacteriana de localização não especificada Doença pelo vírus da imunodeficiência humana [HIV] Staphylococcus aureus, como causa de doenças classificadas em outros capítulos A15-A19, B90 A40 A41 A410 A411 A412 A415 A49 B20-B24 B956

10 10 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Dados e Métodos Causas de morte Código (CID 10) Doenças infecciosas e parasitárias Outros estafilococos como causa de doenças classificadas em outros capítulos Estafilococo não especificado como causa de doenças classificadas em outros capítulos Klebsiella pneumoniae [M. pneumoniae], como causa de doenças classificadas em outros capítulos Escherichia coli [E. Coli], como causa de doenças classificadas em outros capítulos Pseudomonas (aeruginosa) (mallei) (pseudomallei), como causa de doenças classificadas em outros capítulos Tumor maligno do estômago Tumor maligno do cólon Tumor maligno do reto Tumores malignos Tumores malignos do aparelho respiratório e dos órgãos intratorácicos Tumor maligno da traqueia, brônquios e pulmão Tumor maligno da mama (feminina) Tumor maligno do colo do útero Tumor maligno do corpo do útero Tumor maligno da próstata Tumor maligno da bexiga Linfoma não-hodgkin Diabetes Desnutrição e outras deficiências nutricionais Obesidade e outras formas de hiperalimentação Doenças endócrinas, nutricionais e metabólicas Perturbações mentais e do comportamento Transtornos mentais e comportamentais devidos ao uso de álcool Doenças do aparelho respiratório Pneumonia Pneumonia devida a Streptococcus pneumoniae Pneumonia devida a Haemophilus infuenzae Pneumonia bacteriana não classificada em outra parte Pneumonia devida à Klebsiella pneumoniae Pneumonia devida a Pseudomonas Pneumonia devida a Staphylococcus Pneumonia devida a Streptococcus do grupo B Pneumonia devida a outros estreptococos Pneumonia devida a Escherichia coli Doenças do aparelho circulatório Pneumonia devida a outras bactérias aeróbicas gram-negativas Pneumonia por microorganismo não especificada B957 B958 B961 B962 B965 C16 C18 C20 C30-C39 C33-C34 C50 C53 C54 C61 C67 C82, C83, C85 E10-E14 E40-E64 E65-E68 F10 J00-J99 J12-J18 Bronquite, enfisema e outra doença pulmonar obstrutiva crónica J40 44 Asma Cistite aguda Doenças do aparelho geniturinário J13 J14 J15 J150 J151 J152 J153 J154 J155 J156 J18 J45 N300 Complicações de cuidados médicos e cirúrgicos, não classificados em outra parte Infeção subsequente a procedimento não classificada em outra parte Infeção e reação inflamatórias devidas à prótese valvular cardíaca Infeção e reação inflamatórias devidas a outros dispositivos, implantes e enxertos cardíacos e vasculares T814 T826 T827 Melhor Informação, Mais Saúde

11 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Dados e Métodos 11 Causas de morte Código (CID 10) Complicações de cuidados médicos e cirúrgicos, não classificados em outra parte Infeção e reação inflamatória devidas à prótese articular interna Infeção e reação inflamatória devida a dispositivo de fixação interna [qualquer local] Infeção e reação inflamatória devidas a outros dispositivos protéticos, implantes e enxertos ortopédicos internos Lesões autoprovocadas intencionalmente (suicídio) Causas externas de lesão e envenenamento Outras causas Doenças relacionadas com o tabaco (tumores malignos do lábio, cavidade oral e faringe; tumores malignos da laringe, traqueia, brônquios e pulmão; tumor maligno do esófago; doença isquémica cardíaca, doenças cerebrovasculares; doenças crónicas das vias aéreas inferiores) Doenças atribuíveis ao álcool T845 T846 T847 X60-X84 C00-C14, C32-C34, C15, I20-I25, I60-I69, J40-J47 C00-C15, F10, I426, K70, K85-K860, X45 Neste capítulo 4 foram utilizadas as seguintes definições: Óbito Cessação irreversível das funções do tronco cerebral. Taxa de mortalidade Número de óbitos observado durante um determinado período de tempo, normalmente um ano civil, por uma determinada causa de morte, referido à população média desse período (expressa em número de óbitos por habitantes). Taxa de mortalidade padronizada pela idade Taxa que resulta da aplicação das taxas brutas de mortalidade por idades, a uma população padrão cuja composição etária é fixa e se distribui pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de mortalidade (expressa em número de óbitos por habitantes). Cálculo com base na população padrão europeia (IARC, Lyon 1976) definida pela Organização Mundial de Saúde. Taxa de mortalidade padronizada pela idade (no grupo etário) Taxa que resulta da aplicação das taxas brutas de mortalidade por idades (no grupo etário), a uma população padrão (no grupo etário) cuja composição etária é fixa e se distribui pelos mesmos grupos etários das taxas brutas de mortalidade (expressa em número de óbitos por habitantes). Cálculo com base na população padrão europeia (IARC, Lyon 1976) definida pela Organização Mundial de Saúde.

