Bactérias de importância no TGI

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Bactérias de importância no TGI"

Transcrição

1 Universidade Federal de Juiz de Fora Instituto de Ciências Biológicas Departamento de Parasitologia, Microbiologia e Imunologia Bactérias de importância no TGI Família Enterobacteriaceae Bacilos Gram negativos 40 gêneros e centenas de espécies Colonizam o intestino delgado ou o grosso: microrganismos entéricos; Poucas espécies infecções em humanos; 30-35% de todos casos de septicemia; Mais 70% das ITU; Muitas infecções intestinais; Morfologia e fisiologia Ubiquitários e não formam esporos Aeróbios ou Anaeróbios facultativos Fermentadores da glicose Reduzem os nitratos NO 3 a NO 2 ou diretamente a N 2 Oxidase negativos e catalase positivos Flagelos perítriquios Exceto: gêneros Yersinia, Shigella e Klebsiella Podem apresentar cápsula, fimbrias comuns e pili sexuais (fímbrias conjugativas) 1

2 Morfologia e fisiologia Estruturas antigênicas: importantes para classificação e estudos epidemiológicos de várias espécies: Antígeno K: polissacarídeo capsular Antígeno H: proteínas flagelares de gêneros e espécies móveis, usadas para tipagem (ausentes em m.o imóveis) Antígenos O: LPS cadeia polissacarídica, usado para tipagem Principais enterobactérias de importância médica Escherichia Salmonella Shigella Proteus Citrobacter Morganella Klebsiella Enterobacter Serratia Yersínia A maior parte dos representantes da família são patógenos oportunistas ou estão associados com infecções secundárias em lesões no trato urinário, respiratório e sistema circulatório. Fatores de Virulência Endotoxina: Lipídio A - importante fator de virulência com amplo espectro de efeitos no hospedeiro; Cápsula: proteção antifagocitária; Variação antigênica: estas bactérias podem ou não expressar antígenos K ou H e portanto evitar o SI do hospedeiro; Sequestro de fatores nutricionais, principalmente ferro, pela produção de sideróforos que são quelantes de ferro extracelulares; Fatores de virulência específicos: como adesinas (responsáveis pelas ITU s) e exotoxinas (enterotoxinas, tais como a toxina Shiga e as toxinas ST e LT); Presença de elementos genéticos extracromossomais, que conferem resistência aos antimicrobianos. 2

3 Manifestações clínicas Alguns representantes das enterobactérias são patógenos obrigatórios: Salmonella spp. Shigella spp. Yersinia spp. Algumas linhagens de Escherichia coli: ETEC = enterotoxigênica EIEC = enteroinvasiva EPEC = enteropatogênica EHEC = enterohemorágica EAEC = enteroagregativa UPEC = uropatogênica DAEC =difusamente agregativa Manifestações clínicas Sepse por Gram negativos: Apresenta alto risco de vida para o hospedeiro; Usualmente relacionado com infecção hospitalar; Comumente causado por E.coli. Infecções do trato urinário: Maior incidência em indivíduos jovens e mulheres adultas, a incidência aumenta com a idade nos homens; Mais comumente causada por E. coli; Capacidade de produzir adesinas que se ligam a células de revestimento da bexiga e trato urinário superior (impedindo a eliminação das bactérias durante a micção). Manifestações clínicas Pneumonia: Associado a infecção hospitalar,disseminada por pessoal e artigos médico-hospitalares; Frequentemente causada por Klebsiella pneumoniae; Grupo de risco: homens de meia idade com histórico de alcoolismo; Endocardite: Principalmente cocos Gram +, mas 1-3% causadas por bastonetes Gram - entéricos; 3

4 Manifestações clínicas Meningite neonatal: Associada a infecção hospitalar; Frequentemente causada por E. coli e estreptococos do grupo B. Peritonite bacteriana espontânea: Comumente causada por E. coli, mas também pode ser causada por anaeróbios e CGP (Streptococcus pneumoniae). Infecções abdominais e do trato gastrointestinal: Causada por microrganismos da microbiota gastrointestinal; gastrenterites, disenterias, diarréias. Infecção usualmente polimicrobiana com envolvimento de anaeróbios. Escherichia Escherichia coli: habitante normal do intestino humano Bacilo G- mais comum isolado em pacientes com sepse. Responsável por mais de 80% de todas as ITU s tanto comunitárias quanto hospitalares. Causa relevante de gastroenterite. Maioria das infecções é endogena, exceção: meningite e gastroenterite. Presença de E. coli nos alimentos e água Indica contaminação microbiana de origem fecal Condições higiênicas insatisfatórias Grupos principais: E. coli enterotoxigênica (ETEC): diarréia viajante e crianças países em desenvolvimento (após 1-2 dias de incubação); enterotoxinas (LT termolábil e ST termoestáveis) aumentam AMPc e GMPc. Raramente náuseas e vômitos Adquirida pelo consumo de água e alimentos contaminados com fezes. Aumenta secreção de cloro e diminui absorção de sódio e potássio. Toxina também estimula citocinas inflamatórias. ETEC Diarréia aquosa 4

5 E. coli enteropatogênica (EPEC): diarréia do recém-nascido. Aderem à membrana citoplasmática do enterócito (intestino delgado) com destruição das microvilosidades. Pode ocorrer transmissão de pessoa a pessoa. E. coli enteroagregativa (EAEC): Diarréia crônica (14 dias). Aderência de EAEC à superfície do intestino, leva a secreção de muco e formação de um biofilme espesso. Liberação de toxinas que induz a secreção de fluidos. EPEC EAEC E. coli entero-hemorrágica (EHEC): Dose infecciosa: < 100 bactérias. Diarréia leve a colite hemorrágica, com dor abdominal forte, sangue, pouca ou sem febre. Pode ocorrer transmissão de pessoa a pessoa, maioria das infecções ocorre pelo consumo de carne mal cozida. 5-10% crianças > 10 anos síndrome hemolítica-urémica: falha renal, anemia hemolítica, trombocitopenia Stx-1 - idêntica a Shiga toxina; Stx-2-60% de homologia Destruição de epitélio e microvilosidades E. coli O157:H7 EHEC E. coli enteroinvasiva (EIEC): Rara nos países desenvolvidos. Linhagens patogênicas associadas a alguns sorotipos. Invadem e destroem o epitélio do cólon. Alguns pacientes desenvolvem diarréia aquosa, com sangue e leucócitos nas fezes (disenteria), similar à causada por espécies de Shigella. Os mecanismos patogênicos incluem: invasão da mucosa do cólon, proliferação no interior das células epiteliais, resultando na morte celular. EIEC 5

