Hipogonadismo Feminino
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- João Pedro Medina Pedroso
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1 Hipogonadismo Feminino
2 Hipogonadismo Feminino Luíz Antônio de Araújo Diretor do Departamento de Neuroendocrinologia da Sociedade Brasileira de Endocrinologia e Metabologia Presidente do Clube da Hipófise de Joinville 2
3 Potencial Conflito de Interesses De acordo com a Norma 1595/2000 do Conselho Federal de Medicina e a Resolução RDC 102/2000 da Agência de Vigilância Sanitária, declaro que não tenho conflito de interesses para esta apresentação.
4 Plano de Aula Conceito Classificação Diagnóstico Tratamento Monitorização Conclusão 4
5 Hipogonadismo - Conceito Hipogonadismo é definido como uma diminuição da função gonadal, que se manifesta pela deficiência na produção e / ou secreção de hormônios sexuais. Hipogonadismo Hipogonadotrófico é definido como hipogonadismo com LH e FSH em níveis normais ou diminuídos. 5
6 Hipogonadismo Hipogonadotrófico Feminino - Classificação Causas Genéticas S. Kalmann (hipo / anosmia) Hipogonadismo Hipogonadotrófico Isolado Hipopituitarismo Congênito (GH / TSH / LH-FSH) Hemocromatose 6
7 Hipogonadismo Hipogonadotrófico Causas Adquiridas: Feminino - Classificação Tumores hipotálamo hipofisários: prolactinoma, Cushing, acromegalia, AHNF; Necrose hipofisária pós-parto (S. de Sheehan); Hipofisite pós-parto (autoimune); Doenças Infiltrativas: hemocromatose,talassemia,histiocitose X, sarcoidose, granulomatose de Wegener, d.de Takayasu; Traumática: neurocirurgia, radioterapia; TCE; Apoplexia; Funcional (leptina):estresse, anorexia, bulimia, desnutrição, vigorexia, DM; Drogas (PRL): anti-hipertensivos, ansiolíticos, antidepressivos, metoclopramida, bloqueadores de receptores H2; Obesidade (leptina, adiponectina, peptídeo glucagon símile 1, grelina) Hipotireoidismo 7
8 Diagnóstico FSH, LH (normal ou diminuído) Estradiol (diminuído) Prolactina RNM Outros: GH / IGF1 tsh, t4l ACTH, cortisol ferro, ferritina, hemograma, glicose, autoanticorpos, cariótipo, perfil genético. 8
9 Tratamento Objetivos Favorecer ou restaurar os parâmetros ao estado eugonadal (desenvolvimento, sintomas atróficos, libido, atividade sexual satisfatória, infertilidade...) Melhorar a função psico-sexual Preservar a MO e prevenir a osteoporose Aumentar a função neuro-psicológica (funcões superiores e humor) Melhorar a qualidade de vida. 9
10 Tratamento indicações Esteróides menacme: em todas as pacientes entre 18 e 39 anos que não tenham contra indicação; Esteróides menopausa: seguir os mesmos critérios da TH na menopausa; Infertilidade: em pacientes com ovários funcionantes que não tenham contra indicação; 10
11 Tratamento contra indicações ABSOLUTAS Ca estrógeno dependente, tromboembolismo comprovado RELATIVAS História sugestiva de tromboelbolismo, trombofilia relativa (obesidade, tabagismo, imobilização cirúrgica, varicosidade severa), mastopatia funcional, miomas, HAS, colecistopatia, DCV preexistente, ca de mama tratado, hepatopatia. Resistência (pavor) aos hormônios 11
12 Estrógenos 12
13 Estrógenos - Benefícios Pele (umidade, atenuação rugas, prevenção de úlceras varicosas) Músculo (preservação e efeito anti-catabólico) Osteoarticular (prevenção osteoporose) Olhos (prevenção olho seco) Fibromialgia (redução prevalência) 13
14 Reposição com Estrógenos Estradiol micronizado 1 a 2 mg/dia VO Estrógenos conjugados 0,625 ou 0,3 mg/dia VO Valerato de estradiol 1 ou 2 mg/dia VO Estradiol adesivo transdérmico 25,50 e 75 mcg Estradiol gel sachê 0,5 e 1 mg Estradiol gel sachê 1,5 mg (equivalente 3 puffs) Estradiol gel em bisnaga com régua dosadora / 1,5 mg 14
15 Progestógenos 15
16 Progestógenos Quando? SEMPRE em mulheres não histerectomizadas 16
17 17
