A REVISÃO DO CONSUMO DE COPOS DESCARTÁVEIS NO AMBIENTE ESCOLAR: UM DESAFIO NO ÂMBITO DE UM PROJETO DE ENSINO PAUTADO NO PRINCÍPIO DOS 3 RS

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "A REVISÃO DO CONSUMO DE COPOS DESCARTÁVEIS NO AMBIENTE ESCOLAR: UM DESAFIO NO ÂMBITO DE UM PROJETO DE ENSINO PAUTADO NO PRINCÍPIO DOS 3 RS"

Transcrição

1 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio 00 4 A REVISÃO DO CONSUMO DE COPOS DESCARTÁVEIS NO AMBIENTE ESCOLAR: UM DESAFIO NO ÂMBITO DE UM PROJETO DE ENSINO PAUTADO NO PRINCÍPIO DOS 3 RS Profa. Ma Selma Gonzaga Silva - ESEBA/UFU selgonza@yahoo.com.br JUSTIFICATIVA O Projeto de Ensino Institucional Três erres (3Rs) na escola é oriundo da área de Ciências da Escola de Educação Básica da Universidade Federal de Uberlândia (ESEBA/UFU), onde se tornou institucional a partir do ano 006. Insere-se no âmbito das discussões acerca do crescente padrão de produção e de consumo praticados nas sociedades atuais, imposto pelo modelo socioeconômico vigente e suas implicações para a vida na Terra. Tal modelo nos faz crer ou tenta nos fazer crer na perspectiva de que é mais feliz quem mais consome. Neste sentido, a mídia tem um papel fundamental como formadora de opinião e tem feito um trabalho de convencimento, por vezes até apelativo, utilizando-se de um verdadeiro arsenal, criteriosamente patrocinada pelas indústrias, comércio etc., por meio dos quais nos bombardeia permanentemente. De modo especial, o modelo de crescimento pautado no desenvolvimento econômico, vigente nas sociedades industrializadas, tem como meta permanente o aumento da produção, pois tem como referência o princípio de que maior produção significa maior riqueza. Para que haja maior demanda por esses produtos industrializados, a vida útil desses produtos é cada vez mais curta, devendo ser substituídos por outros com maior rapidez. Esse modelo de crescimento responde também a um modelo de consumo adotado por um estilo de vida mais urbano, que cresce a cada década. As pessoas precisam ser mais produtivas e administrar seu tempo para isso. Nesse sentido, tal modelo atende, por exemplo, a demanda por maior praticidade no dia a dia ao colocar à disposição dos consumidores uma crescente gama de produtos descartáveis, além de um investimento, cada vez maior, em embalagens, predominantemente plásticas. Como conseqüência, nos ecossistemas urbanos, de modo especial, há uma grande produção de resíduos que não são reciclados naturalmente no ambiente. Na realidade, os modelos de produção, consumo e desejo são lineares e geram grandes quantidades de materiais que acabam sua vida útil como resíduos acumulados em

2 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio espaços relativamente reduzidos e de difícil gestão, como os lixões e os aterros sanitários. Como se pode depreender dessa realidade, paralelamente ao crescimento do padrão de produção e de consumo, aumenta o volume de resíduos, bem como a crença de que todo esse material descartado não pode ser aproveitado novamente e deve ser destinado ao lixo. E vai se multiplicando a quantidade de resíduos que formam montanhas de detritos, lixões urbanos oficiais ou clandestinos e até a exportação de lixo dos grandes centros para cidades do interior, ou de um país para outro, devido ao esgotamento de aterros sanitários e à falta de usinas de compostagem. Os dados a esse respeito em nosso país têm sido considerados alarmantes há mais de vinte anos. Na publicação do THE EARTHWORKS GROUPS (989), consta estimativas da ONU sobre o Brasil, considerando que, já naquela época, em nosso país, se jogava no lixo anualmente 4,5% de tudo o que se produzia e isso correspondia a 0% da nossa dívida externa. Somente São Paulo produzia mil toneladas de lixo por dia e o lixo domiciliar crescia 5% ao ano. Consumíamos anualmente de 800 milhões a um bilhão de pilhas e, em média, 5 milhões de lâmpadas. As pilhas, normalmente jogadas no lixo não são recicladas no ambiente, estouram e liberam metais pesados tóxicos que contaminam o solo e a água. Se forem incineradas, liberam gases tóxicos para a atmosfera. Estima-se que cerca de 50% das praias brasileiras estavam poluídas por esgotos, vazamentos de petróleo ou efluentes líquidos (lixo tóxico). O Brasil fabricava, anualmente, cerca de um milhão de embalagens de vidro das quais apenas 30% eram recicladas. A produção de fraldas descartáveis no Brasil estava em torno de 400 milhões por ano; elas levam quinhentos anos para se decompor no ambiente, enquanto as de pano se biodegradam em até seis meses (THE EARTHWORKS GROUPS, 989). Nos últimos anos as publicações da Associação Brasileira de Empresas de Limpeza Pública e Resíduos Especiais (ABRELPE) divulgam os dados sobre a geração de Resíduos Sólidos Urbanos (RSU) no Brasil, em locais onde há serviços de coleta público-domiciliar, que continuam revelando uma situação alarmente. Levando em consideração todo o tipo de resíduo gerado nos domicílios, como restos de alimentos e materiais descartáveis (tetra-pak, garrafas PET, vidro etc.), os restos provenientes de unidades de alimentação, como restaurantes e hotéis, o material coletado na rua, o produto da manutenção de áreas verdes, como praças e jardins, e, finalmente, o entulho gerado por novas construções ou reformas, estima que tais atividades e locais foram, em 006, responsáveis pelo acúmulo de cerca de toneladas por dia de material que

3 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio demanda uma correta captação, afastamento e destinação (PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL, 006). Em 007 foram gerados no Brasil toneladas de RSU por dia, com uma geração per capta de,06 kg/hab/dia. Já em 008 essa produção foi de toneladas por dia;,080 kg/hab/dia. A comparação entre os dados sobre a geração de RSU de 007 e 008 revela um decréscimo de,4% na geração de RSU per capita no Brasil como um todo, e um acréscimo de 0,6% na quantidade total gerada. Embora tais constatações possam sugerir uma melhora no comportamento coletivo da população brasileira neste quesito, os números continuam sendo grandiosos e preocupantes, sem queda significativa na geração desses resíduos que, quando coletados, são destinados a aterros sanitários (54,8%), aterros controlados (0%) ou lixões (5,%) (PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL, 008). Não é difícil perceber que o problema da destinação final de resíduos sólidos (usualmente denominado e gerenciado como lixo ) que vivenciamos atualmente é conseqüência, dentre outros aspectos, de um modelo de vida baseado no preparo e consumo rápido de produtos e na facilidade existente em jogar no lixo. Nos últimos 30 anos, a quantidade de lixo no mundo triplicou, principalmente por causa dos restos de embalagens. Neste sentido, discussões em vários setores têm apontado que a sociedade precisa, urgentemente, constituir formas de pensar e agir individual e coletivamente para que novos caminhos e modelos de produção e consumo sejam trilhados no intuito de minimizar os impactos ambientais. Diversos segmentos sociais têm se envolvido nessa discussão e abraçado essa causa, lutando pela preservação no planeta, tendo como referência a revisão do padrão de produção e de consumo prevalecente nas sociedades atuais. É urgente a necessidade dos segmentos sociais se mobilizarem na busca da construção de um modelo de desenvolvimento sustentável, conforme premissas dos documentos oficiais divulgados pela ONU, pelos Ministérios do Meio Ambiente e da Educação, como também das pesquisas acadêmicas que tratam da Educação Ambiental. Uma possibilidade de construção de uma consciência da necessidade da preservação planetária tem sido norteada por reflexões e ações baseadas no princípio dos três erres (3Rs): reduzir, reutilizar e reciclar. A política dos 3Rs defende os seguintes encaminhamentos: prioritariamente Reduzir a produção, o consumo e a geração de lixo. O melhor resíduo é o que não se