6 Microrganismo Local de ação Doença Patogênese ETEC Gastroenterite causada por E. coli Intestino delgado Diarréia do viajante; diarréia aquosa, vômitos, cólicas, náuseas Enterotoxinas termoestáveis ou termolábeis (plasmídio) EPEC EAEC EIEC EHEC Intestino delgado Intestino delgado Intestino grosso Intestino grosso Diarréia aquosa infantil em países subdesenvolvidos Lesão A/E mediada por plasmídeo; ruptura da estrutura da microvilosidade, resultando em má absorção. Diarréia aquosa infantil em Adesão agregativa de bastonetes países subdesenvolvidos, (pilha de tijolos), com vômito, desidratação e febre encurtamento das baixa microvilosidades (plasmídios) Doença em países Invasão e destruição das células subdesenvolvidos; febre, epiteliais de revestimento do cólicas, diarréia aquosa, pode cólon (plasmídeos) evoluir p/ disenteria. Diarréia aquosa seguida de fezes sanguinolentas Toxina Shiga (prejudicam a síntese de proteínas); lesãoa/e. Salmonella Classificação taxonômica complexa : única espécie Salmonella enterica (mais de 2500 sorotipos) Alguns reconhecidos anteriormente como espécies: S. typhi, S. enteritidis Na prática Salmonella typhi e Salmonella não- typhi Possuem antígenos (O) e antígenos (H) S. thypi antígeno capsular ou antígeno de virulência. Atualmente é o microrganismo mais envolvido em surtos de origem alimentar. A dose infectante bactérias (maioria). Sintomas variam com a virulência da linhagem e número de bactérias ingeridas Podem se multiplicar até altas quantidades, se produtos de alimentos contaminados são inadequadamente estocados. 6

7 Incidência e fontes de salmoneloses Os humanos são os únicos reservatórios conhecidos de S. typhi. Salmonelas não-tifóide ocorrem por ingestão de água, leite e derivados (crus ou pasteurização inadequada), ovos crus, maionese caseira e alimentos contaminados por fezes humanas ou de animais (aves domésticas, mamíferos e répteis) principais fontes de salmonelose em humanos. Patogenia da Salmonella: Ingestão de alimentos ou bebidas contaminadas Penetração da mucosa intestinal Disseminação via linfáticos e corrente sanguínea Gastroenterite Febre Entérica Septicemia Tipos clínicos de infecções por Salmonella: Gastroenterite : Forma mais comum de salmonelose. Sintomas aparecem de 6 a 48 horas após o consumo do alimento ou água contaminados. Náusea, vômitos e diarréia sem sangue. Resolução espontânea de 2 dias a 1 semana, não necessitando de tratamento com antibióticos. Todavia em crianças e idosos a perda de líquidos e eletrólitos provoca desidratação, acidose e até morte Bacteremia e septicemia sem sintomas gastrointestinais. Caracterizadas por picos de febre alta e hemocultivos positivos. 7

8 Tipos clínicos de infecções por Salmonella: Febre tifóide ou entérica Causada por Salmonella Typhi - se manifesta em geral, como febre crescente, dores de cabeça, mialgia, mal-estar, anorexia, sintomas de gastrenterite e diarréia. Colonização da vesícula biliar => reinfecção. As bactérias atravessam as células que revestem o intestino e são fagocitadas pelos macrófagos. Depois de transportadas para fígado, baço e medula óssea (14 dias), as bactérias se multiplicam. Colonização assintomática Estado de portador, no qual as pessoas com infecção prévia, em especial por Salmonella typhi, podem continuar excretando o microrganismo nas fezes até um ano após a remissão dos sintomas. Shigella S. sonnei S. flexneri S. dysenteriae infecções mais graves S. boydii rara A doença associada à Shigella é a Shigelose, que causa dores estomacais e diarréia. Transmissão: água contaminada, alimentos, pessoa a pessoa- via orofecal Inócuo para provocar doença : altamente infeccioso Os humanos servem como reservatório natural. Shigelose 8

9 Infecções por Shigella: Sintomas iniciais: febre, diarréia aquosa com câimbras abdominais e mialgia generalizada; perda de eletrólitos e líquidos, devido a ação das enterotoxinas sobre as células do epitélio intestinal. Após 2 ou 3 dias, os movimentos intestinais se tornam menos frequentes e a quantidade de matéria fecal decresce, mas a presença de sangue, muco nas fezes e o estabelecimento de tenesmo (pressão ao evacuar) indicam a fase disentérica da doença, sugerindo que ocorreu penetração bacteriana no intestino. Deve-se suspeitar de infecção por Shigella quando ocorrem surtos comunitários de enfermidade diarréica que afete de modo desproporcional as crianças pequenas. Os surtos podem ocorrer durante qualquer estação do ano (principalmente verão). Citrobacter Bastonetes G - encontrados no ambiente e nas fezes de seres humanos e outros animais. Patógenos oportunistas, podem causar doença em qualquer parte do corpo, especialmente infecções do trato urinário, meningite neonatal e abscessos cerebrais (Citrobacter koseri; Citrobacter diversus). Doenças entéricas associadas à produção de enterotoxinas - Citrobacter freundii. Klebsiella Grupo Klebsiella, Enterobacter e Serratia Apresenta cápsula proeminente que é responsável pela aparência mucóide das colônias isoladas e pelo aumento da virulência in vivo. Klebsiella pneumoniae e Klebsiella oxytoca K. pneumoniae é isolada com mais frequência de amostras clínicas e pode causar uma forma clássica de pneumonia primária. Portadores sadios: orofaringe 1% a 6% Pacientes hospitalizados 20% 9

10 Klebsiella Pacientes em condições debilitantes, como alcoolismo, diabetes e doença pulmonar obstrutiva crônica Infecções pulmonares A pneumonia causada por Klebsiella frequentemente envolve a destruição dos espaços alveolares, a formação de cavidades e a produção de escarro com sangue. Em casos graves, podem ser formados abscessos de pulmão e hemorragia interna. K. pneumoniae também pode causar uma variedade de infecções extrapulmonares, incluindo enterite e meningite (em lactentes), infecções urinárias (em crianças e adultos) e septicemia. Podem apresentar plasmídeos que conferem resistência múltipla a drogas bons produtores de ß-lactamases resistência a ß- lactâmicos Enterobacter Estudos recentes têm mostrado crescente número de infecções urinárias, septicemia e bacteremias associadas a esta bactéria. Principais fatores de virulência adesinas e fimbrias Resistência antimicrobianos de amplo espectro β-lactâmicos. Serratia S. marcescens Geralmente associada infecções oportunistas, em particular pneumonia e septicemia em pacientes com câncer. Usado como marcador poluição ambiental, a princípio devido à característica pigmentação vermelha de algumas linhagens, de fácil detecção em meios de cultura. Grupo Proteus, Providencia e Morganella Associado a infecções do trato urinário, sobretudo em pacientes hospitalizados e adquiridas na comunidade. Estão presentes no cólon humano, uretra (principalmente nas mulheres), no solo e na água. Providencia stuartii patógenos oportunistas em humanos e podem causa infecção do trato urinário, principalmente em pacientes com sondas ou queimaduras extensas. Morganella morganii infecção oportunistas no trato respiratório, trato urinário e pode infectar feridas em humanos. 10

