EXERCÍCIO FÍSICO E HIDRATAÇÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXERCÍCIO FÍSICO E HIDRATAÇÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA"

Transcrição

1 CLÁUDIA BRUM DE AZEVEDO EXERCÍCIO FÍSICO E HIDRATAÇÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA FLORIANÓPOLIS-SC 2008/1

2 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA EXERCÍCIO FÍSICO E HIDRATAÇÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Florianópolis,

3 CLÁUDIA BRUM DE AZEVEDO EXERCÍCIO FÍSICO E HIDRATAÇÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA Monografia apresentada à Coordenadoria de Trabalhos de Conclusão de Curso do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte para obtenção do grau de Bacharel em Educação Física. Orientador: Prof. Esp. Sérgio Eduardo Parucker Florianópolis, junho de

4 UNIVERSIDADE DO ESTADO DE SANTA CATARINA UDESC CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE E DO ESPORTE CEFID COORDENADORIA DE TRABALHOS DE CONCLUSÃO DE CURSO CTCC CURSO DE GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO FÍSICA EXERCÍCIO FÍSICO E HIDRATAÇÃO: UMA REVISÃO BIBLIOGRÁFICA ELABORADO POR CLÁUDIA BRUM DE AZEVEDO APROVADA PELA BANCA EXAMINADORA: Prof. Esp. Sérgio Eduardo Parucker (UDESC) Orientador / Presidente Nutricionista Lílian Vieira Membro Professor José Fernando Gonçalves Membro Florianópolis, 02 de Junho de

5 AGRADECIMENTOS Primeiramente, obrigada ao Papai do Céu, por ter me dado forças para me reerguer e seguir em frente. Só ele e minha família sabem o quão difícil para mim foi encontrar motivos para tocar o barco, pôr a mão na massa e fazer este projeto se concretizar. Meus sinceros agradecimentos ao professor Cláudio Henrique Willemann e à professora Maria Helena Kraeski, que direta e indiretamente tornaram este trabalho possível; ao professor Eduardo May Effting, pela inacreditável paciência e compreensão; e, claro, ao meu orientador prof. Parucker, pela dedicação e credibilidade concedidas a mim. Um longo e sonoro muito obrigada! aos meus colegas do curso de Gastronomia do CEFET por darem a cobertura necessária para que fosse viável levar tantos projetos à diante simultaneamente. Por fim, agradeço muitíssimo à mamãe Claudete e ao paizão Otacílio, que são a minha base de sustentação e foram, são e sempre serão meus eternos incentivadores. Sem eles não sei o que seria de mim. 5

6 Um país se faz com homens e livros Monteiro Lobato 6

7 RESUMO O presente estudo foi realizado através de uma pesquisa de revisão bibliográfica, como o objetivo de investigar e demonstrar a importância da hidratação no exercício físico. A coleta de dados deu-se na Biblioteca Setorial do Centro de Ciências da Saúde e do Esporte CEFID, na Biblioteca Pública do Estado de Santa Catarina e também na Biblioteca da Universidade Federal de Santa Catarina. Analisando os dados bibliográficos pesquisados, verificaram-se as principais propriedades da água e suas importantes funções no corpo; além de ser o solvente universal, a água transporta nutrientes, gases, participa de grande parte das reações químicas do organismo, é crucial no processo da termorregulação e entra na formação dos tecidos corporais. Foi verificado também como se dão os mecanismos da sede, do esvaziamento gástrico e do equilíbrio hídrico. Os distúrbios que o exercício físico acarreta ao organismo em relação à perda hídrica também foram abordados, ressaltando as modificações no volume do plasma sangüíneo e na temperatura interna do corpo. Observou-se que, durante o exercício físico, perde-se uma quantidade muito grande de fluidos através da pele numa sessão moderada de exercícios durante 1 hora, por exemplo, perde-se um volume de suor que pode variar de 500 ml a 1 Litro. Fatores como: intensidade do exercício, temperatura e umidade do ar no ambiente onde é executada a atividade e volume de fluidos disponível no organismo influenciam na dissipação menos ou mais eficiente de calor do corpo, no estresse suportado pelo indivíduo, e, conseqüentemente, na performance do mesmo. A reposição de líquidos perdidos é imprescindível para um ótimo desempenho, tanto durante a atividade quanto na recuperação da mesma. Diversos autores afirmam que especialmente nas exposições diárias ao calor é preciso impor o consumo de líquidos até mesmo quando não se tem sede. O reabastecimento de fluidos antes, durante e após o treinamento/competição, nas quantidades adequadas descritas pela literatura, retarda a fadiga e mantem o desempenho no decorrer da atividade. A adição de eletrólitos e de uma quantidade pequena de glicose à bebida ingerida, além de melhorar a palatibilidade, especialmente em atividades superiores a 1 hora de duração, ajuda a nutrir o indivíduo de minerais perdidos no suor e de carboidratos, combustível importante do organismo. Palavras-chave: hidratação, exercício físico, nutrição esportiva. 7

8 SUMÁRIO 1 INTRODUÇÃO PROBLEMA OBJETIVOS Objetivo Geral Objetivos Específicos JUSTIFICATIVA DEFINIÇÃO DE TERMOS REVISÃO DE LITERATURA A ÁGUA A ÁGUA NO ORGANISMO Equilíbrio Hídrico A SEDE A INGESTÃO E ABSORÇÃO DE ÁGUA Esvaziamento Gástrico DISTÚRBIOS HOMEOSTÁTICOS DURANTE O EXERCÍCIO Volume Plasmático Temperatura Interna do Corpo Perdas de Calor

9 2.6 A PERDA HÍDRICA Evaporação Suor A REPOSIÇÃO HÍDRICA NO EXERCÍCIO Utilização de Bebidas Esportivas PROCEDIMENTOS METODOLÓGICOS NATUREZA DO ESTUDO TÉCNICA DE COLETA DE DADOS CONCLUSÕES REFERÊNCIAS

10 1 INTRODUÇÃO 1.1 PROBLEMA A grande maioria dos atletas e técnicos sabe que a desidratação, ou a redução do conteúdo de água no corpo, faz o desempenho cair. Entretanto, tal conhecimento nem sempre conduz a comportamentos destinados a evitar ou limitar o risco da desidratação. Maughan e Burke (2004) exemplificam que a maioria dos grandes eventos esportivos recentes, como Copa do Mundo e Jogos Olímpicos, é realizada em climas quentes e úmidos, geralmente marcados para os meses de verão e para os horários mais quentes do dia. Os autores comentam: Não restam dúvidas de que o desempenho é prejudicado na maioria das atividades esportivas realizadas nessas condições. Ainda assim, os atletas não têm escolha são obrigados a competir. Nesses casos, todos os atletas são afetados, mas aquele que passou por período de aclimatização e dispõe de boa estratégia de hidratação, provavelmente, sofre menos. (MAUGHAN, R. J. BURKE, L. M., 2004, p.62) Fox (1986) ressalta que para desempenhar uma tarefa com eficiência máxima, um atleta, ou qualquer outro indivíduo, terá que estar bem nutrido. Para o atleta, quando se fala em nutrição e hidratação, associa-se imediatamente à performance. Não existe um bom treinamento físico sem uma ótima ingestão de líquidos antes, durante e após a sessão de exercícios. Rodrigues (2001) menciona que distúrbios hidroeletrolíticos podem afetar de modo adverso a função celular e sistêmica, de acordo com o Colégio Americano de Medicina do Esporte (1996). Isto reduz a capacidade humana de suportar um exercício prolongado. A perda de água pelo suor induzido por um exercício físico 10

11 pode levar a uma desidratação dos compartimentos intra e extracelular. A água é imprescindível para dar estrutura e forma ao corpo e proporcionar o meio aquoso necessário para que ocorram as funções corporais, além de ser importante na regulação da temperatura do organismo. Carpenter (2002), em seu artigo Exercício, calor e desidratação, considera a hidratação adequada um fator importantíssimo na diminuição do estresse fisiológico e quebra da homeostase (equilíbrio) durante um esforço físico. Rowell (1974) apud Carpenter (2002) comenta que as implicações fisiológicas com a utilização ou não de reposição hídrica são muitas, entre elas: diminuição da pressão arterial média; menor resistência periférica total; redução do fluxo sanguíneo esplênico; aumento das concentrações de lactato; redução do volume sistólico; aumento da freqüência cardíaca. Carpenter (2002) também cita Lamb (1987), afirmando que quando se perde água em demasia, especialmente com a inclusão de exercícios, há uma vasodilatação de artérias e veias periféricas e constrição de outras regiões, como fígado, rins e músculos em atividades. Isto interfere diretamente na performance do atleta. 1.2 OBJETIVOS Objetivo Geral Descrever, de acordo com dados bibliográficos, a importância do processo de hidratação para um indivíduo praticante de exercício físico. 11

12 1.2.2 Objetivos Específicos Investigar as propriedades da água e suas principais funções no organismo; Identificar os fatores que induzem a perda hídrica no organismo; Abordar fatores que levam à perda de fluidos durante exercício físico; Verificar a importância de se hidratar antes, durante e após o exercício; Investigar o volume de hidratação ideal descrito pela literatura. 1.3 JUSTIFICATIVA O volume de água ingerido é particularmente importante na manutenção da reidratação durante o exercício prolongado, é o que afirma Wolinsky et al. (1996, p.38). O autor define a nutrição como os processos gerais de ingestão e conversão de substâncias alimentícias em nutrientes utilizados para a manutenção da função orgânica. Nesses processos, a água entra como principal reguladora da fisiologia corpórea, juntamente com vitaminas e minerais. O autor deixa bem claro que a nutrição bem equilibrada de um indivíduo pode melhorar o seu desempenho atlético, reduzindo a fadiga, diminuindo o tempo de recuperação entre sessões de exercícios, minimizando a possibilidade de lesões, otimizando os depósitos de energia para a competição, enfim, uma nutrição adequada pode ser a diferença entre o primeiro e o segundo lugar no pódio. 12

13 Brito et al. (2005) relacionam a água e eletrólitos como importantes peças para a manutenção da atividade física. Um desequilíbrio entre estes elementos pode alterar a capacidade física. Sabe-se que a perda hídrica durante o exercício gera um estado de desidratação, entretanto a hiperidratação também é prejudicial ao desempenho devido ao desconforto gástrico, podendo acarretar ainda um estado de hiponatremia 1 no atleta. Faz-se necessário, então, um aparato científico reunindo conhecimentos sobre a quantidade a ser ingerida antes, durante e após um exercício físico ou competição, assim como conhecer as propriedades da água e como se dá a hidratação no organismo com base em estudos já publicados na área de nutrição e fisiologia do exercício. 1.4 DEFINIÇÃO DE TERMOS Numa pesquisa científica, quando aborda-se temas da área da saúde e esporte, utiliza-se uma série de termos técnicos que precisam ser definidos. Barbanti (2003) nos concede a definição de diversos termos, dentre eles: Água: composto químico constituído de hidrogênio e oxigênio, sendo sua formulação H2O. Representa dois terços do corpo humano e 75% do protoplasma material que envolve o núcleo das células. Serve de transporte de elementos nutritivos no organismo; 1 Hiponatremia: deficiência ou baixos níveis de sódio no sangue; depleção de sal (DORLAND, 1999); desequilíbrio hidroeletrolítico que resulta na queda anormal da concentração plasmática de sódio (GSSI, 2005). 13

