VI-080 SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE PROJETOS DE SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA: AVALIAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PROPOSTO

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1 VI080 SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE PROJETOS DE SISTEMAS URBANOS DE ÁGUA: AVALIAÇÃO DE MÉTODO DE ANÁLISE PROPOSTO Glauco Antônio Bologna Garcia de Figueiredo (1) Engenheiro Civil pela Universidade Federal de São Carlos UFSCar com Ênfase em Engenharia Urbana. Mestre em Engenharia Urbana pela Universidade Federal de São Carlos. Bernardo Arantes do Nascimento Teixeira (2) Engenheiro Civil pela Universidade Federal de Minas Gerais UFMG. Mestrado e Doutorado em Hidráulica e Saneamento pela EESC/USP, Professor do Departamento de Engenharia Civil da UFSCar. Endereço (1) : Rua Joaquim de Souza Melo, 144, Jd. Santana, CEP: , Ribeirão PretoSP. Tel: (0xx16) Ramal 228, (0xx16) gabgf@yahoo.com RESUMO O conceito de sustentabilidade tem sido proposto e utilizado como uma referência para o planejamento das atividades humanas e a democratização de decisões na sociedade. Entretanto, nem sempre é abordado de forma objetiva, e sua característica subjetiva permite que, muitas vezes, seja usado apenas como instrumento de propaganda. Com o intuito de alterar este quadro, vêm sendo desenvolvidos estudos para a obtenção de métodos e procedimentos de análise que incorporem a questão da sustentabilidade na análise de projetos no contexto urbano. Particularmente no caso deste trabalho, será mostrada a aplicação e avaliação de um Método específico que leva o nome de Método PESMU Planejamento Estratégico e Sustentável do Meio Urbano. Este Método, baseiase em variáveis de controle previamente definidas e utiliza como instrumentos de análise fichas de caracterização, fluxogramas e matriz de interação utilizados em conjunto. A utilização destes instrumentos permite que se avalie a tendência dos projetos dentro de um contexto de sustentabilidade ambiental que pode ser favorável, desfavorável ou neutro. PALAVRASCHAVE: Sustentabilidade, Desenvolvimento Sustentável, Saneamento Básico, Sistemas Urbanos de Água, Avaliação de Projetos. INTRODUÇÃO Nos últimos anos, o conceito da sustentabilidade tem sido proposto e utilizado como referência para o planejamento das atividades humanas, a exploração e a conservação do meio ambiente e a democratização de decisões na sociedade. Apesar disso, nem sempre é abordado de maneira objetiva, e sua característica subjetiva permite que, muitas vezes, seja usado apenas como instrumento de propaganda. Isso por que tem se verificado uma dificuldade na aplicação dos conceitos associados ao termo, tanto por barreiras criadas pelos interesses econômicos em detrimento do capital, influenciando até mesmo os aspectos culturais de nossa sociedade, como pela falta de critérios práticos e funcionais que permitam a sua incorporação de maneira mais consistente. Seria necessária a definição de critérios apropriados que definissem formas para a aplicação de seus conceitos, incorporados de acordo com o enfoque relevante para a situação. Para os sistemas de saneamento, a incorporação da sustentabilidade, principalmente com um enfoque ambiental, ajudaria no planejamento e na elaboração de projetos que tivessem como meta conciliar os impactos gerados pela sua implantação e operação, com a capacidade de suporte do meio ambiente. Desta forma, devem ser estimuladas iniciativas que façam o uso claro e objetivo de critérios e parâmetros de sustentabilidade, que permitam a avaliação das diversas iniciativas voltadas para a questão do saneamento básico, em especial relativos à gestão da água no meio urbano. Esperandose com isto trazer o desenvolvimento sustentável de um plano abstrato e subjetivo para um nível mais efetivo e realista, partindose da hipótese de que a sustentabilidade ambiental de projetos de empreendimentos de sistemas urbanos de água (abastecimento, esgotamento e drenagem urbana) pode ser avaliada através da utilização de um Método que faça uso de instrumentos claros, objetivos e de fácil utilização. ABES Trabalhos Técnicos 1