11 Proteus Apresenta motilidade característica, em forma de ondas, ao longo de toda a superfície de meio de cultura. Produz mais de seis diferentes tipos de fímbrias associada com a capacidade de disseminação e aderência no trato urinário. P. mirabilis é a espécie isolada: infecções urinárias e feridas. Produz grande quantidade de urease aumento do ph da urina, o que pode resultar em cálculos nos rins pela precipitação de cristais de Mg e Ca. Y. enterocolitica Yersinia Causa comum de infecção associada à alimentação, sobretudo em lactentes, particularmente nas partes mais frias do mundo. Sobrevive em temperatura de geladeira e está associada a surtos de infecção por leite contaminado. Encontrada amplamente distribuída em lagos e reservatórios de água e hospedeiros animais como coelho, porco, cavalo, carneiro e cachorro. Yersinia Y. pestis Agente etiológico da peste: bubônica e pneumônica Possui cápsula protéica proteção contra a fagocitose. Reservatório: roedores (ratos, esquilos, camundongos) Transmissão: o microrganismo é transferido de roedor para roedor ou de roedor para o homem pela pulga do rato. Vetor: Xenopsylla cheopsis Quadro Triunfo da morte (1562) 11

12 Diagnóstico laboratorial 1- Cultura A identificação das enterobactérias está baseada em: Propriedades bioquímico-fisiológicas; Propriedades antigênicas e de patogenicidade. Material Clínico: fezes, urina, alimentos são inoculadas em meio de cultura seletivo-diferencial ou não seletivos. EMB Ágar MacConkey Ágar Sangue Ágar SS: Salmonella-Shigella As colônias de salmonela são incolores com centro negro. Ágar SMAC: Sorbitol MacConkey usado para diferenciação da E. coli O157:H7 (Sorbitol negativo: colônias beges) Diagnóstico laboratorial Diagnóstico presuntivo Triagem Identificação presuntiva: TSI ou em IAL (Rugai modificado); Testes bioquímicos identificação definitiva: citrato, motilidade, indol, fermentação de carboidratos, produção de H2S, descarboxilação da lisina, etc. Amostras suspeitas de Yersinia, deve-se fazer o enriquecimento da amostra pelo frio, misturando-a com salina e armazenando na geladeira por 2 semanas. 12

13 2) Sorologia Diagnóstico laboratorial Testes sorológicos são úteis na determinação dos isolados por motivos epidemiológicos (E.coli O157 ou Y. enterocolitica) Entretanto, a sua utilidade é limitada, devido a reações cruzadas entre as enterobactérias. 3) Biologia molecular Primers (oligoiniciadores) específicos estão sendo utilizados na pesquisa para identificação específica de enterobactérias, por técnica de PCR, baseados em genes de virulência Tratamento, Prevenção e Controle Terapia deve ser orientada por testes de susceptibilidade in vitro, devido ao alto índice de resistência aos antimicrobianos. Prevenção é difícil pois os microrganismos são parte da microbiota endógena. Evitar os fatores de risco: uso irrestrito de antibióticos, procedimentos que traumatizam as barreiras mucosas sem antibioticoprofilaxia e uso de cateteres urinários. Cuidados na preparação e refrigeração dos alimentos (Salmonella), lavagem das mãos e descarte adequado de fraldas e tecidos sujos com fezes (Shigella). 13

08/09/2014 BASTONETES GRAM NEGATIVOS FERMENTADORES. Familia Enterobacteriaceae

08/09/2014 BASTONETES GRAM NEGATIVOS FERMENTADORES. Familia Enterobacteriaceae BASTONETES GRAM NEGATIVOS FERMENTADORES Família Enterobacteriaceae Prof. Vânia Lúcia da Silva CARACTERÍSTICAS GERAIS Morfologia e fisiologia: Bastonetes Gram negativos não formadores de esporos; Anaeróbios

Leia mais

RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO

RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO RELAÇÕES AMBIENTE-MICRORGANISMO Bactérias Gram(+) e Gram(-) Profa. Ms Solange A O Neves Curso: Enfermagem 1 Profa. Ms Solange A O Neves 2 1) Estafilococos Staphylococcus aureus BACTÉRIAS GRAM POSITIVAS

Leia mais

Bacilos entéricos Gram-negativos: Enterobacteriaceae

Bacilos entéricos Gram-negativos: Enterobacteriaceae Departamento de Microbiologia Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic Bacilos entéricos Gram-negativos: Enterobacteriaceae Introdução A família

Leia mais

Diagnóstico Microbiológico

Diagnóstico Microbiológico Diagnóstico Microbiológico Identificação e Tipagem Bacteriana Prof. Vânia Lúcia Diagnóstico clínico Sinais (mensuráveis) e sintomas (subjetivos) Origem Etiologia Natureza Diagnóstico laboratorial Identificação

Leia mais

Enterobactérias Provas bioquímicas

Enterobactérias Provas bioquímicas BACILOS GRAM-NEGATIVOS Enterobactérias Provas bioquímicas ENTEROBACTÉRIAS IMPORTÂNCIA CLÍNICA A maioria das enterobactérias é encontrada no trato gastrointestinal de humanos, no reino animal, na água,

Leia mais

BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES DA GLICOSE. Microbiologia 2011.1 Prof. Thiago Marconi Cardoso

BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES DA GLICOSE. Microbiologia 2011.1 Prof. Thiago Marconi Cardoso BASTONETES GRAM NEGATIVOS NÃO FERMENTADORES DA GLICOSE Microbiologia 2011.1 Prof. Thiago Marconi Cardoso VIAS DE DEGRADAÇÃO DA GLICOSE 1. Via Embdem Meyerhof Parnas (EMP) Glicose usada na ausência de O

Leia mais

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS

PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS PNEUMONIAS COMUNITÁRIAS A maior parte dos casos são as chamadas comunitárias ou não nosocomiais Típica Não relacionada à faixa etária. Causada por S. pneumoniae, H. influenzae e S. aureus. Sintomatologia

Leia mais

Doenças de Transmissão Alimentar

Doenças de Transmissão Alimentar Doenças de Transmissão Alimentar Norma S. Lázaro nslazaro@ioc.fiocruz.br LABENT/IOC/FIOCRUZ- RJ Perigos microbiológicos aos alimentos fungos, vírus, v bactérias, parasitas Importância dos microrganismos

Leia mais

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Aula desgravada de Microbiologia. 27 Outubro 2006

Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Aula desgravada de Microbiologia. 27 Outubro 2006 Faculdade de Medicina da Universidade do Porto Aula desgravada de Microbiologia 27 Outubro 2006 Família Enterobacteriaceas. Mecanismos de patogenicidade. Aspectos mais relevantes em patologia humana. Pricipais

Leia mais

DOENÇAS MICROBIANAS DE ORIGEM ALIMENTAR. Palavras chaves: alimento, infecção alimentar, intoxicação alimentar, bactérias, manipuladores.

