O SOCIAL NO CONTEXTO DA REFORMA DO ESTADO: UM ESTUDO SOBRE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "O SOCIAL NO CONTEXTO DA REFORMA DO ESTADO: UM ESTUDO SOBRE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL"

Transcrição

1 1 O SOCIAL NO CONTEXTO DA REFORMA DO ESTADO: UM ESTUDO SOBRE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL Rejane Cleide.Medeiros de Almeida PPGE/UFG rejmedeiros@yahoo.com.br INTRODUÇÃO A reforma administrativa do Estado brasileiro é uma lógica que se constituiu nos anos de 1990 para justificar a crise que segundo os dirigentes políticos brasileiros assolava o país e impedia o de prosperar. Mas o que a história nos mostra é que era preciso reconstruir o Estado como uma exigência imposta pela globalização da economia internacional. A reforma ou o que chamaria de reconstrução do Estado era uma tarefa política inadiável dos anos de E designa como problemas cruciais a serem resolvidos: a delimitação do tamanho do Estado, redefinição do papel regulador do Estado, recuperação da governança e aumento da governabilidade (PEREIRA, 1998). Por crise de Estado o autor entende como crise fiscal. O discurso sobre o ajuste estrutural e sua tendência orientada para o mercado desde 1980 se constituiu isto é consenso entre os autores que estudam a temática em movimento hegemônico em todos os países do mundo. Desenvolveu se com isso, um plano estratégico de ajuste das economias periféricas coordenadas pelo Fundo Monetário Internacional (FMI) e o Banco Internacional de Desenvolvimento (BIRD), como ações que buscavam a homogeneização das políticas econômicas nacionais sob a operacionalização destes organismos internacionais. E no caso do Brasil a Comissão Econômica para a América Latina e Caribe (Cepal) desenvolveu essa função. Mas o que se estabeleceu, com efeito, fora uma crise do emprego e de sociabilidade nas sociedades modernas e os grupos e classes dominantes no Brasil compõem este quadro e, contudo, desistiram de promover a integração e operam na lógica das ações excludentes por mecanismos de segregação socialmente construída. A exacerbada diferença entre as classes sociais se caracteriza: [...] pela criação de um campo semântico em que os significados dos direitos e conquistas civilizatórias, plasmados em direitos sociais, trabalhistas, civis e

2 2 políticos são transformados em obstáculos ao desenvolvimento econômico, e mais, são transformados em fatores causais da miséria, pobreza, exclusão e ausência de cidadania [...] (OLIVEIRA, 1998, p.216). Assim, utilizando se das palavras do autor a vanguarda do atraso brasileiro consiste em mais uma vez atingir o capitalismo desenvolvido sem se quer ter alcançado seus processos internos de desenvolvimento e se recria mais uma vez na dinâmica ditada pela agenda política mundial numa posição subalterna nos processos da expansão capitalista. Neste cenário de constante aviltamento e embargo de ações deliberadamente controladas pelos organismos internacionais, o Brasil se vê diante de uma realidade inegavelmente irreversível de reformas. E isso se dá, mas uma vez, via exclusão social dos grupos menos favorecidos da sociedade. Com isso, o neoliberalismo se entrelaça num movimento avassalador e não se constitui apenas como retórica e sim como busca de aprofundamento e de criação de raízes em todas as sociedades modernas. Porém, as reformas que se estabelecem como agenda obrigatória para a modernização dos países em desenvolvimento distinguem se umas das outras, isso significa dizer que cada nação desenvolve seu tipo de reforma em consonância com suas formas institucionais, mas sempre seguindo os parâmetros internacionais. Esta é a característica fundante da contradição brasileira posta em marcha pelas políticas econômicas neoliberais, o que merece dizer, a política de exclusão (OLIVEIRA, 1998). O programa de estratégia do capital internacional apresenta no entender de Fiori (1997) três fases, sendo que a primeira tem como princípio à estabilização do superávit fiscal, a segunda a liberação a desregulamentação dos mercados, e privatização das empresas públicas, e a terceira fase têm como elemento chave a retomada do crescimento econômico. O que corresponde à redução de cobertura das políticas sociais, que estão à disposição para quem puder pagar pelos serviços. O Consenso de Washington deliberadamente ataca o modelo do Estado de Bem Estar nos países em que foi constituído historicamente e atua pela redução dos serviços nos países da Europa e Estados Unidos acumulando demandas e carências sociais. O Estado de Bem Estar foi constituído a partir da crise econômica de 1929 e segunda guerra, sendo o resultado histórico das lutas sociais construído no século XIX e início do século XX. Tendo representado um compromisso entre as forças do capital e as forças do trabalho, possibilitando um ganho aos trabalhadores. Apresentando uma redução das desigualdades de renda entre a população e, concomitantemente, uma

3 3 mudança na qualidade de vida da população. O Estado de Bem Estar arregimentou um tipo de naturalização das conquistas dos direitos que no limite é possível, afirmar, que se tornaram universais (OLIVEIRA, 2000). Contudo, o Estado de Bem Estar social recebeu críticas contundentes, devido a sua forma de operacionalização de recursos; acusado de incompetência para enfrentar o déficit público, de intervir na economia e de ineficiência para operar programas sociais. O que se seguirá como proposta para superação deste modelo de Estado é a defesa do Estado mínimo. Mínimo no que diz respeito à defesa dos interesses coletivos, dos trabalhadores em geral. Mas máximo no que favoreça o desenvolvimento do mercado. Essa idéia de Estado mínimo se estabelece enquanto discurso e ganhou materialidade enquanto prática, no encontro do já referido, Consenso de Washington, pois este Estado favoreceria a estratégia de acumulação do capital financeiro e teria como função principal gerir e legitimar no espaço nacional as exigências do capital global. Nesse sentido, a globalização é uma característica inerente do capital, uma condição para seu desenvolvimento. Neste cenário de contradições a questão social é transferida para os governos locais e para a sociedade civil. E o social se inscreve com maior intensidade na agenda de diversos setores da sociedade civil. E com o discurso de que cada indivíduo deve ocupar se com seu serviço de cooperação e solidariedade aos mais pobres, devendo, combater a pobreza e evitar a exclusão social, assim estaria colaborando para um Brasil melhor e mais justo. Com um suposto discurso de uma sociedade solidária escondendo uma opacidade quanto à forma de operar a questão social. E nos países em desenvolvimento a modernização opera, sobretudo, como um discurso. Pensar o desenvolvimento como problema isolado é incorrer em erro que pode esconder o real significado de dominação de países ricos sobre os pobres. Em termos sociológicos, ele deve ser entendido como pertencendo a um mesmo padrão de civilização e as variadas formas que este modelo de civilização oferece às sociedades que comungam entre si, a fim de realizar um destino social e historicamente comum. Com as modernas sociedades industriais as mudanças que operaram constituem o meio fundamental de preservação do equilíbrio social, o que será diferente é a variação quanto à forma e a dinâmica que esta sociedade se integra na ordem social. As sociedades nacionais subordinadas se marginalizam por meio da dominação num processo de caráter supranacional, assumem uma posição de

