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1 CNIS Maio de

2 INDÍCE Pág. I. Fundamentos para a realização deste estudo... 3 II. Enquadramento teórico e conceptual... 5 III Estudo propriamente dito Ficha técnica Relação entre a Rede Nacional de Creches, a do Sector Solidário e a Rede de Creches da responsabilidade das IPSS filiadas na CNIS Projecto Educativo da Creche Projecto Pedagógico de Sala (PPS), Planos de Actividades de Sala (PAS) e Plano de Actividades Lúdicas e Socioculturais Participação das famílias Regulamento Interno de funcionamento e do Contrato de Prestação de Serviços Outras informações prestadas IV. Conclusões V. Perspectivas futuras Anexo Exemplar do questionário enviado às IPSS, associadas da CNIS, que desenvolvem a resposta social de Creche. 2

3 I. Fundamentos para a realização deste estudo O Centro de Estudos Sociais da CNIS desenvolveu um trabalho de reflexão que culminou com a elaboração da Declaração de Princípios da Educação no Sector Solidário, aprovada na Assembleia Geral da CNIS de 28 de Março de Para a CNIS e segundo a referida Declaração de Princípios; 1. A educação é um direito de todo o ser humano, como é proclamado pelas Organizações reconhecidas internacionalmente e consagrado na Constituição da República Portuguesa. A CNIS e o conjunto das Instituições suas associadas defendem que a concretização deste direito obriga a que cada pessoa possa aceder à educação, a partir da creche até aos graus superiores de ensino, de acordo com as capacidades intrínsecas de cada um e independentemente da sua condição social de origem; 2. A educação, é um pilar essencial de inclusão e coesão sociais. A dimensão e práticas de solidariedade da CNIS e do conjunto das Instituições suas associadas exigem e perspectivam uma opção permanente pela educação; 3. A educação a partir da creche é um objectivo essencial do Sector Solidário. A CNIS, com outros parceiros do Sector Solidário e com o conjunto das Instituições suas associadas, propõe-se definir estratégias que sustentem práticas educacionais a concretizar pelas IPSS a partir dos 0 anos. Estas estratégias fundamentam-se nos seguintes conceitos: A educação não se limita à infância e juventude, antes deve prolongar-se ao longo de toda a vida; A educação não pode resumir-se à escola com os seus espaços e tempos, antes deve alargar-se a novos espaços e tempos, ou seja deve acontecer em qualquer lugar e em qualquer hora; A necessidade de reflectir sobre o modelo de ensino: um, unidireccionado e assente em metodologias dirigistas; outro participado e em rede, defendendo espaços onde se partilham conhecimentos; A constatação que as IPSS têm condições ímpares para desenvolver projectos educativos, devendo ser parte activa, por direito próprio, do sistema educativo; 4. A CNIS e o conjunto das Instituições suas associadas encaram o sistema educativo, que não se limita ao sistema escolar formal, numa perspectiva complementar, integradora e responsável em relação às famílias, às escolas, ao Estado (autarquias e administração central) e organizações afins. A educação tem como um dos objectivos centrais, criar oportunidades para que cada ser humano aprenda a viver / conviver com os outros, sendo membro activo da comunidade; 5. A CNIS e o conjunto das Instituições suas associadas, em nome e no respeito pelos princípios da subsidiariedade e da proporcionalidade, exigem que seja respeitada, tida em conta e apoiada, por parte do Estado (autarquias e administração central), a liberdade efectiva de actuação e de escolha; 3

4 6. A CNIS e o conjunto das Instituições suas associadas defendem que a educação deve reflectir valores morais e cívicos intrínsecos ao destino de todo o ser humano sobre a terra e à convivência em democracia, nomeadamente: A solidariedade e a igualdade de oportunidades; A fraternidade e a cooperação; O respeito pelo outro em termos individuais e colectivos independentemente das diversidades provenientes de etnia, de género, de identidade cultural, de religião e de condição social; A cultura da responsabilidade cívica como elemento essencial da vivência social; A pessoa humana e o bem-estar comum como fins últimos da organização social e política; Os princípios fundadores da tradição judaico-cristã, intrínsecos à cultura da nossa sociedade, em diálogo e respeito com outras culturas; O espírito crítico e livre cultivado na dimensão da paz em toda a humanidade; O direito e o dever relativos ao trabalho digno para todos; O desenvolvimento humano e o desenvolvimento social, cultural e económico numa perspectiva sustentada; 7. A CNIS e o conjunto das Instituições suas associadas encaram a educação / qualificação ao longo da vida como um desafio e um elemento chave da igualdade de oportunidades e de combate às novas causas de exclusão social; 8. Para a CNIS e as Instituições suas associadas a educação como qualificação significa contribuir para que cada indivíduo possa ter uma vida com a autonomia possível, integrada socialmente e nomeadamente capacidade para exercer uma profissão, respondendo às necessidades de novos saberes e novas competências ao longo da vida; 9. Para a CNIS e as Instituições suas associadas o modelo escolar deve ter claro que, todas as suas funções devem centrar-se nos interesses e direitos das crianças, jovens e adultos, conjugados harmoniosamente com os da sociedade onde se integram; 10. A CNIS e as Instituições suas associadas pela sua opção solidária encaram de forma especial e privilegiada problemas e as fracturas do sistema educativo, devendo privilegiar nos seus projectos e acções os mais desfavorecidos. Neste sentido, e em coerência com o assumido em Assembleia Geral, foi inscrito no Plano de Acção de 2010 no Eixo 2 Cooperação, Ordenamento Jurídico, Redes Sociais e Parcerias - e cito No pressuposto de que todas as IPSS são agentes educativos e de que todos os jardins de Infância têm projecto educativo, providenciar no sentido de atingir o objectivo de que 90% das creches elaborem, desenvolvam e avaliem projectos educativos e pedagógicos de sala, incluindo o Berçário. 4