14 American College of Sports Medicine (Colégio Americano de Medicina do Esporte): organização que tem como objetivo promover e integrar a pesquisa científica, a educação e as aplicações práticas da medicina esportiva e da ciência dos exercícios. Trata também de manutenção e melhora do desempenho físico, de aptidão, de saúde e de qualidade de vida; Aparelho digestivo: todas as partes do organismo que participam da ingestão, digestão e eliminação dos alimentos. O tubo digestivo é formado por boca, faringe, esôfago, estômago, duodeno, intestino delgado, intestino grosso, reto e ânus; Atividade física: quando se refere à movimento, são as habilidades motoras como andar, correr, levantar etc., e seus relacionamentos funcionais com o meio ambiente. No sentido de movimento ela é sempre acompanhada do adjetivo física para distinguir da atividade cognitiva e da mental; Atleta: quem compete em esportes organizados, estruturados. Popularmente diz-se das pessoas que adquiriram força e habilidades por meio do exercício e do treinamento; Calor: forma de energia que se transfere de um sistema para o outro em virtude de uma diferença de temperatura existente entre os dois; Caloria: quantidade de calor necessária para elevar a temperatura de 1 grama de água em 1 grau Celsius. Usada erroneamente no lugar de quilocaloria (uma quilocaloria = mil calorias); 14

15 Carboidrato: substância alimentícia primária, usada para energia e armazenada como glicogênio nos músculos e no fígado e transportado no sangue como glicose; Desempenho: é a realização de uma tarefa, ou o resultado obtido dela. Na Educação Física e nos esportes diz-se também performance ou rendimento; Desidratação: perda excessiva de água do organismo. Normalmente é resultante de uma grande transpiração provocada pelo calor; Diurético: medicamento que produz um aumento do volume de urina e excreção de sal (sódio); Eletrólitos: Íons (potássio, sódio, cálcio, etc.) essenciais para a contração muscular e para a homeostase; Evaporação: conversão de um líquido para vapor; Exaustão pelo calor: forma de estresse produzida pelo calor que surge por uma combinação de ajustes circulatórios ineficazes e pela depleção de líquidos causados pelo suor excessivo, o que reduz o débito cardíaco. Caracteriza-se pelo suor reduzido, boca seca, pulso rápido e fraco, queda de pressão, sede, dor de cabeça, tonturas, fadiga geral, fraqueza e perda da coordenação; Exercício: seqüência planejada de movimentos repetidos sistematicamente como o objetivo de elevar o rendimento; 15

16 Fadiga: redução reversível na capacidade funcional do organismo devido ao estresse fisiológico e psicológico. Normalmente ocasiona uma queda na performance; GSSI: Gatorade Sports Science Institute/Brasil, instituição sem fins lucrativos que tem como principal objetivo compartilhar informações e expandir conhecimentos relacionados às Ciências do Esporte; Hipertermia: temperatura corporal elevada que pode ser causada por exercícios de alta intensidade prolongados, especialmente quando realizados em condições de temperatura e/ou umidade elevada e quando não há uma reposição de líquidos apropriada; Hipotálamo: é o centro termorregulador do corpo; Hormônio antidiurético: hormônio secretado pela hipófise que regula o equilíbrio hídrico e o eletrolítico do sangue pela redução da produção de urina; Lactato: sal formado a partir do ácido lático; Micronutriente: composto como o mineral ou a vitamina, necessário apenas em pequenas quantias para o funcionamento normal do corpo; Minerais: elementos químicos cristalinos ou compostos essenciais para o metabolismo celular, necessários para todos os tecidos e fluidos corporais; 16

17 Nutrientes: substâncias químicas simples encontradas nos alimentos, necessárias para o organismo e suas funções vitais (crescimento, manutenção, atividade física, reprodução, etc.); Oxidação: na musculatura, com um fornecimento suficiente de oxigênio, o ácido pirúvico entra no ciclo de Krebs e se decompõe progressivamente em CO2 e H2O; Performance: comportamento observável e temporário no domínio motor, influenciado por fatores pessoais e situacionais. É a realização bem sucedida ou a melhor possível de uma tarefa; Plasma: líquido claro e levemente amarelado que é a solução na qual os eritrócitos (células vermelhas) e os leucócitos (células brancas) do sangue estão em suspensão. Consiste, em sua maior parte, de água. Contém proteínas, açúcares, vários sais minerais, dióxido de carbono e despojos nitrogenados; Pressão sangüínea: é a força que o sangue exerce contra as paredes dos vasos sangüíneos quando passa por eles; Quilocaloria: unidade de energia usada nos estudos de nutrição. Seu símbolo é Kcal. Reidratação: reposição de líquidos corporais; Sedentário: estado em que um indivíduo se movimenta muito pouco; 17

18 Transpiração: vulgo suor, é o fluido, principalmente água, excretado pelas glândulas sudoríparas situadas abaixo da superfície da pele. Tem como principal função regular a temperatura corporal. O fluido excretado tem em sua composição de 98 a 99% de água, mais uma pequena porcentagem de sais e uréia; Volume plasmático: é a porção não celular do sangue. O plasma forma uma parte do fluido extracelular e se comunica diretamente com o fluido intersticial através dos poros capilares. 18

19 2 REVISÃO DE LITERATURA 2.1 A ÁGUA Segundo Paulo (1994) apud Rodrigues (2001), água pura é um elemento da natureza inodoro, incolor e insosso. Ferve a 100 graus Celsius e congela a zero grau. É o único elemento que ocorre naturalmente nos três estados físicos: sólido, líquido e gasoso. Tem a propriedade de agir como solvente e mistura-se rapidamente a outros componentes. Para os cientistas a água é um mistério e permanecerá assim por muito tempo. Rodrigues (2001) fala sobre a água como uma substância formada pelo hidrogênio e o oxigênio, sendo que sua molécula consiste de dois átomos de hidrogênio, cada um unido por uma ligação química simples a um átomo de oxigênio. A água é sem dúvida uma das substâncias mais abundantes do organismo e uma das mais essenciais à vida. É o solvente universal e está envolvida em milhares de processos orgânicos. Para Foss e Keteyian (2000), a água é um dos seis grandes nutrientes que nossos corpos necessitam para sustentar a vida. McArdle et al. (2003) enquadram a água numa das seis amplas categorias de nutrientes do organismo, juntamente com carboidratos, lipídios, proteínas, vitaminas e minerais. Ela representa de 40 a 70% da massa corporal total e o músculo contém 70% de água por peso. 19

20 2.2 A ÁGUA NO ORGANISMO McArdle et al. (2003) situam a água como constituinte da massa corpórea de 40 a 70%. Representa de 65 a 75% do peso do músculo e cerca de 10% da massa de tecido adiposo. Da água corporal total, em média 62% representam água intracelular e 38% provém de fontes extracelulares (dados sujeitos a alterações de acordo com idade, sexo e composição corporal). Os volumes médios são dinâmicos, especialmente num treinamento com exercícios, que costuma elevar o percentual de água que se distribui dentro do compartimento intracelular (aumento de conteúdo de água representa aumento da massa muscular). Para Maughan e Burke (2004), a água é o componente mais presente no corpo humano, sendo responsável por 50 a 60% da massa corporal total. Para os tecidos corporais magros, a proporção sobe para uma fração constante de 75% de água em sua massa, enquanto o tecido adiposo possui pouca. A regulação efetiva de todos os processos metabólicos requer uma delicada mistura de nutrientes alimentares no meio aquoso da célula. Nesta mistura metabólica, os micronutrientes têm significado especial. São pequenas quantidades de vitaminas e minerais que desempenham papéis altamente específicos no que tange a transferência de energia e a síntese dos tecidos, e a água contém a maioria desses minerais necessários para o bom funcionamento do organismo. (MCARDLE et al., 2003) Fox (1986) explica que o interior da célula humana é formado por materiais orgânicos e inorgânicos dissolvidos em água. Tais substâncias participam constantemente de inúmeras reações químicas destinadas a produzir energia e, conseqüentemente, a manter a vida. Na parte externa da célula existe o fluido (ou 20

21 líquido) intersticial, de composição muito semelhante à da parte interior da célula. Os nutrientes passam do sangue, através do fluido intersticial, para dentro da célula, enquanto que os materiais de desgaste provêm da célula e, através do mesmo fluido intersticial, penetram no sangue. Difusão, difusão facilitada, osmose, potencial elétrico e transporte ativo são estas as forças que agem mantendo o delicado equilíbrio dinâmico entre o interior e o exterior das células do corpo. Para McArdle et al. (2003), o corpo possui dois compartimentos hídricos: o intracelular, que se refere aos líquidos de dentro da célula, e o extracelular, que inclui os líquidos que fluem dentro dos espaços microscópicos entre as células, além da linfa, saliva, líquido existente nos olhos, líquido secretado pelas glândulas e pelo aparelho digestivo, líquido que banha os nervos raquidianos e líquido excretado através da pele e dos rins. Representando quase 20% do líquido extracelular, o plasma sanguíneo é o detentor da maior parte de líquido perdido através da transpiração. No organismo, a taxa de circulação da água excede a maioria dos outros componentes. Por exemplo, para um indivíduo sedentário que vive em um clima temperado, a circulação diária de água varia de 2 a 4 L, ou seja, 5 a 10% do total de água do corpo. Apesar de abundante, o volume de água deve ser mantido nos limites, já que o organismo tem menor capacidade para suportar a restrição de água do que de alimentos. Alguns dias de jejum sem exercícios fortes e com a ingestão de fluidos mantida provocam um impacto pequeno na capacidade funcional, e até períodos mais longos de abstinência são bem tolerados. Entretanto, a interrupção total da ingestão de água por períodos de 1 ou 2 horas até alguns poucos dias no máximo, salvo em circunstâncias excepcionais, resulta em séria debilitação. (MAUGHAN e BURKE, 2004) 21

