Direito Tributário Internacional Aspectos Práticos. 2 o volume

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1 Direito Tributário Internacional Aspectos Práticos 2 o volume

2 Coordenador Marco Antônio Chazaine Pereira Autores Agostinho Toffoli Tavolaro Caio César Meirelles Casiraghi César Pedroni Kuniyuki Charles Willian Mcnaughton Danilo Leal Demes Britto Geraldo Valentim Neto Ives Gandra da Silva Martins Karen Lie Mizumoto Marco Antônio Chazaine Pereira Murilo Mello Pedro Anan Jr. Rodrigo Maito da Silveira Rafael Pascoto Fugimoto

3 Marco antônio chazaine Pereira Coordenador Direito Tributário Internacional Aspectos Práticos 2 o volume

4 EDITORA LTDA. Todos os direitos reservados Rua Jaguaribe, 571 CEP São Paulo, SP Brasil Fone (11) Agosto, 2014 Versão impressa - LTr ISBN Versão digital - LTr ISBN Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) (Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) Direito tributário internacional: aspectos práticos, 2º volume / Marco Antônio Chazaine Pereira, coordenador. São Paulo : LTr, Vários autores. Bibliografia. 1. Direito tributário internacional I. Pereira, Marco Antônio Chazaine CDU-341.5:34:336.2 Índices para catálogo sistemático: 1. Direito tributário internacional 341.5:34:336.2

5 Autores Agostinho Toffoli Tavolaro Advogado Sócio Diretor de TAVOLARO E TAVOLARO ADVOGADOS Campinas São Paulo. Vice-Presidente da IFA INTERNATIONAL FISCAL ASSOCIATION 1983/1985. Membro do Comitê Permanente Científico da IFA INTERNATIONAL FISCAL ASSOCIATION Amsterdam Holanda (1990/2000). Diretor Nato do ILADT Instituto Latinoamericano de Derecho Tributario Montevidéu Uruguai. Presidente da ABDF ASSOCIAÇÃO BRASILEIRA DE DIREITO FINANCEIRO (1996/1998) Atual Vice-Presidente Rio de Janeiro Brasil. Acadêmico da Cadeira n. 14 da ABDT ACADEMIA BRASILEIRA DE DIREITO TRIBUTÁRIO Vice-Presidente São Paulo Brasil. Caio César Meirelles Casiraghi Advogado em São Paulo, Graduado em Direito pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Professor Assistente de Direito Internacional da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Pós-Graduando em Direito Tributário pela Fundação Getúlio Vargas (GV-Law). César Pedroni Kuniyuki Gerente tributário em empresa multinacional norte-americana do segmento de manufatura de eletroeletrônicos especialista em tributação sobre o lucro e contabilidade tributária internacional. Ênfase na elaboração de relatórios em comum acordo com as normas internacionais de contabilidade referentes ao FASB ASC 740 (Estados Unidos) e ao IAS 12 (União Europeia), ambas pertinentes à contabilização dos tributos sobre o lucro. Contador e economista pela Pontifícia Universidade Católica de Campinas. Charles William McNaughton Doutorando em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Mestre em Direito Tributário pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo. Advogado. Danilo Leal Advogado em São Paulo, Graduado pela Pontifícia Universidade Católica de São Paulo Demes Britto Advogado, professor de Direito Tributário Internacional, Mestre em Direito Internacional pela Universidade Católica de Santos, Especialista em Direito Tributário pelo Instituto de Estudos Tributários IBET, Especialista em Processo Judicial Tributário pela Associação de Estudos Tributários APET, Membro do Grupo de Estudos de Tributação Internacional FGV LAW, Membro do Comitê Técnico da Revista de Estudos Tributários RET, Membro do Conselho Editorial da Revista de Direito Direito Tributário Internacional 5