5 A definição quantitativa deste objectivo foi mais baseada em dados empíricos e na ambição, do que em dados científicos, já que não se possuíam informações reais sobre a existência e aplicação, nas creches, de projectos, práticas e procedimentos educativos e pedagógicos. A concretização desta acção exigia que previamente se tivesse conhecimento da real situação das creches desenvolvidas pelas IPSS associadas, quer quanto à sua organização quer quanto aos Projectos Educativos e Pedagógicos de Sala, para que, após esta informação, fosse possível desenhar as iniciativas mais adequadas para se atingir o objectivo proposto. Este é pois um dos fundamentos para a realização do presente estudo. Um outro fundamento, que é também um desafio, reside nas considerações e recomendações contidas no Parecer n.º 8/2008 do Conselho Nacional de Educação, aprovado em Outubro do mesmo ano sobre A Educação das Crianças dos 0 aos 12 anos. Nele é referido e citamos A evolução da educação em Portugal tem sido marcada por uma carência de estruturas e projectos destinados à educação dos 0 aos 3 anos e acrescenta que No que respeita à educação dos 0 aos 3 anos de idade, parece haver consenso sobre a necessidade de aumentar a oferta, de promover a intencionalidade educativa nos contextos de guarda, bem como avaliar e melhorar a qualidade dos meios existentes. Igualmente o Parecer do Conselho Nacional de Educação refere que Deveriam igualmente ser potenciadas estratégias de educação familiar, no sentido da revalorização do papel das famílias no enquadramento educativo das crianças. Face a estas considerações o Conselho Nacional de Educação, no Parecer já referenciado, recomenda: que a oferta seja alargada e dotada de intencionalidade educativa mais explícita, que haja uma maior articulação entre as famílias e as outras entidades educativas, bem como entre os serviços sociais e serviços educativos, com vista a evitar que os primeiros sejam associados às populações mais carenciados e os segundos às mais favorecidas. que paralelamente a este conjunto de medidas, sejam criadas e garantidas as condições que permitam às famílias conciliar os seus compromissos laborais com o acompanhamento das crianças o que implica uma visão integrada e multissectorial desta problemática. Serão as creches apenas contextos de guarda das crianças dos 3 meses aos 3 anos? Prestarão as creches um serviço com intencionalidade educativa? As famílias são envolvidas e chamadas a participar? Estas foram algumas das questões a que se procura responder com este estudo, dentro das limitações da amostra obtida. II. Enquadramento teórico e conceptual No decurso do processo de divulgação da Declaração de Princípios sobre a Educação no Sector Solidário a CNIS, em colaboração com o Centro de Estudos Sociais, realizou 1 Seminário Nacional (Outubro de 2008) e 2 Seminários Regionais (Maio de 2009 e Junho de 2009) destinados às Direcções e Equipas Educativas de Creche. No conjunto destes Seminários foram abrangidas directamente pessoas, na sua maioria técnicos da área da educação Nesses Seminários forma apresentados os fundamentos para a necessidade de projecto educativo de creche e de projecto pedagógico de sala, assim como de planos de actividade de sala, a par de outros procedimentos específicos à resposta social. Igualmente se procurou enquadrar sempre aquelas exigências nos princípios mais globais da educação no sector solidário. 5

6 Para tal tivemos a colaboração de diversos especialistas nestas matérias, nomeadamente de Isabel Candeias, Luísa Afonso, Lurdes Carvalho, Manuel Sarmento, Maria das Dores Oliveira, Maria de Jesus Sousa, Maria João Ataíde, Maria da Luz Borges, Mário Caldeira Dias e Teresa da Matos, que muito contribuíram para a implementação e reforço da aplicação destas opções e instrumentos educativos e pedagógicos, nas creches. Assim, e com base nas comunicações produzidas na altura, apresentamos alguns conceitos, julgados indispensáveis à compreensão deste estudo: Projecto Educativo da Instituição (PEI) É a expressão da Missão, Visão e Valores da Instituição, na óptica educativa. Deverá ser um elemento identificador da Instituição, uma expressão do seu traço educativo, dos grandes objectivos operacionalizados em acções concretas decorrentes da sua Missão. A adopção de um projecto educativo para toda a Instituição exige o envolvimento de todos os que, directa ou indirectamente, trabalham para e com os utentes, qualquer que seja a sua idade ou situação. Os familiares dos utentes, as outras Instituições, os diferentes parceiros e a própria comunidade serão, necessariamente, agentes neste processo. Creche Resposta social destinada às crianças até aos 3 anos, onde em ambiente de afecto, de interacção e brincadeira activa, de criatividade e de tranquilidade, são prestados cuidados essenciais com intencionalidade educativa, expressa em acções, práticas e documentos. Também nesta resposta social a ligação com a família e o reforço do seu envolvimento, participação e competências são objectivos educativos e pedagógicos a alcançar. Projecto Educativo da Creche (PEC) Enquadrado pelo Projecto Educativo da Instituição, o Projecto Educativo de Creche é a manifestação da intenção, dos princípios e dos valores, naquele expresso, e que servirá de referência à organização das acções educativas, planificação das actividades e de outras iniciativas nesta resposta social. Projecto Pedagógico de Sala (PPS) Com base no conhecimento do grupo de crianças e no Projecto Educativo da Creche, o PPS consiste no estabelecimento de um conjunto de procedimentos, acções e actividades significativas, que respeitando a individualidade de cada criança seja, por um lado promotor da prestação dos cuidados, de forma equilibrada e estável, ao nível da higiene, segurança e nutrição e por outro lado, e em simultâneo, permita desenvolver condições para que cada criança tenha um óptimo desenvolvimento global, nomeadamente nas áreas do desenvolvimento motor, cognitivo, pessoal e social. O Projecto Pedagógico de Sala (PPS) deverá estruturar o conjunto das acções e actividades a desenvolver, ser realizado em articulação com todos os colaboradores, com as famílias e, sempre que possível, com as próprias crianças. Deverá ser avaliado periodicamente, estar disponível por escrito para as famílias poderem consultar na sala e/ou a elas ser distribuído. Plano de Actividades de Sala (PAS) Com base no Projecto Pedagógico de Sala (PPS), deverá ser elaborado o Plano de Actividades de Sala, como instrumento de concretização e operacionalização daquele Projecto. Deverá ter em consideração as diferentes áreas para o desenvolvimento global das crianças como seja o desenvolvimento da motricidade fina e grossa (desenvolvimento motor), o desenvolvimento da linguagem, o pensamento lógico e criativo (desenvolvimento cognitivo) e o desenvolvimento pessoal, emocional e social. Dele deverá fazer parte o plano de rotinas ou cuidados pessoais básicos, pessoais e flexíveis, as actividades/brincadeiras livres e espontâneas e ainda as actividades/brincadeiras/jogos de aprendizagem estruturada e adequada. 6

