UM BREVE HISTÓRICO DO MOVIMENTO PENTECOSTAL MODERNO E DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL.

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1 UM BREVE HISTÓRICO DO MOVIMENTO PENTECOSTAL MODERNO E DA IGREJA ASSEMBLEIA DE DEUS NO BRASIL. 247 Tiago Rege de Oliveira 1 Resumo: O presente artigo pretende descrever de forma breve o processo histórico do surgimento do pentecostalismo moderno no século XX tendo como referência seu primórdio ainda nos primeiros anos da era cristã. Pretende ainda apresentar entre os desdobramentos desse movimento iniciado nos Estados Unidos e espalhado para partes do mundo dando origem a inúmeras igrejas protestantes caracterizadas como pentecostais, a igreja Assembleia de Deus que hoje se configura uma de suas maiores representantes no Brasil e no mundo. Palavras-chave: História, Movimento Pentecostal, Igreja, Assembleia de Deus. Abstract: This paper aims to describe briefly the historical process of the emergence of modern Pentecostalism in the twentieth century with reference to its primordium still in the early years of the Christian era. It also aims to present the developments of this movement started in the United States and spread to parts of the world resulting in many Protestant churches characterized as Pentecostal, Assembly of God church which is now set up one of its greatest representatives in Brazil and worldwide. Key-Words: History, Movement Pentecostal Church, Assemblies of God. 1. INTRODUÇÃO. O protestantismo e pentecostalismo ainda são pouco estudados pela historiografia brasileira. Sobre as igrejas protestantes de fatohá um numero considerável de produções, contudo sãoobras que procuram ressaltar a história de umaou outra Igreja, registrar a biografias de grandes líderes, sempre procurando destacaras realizações dos grandes homens - pastores. São geralmente produções com o objetivo de contar para a comunidade os fatos, eventos e personagens que fizeram parte da trajetória histórica da instituição. Comumente, essas produções são realizadas em função de eventos comemorativos como Jubileus ou Centenários, feitos por pessoas da mesma comunidade com o simples intuito de documentar e preservar a história da instituição. Essas produções por mais que não sejam consideradas produções científicas, configura-se na pesquisa como ricas fontes para o historiador, pois mostram visão da instituição sobre si mesma e nessas entrelinhas, o pesquisador pode encontrar num discurso implícito além do que encontraria em outras fontes. Não há, portanto estudos mais aprofundados sobre esses segmentos e movimentos religiosos no campo da História. Os poucos estudos com propósitos mais científicos vem do campo da Sociologia. São estudos que geralmente propõe um olhar mais crítico (e alguns até preconceituosos) sobreo movimento pentecostal e as instituições em sua inserção na sociedade. Já os estudos no campo da História procuram ver o desenvolvimento histórico dessas igrejas no Brasil, de onde vieram os motivos que as trouxeram, como se estabeleceram, em que contexto seestabeleceram, como que esse contexto foi determinante em sua expansão e área de atuação, em que camadas da sociedade tiveram mais aceitação. O olhar é voltado mais para a dinâmica histórica. Nessa perspectiva, este trabalho propõe analisar de forma breve o surgimento do pentecostalismo moderno e o processo histórico do surgimento da Igreja Assembleia de Deus no Brasil buscando uma contribuição na produção de conhecimento sobre esse tema ainda pouco explorado no campo da História. 1.1 O Movimento Pentecostal Moderno. O Movimento Pentecostal oupentecostalismo tem suas origens num Dia de Pentecostes 1 ainda no período da Igreja Cristã Primitiva quando os seguidores de Jesus se reuniram num cenáculo em oração buscando uma experiência transcendental com o Espírito Santo. Segundo o relato bíblico descrito no livro de Atos dos Apóstolos, capítulo 2, num dado momento, os fiéis foram cheios do Espírito Santo e línguas como que de fogo foram vistas pousando sobre eles. Nesse instante começaram 1 Pentecostes (em grego antigo signif ica "o quinquagésimo dia ) é uma celebração histórica e simbolicamente ligada ao festival judaico da colheita, que comemora a entrega dos Dez Mandamentos por Deus a Moisés no Monte Sinaicinquenta dias depois do Êxodo (saída do povo hebreu do Egito onde eram escravizados).ela ocorre, portanto cinquenta dias após a Pascoa Judaica (celebração da libertação do cativeiro egípcio). No antigo calendário bíblico, (Ex ; ) essa festa é originalmente referida com vários nomes: Festa da Colheita ou Sega, Festa das Semanas, Dia das Primícias dos Frutos e Festa de Pentecostes. Para os cristãos, o Pentecostes celebra a descida do Espírito Santo sobre os apóstolos e seguidores de Cristo, através do dom de línguas, como descrito no Novo Testamento e o termo Pentecostes passa a inferir sobre esse episódio.