6 Aduaneiro, Marítimo e Portuário IOB, Vice-Presidente da Comissão de Direito Aduaneiro da Ordem dos Advogados do Brasil OAB/SP, Diretor Tributário da Associação Nacional dos Executivos de Finanças e Contabilidade ANEFAC, experiência na apresentação e condução de palestras, workshops e treinamentos em diversos cursos da área tributária, autor de diversos livros e artigos sobre matéria tributária. Geraldo Valentim Neto Advogado em São Paulo, Conselheiro da 2ª Câmara da 1ª Seção do Conselho Administrativo de Recursos Fiscais (CARF) do Ministério da Fazenda em Brasília/DF, Professor de Direito Tributário, Mestre (LL.M.) em International Business Law pela Faculdade de Direito da Universidade de Londres (The London School of Economics and Political Science LSE), Pós-Graduado em Direito Tributário pela PUC-SP e Membro do International Fiscal Association (IFA), sócio de Madeira, Valentim & Alem Advogados. Ives Gandra da Silva Martins Professor Emérito das Universidades Mackenzie, UNIP, UNIFIEO, UNIFMU, do CIEE/O ESTADO DE SÃO PAULO, das Escolas de Comando e Estado-Maior do Exército ECEME, Superior de Guerra ESG e da Magistratura do Tribunal Regional Federal 1ª Região; Professor Honorário das Universidades Austral (Argentina), San Martin de Porres (Peru) e Vasili Goldis (Romênia); Doutor Honoris Causa das Universidades de Craiova (Romênia) e da PUC-Paraná, e Catedrático da Universidade do Minho (Portugal); Presidente do Conselho Superior de Direito da FECOMERCIO SP; Fundador e Presidente Honorário do Centro de Extensão Universitária CEU/Instituto Internacional de Ciências Sociais IICS; Autor de mais de 80 livros individuais e mais de 300 coletivos publicados em 21 países. Karen Lie Mizumoto Advogada em São Paulo, Graduada em Direito pela Faculdade de Direito da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo (PUC/SP), Especialista em Direito Tributário pela COGEAE (PUC-SP) e Associada ao Instituto Brasileiro de Direito Tributário (IBDT). Marco Antônio Chazaine Pereira Senior Level em Tratados Internacionais pela Akademie der Wirtschaftstreuhänder (Viena, Áustria). Especialização em Direito Internacional pela Universidade de Leiden (Holanda) e pela Universidade de Columbia (Nova Iorque). Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais pela FGV (GVPEC). LLM (Master of Laws) em Direito Tributário pelo Insper. LLM (Master of Laws) em Direito do Mercado Financeiro e de Capitais pelo Insper. Bacharel em Direito pela FMU. Membro da International Fiscal Associacion (IFA). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Financeiro (IBDF). Autor do livro A Tributação de Lucros Auferidos no Exterior (São Paulo: Editora LTr, 2010). Coordenador e coautor do livro Direito Tributário Internacional Vol. I (São Paulo: Editora LTr, 2012) Advogado em São Paulo. Murilo Mello Advogado em São Paulo, Pós-graduado pela Universidade de São Paulo USP e Mestrado em Direito Tributário Internacional (LLm) pela Universidade de Londres, Queen Mary. Pedro Anan Jr. Advogado em São Paulo. Especialista em Direito Empresarial pela PUC/SP. MBA Controller pela FIPECAFI/FEA-USP. Membro do CARF. Juiz Substituto do TIT/SP. Professor em Direito Tributário na FGV/RJ, FAAP, EPD, ESA, FUCAPE, Anhanguera-LFG, APET/SP e JUSPODIVUM/BA. Autor do livro Fusão, Cisão e Incorporação de Sociedades, Editora Quartier Latin, Coordenador dos livros: Planejamento Fiscal (Volumes 1 e 2) e Imposto de Renda da Pessoa Jurídica, ambos pela Editora Quartier Latin, Imposto de Renda da Pessoa Física à Luz da Jurisprudência do CARF; Prestação de Serviços Intelectuais: Aspectos Legais, Trabalhistas e Tributários, ambos pela MP Editora 6 Direito Tributário Internacional

7 Rafael Pascoto Fugimoto Advogado em São Paulo. Bacharel em Direito pela Universidade Mackenzie. Graduando em Contabilidade pela Fecap. Rodrigo Maito da Silveira Mestre e Doutor em Direito Econômico e Financeiro pela Faculdade de Direito da USP. Conselheiro do Conselho Municipal de Tributos de São Paulo CMT/SP (biênios 2006/2008 e 2010/2012). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Tributário IBDT, da Associação Brasileira de Direito Financeiro ABDF, do Instituto de Pesquisas Tributárias IPT/SP e da International Fiscal Association IFA. Professor do curso de especialização em Direito Tributário Internacional do IBDT. Advogado em São Paulo. Direito Tributário Internacional 7