DOENÇAS MICROBIANAS DE ORIGEM ALIMENTAR. Palavras chaves: alimento, infecção alimentar, intoxicação alimentar, bactérias, manipuladores. 1 DOENÇAS MICROBIANAS DE ORIGEM ALIMENTAR Ana Flávia Machado Teixeira Resumo As doenças microbianas de origem alimentar são transmitidas por ingestão de alimentos e água contaminados por microrganismos

Leia mais

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos;

Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; MICRORGANISMOS E MEIO AMBIENTE Microbiologia ambiental relaciona-se principalmente com os processos microbianos que ocorrem no solo, na água, no ar ou nos alimentos; 1 Os microrganismos vivem em comunidades,

Leia mais

Escherichia coli Enterohemorrágica O157:H7

Escherichia coli Enterohemorrágica O157:H7 Escherichia coli Enterohemorrágica O157:H7 Nomes populares Diarreia sanguinolenta, Colite hemorrágica, Agente causador Bacilo Gram-negativo - Famíla Enterobacteriacea - Escherichia coli produtora de verotoxinas

Leia mais

XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR

XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR XIV CURSO DE CAPACITAÇÃO E PREVENÇÃO EM CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR DA AECIHERJ CONCEITOS BÁSICOS E INTRODUÇÃO A INFECÇÃO HOSPITALAR Vítor Martins Médico Infectologista ASSUNTOS QUE ABORDAREMOS - Colonização

Leia mais

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013

INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO. Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013 INFECÇÕES DO TRATO URINÁRIO Profa. Marinez Amabile Antoniolli Unochapecó Outubro, 2013 Sistema Urinário Formado por: - Um par de rins; - Um par de ureteres; - Bexiga; - Uretra 18-20 cm 4 cm Microbiota

Leia mais

Conceito básicos e cadeia epidemiológica de transmissão de infecção.

Conceito básicos e cadeia epidemiológica de transmissão de infecção. Conceito básicos e cadeia epidemiológica de transmissão de infecção. Juliana Arruda de Matos Doutora em infectologia pela UFRJ Médica infectologista do HUCFF UFRJ Chefe substituta da Área de Infecção Hospitalar

Leia mais

Cólera. Introdução: 1) Objetivo Geral

Cólera. Introdução: 1) Objetivo Geral Cólera Introdução: A cólera se originou provavelmente na Índia e em Bangladesh, espalhando para outros continentes a partir de 1817. A descoberta da bactéria que a provoca foi feita por Robert Koch em

Leia mais

Qualidade da Água e Saúde Pública

Qualidade da Água e Saúde Pública Qualidade da Água e Saúde Pública Principais doenças de origem microbiana difundidas através de águas contaminadas Doença Agente Causa da doença Origem Bactérias Cólera Vibrio cholerae Enterotoxina.ingestão

Leia mais

Infecção Intestinal/ Coprocultura

Infecção Intestinal/ Coprocultura Microbiologia Clínica Infecção Intestinal/ Coprocultura Carlos Cardoso Biomédico Salvador, 2012 Infecção do Trato Urinário Patogenia Aderência Invasão Toxinas Reação inflamatória Colonização Infecção

Leia mais

Cursos de Enfermagem e Obstetrícia, Medicina e Nutrição Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Estudo Dirigido P2 / Parte II 2012/1

Cursos de Enfermagem e Obstetrícia, Medicina e Nutrição Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Estudo Dirigido P2 / Parte II 2012/1 Cursos de Enfermagem e Obstetrícia, Medicina e Nutrição Disciplina Mecanismos Básicos de Saúde e Doença MCW 240 Estudo Dirigido P2 / Parte II 2012/1 1. Um homem de 42 anos sabe que está com HIV/AIDS. Qual

Leia mais

Aula 11: Infecções e antibióticos

Aula 11: Infecções e antibióticos Aula 11: Infecções e antibióticos Infecção Infecção é a colonização de um organismo hospedeiro por uma espécie estranha patogênica. Em uma infecção, o organismo infectante procura utilizar os recursos

Leia mais

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº01/2014

ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº01/2014 ALERTA EPIDEMIOLÓGICO Nº01/2014 ALERTA AOS SERVIÇOS DE SAÚDE sobre a importância de intensificar as ações de Vigilância Epidemiológica e Ambiental para a prevenção e detecção precoce da cólera no Estado

Leia mais

Bacilos Gram. A família Enterobacteriaceae contem a maioria dos bacilos Gram- clinicamente importantes

Bacilos Gram. A família Enterobacteriaceae contem a maioria dos bacilos Gram- clinicamente importantes Bacilos Gram A família Enterobacteriaceae contem a maioria dos bacilos Gram- clinicamente importantes Apesar da sua complexidade menos de 20 espécies são responsáveis por cerca de 95% das infecções Encontram-se

Leia mais

Aspectos Microbiológicos das IRAS (infecções relacionadas à assistência a saúde) Infecções hospitalares Infecções nosocomiais

Aspectos Microbiológicos das IRAS (infecções relacionadas à assistência a saúde) Infecções hospitalares Infecções nosocomiais Aspectos Microbiológicos das IRAS (infecções relacionadas à assistência a saúde) Infecções hospitalares Infecções nosocomiais Prof. Cláudio Galuppo Diniz Prof. Cláudio 1 Qualquer tipo de infecção adquirida

Leia mais

FACULDADE ASSIS GURGACZ JULIANA FONGARO IDENTIFICAÇÃO MICROBIANA DE UROCULTURA

FACULDADE ASSIS GURGACZ JULIANA FONGARO IDENTIFICAÇÃO MICROBIANA DE UROCULTURA 0 FACULDADE ASSIS GURGACZ JULIANA FONGARO IDENTIFICAÇÃO MICROBIANA DE UROCULTURA CASCAVEL 2011 1 FACULDADE ASSIS GURGACZ JULIANA FONGARO IDENTIFICAÇÃO MICROBIANA DE UROCULTURA Trabalho apresentado à disciplina

Leia mais

CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ JESSICA ALINE DA COSTA ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS EM CARTÕES DE BANCO

CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ JESSICA ALINE DA COSTA ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS EM CARTÕES DE BANCO CENTRO UNIVERSITÁRIO FUNDAÇÃO SANTO ANDRÉ JESSICA ALINE DA COSTA ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS EM CARTÕES DE BANCO SANTO ANDRÉ 2012 JESSICA ALINE DA COSTA ISOLAMENTO E IDENTIFICAÇÃO DE BACTÉRIAS

Leia mais

PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS. (Falhas na adesão ás práticas de prevenção)

PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS. (Falhas na adesão ás práticas de prevenção) PRECAUÇÕES E ISOLAMENTOS (Falhas na adesão ás práticas de prevenção) Transmissão de agentes infecciosos Podem ser encontrados: -Meio ambiente,ar, água e solo; -Utensílios; -Equipamentos; -Seres vivos -

Leia mais

24/8/2009. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea

24/8/2009. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea. Larva migrans cutânea CICLO BIOLÓGICO Os cães e os gatos, que são os hospedeiros definitivos do parasita, podem infectar-se de formas diversas: Ingestão de ovos infectantes; Ingestão de larvas presentes em tecidos de hospedeiros

Leia mais

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE MICRORGANISMOS EM CASCAS DE OVOS EXPOSTOS EM COMÉRCIO POPULAR NA REGIÃO DE GUARULHOS SP

TÍTULO: AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE MICRORGANISMOS EM CASCAS DE OVOS EXPOSTOS EM COMÉRCIO POPULAR NA REGIÃO DE GUARULHOS SP TÍTULO: AVALIAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE MICRORGANISMOS EM CASCAS DE OVOS EXPOSTOS EM COMÉRCIO POPULAR NA REGIÃO DE GUARULHOS SP CATEGORIA: EM ANDAMENTO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: BIOMEDICINA

Leia mais

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa

Uso de antibióticos no tratamento das feridas. Dra Tâmea Pôssa Uso de antibióticos no tratamento das feridas Dra Tâmea Pôssa Ferida infectada Ruptura da integridade da pele, quebra da barreira de proteção Início do processo inflamatório: Dor Hiperemia Edema Aumento

Leia mais

COCOS GRAM-POSITIVOS. Alfa Hemolítico. Beta Hemolítico. Gama Hemolítico

COCOS GRAM-POSITIVOS. Alfa Hemolítico. Beta Hemolítico. Gama Hemolítico COCOS GRAM-POSITIVOS Catalase Positiva Catalase Negativa STAPHYLOCOCCUS STREPTOCOCCUS Coagulase (+) S. aureus Coagulase (-) S. epidermidis S. saprophyticus Alfa Hemolítico S. pneumoniae sensível à Optoquina.

Leia mais

REINO MONERA BACTÉRIAS

REINO MONERA BACTÉRIAS REINO MONERA BACTÉRIAS 7º ANO - CIÊNCIAS PROFESSORA LISIANE VIEL MORFOLOGIA Parede celular DNA circular e pedaços de DNA = plastídeos Presença de flagelos = locomoção Ribossomos e grãos de glicogênio =

Leia mais

Cuidados simples são fundamentais para o sucesso desta fase de criação e muitas vezes são negligenciados pelo produtor. Saiba quais são eles.

Cuidados simples são fundamentais para o sucesso desta fase de criação e muitas vezes são negligenciados pelo produtor. Saiba quais são eles. Cuidados simples são fundamentais para o sucesso desta fase de criação e muitas vezes são negligenciados pelo produtor. Saiba quais são eles. Publicado em 03/09/2010 por Breno Bracarense, graduando em

Leia mais

LEPTOSPIROSE. Deise Galan. Consultora - Departamento de Doenças Transmissíveis e Análise de Saúde Organização Pan-Americana da Saúde

LEPTOSPIROSE. Deise Galan. Consultora - Departamento de Doenças Transmissíveis e Análise de Saúde Organização Pan-Americana da Saúde LEPTOSPIROSE Deise Galan Consultora - Departamento de Doenças Transmissíveis e Análise de Saúde Organização Pan-Americana da Saúde Falso Apenas os ratos transmitem a leptospirose Os ratos são os principais

Leia mais

INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO

INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO INFECÇÃO URINÁRIA NO ADULTO INTRODUÇÃO ITU invasão por microorganismos que desencadeiam resposta inflamatória. Bactérias que atingem via ascendente, hematogência ou linfática Cistite : mucosa vesical -

Leia mais

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS

PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS COLÉGIO JOÃO PAULO I LABORATÓRIO DE BIOLOGIA - 2º ANO PROF. ANDRÉ FRANCO FRANCESCHINI PROTOZOÁRIOS PARASITAS INTESTINAIS AMEBÍASE Agente causador: Entamoeba histolytica. Diagnóstico: E. P. F. exame parasitológico

Leia mais

Aula IV Protozoários Zoopatogênicos

Aula IV Protozoários Zoopatogênicos ZOOLOGIA E PARASITOLOGIA Aula IV Protozoários Zoopatogênicos Professora: Luciana Alves de Sousa Doenças causadas por Protozoários Doença de Chagas Leishmaniose Malária Giardíase Amebíase Toxoplasmose Doença

Leia mais

Como preparar. Meios comerciais devem ser hidratados. Primeiramente devem ser pesados. Tansferir para um frasco

Como preparar. Meios comerciais devem ser hidratados. Primeiramente devem ser pesados. Tansferir para um frasco MEIOS DE CULTURA Como preparar Meios comerciais devem ser hidratados Primeiramente devem ser pesados Tansferir para um frasco Hidratar em pequena quantidade e misturar Depois deve-se acrescentar o restante

Leia mais

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904

Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 Anais do Conic-Semesp. Volume 1, 2013 - Faculdade Anhanguera de Campinas - Unidade 3. ISSN 2357-8904 TÍTULO: RELAÇÃO DA OCORRÊNCIA DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO DE ACORDO COM A IDADE, FATORES DE RISCO,

Leia mais

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS)

ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) ANEXO III 58 ALTERAÇÕES A INCLUIR NAS SECÇÕES RELEVANTES DO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DOS MEDICAMENTOS QUE CONTENHAM NIMESULIDA (FORMULAÇÕES SISTÉMICAS) Adições aparecem em itálico e sublinhado; rasuras

Leia mais

Fisiologia e Crescimento Bacteriano

Fisiologia e Crescimento Bacteriano UNIVERSIDADE FEDERAL DE JUIZ DE FORA DEPARTAMENTO DE PARASITOLOGIA, MICROBIOLOGIA E IMUNOLOGIA Fisiologia e Crescimento Bacteriano Disciplina: Biologia de Microrganismos Professora: Alessandra Machado

