ELABORAÇÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO E PROPOSTA CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO INFANTIL

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1 CURSO: EDUCAÇÃO INFANTIL ELABORAÇÃO DE PROJETO PEDAGÓGICO E PROPOSTA CURRICULAR PARA EDUCAÇÃO INFANTIL (Org) Prof. Luiz Rodrigues - Textos para estudo 1

2 PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO DA ESCOLA Fundamentos para a sua realização Moacir Gadotti Até muito recentemente a questão da escola limitava-se a uma escolha entre ser tradicional e ser moderna. Essa tipologia não desapareceu, mas não responde a todas as questões atuais da escola. Muito menos à questão do seu projeto. A crise paradigmática também atinge a escola e ela se pergunta sobre si mesma, sobre seu papel como instituição numa sociedade pós-moderna e pósindustrial, caracterizada pela globalização da economia, das comunicações, da educação e da cultura, pelo pluralismo político, pela emergência do poder local. Nessa sociedade cresce a reivindicação pela participação e autonomia contra toda forma de uniformização e o desejo de afirmação da singularidade de cada região, de cada língua etc. A multiculturalidade é a marca mais significativa do nosso tempo. Como isso se traduz na escola? Nunca nossas escolas discutiram tanto autonomia, cidadania e participação. É um dos temas mais originais e marcantes do debate educacional brasileiro de hoje. Essa preocupação tem-se traduzido sobretudo pela reivindicação de um projeto político-pedagógico próprio de cada escola. Neste texto, gostaríamos de tratar deste assunto, sublinhando a sua importância, seu significado, bem como as dificuldades, obstáculos e elementos facilitadores da elaboração do projeto político-pedagógico. Começaremos esclarecendo o próprio título: projeto político-pedagógico. Entendemos que todo projeto pedagógico é necessariamente político. Poderíamos denominá-lo, portanto, apenas projeto pedagógico. Mas, a fim de dar destaque ao político dentro do pedagógico, resolvemos desdobrar o nome em político-pedagógico. Freqüentemente se confunde projeto com plano. Certamente o plano diretor da escola como conjunto de objetivos, metas e procedimentos faz parte do seu projeto, mas não é todo o seu projeto. 2

3 Isso não significa que objetivos, metas e procedimentos não sejam necessários. Mas eles são insuficientes pois, em geral, o plano fica no campo do instituído ou melhor, no cumprimento mais eficaz do instituído, como defende hoje todo o discurso oficial em torno da "qualidade", e em, particular da "qualidade total". Um projeto necessita sempre rever o instituído para, a partir dele, instituir outra coisa. Tornar-se instituinte. Um projeto político-pedagógico não nega o instituído da escola que é a sua história, que é o conjunto dos seus currículos, dos seus métodos, o conjunto dos seus atores internos e externos e o seu modo de vida. Um projeto sempre confronta esse instituído com o instituinte. Não se constrói um projeto sem uma direção política, um norte, um rumo. Por isso, todo projeto pedagógico da escola é também político. O projeto pedagógico da escola é, por isso mesmo, sempre um processo inconcluso, uma etapa em direção a uma finalidade que permanece como horizonte da escola. De quem é a responsabilidade da constituição do projeto da escola? O projeto da escola não é responsabilidade apenas de sua direção. Ao contrário, numa gestão democrática, a direção é escolhida a partir do reconhecimento da competência e da liderança de alguém capaz de executar um projeto coletivo. A escola, nesse caso, escolhe primeiro um projeto e depois essa pessoa que pode executá-lo. Assim realizada, a eleição de um diretor ou de uma diretora se dá a partir da escolha de um projeto político-pedagógico para a escola. Portanto, ao se eleger um diretor de escola, o que se está elegendo é um projeto para a escola. Como vimos, o projeto pedagógico da escola está hoje inserido num cenário marcado pela diversidade. Cada escola é resultado de um processo de desenvolvimento de suas próprias contradições. Não existem duas escolas iguais. Diante disso, desaparece aquela arrogante pretensão de saber de antemão quais serão os resultados do projeto para todas as escolas de um sistema educacional. A arrogância do dono da verdade dá lugar à criatividade e ao diálogo. A pluralidade de projetos pedagógicos faz parte da história da educação da nossa época. Por isso, não deve existir um padrão único que oriente a escolha do projeto de nossas escolas. Não se entende, portanto, uma escola sem autonomia, autonomia para estabelecer o seu projeto e autonomia para executá-lo e avaliá-lo. 3

4 A autonomia e a gestão democrática da escola fazem parte da própria natureza do ato pedagógico. A gestão democrática da escola é, portanto, uma exigência de seu projeto político-pedagógico. Ela exige, em primeiro lugar, uma mudança de mentalidade de todos os membros da comunidade escolar. Mudança que implica deixar de lado o velho preconceito de que a escola pública é apenas um aparelho burocrático do Estado e não uma conquista da comunidade. A gestão democrática da escola implica que a comunidade, os usuários da escola, sejam os seus dirigentes e gestores e não apenas os seus fiscalizadores ou, menos ainda, os meros receptores dos serviços educacionais. Na gestão democrática pais, mães, alunas, alunos, professores e funcionários assumem sua parte de responsabilidade pelo projeto da escola. Há pelo menos duas razões que justificam a implantação de um processo de gestão democrática na escola pública: 1.ª) A escola deve formar para a cidadania e, para isso, ela deve dar o exemplo. A gestão democrática da escola é um passo importante no aprendizado da democracia. A escola não tem um fim em si mesma. Ela está a serviço da comunidade. Nisso, a gestão democrática da escola está prestando um serviço também à comunidade que a mantém. 2.ª) A gestão democrática pode melhorar o que é específico da escola, isto é, o seu ensino. A participação na gestão da escola proporcionará um melhor conhecimento do funcionamento da escola e de todos os seus atores; propiciará um contato permanente entre professores e alunos, o que leva ao conhecimento mútuo e, em conseqüência, aproximará também as necessidades dos alunos dos conteúdos ensinados pelos professores. O aluno aprende apenas quando ele se torna sujeito da sua aprendizagem. E para ele tornar-se sujeito da sua aprendizagem, precisa participar das decisões que dizem respeito ao projeto da escola, que faz parte também do projeto de sua vida. Passamos muito tempo na escola para sermos meros clientes dela. Não há educação, construção e reconstrução de conhecimentos sem sujeito da educação e da aprendizagem. A participação pertence à própria natureza do ato pedagógico. A autonomia e a participação pressupostos do projeto político-pedagógico da escola não se limitam à mera declaração de princípios consignados em algum 4