12 12 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Dados e Métodos 2.2. Morbilidade Hospitalar No capítulo 5 apresenta-se informação referente à morbilidade hospitalar no Serviço Nacional de Saúde (SNS) para o período de 2009 a Os apuramentos foram obtidos a partir das bases de dados dos Grupos de Diagnóstico Homogéneos (GDH), que são anualmente postas à disposição da Direção-Geral da Saúde pela Administração Central do Sistema de Saúde, IP. A informação foi recolhida nos hospitais do SNS que integram as cinco Administrações Regionais de Saúde. Esta informação é apresentada por grandes grupos da 9.ª revisão da Classificação Internacional de Doenças Modificação Clínica (CID 9 MC) e respetivas secções, conforme Quadro 2 e Quadro 3. Os dados referem-se aos seguintes grupos etários: menos de 65 anos, anos e 80 ou mais anos. Quadro 2. Grandes grupos da CID 9 MC da Organização Mundial de Saúde Grandes Grupos da CID 9 MC 1 Doenças Infeciosas e Parasitárias 2 Neoplasias 3 Doenças das Glândulas Endócrinas, da Nutrição e do Metabolismo e Transtornos Imunitários 4 Doenças do Sangue e dos Órgão Hematopoiéticos 5 Transtornos Mentais 6 Doenças do Sistema Nervoso e dos Órgãos dos Sentidos 7 Doenças do Aparelho Circulatório 8 Doenças do Aparelho Respiratório 9 Doenças do Aparelho Digestivo 10 Doenças do Aparelho Geniturinário 11 Gravidez, Parto e Puerpério 12 Doenças da Pele e do Tecido Celular Subcutâneo 13 Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo 14 Anomalias Congénitas 15 Algumas Afeções Originadas no Período Perinatal 16 Sintomas, Sinais e Afeções Mal definidas 17 Lesões e Envenenamentos 18 Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde Nota: Os grandes grupos 11 Gravidez, Parto e Puerpério, 14 Anomalias Congénitas e 15 Algumas Afeções Originadas no Período Perinatal, não foram incluídos nesta publicação por não se adequarem ao tema deste relatório; os grandes grupos 16 Sintomas, Sinais e Afeções Mal definidas e 18 Fatores que influenciam o estado de saúde e o contato com os serviços de saúde não foram incluídas devido à sua natureza ambígua. Melhor Informação, Mais Saúde

13 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Dados e Métodos 13 Quadro 3. Grandes Grupos da CID 9 MC e respetivas secções e codificações Grandes Grupos da CID 9 MC - Secção Códigos 1. Doenças Infeciosas e Parasitárias Doenças Infeciosas Intestinais 001:009 Tuberculose 010:018 Doenças Bacterianas Zoonóticas 020:027 Outras Doenças Bacterianas 030:041 Infeção pelo Vírus da Imunodeficiência Humana (VIH) 042:042 Poliomielite e Outras Doenças Víricas do Sistema Nervoso Central Não Transmitidas por Artrópodes 045:049 Doenças Víricas Acompanhadas por Exantema 050:059 Doenças Víricas Transmitidas por Artrópodes 060:066 Outras Doenças Devidas a Vírus e Clamídias 070:079 Riquetsioses e Outras Doenças Transmitidas por Artrópodes 080:088 Sífilis e Outras Doenças Venéreas 090:099 Outras Doenças por Espiroquetas 100:104 Micoses 110:118 Helmintíases 120:129 Outras Doenças Infeciosas e Parasitárias 130:136 Efeitos Tardios das Doenças Infeciosas e Parasitárias 137: Neoplasias Neoplasia Maligna do Lábio, Cavidade Oral e Faringe 140:149 Neoplasia Maligna de Órgãos Digestivos e do Peritoneu 150:159 Neoplasia Maligna de Órgãos Respiratórios e Intratorácicos 160:165 Neoplasia Maligna do Osso, Tecido Conjuntivo, Pele e Mama 170:176 Neoplasia Maligna de Órgãos Geniturinários 179:189 Neoplasia Maligna de Outros Locais e de Locais não Especificados 190:199 Neoplasia Maligna do Tecido Linfático e Hematopoiético 200:208 Tumores Neuroendócrinos 209:209 Neoplasias Benignas 210:229 Carcinoma In Situ 230:234 Neoplasias de Comportamento Incerto 235:238 Neoplasias de Natureza Não Especificada 239: Doenças das Glândulas Endócrinas, da Nutrição e do Metabolismo e Transtornos Imunitários Perturbações da Glândula Tiróide 240:246 Doenças de outras Glândulas Endócrinas 249:259 Deficiências Nutricionais 260:269 Outras Perturbações Metabólicas e da Imunidade 270: Doenças do Sangue e dos Órgão Hematopoiéticos Doenças do Sangue e dos Órgãos Hematopoiéticos 280:289 5.Transtornos Mentais Psicoses 290:299 Perturbações Neuróticas, Perturbações da Personalidade e Outras Perturbações Mentais Não Psicóticas 300:316 Atraso Mental 317: Doenças do Sistema Nervoso e dos Órgãos dos Sentidos Doenças Inflamatórias do Sistema Nervoso Central 320:326 Desordens Orgânicas do Sono 327:327 Doenças Hereditárias e Degenerativas do Sistema Nervoso Central 330:337