22 A importância da água é ressaltada por McArdle et al. (2003), já que a difusão dos gases no organismo se processa sempre através de superfícies umedecidas pela água. Gases e nutrientes viajam em solução aquosa; os produtos de desgaste abandonam o corpo através da água na urina e nas fezes. Em combinação com diversas proteínas, a água lubrifica as articulações e protege contra choques mecânicos vários órgãos que se movimentam, como pulmões, coração, intestinos e olhos. Foss e Keteyian (2000) mencionam o calor específico da água, que é o calor necessário para mudar a temperatura de uma unidade de massa de água em 1 C. É uma propriedade importantíssima na dissipação e retenção de calor no organismo. A quilocaloria (kcal), unidade de energia térmica mais comumente usada, é a quantidade de calor necessária para elevar de 1 C a temperatura de 1 kg de água. Por possuir enormes qualidades de estabilização térmica, a água consegue absorver uma quantidade considerável de calor com uma pequena mudança na temperatura. Esta qualidade, em combinação com um alto calor de vaporização da água, mantém uma temperatura corporal relativamente estável durante o estresse térmico ambiental e a maior carga térmica interna gerada pelo exercício. (MCARDLE et al., 2003) Equilíbrio Hídrico Kokko et al. (1988) descreve que o equilíbrio de água no organismo se mantém por uma relação estreita e precisa entre a ingesta e a excreção. A ingesta 22

23 de água é controlada pelo mecanismo da sede; já a excreção de água, pela ação renal do hormônio antidiurético (ADH). A regulação da água do organismo e das concentrações eletrolíticas envolve um conjunto de mecanismos hormonais e neurais que influenciam a ingestão e a perda. A estes mecanismos de controle fisiológico somam-se diversos fatores sociais e outros que atuam na restrição ou no aumento da ingestão de fluidos. (MAUGHAN e BURKE, 2004) 2.3 A SEDE Maughan e Burke (2004) comentam que a sensação subjetiva da sede provoca o desejo de beber, exercendo papel importante no controle da proporção de fluidos. A sede, medida como resultado ou resposta observada, parece ser relativamente insensível a alterações agudas no estado de hidratação em seres humanos. Já a estabilidade geral do volume total de água de um indivíduo indica que o desejo de tomar líquidos é um fator regulador a longo prazo. A falta da sensação de sede não deve ser entendida como prova de que o corpo está completamente hidratado. Nem sempre a sede é conseqüência direta da necessidade fisiológica de ingerir água. Ela pode partir de fatores não-relacionados entre si, como hábito, ritual, paladar ou vontade de ingerir nutrientes, estimulantes, bebidas que aqueçam ou que refresquem. Diversas sensações associadas à sede são aprendidas; por exemplo, o impulso de se ingerir fluidos quando a boca ou a garganta está seca e a interrupção da ingestão de água assim que o estômago se dilata. A sensação inicial de alívio da 23

24 sede acontece antes que volumes significativos de fluidos sejam absorvidos e entrem para os reservatórios do corpo, restaurando os déficits. Isso demonstra o papel dos receptores da boca, esôfago e estômago, que, supostamente, respondem ao volume de fluido ingerido. (MAUGHAN e BURKE, 2004) Os centros de controle da sede localizados no cérebro desempenham papel-chave na regulação da sede e da diurese, contam Maughan e Burke (2004, p.64). Os autores afirmam que a ingestão e a excreção de água se dão através de uma interação complexa entre fatores neurais e hormonais que respondem a um determinado número de impulsos diferentes. Determinados receptores dos centros de controle da sede respondem diretamente às alterações na osmolalidade 2 do plasma, no volume e na pressão sanguínea. Já outros são estimulados por hormônios que equilibram a proporção de fluidos e regulam a excreção renal. Essencialmente, a regulação da sede é controlada separadamente pela pressão e pelo volume osmótico dos fluidos do corpo. 2.4 A INGESTÃO E ABSORÇÃO DE ÁGUA A ingestão diária de água e a extensão de sua perda no organismo variam de indivíduo para indivíduo. As condições ambientais afetam a necessidade individual de água, pois alteram as perdas ocorridas pelas diversas vias. A necessidade de água de indivíduos sedentários que vivem em regiões quentes, por exemplo, pode ser 2 a 3 vezes maior do que daqueles que vivem num clima 2 Osmolalidade refere-se ao número de partículas osmoticamente ativas de soluto presentes em 1 quilograma do solvente que, em nosso caso, é a água. (GUYTON, 1997) 24

25 temperado, mesmo não havendo um grande volume de transpiração. (MAUGHAN e BURKE, 2004) A natureza da dieta de um indivíduo influencia bastante no conteúdo de água do alimento ingerido. A água, associada aos alimentos, pode contribuir bastante para a ingestão total de fluidos. A oxidação de nutrientes também produz água, mas ela depende da taxa metabólica total e pela natureza do substrato em processo oxidativo. Supondo um gasto energético de kcal, composto de 50% de carboidratos, 35% de gorduras e 15% de proteínas, tem-se cerca de 275 ml de água por dia. Quando a circulação é baixa, a contribuição da água resultante da oxidação de nutrientes é apreciável, mas torna-se insignificante no caso de perdas altas de água. (MAUGHAN e BURKE, 2004) No caso de um déficit de água, a resposta normal em seres humanos envolve um período de rápida ingestão, durante o qual 50% ou mais da ingestão total é consumida, seguido de um período mais longo de consumo intermitente de volumes relativamente baixos de fluidos, afirmam Maughan e Burke (2004, p.64). Carpenter (2002) cita um trabalho de Maughan de 1991, onde fala que a capacidade de absorção de líquidos no organismo gira em torno de 1 a 1,2 L por hora, enquanto a perda atinge até 2 L Esvaziamento Gástrico Wolinsky et al. (1996), quando comenta sobre a ingestão de carboidratos, menciona que a barreira mais importante para a disponibilidade do fluido e do carboidrato ingerido é a taxa de esvaziamento gástrico. Este esvaziamento controla a taxa na qual os fluidos são liberados e absorvidos pelo intestino delgado. 25

26 Determina-se a taxa de esvaziamento gástrico pelo volume e composição do fluido ingerido. O autor cita Noakes et al. (1991) quando explica que o volume e o padrão de ingestão de líquidos durante o exercício se mostram como principais fatores de regulação da taxa de esvaziamento gástrico. O esvaziamento gástrico segue um curso exponencial e diminui rapidamente conforme o volume restante diminui no estômago. Entretanto, mantendo-se um volume estomacal alto com repetidas ingestas de água parece melhorar o esvaziamento gástrico. Fatores como concentração de glicose, densidade calórica, conteúdo eletrolítico de soluções e temperaturas mais baixas parecem induzir um esvaziamento gástrico mais rápido. Soluções diluídas de glicose são esvaziadas do estômago mais rapidamente que soluções concentradas. Quanto à temperatura, estudos relatam que soluções a 5 C são absorvidas duas vezes mais rápido que as soluções a 35 C. (WOLINSKY et al., 1996) Quanto às situações de exercício físico, a intensidade do mesmo parece afetar o esvaziamento gástrico, especialmente em se tratando de uma carga mais alta de exercícios. Wolinsky et al. (1996, p.39) explica: O efeito inibitório do esvaziamento gástrico é muito menor numa intensidade de 70% do VO2 máx. Essa redução do esvaziamento gástrico vinculada à intensidade do exercício pode ser devido à inibição simpática do fluxo sangüíneo e/ou da motilidade gástrica e pode ser parcialmente responsável pela existência de um limiar de intensidade de exercício (75% do VO2 máx.)[...]. 26

27 2.5 DISTÚRBIOS HOMEOSTÁTICOS DURANTE O EXERCÍCIO Volume Plasmático Wolinsky et al. (1996) descreve que durante o exercício, o volume plasmático diminui como conseqüência de um aumento no suor e de movimentação da água do compartimento vascular para o compartimento intersticial. A perda de volume plasmático através do suor será maior se o exercício for executado num ambiente quente. O decréscimo no volume plasmático é estimado em aproximadamente 2,4% para cada 1% de perda de peso corporal, ocorrendo através de desidratação aguda. O movimento de água para fora do espaço vascular durante o exercício é devido à combinação do aumento no débito cardíaco, aumento da pressão arterial, aumento da pressão capilar hidrostática, relativo aumento na resistência pós-capilar e aumento na pressão intersticial oncótica 3, secundária ao movimento de proteínas para fora do compartimento vascular. O desvio de água do plasma para o espaço intersticial pode ser observado dentro de 1 min do início do exercício intenso, tendendo a se estabilizar dentro de aproximadamente 5 min do exercício. O organismo se esforça para minimizar a perda do volume de sangue circulante através da mobilização de fluidos intracelulares. Dessa forma, os fluidos intracelulares e extracelulares diminuem durante o exercício de resistência. A hipoidratação, definida como volume de fluido corporal abaixo do normal, e suas diminuições concomitantes no volume plasmático têm demonstrado resultar num decréscimo no desempenho físico. Uma pequena perda de cerca de 3% da água do corpo resulta em alterações detectáveis na função fisiológica. Essas 3 É um aumento da quantidade de proteínas no interstício, o que favorece a retenção de líquido no local. Além disso, o aumento dessa força contribui para a dificuldade de drenagem linfática na região (GUIDUGLI-NETO, 1997). 27

28 alterações conduzem a decréscimos no desempenho de exercícios anaeróbicos de braços e pernas, em corridas de curta e longa distância e numa resistência aeróbica máxima. Em cada uma dessas investigações, a hipoidratação foi avaliada através de alterações no hematócrito e no volume sangüíneo, método o qual não tem sido apontado como o melhor indicador do estado de hidratação. (WOLINSKY et al., 1996) Uma maneira pela qual um decréscimo no volume sangüíneo pode afetar o desempenho é através da diminuição no fluxo sangüíneo para os músculos em atividade. Alguns pesquisadores têm demonstrado que a hipoidratação resulta num decréscimo do débito cardíaco e no fluxo sangüíneo para o braço. Como resultado, a capacidade aeróbica máxima (VO2 máx) de um indivíduo se exercitando num estado hipoidratado pode ser menor do que a obtida do mesmo indivíduo se exercitando num estado hidratado. Assim, a perda de água pelo corpo e particularmente do volume plasmático parece ter um efeito significativo sobre o desempenho aeróbio máximo. Enquanto a perda de volume sangüíneo é amplamente uma função da perda de peso corpóreo independentemente do método de desidratação, alguns pesquisadores sugerem que o método de desidratação pode afetar o desempenho subseqüente. As alterações no volume plasmático, associadas à perda de massa corporal, e suas conseqüências, também podem ser diferentes entre homens e mulheres. (WOLINSKY et al., 1996) Tem sido mostrado que a ingestão de água ou de bebidas esportivas com carboidratos e eletrólitos durante o exercício auxilia na redução da queda do volume plasmático; isto ajuda a manter a potência cardíaca, por meio da conservação do volume de batidas e aumenta o fluxo do sangue na pele, o que, por sua vez, facilita 28

