Organização de Eventos. Escola Secundária de Paços de Ferreira 2009/2010

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1 2009/ Organização de Eventos Trabalho realizado por: Tânia Leão n.º19 Disciplina: Professora: Adelina Silva Módulo: 20

2 Índice Introdução Evento Eventos com fins Lucrativos e sem fins Lucrativos Organizador de Eventos Vários tipos de eventos Conferências, Reuniões e Acção de Formação De carácter académico De carácter comercial De carácter governamental Exposições/Feiras De carácter público De carácter comercial Eventos de incentivo Outros eventos Espectáculos temáticos, festivais e concertos Espectáculos de fogo de artifício Eventos desportivos Eventos privados Tipos de Organizadores Organizadores Internos Funções e responsabilidades Estabelecimento de relações Organizadores Externos Agências Organizadores Independentes Serviços Especializados Questões culturais Socialização Receber cumprimentar Celebrações, flores, etc Refeições Vestuário Idioma O planeamento de eventos A Importância do planeamento As etapas do planeamento Conceptualização Planeamento Geral Planeamento detalhado... 21

3 6.2.4 Gestão do Evento Avaliação dos Recursos Design do evento Objectivos do evento e diferentes formas de evento Métodos e Técnicas Ambientes Enquadramento do planeamento de recursos Local onde se realiza no evento e alojamento Materiais Equipamento Recursos Humanos Recursos Técnicos e Não Técnicos Recursos Técnicos Equipamento Videoconferência Recursos não técnicos Materiais Equipamento Serviços Auxiliares Recursos Humanos Plano Económico Financeiro de Eventos Previsão Orçamental Analise orçamental para a produção de eventos Analise dos Custos Criação de um Slogan para o Evento Enquadramento do Programa Métodos e Técnicas para Garantir Qualidade no Evento Participantes, VIPs e Patrocinadores Diferentes modelos de Reuniões, Conferencias e Congressos Discurso Declaração Apresentação Painel de discussão Entrevista Mesa Redonda Colóquio Workshop Videoconferências Diferentes configurações para reuniões, conferencias e congressos Tipo anfiteatro Tipo sala de aula... 41

4 16.3 Mesa redonda/tipo sala de direcção Tipo semi-círculo Tipo circular Feiras Culturais e Comerciais Público-alvo Os diferentes tipos de exposições A categoria artística A categoria comercial A exposição de incentivo A exposição de demonstração A exposição de lançamentos de produtos Tipos de participantes de Exposições e Feiras Promotores Organizadores Expositores Funcionários de apoio Visitantes Os diferentes tipos de stands de exposição Grupos de consumidores de uma Feira/Exposição VIPs e convidados Profissionais Publico em geral Planeamento e Gestão do Espaço Plano de ocupação Plano de circulação Plano de Segurança Plano de Actividades Complementares Tipos de materiais impressos na organização de eventos Tipos de materiais impressos usados Materiais organizacionais e de gestão internos Materiais utilizados por outros participantes no evento Programas e Materiais dos Programas Materiais Promocionais e de Marketing Estilos de Materiais Estilo Promocional Estilo Informativo Estilo de Divulgação Texto e Imagens Utilização de Texto e Imagens Material de Promoção Material Escrito... 54

5 20.2 Material Gráfico Material Televisivo Material Radiofónico Diferentes Tipos de participantes/visitantes Delegados Expositores Oradores, Moderadores e Animadores Fornecedores Funcionários Diferentes Métodos de Reserva e Inscrição Delegados Visitantes Resultados Pretendidos das Inscrições Acesso ao Evento Acesso aos Programas do Evento Elaboração do Perfil dos Participantes Documentação da Inscrição Delegados Antes do Evento No Evento Depois do Evento Visitantes Antes do Evento Durante o Evento Depois do Evento Recursos As fases das Actividades Operacionais Montagem do Evento Realização do Evento Desmontagem do Evento Os Tipos de Indivíduos que necessitam de serviços específicos nos eventos Tipos de participantes em eventos VIPs Equipa de Apoio ao VIP Participantes do Evento Pessoas com Deficiência Crianças e Idosos Acompanhantes Forma como as pessoas se devem apresentar a nível da Indumentaria Tipos de Traje... 68

6 25.2 Trajes Civis de Cerimónia e de Recepções Oficiais Elaboração de um Evento Lista de Participantes Convites Outros aspectos a ter em conta Conclusão Bibliografia Anexos Índice Ilustrações Ilustração 1 Relação continua das etapas Ilustração 2- Estrutura Organizacional Complexa Ilustração 3- Tarefas chave e seus prazos Ilustração 4 Um horário ara gestão de actividades durante um evento Índice Tabelas Tabela 1: Eventos com fins lucrativos e sem fins lucrativos... 4 Tabela 2: Objectivos de cada etapa... 17

7 Introdução O tema do trabalho é Organização de Eventos e é constituído por duas partes uma teoria onde apresenta como organizar um evento e a outra parte é a organização de um evento nomeadamente a inauguração de um auditório. Um evento pode ser considerado acontecimento com início e fim definidos, que é concebido para responder a uma necessidade específica numa determinada altura. Dentro de um evento tem de existir um organizador vai a pessoa responsável pela coordenação de todas as acções e actividades necessárias para a produção de um evento. Existe vários tipos de eventos, nomeadamente conferências, reuniões e acções de formação podem ser de carácter académico, comercial e governamental, também as exposições onde existem dois caracteres o público e comercial, ainda os eventos de incentivo. Quando se realiza um evento tem se ter em consideração questões culturais como o vestuário a utilizar, as flores a embelezar, como receber e cumprimentar as pessoas, o tipo de refeição e o idioma a ser utilizado. É importante um bom planeamento, como se refere se Fracassar no planeamento, é planear o fracasso. As etapas do planeamento são: conceptualização, planeamento geral e planeamento detalhado. É necessários saber qual os recursos técnicos e não técnicos, mas antes de tudo é preciso ter uma previsão económica e o orçamento disponível para gastar. 1/82