7 Plano de Actividades Lúdicas e Socioculturais Conjunto de actividades, com objectivo lúdico, recreativo, cultural, desportivo e de convívio, como seja a promoção de festas e outras animações, celebração dos aniversários das crianças, passeios e idas à praia, convívios intergeracionais, aprendizagem de danças e canções, idas ao teatro e museus, visitas a exposições, ginástica. Estas actividades poderão ser realizadas noutros espaços da comunidade, que não os espaços próprios da creche. Para além destes conceitos, centrados na criança em creche, importa igualmente definir outros conceitos, igualmente centrados na criança, mas no seio da família. Assim: Parentalidade positiva comportamento parental que assegura a satisfação das principais necessidades da criança, isto é, o seu desenvolvimento e capacidades sem violência, proporcionando-lhe o reconhecimento e orientação necessárias, que exige a fixação de limites ao seu comportamento, para possibilitar o seu pleno desenvolvimento (Recomendações do Conselho da Europa 2006). Competência parental conjunto de capacidades e habilidades que permitem aos pais enfrentar, de modo flexível e adaptativo, a tarefa vital de serem pais, de acordo com as necessidades evolutivas e educativas dos seus filhos e com os padrões considerados como aceitáveis pela sociedade, aproveitando todas as oportunidades e apoios que são disponibilizados pelos sistemas de influência da família. Resiliência parental capacidade dos pais estabelecerem uma relação protectora e atenta com os seus filhos, mesmo vivendo em ambientes potenciadores de comportamentos de violência e de maus tratos. 7

8 III Estudo propriamente dito 1. Ficha técnica do estudo 2. Relação entre a Rede Nacional de Creches, a do Sector Solidário e a rede de Creches da Responsabilidade das IPSS filiadas na CNIS 3. Projecto Educativo de Creche 4. Projecto Pedagógico de Sala (PPS), Planos de Actividades de Sala (PAS) e Plano de Actividades Lúdicas e Socioculturais 5. Participação das famílias 6. Regulamento Interno de funcionamento e do Contrato de Prestação de Serviços 7. Outras informações prestadas 1. Ficha técnica do estudo Foi considerado como universo para o presente estudo as creches desenvolvidas por IPSS associadas da CNIS, ao nível de Portugal Continental e à data de Março de Às Instituições, suporte jurídico daquelas creches, foi enviado o questionário, de que se anexa um exemplar. Com o lançamento deste questionário pretendia-se apurar a existência de: 1. Projecto Educativo da Creche; 2. Projecto Pedagógico de Sala (PPS) de Creche, incluindo o berçário e algumas das características do PPS, tanto quanto à sua operacionalização através de Planos de Actividades de Sala (PAS), como quanto à metodologia da sua avaliação e divulgação; 3. Participação das famílias; 4. A existência de Regulamento Interno de Funcionamento e do Contrato de Prestação de Serviços a celebrar com os pais/encarregados da educação das crianças. O envio deste questionário foi prioritariamente concretizado via e fax. Recebemos 410 respostas que correspondem a 43% do universo considerado e que tecnicamente se pode considerar como representativo. A sistematização e análise da informação obtida foram essencialmente feitas em referência aos valores nacionais, procurando-se, contudo, destacar os Distritos, cujas creches apresentam respostas com percentagens mais determinantes em relação ao todo nacional. No entanto, podem ser construídas algumas reservas quanto à representatividade relativamente a alguns Distritos onde se verificou uma percentagem de respostas inferior a 30%. É o caso dos Distritos de Aveiro, Viana do Castelo e Viseu, que, eventualmente poderão ser objecto de alguma investigação complementar. Neste sentido, e aquando da análise distrital aqueles Distritos serão assinalados com o sinal de*. A análise destes dados ao nível do Distrito, face à representatividade da amostra, terá de ser feita relativizando a intensidade das percentagens das respostas obtidas, com a percentagem de creches que responderam. A distribuição distrital das creches desenvolvidas pelas IPSS associadas da CNIS e das respostas recebidas ao questionário que fora remetido é a apresentada no Quadro seguinte. 8

9 Quadro n.º 1 Distribuição geográfica do n.º de creches desenvolvidas pelas IPSS associadas da CNIS e do n.º de respostas recebidas Distrito Aveiro * Beja Braga N.º de creches das IPSS associadas Respostas recebidas N.º % % % % Bragança Castelo Branco 25 9 Coimbra Évora Faro 20 6 Guarda Leiria Lisboa Portalegre 15 6 Porto Santarém Setúbal Viana Castelo* 15 4 Vila Real Viseu * % 36% 43% 64% 30% 94% 43% 49% 40% 42% 64% 63% 27% 64% 22% Valores nacionais % * - Distritos com percentagem de participação inferior a 30% 9

10 As IPSS associadas da CNIS desenvolviam em Portugal Continental, à data de Março de 2010, 950 creches. Destas, 410 responderam ao questionário enviado o que corresponde a 43% do total de creches, considerada como amostra representativa e válida. Em termos distritais, refira-se que o Distrito que regista um maior número de creches é o de Aveiro, com 161, seguido pelos Distritos de Lisboa, com 142 creches, Porto com 124 e Braga com 116 creches. O Distrito com maior percentagem de respostas foi o da Guarda (94%) seguido por Évora, Santarém e Vila Real cada um com 64% de respostas e por Setúbal com 63%. Estes valores adquirem melhor visibilidade com o Gráfico n.º 1 abaixo apresentado: Relação entre as creches desenvolvidas por IPSS associadas d e as respostas obtidas, por distrito Distritos N.º de creches 10

11 Sendo que, a Série 1 representa a totalidade das creches desenvolvidas pelas IPSS associadas da CNIS e a Série 2 as respostas obtidas. Em termos de Distritos: 1. Aveiro 10. Leiria 2. Beja 11. Lisboa 3. Braga 12. Portalegre 4. Bragança 13. Porto 5. Castelo Branco 14. Santarém 6. Coimbra 15. Setúbal 7. Évora 16. Viana do Castelo 8. Faro 17. Vila Real 9. Guarda 18. Viseu 2. Relação entre a rede nacional de Creches, a do Sector Solidário e a rede da responsabilidade das IPSS filiadas na CNIS Pelos dados da Carta Social (2008), a rede nacional de creches (sem Regiões Autónomas) era constituída por 2158 creches. Deste total, o Sector Solidário assumia, na mesma data, 1453 creches que corresponde a 67,3%, conforme se ilustra no Gráfico n.º 1 Gráfico n.º 2 Rede nacional de Creches (2008) e o total de Creches do Sector Solidário (Março de 2010) Total de Creches (2008) 1453 Total de Creches assumidas Sector Solidário (2008)