14 14 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Dados e Métodos 6. Doenças do Sistema Nervoso e dos Órgãos dos Sentidos Dor 338:338 Outros Síndromos de Cefaleias 339:339 Outras Perturbações do Sistema Nervoso Central 340:349 Perturbações do Sistema Nervoso Periférico 350:359 Perturbações do Olho e dos seus Anexos 360:379 Doenças do Ouvido e da Mastoide 380: Doenças do Aparelho Circulatório Febre Reumática Aguda 390:392 Doença Cardíaca Reumática Crónica 393:398 Doença Hipertensiva 401:405 Doença Cardíaca Isquémica 410:414 Doenças da Circulação Pulmonar 415:417 Outras Formas de Doença Cardíaca 420:429 Doença Vascular Cerebral 430:438 Doenças das Artérias, Arteríolas e Capilares 440:449 Doenças das Veias e dos Linfáticos, e outras Doenças do Aparelho Circulatório 451: Doenças do Aparelho Respiratório Infeções Respiratórias Agudas 460:466 Outras Doenças do Trato Respiratório Superior 470:478 Pneumonia e Influenza 480:488 Doença Pulmonar Crónica Obstrutiva e Condições Aliadas 490:496 Pneumoconioses e Outras Doenças Pulmonares Devidas a Agentes Externos 500:508 Outras Doenças do Aparelho Respiratório 510: Doenças do Aparelho Digestivo Doenças da Cavidade Oral, Glândulas Salivares e Maxilares 520:529 Doenças do Esófago, Estômago e Duodeno 530:538 Apendicite 540:543 Hérnia da Cavidade Abdominal 550:553 Enterite e Colite Não Infeciosas 555:558 Outras Doenças dos Intestinos e do Peritoneu 560:569 Outras Doenças do Aparelho Digestivo 570: Doenças do Aparelho Geniturinário Nefrite, Síndromo Nefrótico e Nefrose 580:589 Outras Doenças do Aparelho Urinário 590:599 Doenças dos Órgãos Genitais Masculinos 600:608 Doenças da Mama 610:612 Doença Inflamatória dos Órgãos Pélvicos Femininos 614:616 Outras Doenças do Trato Genital Feminino 617: Doenças da Pele e do Tecido Celular Subcutâneo Infeções da Pele e do Tecido Subcutâneo 680:686 Outras Condições Inflamatórias da Pele e do Tecido Subcutâneo 690:698 Outras Doenças da Pele e do Tecido Subcutâneo 700: Doenças do Sistema Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo Doenças do Aparelho Osteomuscular e do Tecido Conjuntivo 710:719 Dorsopatias 720:724 Reumatismo Excluindo o do Dorso 725:729 Osteopatias, Condropatias e Deformidades Músculo-Esqueléticas Adquiridas 730:739 Melhor Informação, Mais Saúde

15 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Dados e Métodos Lesões e Envenenamentos Fratura do crânio 800:804 Fratura do Pescoço e do Tronco 805:809 Fratura do Membro Superior 810:819 Fratura do Membro Inferior 820:829 Luxação 830:839 Entorses e Luxações das Articulações e dos Músculos Adjacentes 840:848 Lesão Intracraniana, Excluindo a Acompanhada de Fratura do Crânio 850:854 Lesão Interna do Tórax, Abdómen e Pelve 860:869 Ferida Aberta da Cabeça, Pescoço e Tronco 870:879 Ferida Aberta do Membro Superior 880:887 Ferida Aberta do Membro Inferior 890:897 Lesão dos Vasos Sanguíneos 900:904 Efeitos Tardios de Lesões, Intoxicações, Efeitos Tóxicos e de Outras Causas Externas 905:909 Lesão Superficial 910:919 Contusão com a superfície da Pele Intacta 920:924 Lesão de Esmagamento 925:929 Efeitos de Corpos Estranhos Entrando por Orifício 930:939 Queimaduras 940:949 Lesão dos Nervos e da Medula Espinal 950:957 Algumas Complicações Traumáticas e Lesões Não Especificadas 958:959 Intoxicação por Drogas, Substâncias Medicinais e Biológicas 960:979 Efeitos Tóxicos de Substâncias Essencialmente de Origem Não Medicinal 980:989 Outros Efeitos e Efeitos Não Especificados de Causas Externas 990:995 Complicações de Cuidados Cirúrgicos e Médicos, Não Classificáveis em Outro Lado 996:999