4 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio produz (MASCAREÑAS, 007, p.). Para dar uma esperança ao planeta é necessário que haja uma redução do volume de produtos consumidos, tendo atenção especial com aqueles provenientes de recursos naturais não-renováveis. Utiliza-se, por exemplo, em demasia e desnecessariamente na maioria das vezes grandes quantidades de embalagens plásticas e de isopor, copos descartáveis, pilhas etc. Em segundo lugar, Reutilizar. Quanto mais objetos forem reutilizados, menos lixo será produzido e menos recursos esgotáveis teremos que utilizar para produzir novos produtos. A substituição de descartáveis por materiais duráveis ou de uso permanente é uma sugestão. Por exemplo, utilizar produtos que venham em embalagens de vidro ao invés de descartáveis. Utilizar as duas faces da folha para escrever ou imprimir também é muito importante, e possível. E, por último, Reciclar, ou seja, voltar a utilizar materiais para produção de novos produtos similares. Esse passo deve ser o último dos três erres mencionados. Deve-se priorizar a reciclagem nos casos em que não foi possível reduzir o consumo de algo específico, tampouco reutilizá-lo. Neste caso, então, deve-se tomar o cuidado, ao adquirir um produto, de verificar se ele pode ser reciclado. Tendo como referência a revisão do padrão de produção e de consumo, pautada no princípio dos três erres, a proposta do Projeto de Ensino Institucional 3Rs na escola da ESEBA/UFU é contribuir, por meio de ações e reflexões, para a construção, pela comunidade escolar, de uma consciência da necessidade de preservação planetária de maneira sustentável. Tal intuito se pauta na consideração da escola como um espaço social privilegiado de formação humana que desempenha papel fundamental na formação de cidadãos e cidadãs conscientes, aptos a decidir e atuar na realidade sócioambiental de um modo comprometido com o bem-estar de cada um/a e da sociedade como um todo. Nesse sentido, o Projeto Institucional 3Rs na escola da ESEBA-UFU tem buscado, ao longo desses últimos anos, contribuir para uma formação cidadã de dos alunos/as assim como de toda a comunidade escolar, com reflexões e ações acerca da revisão do padrão e produção e de consumo, à luz do princípio dos 3Rs. PROJETO 3Rs NA ESCOLA : AÇÕES LOCAIS COM POSSIBILIDADES DE REPERCURSSÃO À CURTO, MÉDIO E LONGO PRAZO. A responsabilidade pelo projeto é atribuída à uma comissão composta por docentes e técnicos administrativos da ESEBA/UFU. Essa comissão é constituída por

5 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio adesão, e conta com uma coordenação e representantes de diversas áreas de conhecimento da ESEBA/UFU. Tem encontros semanais nos quais são discutidas as questões inerentes às ações propostas no âmbito do projeto 3 Rs na escola. Esses encontros são também de estudo e reflexões, configurando-se, assim, como espaços de formação docente. Uma das ações realizadas no âmbito desse projeto de ensino na ESEBA, desde 003, é a coleta seletiva de papel. Um dos desafios da efetivação dessa ação é o recolhimento do mesmo semanalmente na escola e a sua quantificação. Nesse sentido, há uma parceria com a Cooperativa de Recicladores de Uberlândia (CORU), para a qual é doado. Além do descarte do papel, chamou a atenção da comissão coordenadora do projeto o consumo exagerado e o desperdício de copos descartáveis no ambiente escolar. Visando à revisão do consumo desses copos, a comissão planejou e providenciou no final de 007, a produção de um squeeze, com a logo do projeto para cada componente da comunidade escolar. Eles foram entregues no início de 008, após um trabalho de sensibilização realizado pelos/as docentes em todas as salas de aulas de ª a 8ª séries. No entanto, acompanhando do comportamento dos/as alunos/as nos anos de 008 e 009, em relação ao uso dos squeezes - ou similares como garrafinhas e copos de uso permanente - para tomar água durante o período das aulas, percebemos que não houve mudanças significativas. Em conversas com a administração da ESEBA, verificamos que o uso de copos descartáveis continuou alto no ambiente escolar. A média de alunos/as que traziam esses recipientes de uso permanentes de casa ficou em torno de 0% em cada turma de 5ª à 8ª série. Diante dessa realidade, a seguinte questão se apresentou como cabível de investigação: por que a maioria dos/as alunos/as da ESEBA/UFU não incorporaram o hábito de utilização do squeeze após essa campanha de sensibilização no âmbito do projeto 3Rs na Escola? METODOLOGIA Em busca de resposta a essa pergunta e de outras questões relacionadas às reflexões e ações desenvolvidas no âmbito do projeto 3Rs na escola nos anos de 008 e 009, formulamos um questionário semi estruturado e solicitamos que os/as setenta e cinco alunos/as da 8ª série o respondessem no final de 009. Elegemos as três turmas

6 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio dessa série por considerarmos significativo o número de alunos/as, e por já terem mais tempo de vivência no projeto 3Rs na escola do que as demais turmas. O questionário (ANEXO ) foi dividido em duas partes: a primeira contendo dicas para o consumo ambientalmente sustentável e uma pergunta sobre a dica enunciada, com espaço para comentários. Essas dicas foram selecionadas e adaptadas de um manual publicado no site Na segunda parte do questionário, as perguntas foram apresentadas de maneira mais direta com espaços para comentários. Os questionários foram entregues e respondidos na aula de Ciências, sob a orientação da professora dessa disciplina, participante das reflexões e ações do projeto 3Rs na escola. As questões da primeira parte do questionário que dizem respeito diretamente à revisão do consumo de descartáveis foram as de nº e, e por isso nos deteremos nesse trabalho a analisar e discutir as respostas dadas a elas pelos/as alunos/as. Nesse mesmo sentido, considero pertinente analisar as respostas à questão nº 3 da segunda parte do questionário. ANÁLISE DOS DADOS Com relação à primeira pergunta do questionário: - Andar sempre com uma garrafinha de água tornou-se um hábito saudável. Você é adepto? (responda abaixo). Se sim, o melhor seria se adotasse garrafas duráveis, como os squeezes. Assim eles voltam para casa e você ajuda a preservar o meio ambiente. Você pratica esta ação? Sim ( ) Não ( ) Comentário: A maioria dos/as alunos/as (4) respondeu que não pratica essa ação. Desse total de alunos/as que não têm o hábito de andar sempre com a sua garrafinha para tomar água, apenas 9 fizeram comentários. Dentre eles, a maioria (0) afirmam que não o fazem porque esquecem de carregar a garrafinha. As demais justificativas da não incorporação desse hábito ambientalmente saudável podem ser visualizadas no gráfico (ANEXO I). Os dados confirmam que a adesão a esse hábito é baixa. Porém, voltando o olhar para as reflexões e ações dentro da escola, no âmbito do projeto, considero que há o conhecimento sobre a sua importância. Isso é perceptível nas justificativas como procuro usar poucos copos descartáveis que remete à reflexão sobre a revisão do

