Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Castelo de Vide. Conselho Local de Acção Social de Castelo de Vide. Programa Rede Social.

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1 Conselho Local de Acção Social de Castelo de Vide Programa Rede Social Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Castelo de Vide (período ) Julho de 2006 Projecto co-financiado pelo Fundo Social Europeu Governo da República Portuguesa União Europeia Fundo Social Europeu

2 Câmara Municipal de Castelo de Vide Gabinete de Acção Social Título: Plano de Desenvolvimento Social do Concelho de Castelo de Vide Data: Julho de 2006 Financiamento: Programa Operacional Emprego, Formação e Desenvolvimento Social Eixo 5 Promoção do Desenvolvimento Social Tipologia Rede Social para o Desenvolvimento (Projecto Co-financiado pelo Fundo Social Europeu)

3 Índice Introdução Enquadramento. Metodologia. Linhas orientadoras Educação e Aprendizagem Enquadramento Principais problemas identificados no Diagnóstico Social Princípios orientadores da intervenção Emprego e Formação Profissional Enquadramento Principais problemas identificados no Diagnóstico Social Princípios orientadores da intervenção Equipamentos, Serviços e Coesão Social Enquadramento Principais problemas identificados no Diagnóstico Social Princípios orientadores da intervenção Parcerias, Cidadania e (Des)envolvimento 4.1. Enquadramento Principais problemas identificados no Diagnóstico Social Princípios orientadores da intervenção

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5 Introdução

6 6 Introdução Enquadramento A elaboração do Plano de Desenvolvimento Social (PDS) corresponde ao segundo documento produzido na fase de implementação da Rede Social do concelho de Castelo de Vide. Este documento compreende a definição de um plano estratégico para três anos no qual se definem as estratégias de intervenção, bem como os objectivos a alcançar, sendo, por isso, um instrumento de definição conjunta e contratualizada de objectivos prioritários e servindo de enquadramento às intervenções para a promoção do desenvolvimento social local. Assim, o Plano de Desenvolvimento Social enuncia uma estratégia para atingir uma situação social desejável, mas realista, no concelho. Do Plano de Desenvolvimento Social constam os seguintes elementos: Enunciação dos eixos de intervenção: definidos com base nas principais problemáticas identificadas no Diagnóstico Social. Enunciação dos objectivos estratégicos: objectivos de nível superior, devidamente enquadrados nos respectivos eixos de intervenção. Enunciação da estratégia: apresentação descritiva do caminho a seguir para alcançar o objectivo estratégico, tendo em linha de conta os caminhos possíveis para o conseguir. Enunciação de objectivos específicos: objectivos a serem alcançados com a intervenção e que contribuem para atingir os diferentes objectivos estratégicos.

7 Introdução 7 Metodologia Visto que o Programa Rede Social tem como objectivo o envolvimento e participação de diferentes parceiros com actividade num determinado território, a metodologia privilegiada na realização do Plano de Desenvolvimento Social contemplou a constituição de vários grupos de trabalho. Este documento assume, assim, a forma de um projecto de acção a três anos que resulta de um processo sistémico, participado e multidisciplinar, assente em objectivos negociados e clarificados colectivamente através de parcerias constituídas especificamente para a reflexão sobre o desenvolvimento social do concelho. A opção por uma metodologia participativa pressupõe uma ordem lógica de operações sequentes, constituída pelas seguintes etapas: diagnóstico da situação; definição de prioridades e fixação de objectivos e de estratégias de intervenção (as quais exigem a implicação dos actores nos processos de conhecimento e de acção, uma vez que o conhecimento dos problemas e a consequente resolução dos mesmos envolvem o accionamento dos seus próprios recursos). Deste modo, a partir do Diagnóstico Social do Concelho de Castelo de Vide, aprovado pelo Conselho Local de Acção Social em Maio de 2006, que permitiu a identificação de problemas, necessidades e prioridades de intervenção, foram constituídos diferentes grupos de trabalho, especializados em áreas sociais diversas, a fim de contribuir para uma planificação da intervenção social concelhio, o mais abrangente possível. A congregação de todos os contributos fornecidos por estes grupos de trabalho constituiu a base de elaboração do presente documento, na medida em que facilitou a definição conjunta dos eixos prioritários de intervenção bem como dos objectivos na promoção das respostas às necessidades colectivas e individuais.

8 8 Introdução Linhas orientadoras O planeamento estratégico definido neste documento representa um desígnio partilhado pelos diversos actores públicos, privados e associativos (principais determinantes no processo de desenvolvimento) e estrutura-se em quatro eixos estratégicos, que constituem as linhas mestras de orientação de todo o Plano de Desenvolvimento Social. Eixo A Educação e aprendizagem A valorização do potencial humano constitui um dos domínios de intervenção prioritários definidos nos diferentes programas comunitários. A operacionalização deste objectivo traduz-se na disponibilização de financiamento para projectos que promovam a aprendizagem ao longo da vida e a reinserção social e profissional de desempregados e outros grupos com dificuldade de inserção sócio-profissional. O novo Quadro Comunitário de Apoio (com período de vigência entre 2007 e 2013) apesar de, à data, não ter estabelecidas as grandes linhas de acção, será certamente formatado em função dos objectivos da Estratégia de Lisboa e da sua revisão posterior. A Estratégia de Lisboa aponta os caminhos da competitividade, baseada na promoção da economia do conhecimento. A produção e a difusão do conhecimento, a generalização da cultura científica e tecnológica, a investigação e a inovação, a qualificação das pessoas e das instituições, a educação e a formação, a organização e a produtividade, a generalização das tecnologias da informação e da comunicação são promovidas a eixos centrais da estratégia europeia de desenvolvimento. A revisão da estratégia eleva o patamar dos objectivos para outro plano, centrando-os em torno de três áreas: convergência, competitividade e cooperação territorial e inter-regional. Estas três áreas da Política de Coesão, conjugadas com as exigências da Estratégia de Lisboa, trazem para o primeiro plano de qualquer política de desenvolvimento regional e local áreas como inovação e competitividade, emprego e inclusão, educação e formação, ambiente e prevenção de riscos, infra-estruturas de mobilidade e transportes. O QCA IV constitui, assim, uma oportunidade no período para a captação de financiamento de projectos de formação e educação no concelho de Castelo de Vide. A potenciação do estabelecimento de metas e de prioridades antecipadas ao nível local permitirá uma melhor concertação das intervenções das entidades que recorrem a estes incentivos.