2 a falar em outras línguas que não seus idiomas natos mensagens que enalteciam a Deus. Eram várias as línguas que se ouviam do grupo de fiéis. Algumas línguas eram idiomas conhecido dos ouvintes que assistiam pasmados aquele acontecimento, mas outras não eram inteligíveis e assim foram denominadas línguas estranhas, uma língua desconhecida dada por Deus e entendida somente por Ele. Por essa característica, o evento levou o nome do dia em que aconteceu (Dia de Pentecoste Pentecostalismo) e o falar em línguas estranhas passou a ser considerado na perspectiva cristã protestante pentecostal como um sinal da visitação do Espírito Santo que batiza 2 o fiel por meio de uma experiência espiritual, surgindo daí o fenômeno da glossolalia 3. O fenômeno do pentecostalismo perpassa por todos os períodos da história da Igreja Cristã, contudo em nossa análise nos deteremos ao movimento pentecostal moderno que surgiu nos Estados Unidos no inicio do século XX. Relatos históricos remete-o às reuniões de orações que eram realizadas no Colégio Bíblico Betel em Topeka, Kansas, Estados Unidos no ano de 1901, onde a partir de análises teológicas, seus membros chegaram à conclusão que o fenômeno da glossolalia era de fato um sinal bíblico do batismo com o Espírito Santo e que podia ser vivido pelos cristãos naquele contexto. Do Colégio Betel saíram muitos pregadores que empenhavam em propagar a nova experiência espiritual. Entre eles, William J. Seymour que em uma reunião onde pregava a atualidade do batismo com o Espírito Santo numa igreja situada na Rua Azuza, na cidade de Los Angeles em 1906, iniciou o movimento pentecostal modernoque foi difundidonos Estados Unidos eem várias partes do mundo. O evento na Rua Azuza em Los Angeles foi o primeiro movimento pentecostal a receber atenção significativa e a dar visibilidade ao movimento inspirando o surgimento de vários outros grupos pentecostais e atraindo visitantes internacionais e missionários pentecostais que acabariam levando os ensinamentos ali aprendidos para outras nações. Com poucas exceções, quase todas as denominações pentecostais clássicas existentes hoje no mundo, tem suas raízes históricas no movimento pentecostal da Rua Azuza. 2 Para Corten (1996 :44) o batismo dos pentecostais não é um batismo sacramental, é um batismo emocional. O batismo no Espirito Santo é um sentimento intenso místico do contato com Deus. Esse sentimento manifesta-se no falar em línguas do qual a igreja é testemunha. 3 Termo utilizado para caracterizar o ato de falar em línguas estranhas no movimento pentecostal como aconteceu com os primeiros cristãos no dia de Pentecostes citado na Bíblia, no livro de Atos dos Apóstolos capítulo Mariano (1999) caracteriza o pentecostalismo desde sua gênese, nesse período da seguinte maneira: [...] O pentecostalismo, herdeiro e descendente do metodismo wesleyano e do movimento holiness, distingue-se do protestantismo, grosso modo, por pregar, baseado em Atos 2, a contemporaneidade dos dons do Espírito Santo, dos quais sobressaem os dons de línguas (glossolalia), cura e discernimento de espíritos. [...] acreditam que Deus, por intermédio do Espírito Santo e em nome de Cristo, continua a agir hoje da mesa forma que no cristianismo primitivo, curando enfermos, expulsando demônios, distribuindo bênçãos e dons espirituais, realizando milagres, dialogando com seus servos, concedendo infinitas amostras concretas de Seu supremo poder e inigualável bondade. (MARIANO, 1999: s/n) 1.2 O Movimento Pentecostal no Brasil. O pentecostalismo iniciado nos Estados Unidos constitui um fenômeno de amplitude mundial, um autêntico processo de globalização ou transnacionalização dessa forma de protestantismo. Em nenhum continente seu crescimento foi mais extraordinário que na América. O Brasil se destaca nesse contexto como o maior país protestante da América Latinae o seguimento pentecostal como uma grande parcela, se não a maior, nessa contagem. O pentecostalismo brasileiro também tem suas origens no avivamento da Rua Azuza. São muitos os estudos que procura traçar um histórico do pentecostalismo brasileiro. Freston (1993) foi o primeiro a dividir o movimento pentecostal em ondas a partir de um corte histórico-institucional e da análise da dinâmica interna do pentecostalismo no país, ficando assim sua divisão: O pentecostalismo brasileiro pode ser compreendido como a história de três ondas de implantação de igrejas. A primeira onda é a década de 1910, com a chegada quase simultânea da Congregação Cristã (1910) e da Assembleia de Deus (1911) (...) A segunda onda pentecostal é a dos anos 50 e inicio de 60, na qual o campo pentecostal se fragmenta, a relação com a sociedade se dinamiza e três grandes grupos (em meio a dezenas de menores) surgem: a Quadrangular (1951), Brasil Para Cristo (1955) e Deus é Amor (1962). O cont exto dessa pulverização é paulista. A terceira onda começa no final dos anos 70 e ganha força nos anos 80. Suas principais representantes são a Igreja Universal do

