Palavras-chave: BRT, Mobilidade Urbana, Qualidade de Vida, Transporte Público.

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Palavras-chave: BRT, Mobilidade Urbana, Qualidade de Vida, Transporte Público."

Transcrição

1 Corredor Metropolitano de Ônibus Itapevi-São Paulo (Butantã): proposta para melhorar o transporte público coletivo de passageiros da Zona Oeste na Região Metropolitana de São Paulo Antonio Jorge Sampaio Santos, FATEC-CPB, santos.ajs@live.com Silvio José Rosa, FATEC-CPB, silvio.rosa2004@ig.com.br ÁREA TEMÁTICA Planejamento Urbano: Mobilidade e Acessibilidade Urbana RESUMO Esse trabalho analisa os Municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco, localizados na Zona Oeste da Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), com o objetivo de reforçar a proposta de implantação do Corredor Metropolitano de Ônibus Itapevi-São Paulo (Butantã), para oferecer um transporte público mais rápido, seguro e confortável com destino ao Município de São Paulo. Esse corredor de ônibus é classificado como um sistema de Transporte Coletivo Rápido por Ônibus (BRT), o qual se propõe a combater o problema do congestionamento na região, por meio da modernização e reorganização da ocupação do sistema viário, com vistas a ampliação da mobilidade urbana da população. Palavras-chave: BRT, Mobilidade Urbana, Qualidade de Vida, Transporte Público. ABSTRACT This paper analyze the Municipalities of Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba and Osasco, located in the western area of the São Paulo Metropolitan Region, in order to strengthen the proposed the implantation of the Itapevi-São Paulo (Butantã) Metropolitan Bus Corridor, to offer a public transportation faster, safer, and more comfortable to the Municipality of São Paulo. This bus lane is classified as a system for Bus Rapid Public Transport (BRT), which aims to combat the problem of congestion in the region, through the modernization and reorganization of the occupation of the road system, in order to increase mobility urban population. Keywords: BRT, Public Transport, Quality of Life, Urban Mobility. 1. INTRODUÇÃO O transporte público coletivo é de suma importância para a população, sendo que esse contribui para ampliar as oportunidades de deslocamento ao trabalho, a saúde, ao lazer, entre outros motivos. Além disso, colabora com o desenvolvimento da região. Nesse sentido, a presente pesquisa busca contribuir para a geração de melhorias nas condições de vida da sociedade como um todo, a partir do aumento da mobilidade urbana e a acessibilidade ao transporte público coletivo de passageiros.

2 De acordo com Ferraz e Torres (2004, p. 1) a mobilidade urbana é, sem dúvida, o elemento balizador do desenvolvimento urbano. Ao proporcionar uma adequada mobilidade urbana para todas as classes sociais, o resultado será uma ação essencial no processo de desenvolvimento econômico e social do município. A mobilidade urbana é acompanhada das condições de acesso que o indivíduo possui, sendo assim, quanto mais acessível for o meio de transporte, maior a facilidade para usufruí-lo. A Região Metropolitana de São Paulo (RMSP), também conhecida como Grande São Paulo, é dividida em sete áreas (1-Sudoeste, 2-Oeste, 3-Norte, 4-Noroeste, 5-Leste, 6- Sudeste e 7-Capital), sendo que essas também são classificadas em subdivisões, nas quais apresentam suas microrregiões. Essa pesquisa focou alguns municípios da área 2-Oeste na RMSP, como: Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco. A distância entre os Municípios de Itapevi e São Paulo é de 30 km, ao considerar a ligação entre os pontos centrais de cada município. Muitos bairros vizinhos ao Município de São Paulo são considerados dormitórios 1, que na maioria estão localizados em locais afastados de sua região central. Essa situação contribui para que muitos indivíduos realizem longas viagens, em distância e tempo consumidos, para realizarem suas atividades. Essas viagens no meio urbano, também conhecidas como deslocamentos pendulares, são acompanhadas por inúmeras dificuldades nas regiões periféricas. Por esse e outros motivos, a mobilidade urbana é considerada um dos principais fatores do desenvolvimento e da orientação do crescimento do município, e, por conseguinte, da localização dos assentamentos habitacionais (DUARTE; SÁNCHEZ; VIBARDI 2010, p. 13). Atualmente, há uma revisão dos Planos Diretores dos municípios buscando privilegiar os pedestres e o transporte coletivo sobre o veículo de uso individual, como o automóvel, prevendo a revitalização de espaços públicos (DUARTE; SÁNCHEZ; VIBARDI, 2010, p. 12). Porém, desestimular o uso do automóvel, principalmente pelo fato de sua forte presença na sociedade, como meio de transporte que apresenta atributos de qualidades (conforto, disponibilidade, etc.) reconhecidamente atraentes, não é uma tarefa fácil, inclusive nos locais com maior movimentação como as regiões centrais. Mesmo que seja perceptível a necessidade de se ampliar a infraestrutura de vias, para atender a crescente quantidade dos veículos individuais, é importante lembrar os altos custos financeiros que tal ação impõe à sociedade. Com base nesse fato, é importante que haja programas de incentivo ao uso de modos de transporte coletivos e não motorizados, que trarão como retorno a otimização do espaço urbano, como também a mitigação dos impactos ambientais, aliviando a pressão da sociedade. Para manter uma rede de transporte mais organizada e diminuir a disputa entre o transporte coletivo e o individual, é necessário adotar medidas que diminuam, ou até mesmo impeçam a disputa de espaço na via entre modos de transporte. Sendo assim, é necessário adotar o conceito de racionalização do espaço que é uma reestruturação do sistema de transporte na região para resultar em viagens mais rápidas, com uma melhor distribuição da oferta pela quantidade de linhas, compatibilizando a capacidade de passageiros transportados nos veículos (EMTU/SP, 2010). Para haver uma separação entre os veículos de uso coletivo de passageiros e os de uso individual, muitos municípios adotaram o sistema de Transporte Coletivo Rápido por Ônibus, ou do termo em inglês Bus Rapid Transit (BRT), cuja proposta é separar o transporte público coletivo dos demais veículos, por meio de faixas exclusivas ou vias segregadas, também conhecidas como canaletas. O conceito desse sistema foi idealizado e implantado pela primeira vez no Município de Curitiba, no Estado do Paraná (PR), no Brasil, em A partir daí, passou de mero arranjo de linhas de ônibus organizadas sistemicamente, a representar a solução de 1 É quando apresenta um caráter principalmente residencial, na qual a maioria dos moradores trabalha em um município próximo, de maior tamanho ou importância econômica (IBGE, 2010).

