DIREITO TRIBUTÁRIO Técnico TRF

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1 SISTEMA TRIBUTÁRIO NACIONAL 1. Conceito de Direito Tributário 1 É ramo do Direito Público, uma vez que presente o Poder de Império do Estado na relação jurídica, prepondera o interesse da coletividade. Ao particular é imposto o dever de adimplemento do tributo. Dá-se a subordinação do particular, portanto, independe sua vontade na relação jurídica. O que ocorre é imposição estatal decorrente da norma, de coerção. O Direito Tributário compõe-se de normas cogentes, ou seja, obrigatórias, impostas; A relação jurídico-tributária é de direito obrigacional, denominada obrigação tributária, impondo ao particular o dever jurídico de prestar tributo; A Obrigação nasce da lei e não do contrato, não há autonomia da vontade, mas imposição legal. A obtenção de receitas refere-se às receitas tributárias, que são aquelas que se enquadram no conceito de tributo. Neste ponto, importa referir a diferenciação entre Direito Tributário e Direito Financeiro. O Direito Tributário regula a atividade financeira do Estado no pertinente à tributação, naquilo que se enquadra no conceito de tributo. (Receita Tributária Imposto de Renda x Receita não-tributária aluguéis, vendas de ativos, decorrentes de privatizações de Estatais); Fixa limites ao poder de tributar, seja através dos princípios, das imunidades e da competência tributária. PONTO 2: ESPÉCIES DE TRIBUTO O Sistema Tributário Nacional apresenta as seguintes espécies tributárias: imposto, taxa, contribuição de melhoria, empréstimos compulsórios e as chamadas contribuições especiais. Cada espécie tributária possui características e regime jurídico próprio, diferenciadas em sua essência. Em verdade, a CRFB/1988 traz em seu artigo a previsão de apenas três espécies tributárias, a saber: imposto, taxa e contribuição de melhoria, repetindo, em síntese, a divisão proposta no artigo 5 do CTN 3. Pela análise sistemática do Sistema Tributário Nacional e conforme entendimento dominante, pode-se encontrar as outras duas espécies. O artigo 217 do CTN, combinado com o artigo 149 da CRFB/ revela a existência das contribuições especiais, que podem figurar em diferentes formas e com diversas 1 Direito Tributário é o ramo do Direito que se ocupa das relações entre o Fisco e as pessoas sujeitas a imposições tributárias de qualquer espécie, limitando o poder de tributar e protegendo o cidadão contra os abusos desse poder. (MACHADO, Hugo de Brito. Curso de Direito Tributário. 26ª ed. São Paulo, Malheiros Editores, 2005, p. 65). 2 CRFB/1988, art. 145: A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir os seguintes tributos: I impostos; II taxas, em razão do exercício do poder de polícia ou pela utilização, efetiva ou potencial, de serviços públicos específicos e divisíveis, prestados ao contribuinte ou postos a sua disposição; III contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas. 3 CTN, art. 5 : Os tributos são impostos, taxas e contribuições de melhoria. 4 CRFB/1988, art. 149: Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas 1