3 249 Reino de Deus (1977) e a Internacional da Garça de Deus (1980) (...) O contexto é fundamentalmente carioca. Rolim (1995) também propõe uma periodização tríplice: implantação ( ); início da expansão, segmentação e primeiros passos na política ( ); e enclausuramento na esfera sacral e, depois, emergência de variadas práticas sociais (1964 hoje). Segundo Freston, esses critérios utilizado por Rolim são muito parecidos com a periodização clássica da história nacional e não nos ajudam entender as igrejas como instituições. Já Jesus Hortal (1994) adota o tremo geração em vez de ondas, mas faz uma classificação semelhante a de Freston quando nomeia a primeira geração de histórica abrangendo a Congregação Cristã e Assembleia de Deus; a segunda geração de movimento de cura divina que começa nos anos 50 e abriga as igrejas Evangelho Quadrangular, Brasil Para Cristo e Deus é Amor; e a terceira geração que classifica de pentecostalismo autônomo tendo como suas representantes a Nova Vida e Universal do Reino de Deus. Mariano (1999) propõe ordenar o campo pentecostal também a partir da análise de sua dinâmica histórico-institucional, considerando as mudanças ocorridas na mensagem religiosas atreladas à aculturação das teologias importadas e no seu modo de inserção na sociedade. Nesse sentido ele classifica o pentecostalismo no Brasil de em três vertentes: pentecostalismo clássico, deuteropentecostalismo e neopentecostalismo. O período clássico que vai de 1910 a 1950 é caracterizo pelo estabelecimento da Congregação Cristã no Brasil (São Paulo, 1910) e da Assembléia de Deus (Belém, 1911) até sua difusão para todo o território nacional. O deuteropentecostalismomarca o período entre as décadas de 50 e 70 com o surgimento de igrejas que distinguia das do período clássico devido às inovações evangelísticas como o uso de mídias e locais públicos para reuniões evangelísticas em massa. E o neopentecostalismo que começa na segunda metade dos anos 70, cresce e se fortalece nas décadas de 80 e 90 com a Universal do Reino de Deus, Internacional da Graças, Comunidade Evangélica Sara Nossa Terra, Renascer em Cristo entre outras. Expostos alguns dos principais autores que tratam da periodização do pentecostalismo brasileiro, nos deteremos no primeiro período do movimento pentecostal no Brasil onde está inserido nosso objeto de estudo, a Assembleia de Deus. 1.3 A Igreja Assembleia de Deus no Brasil. A Assembleia de Deus nasce no Brasil no ano de 1911 a partir de uma experiência pentecostal de dois missionários suecos Daniel Berg e Gunnar Vingren que quando oravam em companhia de um profeta pentecostal, receberam a orientação por meio de uma profecia 4 para irem evangelizar e testificar de Jesus em um lugar chamado Pará. Depois de descobrirem onde ficava tal localidade, vieram no fervor da fé proclamar a doutrina pentecostal no estado do Pará, Brasil. Segundo Freston (1994), a partir dali o movimento pentecostal se expandiu por todo o país, o que talvez não ocorresse se tivessem começado nos estados do Rio de Janeiro ou de São Paulo. Freston ainda ressalta um contexto para a profecia que foi propicio para esse inicio dos trabalhos no Pará. Ao chegarem ao Brasil, Daniel Berg e Gunnar Vigren foram acolhidos pela Igreja Batista em Belém cujo pastor, Erick Nilsson, era um sueco emigrado para os Estados Unidos e que desde 1897 implantavam igrejas na região da Amazônia. Congregaram com o pastor Erick Nilsson durante sete meses até ocorrer o cisma devido a mensagem pentecostal pregada por Berg e Vingren que ia contra a doutrina teológica da Igreja Batista. Formaram então uma nova igreja, Missão de Fé Apostólica (nome de um dos primeiros grupos pentecostais nos Estados Unidos) tendo como seus primeiros adeptos membros excluídos da Igreja Batista por aceitarem a mensagem pentecostal. O nome Assembleia de Deus fora adotado por volta de Os primeiros anos da Missão de Fé Apostólica