Estrutura Geral do Relatório
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- Andreia Bandeira de Sequeira
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1 Estrutura Geral do Relatório 1 Compreendendo a Estrutura Geral do Relatório Este capítulo contém uma lista, com definições, das categorias que devem ser utilizadas ao relatar emissões e remoções. As categorias fonte/sumidouro foram agrupadas em setores da seguinte forma: Energia Processos Industriais Uso de Solventes e Outros Produtos Mudança no Uso da Terra e Florestas Resíduos As seções e suas categorias fonte/sumidouro são descritas e discutidas nos capítulos do Manual de Referência e nos módulos do Manual de Trabalho. Este capítulo também possui uma breve explicação dos princípios fundamentais das Tabelas Setoriais e das Tabelas de Relatório Sumário para relatar inventários nacionais. 1.1 Categorias fonte/sumidouro Solicita-se aos usuários das Diretrizes Revisadas do IPCC 1996 que façam estimativas e relatem todas as emissões e remoções antrópicas de gases efeito estufa. As diversas fontes e sumidouros são categorizados e descritos nas páginas seguintes. As categorias fonte/sumidouro estão agrupadas nos principais setores mostrados no verso. As categorias sugeridas devem cobrir a maioria das atividades relacionadas à emissão e remoção de gases efeito estufa. Entretanto, alguns países podem sentir a necessidade de acrescentar atividades à seção Outros para cobrir circunstâncias específicas. Se for o caso, a natureza das atividades deve ser cuidadosamente descrita para que a lista de setores e suas categorias fonte/sumidouro sejam atualizadas pelo IPCC posteriormente. Todas as atividades estão limitadas às atividades antrópicas e às emissões e remoções relacionadas. Reconhecendo que o IPCC precisa conciliar outros programas de inventário existentes, o Anexo 2: Categorias Fonte IPCC e CORINAIR fornece detalhes das equivalências com o CORINAIR, um programa desenvolvido pela Comissão das Comunidades Européias para uso na Europa. Setores Descrição das Atividades Incluídas 1 Energia Emissão total de todos os gases efeito estufa de atividades de energia móveis e estacionárias (queima de combustível, bem como emissões fugitivas de combustível). 2 Processos Industriais As emissões dentro desse setor compreendem subprodutos ou emissões fugitivas de gases de efeito estufa provenientes de processos industriais. As emissões da queima de combustível na indústria devem ser relatadas no módulo Energia. As emissões devem, sempre que possível, ser relatadas de acordo com a Classe ou Grupo ISIC em que ocorrem. 3 Uso de Solventes e Outros Esta categoria diz respeito principalmente às emissões de
2 Produtos COVNM resultantes do uso de solventes e outros produtos contendo compostos orgânicos voláteis. 4 Agricultura Descreve todas as emissões antrópicas deste setor, exceto emissões de queima de combustível e esgoto, as quais encontram-se nos módulos Energia e Resíduos. Emissões e remoções totais de atividades de mudança no uso da terra e florestas. 5 Mudança no Uso da Terra e Florestas 6 Resíduos Emissões totais do manejo de resíduos. 7 Outros Qualquer outra fonte ou sumidouro antrópico não listado acima (deve ser documentada adequadamente). 1 ENERGIA Emissões totais de todos os gases efeito estufa provenientes de atividades de energia móveis e estacionárias (queima de combustível e emissões fugitivas de combustível). Total das categorias 1 A & B. 1 A ATIVIDADES DE QUEIMA DE COMBUSTÍVEL Emissões totais de todos os gases efeito estufa resultantes das atividades de queima de combustível como descrito abaixo. As emissões de CO2 da queima de combustíveis de biomassa não estão incluídas nos totais do setor de energia. Elas não devem ser consideradas emissões líquidas se a biomassa é produzida de forma sustentável. Se a biomassa é colhida a uma taxa insustentável (ou seja, mais rápido do que a rebrota anual), as emissões líquidas de CO2 aparecerão como perda de estoques de biomassa no módulo Mudança no Uso da Terra e Florestas. Outros gases efeito estufa resultantes da queima de combustível de biomassa são considerados emissões líquidas e devem ser relatados no módulo Energia (Total de 1 A 1 a 1 A 5). Incineração de resíduos para instalações que convertem resíduos em energia devem ser relatados aqui e não na Seção 6C. Emissões baseadas em combustível de navios ou aeronaves destinados a transporte internacional (1 A 3 a i e também 1 A 3 d i) não devem ser incluídas, tanto quanto possível, nos totais nacionais. Essas emissões devem ser relatadas separadamente. 1 A 1 Indústrias de Energia Compreende emissões de combustíveis queimados na extração de combustíveis ou nas indústrias geradoras de energia. 1 A 1 a Eletricidade Pública e Produção de Calor Total das emissões de geração de eletricidade pública, geração combinada de calor e energia e usinas públicas de aquecimento. Definem-se como utilidades públicas os empreendimentos cuja atividade primária é abastecer a população. Podem ser de propriedade pública ou privada. As emissões próprias provenientes do uso de combustível devem ser incluídas. As emissões de produtores autônomos (empresas que geram eletricidade/calor inteira ou parcialmente para uso próprio, como atividade auxiliar da atividade primária) devem ser listadas no setor onde foram geradas e não na
3 seção 1 A 1 a. Os produtores autônomos podem ser de propriedade pública ou privada. i Geração de Eletricidade Pública Compreende emissões de todo uso de combustível para geração de energia, exceto as resultantes de usinas de força e calor combinados. ii Geração Pública Combinada de Força e Calor (CHP) iii Usinas Públicas de Calor Emissões da produção de energia elétrica e calor à população, em uma única instalação; usina co-geradora. Produção de calor distribuído por redes de tubulações. 1 A 1 b Refinação de Petróleo Todas as atividades de combustão utilizadas na refinação de produtos petrolíferos. Não inclui emissões evaporativas, as quais devem ser relatadas separadamente nas seções 1 A 3 b v ou 1 B 2 a abaixo. 1 A 1 c Manufatura de Combustíveis Sólidos e Outras Indústrias de Energia Emissões da queima de combustível resultantes da manufatura de produtos secundários e terciários de combustíveis sólidos, incluindo a produção de carvão vegetal. Emissões de uso de combustível próprio devem ser incluídas. c i Manufatura de Combustíveis Sólidos Emissões resultantes da queima de combustível para a produção de carvão de coque, briquetes de linhita e Patent Fuel. c ii Outras Indústrias de Energia Emissões resultantes da energia própria das indústrias geradoras de energia não mencionadas acima. Incluem-se aqui emissões de uso de energia própria na mineração de carvão e na extração de gás e petróleo. Emissões resultantes do transporte por oleoduto devem ser relatadas na seção 1 A 3 e. 1 A 2 Indústrias de Manufatura e Construção (ISIC- 3ª Revisão) 1 Emissões da queima de combustíveis na indústria incluindo combustão para geração de eletricidade e calor. As emissões de produtores autônomos devem ser listadas no setor onde foram geradas e deve-se tentar identificar separadamente as emissões associadas à geração autônoma e as associadas à produção de calor. As emissões da queima de combustível em fornos de coque na indústria de ferro e aço devem ser relatadas na seção 1 A 1 c e não na indústria de manufatura. As emissões do setor industrial devem ser 1 Classificação Internacional Industrial Padrão de todas as Atividades Econômicas, Série M No. 4, Rev. 3, Nações Unidas, Nova York, 1990.