8

9 Sumário Apresentação Marco Antônio Chazaine Pereira Marco Antônio Chazaine Pereira A Tributação de Contratos Internacionais Introdução 2. Aplicação da Legislação Estrangeira 2.1 Tributação internacional e os elementos de conexão 3. Contrato Internacional 4. Aspectos Tributários Relevantes a Serem Observados 4.1 Importação de Mercadorias e os Incoterms 4.2 Importação de Serviços 4.3. Estruturas jurídicas possíveis para presença local 5. Considerações Finais Geraldo Valentim Neto, Caio César Meirelles Casiraghi e Karen Lie Mizumoto Panorama Geral acerca da Responsabilidade e Competência Tributária Brasileira em Operações Internacionais Considerações Introdutórias 2. Breves Comentários sobre a Competência Tributária 2.1 Soberania Fiscal 2.2 Elementos de Conexão 2.3 O Princípio da Territorialidade 2.4 O Princípio da Universalidade 2.5 Os princípios da Residência e da Fonte 3. Responsabilidade Tributária e Tributação na Importação de Serviços 3.1 Tributos de Terceiros: IRRF e ISS-Importação 3.2 Tributos próprios: Pis-importação, Cofins-importação, CIDE e IOF-Câmbio 4. Conclusão Rodrigo Maito da Silveira Tratados Internacionais Contra a Bitributação Definição e Características 2. A Relação dos Tratados Internacionais e o Direito Interno 3. Convenções Modelo Demes Britto A problemática de Conflito entre o Direito Interno e o Direito Internacional em Matéria Tributária Introdução 2. Colocação do Problema 3. Breves Considerações Acerca do Direito Tributário Internacional 4. Fenômeno da Dupla Tributação Internacional 5. Convenções e Tratados Internacionais 6. Teorias de Aplicação entre o Direito Internacional e o Direito Interno A Eterna Discussão Doutrinária entre os Monistas e os Dualistas 7. Celebração de Tratados Internacionais no Ordenamento Jurídico Brasileiro em Face da Constituição Federal de Tratados Internacionais Relacionados à Matéria Tributário 9. Código Tributário Internacional (CTN) Hierarquização Sistêmica entre normas veiculadas em Tratados Internacionais Tributários e sua Superioridade no Ordenamento Jurídico Interno 10. Conclusões Direito Tributário Internacional 9

10 Murilo Mello e Danilo Leal Limitation on Benefits na Política Brasileira de Combate ao Treaty Shopping Introdução 2. Limitation on Benefits: a política Americana de combate ao Treaty Shopping 3. O Combate ao Treaty Shopping pela OCDE 4. Limitation on Benefits no Brasil 5. Considerações Finais Ives Gandra da Silva Martins e Agostinho Toffoli Tavolaro Natureza Jurídica dos Direitos Anti-dumping Revisitação A concorrência Comercial Internacional 2. O Quadro Histórico em que se Insere o Anti-dumping 3. A Legislação Brasileira sobre Anti-dumping 4. Estudos sobre Anti-dumping e sua Natureza Jurídica 5. Retroatividade das Normas Anti-dumping 6. O Anti-dumping como Sanção a Ato Ilícito 7. O Anti-dumping como Norma de Repressão ao Abuso do Poder Econômico 8. Anti-dumping: Norma de Direito Econômico 9. Anti-dumping: Norma de Direito Financeiro Compensatório 10. Anti-dumping: Norma de Direito Tributário 11. Tributo Inominado 12. Taxa de Polícia 13. Impostos de Impostação Adicional 14. Contribuição de Intervenção no Domínio Econômico CIDE 15. Norma de Direito Aduaneiro 16. Natureza Jurídica sui generis 17. Conclusões Pedro Anan Jr. e Charles Willian Mcnoughton Direito Tributário Comparado: norma antielisiva no Reino Unido e na Espanha Introdução 2. Combate à elisão no Reino Unido 3. Comate à elisão na Espanha: Ley General Tributária. 4. Uma breve reflexão conclusiva. Marco Antônio Chazaine Pereira e Rafael Pascoto Fugimoto As Novas Regras de Transfer Pricing Introdução 2. Novas regras de cálculos nas operações de importação e exportação 3. Empréstimos intercompanies juros e contratos de mútuo 4. Operações com commodities 5. Operações back to back 6. Procedimento de fiscalização 7. Outras inovações 8. Considerações finais Quadros Sinópticos Cesar Pedroni Kuniyuki Tributos sobre o Lucro ativos e passivos fiscais diferidos nas demonstrações financeiras pelas normas internacionais de contabilidade Introdução 2. O Imposto de Renda da Pessoa Jurídica e a Contribuição Social sobre o Lucro Líquido 3. Ativos e Passivos Fiscais Diferidos Aspectos Gerais 4. Efeitos dos Tributos Diferidos nas Demonstrações Financeiras segundo às Normas Internacionais de Contabilidade 5. Comprovação de realização futura dos ativos fiscais diferidos 6. Considerações Finais 10 Direito Tributário Internacional