2 Assim, a partir dessas considerações, o objetivo deste trabalho é mostrar a avaliação e a consistência de um Método a partir das análises de sua aplicação em projetos específicos relacionados com o ciclo da água no meio urbano. Este Método de Avaliação foi desenvolvido pelo grupo de pesquisa em Planejamento Estratégico e Sustentável do Meio Urbano PESMU (SILVA et alli, 1999). METODOLOGIA EMPREGADA Para se fazer a avaliação do Método, este foi aplicado em projetos específicos de sistemas urbanos de água, relacionados com abastecimento, esgotamento sanitário e drenagem urbana, considerandose os seguintes aspectos: Utilização de projetos de sistemas urbanos de água que representassem condições variadas com relação aos subsistemas existentes; Identificação e sistematização dos dados fornecidos pelos projetos: memoriais descritivos, EIARIMA (quando existentes), etc; Verificação da existência e da qualidade dos dados associados a cada um dos projetos, permitindo a aplicação do Método; Aplicabilidade dos diversos instrumentos do Método, avaliandose a sua coerência e a sua operacionalização, de modo a se obter as respostas esperadas (tendências de sustentabilidade, causas de tendências desfavoráveis, correções possíveis); Verificação da contribuição das respostas obtidas para uma análise da sustentabilidade ambiental dos projetos de sistemas urbanos de água, e, ao mesmo tempo, a proposição de ajustes e correções no Método. ATIVIDADES DESENVOLVIDAS A pesquisa foi desenvolvida em quatro etapas básicas divididas em duas fases, a primeira de caráter teórico, com uma etapa e a segunda de caráter prático, englobando as outras três etapas. A primeira fase foi constituída basicamente pela: Adaptação e descrição do Método: nesta etapa, foram feitos os ajustes necessários no Método para a sua utilização em projetos urbanos de água. Em seguida, foi realizada uma descrição resumida do Método, enfocando os pressupostos e os fatores chaves para a sua composição, os dados necessários para as análises, os instrumentos que o compõe e a forma de utilização para a aplicação. Na segunda fase as etapas foram as seguintes: Obtenção e escolha dos projetos: os projetos obtidos para a aplicação do Método, vieram de diversas fontes, sendo que sua escolha não dependeu de um critério mais elaborado, mas que estes projetos apresentassem, pelo menos os seguintes dados: memoriais descritivos e técnicos, documentação complementar e mapas ou cartas temáticas que indicassem as condições dos empreendimentos nas áreas de ocupação, entre outras informações. A princípio não foi estabelecido um número exato de projetos a serem escolhidos para as análises, contudo foi estabelecido que eles deveriam representar condições variadas no que se refere aos sistemas englobados nos empreendimentos e com relação à qualidade dos dados obtidos. Dessa forma os cinco projetos obtidos mostraramse suficientes; Aplicação do Método: para a aplicação do Método as informações contidas nos projetos tiveram que ser preparadas. Assim, primeiro foram identificados os dados obtidos e em seguida foi realizada uma descrição resumida dos projetos, identificando os seus pressupostos, população beneficiada e condições locais. Logo após esta preparação dos dados, o Método foi aplicado para cada sistema componente, onde para cada resultado de análise foram apresentadas as respectivas justificativas. Concluída a análise, os resultados foram inseridos nos quadros resumo e foi apresentada uma descrição geral das avaliações obtidas; Análise dos resultados: diferentemente da etapa anterior, onde o foco foi voltado para os projetos, com a apresentação dos resultados obtidos em relação a tendência de sustentabilidade, nesta momento a atenção se volta para o próprio Método. Dessa forma, é analisado o seu comportamento durante a sua aplicação, identificando as dificuldades e os problemas ocorridos e descrevendo as correções necessárias para o seu aprimoramento, finalizando a pesquisa. 2 ABES Trabalhos Técnicos