4 especificadas em subsetores equivalentes à Classificação Industrial Internacional Padrão de todas as Atividades Econômicas (International Standard Industrial Classification of All Economic Activities ISIC). A energia utilizada pela indústria para o transporte não deve ser relatada aqui e, sim, no módulo Transporte (1 A 3 abaixo). As emissões resultantes de máquinas usadas em locais não pavimentados e outro maquinário móvel na indústria devem, se possível, ser colocadas em uma subcategoria separada. Para cada país, as emissões das maiores categorias industriais de consumo de combustível (ISIC) devem ser relatadas, bem como aquelas de emissores significativos de poluentes. Segue abaixo uma sugestão para a lista de categorias. 1 A 2 a Ferro e Aço (Grupo 271 e Classe 2731 do ISIC) 1 A 2 b Metais Não-Ferrosos (Grupo 272 e Classe 2732 do ISIC) 1 A 2 c Produtos Químicos (Divisão 24 do ISIC) 1 A 2 d Celulose, Papel e Impressão (Divisões 21 e 22 do ISIC) 1 A 2 e Processamento de Alimentos, Bebidas e Tabaco (Divisões 15 e 16 do ISIC) 1 A 2 f Outros As emissões restantes da queima de combustível na indústria devem ser relatadas aqui. Incluem-se também as emissões do ramo da construção. Especifique o que é relatado o máximo possível pelas categorias do ISIC. Deve-se tomar cuidado para não dobrar as contas de emissões de construções ao incluílas nas Categorias 1 A 3 e ii e/ou 1 A 5. 1 A 3 Transporte Emissões da combustão e evaporação do combustível utilizado em todas as atividades de transporte, independente do setor, especificada em subsetores como se segue. As emissões de combustível vendido a qualquer cargueiro aéreo ou marítimo destinado a transporte internacional (combustíveis de cargueiros internacionais) devem ser excluídas tanto quanto possível dos totais e subtotais desta categoria e devem ser relatadas separadamente. 1 A 3 a Aviação Civil Emissões de aviação civil internacional e transporte aéreo doméstico (comercial, privado, agrícola, etc.), incluindo decolagens e aterrissagens. Deve-se excluir o uso de combustível em aeroportos para transporte terrestre (o qual deve ser relatado abaixo na seção 1 A 3 e Outros Transportes). Deve-se excluir também o combustível para combustão estacionária em aeroportos. Essa informação deve ser relatada na categoria apropriada de combustão estacionária.
5 i Aviação Internacional (Cargueiros Internacionais) ii Doméstico Emissões relacionadas ao uso de combustível para aviação civil internacional. Essas emissões devem ser excluídas tanto quanto possível dos totais nacionais, mas devem ser relatadas separadamente (em outras metodologias de inventário, as emissões cíclicas de decolagem e aterrissagem são freqüentemente consideradas emissões domésticas. Para o propósito dos inventários das emissões de gases efeito estufa, o combustível usado durante a decolagem e a aterrissagem de um vôo internacional é considerado parte do uso de combustível dos Cargueiros Internacionais). Inclui todo tráfego doméstico civil e de cargueiros dentro de um país (não usados como cargueiros internacionais), inclusive decolagens e aterrissagens para estes tipos de vôo. 1 A 3 b Transporte em Rodovias Todas as emissões evaporativas e de combustão resultantes do uso de combustível em veículos rodoviários, incluindo o uso de veículos agrícolas em auto-estradas. i Carros Automóveis com capacidade para 12 passageiros ou menos e destinados primariamente a transportar pessoas. O peso bruto desses veículos é de 3900 kg ou menos. Carros de passeio com Catalisador de 3 vias Emissões de carros de passeio com catalisador de 3 vias Carros de passeio sem Catalisador de 3 vias Emissões de carros de passeio sem catalisador de 3 vias ii Caminhões Leves Veículos com peso bruto de 3900kg ou menos destinados primariamente ao transporte de carga leve ou que possuam características especiais tais como tração nas quatro rodas para operações em estradas não pavimentadas. Caminhões Leves com Catalisador de 3 vias Emissões de caminhões leves com catalisador de 3 vias. Caminhões Leves sem Catalisador de 3 vias Emissões de caminhões leves sem catalisador de 3 vias.