12 Gráfico n.º 3 Relação entre as Creches do Sector Solidário (2008) e as Creches da responsabilidade das IPSS associadas da CNIS (Março de 2010) Tot al Creches Rede Solidária Tot al Creches de IPSS associadas CNIS As 950 Creches da responsabilidade das IPSS associadas da CNIS correspondem a 65,3% das Creches do Sector Solidário. Neste sector estão incluídas todas as IPSS, as Irmandades das Santas Casa da Misericórdia e as Cooperativas de Solidariedade Social. Esta relação terá, no entanto de ser relativizada, na medida em que os dados são referentes a anos diferentes; os do Sector Solidário a 2008 e os relativos às IPSS filiadas na CNIS a Março de Projecto Educativo de Creche (PEC) Recorda-se o conceito de Projecto Educativo da Creche (PEC) Enquadrado pelo Projecto Educativo da Instituição, o Projecto Educativo de Creche é a manifestação da intenção, dos princípios e dos valores, naquele expresso, e que servirá de referência à organização das acções educativas, planificação das actividades e de outras iniciativas nesta resposta social. 12

13 Distrito Aveiro * Beja Braga Bragança C. Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Quadro n.º 2 Projecto Educativo da Creche (PEC) e sua duração Resp. obtidas Projecto Educativo Sim Não Nº % Nº % Duração do Projecto Educativo Anu Bi. Tri. Outra al 44 (27%) (54%) (38%) (43%) (36%) (43%) (64%) (30%) (94%) (43%) (49%) (40%) Porto 52 (42%) Santarém Setúbal V. Castelo* Vila Real Viseu * 2 4/4ano 25 (64%) (63%) (27%) (64%) (22%) Valores nacionais % 26 6 % % * Distritos com percentagem de participação inferior a 30% 50 13% % 2 1% 13

14 A análise destes dados permite-nos concluir que a quase totalidade (94%) das Creches, que responderam, tem definido um Projecto Educativo e que esse Projecto Educativo tem, em 52% dos casos, uma duração trianual. Para 34% das creches o Projecto Educativo tem duração anual, sendo que ainda 13% refere a duração de bianual. Apenas duas referem que o seu projecto educativo tem uma duração quadrianual. Em termos distritais refira-se que todas as creches que responderam, dos distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Évora, Faro, Portalegre, Viana do Castelo, Vila Real e Viseu, têm Projecto Educativo. Os distritos de Braga e do Porto apresentam o mesmo valor de 98%, seguido por Setúbal em que 95% das creches que participaram têm Projecto Educativo. Os Distritos que apresentam a menor percentagem de creches com Projecto Educativo são Coimbra e Leiria. Porque a definição de um Projecto Educativo supõe a participação e o envolvimento das Direcções, das equipas, das Famílias e até das próprias crianças era relevante relacionar a existência de Plano Educativo com o processo de participação criado para a sua definição. Assim, quanto aos agentes envolvidos na definição das prioridades educativas e na operacionalização do Projecto Educativo da creche, o quadro abaixo apresentado é elucidativo, nomeadamente no que se refere à participação das famílias e até das crianças, de acordo com as suas idades. 14

15 Quadro n.º 3 Agentes envolvidos na definição das prioridades educativas e na operacionalização do Projecto Educativo da Creche Distrito Creches com Projecto Educativo Direcção, isoladamente Agentes envolvidos Equipa técnica Direcção, colaboradores, famílias e crianças, em articulação (N.º e %) Aveiro* (58%) Beja (71%) Braga (60%) Bragança (83%) C. Branco (56%) Coimbra (36%) Évora (43%) Faro (50%) Guarda (29%) Leiria (41%) Lisboa (46%) Portalegre (83%) Porto (41%) Santarém (65%) Setúbal (49%) V. Castelo (100%) * Vila Real (81%) Viseu * (38%) Valores nacionais % 1 0,3% ,9% ,8% * Distritos com percentagem de participação inferior a 30% 15

16 Em 47,9% das creches, que responderam e com Projecto Educativo, é a respectiva equipa técnica que assume a definição das prioridades educativas e a operacionalização daquele projecto. Com um valor bastante residual, apenas é referido por uma creche (0,3%), tal responsabilidade é assumida pela Direcção isoladamente. Em cerca de metade (51,8%) das creches com Projecto Educativo, as Direcções, colaboradores, famílias e crianças (de acordo com as idades) são envolvidas na definição das prioridades educativas e na operacionalização do Projecto Educativo, num processo de participação. Este estudo não nos permitiu, no entanto, avaliar o tipo e intensidade desta participação. Apesar de 94% das creches, que responderam, referirem ter definido um Projecto Educativo, a definição das prioridades educativas e a sua operacionalização, conta, apenas em 51,8% dos casos com a participação e articulação entre Direcções, colaboradores, famílias e crianças. Assim, consideramos mais correcto concluir que, apesar das preocupações educativas existentes nas 94% das creches, de facto só podemos falar em Projecto Educativo em pouco mais de 50% das creches, que responderam, já que o processo de participação é dele parte integrante. Em termos distritais refira-se que, perante as respostas recebidas, o Distrito cujas creches, para a definição das prioridades educativas e operacionalização do Projecto Educativo, as Direcções, colaboradores, famílias e crianças mais se articulam é Viana do Castelo, imediatamente seguido por Bragança e Portalegre. Vila Real apresenta o 3º maior valor percentual. O Distrito, em que as creches apresentam menor valor percentual é Guarda (29%), seguido por Coimbra, com 36%. 4. Projecto Pedagógico de Sala (PPS) Recorda-se o conceito de Projecto Pedagógico de Sala (PPS) Com base no conhecimento do grupo de crianças e no Projecto Educativo da Creche, o PPS consiste no estabelecimento de um conjunto de procedimentos, acções e actividades significativas, que respeitando a individualidade de cada criança seja, por um lado promotor da prestação dos cuidados, de forma equilibrada e estável, ao nível da higiene, segurança e nutrição e por outro lado, e em simultâneo, permita desenvolver condições para que cada criança tenha um óptimo desenvolvimento global, nomeadamente nas áreas do desenvolvimento motor, cognitivo, pessoal e social. O Projecto Pedagógico de Sala (PPS) deverá estruturar o conjunto das acções e actividades a desenvolver, ser realizado em articulação com todos os colaboradores, com as famílias e, sempre que possível, com as próprias crianças. Deverá ser avaliado periodicamente, estar disponível por escrito para as famílias poderem consultar na sala e/ou a elas ser distribuídos. A análise da informação apresentada no Quadro n.º 4 permite-nos concluir que a grande maioria das creches, que responderam, dizem ter Projecto Pedagógico de Sala em todas as salas incluindo o Berçário (77%). Uma percentagem de 1% apenas tem na sala dos 2/3 anos e 4% tem Projecto Pedagógico de Sala em todas as salas, com excepção do Berçário. Em 18% das creches que responderam a este questionário não está a ser desenvolvido Projecto Pedagógico de Sala em nenhuma das salas. 16