3 transporte de média capacidade, de baixo custo e curto prazo de implantação, sendo o mais flexível e de maior repercussão e sucesso no mundo (RAYMUNDO, 2010, p. 12). A Figura 1 exibe a Rede Integrada de Transporte (RIT), em Curitiba/PR, em operação desde a década de 1974, sendo o primeiro sistema BRT implantado no mundo. A Figura 2 exibe o Transmilênio, em Bogotá na Colômbia, operado desde a década de Ambos os projetos foram polêmicos por desafiar os problemas do congestionamento e priorizar o transporte público coletivo. Figura 1 - RIT Figura 2 - Transmilênio Fonte: ITDP, 2008, p Fonte: ITDP, 2008, p As histórias de Curitiba e de Bogotá são hoje a base para que cada vez mais cidades se engajem na transformação urbana conduzida pelo sistema BRT e por um pacote de outras medidas para o transporte sustentável (ITDP, 2008, p. VII). Além desses dois sistemas BRT, outros se destacam pelo mundo, como: Guayaquil, no Equador; Jacarta, na Indonésia; Corredor Metropolitano ABD, no Brasil, Beijing Public Transport Holdings, na China; Lima BRT, no Peru; entre outros. Ao oferecer e manter um transporte público coletivo eficiente e moderno, os indivíduos, que detêm a posse do automóvel, não dependerão exclusivamente do seu veículo para realizar suas atividades; pois, esse tipo de transporte além de proporcionar uma alternativa em substituição ao automóvel, também, visa a melhoria da qualidade de vida da comunidade (FERRAZ; TORRES, 2004, p. 23). Os sistemas BRT podem ser inseridos na malha viária em etapas e reaproveitar parte da estrutura existente, além disso, é possível manter e melhorar o ambiente urbano e promover a integração entre municípios de maneira mais rápida, confortável e segura, deslocando uma alta quantidade de passageiros. Isso se dá principalmente pelo fato de manter os ônibus em vias que priorizam o transporte público coletivo. Como base nesses conceitos e projetos anteriores, o Governo do Estado de São Paulo, em parceria com alguns municípios da Zona Oeste na RMSP, implantará o Corredor Metropolitano de Ônibus Itapevi-São Paulo (Butantã), ou simplesmente Corredor Metropolitano Itapevi-São Paulo. A partir do ano de 2008, a Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo S. A. (EMTU/SP) ficou responsável por retomar o projeto desse corredor de ônibus para coordenar e implantar (EMTU/SP, 2010a). O Corredor Metropolitano Itapevi-São Paulo é classificado como um sistema BRT-Leve 2. Isso é consequência do antigo projeto do Corredor Oeste, o qual foi elaborado e desenvolvido pela Companhia do Metropolitano de São Paulo (METRÔ/SP) na década de 1970, mas não foi executado totalmente com o passar dos anos. Nos últimos 40 anos que se passaram do projeto inicial, a região apresentou um crescimento demasiadamente grande e passou a ter outras prioridades. Com o crescimento populacional, também resultou no aumento da quantidade de viagens no 2 Possui parcialmente as características do BRT Completo, como alguma forma de prioridade, mas não vias totalmente segregadas; melhores tempos de viagem; paradas de melhor qualidade; tecnologia veicular (de emissões) limpa; e identidade de mercado (ITDP, 2008, p. 14).

4 meio terrestre, inclusive dos automóveis. Nesse período, tal projeto do sistema de transporte foi adaptado para atender as novas necessidade da população e a região. Inicialmente, serão construídos aproximadamente 5 km de viário entre os Municípios de Itapevi e Jandira, acompanhados com calçadas, ciclovia, passarelas e pontos de parada, com previsão de entrega desse trecho no segundo semestre do ano de O trecho seguinte, entre os Municípios de Jandira e Osasco, está previsto para o segundo semestre do ano de 2014 e o trecho até o Município de São Paulo está previsto para ser inaugurado em seguida. O trajeto projetado é de 30 km de extensão, um corredor de ônibus exclusivo ao transporte público coletivo de passageiros, que possibilitará o trânsito entre os Municípios de Itapevi, Jandira, Barueri, Carapicuíba, Osasco até São Paulo. No decorrer do trajeto haverá a utilização de faixas exclusivas de ônibus (Figura 3-corte a) e vias segregadas (Figura 3-corte b), ou seja, em certos pontos o trânsito local estará separado do público coletivo por meio de barreiras físicas que impedirão a invasão de veículos, principalmente automóveis, das vias que priorizaram os ônibus. Legenda: a) faixa exclusiva de ônibus / b) via segregada Linha pontilhada na cor azul - trecho que não possui solo pavimentado Figura 3 - Trajeto do Corredor Metropolitano Itapevi-São Paulo Fonte: EMTU/SP, Ao longo do trajeto haverá a integração com os ônibus municipais e intermunicipais, em terminais, como também com os trens da Companhia Paulista de Trens Metropolitanos (CPTM) em algumas estações das linhas 8-Diamante e 9-Esmeralda. Já o METRÔ será integrado na estação Butantã da linha 4-Amarela, sendo essa localizada na Zona Oeste do Município de São Paulo. Os ônibus iniciarão suas viagens no futuro Terminal Metropolitano Itapevi, paralelo à estação de trem da linha 8-Diamante da CPTM desse município e percorrerá por essa linha até o terminal Osasco, a partir do qual passará a transitar por vias rodoviárias, não paralelas à linha do trem. Esse corredor de ônibus será a principal ligação intermunicipal da Zona Oeste da RMSP com a proposta de reestruturar o sistema de transporte rodoferroviário da região. A partir disso esse empreendimento ampliará e melhorará as condições de deslocamento da população e contribuirá com a qualidade de vida e a revitalização da região. 2. RELATO CIRCUNSTANCIADO 2.1 Método Esta pesquisa classifica-se como um estudo de caso, de modo que a coleta e a interpretação dos dados proporcionaram uma análise indutiva e os processos e seus resultados foram os focos principais da abordagem, por meio de métodos quantitativos e qualitativos com o intuito de colaborar para o desenvolvimento social e regional.

5 As fontes documentais são compostas de arquivos públicos e privados, sendo que após a análise desse material foi possível obter um número maior de informações úteis ao trabalho, que tratam de questões voltadas ao interesse social. Foram utilizados dados censitários, os quais colaboraram para identificar as características da população dos municípios investigados. Além disso, utilizaram-se dados estatísticos referentes aos deslocamentos realizados no meio urbano, a partir da Pesquisa Origem e Destino do ano de 2007, elaborada pelo METRÔ. Como se trata de um estudo de caso que tem como objetivo o desenvolvimento social e regional, para complementar a pesquisa, foram distribuídos dois tipos de questionários, com uma amostra de 40 indivíduos. Ambos questionários foram compostos por questões fechadas (alternativas) para facilitar a tabulação dos resultados, nas seguintes características: Questionário 1 (Quadro 1), busca-se a avaliação da viabilidade da integração entre sistemas e a relevância da implantação de um corredor de ônibus na região, como também a opinião do atual sistema de transporte esse questionário adotou questões fechadas com opções de sim ou não. 1) O(A) senhor(a) já ouviu falar no Corredor Itapevi-São Paulo? 2) Em sua opinião, é necessário melhorar o ônibus intermunicipal? 3) Em sua opinião, é importante implantar um corredor de ônibus com partida inicial no Município de Itapevi, percorrendo Jandira, Barueri, Carapicuíba e Osasco com destino final em São Paulo, numa linha do METRÔ no bairro do Butantã? 4) O(A) senhor(a) considera importante a integração entre sistemas de transporte? 5) Em sua opinião, com a implantação desse corredor de ônibus melhorará as condições de acesso e mobilidade (facilidade para se mover) à outras regiões? 6) O(A) senhor(a) usaria esse corredor de ônibus? 7) Em sua opinião, o transporte público coletivo influência na qualidade de vida? Quadro 1 - Questões elaboradas na pesquisa de campo Questionário 1 Fonte: Autores, Questionário 2 (Quadro 2), examina o grau de importância do transporte à população, sendo que, a maioria dos questionários foram distribuídos nos locais próximos ao futuro corredor de ônibus esse questionário adotou questões fechadas com opções de graus de importância como Muito importante, Importante, Pouco importante ou Nada importante. 1) Qual o grau de importância dos transportes públicos coletivos em sua vida? 2) Qual o grau de importância em investir nos ônibus intermunicipais? 3) Qual o grau de importância em implantar um corredor de ônibus intermunicipal? 4) Qual o grau de importância da integração entre sistemas de transporte? Quadro 2 - Questões elaboradas na pesquisa de campo Questionário 2 Fonte: Autores, Entre os entrevistados, 45% corresponde ao sexo masculino; cerca de 80 % da amostra trabalha ou estuda em município distinto daquele que reside, sendo que a maioria se desloca, diariamente, por meio de trem e/ou ônibus. O Município de São Paulo é que mais atraí indivíduos diariamente; o Município de Barueri também atraí milhares de pessoas ao dia, vale ressaltar que nesse está localizado para do bairro de Alphaville e Tamboré, cujos são relevantes pólos atratores devido à crescentes oportunidades nos setores de comércio e serviços.

