DIREITOS HUMANOS, POLÍTICAS PÚBLICAS E CIDADANIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM TERESINA/ PI
|
|
- Larissa Beretta Fraga
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 DIREITOS HUMANOS, POLÍTICAS PÚBLICAS E CIDADANIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES EM TERESINA/ PI Rosilene Marques Sobrinho de França 1 Maria D Alva Macedo Ferreira 2 1. INTRODUÇÃO Este texto examina as categorias direitos humanos, políticas públicas e cidadania de crianças e adolescentes, consistindo em um breve estudo acerca de como estas se apresentam após a Constituição Brasileira de 1988, procurando responder às seguintes indagações: que relações podem ser traçadas entre os conteúdos de direitos humanos, políticas públicas e cidadania de crianças e adolescentes pós-constituição Federal de 1988? Quais os mecanismos de legitimação e efetivação desses direitos? Como os direitos humanos de crianças e adolescentes são tratados considerando a execução da política de Proteção Social Especial de Média Complexidade a crianças e adolescentes? Que análises podem ser feitas a partir dessas reflexões? Desse modo, faz-se uma abordagem teórica a partir de dados empíricos relacionados à execução da política de Proteção Social Especial de Média Complexidade a Crianças e Adolescentes em Teresina/PI, procurando perceber a inter-relação entre as categorias em estudo apresentando um demonstrativo das ações dos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), o que permite fazer um contraponto entre os direitos legitimados através do ordenamento jurídico e a concretização desses direitos. O presente artigo está dividido em três partes. A primeira contém análise dos delineamentos das categorias direitos humanos, políticas públicas e cidadania de crianças e 1 Graduada em Direito. Especialista em Direito e Processo Civil pela Universidade Católica Dom Bosco/MG e em Gestão de Cidades pela Fundação Getúlio Vargas/RJ. Mestranda em Políticas Públicas pela UFPI. 2 Doutora em Serviço Social pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo PUC. Profª. adjunta nível III do Curso de Serviço Social e do Mestrado em Políticas Públicas na Universidade Federal do Piauí; membro pesquisadora do Núcleo de Estudos e Pesquisa sobre a Infância, Adolescência e Juventude e do Núcleo de Pesquisa sobre Questão Social e o Serviço Social.
2 2 adolescentes pós-constituição de 1988 considerando a questão social brasileira, na segunda, uma análise da inter-relação entre os conceitos em estudo a partir de dados empíricos da política de assistência social no âmbito da Proteção Social Especial de Média Complexidade a crianças e adolescentes em Teresina-PI, e, na terceira, uma abordagem da relação que esta estabelece com o Sistema de Garantia de Direitos. Esta pesquisa é eminentemente qualitativa, com base em um estudo bibliográfico e documental, compreendendo-se, assim como May (2004), que a pesquisa qualitativa envolve um conjunto de diferentes técnicas interpretativas que visam trabalhar os componentes de um sistema complexo de significados que têm por base a realidade social. O presente trabalho utilizou-se de instrumentos e técnicas que enfatizaram um estudo analítico e interpretativo visando explicitar as principais questões teórico-metodológicas pertinentes ao tema. Quanto às estratégias metodológicas, os dados utilizados foram construídos a partir de informações contidas no Senso SUAS/ 2009, desenvolvido pela Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI) 3 em todos os municípios brasileiros, além de documentos referentes à execução da política de assistência social em Teresina, quais sejam: planos, relatórios, etc, sendo que a síntese dos resultados é feita a partir da condensação em tabelas, cujas análises têm como referência os marcos regulatórios da política de assistência social e estudos acerca das categorias ora trabalhadas. 2. DIREITOS HUMANOS, POLÍTICAS PÚBLICAS E CIDADANIA DE CRIANÇAS E ADOLESCENTES PÓS-CONSTITUIÇÃO DE 1988 Os estudos de Ariés (1981) demonstram que, na Idade Média, não havia um sentimento de infância como entendemos hoje, visto que o trabalho fazia parte do processo de educação, e a inserção da criança expressava-se na adoção dos mesmos padrões de comportamento do mundo adulto. A defesa das peculiaridades da criança enquanto ser em desenvolvimento, de acordo com Ariés (1981), passou a ser disseminada com a constituição do modelo de família burguês no século XVIII, sendo que, segundo Machado (2003), pode-se destacar como marco importante da 3 Órgão do Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome (MDS) responsável pelo monitoramento e avaliação da política de assistência social.
3 3 evolução da concepção contemporânea de direitos humanos da criança e do adolescente a Declaração Universal dos Direitos da Criança, que apresenta uma concepção de criança considerada sujeito de direitos em virtude do reconhecimento de sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento. Os argumentos ora apresentados coadunam-se com os ensinamentos de Bobbio (1992) acerca do direito enquanto construção histórica que tem marco importante no Estado Moderno, sendo que delineamentos posteriores trouxeram para o campo legal institucional e das relações sociais a concepção de cidadão e seus direitos, sendo estes paulatinamente, acolhidos pelo ordenamento jurídico dos Estados, de forma que, atualmente, o problema não está em definir ou fundamentar a natureza dos direitos humanos da criança e do adolescente, mas em saber qual a maneira mais eficaz de defendê-los e concretizá-los. A concepção de cidadania decorrente dessas transformações no âmbito do direito remete a um enfrentamento da questão social, que, na definição dada por Castel (1998), constituise em um conjunto de expressões do processo de formação e desenvolvimento da classe trabalhadora relacionando-se com a divisão da sociedade, enquanto expressão das desigualdades sociais da sociedade capitalista, em decorrência das disparidades econômicas, políticas e culturais da classe social, sendo constituída a partir das transformações econômicas, políticas e sociais ocorridas na Europa no século XIX, quando se observou significativo distanciamento entre o crescimento econômico e o aumento da pobreza. Considerando a ordem liberal oligárquica presente no Brasil antes da Constituição de 1988, pode-se perceber, assim como Faleiros (1995), que a intervenção do Estado mostrava-se paternalista e autoritária frente à infância vitimizada, o que reproduzia a exclusão e acentuava as desigualdades sociais. Para Benevides (1994), a cidadania democrática pressupõe a igualdade diante da lei, bem como de condições sócio-econômicas básicas, para garantir a dignidade humana. Nesta perspectiva, muitas são as questões que impedem a construção da cidadania no Brasil, entretanto, Telles (1996) nos apresenta que estas são aprofundadas no contexto do modelo econômico neoliberal adotado no país nas últimas décadas. Considerando a questão social brasileira que envolve a infância e a adolescência, pode-se perceber um campo de múltiplas violências e violações de direitos que afetam a população infanto-juvenil de várias formas, especialmente as classes populares. De acordo com
4 4 Lima (2001) e Frazão (2007), estas estão relacionadas à ausência de enfrentamento dos problemas sociais em sua universalidade, o que nos faz pensar a necessidade da implementação de políticas públicas voltadas, sobretudo, para a redução de desigualdades sociais. Assim, podese perceber que a questão social que envolve a infância e a adolescência no Brasil está relacionada, principalmente à pobreza, situação de rua, abandono, violência institucional, intra e extra-familiar. A presente análise nos remete a outra mais específica acerca do ordenamento jurídico brasileiro pós-constituição Federal de 1988, oportunidade em que são suscitadas as seguintes questões: como os direitos humanos de crianças e adolescentes são apresentados no texto constitucional? Em decorrência disso, que aspectos da legislação infraconstitucional legitimam a proteção, defesa e controle dos direitos humanos da criança e do adolescente? Como esses direitos são efetivados? Para tanto, far-se-á uma breve análise do texto constitucional, procurando perceber os fundamentos básicos dos direitos humanos de crianças e adolescentes pós-constituição Federal de 1988, além de reflexões acerca de aspectos do Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), Sistema de Garantia de Direitos da criança e do adolescente e da política de assistência social no que se refere à legitimação e efetivação desses direitos. Analisando o artigo 227 do texto constitucional, percebe-se que os conceitos de criança e adolescente postos no ordenamento jurídico brasileiro coadunam-se com o adotado pela Organização das Nações Unidas (ONU), o que demonstra a sintonia da legislação brasileira com as discussões de âmbito internacional no que se refere a essa matéria. É perceptível então que, a partir da Constituição de 1988, foram adotados critérios específicos para a implementação de políticas públicas voltadas para as crianças e adolescentes, sem distinção de raça, classe social ou qualquer forma de discriminação, passando esse segmento social a ser sujeito de direitos, considerado em sua peculiar condição de pessoa em desenvolvimento e a quem se deve assegurar prioridade absoluta na formulação e implementação de políticas públicas, visando, sobretudo, à construção e exercício da cidadania. (MACHADO, 2003). Considerando os argumentos apresentados, podem ser postas as seguintes indagações: qual a relação entre direitos humanos, políticas públicas e cidadania de crianças e adolescentes pós-constituição Brasileira de 1988? Como está sendo operacionalizada a proteção, defesa e controle dos direitos humanos de crianças e adolescentes?