7 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio consumo, mas que não atinge o nível da substituição de um produto descartável por outro durável. Nesse mesmo sentido, alunos/as afirmam que não adquiriram ainda esse hábito, mas apontam a disposição fazê-lo. A consideração de que há conhecimento, mas não há uma conscientização que torne efetiva essa atitude diariamente, se fundamenta também no fato de apenas aluno/a responder que não vê necessidade em fazê-lo. Dentre as 6 respostas a essa questão, 0 alunos/as apontam que têm o hábito de andar com a garrafinha para tomar água. Desse total apenas 0 fizeram comentários, que se encontram representados no gráfico (ANEXO I) O que se pode depreender desses comentários é que apenas alunos/as apontam a escola como espaço desencadeador da aquisição desse hábito, por meio da campanha para o uso dos squeezes. As práticas esportivas se mostram um espaço onde o hábito de usar garrafinhas para tomar água é maior, talvez por necessidades biológicas e práticas inerentes a esse campo, ou mesmo porque os squeezes tenham uma representação social ligada ao esporte. Enfim, os dados confirmam a observação desencadeante da pesquisa que foi a pouca utilização de garrafinhas, squeezes ou similares para tomar água no espaço escolar e, em contrapartida o alto consumo de copos descartáveis. Os motivos alegados pelos alunos explicitam que tal situação são diversos, mas considero que nos apontam o seguinte aspecto da realidade: há conhecimento sobre o assunto, porém não há consciência. A ª questão da primeira parte do questionário foi assim formulada: - A substituição de descartáveis por materiais mais duráveis, ou de uso permanente, é uma sugestão dos ambientalistas que se preocupam com a sustentabilidade. Por exemplo, utilizar pratos, copos e xícaras de vidro, ou plásticos duráveis, em vez de descartáveis. Você pratica esta ação? Sim ( ) Não ( ) Comentário: Dos 6 alunos/as que responderam á esse item, 5 afirmaram que não e 57 que sim. Desse total, apenas 6 fizeram comentários, que estão explícitos no gráfico 3 (ANEXO I) O que se pode perceber nos comentários é que em casa essa é uma prática comum; o que não acontece em outros espaços como as festas. Apenas 5 alunos/as remeteram essa atitude às questões ambientais. Os dados confirmam o que se pode perceber em diversos espaços sociais onde, em nome da praticidade, há um grande

8 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio consumo de materiais descartáveis. No âmbito doméstico, até mesmo por questões de ordem econômica, há um consumo maior de materiais duráveis como pratos, copos etc. Os/as alunos/as que afirmaram não ter esse hábito de substituir os descartáveis por materiais duráveis não fizeram nenhum comentário. A questão nº 3 da segunda parte do questionário foi assim formulada: Das 5 dicas apontadas na primeira parte desse instrumento e que você pratica, quais foram as que tomou conhecimento ou foi sensibilizado/a por meio do Projeto 3Rs na Escola? Das 6 dicas constantes na primeira parte do questionário, alunos/as consideram que conheceram ou foram sensibilizados/as por meio do projeto 3Rs na escola Com relação ao uso diário da garrafinha para tomar água, 7 alunos/as fazem essa referência e para a substituição de descartáveis por produtos duráveis(gráfico 4 - ANEXO I). Embora as referências ao conhecimento/sensibilização por meio do projeto 3Rs na escola sejam baixas, remetem às considerações a respeito da aprendizagem em outros espaços sociais além da escola. CONSIDERAÇÕES FINAIS A escola é um espaço profícuo para a construção de saberes por meio de estudos, reflexões e ações. Saberes esses que podem subsidiar a construção da identidade daqueles/as que dela participam, especialmente os/as alunos/as. Numa perspectiva da formação da consciência da necessidade da participação de cada um/a na preservação planetária, esse projeto de ensino institucional se apresenta revestido de uma grande expectativa em relação ao encaminhamento de ações que possam ser incorporadas ao cotidiano de parte significativa da comunidade escolar. No entanto, os resultados são pouco perceptíveis a curto e médio prazo. Após três anos de trabalho o que se pode constatar é que no caso da diminuição do consumo de copos descartáveis a postura dos discentes ainda está muito aquém das expectativas. Percebe-se que há grandes dificuldades de envolvimento e de investimento pessoal no que se refere às mudanças de atitudes cotidianas no espaço escolar. Tratar das questões ambientais na escola implica na revisão de valores, princípios, conflitos e tensões que se manifestam nesse e em diversos outros espaços sociais. De um modo geral, abre-se uma possibilidade para que cada indivíduo se

9 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio perceba, perceba o ambiente e perceba-se nele. Um projeto que se fundamenta no princípio dos 3Rs pressupõe, na maioria das vezes, mudanças comportamentais difíceis de serem incorporadas ao cotidiano. Sendo assim, a construção de consciências nesse caso é fundamental; mas como se trata de um processo subjetivo, depende de vários fatores intervenientes. Essa pesquisa teve um caráter importante no sentido de explicitar a necessidade de um maior investimento no campo das reflexões no espaço escolar na perspectiva do desencadeamento de ações mais e efetivas nesse e em outros espaços sociais.. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS MASCAREÑAS, Pablo. Residuos Y Contaminación. Disponível em: OS%0Y%0LA%0CONTAMINACI%D3N.doc. Acesso em 6/04/007. PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL. Abrelpe, 006. Panorama 006. Resíduos sólidos. pdf. Adobe Reader. Disponível em: < Acesso em: 8 set PANORAMA DOS RESÍDUOS SÓLIDOS NO BRASIL. Abrelpe, 008. Panorama 008. Resíduos sólidos. pdf. Adobe Reader. Disponível em : < Acesso em: 8 set THE EARTHWORKS GROUPS. 50 Simple Things You Can do to save the Earth. Trad. Maria Claudia Fittipald. São Paulo: Nova Cultural, 989.