3 MÉTODO DE ANÁLISE DA SUSTENTABILIDADE AMBIENTAL DE PROJETOS O Método para Análise e Avaliação da Sustentabilidade Ambiental de Projetos de Urbanismo e de Fluxo da Água no Meio Urbano (Método PESMU), foi estruturado por meio de instrumentos e procedimentos a serem empregados em diferentes etapas. Basicamente, utilizase de uma Matriz de interação, desenvolvida de acordo com os parâmetros de sustentabilidade ambiental; Fichas de Caracterização e Fluxogramas, desenvolvidos de acordo com os parâmetros levantados na Matriz. Esquematicamente, a sua aplicação se divide nas seguintes etapas: a) Fornecimento de dados do projeto, bem como do local de implantação e seu entorno, sistematizados numa listagem de informações para a caracterização do empreendimento, visando a sua utilização nos instrumentos de análise e avaliação; b) Identificação, na Matriz de Análise da Sustentabilidade Ambiental, de cada uma das interrelações possíveis entre os fatores das variáveis de controle e as intervenções urbanas presentes no projeto; c) Utilização, para cada uma das interrelações identificadas, da Ficha de Caracterização e Análise dos Fatores correspondente, realizandose a análise com auxílio do Fluxograma de Decisão nela contido; d) Registro do resultado da análise na respectiva célula da Matriz de Análise da Sustentabilidade Ambiental: (N) Neutro, (I) Insuficiência de dados, (F) Favorável, (D) Desfavorável, (X) Cruzamento não verificado; e) Realização de análise aglutinada do empreendimento, utilizandose da abrangência do painel disponibilizado pela Matriz, f) Utilização do Quadro Resumo que fornece, de forma ampla e sintética, os resultados totais para todos os componentes de projeto que foram objeto de análise e avaliação; g) Avaliação final, destacandose as situações que devem ser alteradas para atingirem a tendência à sustentabilidade. Nas figuras 1 e 2 são mostradas a Matriz de sustentabilidade ambiental e o Quadro Resumo de um projeto avaliado, nas figuras 3 e 4 é mostrado um exemplo de Ficha de Caracterização, baseada em uma das categorias de variáveis de controle de sustentabilidade ambiental levantada, com seu respectivo Fluxograma, compondo assim os instrumentos do Método. Os parâmetros que servem como referência para os seus instrumentos são constituídos por oito categorias de variáveis de controle, respectivamente: 1. Capacidade Suporte dos Recursos Naturais: que se refere à compatibilização entre a utilização dos recursos naturais e a sua disponibilidade; apresentase subdividida em: Solo, Água, Vegetação e Ar; os quais são abordados (exceto este último) sob os aspectos quantitativos e qualitativos; 2. Clima: referese a variação do conforto ambiental causado pela modificação do microclima devido a implantação do projeto; 3. Energia: embora obtida a partir de recursos naturais, por suas características específicas é abordada de forma separada, considerando aspectos relacionados ao consumo e à tipologia das fontes a serem utilizadas; 4. Resíduos: referese à minimização dos resíduos, pela implementação de práticas de redução, reutilização e reciclagem, bem como o tratamento e disposição adequados dos mesmos; 5. Distribuição Espacial: referese à aproximação com os ciclos naturais quanto à sua dinâmica mais dissipativa e menos convergente, em que se tem como parâmetro, as alternativas pouco concentradoras que apresentem caráter mais disperso. Apresentase subdividida em Ambiente Construído e Águas Residuárias e Pluviais; 6. Ecossistemas de Especial Interesse: são considerados os sistemas ecológicos que apresentam, no todo ou em algum elemento que o compõe, alta possibilidade de dano grave ou irreversível. São também considerados nesse item, os sistemas ecológicos que apresentem um especial interesse ambiental na sua preservação ou conservação. Apresentase subdividida em: Ecossistemas Frágeis e Ecossistemas Protegidos; 7. Benefícios Ambientais: referese à verificação da existência de ações que resultem em impactos positivos no meio ambiente. Tratase da incorporação de práticas não predatórias e o estabelecimento de ações que visem a construção de uma interação positiva entre o Homem e a Natureza; 8. Riscos Ambientais: referese ao grau de possibilidade de ocorrência de dano ao meio ambiente ou à vida humana decorrente de uma relação adversa e não prevista entre as características da ocupação humana do meio natural. ABES Trabalhos Técnicos 3

4 Figura 1: Exemplo preenchido da Matriz de Análise de Sustentabilidade Ambiental de projetos 4 ABES Trabalhos Técnicos

5 . Figura 2: Exemplo preenchido do Quadro Resumo. ABES Trabalhos Técnicos 5

6 Figura 3: Exemplo de Ficha de Caracterização de variável de controle da sustentabilidade ambiental. 6 ABES Trabalhos Técnicos

7 Figura 4: Exemplo de Ficha de Caracterização de variável de controle da sustentabilidade ambiental (continuação) e respectivo Fluxograma de Decisão. AVALIAÇÃO DO MÉTODO O Método foi aplicado em cinco projetos, três envolvendo loteamentos residenciais e respectivos sistemas de redes de água, esgoto, micro drenagem e macro drenagem, no quarto a captação, adução e tratamento de água de uma cidade e no quinto e último os projetos da rede e o tratamento de esgoto sanitário de outra cidade. Com os dados obtidos foi realizada uma sistematização dos pontos favoráveis e desfavoráveis dos instrumentos que compõem o Método em cada aplicação, procurandose observar principalmente: Existência e qualidade dos dados associados a cada um dos projetos, permitindo a aplicação do Método; Aplicabilidade dos diversos instrumentos do Método, avaliandose a sua coerência e a sua operacionalização, de modo a se obter as respostas esperadas (tendências de sustentabilidade, causas de tendências desfavoráveis, correções possíveis); Validade do Método na obtenção das respostas por meio de sua aplicação de modo a contribuir para uma análise da sustentabilidade ambiental dos projetos de sistemas urbanos de água, sistematizando as informações, apontando as tendências com suas causas e possíveis correções, facilitando tomadas de decisão. Nos quadros 1 e 2 são apresentadas as principais observações que foram verificadas com relação aos instrumentos e aos Fatores das Variáveis de Controle da sustentabilidade ambiental. ABES Trabalhos Técnicos 7