5 5 O Estatuto da Criança e do Adolescente regulamentou e assegurou os direitos estabelecidos na Constituição Federal de 1988 no que tange aos direitos da criança e do adolescente, de modo que os princípios norteadores para a elaboração daquele documento pressupõem uma compreensão de criança e de adolescente como sujeitos de direitos fundamentais com absoluta prioridade de proteção pelo Estado, pela família e pela sociedade em geral. Fazendo uma breve análise do texto do Estatuto da Criança e do Adolescente no que se refere aos dispositivos que tratam da promoção, defesa e controle de direitos, verifica-se que, no âmbito da promoção, podem ser destacadas a prioridade do direito à convivência familiar e comunitária, a integração e articulação das ações governamentais e não-governamentais junto à política de atendimento, bem como a instituição dos mecanismos de participação destacados por Gohn (1991), através das instâncias colegiadas nos níveis federal, estadual e municipal, além da municipalização do atendimento, implicando a adoção de um conjunto de políticas públicas especialmente nas áreas de educação, saúde e assistência social, visando ao acesso a formas de vida mais justas e mais humanas. Nesse sentido, a instituição dos mecanismos de participação através das instâncias colegiadas nos níveis federal, estadual e municipal é materializada nos conselhos de direitos da criança e do adolescente, os quais são órgãos paritários onde devem ser contemplados os anseios do Estado e da sociedade como forma de promover a proteção e defesa dos direitos da criança e do adolescente. Desse modo, a promoção dos direitos humanos de crianças e adolescentes é efetivada de forma intersetorial, articulando as políticas públicas e integrando ações, tendo como sujeitos sociais os Conselhos de Direitos, compostos por organizações representativas da sociedade civil e de órgãos governamentais, com a função de deliberação e controle social. No âmbito da defesa de direitos, o título VI do ECA regulamenta a proteção do direito de crianças e adolescentes em face dos crimes e infrações cometidas em decorrência de abuso do poder familiar, das autoridades e dos responsáveis pelas crianças e adolescentes, além da garantia do devido processo legal e defesa ao adolescente a quem se atribua a autoria de ato infracional. O atendimento aos direitos humanos de crianças e adolescentes, em conformidade com o artigo 86 do ECA, operacionaliza-se através de políticas públicas, especialmente as sociais, através da execução de programas contendo medidas de proteção de direitos humanos, de modo que a defesa dos direitos de crianças e adolescentes caracteriza-se pela garantia do acesso à
6 6 justiça e aos mecanismos jurídicos de proteção legal dos direitos da infância e da adolescência, de forma a assegurar a estes impositividade e exigibilidade. Através da defesa dos direitos humanos desse segmento social, com base no artigo 194 do ECA, pode-se responsabilizar pelo não atendimento, pelo atendimento irregular ou pela violação dos direitos da criança e do adolescente, mediante a atuação dos Conselhos Tutelares, do Juizado da Infância e da Juventude, da Defensoria Pública, das Secretarias e órgãos de Segurança e Justiça, do Ministério Público e dos Centros de Defesa. O controle da efetivação dos direitos humanos de crianças e adolescentes estabelece a vigilância sobre o cumprimento da legislação para a garantia desses direitos, exigindo o controle das ações públicas de promoção e defesa, o qual se fará através das instâncias públicas colegiadas próprias, nas quais se assegure a paridade da participação de órgãos governamentais e de entidades sociais, tais como: conselhos dos direitos de crianças e adolescentes, conselhos setoriais de formulação e controle de políticas públicas, os órgãos e os poderes de controle interno e externo, sendo que o controle social é exercido pela sociedade civil, através das suas organizações e articulações representativas. (BRASIL, 2006). Analisando a relação entre direitos humanos, políticas públicas e cidadania de crianças e adolescentes no Brasil pós-constituição de 1988, pode-se destacar como importante aspecto a descentralização das políticas púbicas, contudo observa-se, de acordo com Arretche (2002) e Draibe (1990), que os recursos destinados à execução destas não são compatíveis com o enfrentamento das necessidades sociais. Nesse sentido, observa-se que, apesar de constitucionalmente serem universais, a execução dessas políticas é destinada apenas a uma parcela mais vulnerável, podendo-se destacar como importante aspecto, nesse contexto, a privatização dos serviços, sendo o enfrentamento da questão social feito com a participação de setores privados. Nesse sentido, os problemas sociais que envolvem a infância e a adolescência relacionados à pobreza, situação de rua, abandono, violência institucional (intra e extra-familiar) são enfrentados principalmente através de um conjunto de políticas sociais, dentre as quais daremos especial enfoque à política de assistência social a partir de dados empíricos de seu processo de implementação no município de Teresina/PI, como forma de oportunizar algumas reflexões acerca da relação entre direitos humanos, políticas públicas e cidadania de crianças e adolescentes pós-constituição Brasileira de 1988.