10 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio 00 4 ANEXO I GRÁFICOS Gráfico Questão 0 - respostas Não Prefere usar o copo descartável da escola por todo o período das aulas. Procura usar poucos copos descartáveis. Ocupam muito espaço. Não habituou ainda, mas quer fazê-lo. 0 O squizze deixa a água com gosto desagradável Não vê necessidade em fazê-lo. Esquecimento 0 Gráfico Questão 0 - respostas SIM Economia e higiene Nas práticas esportivas Adquiriu o hábito devido à campanha da escola squizzes Somente em atividades fora da escola 3 Ajuda o meio ambiente usando objetos duráveis Não usa copos descartáveis Gráfico 3 Questão 0 - respostas SIM Em casa só usa objetos de vidro ou porcelana 4 3 Usa duráveis em casa e descartáveis apenas nas festas Contribui para diminuir o aquecimento global Facilidade de usar É mais higiênico Na maioria das vezes Acha importante Usa quando possível Tem o hábito de usar objetos de materiais permanentes Ajudar o meio ambiente/natureza

11 Anais do II Seminário de Pesquisa do NUPEPE Uberlândia/MG p. 4-4 e de maio 00 4 Gráfico 4 Indique quais dicas mais te sensibilizaram ou que você tomou conhecimento 3 7 Não comentaram Andar sempre com uma garrafinha de água Evitar uso de descartáveis Não desperdiçar alimentos Imprimir os dois lados da folha 9 Utilizar pen-drives ao invés de CDs e DVDs Economizar água, luz e separar material para reciclagem Ir ao supermercado com o estômago cheio Evitar usar sacolas plásticas Comprar produtos de boa qualidade Não jogar lixo na rua Uso de pilhas e baterias recarregáveis 4 Doar roupas Reutilizar óleo de frituras 3 Reciclagem e separação de latinhas de alumínio Evitar comprar produtos em isopor e papel filme 3 8 Nenhuma Todas Poucas 9 0 6

Amanda Aroucha de Carvalho. Reduzindo o seu resíduo

Amanda Aroucha de Carvalho. Reduzindo o seu resíduo Amanda Aroucha de Carvalho Reduzindo o seu resíduo 1 Índice 1. Apresentação 2. Você sabe o que é Educação Ambiental? 3. Problemas Ambientais 4. Para onde vai o seu resíduo? 5. Soluções para diminuir a

Leia mais

SABER E ATUAR PARA MELHORAR O MUNDO: ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE. DE OLHO NO ÓLEO (Resíduos líquidos) Dulce Florinda de Souza Lins.

SABER E ATUAR PARA MELHORAR O MUNDO: ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE. DE OLHO NO ÓLEO (Resíduos líquidos) Dulce Florinda de Souza Lins. SABER E ATUAR PARA MELHORAR O MUNDO: ÉTICA, CIDADANIA E MEIO AMBIENTE. DE OLHO NO ÓLEO (Resíduos líquidos) Dulce Florinda de Souza Lins. RIO VERDE GO 2010 Identificação: EMEF José do Prado Guimarães. Série:

Leia mais

TÍTULO: Plano de Aula RECICLANDO. Anos iniciais. 4º ano. Ciências. Ser Humano e Saúde. 2 aulas (50 minutos cada) Educação Presencial

TÍTULO: Plano de Aula RECICLANDO. Anos iniciais. 4º ano. Ciências. Ser Humano e Saúde. 2 aulas (50 minutos cada) Educação Presencial Org.: Claudio André - 1 TÍTULO: RECICLANDO Nível de Ensino: Ensino Fundamental / Anos iniciais Ano/Semestre de estudo Componente Curricular: Tema: Duração da Aula: Modalidade de Ensino: 4º ano Ciências

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS

Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS 198 Eixo Temático ET-03-004 - Gestão de Resíduos Sólidos VANTAGENS DA LOGÍSTICA REVERSA NOS EQUIPAMENTOS ELETRÔNICOS Isailma da Silva Araújo; Luanna Nari Freitas de Lima; Juliana Ribeiro dos Reis; Robson

Leia mais

1. Nome da Prática inovadora: Coleta Seletiva Uma Alternativa Para A Questão Socioambiental.

1. Nome da Prática inovadora: Coleta Seletiva Uma Alternativa Para A Questão Socioambiental. 1. Nome da Prática inovadora: Coleta Seletiva Uma Alternativa Para A Questão Socioambiental. 2. Caracterização da situação anterior: O município de Glória de Dourados possui 9.927 habitantes (IBGE-2011),

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR

EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR EDUCAÇÃO AMBIENTAL & SAÚDE: ABORDANDO O TEMA RECICLAGEM NO CONTEXTO ESCOLAR ARNOR, Asneth Êmilly de Oliveira; DA SILVA, Ana Maria Gomes; DA SILVA, Ana Paula; DA SILVA, Tatiana Graduanda em Pedagogia -UFPB-

Leia mais

GRUPO III 1º BIMESTRE PROVA A

GRUPO III 1º BIMESTRE PROVA A Sistema de Ensino Unidade Portugal Série: 6 o ano (5 a série) Período: MANHÃ Data: 22/4/2009 PROVA GRUPO GRUPO III 1º BIMESTRE PROVA A Nome: Turma: Valor da prova: 4,0 Nota: Cuidando do lixo Segundo dados

Leia mais

Cooperativa de Ensino A Colmeia. Projeto Curricular de Escola

Cooperativa de Ensino A Colmeia. Projeto Curricular de Escola Cooperativa de Ensino A Colmeia Projeto Curricular de Escola TRIÉNIO 2010-2013 É preciso que toda a sociedade se consciencialize que ambiente é o conjunto de tudo o que envolve o Homem, incluindo o próprio

Leia mais

INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA

INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA INVESTIGAÇÃO DA RELAÇÃO ENTRE MEIO AMBIENTE E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL NA VISÃO DOS TRABALHADORES DO ATERRO SANITÁRIO DE AGUAZINHA RODRIGUES, Ângela, Cristina, Lins; SILVA, Isabel, Gomes da; CUNHA,

Leia mais

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras

Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras Política de Sustentabilidade das Empresas Eletrobras 2010 Declaração Nós, das Empresas Eletrobras, comprometemo-nos a contribuir efetivamente para o desenvolvimento sustentável das áreas onde atuamos e

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS

POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS POLÍTICA DE SUSTENTABILIDADE EMPRESARIAL DAS EMPRESAS ELETROBRAS SUSTENTABILIDADE E M P R E S A R I A L Política de Sustentabilidade Empresarial das Empresas Eletrobras DECLARAÇÃO Nós, das empresas Eletrobras,

Leia mais

RESPEITO E CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

RESPEITO E CONSCIÊNCIA AMBIENTAL RESPEITO E CONSCIÊNCIA AMBIENTAL A Comissão Ministerial de Gestão Ambiental foi criada através da Portaria POR-PGJ n 204/08, com o fim de estudar, sugerir e acompanhar a implementação de medidas administrativas

Leia mais

Ideal Qualificação Profissional. Projeto Cultive esta ideia

Ideal Qualificação Profissional. Projeto Cultive esta ideia Ideal Qualificação Profissional Projeto Cultive esta ideia Objetivo A produção e a difusão de conhecimentos são pilares básicos da escola, é por meio da educação que se formam cidadãos conscientes de seu