5 documento. Sua presença precisa ser sentida no Conselho de Escola ou Colegiado, mas também na escolha do livro didático, no planejamento do ensino, na organização de eventos culturais, de atividades cívicas, esportivas, recreativas. Não basta apenas assistir às reuniões. A gestão democrática deve estar impregnada por uma certa atmosfera que se respira na escola, na circulação das informações, na divisão do trabalho, no estabelecimento do calendário escolar, na distribuição das aulas, no processo de elaboração ou de criação de novos cursos ou de novas disciplinas, na formação de grupos de trabalho, na capacitação dos recursos humanos etc. A gestão democrática é, portanto, atitude e método. A atitude democrática é necessária, mas não é suficiente. Precisamos de métodos democráticos de efetivo exercício da democracia. Ela também é um aprendizado, demanda tempo, atenção e trabalho. Existem, certamente, algumas limitações e obstáculos à instauração de um processo democrático como parte do projeto político-pedagógico da escola. Entre eles, podemos citar: a) a nossa pouca experiência democrática; b) a mentalidade que atribui aos técnicos e apenas a eles a capacidade de planejar e governar e que considera o povo incapaz de exercer o governo ou de participar de um planejamento coletivo em todas as suas fases; c) a própria estrutura de nosso sistema educacional que é vertical; d) o autoritarismo que impregnou nossa prática educacional; e) o tipo de liderança que tradicionalmente domina nossa atividade política no campo educacional. Enfim, um projeto político-pedagógico da escola apóia-se: a) no desenvolvimento de uma consciência crítica; b) no envolvimento das pessoas: comunidade interna e externa à escola; c) na participação e na cooperação das várias esferas de governo; d) na autonomia, responsabilidade e criatividade como processo e como produto do projeto. O projeto da escola depende, sobretudo, da ousadia dos seus agentes, da ousadia de cada escola em assumir-se como tal, partindo da cara que tem, com o seu cotidiano e o seu tempo-espaço, isto é, o contexto histórico em que ela se insere. 5

6 Um projeto político-pedagógico constrói-se de forma interdisciplinar. Não basta trocar de teoria como se ela pudesse salvar a escola. Pelo que foi dito até agora, o projeto pedagógico da escola pode ser considerado como um momento importante de renovação da escola. Projetar significa lançar-se para a frente, antever um futuro diferente do presente. Projeto pressupõe uma ação intencionada com um sentido definido, explícito, sobre o que se quer inovar. Nesse processo podem-se distinguir dois momentos: a) o momento da concepção do projeto; b) o momento da institucionalização e implementação do projeto. Todo projeto supõe rupturas com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma nova estabilidade em função da promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente a determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. A noção de projeto implica sobretudo tempo: a) Tempo político define a oportunidade política de um determinado projeto. b) Tempo institucional Cada escola encontra-se num determinado tempo de sua história. O projeto que pode ser inovador para uma escola pode não ser para outra. c) Tempo escolar O calendário da escola, o período no qual o projeto é elaborado é também decisivo para o seu sucesso. d) Tempo para amadurecer as idéias Só os projetos burocráticos são impostos e, por isso, revelam-se ineficientes a médio prazo. Há um tempo para sedimentar idéias. Um projeto precisa ser discutido e isso leva tempo. Como elementos facilitadores de êxito de um projeto, podemos destacar: 1.º) Comunicação eficiente. Um projeto deve ser factível e seu enunciado facilmente compreendido. 2.º) Adesão voluntária e consciente ao projeto. Todos precisam estar envolvidos. A co-responsabilidade é um fator decisivo no êxito de um projeto; 3.º) Suporte institucional e financeiro, que significa: vontade política, pleno conhecimento de todos principalmente dos dirigentes e recursos financeiros claramente definidos. 6

7 4.º) Controle, acompanhamento e avaliação do projeto. Um projeto que não pressupõe constante avaliação não consegue saber se seus objetivos estão sendo atingidos. 5.º) Uma atmosfera, um ambiente favorável. Não se deve desprezar um certo componente mágico-simbólico para o êxito de um projeto, um certa mística que cimenta a todos os que se envolvem no design de um projeto. 6.º) Credibilidade. As idéias podem ser boas, mas, se os que as defendem não têm prestígio, comprovada competência e legitimidade, o projeto pode ficar limitado. 7.º) Referencial teórico que facilite encontrar os principais conceitos e a estrutura do projeto. A falta desses elementos obstaculiza a elaboração e a implantação de um projeto novo para a escola. A implantação de um novo projeto político-pedagógico da escola enfrentará sempre a descrença generalizada dos que pensam que de nada adianta projetar uma boa escola enquanto não houver vontade política dos de cima. Contudo, o pensamento e a prática dos de cima não se modificarão enquanto não existir pressão dos de baixo. Um projeto político-pedagógico da escola deve constituir-se num verdadeiro processo de conscientização e de formação cívica; deve ser um processo de recuperação da importância e da necessidade do planejamento na educação. Tudo isso exige certamente uma educação para a cidadania. O que é educar para a cidadania? A resposta a essa pergunta depende da resposta à outra pergunta: O que é cidadania? Pode-se dizer que cidadania é essencialmente consciência de direitos e deveres e exercício da democracia. Não há cidadania sem democracia. A democracia fundamenta-se em três direitos: direitos civis, como segurança e locomoção; direitos sociais, como trabalho, salário justo, saúde, educação, habitação etc. direitos políticos, como liberdade de expressão, de voto, de participação em partidos políticos e sindicatos etc. O conceito de cidadania, contudo, é um conceito ambíguo. Em 1789 a Declaração dos Direitos do Homem e do Cidadão estabelecia as primeiras normas para 7