6 iii Caminhões Pesados e Ônibus iv Motocicletas v Emissões Evaporativas de Veículos Qualquer veículo com peso bruto maior que 3900 kg destinado a transportar mais de 12 pessoas por vez. Qualquer veículo motor destinado a viajar com não mais de três rodas em contato com o solo e pesando menos de 680 kg. As emissões evaporativas são incluídas aqui (são calculadas com os mesmos dados de atividade usados para o cálculo das emissões de combustão). 1 A 3 c Ferrovias Inclui emissões tanto das rotas de transporte de passageiros como de carga. 1 A 3 d Navegação Emissões de combustível utilizado para mover cargueiros flutuantes, incluindo hovercraft e hidrofólios. i Marinha Internacional (Cargueiros) Compreende as emissões de combustível queimado por navios de todas as bandeiras, utilizados em transporte internacional. Essas emissões devem ser excluídas tanto quanto possível dos totais nacionais e devem ser relatadas separadamente. ii Navegação Doméstica Emissões de combustível utilizado para navegação de todos os cargueiros não utilizados em transporte internacional, exceto atividades pesqueiras (as quais devem ser relatadas na seção 1 A 4 c iii). Isso pode incluir jornadas de distâncias consideráveis entre dois portos de um mesmo país (por exemplo, de Tubarão a Santos). 1 A 3 e Outros Transportes Emissões de combustão de todas as outras atividades de transporte restantes, incluindo transporte por oleodutos, transporte terrestre em portos e aeroportos e atividades em estradas não pavimentadas não relatadas nas seções 1 A 4 c Agricultura ou 1 A 2 Indústrias de Manufatura e Construção. O transporte militar deve ser relatado abaixo na seção 1 A 5 Outros). i Transporte por Oleodutos ii Transporte por Estradas Não Pavimentadas
7 1 A 4 Outros Setores Emissão de atividades de combustão como descrito abaixo. As emissões de produtores autônomos devem ser listadas no setor onde foram geradas e deve-se tentar identificar separadamente as emissões associadas à geração autônoma e aquelas ligadas à produção de calor. 1 A 4 a Comercial / Institucional Emissão da queima de combustível em prédios comerciais e institucionais (todas as atividades incluídas nas categorias 4103, 42, 6, 719, 72, 8 e do ISIC). 1 A 4 b Residencial Todas as emissões de queima de combustível em residências. 1 A 4 c Agricultura / Silvicultura / Pesca Emissões da queima de combustível na agricultura, silvicultura ou pesca doméstica, costeira ou marítima. Isso inclui veículos de tração, uso de bombas de combustível, secagem de grãos, estufas de horticultura e outros usos de combustível relacionados à agricultura, silvicultura ou pesca (atividades incluídas nas categorias 05, 11, 12 e 1302 do ISIC). O transporte agrícola em auto-estradas deve ser excluído. i Estacionário ii Veículos para Estradas Não Pavimentadas e Outros Maquinários iii Pesca 1 A 5 Outro (não listada) Todas as emissões restantes, resultantes da queima não especificada de combustível. Inclui emissões de uso militar de combustível. 1 A 5 a Estacionário 1 A 5 b Móvel Veículos e Outros Maquinários, Marinha e Aviação (não incluídas na seção 1 A 4 c ii ou em outra qualquer) 1 B EMISSÕES FUGITIVAS DE COMBUSTÍVEIS Emissões fugitivas são liberações intencionais ou não de gases oriundos de atividades antrópicas. Em particular, podem advir da produção, processamento, transmissão, armazenagem e uso de combustíveis e incluem emissões de combustão apenas onde não sustenta uma atividade produtiva (e.g., queima de gases naturais em instalações produtoras de petróleo e gás). As emissões evaporativas de veículos devem ser incluídas na seção Transporte Rodoviário, Subseção 1 A 3 b v.
8 Total de 1 B 1 e 1 B 2. 1 B 1 Combustíveis Sólidos Liberação total de metano durante a mineração de carvão e nas atividades pós-mineração. As emissões de queima de metano em minas de carvão que tenham sido recuperadas e reutilizadas devem ser excluídas e relatadas na seção Emissões de Queima de Combustível. 1 B 1 a Mineração de Carvão Emissões totais de atividades de mineração e pós-mineração subterrâneas ou na superfície. i Minas Subterrâneas Atividades de Mineração Atividades Pós-Mineração ii Minas de Superfície Emissões de minas subterrâneas trazidas à superfície por sistemas de ventilação. Emissões de carvão após a extração do solo, que ocorra durante a preparação, transporte, armazenagem ou trituração final antes da queima. Emissões totais de atividades de mineração e pós-mineração na superfície. Atividades de Mineração Emissões principalmente das superfícies expostas de carvão e fragmentação de carvão, mas também as emissões associadas à pressão feita sobre o carvão. Atividades Pós-Mineração Emissões de carvão após a extração do solo, durante a preparação, transporte, armazenagem ou trituração final antes da queima. 1 B 1 b Transformação de Combustível Sólido Emissões fugitivas liberadas durante a manufatura de produtos secundários e terciários de combustíveis sólidos. 1 B 1 c Outros Emissões fugitivas provenientes de usinas de tratamento de combustível não especificadas em outra seção. 1 B 2 Petróleo e Gás Natural Emissões fugitivas totais de atividades relacionadas a petróleo e gás. As emissões fugitivas podem advir de desgaste do equipamento (não-combustão), vazamentos, derramamento e acidentes em qualquer etapa desde a produção até o uso final. As emissões provenientes de queima também devem ser incluídas (a combustão é considerada uma atividade não produtiva). 1 B 2 a Petróleo