Leia mais

A EVOLUÇÃO DA COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL

A EVOLUÇÃO DA COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL A EVOLUÇÃO DA COLETA SELETIVA E RECICLAGEM DE RESÍDUOS SÓLIDOS URBANOS NO BRASIL 1. Aspectos gerais A geração de lixo urbano no Brasil está em torno de 140,000 ton/dia, sendo que a estimativa dos órgãos

Leia mais

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS

ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS ASSISTÊNCIA SOCIAL: UM RECORTE HORIZONTAL NO ATENDIMENTO DAS POLÍTICAS SOCIAIS Mônica Abranches 1 No Brasil, no final da década de 70, a reflexão e o debate sobre a Assistência Social reaparecem e surge

Leia mais

III-002 - RESÍDUOS SÓLIDOS DE UMA ESCOLA - QUANTIFICAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E SOLUÇÕES

III-002 - RESÍDUOS SÓLIDOS DE UMA ESCOLA - QUANTIFICAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E SOLUÇÕES III-002 - RESÍDUOS SÓLIDOS DE UMA ESCOLA - QUANTIFICAÇÃO, CARACTERIZAÇÃO E SOLUÇÕES Kelma M a Nobre Vitorino (1) Química industrial pela UFC,1988. Mestrado em Engenharia Sanitária e Ambiental pela UFPB,1991.

Leia mais

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA

OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA OS SABERES PROFISSIONAIS PARA O USO DE RECURSOS TECNOLÓGICOS NA ESCOLA Suzana Marssaro do Santos - suzanamarsaro@hotmail.com Priscila Moessa Bezerra - p-moessabezerra@hotmail.com Célia Regina de Carvalho

Leia mais

SITE DW Made For Minds, 24 de Julho de 2015

SITE DW Made For Minds, 24 de Julho de 2015 SITE DW Made For Minds, 24 de Julho de 2015 BRASIL Data 24.07.2015 Autoria Marcio Pessôa Link permanente http://dw.com/p/1g4a8 Metas de redução de resíduos estão atrasadas no Brasil Movimentos sociais

Leia mais

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA

PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José

Leia mais

Alternativa berço a berço

Alternativa berço a berço Alternativa berço a berço Nível de Ensino/Faixa Etária: Ensino Fundamental Final Áreas Conexas: Ciências, Língua Portuguesa Consultor: Robson Castro RESUMO Sobre o que trata a série? O documentário traz

Leia mais

Mostra de Projetos 2011. Guardiões da natureza e Reciclagem na escola

Mostra de Projetos 2011. Guardiões da natureza e Reciclagem na escola Mostra de Projetos 2011 Guardiões da natureza e Reciclagem na escola Mostra Local de: Cornélio Procópio. Categoria do projeto: Projetos em implantação, com resultados parciais. Nome da Instituição/Empresa:

Leia mais

IDENTIFICAÇÃO DE PERCEPÇÃO E DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS QUANTO AOS RESIDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO ANGARI, JUAZEIRO-BA.

IDENTIFICAÇÃO DE PERCEPÇÃO E DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS QUANTO AOS RESIDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO ANGARI, JUAZEIRO-BA. IDENTIFICAÇÃO DE PERCEPÇÃO E DOS ASPECTOS ESTRUTURAIS QUANTO AOS RESIDUOS SÓLIDOS NO BAIRRO ANGARI, JUAZEIRO-BA. Roberta Daniela da Silva Santos (1) Anne Kallyne dos Anjos Silva (2) Simone do Nascimento

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

PLANO DE SUSTENTABILIDADE E LEGADOS FEIRA DO EMPREENDEDOR 2015

PLANO DE SUSTENTABILIDADE E LEGADOS FEIRA DO EMPREENDEDOR 2015 PLANO DE SUSTENTABILIDADE E LEGADOS PLANO DE SUSTENTABILIDADE E LEGADOS FEIRA DO EMPREENDEDOR APRESENTAÇÃO FEIRA DO EMPREENDEDOR Este documento representa o planejamento das ações de sustentabilidade a

Leia mais

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS.

PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS. PROGRAMA DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NAS ESCOLAS. O Programa de Educação Ambiental nas Escolas terá como marcos norteadores: - A educação ambiental contida na Política Nacional de Educação Ambiental (PNEA),

Leia mais

COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO CAMPUS EMPRESA IF-SUDESTE DE MINAS GERAIS CAMPUS MURIAÉ

COORDENAÇÃO DE EXTENSÃO E INTEGRAÇÃO CAMPUS EMPRESA IF-SUDESTE DE MINAS GERAIS CAMPUS MURIAÉ Em Busca dos 3Rs (REDUZIR, REUTILIZAR E RECICLAR) 1. EQUIPE Coordenadora: Andrea Procópio Lourenço Técnica em Assuntos Educacionais Mariana Silva de Paiva Engenheira Agrônoma Professora Ana Tereza César

Leia mais

Of. nº 21 /2015. Guaporé, 25 de junho de 2015.

Of. nº 21 /2015. Guaporé, 25 de junho de 2015. Of. nº 21 /2015. Guaporé, 25 de junho de 2015. Senhor Presidente, Encaminho nesta Casa Legislativa, para apreciação e votação dos nobres Edis, o projeto de lei legislativa nº 009/2015, que INSTITUI O PROGRAMA

Leia mais

ATIVIDADE COMEMORATIVA DA SEMANA NACIONAL DE CIDADANIA E SOLIDARIEDADE

ATIVIDADE COMEMORATIVA DA SEMANA NACIONAL DE CIDADANIA E SOLIDARIEDADE ATIVIDADE COMEMORATIVA DA SEMANA NACIONAL DE CIDADANIA E SOLIDARIEDADE Mudando o Planeta CONTEÚDO Cidadania Consciência Ambiental Ação Política Meio Ambiente COMPETÊNCIAS E HABILIDADES Competência: Ampliar

Leia mais

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 672, DE 2015

SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 672, DE 2015 SENADO FEDERAL PROJETO DE LEI DO SENADO Nº 672, DE 2015 Dispõe sobre a redução do desperdício de alimentos. Art. 1º - Os estabelecimentos dedicados a comercialização ou manipulação de alimentos, industrializados

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO

PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO SANTO ANTÔNIO DAS MISSÕES - RS BRASIL PLANO MUNICIPAL DE SANEAMENTO BÁSICO PREFEITURA MUNICIPAL DE SANTO ANTÔNIO DAS MISSÕES Elaborado por: COMITE DE COORDENAÇÃO DO

Leia mais

Workshop consumo sustentável 27 de maio 2014

Workshop consumo sustentável 27 de maio 2014 Workshop consumo sustentável 27 de maio 2014 Workshop consumo sustentável: 27 maio, 14h30 às 17h - workshop consumo sustentável: metodologias para combater o desperdício nas nossas organizações e motivar

Leia mais

IV Seminário de Iniciação Científica

IV Seminário de Iniciação Científica LIXO MÍNIMO: EDUCANDO PARA SOCIEDADES SUSTENTÁVEIS Heliene Ferreira da Silveira Batista 1,3 Andréia Arruda de Oliveira Mosca 2,3 1 Bolsista PIVIC/UEG 2 Pesquisadora - Orientadora 3 Curso de Geografia,