11 Apresentação No primeiro Volume dessa obra, tratamos de importantes questões do Direito Tributário Internacional, como os diversos aspectos tributários das exportações brasileiras, a incidência do Pis-importação e da Cofins-importação sobre as remessas de royalties ao exterior, a aplicação dos tratados para evitar a dupla tributação internacional no que tange às pessoas visadas e residência fiscal, e a sua compatibilidade com as regras brasileiras de tributação em bases universais. Também abordamos as novas regras brasileiras de sub-capitalização, os limites nacionais e internacionais do planejamento tributário internacional, os principais pontos a serem observados em uma reestruturação societária internacional, comentando também o novo conceito de regime fiscal privilegiado e, por fim, analisando os principais aspectos tributários relacionados aos investimentos na América Latina. Tudo isso escrito por advogados, mestres e professores com ampla experiência na área, o que contribuiu muito na ilustração de casos práticos no dia a dia das empresas atingindo o maior objetivo dessa obra. Nesse segundo Volume, os temas selecionados foram igualmente relevantes, tornando a leitura ainda mais interessante. Tratamos de temas como a tributação de projetos internacionais, responsabilidade e competência tributária das autoridades brasileiras em assuntos internacionais, abordando inclusive a problemática do conflito entre a legislação interna e a legislação internacional em matéria tributária. Na área aduaneira, um estudo aprofundado é feito acerca da natureza jurídica dos direitos anti-dumping. Na análise de tratados internacionais, para evitar a dupla tributação, trazemos um estudo dos conceitos e em seguida uma análise da cláusula de Limitation on Benefits na Política Brasileira de Combate ao planejamento Direito Tributário Internacional 11

12 tributário internacional abusivo. E, no direito comparado, interessante artigo trata de norma antielisiva do Reino Unido e da Espanha. Por fim, encerramos a obra com um estudo sobre as novas regras de preços de transferência. Todos esses temas fazem do presente estudo um rico material para os acadêmicos e profissionais que atuam na área. Boa Leitura e obrigado a todos! Marco Antônio Chazaine Pereira 12 Direito Tributário Internacional

13 A Tributação de Contratos Internacionais Marco Antônio Chazaine Pereira (*) 1. Introdução No artigo que escrevemos no primeiro volume dessa obra (1), comentamos os principais efeitos tributários, no país, das exportações realizadas pelas empresas brasileiras. Verificamos, dentre outros aspectos, que, apesar das exportações no Brasil gozarem de diversos benefícios fiscais, grande parte das empresas que daqui exportam acumulam altos volumes de créditos tributários, principalmente de ICMS. Verificamos também os diversos aspectos controvertidos dos benefícios (*) Especialização em Tratados Internacionais pela Akademie der Wirtschaftstreuhänder (Viena, Áustria). Especialização em Direito Internacional pela Universidade de Leiden (Holanda) e pela Universidade de Columbia (Nova Iorque). Gestão de Comércio Exterior e Negócios Internacionais pela FGV (GVPEC). Estratégias Societárias, Planejamento Tributário e Sucessório (GVPEC). LLM (Master of Laws) em Direito Tributário pelo Insper. LLM (Master of Laws) em Direito do Mercado Financeiro e de Capitais pelo Insper. Bacharel em Direito pela FMU. Membro da International Fiscal Associacion (IFA). Membro do Instituto Brasileiro de Direito Financeiro (IBDF). Autor do livro A Tributação de Lucros Auferidos no Exterior (São Paulo: Editora LTr, 2010). Coordenador e co-autor do Livro Direito Tributário Internacional Aspectos Práticos (Vol. 1) (São Paulo: Editora LTr, 2012). Advogado em São Paulo. (1) Aspectos Tributários das Exportações Brasileiras, In: Direito Tributário Internacional Aspectos Práticos Vol. 1. São Paulo: LTr, Direito Tributário Internacional 13