29 a perda de calor e limita o aumento da temperatura central. (MAUGHAN e BURKE, 2004) Temperatura Interna do Corpo Dentre as funções homeostáticas comprometidas pela perda de volume plasmático associada ao exercício, Wolinsky et al. (1996) ressaltam a habilidade de dissipar o calor do corpo. Conforme o volume plasmático diminui, o limiar relacionado com a temperatura para o aumento do fluxo sangüíneo cutâneo é aumentado. Assim, deve ocorrer um aumento maior na temperatura interna num estado de hipoidratação quando comparado ao estado de hidratação, antes que o fluxo sangüíneo aumente. A hipoidratação pode acarretar num decréscimo de até 50% no fluxo sangüíneo máximo do braço, o que pode obstruir as trocas passivas de calor. Uma queda no volume plasmático também resulta num aumento no limiar relacionado com a temperatura para o início do suor. As alterações nos limiares para aumento de fluxo sangüíneo para a pele e limiar de suor podem conduzir a um aumento da temperatura interna em qualquer intensidade de exercício num estado hipoidratado comparado a um estado reidratado. A hipoidratação também contribui para um distúrbio termorregulatório. A perda de 5% de água do corpo pode conduzir a uma exaustão de calor e considera-se desidratação grave. A perda de 7% pode levar a alucinações; a perda de 10% pode causar um acidente vascular cerebral devido ao calor e, conseqüentemente, óbito. Tais complicações podem se manifestar com maior freqüência em indivíduos com sobrepeso, indivíduos com uma condição física mais precária e indivíduos não aclimatizados para exercícios em ambientes mornos e quentes. 29

30 Carpenter (2002) cita um estudo de Rowell (1974), que fala das muitas modificações no organismo quando se pratica exercícios em temperaturas acima de 40 C. Há diminuição da pressão média, do fluxo sangüíneo para os órgãos e do volume sistólico; ao mesmo tempo, há aumento da concentração de lactato (o que prejudica o desempenho em exercícios de musculação) e aumento da freqüência cardíaca. Para esta última modificação, Pandolf (1991) apud Carpenter (2002), destaca que para cada 1% de desidratação haverá um aumento na freqüência cardíaca em 6 bpm (batimentos por minuto) Perdas de Calor Fox (1986) exemplifica os quatro meios de perda de calor do corpo: convecção, condução, radiação e evaporação. A convecção é a transferência de calor de um lugar para outro graças ao movimento de uma substância aquecida. Um exemplo de perda de calor por convecção é quando um ar ou vento mais frio sopra sobre a superfície do corpo. A quantidade de calor perdido depende da velocidade e da temperatura deste ar. Condução, por definição, é a transferência de calor entre dois objetos com temperaturas diferentes e que se encontram em contato direto um com o outro, por exemplo, quando tocamos uma pedra de gelo, o calor é conduzido da superfície da pele para o gelo. A direção do fluxo térmico segue do objeto mais quente para o mais frio. A perda de calor por radiação baseia-se no fato de as moléculas de um corpo estarem em vibração constante e, em decorrência disso, há eliminação contínua de calor sob a forma de ondas eletromagnéticas. Por radiação, cerca de 60% de calor é perdido por um indivíduo despido que repousa tranqüilamente num quarto a uma temperatura de 21 C. Já a evaporação se dá 30

31 através da superfície da pele e é a maior responsável pela perda de calor do organismo durante o exercício. Mais à frente, quando abordarmos as perdas hídricas, a evaporação será mais detalhada e explicada. 2.6 A PERDA HÍDRICA Rotellar (1977) comenta que, via de regra, nosso organismo perde água e sais por três vias: pulmonar e cutânea perda obrigatória, constante e invisível, aumenta em circunstâncias de febre e dispnéia 4, onde há sudorese intensa; renal pelo sistema excretor (rim); digestiva através dos sucos digestivos, vômitos e fezes. As perdas de água do organismo variam enormemente e abrangem um número de perdas significativas somadas a outras de pequena importância; a urina, as fezes, o suor, o ar expirado e a pele são as principais vias de perda hídrica; sêmen, lágrimas e perdas menores que ocorrem por meio do sangue geralmente são insignificantes. (MAUGHAN e BURKE, 2004) Pela eliminação intestinal, de 100 a 200 ml de água são perdidos diariamente, pois a água constitui aproximadamente 70% da matéria fecal. O restante engloba materiais indigeríveis, bactérias do processo digestivo e alguns resíduos de sucos digestivos provenientes dos intestinos, do estômago e do pâncreas. No caso de vômitos ou diarréia, a perda hídrica sobre para 1,5 a 5,0 Litros, constituindo uma situação potencialmente perigosa e um possível desequilíbrio hidroeletrolítico. (MCARDLE et al., 2003) 4 Dispnéia é o termo usado para designar a sensação de dificuldade respiratória, experimentada por pacientes acometidos por diversas moléstias, e indivíduos sadios, em condições de exercício extremo (MARTINEZ et al., p.199, 2004). 31

32 Figura 1, adaptada de Maughan e Burke (2004), mostra o equilíbrio diário de fluidos (ingestão e perda) de um típico homem sedentário com 70 kg. Para McArdle et al. (2003), a perda excessiva da água corporal e eletrólitos afeta a tolerância ao calor e o desempenho nas atividades físicas, e pode resultar numa disfunção grave que ocasiona cãibras e exaustão induzidas pelo calor. Segundo Maughan e Burke (2004), são vários os fatores que influenciam as perdas de água do corpo, como tamanho, composição e volume corporais, intimamente relacionados com a quantidade de tecido metabolicamente ativo. Além disso, a área da superfície corporal também representa importância, uma vez que é na superfície da pele que ocorrem as trocas de calor com o meio ambiente. Porém, os fatores mais importantes relacionados à perda hídrica são as condições climáticas e o nível de atividade física. Uma redução de apenas 1 a 3% do peso corporal, em detrimento da desidratação, pode deteriorar as respostas fisiologias e o desempenho. Estudos mostraram que a desidratação de aproximadamente 2%, induzida por um diurético, acarretava num aumento de cerca de 7% nos tempos de prova das corridas de metros e metros. (FOSS e KETEYIAN, 2000) 32

33 Tabela 1: Relação de Perda do Peso Corporal e Sintomas Redução do Peso Corporal Sintomas Redução em 1% Sede normal Redução em 2% Redução em 5% Redução em 10% Adaptada de Kenney (1997) citado em Silveira (2000). Sede grande; desconforto vago; aumento da hemoconcentração; redução do volume urinário; boca seca Dificuldade na concentração; desregulação da temperatura; confusão mental; tontura; cianose Insuficiência renal; insuficiência circulatória; delírio; espasmos musculares; morte Evaporação De acordo com Fox (1986), evaporação é o termo aplicado quando um líquido se transforma em vapor. Para que haja esta transformação, é necessária certa quantidade de energia, a qual é extraída das vizinhanças imediatas. É a extração de energia que resulta em resfriamento. Quando há a transpiração profusa, nossos corpos somente se resfriarão quando o suor se evaporar. Para cada grama de suor evaporado, o organismo pode perder cerca de 0,580 kcal de calor. Diariamente, perde-se uma quantidade de água do organismo para o meio ambiente, porém é uma perda quase imperceptível. Segundo McArdle et al. (2003), cerca de 350 ml de transpiração insensível se infiltram todos os dias através da pele e são evaporados para o meio. Além disso, em torno de 300 ml de água por dia se evaporam em forma de pequenas gotículas a partir das membranas mucosas das vias respiratórias em virtude do umedecimento completo do ar inspirado ao passar pelas vias pulmonares. 33

34 As perdas hídricas transcutâneas e respiratórias, de acordo com Maughan e Burke (2004), sofrem grande influência da umidade do ar ambiente, podendo a umidade do ar apresentar-se como um fator mais importante do que a temperatura ambiente. As perdas de água pela respiração devem-se à umidificação do ar inspirado. São relativamente pequenas para um indivíduo em repouso sob um clima quente e úmido cerca de 200 ml por dia, mas praticamente dobram em regiões de baixa umidade; podem chegar a valores tão altos quanto 1,5 L por dia durante períodos de trabalho pesado em clima frio e seco, em locais de maior altitude. Devem-se acrescentar ainda a essas a perda imperceptível pela pele (cerca de 600 ml diariamente) e a perda pela urina (não inferior a 800 ml por dia) Suor A evaporação do suor elimina parte do calor e também substâncias importantes para o equilíbrio interno do corpo (água, sais minerais), e varia de acordo com peso, temperatura, umidade relativa do ar e duração da atividade. É o que nos conta a Gatorade Brasil, uma das maiores autoridades em hidratação esportiva da atualidade, em seu Website Oficial. A formação e a secreção de suor recebem o nome de hidropoese, segundo Foss e Keteyian (2000). O suor é uma solução fraca de cloreto de sódio, água, uréia e pequenas quantidades de íons potássio, outros eletrólitos e ácido láctico. As glândulas sudoríparas, cujo número pode ser superior a 2,5 milhões em um indivíduo que vive num clima temperado, são controladas e reguladas pelo sistema nervoso simpático. Quando a temperatura (calor) do sangue numa determinada 34

35 região do corpo se eleva, há uma estimulação do hipotálamo anterior do cérebro que responde em forma de transpiração. Foss e Keteyian (2000) exemplificam os dois tipos de glândulas sudoríparas no corpo. As glândulas sudoríparas écrinas são mais numerosas, secretam um suor aquoso diluído que participa na regulação térmica e distribuem-se por toda a superfície corporal, concentrando-se mais nas palmas das mãos, solas dos pés, pescoço e tronco. Já as glândulas sudoríparas apócrinas secretam um suor mais espesso que não serve para regulação térmica. Este tipo de suor é secretado em resposta ao estresse emocional. As glândulas apócrinas encontram-se principalmente na área pubiana e nas axilas. Na regulação da temperatura corporal, a água tem papel crucial através do mecanismo da transpiração. Foss e Keteyian (2000) colocam a evaporação do suor como o mecanismo primário da perda de calor durante o exercício. McArdle et al. (2003) citam os quatro processos físicos que contribuem para a dissipação do calor: radiação, condução, convecção e evaporação, sendo esta última a principal defesa fisiológica contra o superaquecimento. A água que se vaporiza a partir das vias respiratórias e da superfície cutânea transfere calor continuamente para o meio ambiente. A superfície do corpo contém de dois a quatro milhões de glândulas sudoríparas e, durante o estresse induzido pelo calor, elas secretam grandes quantidades de solução salina hipotônica. Cada litro de água vaporizada extrai 580 kcal do organismo que serão transferidas para o meio ambiente. A evaporação deste suor a partir da pele exerce um efeito de resfriamento a pele resfria e, por sua vez, resfria o sangue. Entretanto, Foss e Keteyian (2000, p.465) dizem que se o suor não puder evaporar-se e apenas pinga no chão, não haverá qualquer esfriamento do corpo. 35