4 4 submissão já que não podem determinar seus próprios interesses nacionais e são guiados por outras nações que comandam a economia dando, nesse sentido, o tom para o projeto de desenvolvimento e elaborando regras para a modernização dos países em desenvolvimento. Este é o caso do Brasil que tem seu projeto civilizatório ditado pelos países desenvolvidos. Assim sendo, fica subordinado a um crescimento sociocultural controlado de fora e em função de interesses nacionais externos, incompatíveis com seus próprios interesses nacionais. Na tentativa de modernização o Brasil se reafirma como nação subdesenvolvida, enquanto que as transformações ocorridas internamente foram de ordem estrutural, apresentando implicações externas da economia internacional. Assim, não é de interesse dos países desenvolvidos proporcionarem e/ ou fomentarem um desenvolvimento econômico de caráter autônomo, para a realidade da América Latina. E na fase de acumulação do capitalismo, a realidade brasileira não se fundava simplesmente nas relações comerciais e financeiras. Constituía, outrossim, no desenvolvimento do primado dos ciclos do capitalismo gestando fortes relações de dependência econômica, uma espécie de simbiose entre países ricos e pobres, com perda significativa para os subdesenvolvidos. Por outro lado para a compreensão da formação da sociedade no Brasil se faz necessário conhecer como se deu a sua formação, que para algumas interpretações sociológicas fora, contudo, uma invenção burguesa. Com sua particularidade convencionada pelo apoderamento do corpo do outro, do patrimonialismo, da invenção burguesa no Brasil que se quer revolucionou enquanto classe de direção. Pois não rompendo com o poder latifundiário, sendo comandada pela burguesia internacional não gestou seu projeto interno, ou seja, não revolucionou e tudo ocorreu num processo de complexidade, permeado de violência quanto à proibição da fala, e privatização do público. No que se pode resumir em anulação da fala, da participação política, do dissenso e do desentendimento (OLIVEIRA, 2000). Nesse sentido, essa grande operação de silêncio, de roubo da fala, que sintetiza na busca da harmonia social é bem o signo da anulação da política (Ibid. p, 61). E diminuição dos espaços públicos e da redução da organização dos trabalhadores.

5 5 Elites empresariais no Brasil e a questão social O que tem ocorrido na história do Brasil a partir dos anos de 1990, com a reforma do Estado, é o deslocamento da função do Estado de operar o social, passando a responsabilidade para a sociedade civil, que por sua vez se tornou o grande lócus de poder e de operação da questão social. Esta tem como característica o autoritarismo, sua principal atuação, devido à experiência desenvolvida no período militar. Porém, a primeira década de 1980, fez emergir uma nova realidade: a de lutas pelo fim da ditadura. O ressurgimento da sociedade civil tem como centralidade a oposição a este Estado, período considerado por alguns cientistas políticos como a fundação da sociedade civil no Brasil, pois era grande a emergência das mobilizações populares e dos movimentos sociais. A luta destes movimentos e organizações foi fundamental para a transição democrática. Como resultado desse processo, foi possível construir uma cultura política com ideais democráticos, sendo impulsionada pelos movimentos sociais. Assim, emergiram as idéias de cidadania, democracia e fortalecimento da sociedade civil. Traziam como atores e protagonistas os movimentos sociais. Por essa razão, o conceito de cidadania ocupa um dos centros do pensamento político brasileiro. Sua relevância é resultante da forma como intervém no debate sobre as questões da exclusão social e política que acomete o país e é parte constituinte deste. Se de um lado a noção ampliada de cidadania trouxe como desafio a superação histórica das formas autoritárias de governo para uma democracia também ampliada, do outro define a tragédia do processo neoliberal em curso, que busca operar a desregulamentação público estatal da economia de mercado, cujo funcionamento está afastado dos controles públicos. Assim, aprofundam se os mecanismos de pobreza e a exclusão social, que são características da modernização no Brasil (PAOLI, 2002). A palavra cidadania foi ganhando visibilidade e surgiu como elemento de uma nova noção de civilidade, se revelando como possibilidade de [...] uma alternativa de segurança e ordem incapaz de ser fornecida pelos tradicionais modos autoritários e policiais de agir e de pensar sobre estes problemas, gerou na opinião pública uma demanda por responsabilidade apenas secundariamente dirigida ao governo (Ibid. 377). Em decorrência da nova utilização do termo cidadania, buscam se as implicações do conceito com a questão social, democracia, e educação, a partir dos anos de 1990 no âmbito da reforma do Estado.

6 6 Para operar essa nova lógica de dominação dos processos produtivos, nos anos de 1990, a reforma do aparelho administrativo apresentou uma conotação importante quanto à implementação de políticas sociais e efetivação dos espaços públicos. Foi função primordial do Estado a desresponsabilização pelo desenvolvimento econômico e social, desempenhando papel de promotor e regulador dos processos de privatização e terceirização e de parceria público privada (CRUZ, 2005). O objetivo primeiro seria alcançado por meio das privatizações e da terceirização, como também pela transferência de serviços públicos para as organizações não governamentais, a chamada publicização. Para aumentar a governança ou, de outra forma, para aumentar a capacidade do Estado de tomar decisões, seria prudente e recomendável pelas orientações da cartilha neoliberal realizar o ajuste fiscal, efetivar a política da administração gerencial e separar a formulação da implementação de políticas públicas. O aumento da governabilidade que significa capacidade política do governo de intermediar interesses seria realizado pela melhoria da democracia representativa e pelo controle social. Mas, para que estes objetivos possam ser alcançados, o Estado deve superar sua crise econômica, uma vez que seus defensores não concebem a crise como do capitalismo, e sim como do Estado (PEREIRA, 1998). No plano da reforma do aparelho do Estado, a publicização evidenciava o modelo pelo qual os programas não exclusivos do Estado foram repassados para organizações não estatais sem significar privatizações. Esta publicização simbolizava, também, a transferência dos serviços não exclusivos do Estado para o terceiro setor, com um caráter de organizações sociais (BRASIL, MARE, 1995). Como questão emblemática sobre as reduções das desigualdades, o que se observa são ambivalências no tocante a projetos distintos de sociedade para o combate às diferenças sociais. Os caminhos escolhidos para reduzir a pobreza no Brasil são tortuosos e diferentes dos pretendidos pelos movimentos sociais, que defendiam uma nova noção de cidadania como estratégia de transformação política e social, buscando um conceito de justiça e de direitos, imbricados às práticas democráticas. Ao invés disso, o que se vê é a defesa da filantropia empresarial, que visa atender a questão social, buscando substituir as políticas universais da cidadania, de responsabilidade do Estado, com o discurso de que este Estado não apresenta condições para operar tais serviços, devido aos históricos fracassos e à ineficiência que se agregou no aparelho de Estado.