Leia mais

PROJETO DE LEI N., DE 2015 (Do Sr. DOMINGOS NETO)

PROJETO DE LEI N., DE 2015 (Do Sr. DOMINGOS NETO) PROJETO DE LEI N., DE 2015 (Do Sr. DOMINGOS NETO) Estabelece diretrizes, critérios e procedimentos para gestão e aproveitamento dos resíduos da construção civil e dá outras providências. O CONGRESSO NACIONAL

Leia mais

CATEGORIA: Pôster Eixo Temático - Tecnologias DIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO CAMPUS LUIZ DE QUEIROZ

CATEGORIA: Pôster Eixo Temático - Tecnologias DIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO CAMPUS LUIZ DE QUEIROZ CATEGORIA: Pôster Eixo Temático - Tecnologias DIAGNÓSTICO E MONITORAMENTO DE RESÍDUOS SÓLIDOS NO CAMPUS LUIZ DE QUEIROZ Nathália Bernardes Ribeiro 1 Izabela da Silveira Cardoso 2 Guilherme Aleoni 3 Miguel

Leia mais

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL

CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL CAPÍTULO 15 DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL. Você já parou para pensar no que significa a palavra progresso? Pois então pense: estradas, indústrias, usinas,cidades, maquinas e muito outras coisas que ainda

Leia mais

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio

Projeto Pedagógico. por Anésia Gilio Projeto Pedagógico por Anésia Gilio INTRODUÇÃO Esta proposta pedagógica está vinculada ao Projeto Douradinho e não tem pretenção de ditar normas ou roteiros engessados. Como acreditamos que a educação

Leia mais

PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros

PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA. Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros PESQUISA EDUCAÇÃO FINANCEIRA Orçamento Pessoal e Conhecimentos Financeiros Janeiro 2015 1. INTRODUÇÃO Quatro em cada dez consumidores consideram-se desorganizados financeiramente, mas sete em cada dez

Leia mais

Reciclagem. Projetos temáticos

Reciclagem. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Ensino fundamental Publicado em 2011 Projetos temáticos 2 o ano Data: / / Nível: Escola: Nome: Reciclagem Justificativa Este projeto tem como foco promover

Leia mais

HORTA ESCOLAR RECURSO PARA SE DISCUTIR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Lizyane Lima Borges 1 Pedro Henrique de Freitas 2 Regisnei A. de Oliveira Silva 3.

HORTA ESCOLAR RECURSO PARA SE DISCUTIR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL. Lizyane Lima Borges 1 Pedro Henrique de Freitas 2 Regisnei A. de Oliveira Silva 3. HORTA ESCOLAR RECURSO PARA SE DISCUTIR A EDUCAÇÃO AMBIENTAL Lizyane Lima Borges 1 Pedro Henrique de Freitas 2 Regisnei A. de Oliveira Silva 3. 1 Universidade Federal de Goiás-Jataí/ lizyanelima31@hotmail.com

Leia mais

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03)

1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) 1. Conceituação e Noções Fundamentais (Parte 03) O Enfoque da administração pública: Para você entender o que é Administração de Materiais, precisa saber que material é todo bem que pode ser contado, registrado

Leia mais

Portanto, é mister que sejam proibidas quaisquer propagandas de cigarros em todos os meios de comunicação.

Portanto, é mister que sejam proibidas quaisquer propagandas de cigarros em todos os meios de comunicação. Atividade extra A passagem da ciência para a tecnologia e seus efeitos sobre a linguagem Questão 1 No texto abaixo identifique as partes que o compõem, sinalizando o início e o fim da Introdução, do Desenvolvimento

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004

Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Resultados da Pesquisa IDIS de Investimento Social na Comunidade 2004 Por Zilda Knoploch, presidente da Enfoque Pesquisa de Marketing Este material foi elaborado pela Enfoque Pesquisa de Marketing, empresa

Leia mais

ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL

ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL ENSINO DE QUÍMICA: VIVÊNCIA DOCENTE E ESTUDO DA RECICLAGEM COMO TEMA TRANSVERSAL MENDONÇA, Ana Maria Gonçalves Duarte. Universidade Federal de Campina Grande. E-mail: Ana.duartemendonca@gmail.com RESUMO

Leia mais

TRABALHANDO, O LIXO COM OS ALUNOS DO 7 ANO DA ESCOLA ESTADUAL AMÉRICO MARTINS ATRAVÉS DE CARTILHAS EDUCATIVAS

TRABALHANDO, O LIXO COM OS ALUNOS DO 7 ANO DA ESCOLA ESTADUAL AMÉRICO MARTINS ATRAVÉS DE CARTILHAS EDUCATIVAS TRABALHANDO, O LIXO COM OS ALUNOS DO 7 ANO DA ESCOLA ESTADUAL AMÉRICO MARTINS ATRAVÉS DE CARTILHAS EDUCATIVAS PEREIRA, Maria Tereza Alves maalvespereira@yahoo.com.br Professora da Escola Estadual Américo

Leia mais

TÍTULO: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS

TÍTULO: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS TÍTULO: PROJETO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS BIOLÓGICAS E SAÚDE SUBÁREA: FARMÁCIA INSTITUIÇÃO: FACULDADE ANHANGUERA DE ANÁPOLIS AUTOR(ES):

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

Grupo de Ecologia Ambiental

Grupo de Ecologia Ambiental Grupo de Ecologia Ambiental Queremos nosso planeta feliz! LUCAS MARTINS MIRANDA MATEUS MARQUES DOS SANTOS ORIENTAÇÃO: ELIAS ALVES DE SOUZA Goianésia, 2014 INTRODUÇÃO Atualmente, no planeta, o ser humano

Leia mais

Prática Pedagógica: Coleta de Lixo nas Escolas

Prática Pedagógica: Coleta de Lixo nas Escolas Prática Pedagógica: Coleta de Lixo nas Escolas Introdução O objetivo desse trabalho é ajudar as Escolas e demais instituições na implantação do programa da coleta seletiva do lixo e do lixo eletrônico.

Leia mais

A RECICLAGEM EM NOSSO PLANETA, COMEÇA NA ESCOLA. 1

A RECICLAGEM EM NOSSO PLANETA, COMEÇA NA ESCOLA. 1 A RECICLAGEM EM NOSSO PLANETA, COMEÇA NA ESCOLA. 1 Marivana Da Silva Rigo 2, Liane Maria Fiorim Comerlato 3, Angela De Fátima Linck De Jesus 4. 1 Atividades desenvolvidas na Escola Municipal Fundamental

Leia mais

DICAS PRÁTICAS PARA O CONSUMO CONSCIENTE

DICAS PRÁTICAS PARA O CONSUMO CONSCIENTE DICAS PRÁTICAS PARA O CONSUMO CONSCIENTE VOTE COM O SEU DINHEIRO Investigue quais marcas e lojas buscam reduzir as emissões de carbono, tratam dignamente seus fornecedores e são socioambientalmente responsáveis.