2 finalidades. No mesmo caminho, segue a exegese do artigo 148 da CRFB/1988, que outorga competência à União para a instituição de empréstimos compulsórios, caracterizados, portanto, como espécie tributária. 1. Imposto A característica fundamental do imposto que o diferencia da taxa, é a sua nãovinculação. O imposto é criado em caráter geral, não havendo vinculação específica a uma atividade estatal. O fato gerador do imposto não se liga a atividade estatal específica relativa ao contribuinte. Não há contraprestação específica, pessoal e direta pelo imposto pago, não há contrapartida. Nas palavras de Roque Carrazza, "os impostos são, pois, prestações pecuniárias desvinculadas de qualquer relação de troca e utilidade" 5. A receita da arrecadação de impostos servirá para financiamento do ente estatal, custeando serviços e finalidades a serem postos para toda a coletividade, independendo se para contribuintes ou não-contribuintes. Tal valor é aplicado na sociedade como um todo, desimportando o individual que foi sujeito da relação jurídico-tributária. Ressalte-se que tal exação pode nascer ou pelo comportamento ou pela situação jurídica do sujeito. Conforme artigo 167, IV da Constituição fica vedada a vinculação da receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, salvo as exceções expressamente apresentadas 6. Os impostos incidem: - sobre o comércio exterior; - sobre o patrimônio; - sobre a prestação de serviços; - sobre a renda; - sobre a produção; - sobre operações de circulação de mercadorias; - ainda sobre outras situações assim definidas expressamente pela CRFB/1988. CFRB/1988: Art. 145, 1º. Sempre que possível, os impostos terão caráter pessoal e serão graduados segundo a capacidade econômica do contribuinte, facultado à administração tributária, especialmente para conferir efetividade a esses objetivos, identificar, respeitados os direitos individuais e nos termos da lei, o patrimônio, os rendimentos e as atividades econômicas do contribuinte. respectivas áreas,observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. 5 CARRAZZA, Roque Antônio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 22ª ed. São Paulo, Malheiros Editores, 2006, p CRFB/1988, art. 167: São vedados: (...) IV - a vinculação de receita de impostos a órgão, fundo ou despesa, ressalvadas a repartição do produto da arrecadação dos impostos a que se referem os arts. 158 e 159, a destinação de recursos para as ações e serviços públicos de saúde, para manutenção e desenvolvimento do ensino e para realização de atividades da administração tributária, como determinado, respectivamente, pelos arts. 198, 2º, 212 e 37, XXII, e a prestação de garantias às operações de crédito por antecipação de receita, previstas no art. 165, 8º, bem como o disposto no 4º deste artigo. 2

3 2. Taxa As taxas, a teor do que preceitua a Constituição em seu artigo 145, II, têm como fato gerador o exercício do poder de polícia, ou a utilização, efetiva ou potencial de serviço público específico e divisível, prestado ao contribuinte ou posto a sua disposição. Nota-se a diferenciação entre imposto e taxa. Enquanto o imposto não possui vinculação a uma atuação estatal, a taxa é imposta em decorrência do poder de polícia ou decorrente do serviço público estatal. Aqui reside a principal característica da taxa, qual seja, a sua vinculação a uma atuação estatal, a uma atividade desenvolvida pelo ente estatal, sujeito ativo da obrigação tributária. A teor do artigo 145, 2º da CRFB/1988, a taxa não pode ter base de cálculo ou fato gerador idênticos aos que correspondam a imposto, nem ser calculada em função do capital das empresas. 3. Contribuições de Melhoria A CRFB/1988, a teor do artigo 145, III, outorga competência concorrente à União, Estados, Distrito Federal e Municípios, no âmbito de suas respectivas atribuições, para a instituição e arrecadação da contribuição de melhoria, decorrente de obras públicas que representem valorização imobiliária, sendo esta um tributo vinculado a uma atuação estatal específica, qual seja, a realização da obra pública. A hipótese de incidência é a valorização imobiliária, o acréscimo do valor do imóvel, localizado nas áreas beneficiadas direta ou indiretamente por obras públicas. 4. Empréstimos Compulsórios Os empréstimos compulsórios estão definidos no artigo 148, incisos I e II da CRFB/1988, sendo de competência privativa da União Federal instituí-los por meio de lei complementar, com o escopo de atender as despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência, e no caso de investimento público de caráter urgente e relevante interesse nacional. Ressalte-se que, dada a sua natureza e por expressa disposição constitucional 7, os recursos provenientes da arrecadação dos empréstimos compulsórios estão vinculados à despesa que fundamentou a sua instituição. Esta espécie tributária, assim considerada, sofre as limitações constitucionais ao poder de tributar e obedece ao regime jurídico tributário, possuindo como característica central a sua restituição. Efetuado o pagamento, nasce para o então contribuinte o direito à devolução. Esta devolução deverá ser corrigida monetariamente e necessariamente em moeda nacional, restituindo efetivamente o que foi entregue, recompondo o patrimônio do contribuinte. Somente os empréstimos compulsórios do artigo 148, II da CRFB/1988, exigidos no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, devem 7 CRFB/1988, art. 148, parágrafo único: A aplicação dos recursos provenientes de empréstimo compulsório será vinculada à despesa que fundamentou sua instituição. 3