7 7 Por outro lado, os conflitos publicizados nos espaços públicos pelos diferentes agentes sociais, pelas organizações e pelos movimentos sociais que geraram demandas sociais operaram no sentido de trazer elementos para formulação de políticas de Estado, como foi o caso da Constituição de Entende se que as políticas de Estado refletem um regime regulatório, agências e estruturas, institucionalização forte de processos e procedimentos. Neste caso, o Estado de direito democrático é uma base segura de sustentação da lealdade social. Portanto, diferem de políticas de governo, que se fundamentam em marcos regulatórios circunstanciais, agentes e princípios de institucionalização, como também de pessoal provisório, comissões e princípios de institucionalização politicamente orientados, com formação discursiva ideologicamente orientada, voltada para a ampliação do consenso social e o domínio. Nesse sentido, o desenho que vem se configurado no cenário de legitimação das reformas do Estado e, por conseqüência, da educação, vem justificando as políticas como sendo de governo. E tem nas elites empresariais um projeto de ajuste e contenção de riscos sociais como modelo hegemônico para o social. Os anos de 1980 e 1990 no Brasil significaram um período de adaptação aos novos contornos da ordem econômica mundial. O retorno a democracia foi marcado pela coalizão de interesses com evidências heterogêneas como expressão de forças políticas que representou a aglutinação na transição do regime militar ao democrático. Porém, a tensão entre rupturas e continuidades no processo de democratização malogrou no processo velhas figuras da política do regime militar e novos atores surgiam para compor as forças no gradual processo de democratização. O compromisso que se seguia era de estabilização da economia, combate a pobreza e a desigualdade social e se constituía como consenso entre as diversas frações que compunham o poder. A agenda pública era composta prioritariamente, de ações que visavam reduzir a inflação, e o fortalecimento da democracia. O modelo de Estado desenvolvimentista era forte no âmbito do governo e das forças que o sustentavam. As empresas públicas ainda não sofriam fortes críticas quanto a sua importância e a política voltada para o fortalecimento das indústrias era fundante neste cenário de transição. Contudo, a meta do desmonte do Estado desenvolvimentista ganharia força no governo Color de Melo nos anos de Mas um grande diferencial veio compor e agregar forças populares na história da política brasileira, a Constituição de 1988 que foi fruto de mobilizações populares e da participação da sociedade civil como um

8 8 todo, correspondendo a um período de intensas lutas políticas no interior do Estado e da sociedade. O que para Diniz expressou: A heterogeneidade da correlação de forças típica daquele momento, em que ainda não se constituíra um novo pacto de dominação, a nova Carta teria um conteúdo híbrido, contendo inúmeros dispositivos que forçavam o legado do antigo modelo, notadamente ao que se refere à distinção entre empresas nacionais e estrangeiras, ao papel do capital externo, ao monopólio estatal de recursos minerais estratégicos e a vários aspectos da legislação sindical e trabalhista (DINIZ, 2000, 75). No embate que se estabeleceu na esfera pública no primeiro momento da Nova República, o que se visualizava era a participação dos empresários numa força que simbolizou um marco importante na construção de um evento que marcaria a força política dos empresários na política brasileira: as elites empresariais do comércio e da indústria continuariam conduzindo a campanha contra a estatização da economia e por meio de suas representações como A FIESP e outras associações comerciais dos principais Estados brasileiros ocuparam funções de destaque no governo e assumiriam cargos no poder legislativo e executivo através das eleições de 1986, pós abertura democrática. Com isso o que se viu foi uma alta representação de empresários na Constituição, esse índice chegou ao patamar de 23,43% (DINIZ,2000). Desenvolveram ações para fortalecer o mercado e provocar refluxo no Estado e fundamentalmente participaram ativamente para impedir que os dispositivos constitucionais referentes aos direitos trabalhistas e sociais fossem aprovados, mesmo não sendo vitoriosas nas ações. Houve um notável consenso entre os empresários em torno das idéias neoliberais sobre privatizar as empresas públicas, uma vez que para eles estas não contribuíam para o avanço do progresso. Uma proliferação de associações em favor dos interesses dos empresários industriais aparece no novo contexto político do Brasil. Foram criadas inúmeras entidades representativas de interesses do empresariado alcançando uma complexidade quanto a sua estrutura ideológica. Para que o empresariado brasileiro compusesse a política participando de partidos políticos e das eleições gerais no país. A força e a participação no legislativo faziam com que os empresários desenvolvessem uma prática lobista e coorporativa de embargo a leis que fossem contrárias aos seus negócios e se revelava como um forte instrumento de pressão nas votações de seus interesses.

9 9 Como resultado do pacto em torno de forças políticas que administrariam o país o que se vislumbrou foram ações que denominavam de revisão constitucional, que assumiam um caráter de desmonte dos direitos trabalhistas e sociais conquistados pela mobilização das forças populares e dos movimentos sociais na Constituinte. Aumentam as pressões por um processo de desconstrução legal e institucional, que abriria caminho para a refundação do Estado e da sociedade de acordo com os novos parâmetros consagrados internacionalmente (DINIZ, p.86). Entretanto a partir de 1990 as mudanças advindas da política internacional que convergiam para um aumento de capitais e da conjuntura nacional que trazia implicações quanto a desestruturação do modelo nacional desenvolvimentista e para uma adesão ao modelo neoliberal. Deu se a formação de uma coalizão entre novas e velhas forças políticas que se estabeleceu para dar sustentabilidade às idéias neoliberais que entravam no país. Compreender porque os empresários aderiram ao projeto de responsabilidade social e quais as implicações econômicas e políticas desse projeto na sociedade brasileira é a grande questão que se põe no momento. Nessa lógica os empresários, lançam se [...] ativamente no campo social, chamando seus pares à responsabilidade para com o contexto no qual desenvolvem seus negócios, e nesse movimento redefine o sentido e o modo de operar da velha filantropia [...] (PAOLI, 2002). O empresariado brasileiro ocupa o espaço público não estatal de ação social possibilitado pelo encolhimento do Estado e das garantias e direitos legais. Isso ocorre pelo aumento das desigualdades sociais num quadro acentuado de miséria e pobreza que vive grande parcela da sociedade brasileira (Ibid.). Assim o modelo de social que se impõe está voltado para a solidariedade entre cidadãos e foi restringida às formas de voluntariado e de solidariedade mediadas pelas empresas nas quais prestam seus serviços. A complexidade histórica das ações de parcerias empreendidas por empresas privadas na perspectiva de atendimento à filantropia e como implemento desta, buscase conhecer como se efetiva a adesão do voluntariado ao programa elaborado pelas empresas, que geralmente é a mesma em que o voluntário trabalha. E a dedicação do trabalho voluntário não tem pagamento pelas horas trabalhadas. Nesta nova articulação regulatória, o potencial caótico do mercado, que se manifestava sob a forma da questão social, diga se de exclusão social, violência e desfiliação é mantido sob controle na medida em que a questão social entra na agenda

10 10 política pelo viés da democracia e da cidadania. Politizar a questão social significou submetê la a critérios não capitalistas, não para eliminá la, mas tão só para minorá la e, nesse sentido, manter sob controle a questão social. O Estado foi à arena política onde o capitalismo procurou realizar todas as suas potencialidades por via do reconhecimento dos seus limites. Educação, inclusão social e política: a lógica da reforma do Estado No que se refere à educação, esta ganha centralidade na sociedade globalizada por pretender formar o indivíduo para a competitividade, ampliando a demanda por conhecimento e informação. A idéia de progresso destitui a fragmentação das fronteiras entre as nações e sugere como modelo ideológico a redefinição da questão da cultura. A educação ganha contornos e visibilidade nos discursos e políticas sociais por servir como instrumento de democratização e comportar o discurso da equidade, ou seja, de oportunidades. Nessa lógica, a escola torna se um lócus [...] para o exercício da democracia, de conquistas de direitos. Mas o modelo atual [...] está centrado nos indivíduos como atores sociais, e não apenas como trabalhadores/produtores ou consumidores de bens e mercadorias (GOHN, 1999, p. 2). Diferentemente dessa lógica, entende se a educação como promotora de mecanismos de inclusão social, que possibilitará no limite o acesso aos direitos de cidadania, como forma ampliada de educação que visa promover práticas humanas de civilidade. Porém, o que se vê são reformas educacionais do sistema de ensino tornarem se centrais nas agendas públicas do governo como imperativo da racionalidade de modernização do Estado. Entra em cena o discurso da inclusão social. O conceito de inclusão social não revela o aumento das desigualdades sociais, ofuscada e ocultada nos entremeios da razão social da racionalidade instrumental. Contudo, [...] enfrentar a questão da pobreza requer que uma parcela da sociedade deixe de se apropriar do produto social como o faz hoje, não identifica a pobreza como uma construção histórica, o produto de políticas públicas [...] (BAVA, 2003, p. 30). Desse modo, o que se observa é que o conceito gestado nas tramas do desenvolvimento econômico é um mito que se anuncia na direção contrária dos processos sociais concretos. O que se estabelece, entretanto, na opacidade da realidade, é o invólucro da questão social imbuído de um caráter ideológico, que tem como centralidade e