e depois da Igreja Assembleia de Deus foram extremamente marcados pela presença e influência dos missionários suecos. A partir de 1914, muitos outros vieram para ajudar Berg e Vingren, assim os vínculos da igreja eram principalmente com a Suécia e secundariamente com a colônia sueca nos Estados Unidos. O auge dessa influência se deu nos anos 30 com a vinda de várias famílias de missionários e cessou nos anos 50 quando os suecos deixaram de fazer parte de liderança da Assembleia de Deus no Brasil em Nesse contexto, o Brasil já tinha a terceira comunidade pentecostal do mundo. Para compreender melhor as características doutrinárias e principalmente os costumes da Igreja Assembleia de Deus, é necessário entender que ela tem um ethos 5 sueco-nordestino. Sem entender as marcas dessa trajetória, não se entende a Assembleia de Deus. Contextualizando a Suécia no período de surgimento e expansão do pentecostalismo moderno, Freston (1994) descreve um país estagnado forçado a exportar grande parte de sua população 4 Na doutrina pentecostal, a profecia enquanto manifestação do Espírito Santo trata-se de um dom que capacita o fiel a transmitir uma palavra, uma revelação ou uma vontade diretamente de Deus, sob o impulso do Espírito Santo. 5 Termo utilizado pela Sociologia para referir a uma espécie de síntese dos costumes de um povo. A expressão indica, de maneira geral, os traços característicos de um grupo, do ponto de vista social e cultural, que o diferencia de outros. Seria assim, um valor de identidade social.

4 250 principalmente para os Estados Unidos entre 1870 e A religião era caracterizada por uma Igreja estatal luterana com altíssimo índice de adesão formal e do comprimento dos ritos de passagem e de baixíssimos índices de práticas. Embora houvesse uma relativa liberdade religiosa, as dissidências protestantes eram reprimidas e marginalizadas, levando muitos desses a migrarem e foi justamente entre esses grupos emigrados que o pentecostalismo se firmou. Os missionários suecos que tanto influenciaram a Assembleia de Deus em seus primeiros quarenta anos vieram de um país religioso, social e culturalmente homogêneo, no qual eram marginalizado por um clero luterano, assim desprezavam a igreja estatal, com seu alto statussócia e político e seu clero culto e teologicamente liberal, pois a religião se mantinha apenas como sentimento cultural. Para visualizar melhor esse cenário, observemos o que diz Freston (1994) sobre esses missionários: [...] eram portadores de uma religião leiga e contracultural, resistentes à erudição teológica e modesta nas aspirações sociais. Acostumados com a marginalização, não possuía preocupação com a ascensão social [...] reagiam com uma religiosidade fervorosa e um tanto antiintelectual, pois não tinham possibilidades de se defender com as mesmas armas do centro. [...] em vez da ousadia de conquistadores, tinham uma postura de sofrimento, martírio e marginalização cultural. (FRESTON, 1994: 78) A origem da Assembleia de Deus é caracterizada nesse sentido como resultado do esforço missionário de um pequeno grupo de marginalizados imigrantes de um país ainda relativamente pobre. Esse aspecto nortista/nordestino contribuiu para sedimentar características que subsistem até hoje. Entender esses aspectos do contexto dos pioneiros suecos da Assembleia de Deus, que estão relacionados às experiências de marginalização cultural e seu desenvolvimento em uma sociedade patriarcal préindustrial nortista/nordestina dos anos 30 a 60é de fundamental importância para a compreensão das características institucionais que ela vai desenvolver ao longo de sua história. A expansão inicial da Assembleia de Deus nos primeiros anos limitou-se praticamente ao norte e ao nordeste do país e depois se espalhou para outros estados principalmente por meio da ação evangelizadora de leigos na maioria pessoas simples, mais que a ação planejada de lideres. Um fato muito importante sobre o pentecostalismo no Brasil é sua aceitação e expansão nas camadas mais pobres da sociedade. Freston (1994) ao abordar a origem de seus precursores, leva-nos ao um entendimento de identificação dos missionários com as camadas marginalizadas devido suas experiências em seu país de origem, mas não afirma uma relação condicional entre camadas pobres e expansão pentecostal no Brasil. Autores como Mariano e Rolim também procura evitar tal afirmação de que a expansão do pentecostalismo se deve a sua grande aceitação