8 Capitulo I Parte teórica 2/82

9 1.Evento Um evento pode ser definido da seguinte forma: um acontecimento com início e fim definidos, que é concebido para responder a uma necessidade específica numa determinada altura. Deste modo, para que algo seja considerado como sendo um evento é necessário que tenha um início e um fim definidos, embora a sua duração possa variar entre algumas horas e várias semanas. Os eventos podem ser quer isolados, como é o caso de um evento especial destinado a reconhecer ou a comemorar um acontecimento ou um feito excepcionais, como é o caso de uma empresa que celebre o seu 50º aniversário, quer assíduos, como é o caso de conferências, exposições e feiras anuais ou competições desportivas. Um evento não é algo já existente, mas sim algo que acontece e cuja concretização implica a realização de determinadas tarefas por parte de um indivíduo ou de um grupo. 1.1 Eventos com fins Lucrativos e sem fins Lucrativos Existem inúmeros motivos para a realização de eventos. Poderão ter como objectivo a obtenção de lucros ou não ter qualquer fim lucrativo, ou seja, poderão ser totalmente financiados pelos organizadores ou destinarse a suportar apenas os custos de produção. 3/82

10 Eventos com fins lucrativos Conferências (sujeitas ao pagamento de honorários); Concertos; Acções de formação externas; Feiras. Eventos sem fins lucrativos Eventos de beneficência e de angariação de fundos; Conferências e seminários de divulgação de ideias; Acções de formação internas; Reuniões (para transmissão de informações). Tabela 1: Eventos com fins lucrativos e sem fins lucrativos 2.Organizador de Eventos Os diversos países europeus têm designações próprias para descrever a pessoa responsável pela coordenação de um evento. Por exemplo, na Alemanha o termo veranstalter é utilizado para designar a pessoa ou organização que é globalmente responsável pelo evento. Na República Checa é utilizado o termo Pořadatel para designar a pessoa ou organização que é globalmente responsável; em Portugal o termo utilizado é organizador e no Reino Unido o termo organiser. Um organizador de eventos pode ser definido da seguinte forma: a pessoa responsável pela coordenação de todas as acções e actividades necessárias para a produção de um evento. 4/82

11 3.Vários tipos de eventos Segundo a obra de Getz, (1997) os vários tipos de eventos são: as celebrações culturais onde engloba os festivais, os espectáculos temáticos, os eventos religiosos, os desfiles e as celebrações relacionados com o património; os comerciais/industriais que contém: (um) feiras, (dois) mercados, (três) vendas, (quatro) feiras para consumidores/comerciantes, (cinco) exposições, (seis) eventos publicitários, (sete) reuniões/conferências e (oito) eventos para angariação de fundos; os eventos privados de onde fazem parte as celebrações (aniversários, ferias familiares, casamentos, baptizados) e os eventos sociais (festas, gala, reuniões); a arte/entretenimento que contempla os concertos, outras actuações, as exposições e as cerimónias de entrega de prémios; os educacionais onde consideram os seminários/workshops, as clínica, os congressos; as acções de formação; eventos de divulgação; os políticos/de Estado onde se abrange as inaugurações, as tomadas de posse, as visitas VIP e os comícios; os recreativos (jogos e desporto e eventos recreativos) e por último os desportivos/de competição (profissionais e amadores). 3.1 Conferências, Reuniões e Acção de Formação De carácter académico As conferências, congressos e reuniões de carácter académico, como é o caso dos eventos científicos e médicos, são realizadas para partilhar informações ou para divulgar os avanços nas áreas em questão. Por vezes são organizadas por funcionários das próprias associações profissionais, mas 5/82

12 também podem ser contratados OPCs ou agências de organização de eventos para as realizar. Estes eventos são realizados em benefício dos membros, para transmitir conhecimentos educativos sobre a área em questão e, normalmente, não têm fins lucrativos De carácter comercial As conferências com fins comerciais podem ser organizadas por associações comerciais ou por uma única empresa e, dependendo do objectivo, podem ter ou não fins lucrativos. Os eventos de carácter comercial podem ser organizados quer por funcionários internos, quer externos, dependendo do número de eventos a organizar e de se justificar que a empresa disponha de um funcionário ou de um departamento específicos para desempenhar essa função De carácter governamental As conferências e reuniões de carácter governamental são eventos sem fins lucrativos. O seu objectivo consiste em divulgar informações, partilhar experiências e formular políticas. As conferências partidárias, as reuniões da NATO e as reuniões ministeriais da UE constituem exemplos deste tipo de conferências. Estes eventos podem ser organizados por funcionários internos específicos ou por agências externas. 6/82

13 3.2 Exposições/Feiras De carácter público As exposições de carácter público baseiam-se em interesses comuns ou têm uma função de entretenimento. Os eventos baseados em interesses comuns são realizados em prol de pessoas com um interesse específico no tema em questão, como é o caso das exposições de arte visitadas por entusiastas dessa área. Os eventos cuja função é o entretenimento destinam-se frequentemente ao mercado do lazer. As exposições de carácter público podem ser organizadas por funcionários internos ou externos De carácter comercial As exposições de carácter comercial, como é o caso da EIBTM (European Incentive, Business Travel & Meetings Exhibition), proporcionam oportunidades de promoção de bens ou serviços de um determinado sector industrial. Podem incluir lançamentos, demonstrações e oportunidades de venda de produtos, bem como proporcionar informações e aconselhamento aos participantes. É provável que este tipo de eventos seja organizado por funcionários internos. 3.3 Eventos de incentivo Existe uma grande variedade de eventos de incentivo, que podem incluir viagens para destinos longínquos ou ser realizados a nível local. É frequente servirem como forma de recompensar os funcionários por desempenhos 7/82