9 Introdução 9 Eixo B Emprego e formação profissional A desadequação das competências formais dos desempregados relativamente às actuais exigências das organizações constitui o maior entrave à reintegração no mercado de trabalho. Por este motivo, a aposta no desenvolvimento de formação de qualificação ou reconversão profissional destinada a desempregados não qualificados ou semi-qualificados e de formação de actualização e aperfeiçoamento destinada a desempregados qualificados torna-se, nestes casos, a única resposta viável. A provável inclusão de um quadro de instrumentos orientados para o reforço da empregabilidade e da adaptabilidade da população portuguesa no próximo Quadro Comunitário de Apoio constituirá um importante instrumento de inversão da tendência de baixas qualificações na população activa do concelho. A utilização destas oportunidades permitirá contribuir, simultaneamente, para a elevação da qualificação e sustentabilidade dos empregos e para o aumento da competitividade das empresas. Eixo C Equipamentos, serviços e coesão social O concelho de Castelo de Vide apresenta um grande potencial para o aumento da capacidade de resposta dos serviços de acção social prestados pelos diferentes equipamentos instalados. Este potencial de crescimento refere-se, por um lado, ao alargamento da natureza dos serviços implementados e, por outro lado, refere-se ao aumento da capacidade de resposta dos equipamentos já existentes, dada a estrutura demográfica do concelho e a tendência para o aumento progressivo da população dependente, nomeadamente da população idosa, que exigirá um igual aumento da capacidade de resposta dos serviços, em particular no que diz respeito aos serviços de proximidade, como o apoio domiciliário. Eixo D Parcerias, cidadania e desenvolvimento A existência de uma forte cultura de associativismo, visível no elevado número de associações sediadas no concelho, possibilita, ao nível comunitário promover a integração social e assumir um papel determinante naão só na promoção cultural, artística e desportiva como também na área social, substituindo, muitas vezes, a própria intervenção do Estado. A promoção de uma cultura de trabalho em parceria permitirá constituir redes para o desenvolvimento assentes na capacidade demonstrada das associações do concelho para a promoção da cidadania, criação de espaços de convivência e para a sua intervenção e inquestionável função social. A capacidade para a consolidação de uma

10 10 Introdução rede associativa constituirá um bom indicador do nível de desenvolvimento, diferenciando o concelho de contextos sociais crescentemente individualizados. Embora o princípio das parcerias locais seja actualmente reconhecido e promovido de uma forma generalizada, existe ainda uma cultura incipiente de trabalho em parceria entre as entidades locais. A descentralização de funções para as autoridades locais e o crescimento de um mercado misto de prestação de serviços sociais são tendências que, aliadas à necessidade de encontrar respostas às consequências das mudanças rápidas nos domínios económico, social e político, contribuem para o desenvolvimento da abordagem baseada em parcerias locais. Torna-se, portanto, necessário o fomento da cultura de trabalho em parceria nas instituições locais, que permita consolidar parcerias, quer a nível estratégico, quer a nível prático e operacional de execução dos programas ou dos projectos implementados no concelho.