11 11 legitimidade a implementação de políticas públicas compensatórias. O mito da inclusão social se subscreve na incompletude de uma razão revestida de caráter provisório quanto à decisão de substituir um programa político que possa contribuir para a substituição de práticas liberais conservadoras, que em última instância pretende evitar que o tecido social se rompa e provoque um colapso institucional. O objetivo principal das políticas compensatórias [...] é ocultar a natureza do processo societário que gera a pobreza e aprofunda a desigualdade social e sujeitar os grupos subalternos a buscarem a solução dos seus problemas pela via individual (Ibid. p, 31). A dimensão política que pretende alcançar o conceito de inclusão social se subscreve na dinâmica dos indivíduos, ou seja, é preciso incluir os indivíduos como estratégias que propõem soluções individuais como superação das desigualdades sociais. Essas medidas buscam atender os indivíduos quanto à educação, saúde e ao trabalho. As políticas são de atendimentos a grupos considerados historicamente excluídos, com o objetivo de buscar adesão da sociedade civil ao movimento de inclusão. Porém, a dimensão do coletivo, da sociedade, das políticas públicas, do fortalecimento do espaço público e da política se dirime no discurso da inclusão social. E o que se vê é o predomínio das questões macro econômicas, com seus efeitos perversos diluídos neste discurso. As estratégias de combate à pobreza que são concebidas pelos organismos internacionais sequer tocam na questão das variáveis macro econômicas, pois elas buscam somente promover o crescimento econômico, contribuindo para o enriquecimento dos grupos que estão no poder. Para que tenha sucesso, é necessário um monitoramento dos programas sociais e políticos, a fim de assegurar a eficácia das estratégias de combate à pobreza. Para tanto, o sentido que se busca com o conceito de inclusão social é estabelecido pelo modelo de organização social que se vislumbra construir, tem a ver com a disputa em torno do projeto de sociedade que se quer constituir como modelo hegemônico. Como entendimento do conceito de exclusão, é pertinente compreender a questão social na sociedade moderna. Para Castel (1998), o termo exclusão surge para denominar os grupos que estão no quadro de risco social e de pobreza. Com relação ao uso do termo, o autor faz críticas acreditando que o mesmo não apresenta um sentido dialético, donde [...] a exclusão é estanque. Designa um estado [...] de privação (Id. ibid. p.26). Nesse sentido, compreende se que não existe uma cultura comum para a diversidade de grupos excluídos.

12 12 Entretanto, optar pelo termo desfiliado é reconstruir o percurso realizado pelos diferentes grupos sociais. Concomitante à discussão de pobreza, o mesmo atribui como elemento importante a zona de vulnerabilidade enquanto posição estratégica: [...] permite a estabilidade da estrutura social [...] alimenta a turbulência que fragilizam as situações conquistadas e desfazem os estatutos assegurados [...] a vulnerabilidade é um vagalhão secular que marcou a condição popular com o selo da incerteza e, mais amiúde, com o do infortúnio. (CASTEL, 1998, p. 27). O processo dialético da questão social e suas transformações históricas ganham um caráter de metamorfoses, destacando suas principais nuances do novo e do permanente nas condições sociais do homem moderno. No discurso do Estado, as associações locais se formalizam para atender a filantropia, configurando se como política de responsabilidade social e assumindo características que possibilitam gestar uma nova forma de gerir a questão social (PAOLI, 2002). Nessa lógica, trata se na visão dos empresários de despertar no empresariado brasileiro a consciência ética de cidadão para operar como ator e protagonista da construção de uma nova sociedade para que esta se torne mais humana, mais justa e que venha celebrar a redução da pobreza e das desigualdades sociais. Nesse sentido, é preciso ressaltar um elemento importante agregado a esse contexto político para a consolidação de novas práticas políticas no Brasil: o deslocamento do ativismo político pela cidadania e justiça social para o ativismo civil voltado para a solidariedade social. Se de um lado os movimentos sociais politizados implicavam a demanda direta da população organizada por bens públicos, do outro têmse as ONGs que desenvolvem como opção a representatividade das demandas populares em negociações, tecnicamente reformuladas com o governo, não contando com a participação do povo e com o aval e a operação dos empresários (PAOLI,2002). Diferentes práticas foram se inscrevendo no quadro da cultura política no Brasil, desenvolvendo uma noção de responsabilidade social, envolvendo cidadãos, governo e organizações, num contexto de reestruturação produtiva da economia e assim, os empresários vão [...] colaborando com o governo, ou com o terceiro setor, legitimando os e transferindo lhes a credibilidade que conquistaram a partir da crítica da racionalidade burguesa instrumental (OLIVEIRA, 2000). O núcleo da discussão é: deve se compactuar com uma sociedade que se subordina totalmente ao poder econômico ou implementar um Estado social que possa construir um novo percurso para a sociedade salarial com redes de proteção social para

13 13 o trabalhador? Porém, as redes de solidariedade que ganham visibilidade com a reforma do Estado não apresentam esse caráter, pois a sua lógica [...] amplia e complexifica o universo da filantropia ou as formas de ação social privada no Brasil (CRUZ, 2005, p.149). Em consonância com este discurso de solidariedade aos desfiliados, a questão social assistencial que se caracteriza pela assistência social significa atender uma população carente com um conjunto de ações sociais, circunscrevendo se em oposição à organização coletiva (CASTEL, 1998). Mas, para contrapor a ordem estabelecida é que os movimentos sociais representam no limite a possibilidade de transformação das condições de vida do homem, desfiliado, que é fruto das ações homogeinizadoras das políticas predatórias do Estado. Para tanto, a possibilidade de publicizar conflitos no espaço público não representa uma resposta a uma crise específica, mas simboliza forças sociais e políticas com contradições que são geradas a partir das lutas contra a opressão e o estado de dominação da sociedade capitalista, operando num vai e vem das ilusões de sociabilidade (CRUZ, 2004). Constituem se, portanto, num campo de força para reafirmar sua identidade como estratégia de transformação desta sociedade. Como propostas para o enfrentamento a este estado de desigualdade existem as redes de intercâmbios, que aumentam a capacidade de mobilização e organização, na perspectiva de elevar a resistência e transformar a sociedade em sujeitos coletivos que busquem construir uma nova forma de sociabilidade. Eles devem se basear em princípios democráticos e na cidadania como resposta a essa desventura social que ora se emprega na sociedade brasileira. Buscam, assim, ser protagonistas de uma história que visa modificar seus rumos (Ibid.). Portanto, concebe se a modernidade como uma época histórica marcada pela promessa de emancipação do homem, vislumbrada a partir do fim das opressões e da alienação que sofrem as classes subalternas. A modernidade possibilitou à humanidade promessas de liberdade que até hoje não se efetivaram. O grande projeto humanístico precisa urgente se estabelecer como paradigma, e há na política possibilidades de debate social, de publicização de demandas e a mais importante esfera na vida de uma coletividade.