Leia mais

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO

INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO MATERNIDADEESCOLAASSISCHATEAUBRIAND Diretrizesassistenciais INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO Gilberto Gomes Ribeiro Francisco Edson de Lucena Feitosa IMPORTÂNCIA A infecção do trato

Leia mais

Aspectos Clínicos Relevantes da infecção

Aspectos Clínicos Relevantes da infecção Superintendência de Vigilância em Saúde Gerência de Vigilância Epidemiológica de Doenças Transmissíveis Coordenação de Controle de Doenças de Transmissão Hídrica e Alimentar Rotavírus ROTAVÍRUS O VÍRUS

Leia mais

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS

DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS DIAGNÓSTICO LABORATORIAL DAS MENINGITES BACTERIANAS Bioquímica: Rita de Cássia Campos Bertoncini Seção de Bacteriologia do LACEN/SC PRINCIPAIS EXAMES 1 2 3 3.1 3.2 3.3 Exame físico do LCR Aspecto Cor Exame

Leia mais

Visão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto)

Visão Geral. Tecido conjuntivo líquido. Circula pelo sistema cardiovascular. Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto) Tecido Sanguíneo Visão Geral Tecido conjuntivo líquido Circula pelo sistema cardiovascular Produzido na medula óssea, volume total de 5,5 a 6 litros (homem adulto) Defesa imunológica (Leucócitos) Trocas

Leia mais

BULA DE NALDECON DOR COMPRIMIDOS

BULA DE NALDECON DOR COMPRIMIDOS BULA DE NALDECON DOR COMPRIMIDOS BRISTOL-MYERS SQUIBB NALDECON DOR paracetamol Dores em geral Febre Uma dose = 2 comprimidos FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO NALDECON DOR é apresentado em displays com

Leia mais

Clinagel. clindamicina 10 mg/g

Clinagel. clindamicina 10 mg/g Clinagel clindamicina 10 mg/g 1 Clinagel clindamicina APRESENTAÇÃO Gel de clindamicina 10 mg/g (1%) em bisnagas de alumínio contendo 45 g. USO EXTERNO VIA TÓPICA USO ADULTO E PACIENTES ACIMA DE 12 ANOS

Leia mais

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina)

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina) DIGEDRAT (maleato de trimebutina) Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. Cápsula mole 200mg I - IDENTIFICAÇÃO DO DIGEDRAT maleato de trimebutina APRESENTAÇÕES Cápsula mole Embalagens contendo

Leia mais

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS CURSO: NUTRIÇÃO

FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS CURSO: NUTRIÇÃO FACULDADE DE TECNOLOGIA E CIÊNCIAS CURSO: NUTRIÇÃO Taenia sp Profª Cyntia Cajado Taxonomia Filo: Platyhelminthes Classe: Cestoda Família: Taenidae Hermafroditas Corpo achatado dorsoventralmente Gênero:

Leia mais

Principais Sintomas. Medidas de Prevenção

Principais Sintomas. Medidas de Prevenção A gripe é uma doença causada pelo vírus da Influenza, que ocorre predominantemente nos meses mais frios do ano. Esse vírus apresenta diferentes subtipos que produzem a chamada gripe ou influenza sazonal.

Leia mais

PYR-PAM pamoato de pirvínio

PYR-PAM pamoato de pirvínio PYR-PAM pamoato de pirvínio DRÁGEA 100 MG Bula do Paciente Pyr-Pam UCI-FARMA Conforme RDC 47/09 Página 1 PYR-PAM pamoato de pirvínio FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO PYR-PAM DRÁGEA 100 MG: cartucho contendo

Leia mais

Forma farmacêutica e apresentação Xarope Embalagem contendo 100 ml com copo medida graduado.

Forma farmacêutica e apresentação Xarope Embalagem contendo 100 ml com copo medida graduado. Ultrafer ferro polimaltosado Forma farmacêutica e apresentação Xarope Embalagem contendo 100 ml com copo medida graduado. USO ADULTO E PEDIÁTRICO VIA ORAL Composição Cada ml de xarope contém: ferro polimaltosado...

Leia mais

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO

RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO RESUMO DAS CARACTERÍSTICAS DO MEDICAMENTO Página 1 de 12 1. NOME DO MEDICAMENTO VETERINÁRIO Paracilina SP 800 mg, pó para solução oral. 2. COMPOSIÇÃO QUALITATIVA E QUANTITATIVA Cada grama contém: Substância

Leia mais

A BACTÉRIA KPC: SUA CONTAMINAÇÃO E ALGUNS FATORES PREVENTIVOS

A BACTÉRIA KPC: SUA CONTAMINAÇÃO E ALGUNS FATORES PREVENTIVOS A BACTÉRIA KPC: SUA CONTAMINAÇÃO E ALGUNS FATORES PREVENTIVOS RESUMO Diego Terada de Oliveira 1 Rodrigo Barretto Vila 2 A respectiva abordagem visa discorrer sobre a importância de conhecermos as características

Leia mais

CÓLERA CID 10: A 00.9

CÓLERA CID 10: A 00.9 SUPERINTENDENCIA DE VIGILANCIA PROMOÇÃO E PREVENÇÃO À SAÚDE DIRETORIA DE VIGILANCIA EPIDEMIOLOGICA DAS DOENÇAS TRANSMISSIVEIS E NÃO TRANSMISSIVEIS GERÊNCIA DE DOENÇAS TRANSMISSIVEIS ÁREA DE ASSESSORAMENTO

Leia mais

Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus

Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus Departamento de Microbiologia Instituto de Ciências Biológicas Universidade Federal de Minas Gerais http://www.icb.ufmg.br/mic Objetivos Isolamento e identificação de bactérias do gênero Staphylococcus

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

TYGACIL (tigeciclina)

TYGACIL (tigeciclina) TYGACIL (tigeciclina) I- IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: Tygacil Nome genérico: tigeciclina APRESENTAÇÃO Tygacil 50 mg pó liofilizado estéril para infusão em embalagem contendo 10 frascos-ampolas.

Leia mais

Citologia Clínica. Exame qualitativo da urina. Exame de urina de rotina. Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos

Citologia Clínica. Exame qualitativo da urina. Exame de urina de rotina. Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Citologia Clínica Aula 9 Exame qualitativo de Urina Profa. MsC Priscila P. S. dos Santos Exame qualitativo da urina Diagnóstico de doença renal, no trato urinário, sistêmicas não relacionadas com o rim.