6 Constatou-se que a maioria dos indivíduos entrevistados é de origem pobre, entre esses, muitos recebem alguma ajuda financeira do governo como bolsa família ou bolsa escola. Na região analisada, há moradores inscritos em algum programa habitacional, a exemplo da Companhia Metropolitana de Habitação (COHAB) ou Minha Casa, Minha Vida, do Governo Federal. 2.2 Resultados e discussões Com o passar dos anos, elevou-se a quantidade de indivíduos que vivem nos municípios analisados, como também aqueles que realizam viagens diariamente por diversos motivos. Destaca-se no Gráfico 1 que em quase duas décadas a população na região analisada cresceu, aproximadamente, 35%, destacando-se que nenhum entre os cinco municípios analisados da Zona Oeste da RMSP apresentou retração da população. Gráfico 1 - Crescimento populacional da região analisada Fonte: IBGE, Com o crescimento da população e da região em si, tanto as viagens motorizadas, quanto as não motorizadas tornaram-se mais difíceis devido à quantidade de veículos que circulam nas vias diariamente. O Gráfico 2 apresenta a evolução desses deslocamentos, no período de 30 anos. Gráfico 2 - deslocamentos pendulares Fonte: METRÔ, Pelo Gráfico 2 temos que, tanto as viagens motorizadas, quanto as não motorizadas evoluíram, sendo que na última aferição foi constado o total de milhares/dia de viagens (METRÔ, 2007). Esse crescimento, somando esses dois tipos de viagens, representou um aumento de cerca de 20%, quando comparado à medição anterior, no

7 ano de Entretanto, como apresentado no gráfico em análise, é perceptível que a quantidade de viagens não motorizadas é inferior às motorizadas. Um sistema de transporte rápido resulta em um melhor aproveitamento do tempo para os indivíduos, pois se as viagens para se deslocar no meio urbano forem realizadas em um período menor, o tempo economizado, poderá ser dedicado à outras tarefas. Há como alternativa para atender o crescimento da demanda por transporte no meio urbano, o investimento no sistema viário com o propósito de dar preferência ao transporte coletivo para, assim, elevar a quantidade de viagens com maior rapidez e transportar mais passageiros ao dia. Ao integrar sistemas de transporte coletivo distintos, como a integração rodoferroviária (por exemplo, ônibus x trem) amplia as opções de rotas e resulta num maior equilíbrio na rede de transporte. Para averiguar a opinião da população, a pesquisa de campo realizada por meio de questionários entrevistou indivíduos que utilizam o transporte público coletivo, principalmente por ônibus, em cada município que formará o trajeto do Corredor Metropolitano Itapevi-São Paulo. Constatou-se que 50% dos entrevistados desconhecem o projeto do Corredor Metropolitano Itapevi-São Paulo. Em relação aos outros 50% constatou-se que cerca de 30% da amostra, dos que tiveram conhecimento do projeto, ou do antigo Corredor Oeste, afirmaram que esse sistema de transporte é há muito tempo esperado pela população, porque o longo tempo de viagem e os veículos lotados são frequentes para quem se desloca pelo modo ônibus. Todos os indivíduos entrevistados alegaram que é necessário investir no transporte público coletivo, principalmente no ônibus intermunicipal pela imensa participação nas viagens da população. Pois, 97% dos indivíduos alegaram trabalhar, estudar ou realizar outras atividades em outros municípios diferentes daquele que residem. O Município de São Paulo foi considerado o principal destino das viagens. Cerca de 90% ressaltou que esse corredor de ônibus melhorará às condições de acesso e mobilidade à outras regiões, inclusive pelo fato desse sistema de transporte integrar-se às estações de trem das linhas da CPTM e do METRÔ; o mesmo percentual de 90% foi constatado nos indivíduos da amostra que alegaram que o transporte público coletivo é muito importante em suas vidas. 3. CONSIDERAÇÕES FINAIS A proposta de implantar o Corredor Metropolitano Itapevi-São Paulo demonstra-se eficiente, em relação aos recursos públicos, e eficaz do ponto de vista do usuário, principalmente, por ampliar as condições de mobilidade urbana e revitalizar as áreas adjacentes de seu trajeto. Esse corredor de ônibus atenderá a necessidade por transporte na região ao priorizar o transporte público coletivo de passageiros, como também possibilitará o descongestionamento das vias de circulação ao atrair indivíduos que até então utilizavam outros modos, como os automóveis; dessa forma, diminuirá a disputa pelo espaço na via ao ofertar um meio de transporte atrativo por ter como atributos de qualidade a maior rapidez, o conforto e a segurança operacional, quando comparado ao atual. Com base nos conceitos estudados, o sistema BRT é o que mais atende as condições da região investigada, por modernizar o sistema de transporte a partir de vias exclusivas ao transporte público coletivo e realizar a integração entre os modos de transporte rodoviário e ferroviário. Ao aumentar a capacidade de transporte de passageiros e da velocidade média do sistema, a região será beneficiada com a racionalização do sistema viário, que após sua modernização apresentará uma distribuição e quantidade de linhas de maneira mais eficientes.

8 O Corredor Metropolitano Itapevi-São Paulo demonstrou ser almejado por muitos indivíduos na região analisada, porque esse é considerado como um sistema de transporte muito importante e que um investimento desse tipo influenciará na qualidade de vida da população. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS DUARTE, Fábio; SÁNCHEZ, Karina; LIBARDI, Rafaela. Introdução a mobilidade urbana. 1. ed. Curitiba: Jaruá, EMTU/SP. Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo. Racionalização das vias. Disponível em: < Acesso em: 19.jun.2010 às 21h43.. Projeto Funcional do Corredor Metropolitano Itapevi-São Paulo (Butantã). In: LOGIT. Logística, Informática e Transporte; GEOMETRICA: relatório técnico de estudo de demanda. São Paulo, 2010a.. Corredor Metropolitano Itapevi-São Paulo(Butantã). Disponível em: < Acesso em: 17.maio.2011 às 23h20. FERRAZ, Antônio Clóvis Coca Pinto; TORRES, Isaac Guillermo Espinosa. Transporte Público Urbano. 2. ed. São Carlos: Rima, IBGE. Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Censo Demográfico, ITDP. Institute for Transportation e Development Policy. Bus Rapid Transit: Planning Guide METRÔ. Companhia do Metropolitano de São Paulo. Pesquisa Origem e Destino, RAYMUNDO, Helcio. Conceito de BRT, Estado da Arte e Desafios. Revista Setnews, Brasília, ano 19, n. 128, p. 17, set/out O conteúdo expresso neste trabalho é de inteira responsabilidade dos autores.

MOBILIDADE URBANA. André Abe Patricia Stelzer

MOBILIDADE URBANA. André Abe Patricia Stelzer MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL André Abe Patricia Stelzer Atualmente, a mobilidade urbana é parte da política de desenvolvimento urbano sustentável. Trata do deslocamento de bens e pessoas e do atendimento

Leia mais

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1

SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 SUGESTÕES PARA A REFORMULAÇÃO DOS SISTEMAS DE TRANSPORTE PÚBLICO DE PASSAGEIROS URBANOS E METROPOLITANO DE PORTO ALEGRE 1 Contribuições ao debate do Conselho Deliberativo Metropolitano - CDM Por Mauri

Leia mais

MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB SUPERINTENDÊNCIA

MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB SUPERINTENDÊNCIA MUNICÍPIO DE JOÃO PESSOA-PB SUPERINTENDÊNCIA DE TRANSPORTE E TRANSITO DE JOÃO PESSOA STTRANS EDITAL DE CONCORRÊNCIA Nº 001/2011 PROCESSO ADMINISTRATIVO Nº 2010/047142 ANEXO IV DIRETRIZES PARA A REESTRUTURAÇÃO

Leia mais

CICLOVIAS COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A MOBILIDADE URBANA UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO BONITO - SP

CICLOVIAS COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A MOBILIDADE URBANA UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO BONITO - SP Eixo Temático: Tecnologias CICLOVIAS COMO ALTERNATIVA SUSTENTÁVEL PARA A MOBILIDADE URBANA UM ESTUDO DE CASO DO MUNICÍPIO DE RIBEIRÃO BONITO - SP Lidia Moura 1 Cynthia Akemi 2 Luiz Eduardo Moschini 3 RESUMO:

Leia mais

Princípios da nova visão de Mobilidade Urbana Mobilidade Sustentável

Princípios da nova visão de Mobilidade Urbana Mobilidade Sustentável Princípios da nova visão de Mobilidade Urbana Mobilidade Sustentável Diminuir a necessidade de viagens motorizadas: Posicionando melhor os equipamentos sociais, descentralizando os serviços públicos, ocupando

Leia mais

Transporte Hidroviário Urbano

Transporte Hidroviário Urbano PHD 2537 Introdução Contexto atual No Brasil, o transporte rodoviário é responsável por 96,02% da movimentação de passageiros Necessidade de expansão da infra-estrutura devido ao crescimento das cidades

Leia mais

MOBILIDADE EM SALVADOR: PARA ONDE VAMOS?

