Despoluir no Paraná. Blitzes educativas e aferiçăo de poluentes em veículos marcaram açőes em 2O11. Quarenta anos de transporte

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1 Municípios poderăo cobrar pedágio para reduzir frota de veículos PÁGINA 6 ANO VI 64 FEV/2012 DEVOLUÇÃO GARANTIDA Impresso Especial /2007/DR/PR FETRANSPAR Fechamento Autorizado Pode ser aberto pela ECT ANTT revę tarifas das concessionárias PÁGINA 7 Roubo de cargas tira sono do empresário PÁGINA 6 FEDERAÇÃO DAS EMPRESAS DE TRANSPORTE DE CARGAS DO ESTADO DO PARANÁ Quarenta anos de transporte Estudo mostra que modal rodoviário vem perdendo espaço com o passar dos anos. (Página 3) Despoluir no Paraná Blitzes educativas e aferiçăo de poluentes em veículos marcaram açőes em 2O11. (Páginas 4 e 5)

2 palavra do presidente Novo boletim Estamos iniciando mais um ano na administração da Fetranspar e acreditamos que 2012 será produtivo no que diz respeito à nossa missão, ao nosso papel, na defesa dos interesses dos empresários do setor de transporte rodoviário do Paraná. O primeiro assunto Luiz Anselmo Trombini Presidente FETRANSPAR que já estamos tratando com muita atenção é em relação à conta-frete, onde informamos que o prazo da fiscalização educativa prorrogado por mais 270 dias e a aplicação das penalidades que iniciou-se em 23 de janeiro de Nossa principal reportagem é sobre o programa Despoluir, onde nossas ações estão em destaque em nível nacional. Nosso passo seguinte é conquistar novos módulos e tentar parcerias para ampliar ainda mais nossa atuação neste importante segmento para o bem-estar da população. O roubo de carga continua sendo um pesadelo para nós transportadores. Apesar de ter diminuido em relação a 2010, continua a tirar nosso sono. A estratégia, agora, é atacar as cargas dos distribuidores, aquelas de menor volume e valor, entre R$ 40 mil a R$ 60 mil, não rastreadas nas rodovias. Alertamos, portanto, aos nossos associados que fiquem atentos a esse novo tipo de roubo e que nos avisem sobre qualquer suspeitas para que possamos fazer pressão junto às autoridades. Como vocês podem observar, nosso boletim informativo está de cara nova, com uma diagramação mais moderna e de leitura rápida. Neste número estamos trazendo uma reportagem sobre os 40 anos do trasnsporte e uma entrevista com o diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo, que traça um perfil sobre as estradas brasileiras e a situação do transporte rodoviário de cargas. Segundo Figueiredo, "estamos no limiar da gambiarra". Veja também nesta edição, o que o Governo Federal pretende com o pedágio urbano e o aniversário do Sindicato de Cascavel. Boa leitura! notas & serviços No limiar da gambiarra A má conservação das estradas brasileiras e a situação do transporte rodoviário de cargas também foi alvo, recentemente, de duras críticas do diretor da Agência Nacional de Transportes Terrestres (ANTT), Bernardo Figueiredo. Segundo qualificou, estamos no limiar da gambiarra, referindo-se à necessidade de haver mais investimentos para atender as demandas do transporte no País. Ainda de acordo com o diretor, sob-regime de concessão, rodovias federais e estaduais de maior volume de tráfego devem, obrigatoriamente, seguir uma rotina de manutenção e conservação. Também estão sujeitas a essas regras, as ferrovias concessionadas. Alguns investimentos estão previstos para os próprios contratos com as empresas que administram as estradas e outros serão feitos por iniciativa dos concessionários, seja para viabilizar o aumento no volume de tráfego ( que se reverte em crescimento no faturamento) ou reduzir custos de manutenção. Figueiredo também falou do descompasso entre a evolução do montante de cargas transportadas no Brasil - que cresceu 348% desde o ano e a malha de transportes. A rede de estradas asfaltadas aumentou somente 18% nesse período. As ferrovias se Bernardo Figueiredo