17 N.º de creches de IPSS filiadas, por Distrito Respostas obtidas (N.º e %) Quadro n.º 4 Respostas obtidas e existência de (PPS) Existência de Projecto Pedagógico de Sala (PPS) Em todas as salas incluindo o berçário Apenas na sala 2/3 anos Sim Excepto no berçário Total (N.º e %) Aveiro (161) 44 (27%) (82%) 8 * Beja (13) 7 (54%) (86%) 1 Braga (116) 44 (38%) (80%) 9 Bragança 6 (43%) (50%) 3 (14) C. Branco 9 (36%) (89%) 1 (25) Coimbra 26 (43%) (69%) 8 (60) Évora (22) 14 (64%) (93%) 1 Faro (20) 6 (30%) (83%) 1 Guarda (17) 16 (94%) (75%) 4 Leiria (46) 20 (43%) (70%) 6 Lisboa (142) 70 (49%) (87%) 9 Portalegre 6 (40%) (100%) - (15) Porto (124) 52 (42%) (79%) 11 Santarém 25 (64%) (92%) 2 (39) Setúbal (59) 37 (63%) (89%) 4 Vi. Castelo * 4 (27%) (100%) - (15) Vila Real (25) 16 (64%) (75%) 4 Viseu (37) * Valores nacionais (950) Não 8 (22%) (63%) (43%) 316 (77%) 4 (1%) 15 (4%) 335 (82%) 75 18% * Distritos com percentagem de participação inferior a 30% 17

18 É relevante destacar que para 82% das creches (335), que responderam, a existência de Projecto Pedagógico de Sala é já uma realidade, não estando, no entanto, a ser aplicado em todas as salas. Para tal facto forma apresentadas algumas razões que se prendem essencialmente com a inexistência de Educador de Infância no Berçário. No entanto, é referido por uma creche refere que o PPS do Berçário está a ser assegurado pela Educadora de Infância responsável da sala destinada às crianças dos 12 aos 24 meses. Uma outra creche refere não ter nenhum Educador de Infância a trabalhar na creche e ainda outra informa não ter acordo de cooperação com a Segurança Social, situações a merecer uma atenção futura. Em termos distritais, em Portalegre e Viana do Castelo, a totalidade das creches que responderam têm Projecto Pedagógico de Sala, enquanto, nos Distritos de Évora e de Santarém aquele valor corresponde a 93% e 92%, respectivamente. O Distrito que apresenta a menor percentagem de creches com Projecto Pedagógico de Sala é Bragança (50%), seguido pelo Distrito de Viseu (37%). Quanto à avaliação do Projecto Pedagógico de Sala, à sua periodicidade e aos participantes neste processo, os dados recolhidos estão expressos no Quadro n.º 5. 18

19 Quadro n.º 5 Avaliação do PPS, participantes e periodicidade Distrito e % de respostas Avaliação do PPS Participação na avaliação do PPS Periodicidade da avaliação obtidas Cola. Outros M T S A Outra Sim Não Cola e D Q fam. V C D P Aveiro (27%) * % Beja (54%) % Braga (38%) % Bragança (43%) 100% Castelo Branco (36%) 89% Coimbra (43%) % Évora (64%) % Faro (30%) % Guarda (94%) % Leiria (43%) % Lisboa (49%) % Portalegre (40%) 100% Porto (42%) % Santarém (64%) 92% Setúbal (63%) % Viana Castelo (27%) * 100% Vila Real (64%) % Viseu (22%) * % Valores nacionais (43%) 88% 12% 55% 45% 6% 18% 6% 2% 10% 27% 13 49,6% o,2% 0,2% % * - Distritos com percentagem de participação inferior a 30% 19

20 Legenda: Quanto à Participação na avaliação do PPS Coluna de Outros V Voluntários C Crianças (de acordo com a idade) D Direcção P Outros parceiros Quanto à Periodicidade da avaliação M Mensal T Trimestral S Semestral D Diária A Anual Q Quinzenal Pela análise dos dados apresentados conclui-se que 88% das creches que responderam ao questionário, avaliam o Projecto Pedagógico de Sala, contra 12% que referem não o fazer. O processo de avaliação é assumido pelos colaboradores que, apenas em 45% das situações, associam as famílias neste processo. O envolvimento das crianças no processo de avaliação regista-se em 18% das creches, o de voluntários e das Direcções em 6% para cada situação. A participação de outros parceiros, nomeadamente da Segurança Social é referida em 2% das creches. Importa salientar que, na avaliação dos Projectos Pedagógicos de Sala, as Direcções participam numa percentagem menor (6%), que na definição das prioridades do Projectos Educativos, mais global e transversal, em que se regista uma participação na ordem dos 51,8%, em articulação com as equipas educativas, as famílias e as crianças. Quanto à periodicidade da avaliação para 49,6% das creches ela é realizada anualmente, seguida por 27% que a realiza trimestralmente. Uma periodicidade mensal e semestral é praticada, respectivamente, por 10% e 13% das creches. Ainda 0,4% das creches tem outra periodicidade para a avaliação do Projecto Pedagógico de Sala (diária e quinzenal). Em termos distritais refira-se que os Distritos em que as creches, que responderam, apresentam a maior percentagem de avaliação do Projecto Pedagógico de Sala são Bragança, Faro, Portalegre, Setúbal e Viana do Castelo, seguidos por Évora e Santarém. O Distrito que apresenta menor valor percentual é Leiria (70%), seguido por Viseu (75%). Tal como sucedera na análise ao Projecto Educativo e à relação com o processo de participação para a sua definição e operacionalização, pretendia-se igualmente relacionar a existência do Projecto Pedagógico de Sala, com a sua avaliação e a participação das Famílias. A não avaliação corresponderia necessariamente à inexistência de Projecto Pedagógico de Sala, já que aquela era uma exigência indispensável. Como anteriormente fora referido, (82%) das creches têm definido e desenvolvem Projecto Pedagógico de Sala (PPS), em todas ou em algumas salas. Nestas creches é feita a avaliação do PPS, aliás como ele próprio exige e supõe. No entanto, cruzando essa informação com a que foi disponibilizada quanto à pergunta de saber se o PPS era avaliado, constatamos que mais 26 creches, embora não tendo PPS, têm práticas de avaliação (Quadro n.º 6) Assim, existência de práticas de avaliação em 88% das creches que responderam, é um factor facilitador para a melhoria das práticas e dos procedimentos educativos e pedagógicos. 20