14 14 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BAVA, Silvio Caccia. A produção da agenda social: uma discussão sobre contextos e conceitos. Argentina: Cadernos Gestão pública e cidadania, Vol.31, CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Petropólis: Vozes, CRUZ. José Adelson da. Organizações não governamentais, reforma do Estado e política no Brasil: um estudo com base na realidade de Goiás. Tese de doutorado Unicamp, São Paulo Movimentos sociais e práticas educativas. Revista Interação, da Faculdade de Educação da UFG. n.2, jul/dez de DAGNINO, Evelina. Anos 90: política e sociedade no Brasil. São Paulo: Editora Brasiliense, FIORI, José Luís. Os moedeiros falsos. Petropólis: Vozes, GOHN, Maria da Glória. Educação não formal, novo associativismo e terceiro setor no Brasil. ANPED. Caxambú: OLIVEIRA, Francisco. Os direitos do antivalor: a economia política da hegemonia imperfeita. Petrópolis: Vozes, Brasil: da pobreza da inflação para a inflação da pobreza. In: ONGs identidade e desafios atuais. Cadernos da ABONG. São Paulo, nº 27, PAOLI, Maria Celia. Empresas e responsabilidade social: os enredamentos da cidadania no Brasil. In: SANTOS, Sousa Boaventura (Org.). Democratizar a democracia: os caminhos da democracia participativa. Rio de Janeiro: Civilização Brasileira, PEREIRA, Luiz Carlos Bresser. A reforma do Estado dos anos 90: lógica e mecanismos de controle. Lua Nova, Revista de cultura e política. São Paulo, PRESIDÊNCIA DA REPÚBLICA. Plano diretor da reforma do aparelho do Estado. Camâra da reforma do Estado Ministério as Administração Federal e Reforma do Estado Brasília, 1995.

15 15

de cidadania como estratégia de transformação política e social, buscando um conceito de justiça e de direitos, imbricados às práticas democráticas.

de cidadania como estratégia de transformação política e social, buscando um conceito de justiça e de direitos, imbricados às práticas democráticas. 1 CIDADANIA DESIGNADA: O SOCIAL NA REFORMA DO ESTADO UM ESTUDO SOBRE EMPRESAS E RESPONSABILIDADE SOCIAL EM GOIÁS SILVA, Rejane Cleide Medeiros UFG GT-03: Movimentos Sociais e Educação O ressurgimento da

Leia mais

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES

A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES A IMPORTÂNCIA DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO PARA OS CURSOS PRÉ-VESTIBULARES Alexandre do Nascimento Sem a pretensão de responder questões que devem ser debatidas pelo coletivo, este texto pretende instigar

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Revista Especial de Educação Física Edição Digital v. 3, n. 1, novembro 2006.

Revista Especial de Educação Física Edição Digital v. 3, n. 1, novembro 2006. UM ENSAIO SOBRE A DEMOCRATIZAÇÃO DA GESTÃO NO COTIDIANO ESCOLAR: A CONEXÃO QUE FALTA. Noádia Munhoz Pereira Discente do Programa de Mestrado em Educação PPGE/FACED/UFU - noadia1@yahoo.com.br Resumo O presente

Leia mais

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos

ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA. A cidade é a pauta: o século XIX foi dos ROTEIRO PARA A CONFERÊNCIA DO PPS SOBRE CIDADES E GOVERNANÇA DEMOCRÁTICA A cidade é a pauta: o século XIX foi dos impérios, o século XX, das nações, o século XXI é das cidades. As megacidades são o futuro

Leia mais

CONTROLE SOCIAL DOS MEIOS DE COMUNICAÇÃO Marcos Ferreira* TEXTO DE APOIO PARA DEBATE Não há assunto na sociedade brasileira que receba mais epítetos sobre sua importância, urgência e centralidade na vida

Leia mais

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO

O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO 5.11.05 O TIGRE E A DEMOCRACIA: O CONTRATO SOCIAL HISTÓRICO Luiz Carlos Bresser-Pereira Primeira versão, 5.11.2005; segunda, 27.2.2008. No século dezessete, Hobbes fundou uma nova teoria do Estado que

Leia mais

PELA CONSTRUÇÃO DO ESTADO SOCIAL DE DIREITO. Confederação dos Servidores Públicos do Brasil

PELA CONSTRUÇÃO DO ESTADO SOCIAL DE DIREITO. Confederação dos Servidores Públicos do Brasil PELA CONSTRUÇÃO DO ESTADO SOCIAL DE DIREITO Confederação dos Servidores Públicos do Brasil A NOVA CENTRAL SINDICAL DE TRABALHADORES NCST, defende um Estado democrático política, social e economicamente,

Leia mais

MANIFESTO CONTRÁRIO À CONSTITUIÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) NA EDUCAÇÃO ESTADUAL FÓRUM GOIANO DE EJA APROVADA

MANIFESTO CONTRÁRIO À CONSTITUIÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) NA EDUCAÇÃO ESTADUAL FÓRUM GOIANO DE EJA APROVADA MANIFESTO CONTRÁRIO À CONSTITUIÇÃO DE ORGANIZAÇÕES SOCIAIS (OS) NA EDUCAÇÃO ESTADUAL FÓRUM GOIANO DE EJA APROVADA O Fórum Goiano de Educação de Jovens e Adultos, constituído desde 29 de novembro de 2002,

Leia mais

Políticas Públicas I. Classificações de Welfare State e Modelos de Análise de Políticas Públicas. Professora: Geralda Luiza de Miranda Julho/2011

Políticas Públicas I. Classificações de Welfare State e Modelos de Análise de Políticas Públicas. Professora: Geralda Luiza de Miranda Julho/2011 Políticas Públicas I Classificações de Welfare State e Modelos de Análise de Políticas Públicas Professora: Geralda Luiza de Miranda Julho/2011 Temas Classificações de Welfare State (Titmuss e Esping-Andersen).

Leia mais

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular

Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Fazendo Gênero 8 - Corpo, Violência e Poder Florianópolis, de 25 a 28 de agosto de 2008 Atividade Mercosul da Marcha Mundial das Mulheres uma prática social da educação popular Líria Ângela Andrioli 1

Leia mais

1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE

1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE 1.1. REDE SOCIAL EM PROL DA SOLIDARIEDADE Cidadania: Um Imperativo A cidadania tende a incluir a diferença, para que esta não se transforme em exclusão. Hoje, entender como se dá a construção da cidadania

Leia mais

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul

PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul PROGRAMA DINHEIRO DIRETO NA ESCOLA: um estudo nas redes municipal de Porto Alegre e estadual do Rio Grande do Sul Vera Maria Vidal Peroni PPGEDU UFRGS Este trabalho é parte da pesquisa intitulada: PROGRAMA

Leia mais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais

Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Uma política econômica de combate às desigualdades sociais Os oito anos do Plano Real mudaram o Brasil. Os desafios do País continuam imensos, mas estamos em condições muito melhores para enfrentálos.