8 Quadro 1: Principais observações feitas em relação aos instrumentos do Método. Variável de Principais Observações Controle/Fator Ficha de caracterização Fluxograma Matriz Alteração do texto de um dos balões e Solo: Erosão alteração de encaminhamento para a análise. Água: Disponibilidade Água: Qualidade Vegetação: Cobertura Vegetal Vegetação: Cobertura Vegetal com Espécies Nativas Clima: Microclima A forma de aferição da disponibilidade hídrica não é suficiente para uma análise mais concreta. Reformulação de um dos balões e substituição do termo políticas por medidas. Está faltando um balão que encaminhe a análise para uma condição de neutralidade. Explicitar melhor ou dar uma base mais concreta do que são e de que forma podem ser contemplados em projetos, técnicas bioclimáticas e ecotécnicas. Quadro 2: Principais observações feitas em relação aos instrumentos do Método (continuação). Variável de Principais Observações Controle/Fator Ficha de caracterização Fluxograma Matriz Considerar na avaliação, além das alternativas previstas no Incluir balão que considere a condição sem consumo de energia. Alterar o Energia: Consumo projeto, alternativas viáveis primeiro balão, considerando a que tenham sido verificadas hipótese de alternativa viável na análise. verificada durante a análise. Energia: Matriz Prever situação em que não ocorre consumo energético Resíduos: Geração O termo política de minimização fica vago na análise, sendo necessário substituílo por outro. Incluir balão em que esteja prevista uma situação de não geração de resíduos. Resíduos: Destinação Incluir balão que considere a condição Distribuição Espacial: Dispersão Ecossistemas de Especial Interesse: Impactos Positivos Benefícios Ambientais: Impactos Positivos Riscos Ambientais: Ocorrênc ia de não geração de resíduos. Reformular o fluxograma, está muito confuso e não coincide com a descrição da forma de aferição da ficha de caracterização. 8 ABES Trabalhos Técnicos