7 7 3. A POLÍTICA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO ÂMBITO DA PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE A CRIANÇAS E ADOLESCENTES Considerando as políticas públicas de enfrentamento da questão social brasileira, destaca-se como importante a política de assistência social, a qual com a Lei Orgânica da Assistência Social, a Política Nacional de Assistência Social e a regulamentação do Sistema Único da Assistência Social, passou a ter seus serviços e programas pautados em proteções afiançadas, ou seja, descentralizadas, em que cada ente federativo exerce seu papel, sendo organizada em Proteção Social Básica e Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade. (BRASIL, 2005a). As pessoas e famílias atendidas pelo serviço de Proteção Social Básica, de acordo com Sposati (2004), apresentam fragilidade nos vínculos familiares, situação de pobreza e ausência de pertencimento social em face de discriminação étnica, etária, de gênero, por alguma deficiência, sendo que a Proteção Social Especial atende àqueles indivíduos cujos direitos foram violados e que estão em situação de risco social. Cabe salientar que a Proteção Social Especial de Média Complexidade é uma forma de atendimento direcionado a pessoas e famílias cujos direitos foram violados, porém os vínculos familiares e afetivos não tenham sido rompidos, enquanto a de Alta Complexidade atende àquelas pessoas e famílias que tiveram seus direitos violados e que estão com vínculos rompidos ou sob ameaça de rompimento. (BRASIL, 2005b). Neste sentido, no âmbito da promoção dos direitos de crianças e adolescentes, com a descentralização da política de assistência social, o modelo de gestão plena oferece serviços de Proteção Social Básica e Especial para crianças e adolescentes em situação de vulnerabilidade e/ou risco social, tais como ações socioeducativas e atendimentos para vítimas de exploração e/ou abuso sexual, abrigos, albergues, moradias provisórias e família acolhedora, dentre outros. (BRASIL, 2005b). Os serviços de Proteção Social Especial de Média Complexidade a crianças e adolescentes são ofertados no conjunto das ações de atendimento às pessoas/famílias com seus direitos violados desenvolvidas pelos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), que referenciam o atendimento às pessoas que sofrem violações de direitos, favorecendo um atendimento socioassistencial em rede, aumentando a efetividade das ações, na
8 8 perspectiva de sua integralidade. Assim os CREAS devem ofertar atendimento especializado e continuado às pessoas/famílias que sofrem violações de direitos, através o atendimento em grupo por equipe multiprofissional que permitam a inclusão das pessoas atendidas nos serviços das diversas políticas públicas, bem como orientação jurídica que favoreça o acesso ao Sistema de Justiça. 4. A POLÍTICA DE PROTEÇÃO SOCIAL ESPECIAL DE MÉDIA COMPLEXIDADE EM TERESINA-PI E A RELAÇÃO COM O SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE Para atender às demandas vinculadas à Proteção Social Especial foram criados os Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS), que ofertam serviços de enfrentamento à violência, abuso e exploração sexual contra crianças e adolescentes, de orientação e apoio especializados a indivíduos e famílias com seus direitos violados, serviços de orientação e acompanhamento a adolescentes em cumprimento de medida sócio-educativa de Liberdade Assistida e de Prestação de Serviços à Comunidade. (BRASIL, 2004). Em Teresina, os CREAS I e II foram implantados em 2007 e 2008, respectivamente, buscando atender às situações de risco e de violações de direitos de pessoas e famílias. De modo geral, os CREAS devem manter estreita relação com o Sistema de Garantia de Direitos, que, na concepção de Ferreira (2004), compreende as instituições governamentais e a participação da sociedade civil organizada, propondo políticas para área da infância e da juventude e exercendo o controle sob o processo de implementação dessas políticas, com atuação na defesa e garantia dos direitos desses segmentos sociais. De acordo com Brasil (2006), o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente constitui-se na articulação e integração das instâncias públicas governamentais e da sociedade civil, na aplicação de instrumentos normativos e no funcionamento dos mecanismos de promoção, defesa e controle para a efetivação dos direitos humanos da criança e do adolescente, nos níveis federal, estadual, distrital e municipal. Compete ao Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente promover, defender e controlar a efetivação dos direitos civis, políticos, econômicos, sociais, culturais, coletivos e difusos, em sua integralidade, em favor de todas as crianças e adolescentes, de modo que sejam reconhecidos e respeitados como sujeitos de direitos e pessoas em condição peculiar
9 9 de desenvolvimento, colocando-os a salvo de ameaças e violações a quaisquer de seus direitos, além de garantir a apuração e reparação dessas ameaças e violações, (BRASIL, 2006). Desse modo, o Sistema de Garantia de Direitos articula-se com todos os sistemas nacionais de operacionalização de políticas públicas, especialmente nas áreas da saúde, educação, assistência social, trabalho, segurança pública. Assim, o CREAS tem como público alvo crianças, adolescentes, jovens, mulheres, pessoas idosas, pessoas com deficiência, público LGBTTT, minorias em geral e suas famílias, que vivenciam situações de ameaça e violações de direitos em decorrência de abandono, preconceitos, violência física, psicológica ou sexual, exploração sexual comercial, situação de rua, vivência de trabalho infantil e outras formas de submissão a situações que provocam danos e agravos a sua condição de vida e os impedem de usufruir de autonomia e bem-estar. (TERESINA, 2008). Partindo de um contato com o objeto de estudo, passamos a apresentar alguns elementos dessa aproximação conceitual e empírica de modo que a tabela a seguir apresenta um demonstrativo das ações dos CREAS de Teresina, em relação ao atendimento a crianças e adolescentes. Tabela 1 Tipologia das violações atendidas pelos CREAS em relação à criança e ao adolescente TIPOLOGIA DA VIOLAÇÃO PÚBLICO-ALVO/ SEGMENTO CRIANÇA e/ou ADOLESCENTE Mendicância/ trabalho infantil 145 Abuso/ exploração sexual 120 Situação de rua/ mendicância - Uso de substâncias psicoativas 13 Violência (física, psicológica, sexual e 14 negligência) Adolescentes em cumprimento de LA e PSC 90 Total 382 Fonte: dados do Relatório Consolidado do CREAS, 2008, p. 03. Os números apresentados demonstram que 37,9% dos casos são relacionados a mendicância/trabalho infantil; 31,4%, abuso/exploração sexual; 23,5%, ao acompanhamento de adolescentes em cumprimento de medidas socioeducativas de liberdade assistida (LA) e
10 10 prestação de serviços à comunidade (PSC); 3,6% são casos de violência e 3,4% representam situações de uso de substâncias psicoativas. O acesso das pessoas/famílias aos serviços do CREAS ocorre através de encaminhamentos recebidos dos órgãos do Sistema de Garantia de Direitos, pela busca ativa de agentes institucionais e, ainda, por demanda espontânea dos usuários através serviço do Disque- Cidadania 4, ou no próprio CREAS. No que se refere ao trabalho realizado pelos CREAS de Teresina, a partir das demandas identificadas nos diagnósticos feitos por equipe multidisciplinar, é construído, em conjunto com a família, um plano de trabalho ou projeto sócio-terapêutico 5 que contemple as estratégias interventivas apropriadas ao caso identificado, às responsabilidades e compromissos do serviço e das famílias, ao tipo e periodicidade do atendimento, bem como às metas pretendidas. (TERESINA, 2008). Quanto ao atendimento a crianças e adolescentes, percebidos em sua condição peculiar de pessoa em desenvolvimento, é importante ressaltar que se faz necessário considerar, assim como em Ferreira (2001) e Frazão (2007), as condições existenciais, bem como as vulnerabilidades e riscos sociais que a sociedade lhes impõe, e ainda o teor das políticas públicas a serem implementadas, tendo por base o contexto social em que estas estão inseridas. O atendimento especializado pela equipe do CREAS (composta por profissionais de serviço social, psicologia e direito, além de estagiários) compreende ações de acolhimento, escuta qualificada, orientação psicossocial e jurídica, além de encaminhamentos ao Sistema de Garantia de Direitos, quando se faz necessário. O desligamento da família se dará conforme a superação da situação de violação e fortalecimento de vínculos afetivo-relacionais. Em se tratando de execução de medida socioeducativa, o desligamento deverá ser acordado com o órgão encaminhador. (TERESINA, 2008). Os dados do Senso SUAS/ 2009, realizado pela Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação (SAGI), demonstram uma fragilidade da articulação dos CREAS com o Sistema de Garantia de Direitos (SGD), especialmente em relação ao Conselho de Direitos da Criança e do Adolescente e à rede socioassistencial setorial e intersetorial, o que aponta para a necessidade de 4 Serviço gratuito de telefone com acesso 24 h. 5 O projeto sócio-terapêutico constitui-se em um plano de trabalho em que são identificadas todas as demandas de atendimento à pessoa / família: documentação civil, escolaridade, profissionalização, habitação, saúde, dentre outros, para que seja feito o atendimento e/ou realizados os encaminhamentos necessários.