8 assegurar a liberdade individual e a propriedade. Existem diversas concepções de cidadania: a liberal, a neoliberal, a progressista ou socialista democrática (o socialismo autoritário e burocrático não admite a democracia como valor universal e despreza a cidadania como valor progressista). Existe hoje uma concepção consumista de cidadania (não ser enganado na compra de um bem de consumo) e uma concepção oposta que é uma concepção plena de cidadania, que consiste na mobilização da sociedade para a conquista dos direitos acima mencionados e que devem ser garantidos pelo Estado. A concepção liberal e neoliberal de cidadania que defende o Estado mínimo, a privatização da educação e que estimula a concentração de renda entende que a cidadania é apenas um produto da solidariedade individual (da gente de bem ) entre as pessoas e não uma conquista no interior do próprio Estado. A cidadania implica em instituições e regras justas. O Estado, numa visão socialista democrática, precisa exercer uma ação para evitar, por exemplo, os abusos econômicos dos oligopólios fazendo valer as regras definidas socialmente. Cidadania e autonomia são hoje duas categorias estratégicas de construção de uma sociedade melhor em torno das quais há freqüentemente consenso. Essas categorias se constituem na base da nossa identidade nacional tão desejada e ainda tão longínqua, em função do arraigado individualismo tanto das nossas elites, quanto das fortes corporações emergentes, ambas dependentes do Estado paternalista. O movimento atual da chamada escola cidadã está inserido nesse novo contexto histórico de busca de identidade nacional. A escola cidadã surge como resposta à burocratização do sistema de ensino e à sua ineficiência. É nesse contexto histórico que vem se desenhando o projeto e a realização prática da escola cidadã em diversas partes do país, como uma alternativa nova e emergente. Ela vem surgindo em numerosos municípios e já se mostra nas preocupações dos dirigentes educacionais em diversos Estados brasileiros. Movimentos semelhantes já ocorreram em outros países. Vejam-se as Citizenship Schools que surgiram nos Estados Unidos nos anos 50, dentro das quais se originou o importante movimento pelos Direitos Civis naquele país, colocando dentro das escolas americanas a educação para a cidadania e o respeito aos direitos sociais e humanos. 8

9 Do movimento histórico-cultural a que nos referimos, estão surgindo alguns eixos norteadores da escola cidadã: a integração entre educação e cultura, escola e comunidade (educação multicultural e comunitária), a democratização das relações de poder dentro da escola, o enfrentamento da questão da repetência e da avaliação, a visão interdisciplinar e transdisciplinar e a formação permanente dos educadores. A interdisciplinaridade refere-se à estreita relação que as disciplinas mantém entre si e, a transdisciplinaridade, à superação das fronteiras existentes entre as disciplinas, indo, portanto, além da interação e reciprocidade existentes entre as ciências. Da nossa experiência vivida nesses últimos anos, tentando entender esse movimento, algumas lições podemos tirar que nos levam a acreditar nessa concepção/ realização da educação. Por isso, baseado nessa crença, apresentamos um decálogo no livro Escola cidadã, em Para nós, a escola cidadã surge como uma realização concreta dos ideais da escola pública popular, cujos princípios vimos defendendo, ao lado de Paulo Freire, nas últimas duas décadas. Concretamente, dessa experiência vivida, pude tirar algumas lições. Para finalizar, gostaríamos de mencionar pelo menos quatro: 1.ª) A escola não é o único local de aquisição do saber elaborado. Aprendemos também nos fins de semana, como costuma dizer Emília Ferreiro. 2.ª) Não existe um único modelo capaz de tornar exitosa a ação educativa da escola. Cada escola é fruto de suas próprias contradições. Existem muitos caminhos, inclusive para a aquisição do saber elaborado. E o caminho que pode ser válido numa determinada conjuntura, num determinado local ou contexto, pode não o ser em outra conjuntura ou contexto. Por isso, é preciso incentivar a experimentação pedagógica e, sobretudo, ter uma mentalidade aberta ao novo e não atirar pedras no caminho daqueles que buscam melhorar a educação. 3.ª) Todos não terão acesso à educação enquanto todos trabalhadores e não trabalhadores em educação, estado e sociedade civil não se interessarem por ela. A educação para todos supõe todos pela educação. 4.ª) Houve uma época na qual eu pensava que as pequenas mudanças impediam a realização de uma grande mudança. Por isso, no meu entender, elas deveriam ser evitadas e todo o investimento deveria ser feito numa transformação radical e ampla. Hoje, minha certeza é outra: a grande mudança exige também o 9

10 esforço contínuo, solidário e paciente das pequenas ações. Estas, no dia-a-dia, construídas passo a passo, numa certa direção, também são essenciais à grande mudança. E o mais importante: devem ser feitas hoje. Como dizia Paulo Freire, a melhor maneira que a gente tem de fazer possível amanhã alguma coisa que não é possível ser feita hoje, é fazer hoje aquilo que hoje pode ser feito. Mas se eu não fizer hoje o que hoje pode ser feito e tentar fazer hoje o que hoje não pode ser feito, dificilmente eu faço amanhã o que hoje também não pude fazer. Isso, de forma alguma, significa renunciar ao sonho da construção de uma sociedade justa e humana, nem jogar no lixo da História nossa utopia revolucionária. Precisamos sobretudo da utopia neo-socialista contra a ideologia neoliberal que prega o fim da utopia e da história. Estou convencido, acima de tudo, que a educação, mais do que passar por uma melhoria da qualidade do ensino que está aí, como sustenta o Banco Mundial, ela precisa de uma transformação radical, exigência premente e concreta de uma mudança estrutural provocada pela inevitável globalização da economia e das comunicações, pela revolução da informática a ela associada e pelos novos valores que estão refundando instituições e convivência social na emergente sociedade pós-moderna. Por isso, como afirmamos no início do texto, não se constrói um projeto político-pedagógico sem uma direção política, um norte, um rumo. Moacir Gadotti é professor titular da Universidade de São Paulo e diretor do Instituto Paulo Freire. Escreveu, entre outras obras: Escola cidadã (1992), História das idéias pedagógicas (1993) e Pedagogia da práxis (1995). O PROJETO PEDAGÓGICO DA ESCOLA NA LEI DE DIRETRIZES E BASES- BASES LEGAIS Não se podo começar a discutir sabre o projeto pedagógico da escala sem antes 10