Leia mais

Silimalon (slimarina + metionina)

Silimalon (slimarina + metionina) Silimalon (slimarina + metionina) Zydus Nikkho Farmacêutica Ltda Drágeas 70 mg / 100 mg Bula do Paciente Silimalon drágea- Versão 01 11/2010- paciente Página 1 I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO SILIMALON

Leia mais

CLINDACNE. Theraskin Farmacêutica Ltda. Gel. Clindamicina 10 mg/g

CLINDACNE. Theraskin Farmacêutica Ltda. Gel. Clindamicina 10 mg/g CLINDACNE Theraskin Farmacêutica Ltda. Gel Clindamicina 10 mg/g CLINDACNE clindamicina APRESENTAÇÃO Gel de clindamicina 10 mg/g (1 %) em bisnagas de alumínio contendo 25 g. USO TÓPICO USO ADULTO E PACIENTES

Leia mais

Trimeb. (maleato de trimebutina)

Trimeb. (maleato de trimebutina) Trimeb (maleato de trimebutina) Bula para paciente Cápsula mole 200 mg Página 1 Trimeb (maleato de trimebutina) Cápsula mole FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Embalagens com 20, 30 ou 60 cápsulas contendo

Leia mais

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. Emergência em saúde pública: Ebola

Agência Nacional de Vigilância Sanitária Anvisa. Emergência em saúde pública: Ebola Emergência em saúde pública: Ebola Situação atual Trata-se do maior surto de ebola já registrado nas últimas quatro décadas que já afetou 03 países do continente Africano* A OMS categorizou o atual surto

Leia mais

ANEXO 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA

ANEXO 4 UNIVERSIDADE FEDERAL DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E DA SAÚDE ESCOLA DE MEDICINA E CIRURGIA PROGRAMA DE DISCIPLINA CURSO: MEDICINA DEPARTAMENTO: DEPARTAMENTO DE MICROBIOLOGIA E PARASITOLOGIA DISCIPLINA: MICROBIOLOGIA CARGA HORÁRIA: 150 HORAS CRÉDITOS: 07 CÓDIGO: SMP0002 PROFESSOR: CARMEN SARAMAGO

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL DE ANTISSÉPTICOS PADRONIZADOS DO HC/UFTM

UNIVERSIDADE FEDERAL DO TRIÂNGULO MINEIRO COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR MANUAL DE ANTISSÉPTICOS PADRONIZADOS DO HC/UFTM A. ANTISSEPSIA 1 - INTRODUÇÃO Antissepsia é o processo de eliminação ou inibição do crescimento dos microrganismos na pele ou em outros tecidos vivos. É realizada através de antissépticos que são formulações

Leia mais

Bactérias Gram negativas de grande relevância em saúde humana

Bactérias Gram negativas de grande relevância em saúde humana Bactérias Gram negativas de grande relevância em saúde humana Prof. Cláudio Galuppo Diniz GN oportunistas: Infecções endógenas Contaminantes secundários em lesões GN patógenos obrigatórios: Doenças do

Leia mais

Drenol hidroclorotiazida. Drenol 50 mg em embalagem contendo 30 comprimidos. Cada comprimido de Drenol contém 50 mg de hidroclorotiazida.

Drenol hidroclorotiazida. Drenol 50 mg em embalagem contendo 30 comprimidos. Cada comprimido de Drenol contém 50 mg de hidroclorotiazida. Drenol hidroclorotiazida PARTE I IDENTIFICAÇÃO DO PRODUTO Nome: Drenol Nome genérico: hidroclorotiazida Forma farmacêutica e apresentações: Drenol 50 mg em embalagem contendo 30 comprimidos. USO ADULTO

Leia mais

Duodenoscópios e os Riscos do Reprocessamento Incorreto

Duodenoscópios e os Riscos do Reprocessamento Incorreto Duodenoscópios e os Riscos do Reprocessamento Incorreto O Food and Drug Administration (FDA) emitiu um Comunicado de Segurança a respeito do design de duodenoscópios para colangiopancreatografia endoscópica

Leia mais

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011

SISTEMAS RENAL E URINÁRIO. Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 SISTEMAS RENAL E URINÁRIO Enf. Juliana de S. Alencar HC/UFTM Dezembro de 2011 CONSIDERAÇÕES GERAIS É de extrema importância para a vida a função adequada dos sistemas renal e urinário. A principal função

Leia mais

AVALIAÇÃO HIGIÊNICO-SANITÁRIA DOS RESTAURANTES SELF-SERVICES

AVALIAÇÃO HIGIÊNICO-SANITÁRIA DOS RESTAURANTES SELF-SERVICES Revista Interfaces: Saúde, Humanas e Tecnologia. Ano 2, V. 2, Número Especial, jun, 2014. Faculdade Leão Sampaio Resumo Expandido ISSN 2317-434X AVALIAÇÃO HIGIÊNICO-SANITÁRIA DOS RESTAURANTES SELF-SERVICES

Leia mais

Modelo de Texto de Bula. betametasona (como 17-valerato)... 1mg (0,1% p/p) veículo: (carbopol, álcool isopropílico e água purificada q.s.p)...

Modelo de Texto de Bula. betametasona (como 17-valerato)... 1mg (0,1% p/p) veículo: (carbopol, álcool isopropílico e água purificada q.s.p)... Betnovate valerato de betametasona Capilar FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES: BETNOVATE Capilar é uma solução transparente, levemente viscosa, contendo 17-valerato de betametasona a 0,1% p/p. O veículo

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

SEGURANÇA ALIMENTAR E DTAS. Ana Paula Haas. Nutricionista - CRN2 8431

SEGURANÇA ALIMENTAR E DTAS. Ana Paula Haas. Nutricionista - CRN2 8431 SEGURANÇA ALIMENTAR E DTAS Ana Paula Haas Nutricionista - CRN2 8431 Segurança Alimentar Objetivos: Garantir acesso ao alimento em quantidade e qualidade adequadas, de forma permanente; Aproveitar ao máximo

Leia mais

1. O QUE É PARACETAMOL BLUEPHARMA E PARA QUE É UTILIZADO. Grupo Farmacoterapêutico: 2.10 - Sistema Nervoso Central - Analgésicos e antipiréticos

1. O QUE É PARACETAMOL BLUEPHARMA E PARA QUE É UTILIZADO. Grupo Farmacoterapêutico: 2.10 - Sistema Nervoso Central - Analgésicos e antipiréticos Folheto Informativo Informação para o utilizador Paracetamol Bluepharma Paracetamol Este folheto contém informações importantes para si. Leia-o atentamente Este medicamento pode ser adquirido sem receita

Leia mais

dicloridrato de cetirizina Solução oral 1mg/mL

dicloridrato de cetirizina Solução oral 1mg/mL dicloridrato de cetirizina Solução oral 1mg/mL MODELO DE BULA COM INFORMAÇÕES AO PACIENTE dicloridrato de cetirizina Medicamento genérico Lei nº 9.787, de 1999. APRESENTAÇÃO Solução oral 1mg/mL Embalagem