21 Quadro n.º 6 Análise comparativa entre a existência de PPS e a sua avaliação Respostas obtidas, por Distrito Avaliação do PPS Sim Não Existência de Projecto Pedagógico de Sala (PPS) Sim Em todas as salas incluindo o berçário Apenas na sala 2/3 anos Excepto no berçário Aveiro (44) * Beja (7) Braga (44) Bragança (6) Castelo Branco (9) Coimbra (26) Évora (14) Faro (6) Guarda (16) Leiria (20) Lisboa (70) Portalegre (6) Porto (52) Santarém (25) Setúbal (37) Viana Castelo (4) * Vila Real (16) Viseu (8) * Valores nacionais (410) 361 (88%) 49 (12%) % 4 1% 15 4% * Distritos com percentagem de participação inferior a 30% 21

22 Quanto à existência de Plano de Actividades de Sala (PAS), importa recordar o seu conceito. O PAS é elaborado com base no Projecto Pedagógico de Sala (PPS) e como instrumento de concretização e operacionalização deste Projecto. Deverá ter em consideração as diferentes áreas para o desenvolvimento global das crianças como seja o desenvolvimento da motricidade fina e grossa (desenvolvimento motor), o desenvolvimento da linguagem, o pensamento lógico e criativo (desenvolvimento cognitivo) e o desenvolvimento pessoal, emocional e social. Dele deverá fazer parte o plano de rotinas ou cuidados pessoais básicos, pessoais e flexíveis, as actividades/brincadeiras livres e espontâneas e ainda as actividades/brincadeiras/jogos de aprendizagem estruturada e adequada. Os dados obtidos são os apresentados no Quadro seguinte. Quadro n.º 7 Plano de Actividades de Sala (PAS) Respostas obtidas, por distrito Plano de actividades de sala Distrito Respostas (N.º e %) Sim (Nº e %) Não (Nº e %) Aveiro * 44 (27%) 42 (95%) 2 (5%) Beja 7 (54%) 7 (100%) - Braga 44 (38%) 42 (95%) 2 (5%) Bragança 6 (43%) 6 (100%) - Castelo Branco 9 (36%) 9 (100%) - Coimbra 26 (43%) 23 (88%) 3 (12%) Évora 14 (64%) 13 (93%) 1 (7%) Faro 6 (30%) 6 (100%) - Guarda 16 (94%) 16 (100%) - Leiria 20 (43%) 19 (95%) 1 (5%) Lisboa 70 (49%) 68 (97%) 2 (3%) Portalegre 6 (40%) 6 (100%) - Porto 52 (42%) 51 (98%) 1 (2%) Santarém 25 (64%) 24 (96%) 1 (4%) Setúbal 37 (63%) 37 (100%) - Viana Castelo * 4 (27%) 3 (75%) 1 (25%) Vila Real 16 (64%) 14 (88%) 2 (12%) Viseu * 8 (22%) 8 (100%) - Valores nacionais 410 (43%) 394 (96%) 16 (4%) * - Distritos com percentagem de participação inferior a 30% 22

23 Concluímos, pela análise destes dados que a grande maioria (96%) das creches, que responderam, tem Planos de Actividades de Sala em percentagem superior à registada quanto à existência de Projecto Pedagógico de Sala. Em termos distritais Nos Distritos de Beja, Bragança, Castelo Branco, Faro, Guarda, Portalegre, Setúbal e Viseu a totalidade das creches refere ter Planos de Actividades de Sala. Nos Distritos do Porto e de Lisboa a percentagem é, respectivamente, de 98% e de 97%. O Distrito em que as creches, que responderam, apresentam o menor valor percentual é Viana do Castelo, seguido por Coimbra e Vila Real, com o mesmo valor de 88%. Analisaremos de seguida se estas práticas de planificação das actividades de sala têm correspondência com a planificação de outras actividades de carácter lúdico e socioculturais, complementares no processo de desenvolvimento global das crianças. Recordemos o conceito de Plano de Actividades Lúdicas e Socioculturais Conjunto de actividades, com objectivo lúdico, recreativo, cultural, desportivo e de convívio, como seja a promoção de festas e outras animações, celebração dos aniversários das crianças, passeios e idas à praia, convívios intergeracionais, aprendizagem de danças e canções, idas ao teatro e museus, visitas a exposições, ginástica. Estas actividades poderão ser realizadas noutros espaços da comunidade, que não os espaços próprios da creche. 23

24 Aveiro * Beja Braga Quadro n.º 8 Plano anual de Actividades Lúdicas e Socioculturais Distrito Bragança Castelo Branco Coimbra Évora Faro Guarda Leiria Lisboa Portalegre Porto Respostas Obtidas (N.º e %) 44 (27%) 7 (54%) 44 (38%) 6 (43%) 9 (36%) 26 (43%) 14 (64%) 6 (30%) 16 (94%) 20 (43%) 70 (49%) 6 (40%) 52 (42%) Santarém 25 (64%) Setúbal 37 (63%) Viana Castelo * 4 (27%) Vila Real 16 (64%) Viseu * 8 (22%) Valores nacionais Plano anual de Actividades Lúdicas e Socioculturais Sim Não N.º % N.º % (43%) * Distritos com percentagem de participação inferior a 30% 24