11 conhecer o que diz, textualmente, a Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional, 9.394, promulgada em 20 de dezembro de No Título IV, artigo 12, fica estabelecido que: «Os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terão incumbência de: I - elaborar e executar sua proposta pedagógica VI- informar os pais e responsáveis sobre a frequência e o rendimento dos alunos bem como sobre a execução de sua proposta pedagógica. Na seqüência, a artigo 13 determina: Os docentes incumbir-se-ão de: I - participar da elaboração da proposta pedagógica do estabelecimento de ensino; 11 - elaborar e cumprir plano de trabalho, segundo a proposta pedagógica do estabelecimento de ensino. E o artigo 14 diz: Os sistemas de ensino definirão as normas de gestão democrática do ensino publico na educação básica, de acordo com as suas peculiaridades e conforme os seguintes princípios: I -participação das profissionais da educação na elaboração do projeto pedagógico da escola 11

12 Numa primeira análise da Lei, nota-se um fato inédito na legislação brasileira: o estabelecimento de ensino e os docentes são incluídos no Título IV, referente à Organização da Educação Nacional, numa seqüência que começa com as incumbências da União (artigo 9), dos Estados (antigo 10) e dos Municípios (artigo 11). Ao contrário das leis anteriores, que valorizavam as instâncias burocráticas, tamanho destaque significa o reconhecimento da escola como locus privilegiado da educação e um crédito de confiança na competência técnica e política dos profissionais que nela atuam. Outro fato digno de realce é o número de vezes que a expressão proposta ou projeto pedagógico aparece. A insistência nos termos e sua associação à organização da educação nacional traduzem sua relevância, numa perspectiva que extrapola à instituição escolar, repercutindo no sistema como um todo. Diante do exposto, é preciso refletir o que significa para os docentes, escolas e sistemas a expressão proposta ou projeto pedagógico. Antes porém, cabe um esclarecimento. Há quem prefira usar a expressão projeto político-pedagógico no sentido de que a ação pedagógica é um fato político, por estar formando o cidadão para determinada sociedade. Sociedade esta que cobra da escola uma formação que propicie competência profissional e vivência democrática, participativa, crítica, responsável e ética. Político e pedagógico são, portanto, adjetivos indissociáveis e recíprocos. Por isso mesmo, outros entendem que dizendo pedagógico está subentendido o termo político. CONCEITOS Para Veiga (1995, p.li e 13), o projeto político-pedagógico é a própria organização 12

13 do trabalho pedagógica da escola como um todo, sendo construído e vivenciado em todos os momentos, por todos os envolvidos com o processo educativo da escola. Rezende (1995, p. 91) diz que o projeto resgata a identidade da escola é sua intencionalidade, além de revelar seus compromissos e Marques que: a intencionalidade política traduzida em proposta pedagógico não é apenas constativa ou descritiva, mas é constitutiva do ser da escola, que define, assim,, em sua especificidade e identidade por se fazer elucidativa da vontade coletiva e relevante para os fins a que oferece as condições de se cumprierem (1994, p.9) Santiago (1995, p.l76} considera que um projeto pedagógico ultrapassa a concepção de reorientação curricular ou metodológica com finalidades especificamente cognitivo -instrumentais para incorporar, no cotidiano da escola, elementos éticonormativos, subjetivos e culturais do mundo concreto onde os sujeitos organizam-se e interagem. Na França onde há uma estrutura educacional centralizadora, buscou-se valorizar a escola por meio do projeto pedagógico.diz o documento do Ministério de Educação que um projeto de escola é a colocação em prática dos objetivos nacionais, levando em conta as situações locais e as necessidades especificas da clientela. Dessas leituras, pode-se considerar como - não únicas - mas principais características de um projeto pedagógico: totalidade, identidade, intencionalidade, dinamismo, construção democrática e a transparência. Em suma, o projeto pedagógico é um instrumento de trabalho que ilumina princípios filosóficos, define políticas, harmoniza as diretrizes da educação nacional com a realidade da escola, racionaliza e organiza ações, dá voz aos atores educacionais, otimiza recursos materiais e financeiros, facilita a continuidade 13

14 administrativa, mobiliza diferentes setores na busca de objetivos comuns e por ser de domínio público, permite constante acompanhamento e avaliação (Castro Neves, 1995, p.ll). ETAPAS DA CONSTRUÇÃO DO PROJETO PEDAGÓGICO Sendo uma construção democrática, a elaboração do projeto envolve todos os segmentos que atuam e se relacionam com a escola. E, pois, uni processo participativo. A seguir são indicadas as etapas do processo de elaboração e alguns itens que as compõem. Sem a pretensão de esgotá-los; conforme a realidade de cada escola, a lista se modifica. 1. Diagnóstico da situação levantar dentre outros: Infra-estrutura física (o prédio, terreno, salas de aula, de professores, dos dirigentes, salas especiais para biblioteca, laboratórios, multimeios, depósitos, refeitório, local para receber os pais e responsáveis, iluminaç~o, ventilação, espaço para recreio, banheiros, mobiliário para alunos, professores e pessoal técnico administrativo, rede de água, luz e esgoto,linha. telefônica., tomadas e fiação que permitiam uso das novos tecnologias em todas as salas, ou, pelo menos, nos salas de aula, horta, jardim); indicadores pedagógicos (analisar a evolução das matriculas, notas dos alunos, especialmente a média estatística, taxas de evasão, de repetência, de absenteísmo, nível de utilização da biblioteca e número e tipo de livros novos que deram entrada no último ano) recursos materiais e didático-tecnológicos (material de expediente e consumo, acervo da biblioteca, fitas de vídeo, softwraes, CD Rom, equipamentos de 14