18 Reposição com Progestógenos Nomegestrol 5 mg Medroxiprogesterona 2,5, 5 a 10 mg/dia VO Didrogesterona 10 mg Progesterona micronizada 100 a 200/dia VO Levonorgestrel 20 mcg / 24 hs (SIU) 18
19 Terapia Hormonal Idade cronológica Tempo decorrido desde a menopausa Benefícios Riscos Seleção adequada Via de administração Esquema ideal Tipo e dose dos hormônios Monitorização 19
20 Riscos e Benefícios da TH RISCOS BENEFÍCIOS ÁREAS CONTROVERSAS Trombose Venosa Profunda AVC isquêmico Sintomas Vasomotores Sintomas Urogenitais Sensibilidade Insulínica DM Prevenção Primária de DCV Ca de Mama Função Sexual Ca de Ovário, Colo Retal, Pulmão Ca de Endométrio (só estrogênio) Perfil Lipídico Massa Óssea Osteoartrite Demência Função Cognitiva 20
21 Vias de administração 21
22 Esquema Sequencial Oral ou Gel 22
23 Esquema Sequencial Transdérmico 23
24 Esquema Contínuo Oral ou Gel 24
25 Esquema Sequencial Alternativo Oral ou Gel 25
26 Esquema Contínuo Transdérmico 26
27 Esquema Contínuo Transdérmico Combinado 27
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34 Tibolona 2,5 ou 1,25 mg Esteróide sintético com propriedades E + P ++ A Melhora os efeitos vasomotores Melhora libido Acne, hirsutismo, gordura central, perfil lipídico, glicídico LIBERATE: aumento DMO c=3,2% / n= 2,9% Fraturas? / DCV? 34
35 Estrógenos Tópicos Promestrieno 0,01 creme ou cápsulas - colpotrofine Estrogênios conjugados 0,625mg/g/gel - estrinolon Estriol creme vaginal 1mg/g/gel - ovestrion Diacetato de 16-a-hidroxiestrona 600mg/aplicação hormocervix 35
36 Andrógenos 36
37 Síndrome da Insuficiência Androgênica na Mulher (SIA) 37
38 Algoritmo para o diagnóstico e tratamento da Insuficiência Androgênica na Mulher 38
39 Uso de Androgênios na Mulher Testosterona SHBG Testosterona Livre (calculada) DHEA-S 39
40 Testosterona no Brasil Oral diário Parenteral mensal. Parenteral trimestral Creme Gel dias alternados
41 Opções Terapêuticas Oxandrolona 2,5 mg (sintético / não sofre aromatização) 41
42 Opções Terapêuticas 42
43 Opções Terapêuticas 43
44 Opções Terapêuticas Não aprovado pelo FDA 44
45 Monitorização 2 meses A cada 6 / 12 meses Exames: mamografia / US mamas / transvaginal lipidograma função hepática dosagens hormonais densitometria óssea 45
46 Terapia Hormonal - Benefícios 46
47 Conclusão O reconhecimento e tratamento do hipogonadismo muitas vezes é desprezado pelo paciente e negligenciado pelo médico. Os sinais e sintomas do hipogonadismo devem ser pesquisados através de uma boa história clínica e exame físico direcionados. A investigação deve ser realizada de forma objetiva, de custo /benefício e clinicamente eficientes. Os esquemas de tratamento devem ser individualizados, e a monitorização deve ser rigorosa. A terapia de reposição com esteróides diminui os sintomas vasomotores, sintomas urogenitais, função sexual, perfil lipídico, melhora dos disturbios do humor, prevenção da osteoporose, restabelecimento da fertilidade e uma consequente melhora na qualidade de vida. 47
48 48
49 Agradecimentos Clube da Hipófise de Joinville Dra. Julia Appel Dr. Andrei Koerbel Dr. Salomão Nassif Sfeir Filho Aos nossos pacientes
50 50
51 Estrógeno Contra Indicações 51
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58 Progestógenos 58
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64 Classificação dos Progestagênios 64
65 Variáveis Não Hormonais que se correlacionam com Satisfação, Desejo e Função Sexual Feminina 65
66 Opções Terapêuticas 66
67 Opções Terapêuticas 67
68 Opções Terapêuticas 68
O aumento das concentrações de prolactina pode ocorrer em várias situações, sejam elas fisiológicas ou patológicas.
Hiperprolactinemia A hiperprolactinemia é alteração endocrinológica mais comum que ocorre no sistema nervoso central, sendo mais comum no sexo feminino. Além disso, é uma causa freqüente de infertilidade.
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