11 Educação e Aprendizagem

12 12 Educação e Aprendizagem Enquadramento No contexto de uma economia baseada no conhecimento e com livre circulação de produtos e factores de produção, a qualificação da mão-de-obra condiciona a posição das regiões na divisão nacional e internacional do trabalho e, assim, o nível de vida dos seus cidadãos. A melhoria da qualificação escolar deve ter o papel central na estratégia de desenvolvimento. Na realidade, de pouco vale pensar em aspectos como criação e transferência de tecnologia, inovação ou organização, num contexto em que 87% da população não completou 12 anos de escolaridade. Assim, torna-se necessário um nível mínimo de qualificação e competências nas empresas (nos trabalhadores, nos dirigentes e empresários) para poder ter a noção da necessidade de inovação (tecnológica e organizacional) e para ser capaz de a absorver. A inalteração das tendências actuais significará uma acentuação do processo de desenvolvimento dual do país, onde coexistirão um sector moderno com elevados níveis de produtividade e competitividade e um sector atrasado, incapaz de gerar os mesmos rendimentos. Este cenário, que terá custos sociais elevadíssimos, só será contrariado com um esforço muito elevado na qualificação da população activa, mas sobretudo das gerações futuras. O actual ponto de partida para o sector moderno, dominado pelos que detêm como qualificação mínima o equivalente ao 12.º ano, é unicamente de 13% da população do concelho de Castelo de Vide, em contraste com 17% verificados ao nível nacional. O desafio estrutural fundamental da sociedade e economia do concelho para os próximos anos, e provavelmente para as próximas décadas, é o do nível das qualificações e, em particular, como fazer aumentar esse nível rapidamente. Assim, em termos educativos, os três grandes reptos que se colocam passam por: Actuar sobre o fluxo: combater o insucesso e abandono escolar O abandono escolar é o culminar de um longo processo de afastamento do estudante da escola, normalmente precedido de uma história de insucesso que se vai revelando desde os primeiros anos. O abandono escolar está geralmente associado a dois tipos de factores: os relativos à experiência do estudante na escola (como a desadequação dos cursos, dos currículos ou das práticas pedagógicas) e os associados à família de origem (em particular a necessidade de entrada no mercado de trabalho). Uns e outros actuam muitas vezes de forma conjunta sobre os mesmos indivíduos. Actuar sobre o stock: quebrar o modelo económico das baixas qualificações A educação e a formação ao longo da vida estão hoje na agenda política de todos os governos dos países desenvolvidos. Entre nós, após um percurso ziguezagueante, em que a educação de adultos foi prioridade, nos anos 70 e início dos 80, tempo durante o qual a taxa de analfabetismo se foi reduzindo progressivamente, nunca

13 Educação e Aprendizagem 13 houve um verdadeiro investimento forte e persistente na formação e qualificação generalizadas da população adulta. Melhorar os resultados da literacia Os resultados apresentados em estudos e relatórios quer da OCDE, Nações Unidas ou da Comissão Europeia, tendem a identificar maus resultados nos alunos portugueses em literacia na língua materna, em matemática e em conhecimento científico. Independentemente de eventuais limitações dos estudos referidos, nomeadamente pelo facto de assentarem na análise estatística de países em fase de qualificação muito distintas, parece indiscutível a necessidade de promover o capital escolar dos alunos.

14 14 Educação e Aprendizagem Principais problemas identificados no diagnóstico social Elevada taxa de analfabetismo Elevado peso relativo da população idosa (com menos qualificações escolares) na estrutura demográfica do concelho; Baixo peso relativo da população jovem (mais qualificada escolarmente) na estrutura demográfica da população. Défices de participação na vida comunitária, nomeadamente nas dimensões social e política; Dificultação do acesso às fontes de informação; Agravamento das tendências de isolamento social; Abaixamento dos níveis individuais de auto-estima. Persistência de situações de abandono escolar Desvalorização do papel da escola enquanto factor de promoção individual; Défice de atitudes positivas relativamente à Escola em alguns agregados familiares; Baixo envolvimento parental na Escola e nas actividades educativas; Prevalência de histórias familiares de abandono escolar; Absentismo escolar; Dificuldades económicas de alguns agregados familiares. Sustentação de um ciclo geracional de baixas qualificações escolares; Défice de desenvolvimento dos factores promotores da empregabilidade; Dificultação de processos de reconversão profissional; Comportamentos de risco.

15 Educação e Aprendizagem 15 Níveis médios de qualificação da população residente bastante baixos Desvalorização do papel da escola enquanto factor de promoção individual; Existência de situações de abandono escolar; Prevalência de uma elevada taxa de saída antecipada do sistema de ensino. Défice de desenvolvimento dos factores promotores da empregabilidade; Dificultação de processos de reconversão profissional; Fraca atractividade do território à fixação de investimento. Desvalorização da escola enquanto factor de promoção pessoal e social Cultura de baixas expectativas em relação à escola nos agregados com maiores carências sociais e/ou económicas. Desinteresse e desmotivação dos alunos pelas actividades escolares; Persistência de situações de abandono escolar; Níveis médios de qualificação da população residente bastante baixos. Inexistência de oferta educativa diurna após o 3.º ciclo Política prosseguida pelo Ministério da Educação; Dimensão da comunidade estudantil do concelho. Deslocação dos alunos do secundário à sede de concelho para o prosseguimento do percurso escolar; Agravamento do esforço financeiro dos agregados com alunos no ensino secundário; Factor de saída precoce do sistema de ensino. Inexistência no concelho de entidades formadoras acreditadas pelo Instituto da Qualidade da Formação Falta de investimento das entidades na organização do processo de acreditação. Fraco controlo do processo formativo dificultando o seu ajustamento às especificidades e necessidades do concelho.