16 16 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Dados e Métodos O último ponto do capítulo 5 refere-se à distribuição dos custos de internamento da população com 65 ou mais anos por Grandes Categorias de Diagnóstico (GCD) do agrupador AP-DRG, versão 27 (Quadro 4. Os valores apresentados foram calculados tendo por base a tabela de preços AP Esta informação dá-nos uma perspetiva geral do peso da doença da população com 65 ou mais anos nos serviços de saúde hospitalares. Realça-se que os resultados obtidos devem ser interpretados com cuidado pois estão ainda sujeitos a consolidação. Quadro 4. Grandes Categorias de Diagnóstico do agrupador AP-DRG, versão 27 Grandes Categorias de Diagnóstico 0 Pré-GCD 1 Doenças do Sistema Nervoso 2 Doenças do Olho 3 Doenças do Ouvido, Nariz, Boca e Garganta 4 Doenças do Aparelho Respiratório 5 Doenças do Aparelho Circulatório 6 Doenças do Aparelho Digestivo 7 Doenças do Sistema Hepatobiliar e Pâncreas 8 Doenças do Sistema Músculo-esquelético e Tecido Conjuntivo 9 Doenças da Pele, Tecido Celular Subcutâneo e Mama 10 Doenças Endócrinas Nutricionais e Metabólicas 11 Doenças do Rim e Aparelho Urinário 12 Doenças do Aparelho Genital Masculino 13 Doenças do Aparelho Genital Feminino 16 Doenças do Sangue/ Órgãos Hematopoiéticos e Doenças Imunológicas 17 Doenças Mieloproliferativas e mal diferenciadas 18 Doenças Infecciosas e Parasitárias 19 Doenças Mentais 20 Uso de Álcool/Droga 21 Traumatismos, Intoxicações 22 Queimaduras 23 Fatores com influência no estado de saúde 24 Traumatismos Múltiplos Significativos 25 Infeções pelo VIH 99 Não definido No capítulo da morbilidade hospitalar foram utilizadas as seguintes definições: Hospital Estabelecimento de saúde com serviços diferenciados, dotado de capacidade de internamento, de ambulatório (consulta e urgência) e de meios de diagnóstico e de terapêutica, com o objetivo de prestar à população assistência médica curativa e de reabilitação competindo-lhe também colaborar na prevenção da doença, no ensino e na investigação científica. (Atualmente, os hospitais classificam-se consoante a capacidade de intervenção técnica, as áreas de patologia e a entidade proprietária, em hospital central e distrital, hospital geral e especializado e em hospital oficial e particular, respetivamente). 1 Disponível em Melhor Informação, Mais Saúde

17 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Dados e Métodos 17 Internamento Conjunto de serviços destinados a situações em que os cuidados de saúde são prestados a indivíduos que, após serem admitidos, ocupam cama (ou berço de neonatologia ou pediatria), para diagnóstico, tratamento, ou cuidados paliativos, com permanência de, pelo menos, uma noite. Internamento Conjunto de serviços destinados a situações em que os cuidados de saúde são prestados a indivíduos que, após serem admitidos, ocupam cama (ou berço de neonatologia ou pediatria), para diagnóstico, tratamento, ou cuidados paliativos, com permanência de, pelo menos, uma noite. Utentes Saídos no Ano (US) Utentes que deixaram de permanecer nos serviços de internamento do estabelecimento, devido a alta, num determinado ano (inclui tanto casos de internamento como casos de ambulatório). Dias de Internamento no Ano (DI) Total anual de dias consumidos por todos os doentes internados nos diversos serviços do estabelecimento. Calcula-se com a seguinte fórmula: Dias de internamento (DI) = DS DI i, onde DI i é a demora do episódio de internamento i. i= Demora Média 1 de Internamento no Ano Média anual de dias de internamento por doente saído do estabelecimento. Calcula-se pelo quociente entre o total de dias de internamento dos utentes saídos e o número total de utentes saídos no ano. Calcula-se com a seguinte fórmula: Demora Média (DM) = DI DS DC DI US Day Case (DC) Utentes que permaneceram no internamento por período inferior a um dia, excluindo aqueles que tendo sido internados faleceram durante o primeiro dia de internamento. Tempo Médio de Internamento no Ano excluindo os Day Cases Média anual de dias de internamento por doente saído do estabelecimento com permanência superior a 24 horas. Calcula-se pelo quociente entre o total de dias de internamento dos utentes saídos e o total de utentes saídos com permanência diferente de zero dias, no ano. Calcula-se com a seguinte fórmula: DM\DC = Casos de ambulatório (Amb) utentes que não foram internados Quadro 5. Siglas utilizadas no capítulo Morbilidade hospitalar Sigla US DI DC O Amb DM DM\DC Designação Utentes Saídos Dias de Internamento Day Cases Óbitos Casos de Ambulatório Demora Média ou Média do tempo de internamento Média do tempo de internamento excluídos os DC 1 Média do tempo de internamento