MOBILIDADE EM SALVADOR: PARA ONDE VAMOS? MOBILIDADE EM SALVADOR: PARA ONDE VAMOS? UM PLANO DE MOBILIDADE URBANA DEVE PARTIR DA FORMULAÇÃO DE UM DESEJO: UM DESEJO DE CIDADE. QUAL A SALVADOR QUE DESEJAMOS UMA METRÓPOLE COMPETITIVA, SAUDÁVEL, EQUILIBRADA,

Leia mais

BALANÇO DO SETOR METROFERROVIÁRIO 2011/2012

BALANÇO DO SETOR METROFERROVIÁRIO 2011/2012 BALANÇO DO SETOR METROFERROVIÁRIO 2011/2012 Pela 1ª vez o setor se reúne para divulgar seus números, que refletem a importância dos trilhos para a mobilidade dos brasileiros Aumento de 20% no número de

Leia mais

29 de julho de 2014. 1ª Reunião do Observatório da Mobilidade Urbana de Belo Horizonte

29 de julho de 2014. 1ª Reunião do Observatório da Mobilidade Urbana de Belo Horizonte 1ª Reunião do Observatório da Mobilidade Urbana de Belo Horizonte Mesa 1: Acessibilidade e qualidade do transporte coletivo e das calçadas de Belo Horizonte Em que medida o PlanMob-BH considerou e avançou

Leia mais

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE

ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE ASSISTÊNCIA ESTUDANTIL NO ENSINO SUPERIOR: um estudo sobre o perfil dos estudantes usuários dos programas de assistência estudantil da UAG/UFRPE José Albuquerque Constantino 1 Joselya Claudino de Araújo

Leia mais

Depto. Engenharia Industrial Estudo sobre a Mobilidade Sustentável Diretrizes para o Município do Dr. Madiagne Diallo, Prof. Coordenador do Laboratório de Apoio à Decisão Coordenador de Assessoria Técnica

Leia mais

Mobilidade Caminhos para o Futuro

Mobilidade Caminhos para o Futuro EVENTO DIÁLOGOS CAPITAIS: METRÓPOLES BRASILEIRAS O FUTURO PLANEJADO Mobilidade Caminhos para o Futuro Ricardo Young PPS Vereador Município de SP ricardoyoungvereador http://www.ricardoyoung.com.br/ 21/JULHO/2014

Leia mais

Mobilidade Urbana. Linhas gerais, resultados e desafios selecionados

Mobilidade Urbana. Linhas gerais, resultados e desafios selecionados Mobilidade Urbana Linhas gerais, resultados e desafios selecionados Apresentação A política de desenvolvimento urbano é estratégica para a promoção de igualdade de oportunidades, para a desconcentração

Leia mais

CARACTERIZAÇÃO DO USUÁRIO DO CRAS CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE PASSOS: Perfil dos usuários do CRAS Novo Horizonte Passos/MG

CARACTERIZAÇÃO DO USUÁRIO DO CRAS CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE PASSOS: Perfil dos usuários do CRAS Novo Horizonte Passos/MG 1 CARACTERIZAÇÃO DO USUÁRIO DO CRAS CENTRO DE REFERÊNCIA DE ASSISTÊNCIA DE PASSOS: Perfil dos usuários do CRAS Novo Horizonte Passos/MG Adriana de Souza Lima Queiroz 1 Cynthia Silva Machado 2 RESUMO Esta

Leia mais

PROPOSTA DE INDICADORES PARA ANÁLISE DA ACESSIBILIDADE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS DE TRANSPORTE EM FAVELAS

PROPOSTA DE INDICADORES PARA ANÁLISE DA ACESSIBILIDADE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS DE TRANSPORTE EM FAVELAS PROPOSTA DE INDICADORES PARA ANÁLISE DA ACESSIBILIDADE ÀS NOVAS TECNOLOGIAS DE TRANSPORTE EM FAVELAS Carolinne de Morais Gonçalves Renata Albergaria de Mello Bandeira Carlos Alexandre de Bastos Vasconcellos

Leia mais

MOBILIDADE URBANA EM REGIÕES METROPOLITANAS REDE INTEGRADA DE TRANSPORTE - RIT ASPECTOS INSTITUCIONAIS PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA

MOBILIDADE URBANA EM REGIÕES METROPOLITANAS REDE INTEGRADA DE TRANSPORTE - RIT ASPECTOS INSTITUCIONAIS PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA MOBILIDADE URBANA EM REGIÕES METROPOLITANAS REDE INTEGRADA DE TRANSPORTE - RIT ASPECTOS INSTITUCIONAIS PARCERIA PÚBLICO-PRIVADA ENTIDADES ENVOLVIDAS URBANIZAÇÃO DE CURITIBA S.A Av. Presidente Affonso Camargo,

Leia mais

1.1 Aumento do número de empresas na cidade (17 sugestões);

1.1 Aumento do número de empresas na cidade (17 sugestões); Caro (a) Colaborador (a) Em primeiro lugar, agradecemos seus comentários apresentados na consulta pública que organizamos, a respeito da próxima licitação de dois lotes de serviços de transportes coletivos

Leia mais

Licitação do Sistema Ônibus de Porto Alegre. Anexo V Diretrizes Futuras para o Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus do Município de Porto Alegre

Licitação do Sistema Ônibus de Porto Alegre. Anexo V Diretrizes Futuras para o Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus do Município de Porto Alegre Licitação do Sistema Ônibus de Porto Alegre Anexo V Diretrizes Futuras para o Sistema de Transporte Coletivo por Ônibus do Município de Porto Alegre Anexo V Diretrizes Futuras para o Sistema de Transporte

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

PESQUISA DE MOBILIDADE DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PRINCIPAIS RESULTADOS PESQUISA DOMICILIAR DEZEMBRO DE 2013

PESQUISA DE MOBILIDADE DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PRINCIPAIS RESULTADOS PESQUISA DOMICILIAR DEZEMBRO DE 2013 PESQUISA DE MOBILIDADE DA REGIÃO METROPOLITANA DE SÃO PAULO PRINCIPAIS RESULTADOS PESQUISA DOMICILIAR DEZEMBRO DE 2013 SUMÁRIO Página Capítulo 3 Objetivos, conceitos utilizados e metodologia 12 Dados socioeconômicos

Leia mais

Plano Especial de Auditoria de Obras 2003 Relatório Sintético

Plano Especial de Auditoria de Obras 2003 Relatório Sintético Plano Especial de Auditoria de Obras 2003 Relatório Sintético Caracterização da obra Ano orçamento: 2003 UF: SP Nome do programa de trabalho: Implantação do Sistema de Trens Urbanos no Estado de São Paulo

Leia mais

o poder econômico da região de Barueri.

o poder econômico da região de Barueri. Você vai conhecer de perto o principal polo de compras, alimentação, serviços e entretenimento da região de Barueri. A exemplo da cidade, que vive um dos mais fortes ciclos de desenvolvimento do país,

Leia mais

Pesquisa Origem e Destino 2007 Região Metropolitana de São Paulo. Síntese das Informações Pesquisa Domiciliar Dezembro de 2008