16 16 Educação e Aprendizagem Princípios orientadores da intervenção Em termos dos grandes princípios orientadores da intervenção sublinham-se quatro grandes eixos de intervenção planeada a três anos: 1. Apostar na qualificação e elevada empregabilidade das novas gerações. No âmbito desta finalidade reveste particular acuidade a exigência de convergência com os outros países da União Europeia ao nível das formações de nível secundário e de qualificação profissional, quer elevando as taxas de escolarização, quer diversificando as vias educativas/formativas, quer procurando equilibrar a procura das formações profissionalizantes e das de prosseguimento de estudo. 2. Promover a aprendizagem ao longo da vida e melhorar a empregabilidade da população activa. Pretende-se estimular a educação e a formação ao longo da vida (como medida potenciadora da capacidade competitiva do concelho), criando para o efeito, condições de estímulo à procura de educação/formação, apoio e orientação na construção do percurso educativo e ofertas de formação adequadas às necessidades. 3. Promover o desenvolvimento da sociedade de informação e do conhecimento. Contribuir para o desenvolvimento acelerado da comunidade local rumo à Sociedade da Informação, criando no concelho as condições físicas necessárias à aprendizagem permanente, utilizando fontes diversificadas e as novas tecnologias da informação e comunicação. 4. Reforçar as condições materiais de suporte ao projecto educativo concelhio Nos últimos anos tem-se verificado uma transferência de atribuições e competências da administração central para as autarquias locais, reconhecendo que os municípios constituem o núcleo essencial da estratégia de subsidiariedade. Ao nível educativo a transferência de competências materializa-se na criação dos Conselhos Municipais de Educação (implementado em 2003 em Castelo de Vide) que permite, a nível local, a coordenação da política educativa propondo acções consideradas adequadas à promoção de maiores padrões de eficiência e eficácia do sistema educativo, somando-se às competências já detidas na área da Acção Social Escolar. As oportunidades proporcionadas pelo alargamento de competências ao nível local residem na possibilidade de uma aproximação entre os cidadãos e o sistema educativo, no desenvolvimento de projectos educativos no concelho e na adequação das diferentes modalidades de acção social escolar às necessidades locais (geradas e geradoras de novas oportunidades de emprego). A possibilidade de definição de um projecto educativo ajustado à realidade local terá de ser acompanhada pela implementação de condições materiais essenciais ao seu desenvolvimento, sendo necessária uma captação de recursos disponibilizados pelos diferentes apoios nacionais e comunitários.

17 Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas Apostar na qualificação e elevada empregabilidade das novas gerações Reduzir a taxa de abandono escolar verificada no concelho colocando-a ao nível da verificada no país Estimular os factores geradores de sucesso escolar Prolongar o percurso escolar dos jovens do concelho Facilitar as dinâmicas relacionais estabelecidas entre o universo escolar e o meio envolvente Implementar um sistema de sinalização e monitorização do abandono escolar Prestar apoio psicopedagógico a alunos com especiais dificuldades de aprendizagem Facultar orientação vocacional nas situações de transição de ciclo de ensino Prestar apoio aos agregados familiares com maiores dificuldades económicas Conferir visibilidade ao papel das Actividades de Enriquecimento Escolar existentes nas escolas como meios de actividade e descoberta do meio envolvente Reduzir o abandono escolar para um máximo de 1,7% Possibilitar apoio psicopedagógico a um mínimo de 40 alunos Abranger pelo menos 50% da população escolar nos períodos de transição de ciclo de ensino Aumentar em 5% o número de alunos a frequentar o ensino secundário Aumentar a adesão da população às actividades de enriquecimento escolar organizadas pela comunidade escolar Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Segurança Social; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Educação e Aprendizagem 17

18 Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas Promover a aprendizagem ao longo da vida e melhorar a empregabilidade da população activa Promover o desenvolvimento da sociedade de informação e do conhecimento Implementar mecanismos alternativos de validação de competências obtidas fora do âmbito do sistema escolar Aumentar os níveis de competências escolares da população Criar as condições físicas necessárias à utilização das TIC Promover a literacia tecnológica Implementar e divulgar junto da população os processos de reconhecimento e validação de competências adquiridas por via informal Recuperar jovens que abandonaram antecipadamente o percurso escolar Elaborar um plano de marketing escolar para a promoção da imagem do ensino de adultos Implementar um centro de TIC acessível à população Realização periódica de cursos de informática destinados à população em geral Envolver um mínimo de 20 adultos em processos de Reconhecimento e Validação de Competências adquiridas por via não formal. Aumentar em pelo menos 5% o número de alunos do ensino recorrente Aumentar em pelo menos 5% o número de alunos do ensino recorrente Disponibilizar pelo menos 5 postos informáticos acessíveis à população Formar um mínimo de 50 indivíduos com as competências básicas de utilização das TIC Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Associações locais. Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Entidades Formadoras. 18 Educação e Aprendizagem

19 Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas Reforçar as condições materiais de suporte ao projecto educativo concelhio Garantir o acompanhamento permanente das carências educativas Disponibilizar condições materiais que permitam realizar os objectivos da política educativa Proceder à actualização permanente das necessidades materiais fundamentais à implementação dos projectos educativos Identificação e captação de oportunidades criadas pelos diferentes programas de apoio Manter actualizada a Carta Educativa Apresentação de candidaturas aos diferentes programas de apoio Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Entidades Formadoras. Agrupamento de Escolas de Castelo de Vide; Associação de Pais das Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Entidades Formadoras. Educação e Aprendizagem 19