4 respeitar o princípio da anterioridade do artigo 150, III, alínea b da CRFB/1988, em virtude de expressa determinação constitucional. 5. Contribuições Especiais As contribuições, em suas diversas modalidades, constituem ponto de intensa discussão na doutrina e jurisprudência. Elas são criadas e exigidas almejando determinada finalidade, fim social a ser promovido. São conhecidas também como contribuições especiais com o objetivo de diferenciá-las das contribuições de melhoria, e estão postas no ordenamento cumprindo a referibilidade entre a arrecadação e a atividade estatal a ser desempenhada. O preceito legal do artigo 149 da CRFB/1988, ao tratar das contribuições, assim dispõe: Compete exclusivamente à União instituir contribuições sociais, de intervenção no domínio econômico e de interesse das categorias profissionais ou econômicas, como instrumento de sua atuação nas respectivas áreas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, sem prejuízo do previsto no art. 195, 6, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. Portanto, salvo exceções constitucionais 8, as contribuições sociais, as contribuições de intervenção no domínio econômico e as contribuições de interesse das categorias profissionais ou econômicas são de competência exclusiva, privativa, da União Federal. Como visto, as contribuições podem revestir-se de determinadas características, as quais permitem a sua classificação em três subespécies, quais sejam, contribuições interventivas, contribuições corporativas e contribuições sociais, consoante a finalidade e o campo de sua atuação. Ressalte-se que as contribuições não estão veiculadas apenas no artigo 149 da CRFB/1988, figurando na Carta Magna outros dispositivos que veiculam espécies de contribuição. Encontramos no texto constitucional as contribuições do artigo 149, do artigo 149-A e do artigo 195. A contribuição do artigo 149-A 9 foi inserida pela Emenda Constitucional n 39/2002, que restou por incluir no sistema a chamada contribuição para o custeio do serviço de iluminação, outorgando competência tributária aos Municípios e ao Distrito Federal para assim instituírem, respeitando as limitações ao poder de tributar. O artigo 195 da CRFB/1988, seus incisos e parágrafos, por sua vez, estabelecem as contribuições sociais para a seguridade social e a sua forma de financiamento por toda a sociedade de forma indireta e direta. 8 CRFB/1988, art. 149, 1, acrescentado pela Emenda Constitucional 41/2003, estabelece a competência concorrente dos Estados, Distrito Federal e Municípios. 9 CRFB/1988, art. 149-A: Os Municípios e o Distrito Federal poderão instituir contribuição, na forma das respectivas leis, para o custeio do serviço de iluminação pública, observado o disposto no art. 150, I e III. 4

5 PONTO 3: COMPETÊNCIA LEGISLATIVA EM MATÉRIA TRIBUTÁRIA 1. Conceito de Competência Tributária A palavra competência traduz a idéia de poder limitado, atribuído a alguém ou ao Estado. Na República Federativa do Brasil, o Poder Tributário é partilhado entre a União, os Estados-membros, o Distrito Federal e os Municípios. A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, que é o poder de instituir e exonerar tributos. 10 O princípio federativo é o fundamento da autonomia da repartição das competências tributárias. O fato da arrecadação do tributo ser distribuída a outras pessoas de direito público não faz com que deixe de pertencer à competência tributária do ente que o instituiu. 11 a) Competência Privativa da União: Cabe privativamente/exclusivamente à União, segundo texto constitucional, a instituição dos seguintes tributos: art. 153: (II, IE, IR, IPI, IOF, ITR e IGF) Imposto sobre: I importação de produtos estrangeiros; II exportação, para o exterior, de produtos nacionais ou nacionalizados; III renda e proventos de qualquer natureza; IV produtos industrializados; V operações de crédito, câmbio e seguro, ou relativas a títulos ou valores mobiliários; VI propriedade territorial rural; VII grandes fortunas, nos termos de lei complementar. art. 148: Empréstimos Compulsórios: I para atender a despesas extraordinárias, decorrentes de calamidade pública, de guerra externa ou sua iminência; II no caso de investimento público de caráter urgente e de relevante interesse nacional, observado o disposto no art. 150, III, "b". art. 154, II: Impostos Extraordinários de Guerra: II Na iminência ou no caso de guerra externa, impostos extraordinários, compreendidos ou não em sua competência tributária, os quais serão suprimidos, gradativamente, cessadas as causa de sua criação. art. 149: Contribuições Sociais, de Intervenção no Domínio Econômico (CIDE), e de Interesse das Categorias Profissionais ou Econômicas, observado o disposto nos arts. 146, III, e 150, I e III, e sem prejuízo do previsto no art. 195, 6, relativamente às contribuições a que alude o dispositivo. art. 195: Contribuições para a Seguridade Social. Competência Residual da União: A competência residual foi dada somente à União pelo texto constitucional, outorgando competência residual para esta instituir impostos e contribuições residuais, ou seja, não 10 Art. 6º A atribuição constitucional de competência tributária compreende a competência legislativa plena, ressalvadas as limitações contidas na Constituição Federal, nas Constituições dos Estados e nas Leis Orgânicas do Distrito Federal e dos Municípios, e observado o disposto nesta Lei. Parágrafo único. 11 CTN, art. 6º, parágrafo único: Os tributos cuja receita seja distribuída, no todo ou em parte, a outras pessoas jurídicas de direito público pertencem à competência legislativa daquela a que tenham sido atribuídos. 5