14 fiscais concedidos pelo governo, como, por exemplo, a necessidade de verificação do resultado do serviço no exterior para fins de isenção do ISS, a necessidade do ingresso de divisas para a não incidência do PIS e da COFINS, e a revogação confusa do crédito-prêmio de IPI. Nesse artigo do segundo volume da obra, comentaremos os diversos impactos tributários que as empresas brasileiras podem se deparar ao executarem os seus projetos no exterior. Vale lembrar que o presente artigo não analisará questões relativas ao controle dos preços de transferência (transfer pricing), aplicável nas situações em que as operações de importação e exportação de bens, serviços e direitos (2) são realizadas entre empresas do mesmo grupo econômico (3). O controle dos preços de transferência, bem como o controle de valoração aduaneira e regimes aduaneiros especiais devem ser objeto de um estudo específico. Apenas em algumas ocasiões pontuais é que mencionaremos linhas gerais dessas regras, sem contudo nos aprofundarmos nelas. Por fim, cumpre-nos mencionar que em cada tópico analisado o objetivo principal será demonstrar os aspectos tributários relevantes, que, ao nosso ver, devem ser sempre observados em qualquer situação. As operações ou situações trazidas como exemplo frequentemente levarão em conta a legislação de um ou mais países, de modo que seu tratamento tributário em um país pode ser diferente em outro. De fato, com a leitura dos exemplos, ficará demonstrado que sobre o mesmo assunto um país pode prever regras completamente diferentes do outro, e, em alguns casos, até mesmo a interpretação ou aplicação do mesmo tratado ou convenção internacional pode ser diferente, o que mostra quão complexas podem ser as relações internacionais. 2. Aplicação da legislação estrangeira Nas operações internacionais, diversos aspectos tributários podem ser relevantes, a depender do tipo de negócio e das obrigações que as partes estabelecerem entre si. Uma empresa brasileira, por exemplo, exportando determinado bem para o exterior, não deverá se atentar em detalhes às implicações tributárias do país de seu comprador se este assumir todas as responsabilidades pela importação (2) Também as operações financeiras realizadas entre pessoas do mesmo grupo (pessoas vinculadas) estão sujeitas ao controle dos preços de transferência, cada país adota a sua própria regra, sendo que a maioria em linha com as regras padronizadas da OCDE. (3) Também as operações com países ou jurisdições de tributação favorecida, com regimes fiscais privilegiados e com países cuja legislação interna oponha sigilo relativo à composição societária de pessoas jurídicas ou a sua titularidade. 14 Marco Antônio Chazaine Pereira

15 do bem em seu país. Por outro lado, caso a venda do bem seja realizada com a condição de que o vendedor deve entregar o referido bem no estabelecimento do comprador estrangeiro, o exportador brasileiro deverá levar em conta todos os tributos e encargos incidentes sobre a operação já no momento em que calcular o seu preço. Essa complexidade aumenta ainda mais na hipótese desse vendedor ter que realizar serviços no país de seu cliente, quer por solicitação deste, quer por necessidade do negócio ou especificação técnica de seu produto. E, caso o vendedor tenha que fornecer além de serviços no país de seu cliente, determinados bens para o correto funcionamento de seu produto, sua presença nesse país através de uma entidade local pode ser inevitável. Portanto, quanto mais complexa a operação entre as partes, maior o cuidado que ambas devem ter sobre os impactos tributários que podem resultar, até mesmo porque mais de um país pode exigir tributos sobre a mesma operação, em razão do vínculo que possuam com as operações praticadas ou com as partes envolvidas (elemento de conexão). E, por essa razão, é necessário atenção especial já no momento de celebração do negócio para que todas as obrigações das partes estejam claramente definidas contratualmente. Assim, é importante que as implicações da legislação tributária de uma operação internacional sejam identificadas previamente, porque, após a celebração do negócio que se tornará lei entre as partes dificilmente os custos não considerados no contrato poderão ser cobrados posteriormente. Além disso, se determinada implicação tributária não for identificada no momento da negociação comercial e contratação, é muito provável que quando ela for identificada seja tarde demais. Por isso todo trabalho de planejamento é se suma importância, até porque a legislação tributária não pode ser objeto de negociação entre as partes, e não tem a mesma flexibilidade de um contrato Em suma, nas operações internacionais a lei é imperativa, ao passo que o contrato pode ser negociado entre as partes, de modo que o contrato requer atenção prévia, e a lei requer atenção permanente. Da legislação tributária surge a necessidade de cumprimento de diversas obrigações, como o pagamento de tributos e suas correspondentes obrigações acessórias. Do contrato celebrado, surgem responsabilidades que podem gerar efeitos tributários, como, por exemplo, a entrega de um bem em local indicado pelo adquirente e a execução de atividades extraterritoriais. O quadro abaixo apresenta de forma sumária o raciocínio exposto: Legislação Tributária Não negociável Requer atenção permanente Cumprimento de obrigações: escrituração, declaração, apuração e pagamento de diversos tributos, dentro do prazo legal Contrato Internacional A ser negociado Requer atenção prévia Responsabilidades tributárias: planejamento tributário, cláusulas tributárias a serem negociadas, obrigações contratuais etc. Direito Tributário Internacional 15