Pesquisa Origem e Destino 2007 Região Metropolitana de São Paulo. Síntese das Informações Pesquisa Domiciliar Dezembro de 2008 Pesquisa Origem e Destino 2007 Região Metropolitana de São Paulo Síntese das Informações Pesquisa Domiciliar Dezembro de 2008 PESQUISA ORIGEM E DESTINO 2007 SÍNTESE DAS INFORMAÇÕES PESQUISA DOMICILIAR

Leia mais

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário

REFERÊNCIA Transporte Rodoviário Agenda Setorial 2012 Acompanhamento/Monitoramento da política pública de transporte rodoviário 3ª Câmara de Coordenação e Revisão Consumidor e Ordem Econômica SAF Sul Quadra 4 Conjunto C Bloco B Sala 301; Brasília/DF, CEP 70050-900, (61)3105-6028, http://3ccr.pgr.mpf.gov.br/, 3camara@pgr.mpf.gov.br

Leia mais

MOBILIDADE URBANA Marta Monteiro da Costa Cruz Fábio Romero Gesiane Silveira

MOBILIDADE URBANA Marta Monteiro da Costa Cruz Fábio Romero Gesiane Silveira Marta Monteiro da Costa Cruz Fábio Romero Gesiane Silveira Mobilidade Urbana Palestrantes: Marta Cruz Engenheira Civil Universidade Federal do Espírito Santo Gesiane Silveira Engenheira Civil Universidade

Leia mais

O CUSTO DOS DESLOCAMENTOS NAS PRINCIPAIS ÁREAS URBANAS DO BRASIL

O CUSTO DOS DESLOCAMENTOS NAS PRINCIPAIS ÁREAS URBANAS DO BRASIL PUBLICAÇÕES SISTEMA FIRJAN PESQUISAS E ESTUDOS SOCIOECONÔMICOS AMBIENTE DE NEGÓCIOS O CUSTO DOS DESLOCAMENTOS NAS PRINCIPAIS ÁREAS URBANAS DO BRASIL Setembro/2015 Esta publicação contempla os seguintes

Leia mais

Política Nacional de Mobilidade Urbana e Construção do Plano de Mobilidade

Política Nacional de Mobilidade Urbana e Construção do Plano de Mobilidade Ministério das Cidades SeMOB - Secretaria Nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana Política Nacional de Mobilidade Urbana e Construção do Plano de Mobilidade Porto Alegre RS Abril de 2015 Política

Leia mais

Responsável pelo projeto: Gustavo Adolpho Castilho Freire - Assessor E-mail: gustavo@ibge.gov.br

Responsável pelo projeto: Gustavo Adolpho Castilho Freire - Assessor E-mail: gustavo@ibge.gov.br 1 Experiência: Sistema de Suprimento de Fundos Instituição: Fundação Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística IBGE Coordenação de Orçamento e Finanças Coordenador: Reinaldo Silva Pereira E-mail:

Leia mais

Consulta Pública PROPOSTAS

Consulta Pública PROPOSTAS Consulta Pública POLÍTICA DE LOGÍSTICA URBANA DE BELO HORIZONTE - 2015 PBH BHTRANS / outubro 2015 PROPOSTAS 1. Causas básicas do caos urbano 1. Desequilíbrio entre a oferta e a demanda do uso da estrutura

Leia mais

O papel do estado no urbano

O papel do estado no urbano O papel do estado no urbano O papel do estado na afirmação da segregação Fabiana Rezende Poliana Alessandra Lorena Yoshiko A segregação no espaço urbano pode ser encontrada em várias esferas, iremos analisar

Leia mais

MOBILIDADE URBANA: OS MODAIS DE TRANSPORTE

MOBILIDADE URBANA: OS MODAIS DE TRANSPORTE Engº Emiliano Affonso Neto 20 de Setembro de 2013 Realização: ASPECTOS A SEREM ABORDADOS 1. A Escolha do Modo de Transporte 2. Modos de Transporte 3. Recomendações ASPECTOS A SEREM ABORDADOS 1. A Escolha

Leia mais

QUEM FAZ O QUÊ? DADOS TÉCNICOS DO CTA ESTATÍSTICAS

QUEM FAZ O QUÊ? DADOS TÉCNICOS DO CTA ESTATÍSTICAS QUEM FAZ O QUÊ? SETTRAN - SECRETARIA MUNICIPAL DE TRÂNSITO E TRANSPORTES CTA ESTATÍSTICAS CTA - CONTROLE DE TRÁFEGO EM ÁREA AUTOR: AÍLTON BORGES SETTRAN- - Transporte coletivo na cidade... Quem faz o quê?

Leia mais

ESTUDO 22: MOBILIDADE URBANA METROPOLITANA

ESTUDO 22: MOBILIDADE URBANA METROPOLITANA ESTUDO 22: MOBILIDADE URBANA METROPOLITANA Pesquisador Ronaldo Balassiano Coordenador Eduardo Cesar Leão Marques Parte 1 1.1. Atividade 1: Diagnóstico Socioeconômico Geral O objetivo principal desse estudo

Leia mais

Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012

Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012 Belo Horizonte, 30 de novembro de 2012 JUSTIFICATIVA AUMENTO DA CIDADE SEM PLANEJAMENTO (ESPALHAMENTO URBANO) USO QUASE EXCLUSIVO DO MODO RODOVIÁRIO PARA O TRANSPORTE PÚBLICO AUMENTO DA UTILIZAÇÃO DE VEÍCULOS

Leia mais

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA PRODUÇÃO DE BOVINOS LEITEIROS DA AGRICULTURA FAMILIAR RURAL DO PARANÁ

DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA PRODUÇÃO DE BOVINOS LEITEIROS DA AGRICULTURA FAMILIAR RURAL DO PARANÁ DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA PRODUÇÃO DE BOVINOS LEITEIROS DA AGRICULTURA FAMILIAR RURAL DO PARANÁ Área Temática: Tecnologia e Produção Júlio Cesar Damasceno (Coordenador da ação de Extensão) Júlio Cesar

Leia mais

Unidade: Política Habitacional e o Direito à Moradia Digna.

Unidade: Política Habitacional e o Direito à Moradia Digna. OBSERVATÓRIO DAS METRÓPOLES, AÇÃO URBANA E FUNDAÇÃO BENTO RUBIÃO PROGRAMA DE FORMAÇÃO: POLÍTICAS PÚBLICAS E O DIREITO À CIDADE Unidade: Política Habitacional e o Direito à Moradia Digna. Módulo III - A

Leia mais

PARA MUDAR DE VERDADE

PARA MUDAR DE VERDADE PARA MUDAR DE VERDADE os transportes Nos 20 anos de sucessivos governos, o PSDB foi incapaz de enfrentar o colapso da mobilidade urbana com políticas compatíveis com a gravidade do problema, sobretudo

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

MODELO DE CARTA-CONSULTA PAC 2 MOBILIDADE MÉDIAS CIDADES IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE

MODELO DE CARTA-CONSULTA PAC 2 MOBILIDADE MÉDIAS CIDADES IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE MODELO DE CARTA-CONSULTA PAC 2 MOBILIDADE MÉDIAS CIDADES IDENTIFICAÇÃO DO PROPONENTE Proponente: Município Beneficiado: Estado: Nome Entidade: CNPJ: Endereço da Sede: CEP: Tel/Fax: Representante Legal:

Leia mais

A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE URBANA

A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE URBANA Seminário Internacional sobre Cidades Inteligentes, Cidades do Futuro Comissão de Desenvolvimento Urbano CDU Câmara dos Deputados A ELABORAÇÃO DE PLANOS DE MOBILIDADE URBANA RENATO BOARETO Brasília 06

Leia mais

Mobilidade no Campus Faixa Exclusiva de Ônibus e Ciclofaixa na CUASO

Mobilidade no Campus Faixa Exclusiva de Ônibus e Ciclofaixa na CUASO Mobilidade no Campus Faixa Exclusiva de Ônibus e Ciclofaixa na CUASO A Cidade Universitária Armando de Salles Oliveira (CUASO), no Butantã, tem uma média de circulação de 40 mil veículos por dia. Inserida