9 i Exploração Apenas emissões fugitivas da exploração do petróleo. ii Produção Apenas emissões fugitivas da produção de petróleo cru. iii Transporte Emissões fugitivas resultantes do carregamento e descarregamento de petróleo cru dos tanques. iv Refinação / Armazenamento Emissões fugitivas da refinação de petróleo e do armazenamento em tanques. v Distribuição de Produtos Petrolíferos Emissões (principalmente COVNMs) oriundas do transporte e manejo de produtos petrolíferos. vi Outro 1 B 2 b Gás Natural i Produção / Processamento ii Transmissão / Distribuição iii Outros Vazamentos Emissões da produção de gás, sistemas de mistura de gases e usinas de separação de gases. Emissões de gasodutos no transporte local ou de longa distância de metano, estações compressoras e suas instalações de manutenção. Liberação de gás no local de uso, incluindo usuários residenciais, comercias, industriais e geradores de eletricidade. 1 B 2 c Vazão e Queima Liberação e/ou combustão de excesso de gás em instalações de produção de petróleo ou gás e de processamento de gás. i Petróleo ii Gás iii Combinado (no caso de petróleo e gás não poderem ser separados) 2 PROCESSOS INDUSTRIAIS As emissões nesse setor compreendem subprodutos ou emissões fugitivas de gases de efeito estufa provenientes de processos industriais. As emissões da queima de combustível na indústria devem ser relatadas na seção Energia. Nos casos em que as
10 emissões de processos industriais advêm de processos químicos em conjunto com a queima de combustível, pode ser difícil listar a(s) emissão(ões) em qualquer setor. Quando o principal propósito da queima de combustível for usar o calor liberado, as emissões resultantes devem ser designadas ao setor de Energia. As emissões devem, sempre que possível, ser relatadas de acordo com o Grupo ou Classe ISIC em que ocorrem. Certos métodos no Capítulo e Módulo 2, entretanto, pressupõem que as emissões finais de gases de efeito estufa advêm do fornecimento desses gases, equipamentos que os contenham (como por exemplo aparelhos de ar condicionado) ou um material de armazenamento com o qual as emissões estão relacionadas (calcário, por exemplo). Nesses casos, a listagem de emissões para atividades ISIC pode ser difícil ou incompleta. 2 A PRODUTOS MINERAIS (Divisão 26 do ISIC 2 ) 2 A 1 Produção de Cimento 2 A 2 Produção de Cal 2 A 3 Uso de Calcário e Dolomita 2 A 4 Produção e Uso de Carbonato de Sódio 2 A 5 Cobertura de Asfalto 2 A 6 Pavimentação de Estradas com Asfalto 2 A 7 Outro Favor especificar 2 B INDÚSTRIA QUÍMICA (Divisão 24 do ISIC) 2 B 1 Produção de Amônia 2 B 2 Produção de Ácido Nítrico 2 B 3 Produção de Ácido Adípico 2 B 4 Produção de Carboneto (aço?) 2 B 5 Outro Favor especificar. 2 Classificação Internacional Industrial Padrão de todas as Atividades Econômicas, série M no. 4, Rev. 3, Nações Unidas, Nova York, 1990.
11 2 C PRODUÇÃO DE METAL (Divisão 27 do ISIC) 2 C 1 Produção de Ferro e Aço 2 C 2 Produção de Liga de Ferro 2 C 3 Produção de Alumínio 2 C 4 SF 6 Usado na Fundição de Alumínio e Magnésio 2 C 5 Outro Favor especificar. 2 D OUTRAS PRODUÇÕES (Divisões 15 e 29 do ISIC) 2 D 1 Papel e Celulose 2 D 2 Comida e Bebida 2 E PRODUÇÃO DE HALOCARBONOS (Possivelmente Classe 2411 ou 2429 do ISIC) E HEXAFLUORETO DE ENXOFRE 2 E 1 Emissões de Subprodutos 2 E 2 Emissões Fugitivas 2 E 3 Outros Favor especificar 2 F CONSUMO DE HALOCARBONOS E HEXAFLUORETO DE ENXOFRE 2 G OUTROS 2 F 1 Equipamento de Refrigeração e Ar Condicionado 2 F 2 Jatos de Espuma 2 F 3 Extintores de Incêndio 2 F 4 Aerossóis 2 F 5 Solventes 2 F 6 Outros Favor especificar. 3 USO DE SOLVENTES E OUTROS PRODUTOS Esta categoria abrange principalmente emissões de COVNM resultantes do uso de solventes e outros produtos que contenham compostos orgânicos voláteis. Quando os solventes e os demais produtos são (ou são
12 produzidos a partir de) produtos petrolíferos, o carbono nas emissões de COVNM será incluído no inventário de CO2 se a Abordagem de Referência para emissões de CO2 oriundas de energia estiver sendo utilizado. Veja nota sobre contagem dobrada em Visão Geral das Diretrizes do IPCC. As emissões provenientes do consumo de halocarbonos e hexafluoreto de enxofre devem ser relatadas no Capítulo Processos Industriais na seção 2 F. Todas as outras emissões de não-energia não incluídas em Processos Industriais devem ser relatadas aqui. 3 A Uso de Tintas 3 B Desengraxantes e Lavagem a Seco 3 C Produtos Químicos, Manufatura e Processamento 3 D Outro Inclui o uso de N2O como gás condutor, anestésico e propulsor. 4 AGRICULTURA Descreve todas as emissões antrópicas desse setor, exceto emissões provenientes da queima de combustível e de esgoto, que são relatadas nas seções Energia 1 A e Resíduos 6 B, respectivamente. Total de todas as categorias de agricultura 4 A, B, C, D, E, F e G. 4 A FERMENTAÇÃO ENTÉRICA Produção de metano oriundo de herbívoros como um subproduto da fermentação entérica, um processo digestivo pelo qual os carboidratos são decompostos por microorganismos em moléculas simples para absorção pela corrente sangüínea. Tanto animais ruminantes (e.g. gado, carneiros) como não-ruminantes (e.g. porcos, cavalos) produzem CH4, embora os ruminantes representem uma fonte maior (por unidade de alimento ingerido). 4 A 1 Gado 4 A 1 a Leiteiro Gado que produz leite para transações comerciais e bezerros e novilhos criados com o propósito de produzir leite. 4 A 1 b Não-Leiteiro Todo gado não-leiteiro, incluindo gado de corte, de tração e de reprodução. 4 A 2 Bubalinos