14 excepcionais, em particular na área das vendas, e podem incluir a realização de actividades como passeios em viaturas todo-o-terreno e eventos desportivos. Na maior parte dos casos os eventos de incentivo são organizados externamente, por agências especializadas, dado que normalmente as empresas não dispõem de um funcionário interno especializado para desempenhar essa função. 3.4 Outros eventos Espectáculos temáticos, festivais e concertos Os espectáculos temáticos, festivais e concertos são eventos públicos realizados com o objectivo de entreter os habitantes e os visitantes dos locais onde têm lugar. Podem consistir, por exemplo, em desfiles espectaculares pelo centro da cidade, podendo também incluir música, dança e comidas e bebidas. É frequentes os espectáculos temáticos e festivais serem organizados pelas autoridades locais da cidade onde decorrem, contando por vezes com a ajuda de parceiros comerciais. É possível que as autoridades locais disponham de directores de eventos especializados, que se encarreguem deste trabalho, sendo também frequente existir uma comissão representativa das partes que está encarregue da direcção da iniciativa Espectáculos de fogo de artifício É frequentes os espectáculos de fogo de artifício serem realizados como complemento de outro evento e, normalmente, decorrem aquando do seu encerramento. No caso dos festivais e espectáculos temáticos, é frequente 8/82

15 serem organizados pelas autoridades locais que usam os seus funcionários internos ou contratam empresas especializadas em fogo de artifício Eventos desportivos Os eventos desportivos, como é o caso dos Jogos Olímpicos, são extremamente diversificados no que se refere à natureza dos recursos necessários e cuja disponibilização tem de ser assegurada pelos organizadores. Não só é necessário gerir as enormes multidões de espectadores e assegurar o respectivo catering, como também é necessário ter em conta as necessidades de um grande número de atletas, a diversos níveis: alimentação, estadia, instalações, transportes e impacte na cidade anfitriã e nos seus habitantes. Para que seja possível organizar um evento desportivo de grande dimensão terá de existir uma comissão de organizadores que representem os patrocinadores, as autoridades desportivas, as autoridades locais, os especialistas em gestão de eventos e as empresas participantes Eventos privados Tornou-se prática comum os eventos privados de grande dimensão serem organizados por organizadores especializados. Tendo em conta o tempo necessário e as complexidades envolvidas no planeamento e na organização de eventos, hoje em dia muitas pessoas preferem contratar externamente o esforço organizacional de forma a minorar a responsabilidade decorrente do seu envolvimento directo. Os organizadores têm de se esforçar por 9/82

16 oferecer eventos cada vez mais elaborados e com um lado criativo espectacular e notório. 4.Tipos de Organizadores 4.1 Organizadores Internos Funções e responsabilidades Um organizador interno é responsável pela gestão de eventos organizados em nome dos funcionários ou membros da própria empresa. A necessidade de organização do evento será claramente identificada pela empresa, o mesmo se aplicando ao perfil dos participantes pretendidos, e o organizador utilizará recursos internos para pesquisar as potenciais necessidades dos participantes. Deste modo, as responsabilidades do organizador, definidas na respectiva descrição de funções, destinam-se especificamente a colmatar as necessidades da empresa e devem ser realizadas de forma a manter a imagem da mesma. É provável que sejam implementados processos e procedimentos a cumprir, sendo dadas directrizes específicas para a apresentação de relatórios. Dado que o organizador interno recebe um salário pago pela empresa, o custo dos serviços de gestão do evento é identificado e orçamentado em consonância Estabelecimento de relações Ao realizar as funções de gestão de eventos, os organizadores internos estabelecem relações estáveis e imediatas com os seus colegas, directores 10/82

17 e subordinados. Todos os funcionários internos partilharão a visão da empresa e trabalharão no sentido de atingir fins e objectivos comuns. Este facto permite compreender melhor os requisitos e melhorar o trabalho em equipa a nível de toda a empresa, permitindo também que o gestor do evento utilize eficazmente os recursos internos de que dispõe. O organizador interno tem também de estabelecer relações com os funcionários do local de realização do evento e com os fornecedores e empreiteiros contratados. É frequente utilizar o mesmo local, fornecedores e empreiteiros para eventos internos, o que permite desenvolver relações duradouras e possibilita que todas as pessoas envolvidas no processo cheguem a acordo sobre as necessidades e práticas de trabalho, permitindo que as mesmas sejam claramente compreendidas. 4.2 Organizadores Externos Agências É frequente as empresas que não dispõem de funcionários internos de gestão de eventos recorrerem aos serviços de agências externas, que se encarregam de realizar o trabalho em seu nome. As agências podem oferecer uma experiência valiosa e conhecimentos especializados adquiridos através da organização de uma vasta gama de eventos em nome de diferentes clientes. Além disso, ao contrário do que acontece com um organizador interno que trabalha no sentido de estabelecer processos e procedimentos que, na maior parte dos casos, visam uma audiência específica para todos os eventos, uma agência tem de adaptar os seus 11/82