11 11 fortalecimento desta relação, visando à promoção, defesa e controle dos direitos humanos de crianças e adolescentes. Nesse sentido, de acordo com Brasil (2005), os CREAS devem articular os serviços de média complexidade e operar a referência e a contra-referência com a rede de serviços socioassistenciais da Proteção Social Básica e Especial e com as demais políticas públicas e instituições que compõem o Sistema de Garantia de Direitos e movimentos sociais. Para tanto, é importante estabelecer mecanismos de articulação permanente, como reuniões, encontros ou outras instâncias para discussão, acompanhamento e avaliação das ações, inclusive as intersetoriais. 5. CONSIDERAÇÕES FINAIS Pode-se verificar que a implantação dos Centros de Referência da Assistência Social (CRAS) e dos Centros de Referência Especializados da Assistência Social (CREAS) com o fim de identificar e atender às situações de vulnerabilidade, risco e violações de direitos remete a uma compreensão, no âmbito das políticas públicas, de que as situações de pobreza e risco social são resultados de múltiplas determinações, o que aponta para a implementação de políticas públicas que enfrentem a questão social em sua universalidade, através do desenvolvimento de ações coletivas, organização de redes de serviços e intersetorialidade das políticas sociais, visando à concretização dos direitos humanos. Entretanto, diante da realidade ora estudada, pode-se perceber que as políticas públicas implementadas pós-constituição de 1988 tiveram pouco impacto no sentido de reduzir as desigualdades sociais, o que reflete significativamente nas políticas de enfrentamento das situações de risco e violações de direitos da criança e do adolescente. É perceptível que a Constituição Federal de 1988 e o ECA significaram um avanço em relação à conquista de direitos, entretanto ainda existe uma dicotomia entre os direitos legitimados no ordenamento jurídico e a concretização desses direitos, em face dos delineamentos da própria política neoliberal que consiste no desmonte dos direitos sociais conquistados no texto constitucional, o que significou a privatização dos problemas sociais, com
12 12 a sociedade civil assumindo, em grande parte, a responsabilidade do Estado no atendimento às demandas provenientes da questão social. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS ARENDT, Hannah. As esferas pública e privada. In: A condição Humana. 7ª ed., Rio de Janeiro: Forense Universitária, ARRETCHE, Marta. Estado federativo e políticas sociais: determinantes da descentralização. São Paulo: Revan, ARIÈS, Philippe. História social da criança e da família. 2. ed. Traduzido por Dora Flaksman. Rio de Janeiro: Guanabara, BENEVIDES, Maria Vitória de Mesquita; Cidadania e Democracia. Revista Lua Nova, nº 33; ANPOCS, CEDEC, BRASIL, Constituição da República Federativa do Brasil: 1988, Brasília, 2008., Presidência da República. Lei Orgânica da Assistência Social, n , de 7 de dezembro de 1993, publicada no DOU de 8 de dezembro de 1993., Estatuto da Criança e do Adolescente/ECA, Lei n , de 13 de julho de 1990., Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS, Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS, Política Nacional de Assistência Social, Norma Operacional Básica NOB/SUAS, aprovada pelo Conselho Nacional de Assistência Social por intermédio da Resolução nº 130, 2005a.. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome MDS, Secretaria Nacional de Assistência Social SNAS, Centro de Referência Especializado de Assistência Social CREAS, Guia de Orientação Nº 01, 2005b.. Resolução 113, de 19 de abril de 2006, DOU, Nº 76, quinta-feira, 20 de abril de 2006, seção I, p Sistema Nacional de Atendimento Socioeducativo, SINASE, Secretaria Especial dos Direitos Humanos, Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente, Brasília, Ministério do Desenvolvimento Social e Combate a Fome, Secretaria de Avaliação e Gestão da Informação, Censo Suas 2009, Brasília: DF, 2009.
13 13 BOBBIO, Norberto. A era dos direitos. Trad. Carlos Nelson Coutinho. Rio de Janeiro: Campus, CASTEL, Robert. As metamorfoses da questão social: uma crônica do salário. Trad. de Iraci D. Poleti. Petrópolis, RJ: Vozes, DRAIBE, S. As políticas sociais brasileiras: diagnósticos e perspectivas para a década de 90, Brasília: IPEA, FALEIROS. Infância e processo político no Brasil. In: PILLOTTI, Francisco; RIZZINI, Irene (Orgs.). A arte de governar crianças. A história das políticas sociais, da legislação e da assistência à infância no Brasil. Rio de Janeiro: Instituto Interamericano Del Niño/Santa Úrsula/Amais Livraria e Editora, FERREIRA, M. D. M. Juventude, Violência e políticas públicas entre o direito e a (in)justiça institucionalizada. In: II CONGRESSO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO - III ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA UFPI, 2004, Teresina. II CONGRESSO INTERNACIONAL EM EDUCAÇÃO EM PESQUISA / III ENCONTRO DE PESQUISA EM EDUCAÇÃO DA UFPI. Teresina: UFPI, v. I. p FRAZÃO, M. A. M.; LIMA, A. J.. Infância, pobreza e trabalho infantil - ISSN: In: Revista Serviço Social e Sociedade, v. 27, p , GOHN, Maria da Glória. As relações sociedade civil e Estado nos anos 90: perspectivas sobre a participação. Serviço Social e Sociedade. São Paulo, LIMA, A J. O trabalho e suas representações na vida de famílias pobres em Teresina Piauí. Revista do Departamento de Serviço Social, UFPI, Ano II, v.1, p , MACHADO, Martha de Toledo. A Proteção Constitucional de Crianças e Adolescentes e os Direitos Humanos. São Paulo: Editora Manole, MAY, Tim. Pesquisa social: questões métodos e processos. Porto Alegre: Artmed (2004). SPOSATI, Aldaíza. Contribuição para a construção do Sistema Único de Assistência Social SUAS. Revista Serviço Social & Sociedade, São Paulo: Ed. Cortez, n 78, p , Julho/2004. TELES, Vera da Silva. Questão Social: afinal do que se trata? São Paulo em Perspectiva, vol. 10, n. 4, p , out-dez/1996. TERESINA, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social SEMTCAS, Projeto CREAS, Prefeitura Municipal, Secretaria Municipal do Trabalho, Cidadania e de Assistência Social SEMTCAS, Plano Municipal de Assistência Social, 2009.
CREAS - Institucional. O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)?
CREAS - Institucional O que é o CREAS (Centro de Referência Especializado de Assistência Social)? Considerando a definição expressa na Lei nº 12.435/2011, o CREAS é a unidade pública estatal de abrangência
Leia maisCENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR
CENTRO DE REFERÊNCIA ESPECIALIZADO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL NO MUNÍCIPIO DE PALMEIRA-PR RODRIGUES, Tatielle Adams (estagio I); e-mail: adams.tati@gmail.com; RIFFERT, Gracieli Aparecida (supervisora), e-mail:
Leia maisCREAS Recursos Humanos
Como deve ser a composição da equipe de referência do CREAS? Os recursos humanos constituem elemento fundamental para a efetividade do trabalho do CREAS. A vinculação dos profissionais do CREAS com a família/indivíduo
Leia maisArticulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua Telma Maranho- SNAS/MDS
I Seminário Nacional sobre Consultórios na Rua e Saúde Mental na Atenção Básica: novas tecnologias e desafios para a gestão do cuidado Articulação Intersetorial no cuidado às pessoas em situação de rua
Leia maisSUAS: vantagens e desafios de um sistema único de assistência social
SUAS: vantagens e desafios de um sistema único de assistência social I. Como o Brasil chegou ao modelo de Sistema Único adotado na política de Assistência Social? II. O que é e como funciona o SUAS? III.