25 Das Creches que responderam ao questionário, 89% refere ter Plano Anual de Actividades Lúdicas e Socioculturais. Em 11% dos casos esse plano não existe, embora se realizem algumas dessas actividades, de forma casuística e dispersa, sem integração intencional no projecto educativo e pedagógico. A análise comparativa desta informação com a fornecida quanto à existência de planeamento de actividades específicas de sala, pode conduzir à conclusão que esta diferença nas práticas de planeamento se podem dever ao facto de este conjunto de actividades, exigir na sua concretização grande articulação com a comunidade e a existência de outros recursos, quantas das vezes de alcance mais difícil para as equipas de sala. Em termos distritais refira-se que o Distrito em que as creches que responderam apresentam a percentagem mais elevada (100%) é Évora, seguido por Leiria. Em 3º lugar e com o mesmo valor estão os Distritos de Guarda, Porto e Vila Real. A menor percentagem é registada nas creches do Distrito de Viana do Castelo e Viseu. 5. Participação das famílias Respostas por Distrito Distrito N.º Quadro n.º 9 Divulgação dos documentos orientadores das práticas pedagógicas Site Afixado Distribuído Divulga Disponível Não aos Pais em reun. para consulta divulga Aveiro * (28%) (9%) 14 Beja (71%) Braga (30%) Bragança (17%) Castelo Branco (67%) Coimbra (43%) (12%) 9 Évora (36%) Faro (33%) Guarda (33%) (6%) 4 Leiria (55%) Lisboa (57%) (1%) 37 Portalegre (50%) Porto (39%) (2%) 13 Santarém (48%) Setúbal (40%) (5%) 15 Viana (75%) Castelo * Vila Real (25%) Viseu * (63%) IPSS com mais que uma forma de divulgação Valores nacionais (13%)(72%) 169 (42%) 97 (24%) 58 (15%) 12 (3%) 165 (41%) * - Distritos com percentagem de participação inferior a 30% 25

26 A divulgação dos documentos orientadores das práticas pedagógicas, nomeadamente o Projecto Educativo e o Projecto Pedagógico de Sala assim como o Plano de Actividades de Sala é condição indispensável para o reforço da participação e envolvimento das famílias. De alguma forma esta divulgação é prosseguida pela grande maioria das creches (97%), embora recorrendo a diversas modalidades, que certamente terão diferente eficácia. Apenas 3%, ou seja 12 creches, não procedem a qualquer divulgação e 41% das creches usam, em simultâneo, mais do que uma das modalidades apresentadas. Do universo das creches que divulga os documentos orientadores das práticas pedagógicas, uma percentagem ainda reduzida de creches (13%) usa para esta divulgação o seu site; 72% das creches afixa estes documentos orientadores, mas é relevante referir que apenas 42% os distribui aos pais das crianças (este envio é feito por , segundo referido por 5 creches). A divulgação directa destes documentos, praticada por 24% das creches, é feita em reuniões com os pais das crianças, no início das actividades pedagógicas. Em 15% das creches os documentos orientadores das práticas pedagógicas estão disponíveis, nas salas, para consulta dos pais. Em termos distritais refira-se que as creches do Distrito de Viana do Castelo apresentam a maior percentagem (75%) na distribuição aos pais dos documentos orientadores das práticas pedagógicas, imediatamente seguido pelos Distritos de Beja e de Castelo Branco com 71% e 67% respectivamente. Nos distritos de Aveiro e de Coimbra 4 e 3 creches, respectivamente, não fazem qualquer divulgação dos documentos orientadores das suas práticas pedagógicas. No distrito de Setúbal este é o procedimento de 2 creches e de 1 creche nos distritos de Guarda, Lisboa e Porto. Quadro n.º 10 Envolvimento e participação das famílias Distrito Projecto Educativo Projecto Pedagógico Sala Existência Famílias envolvidas Avaliação Famílias envolvidas Aveiro * (58%) (35%) Beja 7 5 (71%) 6 3 (50%) Braga (60%) (49%) Bragança 6 5 (83%) 6 4 (67%) Castelo Branco 9 5 (56%) 8 3 (38%) Coimbra 22 8 (36%) (48%) Évora 14 6 (43%) 13 7 (54%) Faro 6 3 (50%) 6 3 (50%) Guarda 14 4 (29%) 14 4 (29%) Leiria 17 7 (41%) 14 7 (50%) Lisboa (46%) (36%) Portalegre 6 5 (83%) 6 3 (50%) Porto (41%) (40%) Santarém (65%) 23 9 (39%) Setúbal (49%) (73%) Viana 4 4 (100%) 4 2 (50%) Castelo * Vila Real (81%) 14 6 (50%) Viseu * 8 3 (38%) 6 1 (17%) Valores Nacionais (51,8%) (45%) * Distritos com percentagem de participação inferior a 30% 26