18 18 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Panorama e Tendência da População Sénior em Portugal 3. PANORAMA E TENDÊNCIAS DA POPULAÇÃO SÉNIOR EM PORTUGAL E NA EUROPA 3.1. Panorama e tendências da população sénior em Portugal O envelhecimento da população é uma tendência de longo prazo que teve início há várias décadas em Portugal e na Europa. Este envelhecimento é visível na evolução da estrutura etária da população, e está associado à diminuição das taxas de fertilidade e de mortalidade e consequente aumento da esperança de vida. O processo de envelhecimento tem profundas implicações na estrutura etária da população, que por sua vez, gera significativas alterações nas necessidades sociais e na atividade económica e Política. Quadro 6. População residente segundo os Censos, por grandes grupos etários, Portugal Continental ( ) Anos Grandes grupos etários Total Fontes de Dados: INE X a XV Recenseamentos Gerais da População Fonte: PORDATA Portugal apresenta uma redução significativa de crianças e jovens e um aumento de cidadãos com mais de 65 anos, e em particular um aumento do número de pessoas com mais de 75 anos. Figura 1. Distribuição da população residente (%), por Grupo etário, Portugal Continental ( ) 25,0 20,0 % 15,0 10,0 5,0 0, Fonte: INE, Censos Anos Melhor Informação, Mais Saúde

19 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Panorama e Tendência da População Sénior em Portugal 19 Segundo dados apresentados no relatório Índice Global de Envelhecimento, , Portugal ostenta uma elevada percentagem (26,6%) de pessoas idosas, sendo expectável que esse valor aumente para 40,4% até 2050, passando de oitavo para segundo lugar relativamente à população idosa, entre 195 países. Ainda tendo em conta os dados apresentados no XV Recenseamento Geral da População e o V Recenseamento Geral da Habitação (censos 2011), cerca de 15% está no grupo etário mais jovem (0-14 anos) e cerca de 19% da população tem 65 ou mais anos de idade. Figura 2. Estrutura da população residente, segundo grupos etários, Portugal Continental ( ) % 10% 20% 30% 40% 50% 60% 70% 80% 90% 100% Fonte: INE, Censos Sendo que em 1960 existia um rácio de 27 idosos por cada 100 jovens e em 2011 era de 128 ou seja, por cada 128 idosos existem 100 jovens. A seguir esta tendência Portugal será um dos países da União Europeia com maior percentagem de idosos e menor percentagem de população ativa. 1 O relatório «Índice Global de Envelhecimento 2013» foi elaborado pela organização HelpAge International com o financiamento do Fundo Mundial de População das Nações Unidas. Disponível em

20 20 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Panorama e Tendência da População Sénior em Portugal Quadro 7. População residente segundo os censos, por grandes grupos etários, Portugal Continental ( ) Total da População residente Indicadores de envelhecimento Grupos etários Índice de envelhecimento Índice de dependência Total Índice dependência dos idosos Índice de longevidade % Total ,3 59,1 12,7 33, ,0 61,7 15,6 32, ,9 58,6 18,2 34, ,1 50,6 20,5 39, ,2 47,8 24,2 41, ,8 51,3 28,8 47,9 Fontes de Dados: INE X a XV Recenseamentos Gerais da População Fonte: PORDATA Outro dado que traduz as implicações sociais e económicas desta situação é o índice de dependência de idosos, isto é, a relação entre o número de pessoas idosas e as potencialmente ativas (entre os 15 e os 64 anos). Este índice quase duplicou desde Panorama e tendências da população sénior em Portugal e na Europa A evolução demográfica nos países membros (EU 27), à semelhança de Portugal apresenta uma profunda alteração na estrutura etária e dimensão populacional. As alterações demográficas ocorridas na UE terão uma considerável importância nas próximas décadas, pois os modelos demográficos que preveem futuras tendências populacionais, sugerem que as baixas taxas de natalidade e o aumento da esperança de vida se refletirão numa população com uma estrutura etária muito idosa. Quadro 8. Estrutura etária da população, por grandes grupos etários, UE 27, ( ) (% da população total) 0-14 anos anos 65 ou mais anos EU-27 19,3 15,6 66,8 66,9 13,9 17,5 Bélgica 18,1 17,0 66,8 65,9 15,0 17,1 Bulgária 20,1 13,2 66,5 68,3 13,4 18,5 Republica Checa 21,1 14,5 66,3 69,9 12,6 15,6 Dinamarca 17,0 17,9 67,4 65,3 15,6 16,8 Alemanha 16,2 13,4 68,8 66,0 14,9 20,6 Estónia 22,2 15,3 66,1 67,6 11,7 17,0 Irlanda 26,8 21,3 61,8 67,2 11,4 11,5 Grécia 19,2 14,4 67,0 66,4 13,8 19,3 Espanha 19,5 15,1 66,7 67,8 13,8 17,1 França 20,3 18,5 65,8 64,7 14,0 16,7 Melhor Informação, Mais Saúde