estenderam apenas 500 quilômetros. D I R E T O R I A F E T R A N S P A R (Gestăo 2OO9/2O12) LUIZ ANSELMO TROMBINI/Presidente SÉRGIO MALUCELLI/Diretor Executivo EUCLIDES HEISS/1ş Vice-Presidente - Toledo AFONSO SHIOZAKI/2ş Vice-Presidente - Maringá CARLOS ANTÔNIO DA SILVA VIEIRA/1ş Diretor Financeiro - Guarapuava EDIS LUIS MORO CONCHE/Diretor - Ponta Grossa ADEMIR ALBERTO FUHRMANN/Diretor - Cascavel ALBIO STUPP/Diretor - Francisco Beltrăo ALDO FERNANDO KLEIN NUNES/Diretor - Curitiba CLAUDIO ADAMUCHO/ Diretor Suplente - Maringá DARVI BOMBONATTO/Diretor Suplente - Toledo MARCOS EGÍDIO BATTISTELLA/Diretor Suplente - Curitiba SEBASTIĂO MOTA/Conselheiro Fiscal - Curitiba OSCAR PASCOAL AGOSTINETTO/Conselheiro Fiscal - Cascavel JOSMAR RICHTER/Conselheiro Fiscal - Ponta Grossa JARTON SARTORETTO/Conselheiro Fiscal Suplente - Dois Vizinhos CLAUDIO DA SILVA RIBEIRO/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrăo CELÇO MALACARNE/Conselheiro Fiscal Suplente - Francisco Beltrăo VEJA OS FILIADOS DA FETRANSPAR CURITIBA - SETCEPAR Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas no Estado do Paraná. Rua Almirante Gonçalves, 1966, Rebouças - Curitiba - PR. Tel: (41) atendimento@setcepar.com.br PONTA GROSSA - SINDIPONTA - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Ponta Grossa. Rua Prof Cardoso Fontes, 990. Bairro Ronda - Ponta Grossa - PR. Tel: (42) sindiponta@fetranspar.org.br. MARINGÁ - SETCAMAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Maringá, Rodovia PR 317, Km 2, Posto Matsuda - Anexo ŕ Transcocamar. Tel: (44) setcamar@maringa.org.br. CASCAVEL - SINTROPAR - Sindicato das Empresas de Trans porte e Logística do Oeste do Paraná, Av. Brasil, ş andar sl. 64. Tel: (45) sintropar@sintropar.com.br. TOLEDO - SINTRATOL - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Toledo - Largo Săo Vicente de Paula, 1333 sobre-loja, sl. 06. Tel: (45) sintratol@fetranspar.org.br. DOIS VIZINHOS - SINDIVALE Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas de Dois Vizinhos, Rua Paulo Antonio de Godoy, s/nş. Tel: (46) sindivale@fetranspar.org.br. FRANCISCO BELTRĂO - SETCSUPAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas do Sudoeste do Paraná, Rua Rio Grande do Sul, Bairro Nossa Senhora Aparecida- Francico Beltrăo/PR - CEP Tel: (46) setcsupar@gmail.com GUARAPUAVA - SETCGUAR - Sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística de Guarapuava e Regiăo, Rua Manoel Ribas, 3094 sala 03 Bom Sucesso. Tel: (42) setcguar@fetranspar.org.br. FOZ DO IGUAÇU - ATIFI - Associaçăo dos Transportadores Rodoviários Internacionais de Foz do Iguaçu. BR 277, Km Sl Foz do Iguaçu/PR - CEP Tel: (45) atifi@fetranspar.org.br E X P E D I E N T E Informativo da Federaçăo das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR) - Rua 24 de Maio, Rebouças - CEP: Curitiba/PR - Telefone: (041) Fax: (041) fetranspar@fetranspar.org.br Jornalista Responsável: Pedro Ribeiro (Mtb OO17-PR) Repórter: Lucian Haro imprensa: comunicacao@fetranspar.org.br Assessora da Diretoria: Maristela Peixoto Projeto Gráfico e Diagramaçăo: Celso Arimatéia Impressăo: Graficap Editora e Gráfica Ltda - Curitiba - Paraná - orcamento@graficap.com.br 2 FEVEREIRO/2012

3 pesquisa Transporte brasileiro em 40 ANOS Estudo da Empresa de Pesquisa Energética (EPE) mostra que, gradativamente, modal rodoviário tem cedido espaço para modais ferroviário e aquaviário no transporte de cargas A participação do modal rodoviário no perfil do transporte de cargas brasileiro vem diminuindo em escala gradativa, principalmente em prol dos modais ferroviário e aquaviário. A informação é resultado da nota técnica Consolidação de bases de dados do setor de transporte, associada ao Plano Decenal de Energia (PDE) 2021, do Ministério das Minas e Energia, e divulgada no mês passado. O estudo compreende o período de 1970 a 2010 e foi feito para consolidar uma base de dados do setor do