20 20 Educação e Aprendizagem

21 Emprego e Formação Profissional

22 22 Emprego e Formação Profissional Enquadramento No quadro actual de funcionamento das economias desenvolvidas, os mercados caracterizam-se por uma grande dinâmica, com grandes interligações, existindo competição a uma escala global em que as fronteiras nacionais perderam parte da relevância de outrora, existindo um elevado grau de competição inter-regional. Por outro lado, as empresas tendem a organizar-se em rede e, pelo menos as de dimensão relevante, apresentam graus elevados de mobilidade geográfica, deslocando-se em busca do aproveitamento de vantagens potenciais de custos ou de disponibilidade de factores produtivos. Estas características traduzem-se em exigências importantes ao nível da alteração das estruturas produtivas no sentido de favorecer formas de organização da produção flexíveis, em que o factor produtivo chave é mais a inovação e o conhecimento do que os factores produtivos tradicionais, em que a tecnologia digital tem um papel preponderante e em que a fonte das vantagens competitivas está mais associada a aspectos imateriais ligados à inovação, qualidade e tempo de resposta ao mercado, do que as vantagens de custo ou decorrentes do aproveitamento de economias de escala, assumindo, assim a Investigação e Desenvolvimento (I&D) uma importância elevada. Relativamente à questão do quadro operacional de funcionamento do sector produtivo, a ideia fundamental quanto ao desafio enfrentado pela economia portuguesa está associado ao necessário reforço da importância, ao nível do processo produtivo, dos aspectos imateriais, associados à mobilização e organização dos conhecimentos, informações e recursos necessários para a satisfação das necessidades, em detrimento dos aspectos mais materiais, associados ao processo de transformação de produtos primários e matérias-primas em produtos e serviços finais. Existem claras oportunidades associadas ao desenvolvimento do paradigma da economia baseada no conhecimento, que assume um papel central na estratégia económica à escala europeia. As actividades mais intensivas em conhecimento, investigação e tecnologia terão um forte incremento nos próximos anos. As actividades de serviços avançados garantem, nos nossos dias, formas de capacitação dos agentes económicos, empresas e consumidores, tal como contribuem para a estruturação do processo de globalização facilitando a mobilidade de factores produtivos e de pessoas e agilizando os tempos de resposta na identificação e satisfação das necessidades reveladas no funcionamento dos mercados. As economias que conseguirem desenvolver capacidade produtiva nestes domínios terão uma situação privilegiada para enfrentar os desafios deste século. No domínio da agricultura as oportunidades criadas pelas preocupações em torno da sustentabilidade ambiental e da agricultura biológica poderão ser exploradas, tirando vantagem do relativo baixo nível de intensidade da nossa agricultura, com o reforço continuado e competitivo das produções agrícolas específicas e ecologicamente sustentáveis, como os vinhos, a olivicultura e a pecuária extensiva, com a vantagem de preservar um modo de vida rural, alguma tradição cultural e desenvolvimento das populações, que poderá ser explorada, também, do ponto de vista turístico.

23 Emprego e Formação Profissional 23 O envelhecimento da população se corresponde a um problema sob alguns pontos de vista representa também uma oportunidade económica para o desenvolvimento de um conjunto de serviços de apoio às famílias, na medida em que surge uma geração que se retira do mercado de trabalho, alguns com um poder de compra considerável, que poderão constituir um mercado importante para cativar.

24 24 Emprego e Formação Profissional Principais problemas identificados no diagnóstico social Pequena dimensão do tecido empresarial Reflexo da pequena dimensão do mercado local Fraca iniciativa empresarial Baixas oportunidades de emprego Fraco desempenho económico Pequena dimensão do tecido empresarial; Pouca diversificação da natureza das actividades das sociedades do sector secundário e terciário; Indústria de forte intensidade em recursos naturais, cuja competitividade se realiza pela acessibilidade aos recursos; Fraca dinâmica empresarial. Baixos índices de produtividade associados a empresas de mão-de-obra intensiva; Baixas oportunidades de emprego Baixas qualificações dos recursos humanos Baixas habilitações escolares da população activa; Ausência de uma cultura de formação continua dos trabalhadores, visando a actualização profissional; Inexistência de oferta diversificada de formação destinada à população empregada. Baixa atractividade do território à fixação de investimento; Baixo espírito de iniciativa

25 Emprego e Formação Profissional 25 Percentagem muito incipiente de empregos intensivos em conhecimentos e em actividades de Tecnologia de Informação e Conhecimentos Baixas qualificações profissionais e habilitações escolares da população activa Incipiente desenvolvimento tecnológico no processo produtivo Incidência de desemprego feminino Menor nível de qualificação da população feminina Défice de igualdade de oportunidades entre géneros; Surgimento de grupos de risco mais vulneráveis ao desemprego Falta de oferta formativa regular dirigida a activos empregados Inexistência de uma entidade formadora implantada localmente; Inexistência de uma política formativa priorizando as principais áreas de formação. Impossibilidade de inverter a tendência de baixas qualificações da população activa.