15 cozinha, jardinagem e segurança, mimeógrafo, televisão, vídeo, computador, quadro de giz, copiadora, faz, gravadores, antena parabólica, apólices de seguros dos equipamentos, contratos de manutenção de equipamentos e consertos em geral etc); recursos humanos (ouvir professores, pessoal técnico-administrativo e de apoio, conhecer suas dificuldades técnicas, colher sugestões e expectativas pessoais e profissionais, descobrir áreas de habilidades específicas e de interesse, etc); recursos financeiros (levantar as fontes de recursos da escola: secretarias de educação, MEC e do Estado ou Município,de organizações não-governamentais, da comunidade, procurar identificar fontes alternativas de apoio); o entorno da escola (descobrir o potencial da comunidade: artistas políticos, pessoas que conheçam a história da localidade, jornalistas, e outros profissionais que possam contribuir com idéias para o projeto, mesmo que não tenham filhos na escola, outras escolas, faculdades, universidades, hospitais, comércio, clubes, associações, parques, praças. museus, bibliotecas, templos religiosos, escolaridade e renda do bairro e arredores, etc); projetos já desenvolvidos e em desenvolvimento pela escola, com análise critica de resultados e impactos; 2. Definição de objetivos e metas: discutir os objetivos (cognitivos, habilidades e atitudes) e metas nacionais, regionais, estaduais, municipais,harmonizando-os e acrescentando a eles outros que atendam realidade da escola e de sua comunidade; 3- Escolha das estratégias: levantar quais os pontos fortes e fracos da escola, identifica a que pode ser melhorado, o que deve ser mudado, apontando o que pode ser feito internamente, o que precisa da Secretaria de Educação, o que pode ser resolvido 15

16 com parcerias firmadas com a comunidade ou entorno da escola (por exemplo, treinamento para os professores organizando, por demanda da própria escola, por universidade ou faculdade; exames de saúde para todos os alunos, feitos por hospital da rede pública ou privada; aulas de esportes oferecidas pelos clubes da redondeza; acordos com outras escolas, para uso de dependências ou trabalhos coletivos, como um projeto conjunto de melhoria da habilidade de leitura ou do domínio da tabuada, etc.); 4- Coordenação dos diferentes profissionais, áreas e projetos, zelando sempre pela unidade da ação da escola e pela primazia do pedagógico sobre as ações assistenciais; 5- Estabelecimento de cronograma e prazos, para a implementação das ações, determinando o que pode ser alcançado em curtíssimo, curto, médio e longo prazo incluindo período para primeira avaliação do projeto pedagógico. 6- Implementação do projeto. 7 - Acompanhamento e avaliação colocado como um último ítem, na verdade, o acompanhamento e avaliação ocorrem simultaneamente ao processo de preparação e implementação, e esta sempre oferecendo subsídios para constante aperfeiçoamento do projeto pedagógico- Apesar disso, uma avaliação formal, feita por todos os envolvidos na construção do projeto, deve ser previamente marcada pela escola. A característica de dinamismo do projeto faz com que, resolvido um problema, aprimorado um contexto, a sítense e, conseqüentemente, o projeto,tenham de ser revistos e reconstruídos, pelo menos em parte. Como está na lei de Diretrizes e Bases, 9394/96, o projeto pedagógico torna os 16

17 professores artífices de uma obra democrática e autônoma. A responsabilidade de construi-lo é enorme.o compromisso de implementá-lo é uma questão de ética profissional. O seu resultado deve ser uma educação de elevado padrão, de qualidade pata todo cidadão. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Projeto Pedagógico: um estudo introdutório Maria Adelia Teixeira Baffi Mestre em Educação - UFRJ Doutoranda em Pedagogia Social - UNED Professora Titular FE/UCP Petrópolis, 2002 Vivemos a época da "cultura de projeto" em nossa sociedade, onde as condutas de antecipação para prever e explorar o futuro fazem parte de nosso presente. Essa influência do futuro sobre nossas adaptações cotidianas só faz sentido se o domínio que tentamos desenvolver sobre os diferentes espaço cumpre a função de melhorar as condições de vida do ser humano. Portanto, foi a partir desse pensar inicial que surgiu este texto, com o objetivo de melhor compreender o significado e o processo do projeto pedagógico. Partindo do óbvio, como sugere Gadotti (2001), a palavra projeto vem do verbo projetar, lançar-se para frente, dando sempre a idéia de movimento, de mudança. A sua origem etimológica, como explica Veiga (2001, p. 12), vem confirmar essa forma de entender o termo projeto que "vem do latim projectu, particípio passado do verbo projecere, que significa lançar para diante". Na definição de Alvaréz (1998) o projeto representa o laço entre presente e futuro, sendo ele a marca da passagem do presente para o futuro. Para Fagundes (1999), o projeto é uma atividade natural e intencional que o ser humano uti1iza para procurar solucionar problemas e construir 17

18 conhecimentos. Alvaréz (op cit) afirma que, no mundo contemporâneo, o projeto é a mola do dinamismo, se tomando em instrumento indispensável de ação e transformação. Boutinet (2002), em seu estudo sobre a antropologia do projeto, explica que o termo projeto teve seu reconhecimento no final XVII e a primeira tentativa de formalização de um projeto foi através da criação arquitetônica, com o sentido semelhante ao que nele se reconhece atualmente, apesar da marca do pensamento medieval "no qual o presente pretende ser a reatualização de um passado considerado como] jamais decorrido" (p. 34). Na tentativa de uma síntese, pode-se dizer que a palavra projeto faz referência a idéia de frentes um projetar, lançar para, a ação intencional e sistemática, onde estio presentes: a utopia concreta/confiança, a ruptura/continuidade e o instituinte/instituído. Segundo Gadotti (cit por Veiga, 2001, p. 18), Todo projeto supõe ruptura com o presente e promessas para o futuro. Projetar significa tentar quebrar um estado confortável para arriscar-se, atravessar um período de instabilidade e buscar uma estabilidade em função de promessa que cada projeto contém de estado melhor do que o presente. Um projeto educativo pode ser tomado como promessa frente determinadas rupturas. As promessas tornam visíveis os campos de ação possível, comprometendo seus atores e autores. E o projeto com a qualificação de pedagógico, qual é o seu significado? De repente, em meados da década de 90, a idéia de projeto pedagógico vem tomando corpo no discurso oficial e em quase todas as instituições de ensino, espalhadas nesse imenso Brasil. A Lei de Diretrizes e Bases da Educação Nacional (Lei 9394/94), em seu artigo 12, inciso I, prevê que "os estabelecimentos de ensino, respeitadas as normas comuns e as do seu sistema de ensino, terno a incumbência de elaborar e executar sua proposta pedagógica", deixando explícita a idéia de que a escola não pode prescindir da reflexão sobre sua intencionalidade educativa. Assim sendo, o projeto pedagógico passou a ser objeto prioritário de estudo e de muita discussão. Para André (2001, p. 188) o projeto pedagógico não é somente uma carta de intenções, nem apenas uma exigência de ordem administrativa, pois deve "expressar a 18