18 serviços às necessidades de cada cliente individual para o qual trabalha, no que se refere a cumprir as necessidades orçamentais, o mercado alvo, etc. Dependendo da dimensão da agência, é possível que disponha de funcionários com experiência em áreas específicas Organizadores Independentes Os organizadores independentes podem assumir a gestão da totalidade do evento em nome de um cliente ou contratá-la externamente, tal como uma agência, podendo também desempenhar as suas funções no seio das empresas que os contrataram e utilizando os sistemas de apoio destas. Os organizadores independentes são profissionais liberais que trabalham à tarefa e, como tal, são pagos por trabalho e não com base num salário. A procura de serviços independentes está a aumentar devido ao facto de permitir que as empresas que os contratam reduzam custos através da utilização de outros recursos internos Serviços Especializados As empresas que recorrem a serviços de organização de eventos nem sempre contratam a prestação de um serviço completo de gestão de eventos. Embora possam não dispor de um gestor de eventos especializado, esse papel poderá ser assumido por um funcionário interno como parte integrante das suas funções mas, no entanto, este pode não ter capacidade para desempenhar as funções na íntegra devido à existência de limitações de tempo ou orçamentais. Por consequência, as empresas em questão poderão recorrer a serviços especializados, como é o caso das agências de 12/82

19 procura de locais, das agências de incentivos ou dos promotores, no sentido de obter assistência. 5. Questões culturais Os comportamentos e os costumes que podem ser idênticos ou bastante diferentes de país para país, de região para região e de Estado para Estado são as questões culturais mais importantes. Na indústria de eventos globais, reúnem-se num mesmo local pessoas de todas as partes do mundo. Isto implica muita preparação para os organizadores já que todas as pessoas têm de se sentir bem-vindas, confortáveis e seguras. 5.1 Socialização A socialização é um aspecto importante e habitual nos eventos. Em eventos internacionais, os acontecimentos sociais permitem às pessoas de todas as nacionalidades encontrarem-se e conversarem num ambiente mais informal e descontraído. Alguns eventos proporcionam uma oportunidade para as pessoas conversarem, comerem e beberem juntas e é importante que os organizadores identifiquem correctamente as diferenças culturais dos participantes e respectivos requisitos. 5.2 Receber cumprimentar Os organizadores de eventos têm de saber receber e cumprimentar alguém de acordo com os seus hábitos culturais. Qualquer que seja a forma 13/82

20 como as pessoas se cumprimentam, o mais correcto é evitar atitudes que possam ser consideradas ofensivas. 5.3 Celebrações, flores, etc. Quando são oferecidas flores num evento, o organizador deverá saber qual o significado que a cor da flor ou a flor propriamente dita pode ter para a pessoa que a recebe. Há cores que em determinados países são usadas apenas em funerais e que seriam naturalmente inadequadas, enquanto que determinados tipos de flores podem ter significados específicos que o organizador deverá evitar. 5.4 Refeições As refeições são muitas vezes um dos aspectos mais importantes de um evento. Elas garantem que os delegados estão confortáveis e satisfeitos, mas também proporcionam oportunidades de socialização. A inclusão de refeições durante um evento depende geralmente do orçamento disponível. Ao escolher a ementa de uma refeição é importante tomar em consideração os diferentes hábitos alimentares dos participantes. Em muitas cerimónias de abertura ou acontecimentos sociais são oferecidas bebidas alcoólicas, mas deve-se ter presente que estas bebidas são proibidas em algumas culturas. 5.5 Vestuário As formas de vestir de algumas culturas podem ser muito diferentes do que é hábito no Ocidente. Qualquer que seja o tipo de vestuário escolhido 14/82

21 pelos delegados internacionais, de acordo com a sua cultura, este deve ser sempre respeitado. Os organizadores e as suas equipas devem sempre apresentar-se de forma que não ofenda nenhum delegado. 5.6 Idioma O idioma é um dos aspectos mais importantes a considerar em eventos internacionais. Nos últimos anos a tendência tem sido a de adoptar o inglês como língua oficial neste tipo de eventos, disponibilizando-se em alguns casos serviços de tradução simultânea para permitir há diferentes nacionalidades acompanharem o evento na sua própria língua. Se os organizadores não se certificarem que a linguagem utilizada no evento é clara e não susceptível de interpretações incorrectas, o evento poderá transmitir uma mensagem confusa e ambígua. 6. O planeamento de eventos Embora as etapas sejam identificadas separadamente, cada uma proporciona uma ligação à etapa seguinte. Por exemplo, o planeamento geral não pode acontecer enquanto o estudo de viabilidade não tenha sido accionado e aprovado. O planeamento detalhado não pode ser realizado enquanto o plano geral e o rumo estratégico para o evento não tenham sido definidos. O próprio evento não poderá ser gerido enquanto o planeamento detalhado que o não tenha sido realizado. Finalmente, a avaliação dos resultados não pode acontecer enquanto os critérios de sucesso não tenham 15/82

22 sido estabelecidos e enquanto o evento não tenha ocorrido, não tenha sido monitorizado e não tenham sido recolhidos os dados relevantes. Ilustração 1 Relação continua das etapas 6.1 A Importância do planeamento Fracassar no planeamento, é planear o fracasso A razão pela qual o planeamento é tão essencial é para assegurar que o processo de gestão do evento corra sem problemas, bem como certificar-se de que nada é deixado ao acaso. O planeamento é o processo de estabelecer metas e decidir a melhor maneira de as atingir. As coisas não acontecem simplesmente. Têm de ser produzidas através de um raciocínio cuidadoso e de um planeamento eficaz. O planeamento permite evitar desperdiçar e direccionar incorrectamente esforços e recursos, preparando-o para 16/82