Leia mais

MINISTÉRIO DO TURISMO SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS DE TURISMO DEPARTAMENTO DE PRODUTOS E DESTINOS

MINISTÉRIO DO TURISMO SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS DE TURISMO DEPARTAMENTO DE PRODUTOS E DESTINOS MINISTÉRIO DO TURISMO SECRETARIA NACIONAL DE POLÍTICAS DE TURISMO DEPARTAMENTO DE PRODUTOS E DESTINOS Categorização dos Municípios das Regiões Turísticas do Mapa do Turismo Brasileiro PERGUNTAS E RESPOSTAS

Leia mais

PROGRAMA SALVADOR 500

PROGRAMA SALVADOR 500 PROGRAMA SALVADOR 500 SALVADOR E SUA REGIÃO METROPOLITANA DESAFIOS DA MOBILIDADE URBANA GRACE GOMES MARÇO 2015 REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR REGIÃO METROPOLITANA DE SALVADOR A RMS possui a condição

Leia mais

UMA MOBILIDADE URBANA OU UMA PSEUDOMOBILIDADE URBANA ESTÁ SENDO CONSTRUÍDA NAS CIDADES?

UMA MOBILIDADE URBANA OU UMA PSEUDOMOBILIDADE URBANA ESTÁ SENDO CONSTRUÍDA NAS CIDADES? UMA MOBILIDADE URBANA OU UMA PSEUDOMOBILIDADE URBANA ESTÁ SENDO CONSTRUÍDA NAS CIDADES? BUENO, Maria Helena Berardo Graduanda em Arquitetura e Urbanismo pela Universidade Estadual de Goiás - UnUCET ( Unidade

Leia mais

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual

Fornecimento de Óculos para Alunos Portadores de Deficiência Visual Programa 1060 Brasil Alfabetizado Objetivo Criar oportunidade de alfabetização a todos os jovens e adultos Justificativa De acordo com o Censo de 2000 do IBGE, 13,6% da população de 15 anos e mais é analfabeta.

Leia mais

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos

Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Variável: Infra estrutura precária Máquinas e Equipamentos Participantes do Aprofundamento da Variável: Coordenador: Mário Vinícius Bueno Cerâmica Betel - Uruaçu-Go Colaboradores: Juarez Rodrigues dos

Leia mais

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB

PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB PLANO DIRETOR DE TRANSPORTE E MOBILIDADE DE BAURU - PLANMOB O QUE É O Plano Diretor de Transporte e da Mobilidade é um instrumento da política de desenvolvimento urbano, integrado ao Plano Diretor do município,

Leia mais

Anexo II.1 Informações sobre a Cidade e seu Serviço de Transporte Coletivo Atual

Anexo II.1 Informações sobre a Cidade e seu Serviço de Transporte Coletivo Atual Anexo II.1 Informações sobre a Cidade e seu Serviço de Transporte Coletivo Atual PREFEITURA MUNICIPAL DE VOLTA REDONDA ÍNDICE 1 INTRODUÇÃO... 2 1.1 A Cidade... 2 1.2 Padrão de mobilidade... 5 1.2.1 Frota

Leia mais

ANÁLISE DO PADRÃO DE POLO GERADOR DE VIAGENS EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO SUPERIOR NO INTERIOR DO NORDESTE

ANÁLISE DO PADRÃO DE POLO GERADOR DE VIAGENS EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO SUPERIOR NO INTERIOR DO NORDESTE ANÁLISE DO PADRÃO DE POLO GERADOR DE VIAGENS EM UMA INSTITUIÇÃO PÚBLICA DE ENSINO SUPERIOR NO INTERIOR DO NORDESTE Ary Ferreira da Silva Sabrina Câmara de Morais ANÁLISE DO PADRÃO DE VIAGENS EM UMA INSTITUIÇÃO

Leia mais

PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ

PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ 1 PERFIL DOS PARTICIPANTES DO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO BOM NEGÓCIO PARANÁ NA REGIÃO SUDOESTE DO PARANÁ Marta Paiz 1 Márcia Bonifácio Stooc 2 Adriana Picagevicz Mellk 3 Jaime Antonio Stoffel 4 Nelson Alpini

Leia mais

INFORME INFRA-ESTRUTURA

INFORME INFRA-ESTRUTURA INFORME INFRA-ESTRUTURA ÁREA DE PROJETOS DE INFRA-ESTRUTURA MARÇO/96 N 8 Serviços de Saneamento Básico - Níveis de Atendimento O presente trabalho informa sobre o nível de atendimento em serviços de saneamento

Leia mais

Visita técnica EMBARQ Brasil 16 de outubro de 2014. Apoio na elaboração do parecer técnico

Visita técnica EMBARQ Brasil 16 de outubro de 2014. Apoio na elaboração do parecer técnico Visita técnica EMBARQ Brasil 16 de outubro de 2014 Rejane Fernandes, Diretora de Relações Estratégicas & Desenvolvimento Diogo Pires Ferreira, Coordenador de Projetos de Transporte Apoio na elaboração

Leia mais

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS

A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA SOB A CONTRIBUIÇÃO DO TRABALHO DE MILTON SANTOS Thaís Samara de Castro Bezerra José Carlos Bezerra Universidade Estadual da Paraíba UEPB thaissamara@hotmail.com karligor@hotmail.com A USINA HIDRELÉTRICA DO ESTREITO-MA: ANÁLISE DE SEUS ESPAÇOS DE INFLUÊNCIA

Leia mais

Divisão de Assuntos Sociais

Divisão de Assuntos Sociais Divisão de Assuntos Sociais Programa de Apoio às Entidades Sociais de Odivelas (PAESO) Índice Pág. Preâmbulo 1 1. Objectivos 2 2. Destinatários 2 3. Modalidades de Apoio 2 3.1. Subprograma A - Apoio à

Leia mais

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL 2010/2014 RESUMO

PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL 2010/2014 RESUMO PLANO DE DESENVOLVIMENTO DO APL 2010/2014 RESUMO 1. INTRODUÇÃO A indústria moveleira na região norte do Espírito Santo iniciou com o surgimento de grupos populacionais próximos da região de Colatina. Esse

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Políticas de integração para mobilidade urbana em cidades coordenadas por diferente modais Wagner Colombini Martins 20/09/2013

Políticas de integração para mobilidade urbana em cidades coordenadas por diferente modais Wagner Colombini Martins 20/09/2013 Políticas de integração para mobilidade urbana em cidades coordenadas por diferente modais Wagner Colombini Martins 20/09/2013 A gestão pública brasileira é marcada pela atuação setorial, com graves dificuldades

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 70/2011. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova:

PROJETO DE LEI Nº 70/2011. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova: PROJETO DE LEI Nº 70/2011. Institui a Política Municipal de Mobilidade Urbana. A CÂMARA MUNICIPAL DE IPATINGA aprova: Mobilidade Urbana. Art. 1º Fica instituída, no Município de Ipatinga, a Política Municipal

Leia mais

GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA

GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA DESENVOLVIMENTO DE LAY-OUT DE PROPOSTA ALTERNATIVA PARA O SISTEMA G DE TRANSPORTE PÚBLICO MULTIMODAL PARA A REGIÃO METROPOLITANA DA GRANDE VITÓRIA GRUPO DE TRABALHO DE INFRAESTRUTURA E MOBILIDADE URBANA

Leia mais

Título: BRT Metropolitano Litoral Sul.