por parte da camada mais pobre. Contudo, é inegável que no inicio do pentecostalismo, principalmente da Assembleia de Deus, e por muitos anos a mensagem pentecostal atraia mais essas pessoas.mariano ( 1999) fazendo uma análise sociológica procurando entender essa questão nos diz: Com o propósito de superar precárias condições de existência, organizar a vida, encontrar sentido, alento e esperança diante de situação tão desesperadora, os estratos mais pobres, mais sofridos, mais escuros e menos escolarizados da população, isto é, os mais marginalizados distantes do catolicismo oficial, alheios a sindicatos, desconfiados de partidos e abandonados à própria sorte pelos poderes públicos, tem optado voluntária e preferencialmente pelas igrejas pentecostais. Nelas encontram receptividade, apoio terapêutico-espiritual e, em alguns casos, solidariedade material. (MARIANO, 1999: 12). Por muito tempo esse vai ser o público que comporá a membresia da igreja, o que de certa forma corroborou para o surgimento de preconceitos e estigmatização da igreja como uma igreja de pobres, de povinho os quais eram ironicamente chamados de crentes ou pentecostes. Os anos de 1930 marcou a autonomia da igreja em ralação a Missão Sueca e a transferência de sede da denominação de Belém para a cidade do Rio de Janeiro. Nesse momento, sua expansão geográfica estava basicamente completa e a nacionalização da obra é acompanhada pela mudança para a capital federal. Como consequênciado crescimento de seus trabalhos e desentendimento de seus lideres, a Assembleia de Deus passará por um cisma nos anos 1930 que dará origem ao Ministério Madureira. Freston (1994) analisa o fato como o caudilho que se tornou grande demais, ameaçando a sobrevivência dos outros. Para restaurar o equilíbrio do poder, ele acabou sendo eliminado. Paulo Leivas Macalão funda então a Convenção Nacional das Assembleias de Deus no Brasil Ministério de Madureira. Freston (1994) define Macalão como um gaúcho numa igreja de nortistas e nordestinos, filho de um general numa igreja de pobres, homem de origem, militar feito líder religioso de massas urbanas. Essas definições nos ajudam entender os conflitos nascentes que daria origem ao ministério de Madureira. Paulo Leivas Macalão, havia se convertido sem a ajuda dos suecos e sua classe e formação social não o fazia dispostos a aceitar o comando dos lideres suecos que além de estrangeiros eram socialmente inferiores. Dessa forma, ele entrou em conflito com os

5 251 missionários suecos, críticos do seu rigor legalista. Consagrado pastor em 1930, ele se tornou independente e passou a abrir trabalhos em vários estados. As tensões crescentes após sua morte (1982) levaram à exclusão do Ministério de Madureira pela Convenção Geral (1989), que assim deixou de representar cerca de um terço da Assembleia de Deus no Brasil. A Assembleia de Deus a partir desse momento fica dividida em dois grandes ministérios conhecidos como Missão e Madureira. O primeiro ligado a Missão Sueca e o segundo originário da Igreja de Madureira fundada por Paulo Leivas Macalão. Atualmente existem vários outras igrejas que se denominam Assembleia de Deus cada qual com um ministério próprio. Mas numa trajetória histórica do movimento pentecostal assembleiano pode ser constato essas duas como as primeiras e principais Igrejas Assembleias de Deus no Brasil. 2. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICA. CORTEN, André. Os pobres e o Espírito Santo: o pentecostalismo no Brasil. Petrópolis, RJ: Vozes, FRESTON, Paul. Breve histórico do pentecostalismo brasileiro. In: ANTONIOZZI, Alberto et al. Nem anjos nem demônios: interpretações sociológicas do pentecostalismo. Petrópolis-RJ: Vozes, HORTAL, Jesus. Um caso singular de pentecostalismo autônomo: a Igreja Universal do Reino de Deus (mimeo). Recife, Congresso Internacional As novas religiões missões e missionários MARIANO, Ricardo. Neopentecostais: sociologia do novo pentecostalismo no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, MENDONÇA, Antonio Gouvêa e VELASQUE FILHO, Prócoro. Introduçãoao Protestantismo no Brasil. São Paulo: Edições Loyola, NOLETO, José Fernandes C. Frutos de uma promessa: o poder de Deus agindo através de História. Goiânia- GO, ROLIM, Francisco Cartaxo. Pentecostalismo: Brasil e América Latina.Petrópolis-RJ: Vozes, VINGREN, Ivar. O Diário do Pioneiro: Gunnar Vingren. Rio de Janeiro: CPAD, 1982.

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