23 quaisquer imprevistos. Ao estar um passo à frente e preparado, o planeamento é o factor chave para conseguir o sucesso do seu evento. 6.2 As etapas do planeamento Etapas Conceptualização Planeamento geral Planeamento detalhado Gestão do evento Avaliação dos resultados Objectivo Proporcionar uma base para o início do desenvolvimento do evento e é também a altura em que se decide realizar ou não o evento. Definir para onde vai e o que irá necessitar ao longo do caminho para o seu destino. Descrever como irá atingir os seus objectivos, isto é, os métodos, procedimentos e processos que devem ser realizados por cada indivíduo envolvido, de forma a conseguir o resultado desejado. Monitorizar o que é necessário que aconteça durante o evento, para que este decorra sem problemas e com sucesso, e para que se consiga agir de imediato caso algo corra mal. Confrontar os resultados reais do evento com os critérios de sucesso previamente estabelecidos, bem como identificar áreas a melhorar em eventos semelhantes no futuro. Tabela 2: Objectivos de cada etapa Conceptualização Esta é a parte de discussão do planeamento. Começa com uma ideia, que é depois desenvolvida numa proposta, que apresenta detalhadamente as metas e objectivos do evento e identifica quem serão potencialmente as entidades interessadas e o contributo elas poderão dar ao evento. 17/82

24 Uma vez chegado a acordo no que respeita à ideia, é essencial realizar um estudo de viabilidade. Este estudo permitirá determinar se o evento é ou não possível e desejável no seu mercado alvo. O estudo de viabilidade procura dar respostas a questões relacionadas com o evento, tais como: Porquê realizar o evento? Qual será a natureza do evento? Onde será realizado? Qual a logística necessária? Quanto irá custar? Que recursos serão necessários? Poderá ser realizado no prazo pretendido? Que pesquisa de mercado será necessária? Existirá mercado para o evento? Quem irá participar? Como será publicitado? Existem eventos similares? Quem irá organizá-lo? Serão as metas e objectivos do evento congruentes com as metas e objectivos da organização? Quanto tempo demorará a organizar? Temos a equipa, fundos e empenho para o organizar? O estudo de viabilidade permite determinar se o evento é ou não viável e, em caso afirmativo, quais as alterações (se as houver) terão ser 18/82

25 introduzidas nas ideias originais para garantir que ele será bem sucedido. Isto significa que os seus conceitos originais terão de ser aperfeiçoados, de acordo com as conclusões do estudo de viabilidade Planeamento Geral Uma vez avaliado o conceito original do evento e depois de considerado viável e de introduzidos eventuais melhoramentos (se necessário), pode iniciar-se o planeamento geral. O plano geral define a direcção estratégica do evento, isto é, o enquadramento geral do que irá ser necessário e quando. Ele deverá identificar: Quem serão os participantes Os recursos específicos necessários Um prazo para as tarefas a ser executadas Quem irá dirigir o evento Quem irá tomar decisões Funções chave e responsabilidades Estrutura do pessoal Serviços de apoio necessários Acções e tarefas necessário Financiamento necessário Estimativas de custos Orçamento tentativo Instalações necessárias Transportes necessários 19/82

26 Actividades de marketing necessárias Pessoal/voluntários necessários Quando terá lugar o evento (hora / dia / mês mais apropriados) Onde terá lugar o evento (localização geográfica e edifício) Logística, tal como acesso ao edifício, interfaces, etc. Quem serão os clientes Especialistas necessários (ex. planeamento de emergência, assistentes, empreiteiros) Efeitos e consequências da análise SWOT Metas e objectivos claros Políticas e regras Flexibilidade da estrutura do plano (para permitir alterações à medida que a organização do evento progride). Pode ver pelo descrito acima que o esquema proporciona uma visão geral ou enquadramento para o evento, através do qual poderá efectuar um planeamento mais detalhado. O público-alvo influencia decisivamente: O conteúdo e curso do evento; A escolha do local e data do evento; A escolha das medidas de marketing. O público-alvo é identificado durante a fase de planeamento fundamental. Porém, é necessário posteriormente fazer uma análise detalhada dos interesses, necessidades e atitudes do público-alvo seleccionado. 20/82

27 O planeamento é muito mais fácil se o organizador conhecer bastante bem o público-alvo. O sucesso no futuro depende da capacidade de o organizador se colocar na posição dos consumidores e de ver as suas necessidades do ponto de vista deles. No futuro, será necessário desenvolver uma estratégia de gestão baseada no consumidor que procure satisfazer as suas necessidades individuais e exceder as suas expectativas. Uma análise precisa e detalhada do público-alvo torna possível escolher as medidas de marketing mais adequadas e identificar os requisitos a tomar em consideração na preparação de uma proposta de evento centrada nas suas necessidades Planeamento detalhado O planeamento detalhado fornece o enquadramento operacional e a estrutura organizacional para a gestão de operações do evento. As estruturas podem ser simples ou complexas, em função do tamanho e do âmbito do evento. Ilustração 2- Estrutura Organizacional Complexa (Fonte: Adaptado: Watt, D.C. (2000). Event Management in Leisure and Tourism. USA. Addison Wesley) 21/82

28 Enquanto o plano geral descreve detalhadamente os objectivos que se pretendem atingir, o planeamento descreve em detalhe como irá atingir esses objectivos. Além de definir as funções e tarefas necessárias, o planeamento detalhado atribui essas funções ao pessoal individualmente, em conjunto com os prazos nos quais as tarefas devem ser concluídas. Ilustração 3- Tarefas chave e seus prazos (Fonte: Adaptado: Watt, D.C. (2000). Event Management in Leisure and Tourism. USA. Addison Wesley Longman.) O planeamento detalhado inclui descrições dos sistemas a serem usados para o controlo e monitorização do progresso, bem como para fornecer apoio, tais como relatórios de procedimentos, reuniões de divulgação com as equipas, além dos critérios pelos quais será medido o desempenho. A preparação de planos de contingência também faz parte do planeamento detalhado. Estes são criados para lidar com situações que possam surgir inesperadamente. Os planos de emergência proporcionam a flexibilidade necessária para se conseguir adaptar, pois as circunstâncias mudam ao longo do processo de planeamento. 22/82