21 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Panorama e Tendência da População Sénior em Portugal anos anos 65 ou mais anos Itália 16,3 14,0 68,6 65,7 15,1 20,3 Chipre 25,8 16,8 63,3 70,5 10,9 12,7 Látvia 21,5 14,2 66,7 67,4 11,8 18,4 Lituânia 22,5 14,9 66,4 67,2 11,0 17,9 Luxemburgo 17,5 17,6 69,1 68,5 13,4 13,9 Hungria 19,9 14,6 66,6 68,7 13,5 16,7 Malta 23,3 15,3 66,2 69,2 10,5 15,5 Holanda 18,2 17,5 68,9 67,0 12,9 15,6 Áustria 17,5 14,7 67,5 67,7 15,0 17,6 Polonia 24,9 15,2 64,9 71,3 10,2 13,5 Portugal 20,0 14,9 66,4 66,0 13,6 19,1 Romania 23,3 15,1 66,2 70,0 10,6 14,9 Eslovénia 20,6 14,2 68,6 69,3 10,8 16,5 Eslováquia 25,1 15,4 64,6 72,0 10,4 12,6 Finlândia 19,3 16,5 67,2 66,0 13,5 17,5 Suécia 18,0 16,6 64,2 64,9 17,8 18,5 Reino Unido 19,1 17,5 65,2 65,9 15,8 16,7 Islândia 24,9 20,9 64,4 66,8 10,7 12,3 Liechtenstein 19,0 16,0 71,0 70,1 10,0 13,9 Noruega 19,0 18,7 64,7 66,2 16,3 15,1 Suíça 17,0 15,1 68,4 68,0 14,6 16,9 Montenegro : 19,3 : 68,1 : 12,7 Croácia : 15,2 : 67,7 : 17,2 ARJ da Macedónia : 17,5 : 70,8 : 11,7 Turquia 34,7 25,6 60,8 67,2 4,6 7,2 (1) Excluídos os departamentos franceses ultramarinos em (2) A população com idade desconhecida foi repartida no cálculo da estrutura etária Fonte: Eurostat (online data code: demo_pjanind), artigo estrutura populacional e envelhecimento, 2012 Quadro 9. Indicadores de estrutura etária da população, segundo grandes grupos etários, ue 27, (2011) Idade média Rácio dependência dos idosos Rácio Total dependência da idade Participação da população com 80 ou mais anos de idade (anos) (%) EU-27 41,2 23,4 26,2 49,6 4,8 Bélgica 40,9 25,8 26,0 51,7 5,0 Bulgária 42,5 19,4 27,0 46,4 4,0 Republica Checa 39,8 20,8 22,3 43,1 3,7 Dinamarca 40,6 27,4 25,7 53,1 4,1 Alemanha 44,6 20,3 31,2 51,5 5,3 Estónia 39,7 22,7 25,2 47,9 4,3 Irlanda 34,5 31,7 17,2 48,8 2,8 Grécia 42,1 21,7 29,0 50,7 5,0 Espanha 40,3 22,2 25,2 47,4 5,0 França 40,0 28,6 25,9 54,5 5,4 Italia 43,5 21,4 30,9 52,3 6,0 Chipre 35,7 23,9 18,0 41,9 2,9