6 previstas expressamente pela constituição, conforme art. 154, I e 195, Tais exações ao serem criadas no exercício da competência residual devem, entretanto, por disposição constitucional, estar submetidas à sistemática da não-cumulatividade e não possuir fato gerador ou base de cálculo próprias das já discriminadas na CRFB/1988. PONTO 4: IMUNIDADES A doutrina conceitua imunidades tributárias como hipóteses de não-incidência constitucionalmente qualificadas 13 ou, ainda, como regras negativas de competência tributária 14. As imunidades estão dispostas na Constituição, portanto não podem ser criadas ou revogadas por lei complementar. Da Imunidade Recíproca O artigo 150, VI, a da CRFB/1988 dispõe que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços uns dos outros. É a chamada imunidade recíproca, ou seja, que se dá de forma recíproca entre as pessoas políticas de direito interno União, Estados, Distrito Federal e Municípios. Decorre, portanto, do princípio federativo e da isonomia das pessoas políticas. Desta feita, caso o Município aplique recursos no mercado financeiro, está imune do imposto sobre operações financeiras (IOF), que é cobrado pela União Federal dos contribuintes em geral. O Estado está imune do imposto sobre a renda (IR). A União está imune do imposto sobre propriedade de veículos automotores (IPVA). A imunidade recíproca é extensiva às autarquias e às fundações mantidas pelo Poder Público, no que se refere ao patrimônio, renda e aos serviços vinculados a suas finalidades essenciais ou delas decorrentes. Por outro lado, as sociedades de economia mista e as empresas públicas federais não são imunes. Da Imunidade dos Templos de Qualquer Culto O artigo 150, VI, b da CRFB/1988 estabelece que é vedado à União, aos Estados, Distrito Federal e Municípios instituir impostos sobre templos de qualquer culto. A República Federativa do Brasil, como país laico, protege a ampla liberdade de crença. Gozarão de imunidade dos templos, portanto, as igrejas católica, luterana, pentecostal, as 12 CRFB/1988, art. 154, I: A União poderá instituir: I mediante lei complementar, impostos não previstos no artigo anterior, desde que sejam não-cumulativos e não tenham fato gerador ou base de cálculo próprios dos discriminados nesta Constituição. CRFB/1988, art. 195, 4 : A lei poderá instituir outras fontes destinadas a garantir a manutenção ou expansão da seguridade social, obedecido o art. 154, I. 13 Pois bem. Quando a não-incidência decorre de expressa disposição constitucional, que vede ao legislador ordinário competente instituir determinado tributo, alcançando certa realidade ou pessoa, estamos diante da figura da imunidade. Neste caso, a vedação por estar contida no próprio texto da Lei Maior apresenta-se como limitação constitucional ao poder de tributar de que são titulares União, Estados, Distrito Federal e Municípios. (BOTTALLO, Eduardo Domingos. Fundamentos do IPI.. São Paulo, RT, 2006, p ) 14 CARRAZZA, Roque Antonio. Curso de Direito Constitucional Tributário. 22ª ed. São Paulo, Malheiros, 2006, p