26 26 Emprego e Formação Profissional Princípios orientadores da intervenção Em termos dos grandes princípios orientadores da intervenção sublinham-se três grandes finalidades: 1. Estudo e planeamento das actividades de formação Para que os resultados das actividades formativas possam ser potenciados torna-se necessário conceder aos actores sociais com responsabilidades na estruturação e dinamização do emprego e da formação, instrumentos de intervenção estratégica. Desta forma torna-se essencial realizar estudos sectoriais que permitam a construção de cenários de evolução sectorial e a análise das suas repercussões ou exigências no comportamento estratégico das empresas/instituições, no volume e na qualidade do emprego e nas competências. Pretende-se que estes estudos possibilitem a definição de perfis profissionais de banda larga tendo por base a evolução dos empregos actuais, profundamente orientada para as necessidades de modernização e competitividade empresarial, e que visem suportar e facilitar a mobilidade funcional e profissional em contextos de trabalho cada vez mais mutáveis e exigentes em novas competências. 2. Apostar na formação ao longo da vida e adaptabilidade dos recursos humanos As intervenções previstas visam responder aos grandes desafios que se colocam, hoje e a prazo, ao desenvolvimento das competências individuais e colectivas, em termos sociais e económicos. Desafios que decorrem, quer da necessidade de modernizar a economia e o tecido empresarial, antecipando as competências do futuro, quer do imperativo de responder a preocupações de equidade social. Neste quadro deverá ser dada atenção particular a projectos formativos que incorporem nos seus referenciais de formação perfis profissionais de carácter estratégico. Esta finalidade traduz-se, no quadro temporal de vigência do Plano de Desenvolvimento Social, na formação de trabalhadores empregados, na dupla óptica da melhoria da sua qualificação e da manutenção da sua empregabilidade, e no desenvolvimento organizacional das empresas do concelho, na óptica da sua modernização e aumento da produtividade e competitividade. 3. Promoção da empregabilidade de grupos socialmente desfavorecidos Com vista a fomentar a integração social e profissional de grupos social e economicamente desfavorecidos, pretende-se, por um lado, dinamizar intervenções a montante do emprego, nomeadamente, iniciativas integradas de desenvolvimento social de base local, em agregados particularmente deprimidos e deficitários do ponto de vista do dinamismo social, na perspectiva da promoção e cidadania através do desenvolvimento comunitário. Por outro lado, visa-se o apoio a intervenções directamente relacionadas com a promoção da empregabilidade e do acesso ao trabalho dos grupos em causa de entre as quais se destacam a formação especial e os apoios ao emprego para cidadãos com défices permanentes de empregabilidade.

27 Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas Permitir a fundamentação sustentada das Realizar estudos sectoriais incluindo a intervenções formativas partindo da análise Definir os principais perfis profissionais de Estudo e planeamento das áreas definição de perfis profissionais de banda dos cenários de evolução sectorial e das suas banda larga ajustados à base económica formativas larga nos sectores serviços de Social; Associações locais; Entidades repercussões ou exigências no comportamento local proximidade, turismo e agricultura Formadoras. estratégico das empresas/instituições Reforço da empregabilidade dos activos empregados através da renovação e elevação das suas competências, numa perspectiva de formação ao longo da vida, assente no desenvolvimento da formação nas empresas/instituições Apostar na formação ao longo da vida e adaptabilidade dos recursos humanos Promover um maior envolvimento dos indivíduos na gestão preventiva da sua carreira estimulando para o efeito o acesso a níveis progressivos de qualificação, de modo a facilitar a sua mobilidade profissional, numa lógica de realização pessoal e de qualidade de vida. Criar oferta formativa, com periodicidade regular, em áreas chave aos sectores estratégicos do concelho Possibilitar o aumento dos níveis de habilitações escolares através da certificação de competências adquirias por via não formal. Qualificar os recursos humanos no domínio das tecnologias da informação através de cursos de introdução à informática Alargar a oferta formativa na vertente Educação e Formação de Adultos (EFA) destinada a activos empregados Realização de pelo menos cinco acções formativas em regime pós-laboral Envolver um mínimo de 100 adultos em processos de Reconhecimento e Validação de Competências adquiridas por via não formal. Formar um mínimo de 50 indivíduos com as competências básicas de utilização das TIC Realizar pelo menos um curso de Educação e Formação de Adultos destinado a activos empregados Social; Associações locais; Entidades Formadoras. Agrupamento de Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Social; Associações locais; Entidades Formadoras. Agrupamento de Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais; Entidades Formadoras. Emprego e Formação Profissional 27

28 Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas Desenvolver acções de informação e orientação profissional, possibilitando o acompanhamento e mobilização para o Envolver pelo menos 20 adultos em acções de orientação profissional mercado de trabalho Promoção da empregabilidade de grupos socialmente desfavorecidos Incentivar o desenvolvimento pessoal e profissional dos indivíduos socialmente desfavorecidos através da aquisição de competências relacionais, interpessoais e técnicas Desenvolver cursos de pré-formação de curta duração visando o desenvolvimento de competências sociais e relacionais Adequar a oferta de formação profissional assente em percursos definidos à medida dos contextos sociais e pessoais dos formandos e ajustada às necessidades locais de emprego Capitalizar experiências externas ao território Realizar pelo menos 2 cursos de préformação profissional destinados a indivíduos económica e socialmente desfavorecidos. Realizar pelo menos 3 cursos de formação profissional destinados a activos desempregados aliando a vertente profissional e educacional Implementar pelo menos uma iniciativa de sucesso na área da promoção da empregabilidade de grupos socialmente desfavorecidos adequando-a às especificidades locais Agrupamento de Escolas do Concelho de Castelo de Vide; Instituições Particulares de Solidariedade Social; Associações locais. Social; Associações locais. Social; Associações locais; Entidades Formadoras. Social; Associações locais. 28 Emprego e Formação Profissional