Leia mais

Anexo A DIAFURAN CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Comprimidos. 2 mg

Anexo A DIAFURAN CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA. Comprimidos. 2 mg Anexo A DIAFURAN CAZI QUIMICA FARMACÊUTICA IND. E COM. LTDA Comprimidos 2 mg DIAFURAN cloridrato de loperamida I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Nome comercial: DIAFURAN Nome genérico: cloridrato de loperamida

Leia mais

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003

PNEUMONIA. Internações por Pneumonia segundo regiões no Brasil, 2003 PNEUMONIA Este termo refere-se à inflamação do parênquima pulmonar associada com enchimento alveolar por exudato. São infecções das vias respiratórias inferiores gerando um processo inflamatório que compromete

Leia mais

FORTALECENDO SABERES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Aula: 17.1 Conteúdo: Doenças relacionadas à água I

FORTALECENDO SABERES DINÂMICA LOCAL INTERATIVA CONTEÚDO E HABILIDADES CIÊNCIAS DESAFIO DO DIA. Aula: 17.1 Conteúdo: Doenças relacionadas à água I CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Aula: 17.1 Conteúdo: Doenças relacionadas à água I 2 CONTEÚDO E HABILIDADES FORTALECENDO SABERES DESAFIO DO DIA Habilidades: Identificar algumas

Leia mais

Pesquisa Etiológica. Exame específico

Pesquisa Etiológica. Exame específico Influenza A (H1N1) O vírus A Influenza A(H1 N1) é uma doença respiratória e a transmissão ocorre de pessoa a pessoa, principalmente por meio de tosse, espirro ou de contato com secreções respiratórias

Leia mais

Cólera e Escarlatina

Cólera e Escarlatina Cólera e Escarlatina Nome do Aluno Daiane, Lisandra e Sandra Número da Turma 316 Disciplina Higiene e Profilaxia Data 30 de Maio de 2005 Nome da Professora Simone Introdução O presente trabalho irá apresentar

Leia mais

NEOFLOXIN. (norfloxacino)

NEOFLOXIN. (norfloxacino) NEOFLOXIN (norfloxacino) Brainfarma Indústria Química e Farmacêutica S.A. Comprimido Revestido 400mg I - IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO: NEOFLOXIN norfloxacino APRESENTAÇÃO Comprimido revestido de 400mg

Leia mais

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre

4. COMO É FEITO O DIAGNÓSTICO MIELOIDE CRÔNICA (LMC)? E MONITORAMENTO DE LMC? É uma doença relativamente rara, que ocorre ÍNDICE 1. O que é Leucemia Mieloide Crônica (LMC)?... pág 4 2. Quais são os sinais e sintomas?... pág 4 3. Como a LMC evolui?... pág 5 4. Quais são os tratamentos disponíveis para a LMC?... pág 5 5. Como

Leia mais

APRESENTAÇÃO Comprimidos de 500 mg de mebendazol em embalagem com 1 comprimido ou 50 comprimidos.

APRESENTAÇÃO Comprimidos de 500 mg de mebendazol em embalagem com 1 comprimido ou 50 comprimidos. IDENTIFICAÇÃO DO MEDICAMENTO Pantelmin mebendazol comprimidos Anti-helmíntico de amplo espectro APRESENTAÇÃO Comprimidos de 500 mg de mebendazol em embalagem com 1 comprimido ou 50 comprimidos. USO ORAL

Leia mais

TICOS NO TRAUMA ABDOMINAL: Quando e como?

TICOS NO TRAUMA ABDOMINAL: Quando e como? ANTIBIÓTICOS TICOS NO TRAUMA ABDOMINAL: Quando e como? Orlando Jorge Martins Torres Professor Livre-Docente - UFMA Trauma Principal causa de morte e incapacidade durante o período mais produtivo da vida.

Leia mais

02. Assinale a alternativa que contém, respectivamente, uma palavra trissílaba, dissílaba e polissílaba:

02. Assinale a alternativa que contém, respectivamente, uma palavra trissílaba, dissílaba e polissílaba: QUESTÕES OBJETIVAS AGENTE DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA 01. Nos vocábulos máquina e parede temos, respectivamente: a) Paroxítona e proparoxítona b) Paroxítona e paroxítona c) Proparoxítona e proparoxítona d)

Leia mais

Monitorização de Doenças Diarréicas Agudas MDDA

Monitorização de Doenças Diarréicas Agudas MDDA Monitorização de Doenças Diarréicas Agudas MDDA A Doença Diarréica Aguda (DDA) é reconhecida como importante causa de morbimortalidade no Brasil, mantendo relação direta com as: precárias condições de

Leia mais

Corynebacterium diphteriae

Corynebacterium diphteriae Prof. Felipe Piedade G. Neves (Bacilo diftérico) Bacilo Gram positivo pleomórfico (clava, pêra, fuso ou halter) Forma de agrupamento: paralelamente (em( paliçada ada) ) ou formando ângulos retos (letra

Leia mais

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS

I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS Emergência CT de Medicina I CURSO DE CONDUTAS MÉDICAS NAS INTERCORRÊNCIAS EM PACIENTES INTERNADOS CONSELHO FEDERAL DE MEDICINA CREMEC/Conselho Regional de Medicina do Ceará Câmara Técnica de Medicina Intensiva

Leia mais

Bula Completa Imuno BCG

Bula Completa Imuno BCG Bula Completa Imuno BCG Mycobacterium bovis BCG Bacilo de Calmette Guérin Cepa Moreau Rio de Janeiro FORMAS FARMACÊUTICAS E APRESENTAÇÕES O IMUNO BCG é apresentado em caixas com 1 e 2 ampolas âmbar contendo

Leia mais

Saúde Pública como Área de Residência em Medicina Veterinária

Saúde Pública como Área de Residência em Medicina Veterinária Saúde Pública como Área de Residência em Medicina Veterinária Prof. Ass. Dr. José Paes de Almeida Nogueira Pinto Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia UNESP, campus de Botucatu Ideias O Veterinário

Leia mais

ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETERISMO VESICAL

ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETERISMO VESICAL ROTINA DE PREVENÇÃO DE INFECÇÃO DO TRATO URINÁRIO ASSOCIADA A CATETERISMO VESICAL Definição: Infecção urinária sintomática associada ao cateter: Febre > 38 o C ou sensibilidade suprapúbica e cultura positiva

Leia mais

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose

predisposição a diabetes, pois Ablok Plus pode mascarar os sinais e sintomas da hipoglicemia ou causar um aumento na concentração da glicose ABLOK PLUS Ablok Plus Atenolol Clortalidona Indicações - ABLOK PLUS No tratamento da hipertensão arterial. A combinação de baixas doses eficazes de um betabloqueador e umdiurético nos comprimidos de 50

Leia mais