transporte para a Empresa de Pesquisa Energética (EPE), que servirá, futuramente, para elaboração de um Plano Nacional de Energia. O relatório está dividido em três partes. A primeira apresenta uma descrição das séries de atividade dos transportes de cargas e de passageiros, nos modais ferroviário, aéreo, aquaviário e rodoviário ao longo das quatro décadas. O segundo mostra a metodologia de adequação destas séries de atividade às séries de energia do setor de transporte. E por último, são apresentadas avaliações dos resultados e aspirações de estudos futuros para o setor. O estudo dá conta, por exemplo, que no final da década de 60, o transporte de cargas movimentava 185,6 bilhões de toneladas-quilômetros no País. Com um crescimento aproximado de 4,6% ao ano, a atividade chegou, em 2010, a 1.115,2 bilhões de toneladas-quilômetros. As principais fontes consultadas para a elaboração do relatório da EPE foram as agências reguladoras de cada segmento (Agência Nacional de Transporte Terrestre ANTT, Agência Nacional de Transporte Aquaviário ANTAQ e Agência Nacional de Aviação Civil ANAC), além da Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (FIPE) e a Empresa Brasileira de Planejamento de Transporte (GEIPOT). O levantamento revela, também, crescimento no transporte de passageiros. Desde o início dos anos 70, o transporte de pessoas aumentou a uma taxa de 6,4% ao ano. A crescente necessidade de descolamento elevou a atividade de 131,9 bilhões de passageiros-quilômetros, em 1970, para 1.584,5 bilhões, em Pelos dados apurados, observa-se que a atividade de transporte de pessoas se alterou consideravelmente nesse período. O principal responsável pela mudança foi o modal ferroviário, que perdeu espaço, em especial, para o transporte rodoviário, cuja participação é crescente até os anos Uma modesta e significativa recuperação dos modais aéreo e rodoviário aparece, no entanto, na primeira década do milênio. Demanda energética Em 1996, o setor de transporte foi responsável pelo consumo final de 44,8 milhões de toneladas equivalente de petróleo (tep). Esse valor cresceu a uma taxa média de 3,2% ao ano até 2010, chegando a 69,5 milhões de tep. Parte da contribuição do segmento rodoviário à demanda energética deve-se à maior intensidade e à maior atividade desse modal em comparação aos demais modais. Neste contexto, destaca-se a concentração do modal viário, chegando a 92,3% do transporte de passageiros e 56,8% do transporte de cargas em Essas opções de modalidade de transporte refletem na demanda energética do setor, que, segundo o estudo, é maior no transporte de passageiros. Evoluçăo da atividade do transporte de cargas (197O-2O1O) Participaçăo, por modal, na demanda energética do transporte FEVEREIRO/2012 3

4 despoluir Paraná já é destaque no Despoluir Lançado em 2007 como parte das comemorações pelos 15 anos da FETRANSPAR, o programa Despoluir da Confederação Nacional de Transporte (CNT) chegou ao Estado para conscientizar empresários e funcionários do setor cargueiro sobre a importância do controle da poluição ambiental. E tem dado certo: só no ano passado foram realizados 520 atendimentos a transportadoras, sendo fiscalizados em 220 casos profissionais autônomos, e aferidos níveis de emissão de poluentes de mais de caminhões. Neste ano, a intenção é manter a média de 200 aferições mensais por unidade móvel. Tendo em vista o elevado número de veículos que circulam diariamente pelas ruas, rodovias e estradas paranaenses, cujo funcionamento dos motores gera partículas poluidoras de oxigênio, preocupar-se com a ameaça que isso pode gerar ao ambiente e à própria sobrevivência dos seres vivos tornou-se causa permanente de pe- Açőes no Paraná mostram como o programa da CNT pode contribuir ŕ preservaçăo do Meio Ambiente e procura parcerias no Estado. 4 FEVEREIRO/2012