13 4 A 3 Ovinos 4 A 4 Caprinos 4 A 5 Camelos e Lhamas 4 A 6 Eqüinos 4 A 7 Muares e Asininos 4 A 8 Suínos 4 A 9 Avicultura 4 A 10 Outros Favor especificar. 4 B MANEJO DE ESTERCO O metano e o óxido nitroso são produzidos por meio da decomposição de esterco em condições anaeróbicas ou de baixo oxigênio. Essas condições ocorrem com freqüência quando grandes quantidades de animais são administradas em uma área confinada (e.g. fazendas de gado leiteiro, pastagens para engorda de gado e fazendas de criação de suínos e aves), onde o esterco é tipicamente armazenado em grandes pilhas ou colocado em lagoas e outros tipos de sistemas de manejo de esterco. As emissões de metano são cobertas nas seções 4 B 1 a 4 B 9 e as emissões de N 2 O, nas seções 4 B 10 a 4 B 12 abaixo. 4 B 1 Gado 4 B 1 a Leiteiro 4 B 1 b Não-Leiteiro 4 B 2 Bubalinos 4 B 3 Ovinos 4 B 4 Caprinos 4 B 5 Camelos e Lhamas 4 B 6 Eqüinos 4 B 7 Muares e Asininos 4 B 8 Suínos
14 4 B 9 Avicultura 4 B 10 Anaeróbicos 4 B 11 Sistemas Líquidos 4 B 12 Armazenamento Sólido e Drylot 4 B 13 Outros Favor especificar. 4 C CULTIVO DE ARROZ A decomposição anaeróbica do material orgânico em campos de arroz alagados produz metano, que escapa para a atmosfera por ebulição (bolhas) pela coluna de água, difusão entre ar/água e transporte entre as plantas de arroz. Sugere-se que essas emissões de CH4 sejam baseadas em ecossistemas de arroz em terras baixas sem adições orgânicas relativas ao regime de água, onde terras baixas referem-se aos campos alagados por um período de tempo significante. Os fatores de correção dos solos com adições orgânicas devem ser aplicados quando necessário. Quaisquer emissões de N 2 O oriundas do uso de fertilizantes de nitrogênio no cultivo de arroz deve ser relatado na seção 4 D Solos Agrícolas. controlado. 4 C 1 Irrigado O regime de água é totalmente 4 C 2 a Continuamente Alagado 4 C 3 b Intermitentemente Alagado i Aeração Simples ii Aeração Múltipla Os campos possuem uma aeração simples durante a época de colheita em qualquer estágio de crescimento. Os campos possuem mais de um período de aeração durante a época da colheita. 4 C 2 Irrigado com Chuvas O regime de água depende unicamente da precipitação. 4 C 2 a Propenso a Alagamento O nível de água pode elevar-se em até 50 cm durante a época da colheita.
15 4 C 2 b Propenso a Seca Os períodos de seca ocorrem durante cada época de colheita. 4 C 3 Águas Profundas A água eleva-se a mais de 50 cm por um período de tempo significativo durante a época de colheita. 4 C 3 a Profundidade cm Campos inundados com profundidade variando entre cm. 4 C 3 b Profundidade 100 cm Campos inundados com profundidade de 100 cm. 4 C 4 Outros 4 D SOLOS AGRÍCOLAS Emissões e remoções de CH 4 e N 2 O provenientes de solos/terras agrícolas e COVNMs de plantações. São influenciadas por práticas de irrigação, variações climáticas e temperatura e umidade do solo. Quaisquer emissões de N2O oriundas do uso de fertilizantes de nitrogênio no cultivo de arroz devem ser relatadas aqui. As emissões de N 2 O podem estar relacionadas ao uso de fertilizantes orgânicos e inorgânicos, fixação de nitrogênio biológico e retorno de resíduos da plantação ao campo ou à produção animal. As emissões de gases de efeito estufa, que não sejam CO 2, associadas ao uso de adubo composto e resíduos humanos como fertilizantes também devem ser registrados nesta categoria. As emissões de N 2 O de esgotos devem ser relatadas na seção Resíduos (6 B) e as emissões de N 2 O provenientes de sistemas de manejo de resíduos animais que não sejam pastagem devem ser relatadas na seção Manejo de Esterco (4 B). As emissões de N 2 O provenientes de esterco usado como combustível devem ser relatadas no Módulo Energia (1 A). 4 E QUEIMADAS PRESCRITAS DE SAVANAS Emissões de CH 4, CO, N 2 O e NO X provenientes de queimadas de savanas*. As savanas são queimadas para controlar o crescimento da vegetação, destruir pragas e ervas daninhas, promover o ciclo de nutrientes e estimular o crescimento de novas pastagens. O CO 2 da queima das savanas é usado como informação, mas não deve ser incluído no total do inventário já que se pressupõe que
16 uma quantidade equivalente de CO 2 seja removida pela vegetação que brotará no ano seguinte. * As savanas são formações tropicais e subtropicais com áreas cobertas continuamente por grama, ocasionalmente interrompidas por árvores e arbustos. São encontradas na África, América Latina, Ásia e Austrália. 4 F QUEIMA DE RESÍDUOS AGRÍCOLAS NO CAMPO Emissão de gases de efeito estufa, que não sejam CO 2, da queima (no campo) de resíduos de colheita e outros restos agrícolas no local. Isso inclui resíduos de madeira (por exemplo, cascas de coco, gravetos de juta, etc); restos de cereais (por exemplo, palha de arroz e trigo, sabugo de milho, etc); resíduos de colheitas verdes (por exemplo, palha de amendoim, soja, etc). A queima de restos agrícolas para obtenção de energia não deve ser incluída nesta seção, mas sim nas atividades de queima de combustível na seção 1 A. O CO 2 liberado pela queima de vegetais ou biomassa é usado como informação e não deve ser incluído no total do inventário, pois pressupõe-se que uma quantidade equivalente de CO 2 seja removida quando brota uma nova plantação. 4 F 1 Cereais Emissões provenientes da queima no local de resíduos oriundos das colheitas de cereais para grão seco, incluindo (mas não limitado a) trigo, cevada, milho, aveia, centeio, arroz, painço e sorgo. 4 F 2 Legumes Emissões provenientes da queima no local de resíduos das colheitas de plantas leguminosas para grão seco, incluindo (mas não limitado a) ervilhas, feijão e soja. 4 F 3 Tubérculos e Raízes Emissões provenientes da queima no local de resíduos de plantações de tubérculos e raízes, incluindo (mas não limitado a) batatas, beterraba sacarina, girassol e amendoim. 4 F 4 Cana-de-Açúcar Emissões provenientes da queima no local de resíduos de plantações de cana-de-açúcar.