19 reflexão e o trabalho realizado em conjunto por todos os profissionais da escola, no sentido de atender às diretrizes do sistema nacional de Educação, bem como às necessidades locais e específicas da clientela da escola"; ele é "a concretização da identidade da escola e do oferecimento de garantias para um ensino de qualidade". Segundo Libâneo (2001, p. 125), o projeto pedagógico "deve ser compreendido como instrumento e processo de organização da escola", tendo em conta as características do instituído e do instituinte. Segundo Vasconcellos (1995), o projeto pedagógico é um instrumento teórico-metodológico que visa ajudar a enfrentar os desafios do cotidiano da escola, só que de uma forma refletida, consciente, sistematizada, orgânica e, o que é essencial, participativa. E uma metodologia de trabalho que possibilita resignicar a ação de todos os agentes da instituição (p. 143). Para Veiga (1998), o projeto pedagógico não é um conjunto de planos e projetos de professores, nem somente um documento que trata das diretrizes pedagógicas da instituição educativa, mas um produto específico que reflete a realidade da escola, situada em um contexto mais amplo que a influencia e que pode ser por ela influenciado". Portanto, trata-se de um instrumento que permite clarificar a ação educativa da instituição educacional em sua totalidade. O projeto pedagógico tem como propósito a explicitação dos fundamentos teóricos-metodológicos, dos objetivos, do tipo de organização e das formas de implementação e de avaliação institucional (p ). O projeto pedagógico não é modismo e nem é documento para ficar engavetado em uma mesa na sala de direção da escola, ele transcende o simples agrupamento de planos de ensino e atividades diversificadas, pois é um instrumento do trabalho que indica rumo, direção e construído com a participação de todos os profissionais da instituição. O projeto pedagógico tem duas dimensões, como explicam André (2001) e Veiga (1998): a política e a pedagógica. Ele "é político no sentido de compromisso com a formação do cidadão para um tipo de sociedade" (André, p. 189) e é pedagógico porque possibilita a efetivação da intencionalidade da escola, que é a formação do cidadão participativo, responsável, compromissado, crítico e criativo". Essa última é a 19

20 dimensão que trata de definir as ações educativas da escola, visando a efetivação de seus propósitos e sua intencionalidade (Veiga, p. 12). Assim sendo, a "dimensão política se cumpre na medida em que em que ela se realiza enquanto prática especificamente pedagógica" (Saviani, cit por Veiga, 2001, p. 13). Para Veiga (2001, p. 11) a concepção de um projeto pedagógico deve apresentar características tais como: a) ser processo participativo de decisões; b) preocupar-se em instaurar uma forma de organização de trabalho pedagógico que desvele os conflitos e as contradições; c) explicitar princípios baseados na autonomia da escola, na solidariedade entre os agentes educativos e no estímulo à participação de todos no projeto comum e coletivo; d) conter opções explícitas na direção de superar problemas no decorrer do trabalho educativo voltado para uma realidade especifica; e) explicitar o compromisso com a formação do cidadão. A execução de um projeto pedagógico de qualidade deve, segundo a mesma autora: a) nascer da própria realidade, tendo como suporte a explicitação das causas dos problemas e das situações nas quais tais problemas aparecem; b) ser exeqüível e prever as condições necessárias ao desenvolvimento e à avaliação; c) ser uma ação articulada de todos os envolvidos com a realidade da escola, d) ser construído continuamente, pois com produto, é também processo. Falar da construção do projeto pedagógico é falar de planejamento no contexto de um processo participativo, onde o passo inicial é a elaboração do marco referencial, sendo este a luz que deverá iluminar o fazer das demais etapas. Alguns autores que tratam do planejamento, como por exemplo Moacir Gadotti, falam simplesmente em referencial, mas outros, como Danilo Gandin, distinguem nele três marcos: situacional, doutrinal e operativo. 20

21 PRINCÍPIOS NORTEADORES DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO: IGUALDADE de oportunidade para acesso e permanência na escola, requer mais que a expansão quantitativa de ofertas; requer ampliação do atendimento com simultânea manutenção de qualidade; QUALIDADE esse é o grande desafio que se coloca ao Projeto Político Pedagógico da escola propiciar uma qualidade para todos; Implica duas dimensões indissociáveis : a forma ou técnica e a política. Segundo DEMO a qualidade formal (...) significa a habilidade de manejar meios, instrumento, formas, técnicas, procedimentos diante dos desafios do desenvolvimento (Demo, Pedro 1994, pag.14); A Qualidade Política condição imprescindível da participação, esta voltada para os fins, valores e conteúdos. Para Demo significa : a competência humana do sujeito em termos de se fazer e de fazer história, diante dos fins históricos da sociedade humana. ( Demo, Pedro 1994, pag. 14). GESTÃO DEMOCRÁTICA princípio consagrado pela Constituição vigente, abrange as dimensões: pedagógica, administrativa e financeira. Exige a ruptura com o processo de exclusão presente no sistema educacional brasileiro. Implica a construção de um P.P.P. voltado para a educação das classes populares. Exige o repensar da estrutura de poder da escola (Socialização das Relações de Poder). LIBERDADE associado ao princípio da autonomia, deve ser considerado também como liberdade para aprender; ensinar, pesquisar e divulgar a arte e o saber direcionados para uma intencionalidade definida coletivamente. 21

22 VALORIZAÇÃO DO MAGISTÉRIO princípio central na discussão do P,P,P. A qualidade do ensino ministrado na escola e seu sucesso na tarefa de formar cidadãos capazes de participar da vida sócio-econômica, política e cultural do país relacionamse a formação, condições de trabalho e remuneração do magistério. CONSTRUÇÃO DO PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO parte dos princípios de : igualdade, qualidade, liberdade, gestão democrática e valorização do magistério. PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO entendido como a própria organização do trabalho pedagógico da escola. Assim: a análise dos elementos constitutivos da organização trará contribuições relevantes para construção do P.P.P. considerando: as finalidades da escola, a estrutura organizacional, o currículo, o tempo escolar, o processo de decisão as relações de trabalho e avaliação. FINALIDADES referem-se aos efeitos intencionalmente pretendidos e almejados. A escola define suas finalidades e objetivos buscando a construção da cidadania; ESTRUTURA ORGANIZACIONAL na escola há dois tipos básicos : administrativa e pedagógica. ESTRUTURA ADMINISTRATIVA asseguram a locação e gestão de recursos humanos, físicos e financeiros, isto é, todos os elementos que tem uma forma material. ESTRUTURA PEDAGÓGICA refere-se às interações políticas, às questões de ensino e aprendizagem e as de currículo. Inclui todos os setores necessários aos desenvolvimento do trabalho pedagógico. CURRÍCULO 22