Leia mais

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil

PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil PARA ONDE VAMOS? Uma reflexão sobre o destino das Ongs na Região Sul do Brasil Introdução Mauri J.V. Cruz O objetivo deste texto é contribuir num processo de reflexão sobre o papel das ONGs na região sul

Leia mais

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL

PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL PLANO ESTRATÉGICO (REVISTO) 2014-2016 VALORIZAÇÃO DA DIGNIDADE HUMANA, ATRAVÉS DE UMA ECONOMIA SUSTENTÁVEL 1 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016 REUNIÃO DA COMISSÃO EXECUTIVA ABIDJAN 2014 2 PLANO ESTRATÉGICO 2014-2016

Leia mais

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico.

INTRODUÇÃO. Entendemos por risco a probabilidade de ocorrer um dano como resultado à exposição de um agente químico, físico o biológico. INTRODUÇÃO No nosso dia-a-dia enfrentamos diferentes tipos de riscos aos quais atribuímos valor de acordo com a percepção que temos de cada um deles. Estamos tão familiarizados com alguns riscos que chegamos

Leia mais

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE

Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE RELATÓRIO Oficina Cebes DESENVOLVIMENTO, ECONOMIA E SAÚDE 30 de março de 2009 LOCAL: FLÓRIDA WINDSOR HOTEL No dia 30 de março de 2009, o Cebes em parceria com a Associação Brasileira de Economia da Saúde

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE

RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE RELAÇÕES INTERDISCIPLINARES ENTRE EDUCAÇÃO E SUSTENTABILIDADE Ana Paula Cavalcanti e Renata Cristine de Sá Pedrosa Faculdade de Ciências da Administração de Pernambuco FACP/UPE paulacav@cnen.gov.br Introdução

Leia mais

Para Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental?

Para Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental? Para Refletir... De onde vem essa tal Educação Ambiental? Educação Ambiental... Um caminho quem vem sendo construído. 1945, o Japão foi alvo da primeira Bomba atômica e a humanidade se deu conta da possibilidade

Leia mais

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino

Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino A escola e a gestão do conhecimento Entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação

Leia mais

O Público e o Privado na saúde CEBES/SES/SP/IDEC

O Público e o Privado na saúde CEBES/SES/SP/IDEC O Público e o Privado na saúde CEBES/SES/SP/IDEC A Reforma Sanitária brasileira e as relações entre o público e o privado Telma Maria Gonçalves Menicucci - UFMG Público e privado Várias concepções polissemia

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011

FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL 2007-2011 Apucarana, dezembro de 2006 FACULDADE DO NORTE NOVO DE APUCARANA FACNOPAR PLANO DE DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL

Leia mais

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1

Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial e aos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial - 1 Carta de Adesão à Iniciativa Empresarial pela Igualdade Racial e à sua agenda de trabalho expressa nos 10 Compromissos da Empresa com a Promoção da Igualdade Racial 1. Considerando que a promoção da igualdade

Leia mais

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira

TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NA POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira Profa. Maria Eunice Damasceno Pereira 1 Qualquer que seja o campo de atuação\intervenção o Profissional deve: Elaborar um Plano de Intervenção (definição dos instrumentos teórico-metodológicos e técnicooperativos);

Leia mais

Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo *

Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Políticas Públicas de Fomento ao Cooperativismo * Introdução Euclides André Mance México, DF, 19/10/2007 No desenvolvimento do tema desta mesa, trataremos de três aspectos, a saber: a) de que cooperativismo

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS Maria Iolanda de Oliveira 1 Rita de

Leia mais

Três exemplos de sistematização de experiências

Três exemplos de sistematização de experiências Três exemplos de sistematização de experiências Neste anexo, apresentamos alguns exemplos de propostas de sistematização. Estes exemplos não são reais; foram criados com propósitos puramente didáticos.

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos

Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos Page 1 of 5 Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 4.886, DE 20 DE NOVEMBRO DE 2003. Institui a Política Nacional de Promoção da Igualdade Racial - PNPIR e dá

Leia mais

ELEIÇÕES 2008 A RELAÇÃO ENTRE VEREADORES, ADMINISTRAÇÕES PETISTAS E O MOVIMENTO SINDICAL SUGESTÕES

ELEIÇÕES 2008 A RELAÇÃO ENTRE VEREADORES, ADMINISTRAÇÕES PETISTAS E O MOVIMENTO SINDICAL SUGESTÕES ELEIÇÕES 2008 A RELAÇÃO ENTRE VEREADORES, ADMINISTRAÇÕES PETISTAS E O MOVIMENTO SINDICAL 1) INTRODUÇÃO SUGESTÕES Ao longo dos seus vinte e oito anos e com a experiência de centenas de administrações que

Leia mais

3 O Serviço Social no setor de ONGs

3 O Serviço Social no setor de ONGs 3 O Serviço Social no setor de ONGs Uma análise sobre a atuação do assistente social em organizações não governamentais (ONGs) deve partir da reflexão sobre a configuração da sociedade civil brasileira,

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

Câmara Municipal de São Paulo Gabinete Vereador Floriano Pesaro

Câmara Municipal de São Paulo Gabinete Vereador Floriano Pesaro SUBSTITUTIVO Nº, APRESENTADO EM PLENÁRIO AO PROJETO DE LEI Nº 0141/2009 Institui o Programa de Incentivo a Rede de Comércio Solidário da Cidade de São Paulo, e dá outras providências. A D E C R E T A:

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO I ENCONTRO PARA ESTUDOS COM ORIENTADORES II ETAPA CADERNO I FORMADORA REGIONAL: Elyda Cristina

Leia mais

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS

O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS O FUTURO SE FAZ COM A CONSCIENTIZAÇÃO DAS DIFERENÇAS Fabiana Maria das Graças Soares de Oliveira 1 Com o tema O Futuro se faz com a conscientização das Diferenças 2, a Federação Nacional das APAEs, em

Leia mais

TÍTULO DO PROJETO: Política de Financiamento da Educação Superior no Brasil uma análise dos Planos Nacionais de Educação

TÍTULO DO PROJETO: Política de Financiamento da Educação Superior no Brasil uma análise dos Planos Nacionais de Educação TÍTULO DO PROJETO: Política de Financiamento da Educação Superior no Brasil uma análise dos Planos Nacionais de Educação 1 APRESENTAÇÃO O financiamento da educação superior pública constitui-se num dos

Leia mais

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário

A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário A política e os programas privados de desenvolvimento comunitário Por Camila Cirillo O desenvolvimento local privado O que aqui chamamos de programas de desenvolvimento comunitário são ações de promoção

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA 1. Concepções e diretrizes políticas para áreas; Quando falamos de economia solidária não estamos apenas falando de geração de trabalho e renda através de empreendimentos

Leia mais

Belém/PA, 28 de novembro de 2015.