5 Veículos aprovados no teste recebem um laudo e o selo de atividade limpa quenas e grandes empresas, cada vez mais comprometidas com a sustentabilidade. No ramo de transporte de cargas, não poderia ser diferente, afirma o presidente da FETRANSPAR, Luiz Anselmo Trombini. Além de garantir a preservação das riquezas naturais, o programa proporciona redução de custos e aumento de eficiência operacional às transportadoras. Isso também poderá gerar contenção de despesas, pois diminuirá a emissão de poluentes e também o consumo de óleo diesel, que compõem até 50% do custo do transporte atualmente. Ainda de acordo com Trombini, o estímulo dos transportadores à gestão limpa reforça ainda mais o papel dos empresários em compatibilizar com o desenvolvimento socioeconômico do Estado e conservação ambiental. Estimular, no meio transportador, a cultura do ecologicamente correto e da responsabilidade para com o meio ambiente, contribuindo principalmente para a redução de emissão de CO2 - um dos principais responsáveis pelo aquecimento global -, também está entre os objetivos do Despoluir. Por isso, são realizadas, quase que semanalmente, blitzes educativas e palestras sobre o tema nas mais diversas regiões do Paraná. Em 2011, foram 20 atividades diferentes em municípios como Londrina, Maringá, Campo Mourão, Rolândia, Toledo, Francisco Beltrão, Dois Vizinhos e Foz do Iguaçu, além de Curitiba. Para as blitze, a FETRANSPAR conta com três unidades móveis equipadas com opacímetros, equipamentos que analisam a fumaça emitida pelos motores e a quantidade de poluentes que estão sendo lançados ao ar. Os veículos aprovados no teste recebem um laudo e o selo despoluir de atividade limpa, válidos por 6 meses, que atestam o cumprimento da legislação ambiental. Mas, atenção motorista, a emissão excessiva de monóxido e dióxido de carbono pode estar associada, também, à má regulagem de bicos e bombas injetoras, manutenção vencida ou desgaste natural do motor. Questão de cidadania A coordenadora estadual, Maristela Peixoto também falou da importância do projeto. Segundo ela, com os sinais cada vez mais evidentes do aquecimento global - alteração da temperatura média do planeta, aceleração do derretimento das geleiras, tempestades, enchentes e secas mais violentas e arrasadoras - é necessária a imediata mobilização de todos - comunidades, nações, governos, entidades e empresas, inclusive do setor de transporte - para minimizar e reverter as graves mudanças climáticas em curso. Técnicos que atuam nas blitze do Despoluir Frota crescente De acordo com dados do Departamento de Trânsito do Paraná (Detran-PR), o Estado teve um crescimento expressivo no número de automóveis licenciados, no ano passado. Os veículos em circulação aumentaram 10%. É como dizer que atualmente há um veículo para cada dois paranaenses. FEVEREIRO/2012 5

6 segurança pedágio O pesadelo do roubo de cargas E mbora tenha diminuído em 5% em 2010 na comparação com 2009, o roubo de carga continua tirando o sono dos empresários do setor. Em 2010 os prejuízos do setor somaram R$ 880 milhões em todo o País, enquanto que no ano anterior a soma chegou a R$ 900 milhões. Para o diretor-executivo da FETRANS- PAR, coronel Sérgio Malucelli, os três estados do Sul representaram 8,63% do total do País, cabendo ao Paraná 2,4 desse percentual, o que representou uma perda de R$ 21 milhões aos empresários paranaenses. A maior incidência de roubos foi registrada no município de Pinhais, a 20 quilômetros da capital, seguido de São José dos Pinhais e no trecho entre Curitiba a Foz do Iguaçu. Em Curitiba e região metropolitana os roubos se concentram mais na linha branca e de bebidas, principalmente cerveja, enquanto na rodovia federal BR 277 os produtos mais procurados são os eletrônicos e cigarros. Hoje os empresários do setor estão, também, com problemas junto às seguradoras que recusam garantia de caminhões com cargas de medicamentos, pneus e cigarros, disse Malucelli. A