Leia mais

ESTRATÉGIAS PARA O TURISMO SUSTENTÁVEL

ESTRATÉGIAS PARA O TURISMO SUSTENTÁVEL 212 ESTRATÉGIAS PARA O TURISMO SUSTENTÁVEL Cyro de Almeida Durigan Uni-FACEF INTRODUÇÃO O Brasil pode ser considerado, ainda, um país em desenvolvimento no que tange o turismo. Há apenas alguns anos o

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

RECICLAGEM DE MATERIAL ALTERNATIVO 1. Beatriz Bastos Mora². Estèfanie Mattos Ciciliotti 2. Rayssa De Almeida 2. Thayna Silveira Alpohim 2

RECICLAGEM DE MATERIAL ALTERNATIVO 1. Beatriz Bastos Mora². Estèfanie Mattos Ciciliotti 2. Rayssa De Almeida 2. Thayna Silveira Alpohim 2 RECICLAGEM DE MATERIAL ALTERNATIVO 1 Beatriz Bastos Mora² Estèfanie Mattos Ciciliotti 2 Rayssa De Almeida 2 Thayna Silveira Alpohim 2 Lucas Antonio Xavier 3 RESUMO O trabalho que os alunos irão realizar

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DE OFICINAS PEDAGÓGICAS NAS ESCOLAS DO CAMPO

EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DE OFICINAS PEDAGÓGICAS NAS ESCOLAS DO CAMPO EDUCAÇÃO AMBIENTAL ATRAVÉS DE OFICINAS PEDAGÓGICAS NAS ESCOLAS DO CAMPO Fabiano Custodio de Oliveira 1 UFCG/CDSA - fabiano.geografia@gmail.com Fabiana Feitosa de Souza 2 UFCG/CDSA fabiana.luquinha@hotmail.com

Leia mais

SUSTENTABILIDADE; Um olhar para o mundo que queremos.

SUSTENTABILIDADE; Um olhar para o mundo que queremos. PROJETO ANUAL 2016 SUSTENTABILIDADE; Um olhar para o mundo que queremos. Tema: Sustentabilidade Eixo temático: Um olhar para o mundo que queremos Subtemas: Ética do Cuidado Atitudes Sustentáveis Recursos

Leia mais

ÁGUA E ENERGIA: CASAS MINIMAMENTE SUSTENTÁVEIS

ÁGUA E ENERGIA: CASAS MINIMAMENTE SUSTENTÁVEIS CENTRO UNIVERSITÁRIO UNIVATES PROGRAMA DE PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO PROFISSIONAL EM ENSINO DE CIÊNCIAS EXATAS DISCIPLINA ENSINAR E APRENDER INVESTIGANDO ÁGUA E ENERGIA: CASAS MINIMAMENTE SUSTENTÁVEIS

Leia mais

é o processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica contida em

é o processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica contida em Módulo: Responsabilidade Socioambiental Educador: Flavio Furtado. O que é compostagem? é o processo biológico de decomposição e de reciclagem da matéria orgânica contida em restos de origem animal ou vegetal

Leia mais

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR

ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR ANEXO 1 PROJETO BÁSICO PROGRAMA DE CAPACITAÇÃO PARA O DESENVOLVIMENTO INSTITUCIONAL E ORGANIZACIONAL DE ENTIDADES CIVIS DE DEFESA DO CONSUMIDOR I - OBJETIVO GERAL Realização de Módulos do programa de capacitação

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DO RIO DE JANEIRO CENTRO DE CIÊNCIAS SOCIAIS DEPARTAMENTO DE GEOGRAFIA O Aterro Sanitário de Nova Iguaçu (RJ): estratégias sustentáveis de gestão pública para os resíduos

Leia mais

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMEÇA NA ESCOLA: COMO O LIXO VIRA BRINQUEDO NA REDE PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE, NO SEMIÁRIDO CEARENSE

EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMEÇA NA ESCOLA: COMO O LIXO VIRA BRINQUEDO NA REDE PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE, NO SEMIÁRIDO CEARENSE EDUCAÇÃO AMBIENTAL COMEÇA NA ESCOLA: COMO O LIXO VIRA BRINQUEDO NA REDE PÚBLICA EM JUAZEIRO DO NORTE, NO SEMIÁRIDO CEARENSE Emmanuelle Monike Silva Feitosa 1 Celme Torres Ferreira da Costa 2 Niraldo Muniz

Leia mais

VIVÊNCIA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: REUTILIZAÇÃO DO PAPEL COMO RECURSO EDUCACIONAL

VIVÊNCIA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: REUTILIZAÇÃO DO PAPEL COMO RECURSO EDUCACIONAL VIVÊNCIA EM EDUCAÇÃO AMBIENTAL: REUTILIZAÇÃO DO PAPEL COMO RECURSO EDUCACIONAL Jose Lucas dos Santos Oliveira e-mail: joselucasoliveira55@gmail.com Leonardo Lucas dos Santos Dantas e-mail:leonardolucascbio@gmail.com

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE

Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE Segurança, Meio Ambiente e Saúde QHSE Preservação e Conservação A preservação é o esforço para proteger um ecossistema e evitar que ele seja modificado. Depende também da presença e ação do homem sobre

Leia mais

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado

Leia mais

RESÍDUOS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-AMBIENTAL

RESÍDUOS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-AMBIENTAL RESÍDUOS COMO ALTERNATIVA DE APRENDIZAGEM E DESENVOLVIMENTO SÓCIO-AMBIENTAL SOUZA,I.C. ;BUFAIÇAL,D.S.S;SANTOS,M.D.;ARANTES,S.S.;XAVIER,L.;FERREIRA,G.K.S; OLIVEIRA,B.A.;PAGOTTO,W.W.B.S.;SILVA,R.P.;SANTOS.L.G.;SANTOS.F.F.S.;FRANCO,R.

Leia mais

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo*

ipea políticas sociais acompanhamento e análise 7 ago. 2003 117 GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* GASTOS SOCIAIS: FOCALIZAR VERSUS UNIVERSALIZAR José Márcio Camargo* Como deve ser estruturada a política social de um país? A resposta a essa pergunta independe do grau de desenvolvimento do país, da porcentagem

Leia mais

Projetos Pedagógicos. Agosto 2012

Projetos Pedagógicos. Agosto 2012 Projetos Pedagógicos Agosto 2012 REAPROVEITANDO MATERIAIS Permanecendo com o olhar atento para a preservação do meio ambiente, em nosso dia a dia, orientamos nossas crianças a agirem de forma consciente,

Leia mais

1 Nº 1 - Fevereiro de 2011

1 Nº 1 - Fevereiro de 2011 O Senhor Buriti, guardião do PLANETA para proteger a cidade fez cinco anéis mágicos a partir do arco íris com os poderes do vento, água, terra, fogo e amor. A união dos cinco poderes fazem surgir o capitão

Leia mais

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA

ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA 13. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ISSN 2238-9113 PROJETO LUDICIDADE NA ESCOLA DA INFÂNCIA ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO

Leia mais

Edital Pibid n 11 /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR)

Edital Pibid n 11 /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR) Edital Pibid n 11 /2012 CAPES PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO À DOCÊNCIA - PIBID Plano de Atividades (PIBID/UNESPAR) Tipo do produto: Plano de aula 1 IDENTIFICAÇÃO NOME DO SUBPROJETO: POPULARIZANDO

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Política de. Responsabilidade. Socioambiental. Sita SCCVM S/A

Política de. Responsabilidade. Socioambiental. Sita SCCVM S/A Política de Responsabilidade Socioambiental Sita SCCVM S/A PRSA - POLÍTICA DE RESPONSABILIDADE SOCIOAMBIENTAL Em atendimento a Resolução do BACEN Nº 4.327 de 25 de abril de 2014, apresentamos nossa Política

Leia mais

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA

Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA 1 Cartilha do ALUNO EMPREENDEDOR POLITÉCNICA Diretor Acadêmico: Edison de Mello Gestor do Projeto: Prof. Marco Antonio da Costa 2 1. APRESENTAÇÃO Prepare seus alunos para explorarem o desconhecido, para

Leia mais

Política de Formação da SEDUC. A escola como lócus da formação

Política de Formação da SEDUC. A escola como lócus da formação Política de Formação da SEDUC A escola como lócus da formação A qualidade da aprendizagem como objetivo estratégico A qualidade de uma escola é o resultado da qualidade da relação de ensino e aprendizagem

Leia mais

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA

DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA DESCRIÇÃO DAS PRÁTICAS DE GESTÃO DA INICIATIVA Como é sabido existe um consenso de que é necessário imprimir qualidade nas ações realizadas pela administração pública. Para alcançar esse objetivo, pressupõe-se

Leia mais

Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas.

Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas. Justificativa Meio ambiente conforme o Dicionário Aurélio é aquilo que cerca ou envolve os seres vivos ou as coisas. A Escola de Ensino Fundamental Mondrian, fundada em 2011, começou suas atividades em

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL WRITER

SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO SUPERINTENDÊNCIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO DIRETORIA DE TECNOLOGIA EDUCACIONAL WRITER WRITER 1 Título: Imagem, Consumo e Degradação do Meio Ambiente 2 Autor: Evanete Batista 3 Aplicativo utilizado: Brooffice Writer 4 Disciplina: Geografia 5 Objetivos / Expectativas de aprendizagem: Compreender

Leia mais

INDICADORES OBJETIVOS DE NOVAS PRÁTICAS NO ENSINO DE REDAÇÃO: INDÍCIOS DE UMA MUDANÇA?

INDICADORES OBJETIVOS DE NOVAS PRÁTICAS NO ENSINO DE REDAÇÃO: INDÍCIOS DE UMA MUDANÇA? Marcelo Macedo Corrêa e Castro Laboratório de Estudos de Linguagem, leitura, escrita e educação LEDUC Faculdade de Educação da UFRJ Ana Beatriz Domingues - Laboratório de Estudos de Linguagem, leitura,

Leia mais

MODELANDO O TAMANHO DO LIXO

MODELANDO O TAMANHO DO LIXO MODELANDO O TAMANHO DO LIXO Thiago Vinícius Portella Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de Castilhos thiagovinicius88@gmail.com Nestor Oliveira Neto Instituto Federal Farroupilha Campus Júlio de

Leia mais

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL

PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL PEDAGOGIA EM AÇÃO: O USO DE PRÁTICAS PEDAGÓGICAS COMO ELEMENTO INDISPENSÁVEL PARA A TRANSFORMAÇÃO DA CONSCIÊNCIA AMBIENTAL Kelly Cristina Costa de Lima, UEPA Aline Marques Sousa, UEPA Cassia Regina Rosa

Leia mais

Reciclagem. Projetos temáticos

Reciclagem. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Educação infantil Publicado em 2011 Projetos temáticos Educação Infantil Data: / / Nível: Escola: Nome: Reciclagem Justificativa Este projeto tem como foco

Leia mais

O homem transforma o ambiente

O homem transforma o ambiente Acesse: http://fuvestibular.com.br/ O homem transforma o ambiente Vimos até agora que não dá para falar em ambiente sem considerar a ação do homem. Nesta aula estudaremos de que modo as atividades humanas

Leia mais

Estratégias a utilizar

Estratégias a utilizar Introdução Ao olharmos à nossa volta e ao estarmos atentos à informação que nos chega diariamente através dos vários órgãos de comunicação social, chegamos à triste conclusão que a vida no planeta Terra

Leia mais

Responsabilidade Ambiental do INOVINTER

Responsabilidade Ambiental do INOVINTER Título Do Documento Página 1 de 11 Responsabilidade Ambiental do INOVINTER Versão 1 Página 2 de 11 FICHA TÉCNICA Título Re sponsabilidade Ambie ntal do INOVINT ER Coordenação Direção (Álvaro Cartas) Autoria

Leia mais

12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA

12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA 12 DE JUNHO, DIA DE COMBATE A EXPLORAÇÃO DO TRABALHO INFANTIL: RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PIBID DE GEOGRAFIA Resumo O presente trabalho tem como objetivo relatar uma experiência desenvolvida no Programa

Leia mais

Unidade 3: Acampamento Balaio

Unidade 3: Acampamento Balaio FRUTOS-3 DESAFIO Vivendo a Vida com Deus Unidade 3: Acampamento Balaio Fazendo Diferença ao Doar e Servir LIÇÃO 12 7-8 Anos Neste Trimestre, as crianças continuarão a pesquisar os cinco frutos do Trimestre

Leia mais

Programa Permanente de Coleta Seletiva. Solidária do Arquivo Nacional

Programa Permanente de Coleta Seletiva. Solidária do Arquivo Nacional Solidária do Arquivo Nacional Programa Permanente de Coleta Seletiva Amparado pelo Decreto Federal 5.940/ 2006 - que prevê que todas as instituições federais passem a doar seus materiais recicláveis descartados

Leia mais

Comunicação e consumo

Comunicação e consumo Comunicação e consumo Consumo e comunicação Publicidade: sistema de comunicação com fins de mercado. Base de sustento para a lógica do consumo. Trabalha em cima dos valores propostos pelo consumo: identidade,

Leia mais

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino

O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino O professor que ensina matemática no 5º ano do Ensino Fundamental e a organização do ensino Wérica Pricylla de Oliveira VALERIANO 1 Mestrado em Educação em Ciências e Matemática wericapricylla@gmail.com

Leia mais

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas

7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 7 perguntas para fazer a qualquer fornecedor de automação de força de vendas 1. O fornecedor é totalmente focado no desenvolvimento de soluções móveis? Por que devo perguntar isso? Buscando diversificar

Leia mais

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS

A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros. Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS A Sustentabilidade e a Inovação na formação dos Engenheiros Brasileiros Prof.Dr. Marco Antônio Dias CEETEPS O PAPEL DA FORMAÇÃO ACADÊMICA Segundo diversos autores que dominam e escrevem a respeito do tema,

Leia mais