Título: BRT Metropolitano Litoral Sul. Título: BRT Metropolitano Litoral Sul. Autores: Angelique Joseli de Oliveira ¹; Tamara Crioruska Tarasiuk 1 ¹ Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo - EMTU/SP. Superintendência de Engenharia

Leia mais

EMPRESA DE TRANSPORTE URBANO DE FORTALEZA - ETUFOR

EMPRESA DE TRANSPORTE URBANO DE FORTALEZA - ETUFOR EMPRESA DE TRANSPORTE URBANO DE FORTALEZA - Objetivo Apresentar a e as principais características do STTP. Conceito de Transporte - Transporte é o movimento de pessoas e cargas de um ponto a outro utilizando

Leia mais

AVALIAÇÃO DE VIAGENS POR BICICLETAS: PESQUISA SOBRE OS HÁBITOS DOS CICLISTAS

AVALIAÇÃO DE VIAGENS POR BICICLETAS: PESQUISA SOBRE OS HÁBITOS DOS CICLISTAS AVALIAÇÃO DE VIAGENS POR BICICLETAS: PESQUISA SOBRE OS HÁBITOS DOS CICLISTAS Pablo de Barros Cardoso Professor, Universidade do Grande Rio, Brasil Vânia Barcellos Gouvêa Campos Professora, Instituto Militar

Leia mais

Luciano Coutinho Presidente

Luciano Coutinho Presidente Atratividade do Brasil: avanços e desafios Fórum de Atratividade BRAiN Brasil São Paulo, 03 de junho de 2011 Luciano Coutinho Presidente O Brasil ingressa em um novo ciclo de desenvolvimento A economia

Leia mais

PROGRAMA DE CORREDORES METROPOLITANOS. Instituto de Engenharia

PROGRAMA DE CORREDORES METROPOLITANOS. Instituto de Engenharia PROGRAMA DE CORREDORES METROPOLITANOS Instituto de Engenharia Introdução quem é a EMTU/SP Estrutura Organizacional EMTU/SP responsabilidades Gerenciamento do sistema de transporte público intermunicipal

Leia mais

A Curitiba de 2024. Entenda

A Curitiba de 2024. Entenda Emendas ao Plano Direitor propõem a paulistinização do trânsito em Curitiba Gazeta do Povo - Curitiba/PR - HOME - 04/10/2015-21:49:00 Modelo em gestão de mobilidade urbana para o restante do país nas décadas

Leia mais

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa?

O que é Programa Rio: Trabalho e Empreendedorismo da Mulher? Quais suas estratégias e ações? Quantas instituições participam da iniciativa? Destaque: Somos, nós mulheres, tradicionalmente responsáveis pelas ações de reprodução da vida no espaço doméstico e a partir da última metade do século passado estamos cada vez mais inseridas diretamente

Leia mais

IQV INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA SUMÁRIO PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA JOINVILLE, FLORIANÓPOLIS, BLUMENAU, CHAPECÓ, TUBARÃO

IQV INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA SUMÁRIO PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA JOINVILLE, FLORIANÓPOLIS, BLUMENAU, CHAPECÓ, TUBARÃO IQV INDICADORES DE QUALIDADE DE VIDA SUMÁRIO PESQUISA DE OPINIÃO PÚBLICA JOINVILLE, FLORIANÓPOLIS, BLUMENAU, CHAPECÓ, TUBARÃO Qualidade de vida é ter condições de vida plena, gozar de saúde e respeito,

Leia mais

WORKSHOP Governança Metropolitana e Mobilidade: Análise comparativa Curitiba e Montreal. Dias 28 e 29 de junho de 2012

WORKSHOP Governança Metropolitana e Mobilidade: Análise comparativa Curitiba e Montreal. Dias 28 e 29 de junho de 2012 WORKSHOP Governança Metropolitana e Mobilidade: Análise comparativa Curitiba e Montreal Dias 28 e 29 de junho de 2012 INCLUSÃO DO EXCLUÍDO? POLÍTICA DE MOBILIDADE E DINÂMICA DO MERCADO DE TERRAS NA EXPANSÃO

Leia mais

Apoio à Elaboração de Projetos de Sistemas Integrados de Transporte Coletivo Urbano

Apoio à Elaboração de Projetos de Sistemas Integrados de Transporte Coletivo Urbano Programa 9989 Mobilidade Urbana Ações Orçamentárias Número de Ações 19 10SR0000 Apoio à Elaboração de Projetos de Sistemas Integrados de Transporte Coletivo Urbano Produto: Projeto elaborado Unidade de

Leia mais

Indicadores de Desempenho e de Qualidade do SIVIM - Sistema Viário de Interesse Metropolitano.

Indicadores de Desempenho e de Qualidade do SIVIM - Sistema Viário de Interesse Metropolitano. Indicadores de Desempenho e de Qualidade do SIVIM - Sistema Viário de Interesse Metropolitano. PAULO CARVALHO FERRAGI¹; ² EMTU - Empresa Metropolitana de Transportes Urbanos de São Paulo; ² Rua Joaquim

Leia mais

Balanço de energia útil no Brasil Eficiência Energética no setor de transportes

Balanço de energia útil no Brasil Eficiência Energética no setor de transportes 13 1. INTRODUÇÃO Em estudo do Banco Mundial elaborado consta que, no Brasil, os custos logísticos representam, em média, 20% do valor do Produto Interno Bruto (PIB). Essa participação é uma das mais elevadas

Leia mais

META NACIONAL 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por

META NACIONAL 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por META NACIONAL 12: elevar a taxa bruta de matrícula na educação superior para 50% (cinquenta por cento) e a taxa líquida para 33% (trinta e três por cento) da população de 18 (dezoito) a 24 (vinte e quatro)

Leia mais

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE REDE SEMIPÚBLICA DE TRANSPORTE COLETIVO EM UBERLÂNDIA, MG

ANÁLISE DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE REDE SEMIPÚBLICA DE TRANSPORTE COLETIVO EM UBERLÂNDIA, MG ANÁLISE DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE REDE SEMIPÚBLICA DE TRANSPORTE COLETIVO EM UBERLÂNDIA, MG Luciano Nogueira José Aparecido Sorratini ANÁLISE DA VIABILIDADE DE IMPLANTAÇÃO DE REDE SEMIPÚBLICA DE

Leia mais

Prefeitura Municipal do Natal

Prefeitura Municipal do Natal Prefeitura Municipal do Natal Secretaria Municipal de Planejamento, Orçamento e Finanças Plano Plurianual 2010/2013 Programa Horizonte Público Objetivo: 8 Mobilidade e Cidadania Contínuo População do município

Leia mais

3ª Conferência de Logística Brasil - Alemanha

3ª Conferência de Logística Brasil - Alemanha 3ª Conferência de Logística Brasil - Alemanha Henrique Futuro Assessor Agência Metropolitana de Transportes Urbanos Rio Setembro de 2011 Panorama Location: southeast of Brazil (57% of the GNP); Area: 43.910

Leia mais

INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS

INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS INDUSTRIALIZAÇÃO EM SÃO JOSÉ DOS CAMPOS, SP: UMA ANÁLISE DAS ATIVIDADES ECONÔMICAS DO DISTRITO INDUSTRIAL DO CHÁCARAS REUNIDAS Gustavo Andreiev Nunes Serra 1, Adriane Aparecida Moreira de Souza 2 Universidade

Leia mais

ILMO. SR. SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES ANTT.