22 22 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Panorama e Tendência da População Sénior em Portugal Idade média Rácio dependência dos idosos Rácio Total dependência da idade Participação da população com 80 ou mais anos de idade (anos) (%) Látvia 41,4 21,1 27,2 48,3 4,3 Lituânia 41,1 22,1 26,6 48,7 4,4 Luxemburgo 39,0 25,7 20,3 45,9 3,7 Hungria 40,1 21,3 24,4 45,6 4,1 Malta 39,5 22,1 22,4 44,5 3,4 Holanda 41,0 26,1 23,3 49,3 4,0 Áustria 42,0 21,7 26,0 47,7 4,9 Polonia 38,0 21,3 18,9 40,2 3,4 Portugal 41,9 22,6 28,9 51,4 5,1 Romania 38,6 21,6 21,3 42,9 3,2 Eslovénia 41,7 20,5 23,9 44,3 4,1 Eslováquia 37,4 21,4 17,5 38,9 2,8 Finlândia 42,1 25,0 26,5 51,6 4,8 Suécia 40,8 25,6 28,4 54,0 5,3 Reino Unido 39,7 26,5 25,3 51,8 4,7 Islândia 35,0 31,3 18,4 49,7 3,4 Liechtenstein 41,2 22,8 19,8 42,6 3,2 Noruega 38,7 28,3 22,8 51,1 4,5 Suíça 41,6 22,3 24,9 47,1 4,7 Montenegro 36,5 28,3 18,6 46,9 2,3 Croácia 41,5 22,4 25,4 47,7 3,7 ARJ da Macedónia 36,1 24,6 16,5 41,2 1,9 Turquia 29,3 38,1 10,8 48,9 1,3 Figura 3. Pirâmide populacional EU-27, (1) VS Pirâmide populacional EU-27, (% do total da população) Anos M H Melhor Informação, Mais Saúde Cor sólida: 2011 Demarcado: 1991

23 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Panorama e Tendência da População Sénior em Portugal 23 Anos M H Cor sólida: 2060 Demarcado: 2011 (1) 2011dados provisórios. Fonte: Eurostat (online data code: demo_pjanind), artigo estrutura populacional e envelhecimento, 2012 Embora a esperança de vida tenha aumentado nos últimos dois anos, as alterações demográficas ocorridas em Portugal e na Europa, refletem-se a curto e médio prazo numa população com uma estrutura cada vez mais idosa, a idade média da população total tende a aumentar em todos os países, sem exceção, devido ao efeito combinado da estrutura existente da população. Figura 4. Estrutura da população, por grandes grupos etários, UE-27, (1) (% da população total) ,8 12,7 5,8 14,4 7,0 16,6 8,9 18,0 11,0 17,6 12,0 17, ,9 64,3 61,7 59,0 57,0 56, ,6 15,5 14, ,2 14,3 14, anos anos anos +80 anos (1) 2011, dados provisórios; dados de são projeções (EUROPOP2010 Cenário de convergência)

24 24 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Panorama e Tendência da População Sénior em Portugal A proporção de jovens (com idades entre 0-14) deverá manter-se relativamente constante em 2060, enquanto os de idade compreendida entre os anos tornar-se-á uma parcela substancialmente menor, caindo de 67% para 56%. Atendendo às projeções do Eurostat (Europop2010) 1 para os 27 Estados-Membros da União Europeia (UE) e os países da EFTA para o período , a população com 65 anos ou mais passa de 17% em 2010 para 30 % em A população com 80 anos ou mais passa de 5% para 12% no mesmo período. Quadro 10. Indicadores de estrutura etária da população, por grupos etários de 65 ou mais anos e oitenta ou mais anos, (1960 nosu me projeções para 2060, eu 27 % com 65+ % com 80+ Dependência dos idosos Rácio* (%) EU27 : : : Bélgica Bulgária República Checa Dinamarca Alemanha Estônia : : : Irlanda Grécia : : : Espanha França Itália Chipre : : : Látvia : : : Lituânia : : : Luxemburgo Hungria Malta : : : Holanda Áustria Polônia Portugal Romênia : : : Eslovénia : : : Eslováquia Finlândia Suécia Reino Unido Islândia Liechtenstein Noruega Suíça : dado não disponível * A população com 65 ou mais anos dividida pela população do grupo etário dos 15 aos 64 anos Fonte: Eurostat projeções populacionais , The EUROPOP2010 web site: under Population and Social conditions/population/population projections Melhor Informação, Mais Saúde

25 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Panorama e Tendência da População Sénior em Portugal 25 Outro dado que traduz as implicações sociais e económicas desta situação é o índice de dependência de idosos, isto é, a relação entre o número de pessoas idosas e as potencialmente ativas (entre os 15 e os 64 anos). A relação de dependência da população com 65 anos ou mais dividida pela população entre os 15 e os 64 anos aumentará de 26% em 2010 para 53% em Por outras palavras, haverá apenas duas pessoas com idades compreendidas entre 15 e 64 para cada pessoa com 65 anos ou mais em 2060, em comparação com quatro pessoas para uma em Figura 5. Projeção da população para os Estados-Membros da UE, Noruega e Suíça para o do período de % 70 cy lu ie pl sk ee de hu si ro lv lt BG nl mt el it cz ukno ch es be se fx pt dk at fi eu27 Fonte: eurostat, europop 2008 cenário de convergência