Leia maisPolítica Nacional de Assistência Social. Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social/GPSE/SAS
Política Nacional de Assistência Social Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social/GPSE/SAS SEADES Secretaria de Estado da Assistência e Desenvolvimento Social A SEADES é o Órgão Gestor
Leia maisTexto 03. Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua
Texto 03 Os serviços da Proteção Social Especial de Média Complexidade e o processo de construção de saída da rua A Proteção Social Especial PSE organiza a oferta de programas, projetos e serviços socioassistenciais
Leia maisA importância do diagnóstico municipal e do planejamento para a atuação dos Conselhos dos Direitos do Idoso. Fabio Ribas Recife, março de 2012
A importância do diagnóstico municipal e do planejamento para a atuação dos Conselhos dos Direitos do Idoso Fabio Ribas Recife, março de 2012 Uma pauta para nosso diálogo: 1)Desafios para o fortalecimento
Leia maisSEMINÁRIO INTERMINISTERIAL SOBRE A NOVA LEI DE CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL. Campo Grande-MS
SEMINÁRIO INTERMINISTERIAL SOBRE A NOVA LEI DE CERTIFICAÇÃO DAS ENTIDADES BENEFICENTES DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Campo Grande-MS Mudanças na Certificação das Entidades Beneficentes de Assistência Social e
Leia maisDIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS. Departamento de Proteção Social Especial Juliana M.
DIALOGANDO COM O PLANO DE ENFRENTAMENTO AO CRACK E OUTRAS DROGAS Departamento de Proteção Social Especial Juliana M. Fernandes Pereira Marcos importantes para o trabalho social com a questão das drogas
Leia maisCREAS e a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais: Serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta Complexidade
Plano Integrado de Capacitação de Recursos Humanos para a Área da Assistência Social CREAS e a Tipificação Nacional dos Serviços Socioassistenciais: Serviços de Proteção Social Especial de Média e Alta
Leia maisPREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Municipal do Bem-Estar Social
Padrão Normativo da Rede de Proteção Social Especial de Média Complexidade Serviço Especializado de Abordagem Social Administração: Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça Secretária do Bem Estar Social:
Leia maisPRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES
137 PRÁTICAS PSICOLÓGICAS E POLÍTICAS PÚBLICAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL:ALGUMAS INTERROGAÇÕES Lilian Rodrigues da Cruz Márcio André Schiefferdecker Universidade de Santa Cruz do Sul Resumo O trabalho investiga
Leia maisO SUAS e o Plano Brasil Sem Miséria 1
PLANO ESTADUAL DE CAPACITAÇÃO CONTINUADA DE RECURSOS HUMANOS PARA A ÁREA DA ASSISTÊNCIA SOCIAL O SUAS e o Plano Brasil Sem Miséria 1 Estrutura do SUAS no Plano Brasil Sem Miséria Secretarias Estaduais
Leia maisConselho Nacional de Assistência Social CNAS
As Conferências Municipais da Assistência Social de 2007 avaliarão as metas aprovadas nas Conferências de 2005, identificando os avanços, as dificuldades e os desafios a serem enfrentados nos próximos
Leia maisESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA
ESTÁGIO EM SERVIÇO SOCIAL NO PROJETO VIVA A VIDA Este documento se propõe a estabelecer normas de inserção e execução de estágio em Serviço Social no Projeto Viva a Vida, de acordo com a Resolução 533/2008
Leia maisO Centro de Referência de Assistência Social CRAS como Unidade de Gestão Local do SUAS
O Centro de Referência de Assistência Social CRAS como Unidade de Gestão Local do SUAS XIV Encontro Nacional do CONGEMAS Fortaleza, 21 a 23 de março de 2012 Política Pública de Seguridade Social não contributiva
Leia maisAtualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia
Atualizações das Leis Municipais Encontro Estadual dos Gestores e Técnicos da Assistência Social da Bahia DIREITO Normativas Política Pública # direito LOAS atualizada Elaboração Âncoras Nacional Universalidade
Leia maisCONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015
CONSTRUÇÃO DO PROCESSO DE CONFERÊNCIAS DE ASSISTÊNCIA SOCIAL 2015 2015 uma década de existência do SUAS Decisão política de priorização, na agenda federal, da atenção às populações mais vulneráveis, do
Leia maisACOMPANHAMENTO E APOIO TÉCNICO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUAS
ACOMPANHAMENTO E APOIO TÉCNICO À GESTÃO DESCENTRALIZADA DO SUAS O ACOMPANHAMENTO E APOIO NO ÂMBITO DO SUAS LINHA DO TEMPO Acompanhamento e Apoio Técnico no SUAS 2005 2007 2008 NOB-SUAS Prevê a habilitação
Leia maisDIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: MARCO REFERENCIAL E O SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS
DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE: MARCO REFERENCIAL E O SISTEMA DE GARANTIA DOS DIREITOS Jimena Djauara N. C. Grignani Em consonância com os marcos regulatórios nacionais e acordos internacionais dos
Leia maisSistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente
Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente Resolução 113/Conanda/2006 Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente Resolução 113/Conanda/2006 Centro de Defesa dos Direitos
Leia maisO TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Alicia Santolini TONON 1 Juliene AGLIO 2
1 O TRABALHO DO ASSISTENTE SOCIAL NO ENFRENTAMENTO À VIOLÊNCIA SEXUAL CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Alicia Santolini TONON 1 Juliene AGLIO 2 RESUMO: Este artigo apresenta uma reflexão sobre a violência
Leia maisTEXTO 3 O REORDENAMENTO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV: AS MUDANÇAS NA GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA
TEXTO 3 O REORDENAMENTO DO SERVIÇO DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS - SCFV: AS MUDANÇAS NA GESTÃO ADMINISTRATIVA E FINANCEIRA Neste terceiro momento do nosso estudo iremos aprofundar as mudanças
Leia maisMÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04
MÓDULO II Introdução ao Estatuto da Criança e do Adolescente AULA 04 Por Leonardo Rodrigues Rezende 1 1. Apresentação O Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) completa 24 anos este ano, mas sua história
Leia maisMinistério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - S U A S
POLÍTICA DE ATENDIMENTO AO IDOSO NO ÂMBITO DA ASSISTÊNCIA SOCIAL - S U A S MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME Data de Criação: 23 de janeiro de 2004. Objetivo: aumentar a intersetorialidade
Leia maisQuestionário Rede Privada
MONITORAMENTO SUAS CENSO SUAS 2010 Questionário Rede Privada O Censo Rede Privada 2010, tem como finalidade proporcionar subsídios para a construção e manutenção de indicadores de monitoramento e avaliação
Leia maisASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS
ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge
Leia maisVIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ESTUDO EXPLORATÓRIO E REFLEXIVO NO CREAS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE PRUDENTE SP
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 385 VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES: ESTUDO EXPLORATÓRIO E REFLEXIVO NO CREAS DO MUNICÍPIO DE PRESIDENTE
Leia maisCurso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006
Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no
Leia maisOS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO
1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co
Leia maisREDE DE PROTEÇÃO SOCIAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE MUNICÍPIO DE LONDRINA PERGUNTAS E RESPOSTAS
REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL À CRIANÇA E AO ADOLESCENTE MUNICÍPIO DE LONDRINA PERGUNTAS E RESPOSTAS 1- O QUE É O TRABALHO INTERSETORIAL DA REDE DE PROTEÇÃO SOCIAL? É uma diretriz de todas as políticas públicas
Leia maisSAS P R E F E I T U R A M U N I C I PA L S E C R E T A R I A M U N I C I PA L D E P O L Í T I C A S E A Ç Õ E S S O C I A I S E C I D A D A N I A
SAS S E C R E T A R I A M U N I C I PA L D E P O L Í T I C A S E A Ç Õ E S S O C I A I S E C I D A D A N I A CCI Vovó Zizá P R E F E I T U R A M U N I C I PA L DE CAMPO GRANDE SAS S E C R E TA R I A M
Leia maisCNAS. Ministério do Desenvolvimento Social e Combate à Fome Secretaria Especial dos Direitos Humanos (2007-2015) 2015)
Plano Nacional de Promoção, Proteção e Defesa do Direito de Crianças e Adolescentes à Convivência Familiar e Comunitária (2007-2015) 2015) MARCO LEGAL A CRIANÇA E O ADOLESCENTE COMO SUJEITOS DE DIREITOS
Leia maisPROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL
PROCESSO SELETIVO SIMPLIFICADO HOSPITAL REGIONAL DO LITORAL PARANAGUA PROVA PARA ASSISTENTE SOCIAL 01 - A Constituição de 1988 consagrou na área social o (a): a) paradigma do mérito e da solidariedade;
Leia maisCADÚNICO/BOLSA FAMILIA Av. Santo Antonio, 721 Centro CEP. 17500-070 Fone: (14)3401-2450
Secretaria Municipal de Assistência Social Av. Santo Antonio, 721 Centro CEP. 17500-070 Fone: (14)3401-2450 Email: sas@marilia.sp.gov.br Horário de Atendimento: das 8:00 as 17:00 hs Atribuições: Dotar
Leia maisPREFEITURA MUNICIPAL DE PILÕES CNPJ: 08.148.488/0001-00 CEP: 59.5960-000 GABINETE DO PREFEITO
LEI Nº. 277/2007. CEP: 5.50-000 Institui o Programa Casa da Família e dá outras providências. A Câmara Municipal aprovou e eu, Prefeito do Município de Pilões, sanciono e promulgo a seguinte lei: Art.
Leia maisCódigo de Ética e de Conduta
Preâmbulo A CASES, consciente do seu papel no âmbito da economia social, considera importante colocar a questão da ética como prioridade na sua agenda. O presente documento apresenta os princípios gerais
Leia maisDIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA
PARTE III DIÁLOGOS PARA A SUPERAÇÃO DA POBREZA Gilberto Carvalho Crescer distribuindo renda, reduzindo desigualdades e promovendo a inclusão social. Esse foi o desafio assumido pela presidente Dilma Rousseff
Leia maisBANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO
BANCO DE BOAS PRÁTICAS DE GESTÃO Prática ADOLESCENTES INFRATORES: APOIO PARA REINSERÇÃO À COMUNIDADE. Área de Atuação: Políticas Sociais e Cidadãos Responsáveis: José Alexandre dos Santos e Franciely Priscila
Leia maisCurso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006
Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no
Leia maisTEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS.
TEXTO: SISTEMA DE GARANTIA DE DIREITOS HUMANOS. O envelhecimento digno é considerado um Direito Humano a ser garantido e preservado pelo Estado e pela Sociedade. Assim, a consolidação desse direito requer
Leia maisRua do Atendimento Protetivo. Municipalino:
Rua do Atendimento Protetivo Municipalino: Esta é a Rua do Atendimento Protetivo. Esta rua tem como missão fundamental resgatar os direitos das crianças e dos adolescentes que foram violados ou ameaçados
Leia maisO SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO
O SERVIÇO SOCIAL NO CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL- CRAS JARDIM PARAÍSO RUTHES, Pamela C. Endler, (estágio II) BREINACK, Miriam, (supervisora), OLIVEIRA, Maria Iolanda (orientadora), e-mail:
Leia maisRESOLUÇÃO N 124/2006. O Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Complementar n 352/95,
RESOLUÇÃO N 124/2006 O Conselho Municipal de Assistência Social de Porto Alegre, no uso das atribuições que lhe confere a Lei Complementar n 352/95, RESOLVE: Aprovar a utilização das definições de Programas
Leia maisBrasil. 5 O Direito à Convivência Familiar e Comunitária: Os abrigos para crianças e adolescentes no
Introdução A convivência familiar e comunitária é um dos direitos fundamentais 1 garantidos pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA, 1990). A lei ainda enfatiza que: Toda criança ou adolescente
Leia maisI Mostra de Profissões Colégio Estadual Barbosa Ferraz
I Mostra de Profissões Colégio Estadual Barbosa Ferraz Profissional de Serviço Social Definição da profissão O Serviço Social foi regulamentado, no Brasil, em 1957, mas as primeiras escolas de formação
Leia maisANEXO 1. Programas e Ações do Ministério da Educação - MEC. 1. Programas e Ações da Secretaria da Educação Básica SEB/2015
ANEXO 1 Programas e Ações do Ministério da Educação - MEC 1. Programas e Ações da Secretaria da Educação Básica SEB/2015 Docência em Educação Infantil A oferta de curso integra a política nacional de formação
Leia maisA PROTEÇÃO SOCIOASSISTENCIAL PARA USUÁRIOS DE CRACK E OUTRAS DROGAS E SUAS FAMÍLIAS: OS DESAFIOS DA INTERSETORIALIDADE
A PROTEÇÃO SOCIOASSISTENCIAL PARA USUÁRIOS DE CRACK E OUTRAS DROGAS E SUAS FAMÍLIAS: OS DESAFIOS DA INTERSETORIALIDADE Título: A Proteção Socioassistencial para Usuários de Crack e Outras Drogas e suas
Leia maisO PAPEL DO PODER PÚBLICO NA GARANTIA DO ACESSO DE FAMILIARES AOS LOCAIS DE INTERNAÇÃO DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI
O PAPEL DO PODER PÚBLICO NA GARANTIA DO ACESSO DE FAMILIARES AOS LOCAIS DE INTERNAÇÃO DE ADOLESCENTES EM CONFLITO COM A LEI RESUMO Dária Baísa de Oliveira Souza * Sasha Alves do Amaral ** O presente trabalho
Leia maisPREFEITURA MUNICIPAL DE BAURU ESTADO DE SÃO PAULO Secretaria Municipal do Bem-Estar Social
Padrão Normativo da Rede de Proteção Social Especial de Alta Complexidade Programa de Enfrentamento a Situações de Riscos Sociais Administração: Rodrigo Antonio de Agostinho Mendonça Secretária do Bem
Leia maisPROPOSTA DE LEI N.º 233/XII
PROPOSTA DE LEI N.º 233/XII PLANO NACIONAL DE AÇÃO PARA OS DIREITOS DA CRIANÇA As crianças são encaradas como sujeitos de direitos, a partir do momento em que o seu bem-estar é concebido como uma consequência
Leia maisATUAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO NÚCLEO DE ESTUDOS E DEFESA DOS DIREITOS DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE
ATUAÇÃO DA PRÁTICA PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NO NÚCLEO DE ESTUDOS E DEFESA DOS DIREITOS DA INFÂNCIA E DA JUVENTUDE HOLZMANN, Liza (supervisora), e-mail: lizaholzmann@yahoo.com.br OLIVEIRA, Thaíze
Leia maisPresidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos
Presidência da República Casa Civil Subchefia para Assuntos Jurídicos DECRETO Nº 7.053 DE 23 DE DEZEMBRO DE 2009. Institui a Política Nacional para a População em Situação de Rua e seu Comitê Intersetorial
Leia maisEDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO
Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições
Leia maisNORMATIVAS INTERNACIONAIS
LEVANTAMENTO DOS MARCOS LÓGICOS E LEGAIS DE MSE LIBERDADE ASSISTIDA 1. Marco Lógico Publicação/Origem NORMATIVAS INTERNACIONAIS DECLARAÇÃO DE GENEBRA 1924 DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS DIREITOS HUMANOS Declaração
Leia maisMulheres. As mulheres e a Política de Assistência Social no Estado de SC
2016 2015 IV Conferência ncia Estadual de Políticas para Mulheres As mulheres e a Política de Assistência Social no Estado de SC Diretoria de Assistência Social Camila Magalhães Nélsis Fevereiro - 2016
Leia maisCARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA
CARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA Apesar de nos últimos anos ter-se dado visibilidade apenas ao discurso único capitaneado pelo IPPUC, vários movimentos populares, associações de
Leia maisAS POLÍTICAS PÚBLICAS COMO MECANISMO DE CONQUISTA EFETIVA DA CIDADANIA. PALAVRAS-CHAVE: Políticas públicas, direito, cidadania, Estado.