29 Equipamentos, serviços e coesão social

30 30 Equipamentos, Serviços e Coesão Social Enquadramento Nos últimos anos tem-se verificado um aumento e alargamento da capacidade de resposta de serviços e equipamentos de diferente natureza que procuram colmatar carências e necessidades sociais, quer sejam da área da saúde, educação, apoio a crianças e idosos. A diversidade destes equipamentos e serviços no concelho de Castelo de Vide deve-se não apenas ao aumento das necessidades sociais mas também ao crescimento da procura relativa a estes serviços. A emergência dos serviços de proximidade tem origem em vários factores, aqueles que surgem com maior relevância são os que se encontram relacionados com as alterações sociais das sociedades industriais, e que são os seguintes: a desagregação e alteração dos modos de vida tradicionais, as alterações ao nível da família, a transformação das relações de vizinhança e da solidariedade familiar, o envelhecimento da população e a crescente integração da mulher no mercado de trabalho. A par destes, um segundo conjunto de factores parece estar relacionado com o aumento da procura deste tipo de serviços, e que tem a ver com a procura de alternativas às lógicas dominantes nas sociedades industriais e com as novas consciências resultantes dos vários problemas que elas provocaram. Nestes incluem-se, entre outros, os seguintes: a procura de uma melhor qualidade de vida, designadamente em áreas relacionadas com o apoio social, serviços domésticos, cultura, turismo, comércio local, etc., em que se exige qualidade e proximidade relacional; o ressurgimento de identidades locais; várias experiências, iniciativas e projectos de desenvolvimento local, que têm contribuído para reforçar a procura destes serviços, utilizando os recursos locais. Em termos dos equipamentos e serviços de instalados no concelho de Castelo de Vide destaca-se o papel desempenhado pelo designado sector não lucrativo, nomeadamente entidades e/ou instituições privadas sem fins lucrativos que desenvolvem actividades de foro social, cultural e desportivo. Ao papel imprescindível destas entidades na manutenção de padrões mínimos de coesão social acresce um ou outro relacionado com a geração de emprego. De facto, o número de postos de trabalho criados (em especial pelas IPSS do concelho) torna evidente que estas instituições contribuem duplamente para o reforço da coesão social nas comunidades locais, na medida em que retiram pessoas desempregadas de situações de debilidade económica, proporcionando-lhes o acesso a um rendimento, e permitem que muitas outras pessoas, sobretudo dependentes com menores disponibilidades financeiras, aumentem a sua independência e melhorem a sua qualidade de vida, facultando-lhes o acesso a um conjunto de serviços e de apoios. Assim, torna-se indispensável o apoio à instalação e funcionamento de equipamentos sociais e serviços, enquanto instrumentos de suporte essenciais à concretização do desenvolvimento sustentável do concelho e promoção da coesão social. A instalação destes equipamentos e o alargamento dos serviços prestados, possuindo um potencial de criação de emprego ao nível local, constitui-se, igualmente, como condição facilitadora da conciliação da vida profissional e familiar das pessoas que aos mesmos tiverem acesso.

31 Equipamentos, Serviços e Coesão Social 31 Principais problemas identificados no diagnóstico social Prevalência de situações favoráveis ao surgimento de situações de isolamento social Elevado número de idosos a residir isoladamente Elevado número de famílias monoparentais Isolamento social Abaixamento da convivialidade social Alterações nas relações de vizinhança e na coesão social Favorecimento de surgimento de casos de depressão Inexistência de equipamentos sociais destinados à infância na freguesia de Póvoa e Meadas Número de crianças a residir na freguesia não favorece a implementação dos equipamentos de creche e infantário Inviabilização de serviço de guarda e cuidado dos filhos pais que trabalham Inexistência de actividades de ocupação de tempos livres organizadas regularmente nos períodos de férias escolares Iniciativas esporádicas por parte das instituições locais. Irregularidade de funcionamento deste serviço

32 32 Equipamentos, Serviços e Coesão Social Número muito elevado de idosos institucionalizados Envelhecimento da população Incapacidade das famílias para a manutenção do idoso na residência Prevalência de casos de isolamento e depressão nos idosos Casos esporádicos de menores negligenciados Existência de agregados familiares desestruturados; Alcoolismo Sinalização de situações de atraso no desenvolvimento cognitivo e afectivo de alguns menores; Absentismo e abandono escolar. Défices de igualdade de oportunidades Cultura marcada pelo patriarcado Divisão sexual das tarefas na vida doméstica; Divisão sexual no mercado de trabalho (fenómenos de segregação profissional e desigualdade de salários) Diferenciação de poder nas relações sociais

33 Equipamentos, Serviços e Coesão Social 33 Casos isolados de violência doméstica Existência de agregados familiares desestruturados; Alcoolismo Cultura marcada pelo patriarcado Incipiente cultura para a cidadania e para a igualdade Existência de grupos particularmente vulneráveis a situações de pobreza Envelhecimento da população (preponderância de idosos com baixas pensões); Existência de Casos de desemprego; Agregados com baixos rendimentos. Debilidade social e economia do tecido comunitário

34 34 Equipamentos, Serviços e Coesão Social Princípios orientadores da intervenção Em termos dos grandes princípios orientadores da intervenção sublinha-se uma finalidade central: 1. Apoiar o desenvolvimento e consolidação da rede de equipamentos/serviços vocacionados para a promoção do desenvolvimento social A aposta na promoção da coesão social no concelho de Castelo de Vide traduz-se no apoio ao desenvolvimento e consolidação da rede de equipamentos e serviços vocacionados para a promoção do desenvolvimento social, contribuindo deste modo para a resolução de problemas que afectam os grupos sociais com particulares problemas de inserção socioprofissional, para melhorar o acesso dos cidadãos à rede de equipamentos e serviços e contribuindo, ainda, para a conciliação da vida familiar e profissional no âmbito da igualdade de oportunidades. Nesta finalidade inclui-se não apenas a junção de esforços entre entidades no sentido da melhoria de qualidade dos serviços já prestados, mas também a candidatura das diferentes instituições locais aos programas de apoio financeiro à aquisição de terrenos e à aquisição, construção, remodelação, apetrechamento e funcionamento de infra-estruturas de suporte ao desenvolvimento dos grandes domínios de apoio social, desenvolvimento local, cultural, desportivo e recreativo.