36 Kazapi (2000) deixa claro que a perda de fluidos corporais durante o exercício se dá predominantemente através da sudorese intensa, e um aumento desta perda pode reduzir o controle da temperatura, a resistência muscular, a força e o desempenho físico. Durante treinamentos ou um jogo de futebol americano, por exemplo, McArdle et al. (2003) cita que um atleta pode perder até 5 kg de água pela transpiração e, juntamente com esta água, muitos sais minerais. A transpiração se inicia poucos minutos após o início do exercício vigoroso e, cerca de 30 minutos depois, alcança um equilíbrio que é diretamente proporcional à carga representada pelo exercício. Em geral, uma sessão moderada de exercícios durante 1 hora produz uma perda de suor que varia de 500 ml a 1 Litro. Desse modo, a reposição da água perdida através da transpiração se faz necessária durante e após o exercício, sendo que esta perda de suor em geral não acarreta um aumento da necessidade de minerais acima dos valores recomendados. Fox (1986) conta que não é incomum um atleta perder de 2,3 a 6,8 kg durante cada sessão prática ou durante um jogo. Naturalmente, a perda é de água, isto é, suor. Essas grandes perdas podem ocorrer até mesmo quando se dispõe de água no campo de jogo ou de treinamento. Para Foss e Keteyian (2000), altas taxas de transpiração (de 0,5 a 2,0 L de suor por hora) necessárias para um esfriamento eficiente do corpo por evaporação durante um exercício realizado sob temperaturas altas podem resultar em perdas excessivas de água, sal e outros eletrólitos. Quando esta situação ocorre, a capacidade de realizar trabalho e a tolerância ao calor são diminuídas e a hipertermia temperatura corporal interna e excessiva e o risco de um sério distúrbio induzido pelo calor tornam-se iminentes. 36

37 A perda de líquidos torna-se evidente durante o exercício em ambiente relativamente quente e úmido, pois a alta pressão do vapor do ar ambiente dificulta o esfriamento evaporativo. Ironicamente, a grande produção de suor em ambientes muito úmidos contribui pouco para o esfriamento, em razão da evaporação mínima. (MCARDLE et al., 2003) 2.7 A REPOSIÇÃO HÍDRICA NO EXERCÍCIO Carpenter (2002) ressalta que para realizar-se um trabalho físico com o máximo de eficiência deve-se primeiro abastecer o organismo de solução aquosa antes, durante e depois de cada atividade. Comparando-se a um consumo de fluidos limitado ou inexistente durante o exercício, a ingesta de água e/ou eletrólitos freqüentemente melhora o desempenho atlético. Uma administração de água antes, durante e após o exercício mantém o desempenho e impede a fadiga até que outros fatores a iniciem explica Kazapi (2000, p.63) mas deve ser em quantidades adequadas, pois a suplementação de água pode trazer um efeito contrário ao esperado. Foss e Keteyian (2000) comentam sobre a importância da ingestão e reposição da água no organismo. A perda de água em quantidades de apenas 2 a 3% do peso corporal pode vir a prejudicar o desempenho de um indivíduo pela ruptura das funções circulatória e termorreguladora. Uma boa reposição de líquidos, igual à quantidade perdida no suor, é essencial na prevenção da desidratação e da lesão térmica. Os líquidos devem ser administrados antes, durante e após as sessões prolongadas de trabalho, 37

38 especialmente sob altas temperaturas. Uma ótima hidratação, conseguida apenas pela ingestão voluntária (mecanismo da sede), leva vários dias. Por isso, nas exposições diárias ao calor é preciso impor o consumo de líquidos água, principalmente até mesmo quando não se tem sede. (FOSS e KETEYIAN, 2000) McArdle et al. (2003) comentam que condições ambientais e intensidade do exercício influenciam no ritmo de reidratação. A reposição dos líquidos torna-se crucial para a saúde e segurança de um indivíduo quando o esforço aeróbico intenso é realizado sob um alto estresse térmico e dura de 30 a 60 minutos. Estima-se a perda de mais de 1 Litro de suor por hora durante um exercício em um clima quente e úmido. Condições extremas acarretam um aumento de cinco ou seis vezes nas necessidades hídricas acima das demandas normais. Foss e Keteyian (2000) reforçam que para as provas que duram mais de 30 minutos, deve-se consumir a água num ritmo igual ao de sua perda. Seria até prudente consumir 250 ml a 500 ml de água cerca de 1,5 a 2 horas antes do exercício, o que promoveria uma boa hidratação e proporcionaria um período de tempo suficiente para a excreção de qualquer excesso. O suor é hipotônico em relação aos líquidos corporais, portanto, a reposição da água constitui a preocupação imediata durante o exercício, e não o reabastecimento dos minerais. Entretanto, é recomendável acrescentar pequenas quantidades de eletrólitos e glicose à bebida usada para o reabastecimento de água por induzir uma reidratação mais completa que a água potável. (MCARDLE et al., 2003) Ainda segundo McArdle et al. (2003), para se restaurar o equilíbrio hídrico, o volume de líquido a ser ingerido após o exercício (durante as próximas 6 horas, aproximadamente) deve ultrapassar em 25 a 50% a perda de suor ocorrida durante 38

39 o exercício físico, em função de os rins continuamente produzirem alguma urina, independente do estado de hidratação. Carpenter (2002) cita que o Colégio Americano de Medicina do Esporte (1996) recomenda alguns procedimentos para a reposição hídrica no exercício, dentre eles: Consumir cerca de 500 ml de líquidos 2 horas antes da atividade; Durante a atividade, consumir o máximo tolerável de líquidos em intervalos regulares; Associar carboidratos, em torno de 6%, e eletrólitos na solução ingerida quando passar de 1 hora de exercícios; Ingerir líquidos em temperaturas que variem de 8 a 13 C; Vestir roupas o mais arejadas possível, que permitam a saída do suor, que não possuam plástico e que não sejam escuras; Refrescar a pele sempre que possível com água, pois facilita a evaporação, assim como procurar ventiladores para a perda de calor por convecção; Pesar-se antes e depois da atividade e informar ao professor e/ou treinador, pois se, por acaso, for percebido algum sintoma de desidratação, saberá orientar corretamente; Lembrar-se que a perda de suor não significa emagrecimento e sim, desidratação (já que gordura é lipossolúvel, ou seja, não se dissolve em água). McArdle et al. (2003) trazem algumas recomendações práticas para o reabastecimento de líquidos durante um exercício físico: monitorar a taxa de desidratação com base nas modificações do peso corporal, tomando cuidado para 39

40 urinar antes da medição do peso corpóreo após o exercício para uma maior precisão no total de líquido perdido (cada 454 g de perda de peso corresponde a 450 ml de desidratação); beber líquidos no mesmo ritmo de sua perda estimada ou, pelo menos, num ritmo próximo a 80% da taxa de transpiração durante um exercício prolongado capaz de elevar o estresse cardiovascular, a carga metabólica representada pelo calor e a desidratação. Autores como Foss e Keteyian (2000) e Fox (1986) também sugerem algumas diretrizes para ingestão de líquidos durante o exercício: Conteúdo da bebida esta deve ser hipotônica (poucas partículas sólidas por unidade de água); a água potável é a mais importante; para os eventos com duração superior a 1 hora, pode ser útil uma bebida com pouco conteúdo de açúcar 4-8g para Foss e Keteyian (2000) e menos de 2,5g para Fox (1986) por 100 ml de água; a temperatura da água deve ser menor que a ambiente, de preferência fria [entre 15 e 22 C para Foss e Keteyian (2000); em torno de 8-12 C para Fox (1986)]; Quantidade a ser ingerida antes da competição beber 500 ml de água (ou de uma bebida com pouco conteúdo de açúcar); Fox (1986) recomenda 30 minutos antes de iniciar a competição; para Foss e Keteyian (2000), duas horas antes do início da competição, porém é recomendável também consumir líquidos adequados nas 24 horas que antecedem o evento; Quantidade a ser ingerida durante a competição beber ml a cada 10 a 15 minutos (aproximadamente 600 a ml por hora) durante todo o transcorrer da atividade; 40

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO

NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Departamento de Fisiologia Curso: Educação Física NECESSIDADES NUTRICIONAIS DO EXERCÍCIO Aluno: Anderson de Oliveira Lemos Matrícula: 9612220 Abril/2002 Estrutura de Apresentação Líquidos Eletrólitos Energia

Leia mais

SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E

SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E SISTEMA EXCRETOR P R O F E S S O R A N A I A N E O que não é assimilado pelo organismo O que o organismo não assimila, isto é, os materiais inúteis ou prejudiciais ao seu funcionamento, deve ser eliminado.

Leia mais

41 Por que não bebemos água do mar?

41 Por que não bebemos água do mar? A U A UL LA Por que não bebemos água do mar? Férias no verão! Que maravilha! Ir à praia, tomar um solzinho, nadar e descansar um pouco do trabalho. Enquanto estamos na praia nos divertindo, não devemos

Leia mais

Principais propriedades físicas da água.

Principais propriedades físicas da água. BIOQUÍMICA CELULAR Principais propriedades físicas da água. Muitas substâncias se dissolvem na água e ela é comumente chamada "solvente universal". Por isso, a água na natureza e em uso raramente é pura,

Leia mais

Nutrientes. E suas funções no organismo humano

Nutrientes. E suas funções no organismo humano Nutrientes E suas funções no organismo humano O corpo humano necessita de uma série de substâncias básicas indispensáveis para a formação de tecidos, para obtenção de energia, para a realização de atividades

Leia mais

Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje.

Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje. CENTRO UNIVERSITÁRIO ASSUNÇÃO- Vida saudável. Dicas e possibilidades nos dias de hoje. Profa. Dra. Valéria Batista O que é vida saudável? O que é vida saudável? Saúde é o estado de complexo bem-estar físico,

Leia mais

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte

A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte A CIÊNCIA DOS PEQUENOS JOGOS Fedato Esportes Consultoria em Ciências do Esporte Prof. Antonio Carlos Fedato Filho Prof. Guilherme Augusto de Melo Rodrigues Monitorando e conhecendo melhor os trabalhos

Leia mais

Atividade Física. A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os nutrientes.