27 Relativamente ao Projecto Educativo, em 51,8% das creches que o têm definido, as famílias são envolvidas na definição das prioridades educativas e na sua operacionalização. Quanto ao Projecto Pedagógico de Sala, em 45% das creches que o desenvolvem, as famílias associadas às equipas educativas de sala, são parceiras no processo de avaliação e de acompanhamento da evolução do desenvolvimento das suas crianças. Foi referido que para tal é enviado aos pais, inclusivamente por sms e , a agenda das actividades, as ementas mensais, o relatório e a avaliação das actividades de sala com fotos dos seus filhos nas actividades. Para outras informações mais específicas e relativas a cada criança algumas creches referem usar o dos pais e cadernos/passaportes individuais com os registos diários. Uma creche refere ter um blog por sala de creche. Foi ainda indicado por uma creche a organização de acções de formação parental sobre temas relacionados com a educação das crianças e a criação de um Gabinete de apoio psicológico aberto às crianças e famílias. Constatamos a existência de cinco (5) creches que, embora situadas no mesmo Distrito e com o mesmo suporte jurídico, apresentam níveis diferentes de práticas e procedimentos educativos e pedagógicos, o que nos permite destacar o papel determinante das equipas educativas de cada creche e de sala. Em termos distritais relativamente ao Projecto Educativo são as creches que responderam do Distrito de Viana do Castelo que apresentam a percentagem mais elevada quanto ao envolvimento das famílias, seguidas pelas creches de Bragança e de Portalegre. As creches do Distrito de Vila Real apresentam a 3ª posição com 81%. Quanto à participação na avaliação do Projecto Pedagógico de Sala, são as creches do Distrito de Setúbal que apresentam a percentagem mais elevada, seguidas pelas creches de Bragança e Évora com 67% e 54% respectivamente. 6. Regulamento Interno de Funcionamento e Contrato de Prestação de Serviço Conforme o Quadro nº 11, o Regulamento Interno de Funcionamento está assumido pela quase totalidade das creches que responderam (99,7%). Apenas em uma este instrumento está ausente. Quanto à data da sua elaboração e/ou actualização, importa referir que, para 65 creches (16%) o Regulamento Interno em vigor é anterior a 2007 e que 15 (3,7%) creches não respondem a esta questão. Em processo de actualização do seu Regulamento estão 14 creches (3,4%). Se, no entanto, se somar as creches que têm o Regulamento Interno com data anterior a 2007, com as que estão em processo de o actualizar e com as que não respondem, temos um conjunto de 94 equipamentos/instituições (23%), a quem poderá ser muito útil o apoio da CNIS nesta matéria. Quanto ao Contrato de Prestação de Serviços, apesar de não ser obrigatório nesta resposta social, 66% das creches celebram-no com os pais ou encarregados de educação dos seus utentes. 27

28 Quadro n. º 11 Existência de Regulamento Interno de Funcionamento e de Contrato de Prestação de Serviços Distritos Respostas Regulamento Interno Data Regulamento Interno Contrato Prestação Serviços N.º % Sim Não A B C D E Sim Não Aveiro * 44 27% Beja 7 54% Braga 44 38% Bragança 6 43% C. Branco 9 36% Coimbra 26 43% Évora 14 64% Faro 6 30% Guarda 16 94% Leiria 20 43% Lisboa 70 49% Portalegre 6 40% Porto 52 42% Santarém 25 64% Setúbal 37 63% V. Castelo * 4 27% Vila Real 16 64% Viseu * 8 22% Total % ,7% 77% 66% 34% * Distritos com percentagens de participação inferior a 30% Legenda da Data do Regulamento Interno A Anterior a 2002 B De 2002 a 2007 C Depois de 2007 D Em actualização E Não responde 28

29 7. Outras informações prestadas A esta pergunta aberta e facultativa, inserida no questionário, as creches que responderam referiram-se essencialmente às questões relativas ao processo de melhoria da qualidade em que estão envolvidas. Assim: Das creches que participaram neste estudo, 10 referiram que iniciaram o processo da sua reorganização no sentido da aplicação, no próximo ano lectivo, dos Manuais de Gestão da Qualidade para esta resposta social; Outras 12 referiram que estão a implementar o Manual de Gestão da Qualidade; Uma (1) informa que aplica o Manual acima referido, desde 2008; Duas (2) estão em processo de certificação; Três (3) das creches participantes referem que estão certificadas pela Norma ISO: 9001; Uma (1) refere estar certificada pela Norma ISO: Assim, das creches que responderam 5% estão, de alguma forma envolvidas em processo de Gestão da Qualidade. Ainda, no âmbito desta pergunta foram apresentadas palavras de estímulo por esta iniciativa e o desejo que ela se concretize em medidas de ajuda às IPSS, no sentido do aumento da qualidade das respostas sociais. 29

30 IV. Conclusões A análise dos dados recolhidos permite retirar as seguintes conclusões: 1. As respostas recebidas, na ordem dos 43% do universo de 950 creches, permitem-nos considerá-las como representativas, em termos nacionais. No entanto, a análise destes dados ao nível do Distrito, face à exiguidade das respostas, terá de ser feita relativizando claramente a intensidade das percentagens das respostas obtidas com a percentagem de creches que responderam; 2. Destaque para a importância do Sector Solidário na resposta social creche, face à rede nacional. Na realidade, as 1453 Creches assumidas pelo Sector Solidário correspondem a 67,3% da rede nacional de creches (dados da Carta Social de 2008). 3. Destaque ainda para, dentro daquele Sector, o peso que têm as creches prosseguidas por IPSS associadas da CNIS. De facto, as 950 Creches da responsabilidade das IPSS associadas da CNIS (dados de Março de 2010) correspondem a 65,3% das Creches da responsabilidade do Sector Solidário (Carta Social 2008). Nos 34,7% restantes estão, pois, incluídas as Instituições não filiadas na CNIS. Esta relação terá, no entanto, de ser relativizada, na medida em que a análise comparativa tem por base anos de referência diferentes; 4. Apesar de 94% das creches que responderam referirem ter definido um Projecto Educativo, com duração maioritariamente trianual, a definição das prioridades educativas e a sua operacionalização, conta, apenas em 51,8% dos casos com a participação e articulação entre Direcções, colaboradores, famílias e crianças. Assim, consideramos mais correcto concluir que, apesar das preocupações educativas existentes nas 94% das creches, de facto só podemos falar em Projecto Educativo em pouco mais de 50% das creches que responderam, já que o processo de participação dele faz parte integrante e é condição indispensável; 5. Para 82% das creches (335) a existência de Projecto Pedagógico de Sala é já uma realidade, não estando, no entanto, a ser aplicado em todas as salas. Ainda 18% não tem Projecto Pedagógico em nenhuma sala de creche. Projecto Pedagógico de Sala, em todas as salas incluindo o Berçário, é uma realidade em 77% das creches que responderam, o que nos permite avaliar o muito que ainda há a fazer para se atingir a meta de 90% definida no Plano de Acção para 2010; 6. Das Creches que responderam, 88% refere ter práticas de avaliação (mesmo sem Projecto Pedagógico de Sala), com periodicidade essencialmente anual, assumida pelos colaboradores, que em apenas 45% das situações associam as famílias das crianças nesse processo; 7. Importa salientar que, na avaliação dos Projectos Pedagógicos de Sala, as Direcções participam numa percentagem menor (6%), que na definição das prioridades do Projectos Educativos, mais global e transversal, em que se regista uma participação na ordem dos 51,8%, em articulação com as equipas educativas, as famílias e as crianças. 30

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