grande maioria dos roubos de carga é à mão armada, o que vem levando as empresas do setor a investirem em equipamentos pesados de segurança. Hoje, 12% do faturamento das empresas de transportes de cargas estão sendo canalizados o gerenciamento de risco, ou seja, aplicados em autossegurança, escolta, rastreadores e mão de obra qualificada. Para Malucelli, o problema maior está no receptador. É preciso concentrar todas as forças no receptador, como projetos de leis que agravem suas penas, regularize os desmanches e regulamentar o sistema nacional de combate ao roubo de cargas. Pedágio urbano diminuirá a frota de automóveis no país A chamada Lei da Mobilidade Urbana, sancionada em janeiro pela presidente Dilma Rousseff, prevê aos municípios brasileiros a cobrança de pedágio para tentar diminuir a frota de automóveis no País. Um dos principais objetivos é estimular o transporte coletivo e reduzir a emissão de poluentes. A nova medida autoriza a cobrança de tributos pelo uso da infraestrutura urbana, visando a desestimular o uso de determinados modos e serviços de mobilidade. A receita gerada pelo pedágio ou outra forma de tributação deve ser destinada ao transporte coletivo, como a concessão de subsídio público à tarifa. O uso de bicicletas também precisa ser estimulado, segundo o texto. As novas regras de incentivo ao transporte coletivo podem não entrar em vigor antes da Copa do Mundo de 2014, porque os municípios têm prazo até 2015 para se adequarem a elas. As cidades brasileiras com mais de 20 mil habitantes terão de elaborar planos de mobilidade urbana. E as cidades que não cumprirem o prazo de três anos para os planos podem ser punidas com a suspensão dos repasses de recursos federais ao setor. Desafio Antes da sanção, apenas municípios com mais de 500 mil habitantes eram obrigados a ter planos de mobilidade e nem todas as 38 cidades com esse perfil têm políticas para o setor. Um Estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) alerta que fazer a lei pegar é um dos principais desafios da Lei de Mobilidade Urbana. Atualmente, os municípios já são autorizados a subsidiar os transportes coletivos, mas o subsídio só vale na Região Metropolitana de São Paulo e nos metrôs, segundo o Ipea. 6 FEVEREIRO/2012

7 Conta-Frete: Fiscalização Educativa Considerando dúvidas acerca da regulamentaçăo da conta-frete, especialmente quanto ao início da fiscalizaçăo, lembramos que em outubro de 2011 a FETRANSPAR divulgou a publicaçăo da Resoluçăo ANTT nş no DOU em 21/10/11, que alterou dispositivo da Resoluçăo nş 3.658, de 19 de abril de 2011(que regulamenta o art. 5ş- A da Lei nş , de 5 de janeiro de 2007), prorrogando por 270 (duzentos e setenta) dias a fiscalizaçăo educativa, sem a aplicaçăo das sançőes previstas. Entretanto, divulgamos que com o prazo da fiscalizaçăo educativa prorrogado por mais 270 dias, a aplicaçăo das penalidades iniciaria em 15/07/2012, considerando a data da publicaçăo da Resoluçăo. A contagem de prazo de 270 dias deve ocorrer, no entanto, da publicaçăo da Res. 3658/2011 que foi alterada e năo da Res. 3731/2011 que alterou, essa foi a grande confusăo de datas. Entăo o prazo do fim legal da fiscalizaçăo năo punitiva se encerrou sim em 23/01/2012, embora permaneça na prática a fiscalizaçăo ainda orientativa foi de menos empregos para Londrina O número de empresas abertas na regiăo de Londrina, em 2011, caiu em quase 6% na comparaçăo com Dados da Junta Comercial do Paraná (Jucepar) dăo conta que foram criados novos estabelecimentos no ano passado, contra de Já a regional de Maringá, que teve reduçăo menor (0,28%), ganhou mais empresas em números absolutos: No geral, o Estado teve saldo positivo no ano passado, com novos estabelecimentos contra abertos em O presidente da Jucepar, Ardisson Akel, alertou para o fato de que um empreendedor pode registrar sua empresa em outro município, o que pode ter ocasionado a