23 Uma construção social do conhecimento, pressupondo a sistematização dos meios para que esta construção se efetive. Na organização curricular deve-se considerar alguns pontos básicos: 1º O currículo não é um instrumento neutro (passa ideologia); 2º O currículo não pode ser separado do contexto social ( ele é historicamente situado e culturalmente determinado); 3º Refere-se ao tipo de organização curricular que a escola deve adotar. Deve ser mais integradora, buscando reduzir o isolamento entre as disciplinas curriculares, procurando agrupá-las num todo mais amplo; 4º Refere-se à questão do controle social já que o currículo formal implica controle. TEMPO ESCOLAR Um dos elementos constitutivos da organização do trabalho pedagógico. Para a melhoria da qualidade do trabalho pedagógico é necessário que escola reformule seu tempo estabelecendo períodos de estudos e reflexão de equipes de educadores, fortalecendo a escola com instância de educação continuada; O PROCESSO DE DECISÃO Precisa ser reformulado prevendo a participação de todos nesse processo, já que estrutura administrativa da escola deve se adequar a realização de objetivos educacionais; AS RELAÇÕES DE TRABALHO deverão estar colocadas nas atitudes de solidariedade, de reciprocidade e de participação coletiva, em contraposição à organização regida pelos princípios da divisão do trabalho, da fragmentação e do controle hierárquico; AVALIAÇÃO (Do Projeto Político-Pedagógico) 23

24 Em uma visão crítica, parte da necessidade de se conhecer a realidade escolar, busca explicar e compreender criticamente as causas da existência de problemas, bem como suas relações, suas mudanças e se esforça para propor ações alternativas (criação coletiva). O processo de avaliação envolve três momentos : a descrição e a problematização da realidade escolar, a compreensão crítica da realidade descrita e problematizada e a proposição de alternativas de ação, momento de criação coletiva. A Construção de um projeto político pedagógico supõe as seguintes etapas: 1 ANÁLISE DA SITUAÇÃO levantar indicadores pessoais e escolares dos alunos ( se possível, comparar esses últimos com avaliações de outras escolas, cidades, estados) e indicadores sobre a equipe pedagógica; levantar as condições materiais e financeiras; examinar o entorno da escola e as possibilidades de um trabalho conjunto ou enriquecido pela comunidade; (Diagnóstico) 2 DEFINIÇÃO DOS OBJETIVOS: discutir os objetivos nacionais, acrescentando-lhes outros que atendam a realidade da escola, tendo presentes sua função e seu compromisso social; 3 ESCOLHA DAS ESTRATÉGIAS: levantar quais são os pontos fortes e fracos da escola, identificar quais os que podem ser melhorados sem auxilio externo e quais os que precisam de apoio externo, estabelecer prioridades, apontar o reforço necessário; 4 Estabelecimento do cronograma e definição dos espaços necessários; 5 Coordenação entre os diferentes profissionais e setores envolvidos, zelando sempre pela primazia do pedagógico sobre as ações culturais e assistenciais; 24

25 6 IMPLEMENTAÇÃO todo processo de execução do projeto político-pedagógico na dinâmica cotidiana da escola; 7 ACOMPANHAMENTO E AVALIAÇÃO essas etapas podem sobrepor-se e devem ser acompanhadas e avaliadas permanentemente. Acompanhar no sentido de interferir, mudar e avaliação com o recurso pedagógico administrativo que impulsiona ações para corrigir e aperfeiçoar o projeto. O Projeto Pedagógico tem quatro níveis: 1º Nível Missão define o que se quer 2º Nível Fundamentos ético político, epistemológico, didático pedagógico. 3º Nível Proposta educacional 4º Nível Projeto disciplina NÍVEL 1 A MISSÃO a missão indica a grande finalidade da instituição. Ela justifica os outros três níveis. Quem a define é a mantenedora. NÍVEL 2 OS FUNDAMENTOS neles estão especificadas os grandes princípios orientadores dos planejamentos, e das ações dos membros e das ações dos membros da comunidade educativa da Escola. São três os fundamentos Ético-políticos : Epestimológicos e Didáticos Pedagógicos. Quem os define é a Direção da Instituição. Ético-políticos : valores Epistemológico : conhecimento Didático pedagógico : relações Conhecimento é a capacidade de estabelecer relações significativas em uma sociedade simbólica. 25

26 NÍVEL 3 PROJETOS SETORIAIS cada setor, com base nos fundamentos propostos pela instituição, elabora o conjunto de princípios orientadores para seu setor definindo objetivos, metodologia, conteúdos e especificidades. A elaboração é da responsabilidade do chefe do setor e de seus componentes. TÓPICOS: 1 Identificação do setor 2 Justificativa 3 Objetivos 4 Metodologia 5 Conteúdos 6 Especificidades NÍVEL 4 PROJETOS DISCIPLINA para cada disciplina do currículo, os professores elaboram o Projeto Disciplina, especificando à luz dos princípios anteriores, os objetivos específicos da disciplina, a metodologia adequada, os conteúdos a serem abordados, as especificidades da matéria e a forma de avaliação aconselhada. TÓPICOS: 1 Diagnóstico : como está 2 Objetivos : o que se deseja 3 Metodologia : qual o caminho 4 Conteúdos : o que abordar 5 Especificidades : particularidades 6 Avaliação : objetivos atingidos ROTEIRO PARA ORIENTAR A CONSTRUÇÃO DE UM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO SUMÁRIO Identificação da Escola... Filosofia da Escola... 26