Belém/PA, 28 de novembro de 2015. CARTA DE BELÉM Reuniram-se em Belém, Conselheiros de Educação de 24 Unidades da Federação, formando a plenária do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação, que ocorreu no período de 25 a 28 de

Leia mais

Ciclo de Debates: Gestão do Trabalho no Terceiro Setor. Prof.ª Dr. Ana Lúcia Maciel Dr. Rosa Mª Castilhos Fernandes

Ciclo de Debates: Gestão do Trabalho no Terceiro Setor. Prof.ª Dr. Ana Lúcia Maciel Dr. Rosa Mª Castilhos Fernandes Ciclo de Debates: Gestão do Trabalho no Terceiro Setor Prof.ª Dr. Ana Lúcia Maciel Dr. Rosa Mª Castilhos Fernandes O Terceiro Setor hoje não é só trabalho voluntário. Já é possível projetar uma carreira

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

PAUTA DE DEMANDAS 2012

PAUTA DE DEMANDAS 2012 PAUTA DE DEMANDAS 2012 O Fórum Baiano da Agricultura Familiar (FBAF) foi criado em 2006 e, desde então, buscou ampliar e qualificar o diálogo e a apresentação de demandas ao Governo do Estado da Bahia

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

4 Desigualdade, Pobreza e o Acesso à Educação

4 Desigualdade, Pobreza e o Acesso à Educação 4 Desigualdade, Pobreza e o Acesso à Educação A desigualdade, em suas várias formas, é um fenômeno bastante antigo nas sociedades e reflete sempre uma relação de poder, na medida em que representa um padrão

Leia mais

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado

PRODUTOS DO COMPONENTE 3. 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado PRODUTOS DO COMPONENTE 3 3.1 - Modelo de Gestão Organizacional Formulado e Regulamentado A estruturação do atual modelo de gestão, caracterizou-se pela necessidade de alinhar permanentemente os órgãos

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

Incentivar a comunidade escolar a construir o Projeto político Pedagógico das escolas em todos os níveis e modalidades de ensino, adequando o

Incentivar a comunidade escolar a construir o Projeto político Pedagógico das escolas em todos os níveis e modalidades de ensino, adequando o SELO DE EDUCAÇÃO PARA IGUALDADE RACIAL ANEXO 1: METAS NORTEADORAS DO PLANO NACIONAL DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E PARA O ENSINO DE HISTÓRIA E CULTURA

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1

INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 INCUBADORAS SOCIAIS UNIVERSITÁRIAS: A PROMOÇÃO DA ECONOMIA SOLIDÁRIA COM O FORTALECIMENTO DA EDUCAÇÃO POPULAR 1 Fabio Jardel Gaviraghi 2, Caroline Goerck 3, Walter Frantz 4. 1 Projeto de Pesquisa do Doutorado

Leia mais

Aspectos Legais do Voluntariado. Flavia Regina de Souza Oliveira

Aspectos Legais do Voluntariado. Flavia Regina de Souza Oliveira Aspectos Legais do Voluntariado Flavia Regina de Souza Oliveira Perspectivas Gerais Motivação Interesse pessoal de caráter religioso, cultural, filosófico, emocional e etc. Baseado em princípios como a

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

Administração de Pessoas

Administração de Pessoas Administração de Pessoas MÓDULO 5: ADMINISTRAÇÃO DE RECURSOS HUMANOS 5.1 Conceito de ARH Sem as pessoas e sem as organizações não haveria ARH (Administração de Recursos Humanos). A administração de pessoas

Leia mais

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP

POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP POLÍTICA DE DIVERSIDADE DO GRUPO EDP CONTEXTO Respeitar a diversidade social e a representatividade presente nas comunidades em que as organizações se inserem é um dever ético e simultaneamente um fator

Leia mais

EDITAL DE PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL CONEXÃO BRASIL-ÁFRICA

EDITAL DE PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL CONEXÃO BRASIL-ÁFRICA EDITAL DE PROJETOS DE COOPERAÇÃO TÉCNICA INTERNACIONAL CONEXÃO BRASIL-ÁFRICA I. APRESENTAÇÃO É incalculável a contribuição do negro à formação da sociedade brasileira. Mais de meio milênio de influência

Leia mais

Aumenta a desigualdade mundial, apesar do crescimento econômico

Aumenta a desigualdade mundial, apesar do crescimento econômico Aumenta a desigualdade mundial, apesar do crescimento econômico Análise Segurança / Economia e Comércio / Desenvolvimento Bárbara Gomes Lamas 22 de setembro de 2005 Aumenta a desigualdade mundial, apesar

Leia mais

Construir Confiança: ética da empresa na sociedade da informação e das comunicações. Adela Cortina (org.) São Paulo: Edições Loyola, 2007.

Construir Confiança: ética da empresa na sociedade da informação e das comunicações. Adela Cortina (org.) São Paulo: Edições Loyola, 2007. Construir Confiança: ética da empresa na sociedade da informação e das comunicações Adela Cortina (org.) São Paulo: Edições Loyola, 2007. 215 páginas e marketing para os projetos de investimento social

Leia mais

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470

CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA. Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 CONSELHO DA UNIÃO EUROPEIA Bruxelas, 30 de Novembro de 2000 (13.10) (OR. fr) 14110/00 LIMITE SOC 470 ENVIO DE TEXTO de: Conselho (Emprego e Política Social) para: Conselho Europeu de Nice Nº doc. ant.:

Leia mais

Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública

Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública Redes de políticas: novos desafios para a gestão pública Disciplina: INSTITUIÇÕES, ORGANIZAÇÕES E DESENVOLVIMENTO Profs.: Luiz Fernando Paulillo e Mauro Rocha Côrtes Doutoranda: Aldara da Silva César Texto:

Leia mais

Resenha / Critial Review Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo

Resenha / Critial Review Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo 234 Marcos César Alves Siqueira Resenha / Critial Review por Ma r c o s Cé s a r Alv e s Siqueira 1 GOHN, Maria da Glória. Movimentos Sociais e Redes de Mobilizações Civis no Brasil Contemporâneo. Petrópolis,

Leia mais

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA

DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO

ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO Atualizado em 14/10/2015 ESCOLAS DA ADMINISTRAÇÃO TIPOS DE DOMINAÇÃO Em todo Estado deve existir alguma relação de dominação na qual os governantes exercem

Leia mais

Código de Ética e de Conduta

Código de Ética e de Conduta Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais

Leia mais

Contextualizando a Economia Solidária 1

Contextualizando a Economia Solidária 1 Contextualizando a Economia Solidária 1 O nascimento da Economia Solidária Caracterizado pela propriedade privada dos meios de produção e pela acumulação de riquezas por meio do lucro, que proporciona

Leia mais

ALUNOS SURDOS E INTÉRPRETES OUVINTES NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO COMO PRÁTICA DISCURSIVA

ALUNOS SURDOS E INTÉRPRETES OUVINTES NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO COMO PRÁTICA DISCURSIVA 00929 ALUNOS SURDOS E INTÉRPRETES OUVINTES NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO COMO PRÁTICA DISCURSIVA SANTOS, Joaquim Cesar Cunha dos 1 Universidade Federal do Espírito Santo UFES NOGUEIRA, Fernanda dos Santos

Leia mais

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL

INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Centro de Convenções Ulysses Guimarães Brasília/DF 4, 5 e 6 de junho de 2012 INSTRUMENTOS DE TRATAMENTO DE CONFLITOS DAS RELAÇÕES DE TRABALHO NA ADMINISTRAÇÃO PÚBLICA FEDERAL Marcela Tapajós e Silva Painel

Leia mais

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p.

SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p. SANTOS, Milton. Por uma outra globalização: do pensamento único à consciência universal. 10. ed. Rio de Janeiro: Record, 2003. 174 p. Cleilton Sampaio de Farias ** Milton Santos foi geógrafo, professor

Leia mais

Como se viu, a base dessa estruturação foram os Eixos Referenciais, que passaremos a descrever:

Como se viu, a base dessa estruturação foram os Eixos Referenciais, que passaremos a descrever: Conforme se pode inferir da publicação Planejamento Estratégico do Sistema Profissional 2009-2014: O Sistema Profissional é composto por organizações - com identidade e características próprias que devem

Leia mais

OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI

OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI OS DESAFIOS DA POLÍTICA DE EDUCAÇÃO NO SÉCULO XXI Maria de Lurdes Rodrigues Em matéria de educação, em quase todo o mundo, foram definidas regras que consagram o objetivo de proporcionar a todas as crianças

Leia mais

II SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE DECLARAÇÃO SOBRE COOPERAÇÃO ENTRE PAÍSES NA EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE

II SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE DECLARAÇÃO SOBRE COOPERAÇÃO ENTRE PAÍSES NA EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE II SEMINÁRIO BRASILEIRO DE EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE DECLARAÇÃO SOBRE COOPERAÇÃO ENTRE PAÍSES NA EFETIVIDADE DA PROMOÇÃO DA SAÚDE O II Seminário Brasileiro de Efetividade da Promoção da Saúde (II

Leia mais

Health Innovation. 54 HEALTHCARE Management 36 julho agosto 2015 healthcaremanagement.com.br

Health Innovation. 54 HEALTHCARE Management 36 julho agosto 2015 healthcaremanagement.com.br Health Innovation 54 HEALTHCARE Management 36 julho agosto 2015 healthcaremanagement.com.br Inovação na Saúde Um vasto território a ser explorado Ainda há uma longa estrada a ser percorrida quando o assunto

Leia mais

Portaria Inep nº 249 de 10 de maio de 2013 Publicada no Diário Oficial de 13 de maio de 2013, Seção 1, págs. 21 e 22

Portaria Inep nº 249 de 10 de maio de 2013 Publicada no Diário Oficial de 13 de maio de 2013, Seção 1, págs. 21 e 22 Portaria Inep nº 249 de 10 de maio de 2013 Publicada no Diário Oficial de 13 de maio de 2013, Seção 1, págs. 21 e 22 O Presidente do Instituto Nacional de Estudos e Pesquisas Educacionais Anísio Teixeira

Leia mais

A importância do diagnóstico municipal e do planejamento para a atuação dos Conselhos dos Direitos do Idoso. Fabio Ribas Recife, março de 2012

A importância do diagnóstico municipal e do planejamento para a atuação dos Conselhos dos Direitos do Idoso. Fabio Ribas Recife, março de 2012 A importância do diagnóstico municipal e do planejamento para a atuação dos Conselhos dos Direitos do Idoso Fabio Ribas Recife, março de 2012 Uma pauta para nosso diálogo: 1)Desafios para o fortalecimento

Leia mais

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO.

INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. INTEGRAÇÃO UNIVERSIDADE X ENSINO MÉDIO: INTERVENÇÃO MULTIDISCIPLINAR EM ADMINITRAÇÃO, INFORMÁTICA E EDUCAÇÃO. Grupo PET Administração Universidade Federal de Lavras UFLA Resumo Os jovens formam o conjunto

Leia mais

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT

Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT Análise jurídica para a ratificação da Convenção 102 da OIT A análise do quadro jurídico para a ratificação da Convenção 102 da OIT por Cabo Verde, inscreve-se no quadro geral da cooperação técnica prestada

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

A Propaganda de Medicamentos no Brasil

A Propaganda de Medicamentos no Brasil A Propaganda de Medicamentos no Brasil As principais propagandas de medicamentos no Brasil tiveram início ainda na década de 80 do século XIX. Desde então, o que se constatou foi um crescimento contínuo

Leia mais

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos

O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos O Marco de Ação de Dakar Educação Para Todos: Atingindo nossos Compromissos Coletivos Texto adotado pela Cúpula Mundial de Educação Dakar, Senegal - 26 a 28 de abril de 2000. 1. Reunidos em Dakar em Abril

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História

Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Gênero: Temas Transversais e o Ensino de História Thayane Lopes Oliveira 1 Resumo: O tema Relações de gênero compõe o bloco de Orientação Sexual dos temas transversais apresentados nos parâmetros curriculares

Leia mais

Defesa da Previdência Social Pública: Uma responsabilidade dos AFRFB EIXO: 3

Defesa da Previdência Social Pública: Uma responsabilidade dos AFRFB EIXO: 3 Tese 04 TÍTULO: Defesa da Previdência Social Pública: Uma responsabilidade dos AFRFB EIXO: 3 AUTORES: JOSÉ DEVANIR DE OLIVEIRA - SINFISPAR JOAO CUNHA DA SILVA - SINDIFISP-SC SÍNTESE: o objetivo é ressaltar

Leia mais

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA

CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA CAPÍTULO 25 COERÊNCIA REGULATÓRIA Artigo 25.1: Definições Para efeito deste Capítulo: medida regulatória coberta significa a medida regulatória determinada por cada Parte a ser objeto deste Capítulo nos

Leia mais

PROJETOS DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA, UMA INSERÇÃO INFORMAL NO MERCADO, SOBRE POSSIBILIDADES DE INCLUSÃO SOCIAL

PROJETOS DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA, UMA INSERÇÃO INFORMAL NO MERCADO, SOBRE POSSIBILIDADES DE INCLUSÃO SOCIAL PROJETOS DE GERAÇÃO DE TRABALHO E RENDA, UMA INSERÇÃO INFORMAL NO MERCADO, SOBRE POSSIBILIDADES DE INCLUSÃO SOCIAL Luana Vianna dos Santos Maia Tatiane da Fonseca Cesar Resumo: O artigo apresentou uma

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta:

PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) O Congresso Nacional decreta: 1 PROJETO DE LEI Nº, DE 2006 (Do Sr. Ricardo Santos e outros) Autoriza o Poder Executivo a criar o Programa Nacional Pró-Infância Brasileira e dá outras providências. O Congresso Nacional decreta: Artigo

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil

Sumário executivo. ActionAid Brasil Rua Morais e Vale, 111 5º andar 20021-260 Rio de Janeiro - RJ Brasil Sumário executivo Mais de um bilhão de pessoas sofre com as consequências da inanição é mais que a população dos Estados Unidos, Canadá e União Européia juntas. Em julho desse ano, a reunião de cúpula

Leia mais

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE

O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE O TRABALHO COMO PRINCÍPIO EDUCATIVO NA EDUCAÇÃO AMBIENTAL E OS DESAFIOS PARA UMA PEDAGOGIA CRÍTICA DA SUSTENTABILIDADE INTRODUÇÃO BATISTA, Erika IFSP_Campinas/Unesp erikkabatista@gmail.com DE BLASI, Jacqueline

Leia mais

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação

Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação Capítulo 2 Objetivos e benefícios de um Sistema de Informação 2.1 OBJETIVO, FOCO E CARACTERÍSTICAS DOS SISTEMAS DE INFORMAÇÃO. Os Sistemas de Informação, independentemente de seu nível ou classificação,

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA RUI VALDIR OTTO BRIZOLARA, Prefeito Municipal de Morro Redondo, Estado do Rio

Leia mais

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS.

TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. O envelhecimento digno é considerado um Direito Humano a ser garantido e preservado pelo Estado e pela Sociedade. Assim, a consolidação desse direito requer

Leia mais

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS

A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS A EDUCAÇÃO PARA A EMANCIPAÇÃO NA CONTEMPORANEIDADE: UM DIÁLOGO NAS VOZES DE ADORNO, KANT E MÉSZÁROS Kely-Anee de Oliveira Nascimento Universidade Federal do Piauí kelyoliveira_@hotmail.com INTRODUÇÃO Diante

Leia mais