Atividade Física. A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver os nutrientes. Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Atividade Física A atividade física aumenta a sensibilidade à insulina e a capacidade de absorver

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! CIÊNCIAS - UNIDADE 4 RESPIRAÇÃO E EXCREÇÃO Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

APARELHO EXCRETOR HUMANO

APARELHO EXCRETOR HUMANO Disciplina: Biologia Série: 2ª série EM - 1º TRIM Professora: Ivone Azevedo da Fonseca Assunto: Aparelho Excretor Humano APARELHO EXCRETOR HUMANO O descarte dos produtos indesejáveis e a regulação hidrossalina

Leia mais

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES

APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES APOSTILA AULA 2 ENTENDENDO OS SINTOMAS DO DIABETES 1 Copyright 2014 por Publicado por: Diabetes & Você Autora: Primeira edição: Maio de 2014 Todos os direitos reservados. Nenhuma parte desta apostila pode

Leia mais

DIGESTÃO HUMANA. Sistema Digestório. Professor: Fernando Stuchi. Enzimas Caminho da digestão Etapas da digestão

DIGESTÃO HUMANA. Sistema Digestório. Professor: Fernando Stuchi. Enzimas Caminho da digestão Etapas da digestão DIGESTÃO HUMANA 1. 2. 3. Enzimas Caminho da digestão Etapas da digestão Sistema Digestório Professor: Fernando Stuchi Dúvidas sobre Digestão Afinal o que é digestão? Conjunto de transformações físico-químicas

Leia mais

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015

Planificação Curricular Anual Ano letivo 2014/2015 PROCESSOS VITAIS COMUNS AOS SERES VIVOS Trocas nutricionais entre o organismo e o meio: nos animais. 1. Compreender a importância de uma alimentação equilibrada e segura 1.1. Apresentar um conceito de

Leia mais

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo

Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Bases Metodológicas do Treinamento Desportivo Unidade II Controle e Prescrição do Treinamento Prof. Esp. Jorge Duarte Prescrição de Atividades Físicas Condições de saúde; Estado geral do aluno (cliente);

Leia mais

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com

Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Profa. Maria Fernanda - Química nandacampos.mendonc@gmail.com Estudo de caso Reúnam-se em grupos de máximo 5 alunos e proponha uma solução para o seguinte caso: A morte dos peixes ornamentais. Para isso

Leia mais

3ºano-lista de exercícios-introdução à fisiologia animal

3ºano-lista de exercícios-introdução à fisiologia animal 1. (Udesc) Os hormônios são substâncias químicas produzidas pelas glândulas endócrinas que atuam sobre órgãos-alvo à distância. A ação hormonal pode provocar o estímulo ou a inibição das funções orgânicas.

Leia mais

Prof Thiago Scaquetti de Souza

Prof Thiago Scaquetti de Souza Prof Thiago Scaquetti de Souza SISTEMA RESPIRATÓRIO HUMANO Funções e anatomia O sistema respiratório humano possui a função de realizar as trocas gasosas (HEMATOSE). Esse sistema é composto pelas seguintes

Leia mais

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 8º ANO

CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 8º ANO PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO SUBSECRETARIA DE ENSINO COORDENADORIA DE EDUCAÇÃO CIÊNCIAS PROVA 2º BIMESTRE 8º ANO 2010 QUESTÃO 1 O bem-estar do organismo depende

Leia mais

Malhar em jejum é nova 'modinha' para perda de gordura Sex, 20 de Dezembro de 2013 09:38 - Última atualização Sex, 20 de Dezembro de 2013 13:11

Malhar em jejum é nova 'modinha' para perda de gordura Sex, 20 de Dezembro de 2013 09:38 - Última atualização Sex, 20 de Dezembro de 2013 13:11 Existem alguns conceitos sobre alimentação e boa forma que, por osmose, já estão dentro da cabeça das pessoas: comer de três em três horas faz bem; exercícios aeróbicos ajudam a queimar gordura; beber

Leia mais

Alimentação Saudável

Alimentação Saudável ANO LECTIVO 2010/2011 Alimentação Saudável Turma: 8º A Elaborado por: Adriana nº1, Carolina Pereira nº8 e Cátia nº10 Disciplina: Área de Projecto e Formação Cívica Professores: Eurico Caetano e Helena

Leia mais

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras

Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Teste seus conhecimentos: Caça-Palavras Batizada pelos médicos de diabetes mellitus, a doença ocorre quando há um aumento do açúcar no sangue. Dependendo dos motivos desse disparo, pode ser de dois tipos.

Leia mais

Planificação Anual. Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015

Planificação Anual. Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015 Planificação Anual Professora: Maria da Graça Valente Disciplina: Ciências Naturais Ano: 6.º Turma: B Ano letivo: 2014-2015 Competências Aprendizagens Atividades/Estratégias Avaliação o Relacionar alimento

Leia mais

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si

Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si Dia Mundial da Diabetes - 14 Novembro de 2012 Controle a diabetes antes que a diabetes o controle a si A função da insulina é fazer com o que o açúcar entre nas células do nosso corpo, para depois poder

Leia mais

de elite podem apresentar essas manifestações clínicas. ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA

de elite podem apresentar essas manifestações clínicas. ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA ATIVIDADES FÍSICAS E ALERGIA É inquestionável que a melhora na aptidão física, com os conseqüentes benefícios físicos e fisiológicos, permite as pessoas portadoras de reações alérgicas suportar com mais tranqüilidade os seus agravos

Leia mais

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração

muito gás carbônico, gás de enxofre e monóxido de carbono. extremamente perigoso, pois ocupa o lugar do oxigênio no corpo. Conforme a concentração A UU L AL A Respiração A poluição do ar é um dos problemas ambientais que mais preocupam os governos de vários países e a população em geral. A queima intensiva de combustíveis gasolina, óleo e carvão,

Leia mais

ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II

ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II NESP UNIVERSIDADE ESTADUAL PAULISTA "JÚLIO DE MESQUITA FILHO UNESP ESTUDO DA FARMACOLOGIA Introdução - Parte II A Terapêutica é um torrencial de Drogas das quais não se sabe nada em um paciente de que

Leia mais

CAPÍTULO 6 Termologia

CAPÍTULO 6 Termologia CAPÍTULO 6 Termologia Introdução Calor e Temperatura, duas grandezas Físicas bastante difundidas no nosso dia-a-dia, e que estamos quase sempre relacionando uma com a outra. Durante a explanação do nosso

Leia mais

OS SENTIDOS: O TATO, O PALADAR, O OLFATO, A AUDIÇÃO E A VISÃO PROF. ANA CLÁUDIA PEDROSO

OS SENTIDOS: O TATO, O PALADAR, O OLFATO, A AUDIÇÃO E A VISÃO PROF. ANA CLÁUDIA PEDROSO OS SENTIDOS: O TATO, O PALADAR, O OLFATO, A AUDIÇÃO E A VISÃO PROF. ANA CLÁUDIA PEDROSO ATRAVÉS DOS SENTIDOS TEMOS A CAPACIDADE DE PERCEBER O AMBIENTE EXTERNO AO NOSSO ORGANISMO. ISSO É POSSÍVEL DEVIDO

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CAPARICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 2015/2016 2.º CICLO DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 6.º ANO

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CAPARICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 2015/2016 2.º CICLO DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 6.º ANO AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DA CAPARICA PLANIFICAÇÃO ANUAL 2015/2016 2.º CICLO DISCIPLINA: CIÊNCIAS NATURAIS 6.º ANO Período Nº semanas Nº de aulas Previstas 1º 13 37 2º 10 32 3º 9 27 TOTAL 96 Domínios Subdomínios

Leia mais

Ciências E Programa de Saúde

Ciências E Programa de Saúde Governo do Estado de São Paulo Secretaria de Estado da Educação Ciências E Programa de Saúde 13 CEEJA MAX DADÁ GALLIZZI PRAIA GRANDE SP Vai e avisa a todo mundo que encontrar que ainda existe um sonho

Leia mais

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data!

Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Lembrete: Antes de começar a copiar cada unidade, coloque o cabeçalho da escola e a data! Use canetas coloridas ou escreva palavras destacadas, para facilitar na hora de estudar. E capriche! Não se esqueça

Leia mais

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina)

DIGEDRAT. (maleato de trimebutina) DIGEDRAT (maleato de trimebutina) Cosmed Indústria de Cosméticos e Medicamentos S.A. Cápsula mole 200mg I - IDENTIFICAÇÃO DO DIGEDRAT maleato de trimebutina APRESENTAÇÕES Cápsula mole Embalagens contendo

Leia mais

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO.

AS QUESTÕES OBRIGATORIAMENTE DEVEM SER ENTREGUES EM UMA FOLHA À PARTE COM ESTA EM ANEXO. ENSINO MÉDIO Conteúdos da 1ª Série 1º/2º Bimestre 2015 Trabalho de Dependência Nome: N. o : Turma: Professor(a): Roberta/Marco Data: / /2015 Unidade: Cascadura Mananciais Méier Taquara Biologia Resultado

Leia mais

Trimeb. (maleato de trimebutina)

Trimeb. (maleato de trimebutina) Trimeb (maleato de trimebutina) Bula para paciente Cápsula mole 200 mg Página 1 Trimeb (maleato de trimebutina) Cápsula mole FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÕES Embalagens com 20, 30 ou 60 cápsulas contendo

Leia mais

TERMOQUÍMICA. Desta forma podemos dizer que qualquer mudança química geralmente envolve energia.

TERMOQUÍMICA. Desta forma podemos dizer que qualquer mudança química geralmente envolve energia. TERMOQUÍMICA 1 Introdução A sociedade moderna depende das mais diversas formas de energia para sua existência. Quase toda a energia de que dependemos é obtida a partir de reações químicas, como a queima

Leia mais

Biologia. Sistema circulatório

Biologia. Sistema circulatório Aluno (a): Série: 3ª Turma: TUTORIAL 10R Ensino Médio Equipe de Biologia Data: Biologia Sistema circulatório O coração e os vasos sanguíneos e o sangue formam o sistema cardiovascular ou circulatório.

Leia mais

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa.

Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da energia necessária para o aquecimento de água que usamos em casa. Mais Questões Isildo M. C. Benta, Assistência Técnica Certificada de Sistemas Solares Quanto poupo se instalar um painel solar térmico? Um sistema bem dimensionado permite poupar, em média, 70% a 80% da

Leia mais

Diabetes - Introdução

Diabetes - Introdução Diabetes - Introdução Diabetes Mellitus, conhecida simplesmente como diabetes, é uma disfunção do metabolismo de carboidratos, caracterizada pelo alto índice de açúcar no sangue (hiperglicemia) e presença

Leia mais

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS

TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS TESTES REFERENTES A PARTE 1 DA APOSTILA FUNDAMENTOS DA CORROSÃO INDIQUE SE AS AFIRMAÇÕES A SEGUIR ESTÃO CERTAS OU ERRADAS 1) Numa célula eletroquímica a solução tem que ser um eletrólito, mas os eletrodos

Leia mais

Calcium Sandoz F. Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente. 500mg de cálcio. 1.000mg de cálcio

Calcium Sandoz F. Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente. 500mg de cálcio. 1.000mg de cálcio Calcium Sandoz F Calcium Sandoz FF NOVARTIS BIOCIÊNCIAS S.A. Comprimido Efervescente 500mg de cálcio 1.000mg de cálcio Calcium Sandoz F Calcium Sandoz FF carbonato de cálcio + lactogliconato de cálcio

Leia mais

factos e mitos ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS

factos e mitos ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS factos e mitos ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS FACTO: Os estudos disponíveis não permitem concluir que o consumo de bebidas refrescantes não alcoólicas (independentemente

Leia mais

Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais

Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais Controle da Osmolalidade dos Líquidos Corporais Qual é a faixa normal de osmolalidade plasmática? 260-290 - 310 mosm/kg H 2 0 Super-hidratação Desidratação NORMAL Osmolalidade é uma função do número total

Leia mais

SINAIS VITAIS. Base teórica

SINAIS VITAIS. Base teórica Base teórica SINAIS VITAIS Os sinais vitais são informações básicas colhidas pelo enfermeiro para avaliação do estado de saúde do cliente. O enfermeiro(a) deve saber avaliar e orientar a equipe quanto

Leia mais

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício

Adaptações Cardiovasculares da Gestante ao Exercício Desde as décadas de 60 e 70 o exercício promove Aumento do volume sanguíneo Aumento do volume cardíaco e suas câmaras Aumento do volume sistólico Aumento do débito cardíaco que pode ser alcançado Aumento

Leia mais

CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO

CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO Aula 16: Sistema circulatório CURSINHO PRÉ VESTIBULAR DISCIPLINA: BIOLOGIA PROFº EDUARDO As funções realizadas pela circulação do sangue são indispensáveis para o equilíbrio de nosso corpo e vitais para

Leia mais

Fluxo sanguíneo - 21% do débito cardíaco.

Fluxo sanguíneo - 21% do débito cardíaco. Função renal: excreção, controle do volume e composição dos líquidos corporais. Composto por um par de rins, um par de ureteres, pela bexiga urinária e pela uretra. Os rins situam-se na parte dorsal do

Leia mais

MEMBRANA PLASMÁTICA. Modelo do mosaico fluido caráter dinâmico à estrutura da membrana (as proteínas estão em constante deslocamento lateral)

MEMBRANA PLASMÁTICA. Modelo do mosaico fluido caráter dinâmico à estrutura da membrana (as proteínas estão em constante deslocamento lateral) MEMBRANA PLASMÁTICA Modelo do mosaico fluido caráter dinâmico à estrutura da membrana (as proteínas estão em constante deslocamento lateral) ESTRUTURA DA MEMBRANA Formada por fosfolipídios e (nas animais

Leia mais

Os Rins. Algumas funções dos Rins?

Os Rins. Algumas funções dos Rins? Os Rins Os Rins Algumas funções dos Rins? Elimina água e produtos resultantes do metabolismo como a ureia e a creatinina que, em excesso são tóxicas para o organismo; Permite o equilíbrio corporal de líquidos

Leia mais

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M.

ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Nome: n.º Barueri, / / 2009 1ª Postagem Disciplina: Educação Física 3ª série E.M ATIVIDADE DE EDUCAÇÃO FÍSICA 3º E.M. Orientações para desenvolvimento da atividade: Esse será um texto a ser utilizado no

Leia mais

Os princípios científicos da Água & Hidratação

Os princípios científicos da Água & Hidratação Os princípios científicos da Água & Hidratação Níveis adequados de ingestão de água Pr L. Armstrong Níveis adequados de ingestão de água Os níveis adequados de ingestão de água variam de entidade para

Leia mais

Métodos de treino da resistência

Métodos de treino da resistência Métodos de treino da resistência Índice 1. Introdução... 2 2. Noções básicas sobre exercício e sistemas energéticos... 2 2.1. Capacidade e potência dos sistemas energéticos... 3 3. Métodos de Treino da

Leia mais

O que Realmente Funciona

O que Realmente Funciona Prisão de Ventre O mal conhecido como intestino preguiçoso, obstipação ou prisão de ventre atinge cerca de um em cada cinco pessoas. O tratamento é bastante simples, mas, na falta dele, a prisão de ventre

Leia mais

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck)

Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos (Manual Merck) Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira Distúrbios do Coração e dos Vasos Sangüíneos Capítulo14 - Biologia do Coração e dos Vasos Sangüíneos

Leia mais

b) Nesse solo, a água é absorvida mais lentamente e ele se mantém úmido.

b) Nesse solo, a água é absorvida mais lentamente e ele se mantém úmido. Atividade de Estudo - Ciências 4º ano Nome: 1- IDENTIFIQUE o tipo de solo, de acordo com as características abaixo: a) Tipo de solo que retém pouca água; raramente as plantas conseguem se desenvolver nele.

Leia mais

O estado no qual um ou mais corpos possuem a mesma temperatura e, dessa forma, não há troca de calor entre si, denomina-se equilíbrio térmico.

O estado no qual um ou mais corpos possuem a mesma temperatura e, dessa forma, não há troca de calor entre si, denomina-se equilíbrio térmico. 4. CALORIMETRIA 4.1 CALOR E EQUILÍBRIO TÉRMICO O objetivo deste capítulo é estudar a troca de calor entre corpos. Empiricamente, percebemos que dois corpos A e B, a temperaturas iniciais diferentes, ao

Leia mais

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa

Deficiência de Desempenho Muscular. Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Deficiência de Desempenho Muscular Prof. Esp. Kemil Rocha Sousa Desempenho Muscular Refere-se à capacidade do músculo de produzir trabalho (força X distância). (KISNER & COLBI, 2009) Fatores que afetam

Leia mais

CURSO AVANÇADO DE MANUTENÇÃO DA VIDA EM QUEIMADURAS

CURSO AVANÇADO DE MANUTENÇÃO DA VIDA EM QUEIMADURAS CURSO AVANÇADO DE MANUTENÇÃO DA VIDA EM QUEIMADURAS OBJETIVOS Diferenciar entre queimaduras de espessura parcial e total. Descrever o procedimento para a escarotomia do tórax e de extremidade. Discutir

Leia mais

A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR

A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR FACULDADE DA SERRA GAÚCHA PÓS-GRADUAÇÃO PSICOTERAPIA COGNITIVO-COMPORTAMENTAL PSICOTERAPIAS COGNITIVAS E NEUROCIÊNCIAS PROF. MS. DANIELLE IRIGOYEN DA COSTA A NEUROPSICOLOGIA E O MEDO DA DOR CASSIANA MARTINS

Leia mais

4º ano. Atividade de Estudo - Ciências. Nome:

4º ano. Atividade de Estudo - Ciências. Nome: Atividade de Estudo - Ciências 4º ano Nome: 1- Imagine que o quadriculado abaixo seja uma representação da composição do ar. No total, são 100 quadradinhos. PINTE, de acordo com a legenda, a quantidade

Leia mais

O QUE SABE SOBRE A DIABETES?

O QUE SABE SOBRE A DIABETES? O QUE SABE SOBRE A DIABETES? 11 A 26 DE NOVEMBRO DE 2008 EXPOSIÇÃO PROMOVIDA PELO SERVIÇO DE MEDICINA INTERNA DO HOSPITAL DE NOSSA SENHORA DO ROSÁRIO, EPE DIABETES MELLITUS É uma doença grave? Estou em

Leia mais

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO

DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Preparatório Concursos- 2012 DISTÚRBIO HIDRO- ELETROLÍTICO E ÁCIDO-BÁSICO Prof. Fernando Ramos Gonçalves -Msc Distúrbio hidro-eletrolítico e ácido-básico Distúrbios da regulação da água; Disnatremias;

Leia mais

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza

Patologia por imagem Abdome. ProfºClaudio Souza Patologia por imagem Abdome ProfºClaudio Souza Esplenomegalia Esplenomegalia ou megalosplenia é o aumento do volume do baço. O baço possui duas polpas que são constituídas por tecido mole, polpa branca

Leia mais

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO

EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO EXERCÍCIOS ON LINE DE CIÊNCIAS - 9 ANO 1- Com a finalidade de diminuir a dependência de energia elétrica fornecida pelas usinas hidroelétricas no Brasil, têm surgido experiências bem sucedidas no uso de

Leia mais

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes

OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES. Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes OS 5 PASSOS QUE MELHORAM ATÉ 80% OS RESULTADOS NO CONTROLE DO DIABETES Mônica Amaral Lenzi Farmacêutica Educadora em Diabetes TER DIABETES NÃO É O FIM... É o início de uma vida mais saudável, com alimentação

Leia mais

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue

Tópicos da Aula. Classificação CHO. Processo de Digestão 24/09/2012. Locais de estoque de CHO. Nível de concentração de glicose no sangue Universidade Estadual Paulista DIABETES E EXERCÍCIO FÍSICO Profª Dnda Camila Buonani da Silva Disciplina: Atividade Física e Saúde Tópicos da Aula 1. Carboidrato como fonte de energia 2. Papel da insulina

Leia mais

Ciclos Biogeoquímicos

Ciclos Biogeoquímicos Os organismos retiram constantemente da natureza os elementos químicos de que necessitam, mas esses elementos sempre retornam ao ambiente. O processo contínuo de retirada e de devolução de elementos químicos

Leia mais

Sistema Endócrino É UM SISTEMA SOFISTICADO E SENSÍVEL FORMADO POR VÁRIOS ÓRGÃOS OU

Sistema Endócrino É UM SISTEMA SOFISTICADO E SENSÍVEL FORMADO POR VÁRIOS ÓRGÃOS OU SISTEMA ENDRÓCRINO Sistema Endócrino É UM SISTEMA SOFISTICADO E SENSÍVEL FORMADO POR VÁRIOS ÓRGÃOS OU GLÂNDULAS DIFERENTES QUE SECRETAM HORMÔNIOS. OS HORMÔNIOS SÃO MENSAGEIROS QUÍMICOS,GERALMENTE TRANSPORTADOS

Leia mais

PYR-PAM pamoato de pirvínio

PYR-PAM pamoato de pirvínio PYR-PAM pamoato de pirvínio DRÁGEA 100 MG Bula do Paciente Pyr-Pam UCI-FARMA Conforme RDC 47/09 Página 1 PYR-PAM pamoato de pirvínio FORMA FARMACÊUTICA E APRESENTAÇÃO PYR-PAM DRÁGEA 100 MG: cartucho contendo

Leia mais

Nós precisamos de beber água para sobreviver!... A. água representa cerca de 60 a 70% do peso corporal e é. do organismo ocorram adequadamente.