26 26 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Mortalidade 4. MORTALIDADE 4.1. Introdução As doenças do aparelho circulatório, os tumores malignos e as doenças do aparelho respiratório constituem as principais causas de morte em Portugal. Entre 1980 e 2012 a evolução da proporção de óbitos provocados por cada uma destas causas apresenta, no entanto, tendências diferentes. As doenças do aparelho circulatório, que originavam quase 45% dos óbitos na década de oitenta, continuam a ser a principal causa de morte mas a proporção tem vindo a decrescer, representando 30% em Os tumores malignos e as doenças do aparelho respiratório, pelo contrário, têm vindo a aumentar o seu peso relativo na mortalidade geral. Em 2012 cerca de 24% dos óbitos foram causados por tumores malignos e as doenças do aparelho respiratório causaram quase 13% dos óbitos registados nesse ano em Portugal. De destacar ainda a diabetes mellitus cuja importância relativa na mortalidade dos portugueses aumentou de 1,5% em 1980 para 4,5% em Figura 6. Proporção de óbitos pelas principais causas de morte no total de óbitos em Portugal (1980 a 2012) Princiapis causas de morte em Portugal (%) Proporção de óbitos por causa de morte no total de óbitos 8%) 50,0 45,0 40,0 35,0 30,0 25,0 20,0 15,0 10,0 5,0 0, Doenças do aparelho circulatório Tumores malignos Diabetes mellitus Doenças do aparelho digestivo Doenças do aparelho respiratório Acidentes, envenenamentos e violências Fonte: INE, IP (2014) Considerando apenas os óbitos de população com 65 e mais anos, verifica-se que os tumores malignos são já a principal causa de morte no grupo etário dos 65 aos 74 anos. No grupo etário acima (75 e mais anos) as doenças do aparelho circulatório constituem a causa com maior importância relativa. Melhor Informação, Mais Saúde

27 Portugal IDADE MAIOR em números 2014 A Saúde da População Portuguesa com 65 ou mais anos de idade Mortalidade 27 Quadro 11. Taxas de mortalidade pelas principais causas de morte, por grupo etário, em Portugal Continental (2012) Causas de morte Grupo etário anos 75 e mais anos Todas as causas (Códigos da CID 10: A00-Y89) 1519,4 7473,0 Doenças do aparelho circulatório (Códigos da CID 10: I00-I99) 359,3 2679,0 Tumores malignos (Códigos da CID 10: C00-C97) 582,2 1276,8 Doenças do aparelho respiratório (Códigos da CID 10: J00-J99) 120,5 1191,1 Taxas: por habitantes. Fonte: INE, IP (2014) A tendência decrescente das taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, no período de 2007 a 2012, observou-se nos dois subgrupos etários da população idosa e tanto para o sexo masculino como para o feminino. Quadro 12. Taxas de mortalidade por doenças do aparelho circulatório, por sexo e grupo etário, em Portugal Continental (2007 a 2012) Ambos os sexos anos 482,3 448,2 429,2 408,5 376,7 359,3 75 e mais anos 3141,6 3025,8 2945,6 2946,7 2586,3 2679,0 Sexo masculino anos 657,1 593,2 586,2 552,1 512,7 493,3 75 e mais anos 3169,7 3068,6 2970,3 2989,7 2610,3 2715,4 Sexo feminino anos 340,0 329,9 301,0 291,2 266,6 250,8 75 e mais anos 3124,1 2999,2 2930,1 2919,8 2571,4 2656,6 Taxas: por habitantes. Códigos da CID 10: I00-I99. Fonte: INE, IP (2014) As taxas de mortalidade por tumores malignos apresentam uma ligeira redução em anos mais recentes. Quadro 13. Taxas de mortalidade por tumores malignos, por sexo e grupo etário, em Portugal Continental (2007 a 2012) Ambos os sexos anos 591,0 598,3 601,3 595,3 587,1 582,2 75 e mais anos 1284,8 1301,1 1270,7 1306,7 1285,9 1276,8 Sexo masculino anos 830,6 852,2 843,9 851,5 844,1 839,5 75 e mais anos 1851,9 1880,4 1831,4 1897,7 1865,8 1867,1 Sexo feminino anos 395,9 391,1 403,2 386,1 379,0 373,8 75 e mais anos 932,5 940,6 921,4 937,7 929,1 912,9 Taxas: por habitantes. Códigos da CID 10: C00-C97. Fonte: INE, IP (2014)

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