AS POLÍTICAS PÚBLICAS COMO MECANISMO DE CONQUISTA EFETIVA DA CIDADANIA MAGDA LUCIANA BERTUCI ALVES 1 LIDIANE ANTONIA FERREIRA 2 RESUMO: Este artigo resulta de uma série de reflexões sobre a importância
Leia maisO SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais
O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS. Secretaria Nacional de Assistencia Social. DADOS
Leia maisPROJETO PARCERIA COM A POLÍCIA
PROJETO PARCERIA COM A POLÍCIA CAPACITAÇÃO SOBRE A VIOLÊNCIA DOMÉSTICA PARA A POLÍCIA MILITAR E CIVIL 1) INTRODUÇÃO: O Ministério Público desempenha um papel fundamental quando colabora com a capacitação
Leia maisSecretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor
Secretaria de Trabalho, Emprego e Promoção Social Piraí do Sul/PR: Órgão Gestor RODRIGUES, Camila Moreira (estágio II), e-mail:camila.rodrigues91@hotmail.com KUSDRA, Rosiele Guimarães (supervisora), e-mail:
Leia maisVIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA.
VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS: UM ESTUDO DE CASOS RELATADOS EM CONSELHOS TUTELARES DA INFÂNCIA E DA ADOLESCÊNCIA. Paulo de Tarso Oliveira - Uni-FACEF Introdução O trabalho discute alguns dados obtidos em um
Leia maisO Projeto Pedagógico Institucional e Projeto Pedagógico do Curso
O Projeto Pedagógico Institucional e Projeto Pedagógico do Curso Introdução * Sonia Pires Simoes O projeto pedagógico Institucional representa a linha pedagógica que a Instituição norteia para gerenciamento
Leia maisZILIOTTO CONSULTORIA SOCIAL LTDA. FEBRAEDA
. FEBRAEDA OFICINA DE TRABALHO SOBRE A CONSTRUÇÃO DA METODOLOGIA DA SÓCIO APRENDIZAGEM PROFª: MARIA CECILIA ZILIOTTO 26 DE MAIO DE 2014 CAMP - PINHEIROS . Construindo a Metodologia da Socioaprendizagem
Leia maisUniversidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 1 Introdução
Universidade do Estado do Rio de Janeiro Vice-Reitoria Curso de Abordagem da Violência na Atenção Domiciliar Unidade 1 Introdução Em Introdução, veremos os conceitos gerais referentes à violência, sua
Leia maisDECLARAÇÃO DE GENEBRA 1924
LEVANTAMENTO DO MARCO LÓGICO E LEGAL DAS MEDIDAS SOCIOEDUCATIVAS - UNIDADE DE INTERNAÇÃO 1. Marco Lógico Publicação/Origem NORMATIVAS INTERNACIONAIS DECLARAÇÃO DE GENEBRA 1924 DECLARAÇÃO UNIVERSAL DOS
Leia maisEIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS
EIXO 2 PROTEÇÃO E DEFESA DOS DIREITOS: PROPOSTAS APROVADAS OBTIVERAM ENTRE 80 e 100% DOS VOTOS Garantir a elaboração e implementação da Política e do Plano Decenal de Direitos Humanos de Criança e Adolescente
Leia maisBriefing para Produção de Material - Assessoria de Comunicação SEDESE - ASSCOM
SECRETARIA DE TRABALHO E DESENVOLVIMENTO SOCIAL Subsecretaria de Assistência Social Diretoria de Proteção Especial Briefing para Produção de Material - Assessoria de Comunicação SEDESE - ASSCOM 1. Descrição:
Leia maisCrianças e adolescentes em situação de rua. Compreensões teóricas e possibilidades de atendimento na perspectiva interdisciplinar
Crianças e adolescentes em situação de rua Compreensões teóricas e possibilidades de atendimento na perspectiva interdisciplinar Eduardo Rezende Melo - colóquio NECA - junho 1 Sumário Crianças e adolescentes
Leia maisPROJETO CONHECENDO ABRIGOS
Centro de Apoio Op era cional da In fâ ncia, Juven tude e Educaçã o PROJETO CONHECENDO ABRIGOS 1. Introdução O abrigo é uma medida de proteção provisória, prevista no Estatuto da Criança e do Adolescente,
Leia maisA CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS
8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS Maria Iolanda de Oliveira 1 Rita de
Leia maisOperacionalização dos Planos pelo SUAS: - O Plano Crack: É Possível Vencer! ; - O Plano Nacional da Pessoa com Deficiência: Viver sem Limite.
O SUAS E AS AGENDAS ESTRATÉGICAS DE GOVERNO: O FORTALECIMENTO DO COMBATE À POBREZA, AOS RISCOS E ÀS VULNERABILIDADES SOCIAIS: Operacionalização dos Planos pelo SUAS: - O Plano Crack: É Possível Vencer!
Leia maisINCLUSÃO SOCIAL E A POLÍTICA PÚBLICA DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS (SCFV).
INCLUSÃO SOCIAL E A POLÍTICA PÚBLICA DE CONVIVÊNCIA E FORTALECIMENTO DE VÍNCULOS (SCFV). Maria Mabel Nunes de Morais; Raiany Augusto Carvalho; Samara Pereira de Sousa; Édja Larissa Simão de Lacerda; Maria
Leia maisTAREFA 1: Propostas de Emendas ao texto base nacional
TAREFA 1: Propostas de Emendas ao texto base nacional PROPOSTA 01: (EMENDA ADITIVA) As quatro Conferências das Cidades realizadas tiveram em sua pauta o Sistema de Desenvolvimento Urbano (SNDU) pensado
Leia maisSistema Único de Assistência Social e suas Inter-relações
Secretaria Nacional de Políticas sobre Drogas Universidade Federal do Espírito Santo Centro de Estudos e Pesquisas sobre Álcool e outras Drogas Centro Regional de Referência sobre Drogas do Espírito Santo
Leia maisComissão Municipal Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes
1 Comissão Municipal Interinstitucional de Enfrentamento à Violência contra Crianças e Adolescentes PLANO MUNICIPAL DE ENFRENTAMENTO ÀS VIOLÊNCIAS CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES Ponta Grossa Paraná 2013
Leia maisSUAS e População em Situação de Rua. O SUAS e a implementação em território nacional da Política Nacional para População em Situação de Rua.