9 Durante a aplicação não se verificou a necessidade de inclusão de novas variáveis de controle de sustentabilidade ambiental, embora isto não tenha sido objeto de um maior aprofundamento. Da mesma forma, não se propôs, a eliminação de algumas das variáveis incluídas no Método. Assim, a avaliação do Método esteve voltada principalmente para os seus instrumentos de aplicação, recomendandose mais estudos relativos às variáveis de controle. Com relação as Fichas de Caracterização, verificouse que as informações nelas contidas são coerentes e fáceis de serem utilizadas, permitindo uma maior liberdade na utilização de parâmetros e instrumentos técnicos de avaliação, sem que sejam impostos. Apesar disso, em alguns casos o modo como o Fator da Variável de Controle foi definido, gera dificuldades e dúvidas na análise, necessitando de uma maior especificação. Isso poderá ocorrer através de um fechamento mais restrito em relação ao foco de atenção dado, diminuindo um pouco o grau de liberdade do instrumento. De uma maneira geral as alterações sugeridas tendem a diminuir a subjetividade dos fatores descritos, gerando menos dúvidas no momento da utilização do instrumento. Além disso, todos os fatores descritos nas fichas poderiam ter informações adicionais de referência para a utilização no momento das análises, como um material de referência para possíveis dúvidas, uma espécie de manual, ficando seu uso de acordo com a vontade do analista. A idéia contida no uso de Fluxogramas é facilitar a aplicação do Método, orientando a análise, podendo ou não ser utilizados. Boa parte dos problemas verificados nos instrumentos do Método de Análise e Avaliação acabaram se concentrando nos Fluxogramas e uma vez que os resultados das análises podem ser muito afetados por eles, é necessário que sejam corrigidos e refinados. Para a Matriz, não foram verificadas modificações na sua estrutura, uma vez que boa parte dos problemas ocorreram nas Fichas de Caracterização e nos encaminhamentos de análise dos Fluxogramas. Uma possível observação seria em função dos subsistemas dos sistemas urbanos de água. Nesses subsistemas o Método poderia fazer uma descrição dos tipos de projetos que estão contemplados dentro deles, facilitando e evitando trocas no momento do preenchimento dos quadros da Matriz. Para a avaliação dos projetos sugerese a seguinte divisão, que apesar de não ter sido utilizada nas análises, pareceu ser mais coerente: SAACaptação: sistema de captação, incluindo alterações nos mananciais, tais como barragens, canais, etc; SAATransporte: elevatórias, adutora e reservatórios; SAATratamento: sistema para tratamento de água; SAADistribuição: reservatórios e rede de distribuição; SESColeta e Transporte: redes coletoras de esgoto, elevatórias e interceptores; SESTratamento e Disposição: sistemas de tratamento de esgoto e forma de destinação final; SDUMicro Drenagem: rede de drenagem, incluindo sarjetas, bocas de lobo, poços de visita e tubulações; SDUMacro Drenagem: sistemas para a contenção de águas pluviais. CONCLUSÕES A aplicação do Método em projetos de sistemas urbanos de água permitiu que informações bastante úteis fossem levantadas com relação a esta ferramenta de análise. Essas informações abrangeram desde modificações nos instrumentos do Método até recomendações quanto à possibilidade de incorporação de novas informações e instrumentos. As modificações consideradas necessárias ocorreram principalmente nos Fluxogramas utilizados para a detecção das tendências de sustentabilidade, de modo que os mesmos pudessem ser aplicados em melhores condições, evitando erros de interpretação ou avaliações distorcidas. A Matriz de interação e o QuadroResumo não sofreram alterações. De maneira geral, o Método permitiu detectar as tendências de sustentabilidade, ajudando na organização de informações, na verificação de condições desfavoráveis e na proposição de melhorias. Entretanto, uma análise mais profunda não pôde ser ainda atingida com a sua atual configuração, sendo necessárias outras melhorias que fogem ao escopo deste trabalho. Observouse que, para as análises tornaremse mais elaboradas, o Método pode incluir mecanismos que diminuam o grau de subjetividade envolvido. Por exemplo, através da elaboração de um bancos de dados e de orientações mais bem explicitadas. De qualquer forma, sua aplicação deve ser ABES Trabalhos Técnicos 9

10 sempre objeto de atuação de uma equipe multidisciplinar, ultrapassando os limites técnicos de um único especialista. Devese considerar também que o Método não pretende ser conclusivo em termos de considerar determinado projeto "sustentável" ou "não sustentável". O que se pretende é fornecer subsídios, de forma sistematizada, para que os tomadores de decisão possam fazêlo a partir de critérios mais objetivos e claros. As instâncias de decisão podem ser as mais variadas, recomendandose que as mesmas contemplem uma participação efetiva da comunidade envolvida. A discussão em grupo traz para o Método uma riqueza de considerações muito maior, tornando as análises mais eficientes e coerentes. Para que o Método seja eficiente, não pode ocorrer variação no resultado das análises de um analista para outro, devendo ser neutro com relação a este aspecto. Novas aplicações do Método são recomendadas, bem como o seu desenvolvimento para novas dimensões de sustentabilidade (econômica, social, cultural, política etc.), com o aprimoramento dos instrumentos de análise. O Método foi idealizado, não para avaliar aspectos técnicos de dimensionamento ou quantificações de materiais e recursos, mas sim a maneira como os projetos foram idealizados, identificando correções e ações a serem tomadas para que a sustentabilidade ambiental, enquanto tendência, seja contemplada. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 1. TEIXEIRA, B. A. N.; SILVA, R. S.; SILVA, S. R. M.; FIGUEIREDO, G. A. B. G. Urbanismo e saneamento urbano sustentáveis: desenvolvimento de métodos para análise e avaliação de projetos. Relatório 2. São Carlos: Patrocínio de Pesquisa CEF/UFSCar, SILVA, R. S.; TEIXEIRA, B. A. N; SILVA, S. R. M.; FIGUEIREDO, G. A. B. G. Urbanismo e saneamento urbano sustentáveis: desenvolvimento de métodos para análise e avaliação de projetos. Relatório Final: Método de Avaliação Definitivo. São Carlos: Patrocínio de Pesquisa CEF/UFSCar, TEIXEIRA, B. A. N.; FIGUEIREDO, G. A. B. G. Proposição de Método para análise da sustentabilidade ambiental dos sistemas urbanos de água. In: IX SILUBESA: Simpósio LusoBrasileiro de Engenharia Sanitária e Ambiental. Anais. Porto SeguroBABrasil: ABES/APRH, ABES Trabalhos Técnicos

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