29 6.2.4 Gestão do Evento Os planeamentos gerais e detalhado, dão-lhe a orientação para obter e organizar os recursos e soluções necessários para o evento a ser realizado. Mas após todas estas tarefas terem sido concluídas e o trabalho de fundo ter sido preparado, as actividades que é necessário levar a cabo durante o evento são outro assunto. Será necessário outro plano para esta fase, para monitorizar se tudo está a correr de acordo com o plano e para voltar a organizar tudo, caso alguma coisa corra mal. Este plano de monitorização fornece descrições das funções a serem desempenhadas enquanto o evento decorre. É um plano que mostra quem fará o quê, quando e como, durante o evento. Ilustração 4 Um horário ara gestão de actividades durante um evento 23/82

30 6.2.5 Avaliação dos Recursos Quando o evento termina, os resultados devem ser avaliados para verificar se atingiu os objectivos (quer os do evento quer os da organização). A avaliação é uma etapa importante do processo, na medida que fornece feedback e ensinamentos que serão úteis na gestão de projectos futuros, bem como para reportar sucessos ou razões para insucessos aos agentes interessados. 7.Design do evento Durante o processo de design, toda a estrutura do evento é analisada, por exemplo: De que tipo de evento se trata? Quais os métodos de comunicação usados? Qual é o ambiente? Quais são as possibilidades experimentais? O design do evento deverá tomar em consideração a forma como o evento pode ser adaptado para satisfazer as necessidades emocionais e intelectuais do público-alvo no âmbito dos objectivos do evento. Por exemplo: um orador principal introduz o slogan do dia. Depois disso, um conjunto de oradores internacionais apresentam os temas a serem desenvolvidos durante o evento em diferentes workshops. Os resultados 24/82

31 dos workshops e as acções a tomar serão depois discutidos em conjunto numa sessão plenária. O design do evento abarca toda a proposta do evento. Ele combina os aspectos intelectuais e emocionais necessários para atingir os objectivos do público-alvo. 7.1 Objectivos do evento e diferentes formas de evento Para além de planear o evento, o organizador é responsável por realizar o evento. Tal como descrito acima, os objectivos do evento são os critérios mais importantes. Os exemplos seguintes ilustram a interdependência entre os objectivos e os métodos sociais e de comunicação: Exemplo 1 O objectivo de um evento é orientar/informar um determinado públicoalvo acerca de um tema relativamente recente, sobre o qual existem diferentes perspectivas e opiniões. Um método de comunicação adequado seria um "painel de discussão", incluindo o maior número possível de diferentes perspectivas e opiniões e representando o maior número possível de instituições. Em contrapartida, um discurso tenderia a reflectir apenas a opinião de uma pessoa sobre o assunto. Uma alternativa a isto seria um discurso de um especialista no assunto, mas uma abordagem deste tipo poderia ser vista como subjectiva e as respostas emocionais aos diferentes pontos de vista poderiam perder-se. 25/82

32 Exemplo 2 Se o objectivo do evento for divulgar informação acerca de um novo modelo científico teórico com interesse apenas para um grupo específico de participantes, um "painel de discussão" ou uma "mesa redonda" não seria o método de comunicação adequado, mas antes um discurso apoiado por meios audiovisuais com uma sessão de perguntas e respostas no final. A autenticidade dos oradores desempenha, também neste caso, um papel fundamental. Estes dois exemplos mostram como é importante uma definição clara do objectivo para identificar os métodos sociais e de comunicação mais adequados. O objectivo de um evento deverá servir de base à escolha dos métodos sociais e de comunicação. A definição precisa do objectivo contribui substancialmente para uma preparação e realização bem sucedidas Métodos e Técnicas O objectivo é determinar os métodos e técnicas que serão apropriados para o conteúdo do evento e para o público-alvo e que ajudarão a atingir os objectivos o mais eficazmente possível. Entre a variedade de métodos possíveis incluem-se os seguintes exemplos: Discurso, painel de discussão, workshop, simpósio e discussão livre, discussão, debate e diálogo, meios audiovisuais como um flipchart, um filme, uma apresentação em PowerPoint, etc. e a utilização da temperatura, ambiente, iluminação e cheiros. 26/82

33 Para um congresso dedicado ao tema "Novos meios audiovisuais e tecnologias de informação", faria sentido utilizar meios audiovisuais como apresentações em PowerPoint utilizando um projector de dados, videoconferência com ligações em tempo real e aplicações na Internet, tais como formação on-line ou negócios electrónicos. Isto seria especialmente verdade se o objectivo fosse atrair novos utilizadores para estas aplicações. Para objectivos emocionais extremos como "aceitar", "disponibilidade para usar" ou "apoiar", seriam necessários métodos mais orientados para a acção. Um outro aspecto importante de utilizar métodos e meios audiovisuais é o seu custo. Devem usar-se métodos e meios audiovisuais adequados mas isso não significa que tudo o que é possível ser feito deverá ser feito. A ideia é atingir os objectivos o mais depressa possível e com o menor esforço possível. O slogan "tanto quanto possível mas o menos possível" é um bom princípio orientador. 7.2 Ambientes Os eventos não decorrem de forma isolada. Os participantes percorrem muitas vezes longas distâncias para lá chegar, poderão ter de pernoitar diversas noites e têm de se orientar em ambientes que não lhes são familiares, quer no local do evento quer na cidade em que este decorre. Boas acessibilidades, estacionamento, sinais de direcção claros e hotéis confortáveis são aspectos que afectam de forma significativa a impressão com que os participantes ficam do evento. Por isso, estes aspectos devem ter uma grande importância no planeamento do evento. 27/82