O SUAS e a implementação em território nacional da Política Nacional para População em Situação de Rua. 28 de novembro de 2013 Assistência Social Política pública de Seguridade Social, não-contributiva,
Leia maisDisposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO
Disposições Preliminares do DIREITO DO IDOSO LESSA CURSOS PREPARATÓRIOS CAPÍTULO 1 O ESTATUTO DO IDOSO O Estatuto do Idoso - Lei 10.741/2003, é o diploma legal que tutela e protege, através de um conjunto
Leia maisEIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado
EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente a partir do
Leia maisProfa Jucimeri Isolda Silveira
Trabalho do Assistente t Social no CRAS Profa Jucimeri Isolda Silveira O enfrentamento do conjunto de desigualdades d tem o direito it como meio estratégico e via de acesso para uma sociedade igualitária,
Leia maisSecretaria Nacional de Assistência Social
POLÍTICA NACIONAL DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS Secretaria Nacional de Assistência Social MARCOS NORMATIVOS E REGULATÓRIOS Constituição Federal 1988 LOAS 1993 PNAS 2004
Leia maisServiços de Proteção Social Básica Dados sobre os serviços de Proteção Social Básica
SECRETARIA MUNICIPAL DE POLITICAS SOCIAIS SECRETARIA MUNICIPAL ADJUNTA DE ASSISTÊNCIA SOCIAL Belo Horizonte, 05 de fevereiro de 2010. Prezado Senhor, A Secretaria Municipal Adjunta de Assistência Social,
Leia maisRELATO DA PRÁTICA INOVADORA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL
RELATO DA PRÁTICA INOVADORA NA ASSISTÊNCIA SOCIAL 1. NOME DA PRÁTICA OU IDÉIA INOVADORA Projeto De Volta Pra Casa - Linha de Cuidado Aplicada à Assistência Social - Fortalecendo a Convivência Familiar
Leia maisCONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ANÁPOLIS-CMDCA
CONSELHO MUNICIPAL DOS DIREITOS DA CRIANÇA E DO ADOLESCENTE DE ANÁPOLIS-CMDCA RESOLUÇÃO Nº. 007/11, de 29 DE NOVEMBRO DE 2011. Dispõe sobre a Captação de Recursos através do Fundo da Infância e Adolescência
Leia mais. CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL
. CARTA DE JOINVILLE/SC SISTEMA ÚNICO DE ASSISTÊNCIA SOCIAL SUAS E AS DIRETRIZES NORTEADORAS AO TERAPEUTA OCUPACIONAL O I Encontro Regional dos Terapeutas Ocupacionais Trabalhadores da Assistência Social
Leia maisAGENDA PROPOSITIVA DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE
AGENDA PROPOSITIVA DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE Com o objetivo de estimular o debate democrático, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) apresenta à sociedade brasileira sua Agenda Propositiva para a Saúde
Leia maisEIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS
EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1. Assegurar, em regime de colaboração, recursos necessários para a implementação de políticas de valorização
Leia maisSIM SENHOR, NÃO SENHOR: desvelando o significado dos processos educativos para a realidade dos adolescentes em conflito com a lei
SIM SENHOR, NÃO SENHOR: desvelando o significado dos processos educativos para a realidade dos adolescentes em conflito com a lei Ivana Marques dos Santos Silva Universidade Federal Rural de Pernambuco
Leia maisOUVIDORIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS. Balanço das Denúncias de Violações de Direitos Humanos
OUVIDORIA NACIONAL DE DIREITOS HUMANOS Balanço das Denúncias de Violações de Direitos Humanos 2015 Departamento de Ouvidoria Nacional dos Direitos Humanos Competências do Departamento: Receber, examinar
Leia maisTERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA
TERMO DE ORIENTAÇÃO ATUAÇÃO DE ASSISTENTES SOCIAIS EM ABORDAGEM SOCIAL NA RUA Este Termo de Orientação tem por objetivo orientar o trabalho de assistentes sociais ao realizarem, em sua intervenção profissional,
Leia maisGráfico 1 Jovens matriculados no ProJovem Urbano - Edição 2012. Fatia 3;
COMO ESTUDAR SE NÃO TENHO COM QUEM DEIXAR MEUS FILHOS? UM ESTUDO SOBRE AS SALAS DE ACOLHIMENTO DO PROJOVEM URBANO Rosilaine Gonçalves da Fonseca Ferreira UNIRIO Direcionado ao atendimento de parcela significativa
Leia maisEncontro do Comitê Estadual de Enfrentamento às Drogas do Ministério Público do Estado do Ceará. 14 de novembro de 2012
Encontro do Comitê Estadual de Enfrentamento às Drogas do Ministério Público do Estado do Ceará 14 de novembro de 2012 Plenária: Conclusões e indicação de boas práticas e fluxos de atendimento a serem
Leia maisRESOLUÇÃO Nº 18, 5 DE JUNHO DE 2014.
RESOLUÇÃO Nº 18, 5 DE JUNHO DE 2014. Dispõe sobre expansão e qualificação do Serviço de Proteção Social aos Adolescentes em Cumprimento de Medidas Socioeducativas em Meio Aberto de Liberdade Assistida
Leia maisPORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014
PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 Dispõe sobre a reorganização da Rede Nacional de Certificação Profissional - Rede Certific. OS MINISTROS DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no
Leia maisPROCURADORIA-GERAL DE JUSTIÇA GABINETE DO PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA RESOLUÇÃO N 3431
RESOLUÇÃO N 3431 O PROCURADOR-GERAL DE JUSTIÇA DO ESTADO DO PARANÁ, no uso das atribuições que lhe são conferidas pela Lei Complementar Estadual n 85, de 27 de dezembro de 1999, tendo em vista o contido
Leia mais*Revista Eletrônica do CEAF. Porto Alegre - RS. Ministério Público do Estado do RS. Vol. 1, n. 2, fev./maio 2012*
*Revista Eletrônica do CEAF. Porto Alegre - RS. Ministério Público do Estado do RS. Vol. 1, n. 2, fev./maio 2012* CUSTO DO NÃO INVESTIMENTO NA INFÂNCIA E NA JUVENTUDE Mário Luiz Ramidoff Promotor de Justiça
Leia maisSAÚDE DA FAMÍLIA E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UM DESAFIO PARA A SAÚDE PUBLICA DE UM MUNICIPIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Brasil
ID 1676 SAÚDE DA FAMÍLIA E VIOLÊNCIA CONTRA A MULHER: UM DESAFIO PARA A SAÚDE PUBLICA DE UM MUNICIPIO DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO Brasil Dutra, Laís; Eugênio, Flávia; Camargo, Aline; Ferreira
Leia maisMINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 566,DE 14 DE NOVEMBRO DE 2005.
DOU 219, seção 1, p.78 e 79 Data: 16.11.2005 MINISTÉRIO DO DESENVOLVIMENTO SOCIAL E COMBATE À FOME GABINETE DO MINISTRO PORTARIA Nº 566,DE 14 DE NOVEMBRO DE 2005. Estabelece regras complementares para
Leia mais