ILMO. SR. SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES ANTT. ILMO. SR. SUPERINTENDENTE DE SERVIÇOS DE TRANSPORTE DE PASSAGEIROS DA AGÊNCIA NACIONAL DE TRANSPORTES TERRESTRES ANTT. FRESP Federação das Empresas de Transportes de Passageiros por Fretamento do Estado

Leia mais

INCLUSÃO DIGITAL: O PERFIL DOS PARTICIPANTES NOS CURSOS DE INFORMÁTICA NA ULBRA GUAÍBA

INCLUSÃO DIGITAL: O PERFIL DOS PARTICIPANTES NOS CURSOS DE INFORMÁTICA NA ULBRA GUAÍBA INCLUSÃO DIGITAL: O PERFIL DOS PARTICIPANTES NOS CURSOS DE INFORMÁTICA NA ULBRA GUAÍBA Daniele Pinto Andrés 1 RESUMO A realidade do mercado de trabalho e a necessidade da democratização das informações

Leia mais

Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana - SeMOB PROGRAMA BRASIL ACESSÍVEL ACESSIBILIDADE E REVITALIZAÇÃO DOS PASSEIOS PÚBLICOSP

Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana - SeMOB PROGRAMA BRASIL ACESSÍVEL ACESSIBILIDADE E REVITALIZAÇÃO DOS PASSEIOS PÚBLICOSP Secretaria Nacional de Transporte e da Mobilidade Urbana - SeMOB PROGRAMA BRASIL ACESSÍVEL ACESSIBILIDADE E REVITALIZAÇÃO DOS PASSEIOS PÚBLICOSP São Paulo/SP, 28 de agosto de 2009 MOBILIDADE URBANA: Atributo

Leia mais

Sistema de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia

Sistema de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia Sistema de Transporte Coletivo da Região Metropolitana de Goiânia CRONOLOGIA 1975 Estadualização Criação Transurb 1976 1980 1984 1989 1991 1995 1997 1998 1999 2000 Sistema Tronco-Alimentado Corredor Anhanguera

Leia mais

Transporte e Planejamento Urbano

Transporte e Planejamento Urbano Transporte e Planejamento Urbano para o Desenvolvimento da RMRJ Julho/2014 Cidades a maior invenção humana As cidades induzem a produção conjunta de conhecimentos que é a criação mais importante da raça

Leia mais

REVISÃO E ATUALIZAÇÃO

REVISÃO E ATUALIZAÇÃO PREFEITURA DE SOROCABA 1ª AUDIÊNCIA PÚBLICA REVISÃO E ATUALIZAÇÃO PLANO DIRETOR DE DESENVOLVIMENTO FÍSICOTERRITORIAL 1 OBJETIVO 1ª Audiência Pública APRESENTAÇÃO DAS PRINCIPAIS PROPOSTAS DE REVISÃO E ATUALIZAÇÃO

Leia mais

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO

A HOTELARIA NA CIDADE DE PONTA GROSSA PR: UMA ANÁLISE DO PERFIL DO HÓSPEDE E DA OCUPAÇÃO HOTELEIRA ATRAVÉS DE PROJETO DE EXTENSÃO 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA. Relatório da Auto Avaliação Institucional 2014

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA. Relatório da Auto Avaliação Institucional 2014 COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO - CPA Relatório da Auto Avaliação Institucional 2014 1 FACULDADE SENAI CETIQT COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO O SENAI CETIQT, atento ao seu compromisso com a excelência de ensino,

Leia mais

transporte lugar adequado morar, trabalhar e viver dignidade acesso à habitação mobilidade trânsito seguro serviços e equipamentos urbanos

transporte lugar adequado morar, trabalhar e viver dignidade acesso à habitação mobilidade trânsito seguro serviços e equipamentos urbanos INFRAESTRUTURA VIÁRIA, APRESENTANDO O SISTEMA DE TELEFÉRICO NO COMPLEXO DO ALEMÃO COMO ALTERNATIVA, BEM SUCEDIDA PARA TRANSPORTE MASSIVO PARA BAIXA RENDA. O transporte por teleférico para o complexo do

Leia mais

Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014

Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014 Flávio Ahmed CAU-RJ 15.05.2014 O espaço urbano como bem ambiental. Aspectos ambientais do Estatuto da cidade garantia da qualidade de vida. Meio ambiente natural; Meio ambiente cultural; Meio ambiente

Leia mais

ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS

ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS ÍNDICE DE BEM-ESTAR URBANO DA REGIÃO METROPOLITANA DE FLORIANÓPOLIS Gustavo Henrique P. Costa INTRODUÇÃO Recentemente o INCT Observatório das Metrópoles divulgou o livro e também e-book intitulado Índice

Leia mais

Conceitos básicos: Cuidar, Inovar e Avançar

Conceitos básicos: Cuidar, Inovar e Avançar PROGRAMA DE GOVERNO PAULO ALEXANDRE BARBOSA Conceitos básicos: Cuidar, Inovar e Avançar O programa de governo do candidato Paulo Alexandre Barbosa está baeado em três palavras-conceito: cuidar, inovar

Leia mais

PREPARAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO DA FORMA URBANA FORTALEZENSE

PREPARAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO DA FORMA URBANA FORTALEZENSE PREPARAÇÃO PARA A INTERPRETAÇÃO DA FORMA URBANA FORTALEZENSE TODAS AS RELAÇÕES SOCIAIS, MESMO SENDO LIGADAS A CLASSE, FAMÍLIA, COMUNIDADE, MERCADO, ESTADO E PODER, MANTÊM-SE ABSTRATAS E SUBTERRÂNEAS ATÉ

Leia mais

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES

(MAPAS VIVOS DA UFCG) PPA-UFCG RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES 1 PPA-UFCG PROGRAMA PERMANENTE DE AVALIAÇÃO RELATÓRIO DE AUTO-AVALIAÇÃO DA UFCG CICLO 2006-2008 ANEXO (PARTE 2) DIAGNÓSTICOS E RECOMENDAÇÕES (MAPAS VIVOS DA UFCG) 2 DIMENSÃO MISSÃO E PDI MAPAS VIVOS DE

Leia mais

Urban View. Urban Reports. Operações urbanas: Lapa-Brás e o novo traçado ferroviário

Urban View. Urban Reports. Operações urbanas: Lapa-Brás e o novo traçado ferroviário Urban View Urban Reports Operações urbanas: Programa Falando em dinheiro, coluna Minha cidade, meu jeito de morar e investir Rádio Estadão ESPN Operações urbanas: Com o intuito de direcionar o crescimento

Leia mais

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA

COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA COMISSÃO PRÓPRIA DE AVALIAÇÃO DA FACULDADE ARAGUAIA RELATÓRIO FINAL DE AUTO-AVALIAÇÃO DO CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEISDA CPA DA FACULDADE ARAGUAIA 2013/01 a 2013/02 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 3 1. Diagnóstico

Leia mais

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS

PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS PERFIL EMPREENDEDOR DOS APICULTORES DO MUNICIPIO DE PRUDENTÓPOLIS Elvis Fabio Roman (Bolsista programa universidade sem fronteiras/projeto associativismo apícola no município de Prudentópolis), e-mail:

Leia mais

BOAS PRÁTICAS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL: POR UMA ACESSIBILIDADE MAIS JUSTA

BOAS PRÁTICAS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL: POR UMA ACESSIBILIDADE MAIS JUSTA BOAS PRÁTICAS DE MOBILIDADE URBANA SUSTENTÁVEL: POR UMA ACESSIBILIDADE MAIS JUSTA Nivaldo Gerôncio da Silva Filho 1 Resumo: Nos últimos 20 anos, as preocupações com os fatores socioambientais vêm se configurando

Leia mais

Panorama do Plamus Julho de 2015

Panorama do Plamus Julho de 2015 Panorama do Plamus Julho de 2015 O PLAMUS foi elaborado por consórcio de três empresas LogitEngenharia, Strategy& e Machado Meyer Advogados, com cinco parceiros Consórcio Empresa brasileira, fundada há

Leia mais

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES

A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES A REGULAMENTAÇÃO DA EAD E O REFLEXO NA OFERTA DE CURSOS PARA FORMAÇÃO DE PROFESSORES Autor(a): Alessandra Barbara Santos de Almeida Coautor(es): Alessandra Barbara Santos de Almeida, Gliner Dias Alencar,

Leia mais

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Geral 2012

Sistema de Informações da Mobilidade Urbana. Relatório Geral 2012 Sistema de Informações da Mobilidade Urbana Relatório Geral 2012 Julho/2014 Relatório Geral 2012 1 Sumário executivo... 3 2 Mobilidade... 25 2.1 Valores para Brasil (municípios acima de 60 mil habitantes)...

Leia mais

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS)

Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) Tecnologia sociais entrevista com Larissa Barros (RTS) A capacidade de gerar tecnologia e inovação é um dos fatores que distinguem os países ricos dos países pobres. Em sua maioria, essas novas tecnologias

Leia mais