34 A escolha do local do evento deverá ter em consideração as oportunidades para a realização de um programa social que complemente o evento principal. Os exemplos seguintes ajudam a clarificar a influência que o ambiente pode ter no sucesso de um evento: Boas acessibilidades e possibilidades de estacionamento reduzem o stress e permitem poupar energia; Se os participantes forem recebidos na estação de comboio com sinais e depois conduzidos (acompanhados) ao local do evento, desenvolve-se um ambiente positivo e uma confiança na capacidade da instituição organizadora; A participação no evento pode começar no caminho para o evento, através da repetição de sinais e símbolos ou do slogan do evento; Um vestíbulo atraente com a indicação clara da direcção para as actividades iniciais do evento dá aos participantes o sentimento de ser bemvindo e de estar em boas mãos; Numa sala grande, aberta e bem iluminada, quaisquer planos sobre o futuro terão um ar mais apelativo do que numa sala escura e pequena sem vista; Uma combinação de cores, luz e som nas salas permite criar o ambiente adequado para o objectivo. Cadeiras confortáveis e funcionais ajudam a manter a atenção dos participantes; 28/82

35 Os corredores entre as salas do evento e o hotel permitem promover os contactos entre os participantes; Um programa social interessante ajudará a aproximar participantes que se encontrem em diferentes blocos do programa do evento; Funcionários competentes no gabinete do evento podem responder às questões e problemas levantados pelos participantes. 8.Enquadramento do planeamento de recursos 8.1 Local onde se realiza no evento e alojamento Independentemente do evento se realizar no interior ou no exterior, será necessário definir o local mais apropriado para o realizar. Se o evento for «residencial», terá também de providenciar alojamento para os participantes. A localização do lugar onde o evento se irá realizar, isto é a sua acessibilidade e adequação para o tipo de evento que está a planear, é de importância crucial. Poderá acontecer que o perfil dos participantes obriguem a um determinado nível de qualidade ou nível de preços. A escolha acertada para o local de realização do evento e para o alojamento dos participantes poderá fazer a diferença entre clientes satisfeitos e um evento bem sucedido ou clientes descontentes que não voltarão a repetir a experiência. 29/82

36 8.2 Materiais Todos os eventos necessitam de diversos materiais. Estes poderão incluir materiais impressos, tais como programas de conferências e de exposições, bilhetes, manuais de formação a serem distribuídos aos formandos e artigos promocionais, tais como canetas, camisolas, chaveiros, etc. para promover a sua organização. Todos os materiais que sejam necessários devem ser tomados em consideração antecipadamente e planeados por forma a estarem disponíveis no momento certo. A sessão de formação através da Internet proporciona um estudo suplementar sobre o planeamento e procura do local para o seu evento e de alojamento para os participantes. 8.3 Equipamento O tipo de equipamento de que irá necessitar vai depender do tipo de evento que esteja a organizar. Para uma conferência, o equipamento necessário poderá incluir um computador, uma impressora, uma fotocopiadora, uma rede telefónica e um fax de modo a permitir o funcionamento eficaz de um gabinete de eventos, enquanto que para uma exposição serão necessários espaços arquitectonicamente preparados, bem como o fornecimento de energia e iluminação para satisfazer as necessidades dos expositores. Deve certificar-se de que o equipamento que precisa é de confiança e seguro e adequado para a utilização que lhe vai dar. 30/82

37 8.4 Recursos Humanos Independentemente da maior ou menor dimensão do seu evento, irá com certeza necessitar de recursos humanos. Será necessário, por exemplo, pessoal para servir café, chá e almoços aos participantes nas conferências, e serão necessários membros da equipa do evento para assegurar a inscrição dos participantes, para dar assistência aos conferencistas e dar apoio no decorrer do evento. É provável que recorra também a serviços externos, nomeadamente assessoria e serviços especializados, e ao fornecimento de hospedeiras, no caso de eventos de maior dimensão. A quantidade de pessoal envolvido no evento irá depender naturalmente da natureza e da dimensão do evento que está a organizar, mas para garantir que tem os recursos humanos de que necessita, terá de planear a forma como tenciona obtê-los. 9. Recursos Técnicos e Não Técnicos 9.1 Recursos Técnicos Equipamento O equipamento técnico requer competências e conhecimentos específicos para a sua instalação e operação. O equipamento técnico pode ser simples ou complexo. Por exemplo, um retroprojector é fácil de operar, mas um projector de dados requer conhecimentos sobre a forma como o instalar, sobre qual o software de que necessita para funcionar e como utilizar o 31/82

38 software de modo a fazer apresentações eficazes. Outros exemplos de equipamento técnico são: os computadores, os projectores de diapositivos, os ecrãs de plasma planos, os equipamentos de ampliação de som, os microfones, os sistemas sonoros, os projectores de vídeo / câmara de vídeo, o equipamento para videoconferência e ainda o equipamento para tradução simultânea Videoconferência A videoconferência é um meio cada vez mais utilizado. Para além de permitir discussões frente a frente entre indivíduos em diferentes partes do mundo, permite igualmente que os oradores principais participem numa conferência sem estarem fisicamente presentes. Por exemplo, a abertura ou fecho de uma conferência pode ser realizada por um orador famoso utilizando um sistema de videoconferência. 9.2 Recursos não técnicos Materiais Os materiais não técnicos são: os materiais impressos, os artigos promocionais, a sinalética, as pastas para guardar documentos da conferência, os papel e canetas, as imagens gráficas e os pavilhões (bandeiras) e faixas publicitárias. Uma vez que estes recursos não necessitam de conhecimentos específicos para a sua utilização, eles podem ser adquiridos e utilizados à medida que vão sendo necessários. 32/82