7 sinagogas, os terreiros, os lares espíritas, enfim, na dicção constitucional os templos de qualquer culto. O parágrafo 4º do artigo 150 da CRFB/1988, que estende a imunidade ao patrimônio, rendas e serviços relacionados com as atividades essenciais da entidade. Cumpre destacar, no entanto, que a Súmula 724 do Supremo Tribunal Federal demonstrou o atual posicionamento acerca da matéria, ao estender a imunidade aos aluguéis cobrados, relativamente às pessoas qualificadas na alínea c deste mesmo inciso (partidos políticos e suas fundações, entidades sindicais dos empregados, entre outras), desde que os valores sejam aplicados à atividade essencial 15. Da Imunidade dos Partidos Políticos e de suas Fundações O artigo 150, VI, c da CRFB/1988 dispõe que é vedado à União, aos Estados, ao Distrito Federal e aos Municípios instituir impostos sobre patrimônio, renda ou serviços dos partidos políticos, inclusive de suas fundações, atendidos os requisitos da lei. Os partidos políticos, para gozarem da imunidade, devem adquirir personalidade jurídica, na forma da lei civil, bem como registrarem seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral, nos termos do que preceitua o artigo 17, parágrafo 2º, da CRFB/ Devem os partidos políticos e suas fundações atenderem os requisitos da lei, que, nos termos do artigo 146, II, da CRFB/1988, é matéria própria de lei complementar, por tratar de regular as limitações constitucionais ao poder de tributar. Assim, nos termos do artigo 14 do CTN, que tem status de lei complementar, apresentam-se os seguintes requisitos às entidades: a) não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; b) aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; c) manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. Da Imunidade das Entidades Sindicais dos Trabalhadores Nos termos do que preceitua o artigo 150, VI, c da CRFB/1988, o legislador constitucional, portanto, desonerou de impostos as organizações dos empregados, estimulando a defesa coletiva de seus interesses trabalhistas. Saliente-se que não gozam de imunidade as entidades sindicais patronais, dos empregadores. Ao vedar a instituição de imposto (espécie do gênero tributo) sobre propriedade, sobre renda ou serviços, as entidades sindicais dos trabalhadores estão imunes, por exemplo, dos impostos sobre Propriedade Predial e Territorial Urbana IPTU e do Imposto sobre Propriedade de Veículos Automotores IPVA. A imunidade do artigo 150, VI, c da CRFB/1988 não veda a instituição e cobrança de taxas, contribuições de melhoria, contribuições sociais e empréstimos compulsórios, somente dos impostos. Para gozar da imunidade deve o sindicato atender os requisitos de lei, nos termos artigo 14 do CTN Súmula do STF: Ainda quando alugado a terceiros, permanece imune ao IPTU o imóvel pertencente a qualquer das entidades referidas pelo art. 150, VI, c, da Constituição, desde que o valor dos aluguéis seja aplicado nas atividades essenciais de tais entidades. 16 CRFB/1988, art. 17, 2º: Os partidos políticos, após adquirirem personalidade jurídica, na forma da lei civil, registrarão seus estatutos no Tribunal Superior Eleitoral. 17 CTN, art. 14: O disposto na alínea c do inciso IV do artigo 9º é subordinado à observância dos seguintes requisitos pelas entidades nele referidas: I não distribuírem qualquer parcela de seu patrimônio ou de suas rendas, a qualquer título; II aplicarem integralmente, no País, os seus recursos na manutenção dos seus objetivos institucionais; III manterem escrituração de suas receitas e despesas em livros revestidos de formalidades capazes de assegurar sua exatidão. 7