queda no número de aberturas. Um empresário de Jacarezinho, por exemplo, pode buscar a Junta em Londrina em vez de ir a Santo Antonio que é responsável por Jacarezinho, explicou. Conheça as regras de implantação do Diesel S-50 O Brasil iniciou uma nova etapa na busca pela melhoria da qualidade do ar, com a adoçăo de metas mais rigorosas no controle de emissőes veiculares. Desde o dia 1ş de janeiro de 2012, o óleo diesel de baixo teor de enxofre, o diesel S-50, está sendo ofertado em todo território nacional. A medida faz parte da implantaçăo das fases P-7 e L-6 do Programa de Controle da Poluiçăo do Ar por Veículos Automotores Proconve (que abrange veículos pesados e utilitários movidos a diesel produzidos a partir de 2012), previstas desde Para garantir o abastecimento do óleo diesel S-50 em todo o país a partir deste ano, a ANP selecionou postos que se juntarăo aos mais de estabelecimentos que já vendem o produto nas regiőes metropolitanas de Belém, Recife e Fortaleza. Confira a lista dos postos no site da ANP ANTT revê tarifas das concessionárias notas & serviços O governo federal resolveu, com mais de 15 anos de atraso, submeter as concessionárias de ferrovias ao seu primeiro ciclo de revisăo tarifária. A Agęncia Nacional de Transportes Terrestres (ANTT) divulgou, recentemente, a proposta de novos tetos tarifários para o transporte de cargas nos onze trechos concedidos a partir do processo de desestatizaçăo, iniciado em O processo de revisăo deve ocorrer a cada cinco anos, segundo a agęncia. A proposta prevę reduçőes médias de 15% no preço teto- estipulado para o transporte de carga geral e de 40% no de carga pesada- que inclui o minério de ferro, responsável por 74% de toda movimentaçăo nas ferrovias. Hoje, o preço-teto estipulado pela ANTT permite que as concessionárias cobrem mais de alguns clientes e menos de outros, considerando mais estratégicos. Com a revisăo tarifária, as empresas terăo uma margem de manobra menor. Inexibilidade de contribuição previdenciária Uma parceria entre a FETRANSPAR e o escritório Nelson Willians & Advogados Associados resultou em decisőes favoráveis objetivando restituiçăo ŕs empresas transportadoras associadas dos Sindicatos filiados ŕ FETRANSPAR da contribuiçăo previdenciária - paga indevidamente ao INSS (20% parte patronal), que incide sobre as seguintes verbas: auxilio doença e acidente; salário maternidade; férias e respectivo adicional constitucional de férias além das verbas de caráter indenizatório: aviso prévio indenizado e respectivo 13ş salário proporcional bem como os adicionais de horas extras, noturno, insalubridade, periculosidade e de transferęncia. A possibilidade de utilizaçăo é imediata pelos associados, cujo valor a ser restituído é de 5 a 6 vezes o valor da folha de pagamento mensal. Para maiores informaçőes, contatar a Dra. Cândice Piloneto, advogada do escritório Nelson Wilians & Advogados Associados, pelo telefone (41) ou entăo pelo candice.piloneto@nwadv.com.br, o escritório está localizado na Al. Dr. Carlos de Carvalho, 417, Cj 1804, Curitiba/PR. SINTROPAR comemora 23 anos O sindicato das Empresas de Transporte de Cargas e Logística do Oeste do Paraná (SINTROPAR), filiado ŕ Federaçăo das Empresas de Transporte de Cargas do Estado do Paraná (FETRANSPAR), comemorou 23 anos no último dia 23 de janeiro. A entidade começou a funcionar oficialmente em 1989, quando recebeu a carta sindical, e hoje é uma das mais atuantes do segmento no interior do Estado. O SINTROPAR tem sede e foro na cidade de Cascavel com sua base territorial compreende os municípios do Oeste do estado do Paraná. FEVEREIRO/2012 7

8 Rua 24 de Maio, Rebouças - CEP Curitiba - PR PARA USO DOS CORREIOS MUDOU-SE DESCONHECIDO RECUSADO FALECIDO AUSENTE NÃO PROCURADO END. I NSUFICIENTE CEP NÃO EXISTE NO INDICADO INFORMAÇÃO ESCRITA PELO PORTEIRO OU SÍNDICO REINTEGRADO AO SERVIÇO POSTAL / / / / RESPONSÁVEL