Nós precisamos de beber água para sobreviver!... A. água representa cerca de 60 a 70% do peso corporal e é. do organismo ocorram adequadamente. A Água A água é o centro da vida! Nós precisamos de beber água para sobreviver!... A água representa cerca de 60 a 70% do peso corporal e é indispensável a todas as funções do organismo, designadamente,

Leia mais

Utilização do óleo vegetal em motores diesel

Utilização do óleo vegetal em motores diesel 30 3 Utilização do óleo vegetal em motores diesel O óleo vegetal é uma alternativa de combustível para a substituição do óleo diesel na utilização de motores veiculares e também estacionários. Como é um

Leia mais

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido

Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Homehealth provider Apnéia do Sono e Ronco Guia Rápido Ronco: atrás do barulho, um problema de saúde mais sério www.airliquide.com.br O que é Apnéia do Sono? Apnéia do sono é uma síndrome que pode levar

Leia mais

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS

PREVENÇÃO DAS DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS PREVENIR É PRECISO MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS PREVENÇÃO DAS DOENÇAS MANUAL DE ORIENTAÇÕES AOS SERVIDORES CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS VIGIAS DA PREFEITURA DE MONTES CLAROS design ASCOM-PMMC PREVENIR É PRECISO DOENÇAS CRÔNICAS NÃO TRANSMISSÍVEIS No

Leia mais

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE. Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS

AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE. Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS AGRUPAMENTO DE ESCOLAS DE CASTRO DAIRE Ano Letivo 2012/2013 DEPARTAMENTO DE MATEMÁTICA E CIÊNCIAS EXPERIMENTAIS PLANIFICAÇÃO ANUAL CIÊNCIAS NATURAIS 9º ANO As Docentes Responsáveis: 1º Periodo Unidade

Leia mais

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo

EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo EMPRESAS CONTRATADAS Como manter com elas um relacionamento efetivo O treinamento de trabalhadores, voltado para a conscientização sobre os perigos existentes em suas áreas de trabalho, reduz ao mínimo

Leia mais

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS

LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS LESÕES DOS ISQUIOTIBIAIS INTRODUÇÃO Um grande grupo muscular, que se situa na parte posterior da coxa é chamado de isquiotibiais (IQT), o grupo dos IQT é formado pelos músculos bíceps femoral, semitendíneo

Leia mais

Química na cozinha: www.interaulaclube.com.br

Química na cozinha: www.interaulaclube.com.br Química na cozinha: funções químicas Na Aula 43, você estudou um processo chamado fermentação, que determinados seres vivos promovem para sobreviver. Você aprendeu qual a importância da fermentação para

Leia mais

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com /

Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / Campus Capivari Análise e Desenvolvimento de Sistemas (ADS) Prof. André Luís Belini E-mail: prof.andre.luis.belini@gmail.com / andre.belini@ifsp.edu.br MATÉRIA: SEGURANÇA DA INFORMAÇÃO Aula N : 15 Tema:

Leia mais

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos

Copyright Proibida Reprodução. Prof. Éder Clementino dos Santos NOÇÕES DE OHSAS 18001:2007 CONCEITOS ELEMENTARES SISTEMA DE GESTÃO DE SSO OHSAS 18001:2007? FERRAMENTA ELEMENTAR CICLO DE PDCA (OHSAS 18001:2007) 4.6 ANÁLISE CRÍTICA 4.3 PLANEJAMENTO A P C D 4.5 VERIFICAÇÃO

Leia mais

Hipertensão Arterial no idoso

Hipertensão Arterial no idoso Hipertensão Arterial no idoso Prof. Dr. Sebastião Rodrigues Ferreira-Filho Universidade Federal de Uberlândia, MG, Brasil Departamento de Hipertensão Sociedade Brasileira de Nefrologia Uma história americana:

Leia mais

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias Dicas e Informações sobre Diabetes Nesse e-book você vai aprender um pouco mais sobre diabetes e também vai descobrir algumas dicas para diminuir o seu nível de

Leia mais

13 Estudando as aulas do Telecurso 2000

13 Estudando as aulas do Telecurso 2000 A U A UL LA Estudando as aulas do Telecurso 2000 Televisão ligada. Seus olhos estão voltados para as imagens, seus ouvidos percebem os sons e você presta atenção a mais uma aula do Telecurso 2000. Enquanto

Leia mais

Hemodiálise. Uma breve introdução. Avitum

Hemodiálise. Uma breve introdução. Avitum Hemodiálise Uma breve introdução Avitum O que é hemodiálise? Na hemodiálise, um rim artificial (hemodialisador) é usado para remover resíduos, substâncias químicas extras e fluido de seu sangue. Para colocar

Leia mais

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA

MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA MANUAL PRÁTICO DE AVALIAÇÃO E CONTROLE DE CALOR PPRA 1ª edição 2000 2ª edição 2004 3ª edição 2010 4ª edição 2012 5ª edição 2013 6ª edição 2014 TUFFI MESSIAS SALIBA Engenheiro Mecânico, pós-graduado em

Leia mais

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 27 PROPRIEDADES COLIGATIVAS

QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 27 PROPRIEDADES COLIGATIVAS QUÍMICA - 3 o ANO MÓDULO 27 PROPRIEDADES COLIGATIVAS 800 pressão de vapor de água (mmhg) 760 700 600 500 400 300 200 100 líquido benzeno puro benzeno + soluto p vapor p.e. do benzeno puro t p.e. do

Leia mais

3 Qualidade de Software

3 Qualidade de Software 3 Qualidade de Software Este capítulo tem como objetivo esclarecer conceitos relacionados à qualidade de software; conceitos estes muito importantes para o entendimento do presente trabalho, cujo objetivo

Leia mais

O Treino no BTT. COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano

O Treino no BTT. COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano COALA Clube Orientação Aventura Litoral Alentejano O Treino no BTT Para todos aqueles que se iniciam no BTT, e até no caso de alguns veteranos, existe a tendência natural para copiar esquemas e métodos

Leia mais

Elementos e fatores climáticos

Elementos e fatores climáticos Elementos e fatores climáticos O entendimento e a caracterização do clima de um lugar dependem do estudo do comportamento do tempo durante pelo menos 30 anos: das variações da temperatura e da umidade,

Leia mais

CONTROLE E INTEGRAÇÂO

CONTROLE E INTEGRAÇÂO CONTROLE E INTEGRAÇÂO A homeostase é atingida através de uma série de mecanismos reguladores que envolve todos os órgãos do corpo. Dois sistemas, entretanto, são destinados exclusivamente para a regulação

Leia mais

A INFLUÊNCIA DOS SAIS MINERAIS DAS BEBIDAS NA HIDRATAÇÃO

A INFLUÊNCIA DOS SAIS MINERAIS DAS BEBIDAS NA HIDRATAÇÃO A INFLUÊNCIA DOS SAIS MINERAIS DAS BEBIDAS NA HIDRATAÇÃO Conselho Científico do Instituto de Hidratação e Saúde Resumo A hidratação pode ser feita através da ingestão de água ou de outras bebidas, ou até

Leia mais

NUTRIÇÃO DE GATOS. DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3. Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação.

NUTRIÇÃO DE GATOS. DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3. Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação. NUTRIÇÃO DE GATOS DUTRA, Lara S. 1 ; CENTENARO, Vanessa B. 2 ; ARALDI, Daniele Furian 3 Palavras-chave: Nutrição. Gatos. Alimentação. Introdução Nutrição veterinária é a ciência que tem por objetivo descobrir

Leia mais

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal.

Período de injeção. Período que decorre do início da pulverização no cilindro e o final do escoamento do bocal. CAPÍTULO 9 - MOTORES DIESEL COMBUSTÃO EM MOTORES DIESEL Embora as reações químicas, durante a combustão, sejam indubitavelmente muito semelhantes nos motores de ignição por centelha e nos motores Diesel,

Leia mais

SISTEMA DIGESTÓRIO. Quitéria Paravidino

SISTEMA DIGESTÓRIO. Quitéria Paravidino SISTEMA DIGESTÓRIO Quitéria Paravidino PROCESSOS DIGESTÓRIOS Ingestão:captar alimento pela boca; Mistura e movimentação do alimento:contrações musculares misturam o alimento e as secreções e movimentam

Leia mais

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR

BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR BASES MACROMOLECULARES DA CONSTITUIÇÃO CELULAR As moléculas que constituem as células são formadas pelos mesmos átomos encontrados nos seres inanimados. Todavia, na origem e evolução das células, alguns

Leia mais

Até quando uma população pode crescer?

Até quando uma população pode crescer? A U A UL LA Até quando uma população pode crescer? Seu José é dono de um sítio. Cultiva milho em suas terras, além de frutas e legumes que servem para a subsistência da família. Certa vez, a colheita do

Leia mais

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS

hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS hidratação ASSOCIAÇÃO PORTUGUESA DAS BEBIDAS REFRESCANTES NÃO ALCOÓLICAS O NOSSO CORPO É CONSTITUÍDO NA MAIOR PARTE POR ÁGUA A ÁGUA É O PRINCIPAL CONSTITUINTE DO ORGANISMO, É ESSENCIAL PARA A VIDA E TEM

Leia mais

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO

controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO controlar para crescer NUTRIENTE IDEAL PARA FLORAÇÃO, FRUTIFICAÇÃO E FORMAÇÃO DE SEMENTES FLORAÇÃO F1 DESCRIÇÃO DO PRODUTO USO EM SOLO NATURAL No solo natural o Photogenesis F1 irá complementar os nutrientes

Leia mais

FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana

FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA. Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana FACULDADE DE FARMÁCIA DA UNIVERSIDADE DE LISBOA Bases Fisiológicas da Sede, Fome e Saciedade Fisiologia Humana Enquadramento A alimentação garante a sobrevivência do ser humano Representa uma fonte de

Leia mais

A SEDE. Conselho Científico do Instituto de Hidratação e Saúde

A SEDE. Conselho Científico do Instituto de Hidratação e Saúde A SEDE Conselho Científico do Instituto de Hidratação e Saúde Resumo A sede tem sido caracterizada como uma combinação de sensações que aumentam com a desidratação e diminuem com a rehidratação, em resultado

Leia mais

Gripe H1N1 ou Influenza A

Gripe H1N1 ou Influenza A Gripe H1N1 ou Influenza A A gripe H1N1 é uma doença causada por vírus, que é uma combinação dos vírus da gripe normal, da aviária e da suína. Essa gripe é diferente da gripe normal por ser altamente contagiosa

Leia mais