39 9.2.2 Equipamento Os equipamento não técnicos podem se englobar as mesas, as cadeiras, os estrados, os púlpitos, o cordão de isolamento e barreiras, as placas de visualização, as cassetes áudio e de vídeo, os flipcharts e os monitores Serviços Auxiliares É provável que sejam necessários serviços auxiliares, como o catering, os vestiários, a hospedagem, os serviços de desenho gráfico e de impressão, o equipamento audiovisual, o aluguer de tendas de grandes dimensões e de casas de banho públicas Recursos Humanos Nenhum evento poderá ser bem sucedido sem o apoio das pessoas que desempenham as tarefas e acções necessárias para a sua realização. Exemplos das pessoas que estarão envolvidas no seu evento são: a equipa do evento, as hospedeiras, o pessoal de catering, os voluntários, os patrocinadores, o pessoal do local onde se realiza o evento, o pessoal da segurança, os consultores especializados, os fornecedores e os empreiteiros. 10. Plano Económico Financeiro de Eventos 10.1 Previsão Orçamental A realização de qualquer sistema de produção de eventos tem como factor de capital importância o processo de regulação e análise orçamental, 33/82

40 já que é fundamental perceber quais os mecanismos económicos e financeiros que podemos e devemos utilizar para a efectiva execução do projecto. Independentemente do seu grau de complexidade, da sua duração, da visibilidade pública que encerra, do público-alvo que pretende atingir ou até dos objectivos desenhados, a organização de um evento deverá ser pautada por um elevado rigor na definição orçamental, já que só esse rigor permitirá o sucesso do próprio projecto Analise orçamental para a produção de eventos A organização do evento deverá então considerar a necessidade de aplicar instrumentos de análise orçamental, sendo que este conceito, para este caso concreto, se resume ao processo de verificação da capacidade financeira disponibilizada e inventariada à partida para a execução do projecto de organização de eventos. A análise orçamental irá identificar factores que contribuem para uma situação financeira positiva ou negativa Analise dos Custos A análise orçamental para a produção de eventos deverá então identificar os custos do evento à partida, ou seja, quais são as despesas efectivas a considerar para as três fases de organização do evento: Custos a considerar na fase de planeamento e preparação do evento, Custos a considerar na fase de realização do evento e Custos a considerar na fase de avaliação do evento. 34/82

41 11. Criação de um Slogan para o Evento Os eventos podem ser vistos como produtos que têm de competir com outros existentes no mercado. Na indústria dos bens de consumo, um produto tem de ter: um nome e/ou um slogan aliciante, uma embalagem a que os potenciais compradores respondam positivamente, um preço adequado. O nome e o slogan devem transmitir uma mensagem ao público-alvo. Do mesmo modo, nos eventos o nome do evento e o respectivo slogan devem despertar o interesse dos potenciais participantes. O slogan deve transmitir a ideia do evento, ser aliciante para o públicoalvo (actual, adequado, único, etc.), fazer alusão ao conteúdo e aos métodos do evento, ser curto e preciso. 12. Enquadramento do Programa Depois de escolher as comunicações, o comité do programa define um programa preliminar, que pode incluir tópicos abordados em sessões plenárias durante os discursos de abertura/apresentação, discursos/apresentações individuais, sub-plenários (sobre comunicações apresentadas), discussões, relatórios (artigos de discussão) de: o workshops, a introdução ou co-autoria, o relatório dos prós e contras e os tópicos de cartazes. Os discursos deverão ser distribuídos/estruturados no período de tempo disponível, podendo os participantes escolher os seus interesses individuais 35/82

42 no formulário de inscrição. No programa final do congresso, as salas disponíveis devem ser distribuídas pelas diferentes reuniões previstas. 13.Métodos e Técnicas para Garantir Qualidade no Evento Existem muitos métodos e técnicas para implementar a gestão da qualidade num organização como as medidas para apoiar o trabalho de equipa, definir padrões para o projecto e as medidas de prevenção e correcção específicas para o projecto. Para os eventos terem boas qualidades e necessário executar relatório sobre o processo de gestão da qualidade para manter a direcção informada acerca do processo de certificação da qualidade e identificar eventuais problemas na gestão da qualidade do projecto e identificar formas de corrigir os problemas identificados e prevenir problemas semelhantes em eventos futuros e ainda os relatórios sobre o desempenho podem ter a forma de actas, relatórios mensais, de auditoria e de formação, etc. Numa equipa, a responsabilidade pela qualidade deve ser do líder da equipa. Contudo, todos os membros da equipa são responsáveis pela qualidade do seu trabalho. Assim, as pessoas responsáveis pela qualidade não têm de planear e executar elas próprias todas as medidas. Elas devem permitir que os membros da equipa tenham autoridade para tomar as decisões necessárias para desempenhar as suas tarefas. 36/82

43 14. Participantes, VIPs e Patrocinadores Os participantes são o público-alvo do evento. Eles devem sair do evento com a sensação de que o seu tempo e dinheiro foram bem gastos e com vontade de repetir a experiência no futuro. Em reuniões e congresso também se espera que os participantes tomem parte activa no processo, através, por exemplo, de contributos para a discussão, declarações, questões, comentários e elaboração de actas de workshops. Este é um aspecto muito importante para o sucesso de uma reunião ou congresso. Os VIPs são uma questão importante porque garantem o prestígio do evento. Eles devem por isso ter uma atenção especial, o que, por sua vez, acentua a sua importância. É necessário garantir que os pedidos dos VIPs são satisfeitos. Além disso, para determinados VIPs especiais, a questão da segurança é muito importante e tem de ser considerada. Os patrocinadores são indispensáveis e muito importantes para um evento. A relação entre o promotor e o patrocinador é caracterizada por dar e receber serviços e a representação pessoal do patrocinador é muitas vezes desejável. Conforme os diversos conceitos, a presença do patrocinador pode ser mais ou menos visível. 37/82

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