17 4 F 5 Outros Emissões provenientes da queima no local de resíduos de plantações não listadas acima. 4 G Outros Favor descrever cada fonte/sumidouro de emissão em detalhes. 5 MUDANÇAS NO USO DA TERRA E FLORESTAS Emissões e remoções totais de atividades de mudanças no uso da terra e florestas conforme descritas abaixo. Essas atividades provocam impacto em três diferentes fontes/sumidouros de carbono: biomassa sobre o solo, biomassa abaixo do solo e carbono do solo. Totais de 5 A, B, C, D e E. 5 A MUDANÇAS EM FLORESTAS E OUTROS ESTOQUES DE BIOMASSA LENHOSA Emissões e remoções de CO 2 da queda ou elevação de estoques de biomassa devido ao gerenciamento de florestas, derrubada, coleta de combustível lenhoso, etc. A categoria é uma fonte líquida se a colheita/destruição de biomassa exceder a rebrota no ano do inventário, ou um sumidouro líquido se a rebrota exceder a colheita/destruição. Inclui florestamento na seção 5 A 5. 5 A 1 Florestas Tropicais 5 A 1 a Úmidas 5 A 1 b Úmidas, curto período de estiagem 5 A 1 c Úmidas, longo período de estiagem 5 A 1 d Seca 5 A 1 e Montanhosas Úmidas 5 A 1 f Montanhosas Secas 5 A 1 g Plantações 5 A 1 h Outros 5 A 2 Florestas Temperadas 5 A 2 a Coníferas 5 A 2 b Folhas largas 5 A 2 c Plantações
18 5 A 2 d Outras 5 A 3 Florestas Boreais 5 A 3 a Mistas de folhas largas/coníferas 5 A 3 b Coníferas 5 A 3 c Tundra 5 A 4 Pastagens / Tundra Emissões e remoções de CO 2 de pastagens incluindo savanas tropicais e tundras boreais. 5 A 5 Outras Emissões e remoções de CO 2 de outras categorias de biomassa, incluindo árvores de povoados e fazendas, etc. 3 5 B COVERSÃO DE FLORESTAS E PLANÍCIES Esta categoria inclui a conversão de florestas e pastagens naturais já existentes em outros usos de terra cultiváveis. Emissões de CO 2, CH 4, CO, N 2 O, NO x e COVNMs provenientes da queima e decomposição de biomassa. O período de tempo é um elemento importante na estimativa de emissões de várias dessas categorias. Por exemplo, o método padrão do IPCC recomenda períodos de tempo de 10 anos para decomposição de biomassa. 5 B 1 Florestas Tropicais 5 B 1 a Úmidas 5 B 1 b Úmidas, curto período de estiagem 5 B 1 c Úmidas, longo período de estiagem 5 B 1 d Seca 5 B 1 e Montanhosa úmida 5 B 1 f Montanhosa seca 5 B 1 g Plantações 5 B 1 h Outras 3 Essas categorias estão organizadas por ecossistema. A categoria Outras destina-se a biomassa que é encontrada em outras localidades que não os principais tipos de ecossistemas listados. Isso inclui árvores dispersas em fazendas, povoados, áreas urbanas, etc, e também inclui mais tipos de ecossistemas que podem ser importantes para a contagem de biomassa em determinados países. Os programas de reflorestamento que criam novas florestas serão contados na categoria apropriada de ecossistema florestal. O florestamento que produz árvores dispersas, por exemplo, plantação de árvores em área urbana, deve ser listado em Outros.