35 Eixo Objectivo estratégico Objectivo específico Impactos esperados até 2009 Parcerias estratégicas Criar condições que facilitem a manutenção do adulto de idade avançada na residência Aumentar qualitativamente os serviços de através do alargamento dos serviços de apoio domiciliário prestados no concelho Social; Associações locais. apoio domiciliário Apoiar o desenvolvimento e consolidação da rede de equipamentos/serviços vocacionados para a promoção do desenvolvimento social Melhorar a qualidade de vida dos adultos de idade avançada através do acesso a uma rede de respostas e equipamentos diferenciados Consolidar e alargar a oferta de equipamentos e serviços destinados a crianças e jovens Consolidar os equipamentos destinados à população em geral Diminuir os efeitos nocivos inerentes à institucionalização do adulto de idade avançada através do incremento de actividade de animação e da abertura da instituição à comunidade Aumentar as respostas sociais implementadas no concelho alargando-a às respostas sociais integradas vocacionadas para públicos não abrangidos pelos equipamentos existentes Incrementar a qualidade dos equipamentos vocacionados para a 3.ª Idade instalados no concelho Criar respostas sociais para a 1.ª infância junto da população do concelho não cobertas por este serviço Dotar os serviços de infantário de uma nova infra-estrutura física mais adequada às necessidades do público-alvo Dotar de maior regularidade e formalidade as actividades de ocupação de tempos livres de crianças e jovens nos tempos livres Dotar os Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide de melhores condições materiais que facilitem a sua actuação Dotar as associações culturais e desportivas do concelho das condições materiais e humanas necessárias alargamento do seu papel de agentes de desenvolvimento social Organização de pelo menos 2 actividades anualmente envolvendo os adultos de idade avançada institucionalizados do concelho Implementar novas respostas sociais dirigidas aos adultos de idade avançada do concelho (Centro de Acamados; Centro de Convívio; Centro de Noite; etc.) Aumentar a qualidade dos serviços prestados Conferir resposta à procura destes serviços na freguesia de Póvoa e Meadas Iniciar a construção de novas instalações para o jardim-de-infância na sede de concelho Integrar pelo menos 50 crianças e jovens em actividades ocupacionais nos tempos livres. Manter actualizada a capacidade de resposta nas diferentes valências dos Bombeiros Voluntários de Castelo de Vide Aumentar a capacidade de resposta das diferentes associações do concelho Social; Associações locais. Social; Associações locais. Social; Associações locais. Social; Associações locais. Social; Associações locais. Social; Associações locais. Social; Associações locais. Social; Associações locais. Equipamentos, Serviços e Coesão Social 35

36 36 Equipamentos, Serviços e Coesão Social

37 Parcerias, Cidadania e (Des)envolvimento

38 38 Parcerias, Cidadania e (Des)envolvimento Enquadramento Qualquer projecto que vise contribuir para a promoção do desenvolvimento social e comunitário de uma forma coerente e sustentada, terá de necessariamente incentivar a participação do número máximo possível de actores locais na prossecução desse objectivo. A questão da mobilização assume particular relevo no contexto actual em que a cultura cívica parece deixar de corresponder a uma cultura de participação, onde o cidadão não tem um papel de actor mas de mero espectador. Neste sentido não se perspectiva o conceito de participação exclusivamente como um meio mas também como uma meta. Isto implica aceitar as capacidades individuais da comunidade para identificar e modificar em grande medida as suas próprias soluções aos seus problemas (uma das premissas da Rede Social). O carácter participativo e integrado do projecto coloca em relevo dois aspectos em que assenta: foco no local e foco no processo. No que diz respeito ao foco local, ele traduz-se numa orientação para as necessidades sentidas pela comunidade e pelas instituições locais. Pelo que procura tomar em linha de conta a problemática experimentada e explicitamente reconhecida pela comunidade e instituições locais. Nesse sentido, o Plano de Desenvolvimento Social procura fomentar uma relação forte com as iniciativas geradas localmente. A metodologia participativa tem como objectivo gerar informação e fortalecer procedimentos de tomada de decisão úteis para objectivos definidos no plano e aplicáveis às iniciativas locais. Relativamente ao foco no processo, este diz respeito a uma preocupação igual com os resultados e com os processos. Neste sentido o Plano de Desenvolvimento Social visa envolver todos os participantes nas implicações das questões debatidas (problema, situação, possíveis soluções, resultados de experiências) apoiando-os na tomada de decisões relevantes. Ainda respeitante ao foco no processo, o presente plano procura incorporar uma estratégia de comunicação. Derivando da ideia de que se os relatórios finais escritos são úteis para os propósitos institucionais, os encontros institucionais são meios mais eficazes ao proporcionar a retro-alimentação de resultados obtidos às instituições locais.

39 Parcerias, Cidadania e (Des)envolvimento 39 Principais problemas identificados no diagnóstico social Existência de grupos particularmente vulneráveis a situações de pobreza Envelhecimento da população (preponderância de idosos com baixas pensões); Existência de Casos de desemprego; Agregados com baixos rendimentos. Debilidade social e economia do tecido comunitário Cultura incipiente de trabalho contratualizado em parceria Cultura associativa promotora da individualidade institucional Impossibilidade, a nível estratégico e operacional, de execução de projectos enquadrados em programas nacionais e/ou comunitários

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