8 Da Imunidade das Instituições de Educação sem Fins Lucrativos O artigo 150, VI, c da CRFB/1988 contemplou as instituições de educação sem fins lucrativos com a imunidade de impostos sobre patrimônio, rendas ou serviços, desde que atendidos os requisitos de lei. A imunidade estimula a educação no país, desonerando as instituições voltadas ao ensino que revertam os valores recebidos à manutenção de seu patrimônio, apliquem integralmente no país os seus recursos visando seus objetivos institucionais, mantendo de forma regular a sua escrita contábil, nos termos do artigo 14 do CTN. Da Imunidade das Instituições Sociais sem Fins Lucrativos O artigo 150, VI, c da CRFB/1988, também concede imunidade de impostos sobre patrimônio, renda ou serviços às instituições sociais sem fins lucrativos. As instituições sociais são aquelas voltadas aos direitos sociais, nos termos do artigo 6º da CRFB/1988, quais sejam: direito à educação, à saúde, ao trabalho, à moradia, ao lazer, à segurança, à previdência social, à proteção à maternidade e à infância e à assistência aos desamparados. Para o gozo dessa imunidade, devem ser atendidos os requisitos da lei, nos termos do artigo 14 do CTN, salientando que não haverá ofensa a tal dispositivo caso as instituições assistenciais venham a cobrar por seus serviços, ou mesmo tenham sobras financeiras. Da Imunidade dos Livros, Jornais, Periódicos e o Papel Destinado à sua Impressão O artigo 150, VI, d da CRFB/1988, está consagrada a imunidade dos livros, jornais, periódicos e papel destinado à sua impressão. O escopo do legislador constitucional foi elevar a cultura, a liberdade de pensamento, a informação, a comunicação, a educação e o conhecimento como valores essenciais ao desenvolvimento nacional. QUESTÕES 01 - (Esaf) O tributo cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte, denomina-se: a) taxa. b) contribuição de melhoria. c) Imposto. d) empréstimo compulsório. e) preço público (Esaf) ( ) As taxas são instituídas para suportar os custos da realização de obras públicas que decorra a valorização imobiliária de particulares (Esaf) ( ) As contribuições de melhoria são devidas em função da prestação de serviços públicos divisíveis (Esaf) ( ) O imposto sobre grandes fortunas, de competência da União, pode ser instituído nos termos da lei ordinária, a exemplo do que ocorre, em regra, com os demais impostos (Esaf) ( ) Os Municípios e os Estados, assim como a União, têm competência para instituir impostos extraordinários, em caso de calamidade pública. 8

9 06 - (Esaf) ( ) A instituição de empréstimos compulsórios requer lei complementar da União, dos Estados ou do Distrito Federal, conforme competência que a Constituição confere a cada um desses entes da Federação (Esaf) ( ) Os Estados, o Distrito Federal e os Municípios têm competência para instituir impostos, taxas, contribuição de melhoria e contribuição de intervenção no domínio econômico, que a Constituição lhes reserva (Esaf) ( ) Tributo é um gravame cuja obrigação tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte (Cespe/Unb) ( ) Em caso de calamidade pública, os estados podem instituir empréstimos compulsórios, desde que por lei complementar. 10 (Esaf) Tem por fato gerador uma situação independente de qualquer atividade estatal específica, relativa ao contribuinte: a) Imposto b) Taxa c) Contribuição de melhoria d) Pedágio e) Preço público (Esaf) ( ) A chamada competência residual da União consiste na possibilidade de instituir imposto não cumulativo, podendo, eventualmente, a base de cálculo deste ser a mesma de outro, já previsto na Constituição. FCC A União, os Estados, o Distrito Federal e os Municípios poderão instituir impostos sobre o patrimônio, renda ou serviços, uns dos outros, vedadas as taxas. FCC No que diz respeito às taxas é certo que, a) é facultativa e também leva em conta a realização de obra ou serviço público, de que decorra valorização imobiliária. b) seu fato gerador poderá ser uma situação independente de qualquer atividade estatal específica. c) podem, em certos casos, ter base de cálculos idêntica a dos impostos, e ser calculadas em função do capital das empresas d) tem como fato gerador, além de outros elementos, o exercício regular do Poder de Polícia. e) sua hipótese de incidência não é vinculada, salvo quando criada no caso de investimento público urgente e de relevante interesse estatal. FGV ( ) As contribuições de melhoria são devidas em função da prestação de serviços públicos divisíveis. FCC ( ) Os empréstimos compulsórios são tributos instituídos pela União, pelos Estados e pelo Distrito Federal. FCC ( ) A imunidade dos templos de qualquer culto compreende todos tributos relacionados com as suas finalidades essenciais. 9

10 17 - ( ) A imunidade das entidades sindicais dos trabalhadores compreende somente os impostos sobre a renda, o patrimônio e os serviços, relacionados com as suas finalidades essenciais ( ) As autarquias e as fundações públicas gozam de imunidade em relação aos impostos sobre a renda, patrimônio e produção, vinculados à exploração de suas atividades econômicas. 10

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