19 5 B 2 Florestas Temperadas 5 B 2 a Coníferas 5 B 2 b Folhas Largas 5 B 2 c Plantações 5 B 2 d Outras 5 B 3 Florestas Boreais 5 B 3 a Mistas de folhas largas/coníferas 5 B 3 b Coníferas 5 B 3 c Tundra 5 B 4 Pastagens / Tundra Emissões de CO 2 de pastagens, incluindo savanas tropicais e tundras boreais. 5 B 5 Outras Emissões provenientes da conversão de tipos de ecossistema (por exemplo, desertos, terras devastadas, etc) que não tenham sido listadas em qualquer das categorias acima. 5 C ABANDONO DE TERRAS GERENCIÁVEIS Remoção (sumidouros) de CO 2 resultantes do abandono de antigas terras gerenciáveis (por exemplo, terras cultiváveis e pastagens). Essa categoria inclui a conversão de terras gerenciáveis em abandonadas. As categorias abaixo são determinadas pelo tipo de biomassa que rebrota na terra abandonada. 5 C 1 Floretas Tropicais 5 C 2 Florestas Temperadas 5 C 3 Florestas Boreais 5 C 4 Pastagens/Tundra 5 C 5 Outras Remoções de terras abandonadas nas quais tenha rebrotado qualquer tipo de biomassa que não florestas ou pastagens. 5 D EMISSÕES E REMOÇÕES DE CO 2 DO SOLO Emissões e remoções de CO 2 do solo associadas ao gerenciamento e à mudança no uso de terras. Inclui as
20 emissões de CO 2 de solos agrícolas tratados com cal. 5 E OUTRAS Emissões e remoções (fontes e sumidouros) de CO 2 do uso de terras ou atividades de mudanças no uso de terras que não podem ser incluídas nas categorias acima. As emissões de COVNM de árvores vivas em florestas gerenciadas e as emissões/remoções de N 2 O ou CH 4 do solo de florestas gerenciadas devem ser listadas aqui. Florestas gerenciadas incluem todas as árvores plantadas ou gerenciadas pelo homem para lucro, prazer ou proteção contra erosão eólica ou hídrica. 6 RESÍDUOS Emissões totais da disposição de resíduos sólidos no solo, águas residuais, incineração de resíduos e qualquer outro tipo de atividade de manejo de resíduos. Quaisquer emissões de CO 2 de produtos fósseis (incineração ou decomposição) devem ser listadas aqui, mas veja a nota sobre contagem dupla na Seção 2 Relatório do Inventário Nacional. O CO 2 proveniente do manejo e deteriorações de resíduos orgânicos não deve ser incluído (ver abaixo). Total de 6 A, B, C e D. 6 A DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO SOLO 6 A 1 DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS GERENCIADOS NO SOLO O metano é produzido a partir da decomposição anaeróbica de matéria orgânica por bactérias em aterros. O dióxido de carbono (CO 2 ) também é produzido, mas apenas o CO 2 proveniente de fontes de resíduos nãobiológicos ou inorgânicos devem ser relatados aqui. O local de despejo de resíduos sólidos gerenciados deve ter uma disposição controlada de resíduos (isto é, resíduos direcionados para áreas específicas de deposição, um grau de controle de captura e um grau de incêndios de controle) e deve incluir também pelo menos uma das seguintes categorias: material de cobertura; compactação mecânica; ou nivelamento de resíduos. 6 A 2 LOCAIS DE DISPOSIÇÃO DE RESÍDUOS NÃO GERENCIADOS Todos os demais tipos de locais de disposição de resíduos sólidos que não se enquadram na categoria acima.
21 6 A 3 OUTRAS Outras disposições de resíduos sólidos no solo. 6 B TRATAMENTO DE ÁGUAS RESIDUAIS O metano e os óxidos nitrosos são produzidos a partir da decomposição anaeróbica de matéria orgânica por bactérias em instalações de tratamento de esgoto e do processamento de alimentos e outras instalações industriais durante o tratamento de águas residuais. O N 2 O também pode ser liberado a partir da coleta e tratamento de águas residuais e resíduos humanos. As emissões de metano são cobertas nas seções 6 B 1 e 6 B 2, e as emissões de óxido nitroso nas seções 6 B 2. 6 B 1 Águas Residuais Industriais Manejo de resíduos líquidos e depósitos de processos industriais, tais como: processamento de alimentos, têxteis, ou produção de papel e celulose. Isso pode envolver processos como coleta e tratamento de águas residuais, lagoas ou despejos em águas superficiais. 6 B 2 Águas Residuais Comerciais e Residenciais Manejo de resíduos líquidos e depósitos de fontes residenciais e comerciais (incluindo resíduos humanos) por meio de: coleta e tratamento de águas residuais, fossas/latrinas abertas, lagoas ou despejos em águas superficiais. As emissões de N 2 O provenientes de despejos de esgoto humano em ambientes aquáticos devem ser incluídas aqui. 6 B 3 Outras 6 C INCINERAÇÃO DE RESÍDUOS Incineração de resíduos, não incluindo instalações que utilizam resíduos para produção de energia. As emissões de resíduos queimados para obtenção de energia devem ser relatadas no Módulo Energia, 1 A. As emissões da queima de resíduos agrícolas devem ser relatadas na Seção 4. Todos os gases de efeito estufa que não sejam CO 2, provenientes da incineração, devem ser listados aqui, bem como o CO 2 proveniente de resíduos nãobiológicos.
22 6 D OUTROS RESÍDUOS Liberação de gases de efeito estufa a partir de outras atividades de manejo de resíduos. 7 OUTROS Deve-se tentar encaixar todas as fontes/sumidouros de emissões nas seis categorias descritas acima. Entretanto, se não for possível, esta categoria pode ser usada, acompanhada de uma explicação detalhada da atividade da fonte/sumidouro. 1.2 CATEGORIAS DE COMBUSTÍVEL São necessários termos e definições comuns de combustíveis para que os países possam descrever as emissões de atividades de queima de combustível de forma consistente. Uma lista de tipos de combustível é fornecida abaixo. Encontram-se definições para cada um desses combustíveis no Glossário incluído nestas Instruções para a Elaboração de Relatórios. A lista está organizada em cinco principais tipos de combustível: líquido, sólido, gases, biomassa e outros. Deve-se notar que outros combustíveis são diferentes dos combustíveis listados na categoria combustíveis de biomassa porque representam combustíveis que incluem componentes de biomassa e não-biomassa. HIERARQUIA BÁSICA DE COMBUSTÍVEIS (Somente queima de combustível) Principais Categorias de Combustível (Incluídas nos totais de Fontes de gases efeito estufa) CATEGORIA Líquido (Petróleo cru e produtos petrolíferos) Subcategoria Petróleo cru Orimulsão Líquidos de gás natural Gasolina Gasolina para motores Gasolina para aviação Gasolina para jatos (Querosene para aviação) Outros Querosenes
23 Óleo de xisto Gás / Óleo Diesel Óleo Combustível Residual Gás Petrolífero Liquefeito Etano Nafta Betume Lubrificantes Coque de Petróleo Matéria Prima Petrolífera Outros Óleos Gás de Refinaria Ceras de Parafina White Spirit Outros CATEGORIA Subcategoria SÓLIDO Antracito 4 (Carvão e produtos de carvão) Carvão de coque Outros Carvões Betuminosos Carvões Sub-betuminosos Linhita 4 Se o antracito não puder ser identificado separadamente, inclua-o em Outros Carvões Betuminosos.