27 Missão da Escola... Objetivo Geral... Objetivos Específicos... Justificativa... Diretor... Atribuições Do Diretor... Atribuições do coordenador... Atribuições do Secretário Escolar... Atribuições do Agente Administrativo... Serviços Gerais... Perfil da Merendeira... Guarda... Atribuições dos Alunos... Pais... Professores... Colegiado da Escola... Projetos desenvolvidos... Organização curricular dos cursos... Sistemática de Avaliação... Bibliografia... Anexos... Referências Bibliográficas FRIEDMAN, Milton e Rose. Liberdade de escolher: o novo liberalismo econômico. Rio de Janeiro, Record, FRIGOTO, Gaudêncio. Produtividade da escola improdutiva, 4ª ed São Paulo: Cortez, GADOTTI, Moacir. Escola Cidadã, 4ª ed São Paulo: Cortez, GADOTTI, Moacir. Uma só escola para todos: caminhos da autonomia escolar. Petrópolis, Vozes,

28 e Romão, José Eustáquio. Projeto da Escola Cidadã. São Paulo, IPF, 1994 (mimeo.). GARCIA, Walter Esteves. Administração educacional em crise. São Paulo, Cortez e Autores Associados, (Polêmicas do Nosso tempo, v. 46)GIRARDI, GOMES, Cândido Alberto. Gestão participativa nas escolas; resultados e incógnitas. In: XAVIER, Antonio Carlos da R.; AMARAL SOBRINHO, José & MARRA, Fátima (org.). Gestão escolar: desafios e tendências. Brasília, Ipea, (Série Ipea, 145): GONÇALVES, Maria Dativa de Salles. Autonomia da escola e neoliberalismo: Estado e escola pública. São Paulo, Tese de Doutorado. PUC-SP. GONZALES, Elias Nunes. Conselho de classe participativo, fator de integração na escola. São Paulo, Loyola, HORA, Dinair Leal da. Gestão Democrática na Escola: Artes e Ofícios da Participação Coletiva. Campinas, Papirus, PISTRAK, Cd. Fundamentos da escola do trabalho. trad. E apresent. Tragtenberg. São Paulo, brasiliense, Maurício Política Educacional para Mato Grosso: uma proposta alternativa, Secretaria de Estado de Educação, Cuiabá PRAIS, Maria de Lourdes Melo. Administração colegiada na escola pública. Campinas, Papirus, RAMOS, Cosete. Pedagogia da qualidade total. Rio de Janeiro, Qualitymark, ROCHA, Doroty. A gestão da educação pública em Mato Grosso do Sul: práticas racionalizadoras e clientelismo. São Paulo, Tese de Doutorado. PUC-SP. RODRIGUES, Neidson. Colegiado: instrumento de democratização. In: Revista Brasileira de Administração da Educação, vol. 3, nº 1, jan-jun de 1985: Por uma nova escola: o transitório e o permanente na educação. São Paulo, Cortez e Autores Associados, Da mistificação da escola à escola necessária. 5ª ed São Paulo: Cortez, ROMÃO, José Eustáquio. Poder local e educação. São Paulo, Cortez, SACRISTÁN, J. Gimeno & Gómez A. I. Pérez. ensino. 4ª edição. Porto Alegre: ArtMed Compreender e transformar o SACRISTÁN, J. Gimeno. Tradução Ernani F. da Fonseca Rosa O Currículo. 3ª edição Porto Alegre: ArtMed SANDER, B. Consenso e Conflito: perspectivas analíticas na pedagogia e na adminsitração da educação. São Paulo, Pioneira,1984. SANDER, Beno. Consenso e Conflito: perspectivas analíticas na pedagogia e na administração da educação. São Paulo, Pioneira, SANTOS, Ediógenes Aragão. Participação, autonomia e co-gestão na escola pública. In: Cadernos de Pesquisa, São Paulo, Fundação Carlos Chagas, n.º 68, fev.1989: SAVIANI, Dermeval. Escola e Democracia. Campinas, Autores Associados,

29 SCHMIED-KOWARZIK, Wolfdietrich. Pedagogia dialética de: Aristóteles a Paulo Freire. São Paulo, Brasiliense, SILVA, Eurides Brito. A Educação Básica Pós-LDB, São Paulo: Pioneira, 1998: 34. SILVA, Jair Militão. A autonomia da escola pública: A rehumanização da escola. Campinas,SP: Papirus, 1996 ( Coleção Práxis);69. SILVA, Marco. Educação, modernidade e pós-modernidade. Florianópolis, Perspectiva, ano 10, nº 18, ago-dez de 1992: SOUZA, Paulo Nathanael Pereira. Como entender e aplicar a nova LDB: Lei nº 9394/96. São Paulo: Pioneira, INDICAÇÕES PARA A ELABORAÇÃO DAS DIRETRIZES CURRICULARES NACIONAIS PARA A EDUCAÇÃO INFANTIL PELO CONSELHO NACIONAL DE EDUCAÇÃO Texto a ser apresentado na Audiência Pública promovida pelo CNE, em São Paulo, em Ele foi elaborado com base no documento Subsídios para Diretrizes Curriculares Nacionais Específicas da Educação Básica enviado ao CNE pela Diretoria de Concepções e Orientações Curriculares da Educação Básica do MEC e revisto a partir da reunião da CEB / CNE, em Brasília, no dia 5 de agosto de 2009, do encontro da UNDIME Região Norte e do MIEIB em Santarém-PA, ocorrido em 14 de Agosto de 2009, e das Audiências Públicas realizadas em São Luis do Maranhão, em 28 de Agosto de 2009, em Brasília, em 05 de Outubro de 2009 e na ANPED, em 06 de Outubro de Contou ainda com a colaboração de vários segmentos da sociedade civil e de vários educadores. 1. A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, é oferecida em creches e pré-escolas, as quais se caracterizam como espaços institucionais não domésticos que constituem estabelecimentos educacionais públicos ou privados que educam e cuidam de crianças de até 6 anos de idade no período diurno, em jornada integral ou parcial (de, no mínimo, quatro horas), regulados e supervisionados pelo sistema de ensino competente e submetidos a controle social. 2. O currículo da Educação Infantil é, nessas Diretrizes, concebido como um conjunto sistematizado de práticas corporais, culturais, ecológicas e sociais, no qual se articulam as experiências e os saberes das crianças, de suas famílias, das professoras e professores, dos demais profissionais e de suas comunidades de 29

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