24 Óleo de Xisto Turfa Coque Coque de forno de carvão Coque de gás Briquetes de Linhita/ Aglomerados de hulha Aglomerados de hulha Briquetes de Linhita Gases Derivados Gás de trabalhos com gás Gás de fornos de carvão Gás de fornalhas GÁS Gás Natural OUTROS COMBUSTÍVEIS Resíduos Sólidos Municipais (Lixo) Resíduos Industriais BIOMASSA Sólido Madeira/Resíduos de Madeira (Excluída das emissões totais de CO 2 ) Carvão Vegetal Outras Biomassas Sólidas Líquido Bio-álcool Lixívia Gás Gás de aterros Gás de depósitos TOTAL (Fornecimento principal de combustível fóssil)
25 1.3 Relatando as Fontes Principais com Detalhamento Diferente: Tabelas Setoriais e de Sumário As tabelas setoriais e de sumário neste livro permitem que o usuário relate o inventário em níveis diferentes e agregados de detalhe. Há seis Tabelas Setoriais (Tabelas 1 a 6) para relatar emissões e remoções em um nível mais detalhado de subcategoria. As duas Tabelas de Relatório Sumário (Tabelas 7A & 7B) são para emissões e remoções agregadas que sejam diferentes nos seus detalhes. Algumas das principais características das Tabelas Setoriais e de Sumário são brevemente descritas abaixo: Energia Caso uma Abordagem Setorial detalhada para energia tenha sido utilizada nas estimativas de CO 2 proveniente da queima de combustível, ainda assim deve-se preencher e relatar a Planilha 1-1 da Abordagem de Referência para fins de verificação. As emissões totais de energia das Abordagens Referenciais e Setoriais devem ser relatadas na Tabela Reduzida de Relatório Sumário (Tabela 7B). Não acrescente as emissões de CO 2 calculadas de ambas abordagens. Deve ser fornecida uma explicação de quaisquer diferenças significativas entre esses resultados. Solicita-se aos países que relatem as emissões de cargueiros internacionais aéreos e marítimos e do CO 2 proveniente de biomassa para obtenção de energia na seção Itens de Memorando. As emissões de Cargueiros Internacionais não devem ser incluídas nos totais nacionais. As emissões de CO 2 proveniente da queima de combustíveis de biomassa são consideradas nas seções Mudança no Uso da Terra e Florestas, se a madeira tiver sido produzida de forma não-sustentável. Processos Industriais HFCs, PFCs e SF 6 devem ser relatados de duas maneiras: emissões potenciais e reais. LEGENDA Tanto quanto possível, os países devem utilizar as Tabelas Setoriais e de Sumário descritas neste documento para resumir os resultados finais do inventário. As legendas mostradas (ver quadro) devem ser utilizadas para mostrar onde os países acreditam que a fonte identificada seja zero (0). Deve-se também mostrar onde os países optarem por não estimar (NE) uma fonte particular de cada gás de efeito estufa. Os problemas com os dados podem limitar a possibilidade de separar cada fonte individualmente; nesse caso, deve-se incluí-la em outro local (IE) e a informação também deve ser incluída na tabela com uma nota de rodapé indicando onde a fonte/sumidouro da emissão foi relatada. Finalmente, os países podem relatar uma categoria em particular como não ocorrendo (NO) em seu país. LEGENDA 0 Estima-se que a fonte seja zero. NE Não Estimada IE Estimada, mas incluída em outro local NO Não Ocorre Gases Adicionais
26 Para evitar trabalho dobrado, não é necessário o relato de substâncias mencionadas no Protocolo de Montreal. Entretanto, os países que desejarem relatar essas substâncias e gases adicionais para complementar suas informações podem fazê-lo, usando as cópias avulsas das Tabelas de Relatório Sumário onde os títulos das colunas foram deixados em branco. Visão Geral A Tabela de Visão Geral (8A) deve ser usada pelos países para resumir sua própria avaliação de abrangência (por exemplo, estimativa total, parcial ou não estimada) e qualidade (alta, média ou baixa) das principais estimativas de fonte/sumidouro do inventário. Isso fornece uma visão geral das categorias que foram levadas em conta no inventário de emissões, bem como o nível de documentação e desagregação das categorias (veja a Legenda para uma explicação completa). A Legenda de Desagregação (8B) que segue a Tabela de Visão Geral fornece uma explicação detalhada sobre a legenda usada para o nível de desagregação em um inventário. Abrangência de Dados Em todas as tabelas utilizadas pelos países para resumir seus dados do inventário, devemse incluir notas de rodapé para indicar se as estimativas das emissões estão incompletas ou se representam apenas parte da atividade total, para qualquer categoria de fonte ou sumidouro em particular. Dessa forma, os países devem relatar sobre a abrangência de cada estimativa de emissão. 1.4 Planilhas As planilhas são essenciais para transparência e reconstrução do inventário. Lembre-se de fornecer todas as planilhas contendo pelo menos os dados da atividade e fatores de emissão, usados para preparar o inventário para cada setor, juntamente com as Tabelas Setoriais e de Relatório Sumário.
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