16 Assim, é importante observar que a vontade das partes não pode se sobrepor à lei tributária. A obrigação pelo recolhimento de um tributo por determinado contribuinte não pode ser negociada em um contrato (4). Assim, se, por exemplo, uma empresa brasileira estabelece contratualmente com seu cliente venezuelano que os tributos incidentes sobre os serviços que serão executados na Venezuela serão por ele pagos, mas se por outro lado a legislação daquele país atribui ao prestador de serviços (ainda que estrangeiro) a obrigatoriedade pelo pagamento dos impostos correspondentes (além dos registros locais necessários), o mecanismo que tal fornecedor brasileiro terá para exigir de seu cliente o valor correspondente ao pagamento desses impostos será o reembolso (direito de regresso), ou até mesmo o adiantamento desses valores para posterior prestação e contas. Mas o pagamento dos tributos em si deverá ser feito por quem e na forma que a legislação interna do país determinar, e os custos administrativos para se efetuar tais pagamentos (registros locais, assessoria jurídica, domicílio fiscal etc.) geralmente não são pagos pelo contratante adquirente, por não fazerem parte da obrigação principal. Exemplificamos melhor: A empresa A, residente no Brasil, vende determinados bens para a empresa B, residente na Espanha, que a solicita entregá-los, por sua conta e ordem, na Venezuela. Para o correto funcionamento dos bens, A deve realizar na Venezuela determinados serviços técnicos pelo período de um ano, e, no acordo firmado entre partes, está previsto que todos os tributos que forem devidos na Venezuela sobre a as partes, está previsto que todos os tributos que forem devidos na Venezuela sobre a operação operação serão serão pagos pagos pelo pelo adquirente espanhol, conforme ilustramos abaixo: Venezuela Espanha Adquirente Final Empresa B Fornecimento de bens e execução de serviços locais por 1 ano Pagamento$$ (incl. impostos) Exterior Brasil Empresa A (4) No Brasil, por De exemplo, acordo o Código com as Tributário leis venezuelanas, Nacional (CTN) estabelece por executar em seu serviços art. 123 técnicos que, salvo as no país disposições por legais um em prazo contrário, superior as convenções a 6 meses, particulares, a empresa relativas A à responsabilidade deverá criar um pelo registro pagamento de tributos, não podem ser opostas à Fazenda Pública, para modificar a definição legal do sujeito de informaciones fiscales (RIF) na Venezuela, e efetuar o registro de um estabelecimento passivo das obrigações tributárias correspondentes. Por outro lado, o art. 110 desse mesmo diploma permanente para apurar, recolher e declarar todos os impostos incidentes sobre a 16 Marco operação Antônio nesse Chazaine país. Pereira Suponhamos que a empresa A pague 2 milhões de dólares americanos (2

17 De acordo com as leis venezuelanas, por executar serviços técnicos no país por um prazo superior a 6 meses, a empresa A deverá criar um registro de informaciones fiscales (RIF) na Venezuela, e efetuar o registro de um estabelecimento permanente para apurar, recolher e declarar todos os impostos incidentes sobre a operação nesse país. Suponhamos que a empresa A pague 2 milhões de dólares americanos (2 MUSD) de impostos na Venezuela (imposto de renda IR, e imposto sobre o valor agregado IVA), e para cumprir com todas essas exigências a empresa tenha gastos administrativos locais de 500 mil dólares americanos (MUSD 0,5). Nesse caso, por mais que a empresa A deixe claro contratualmente que esses impostos locais serão arcados pelo contratante, a lei venezuelana atribui a responsabilidade pelo pagamento desses impostos à empresa que executa tais atividades, de modo que A terá de pagá-los para então cobrar de B. Além disso, A dificilmente conseguirá cobrar de seu cliente B os valores referentes às despesas administrativas locais (MUSD 0,5), pois B alegará que se obrigou a pagar somente os valores dos impostos, e as despesas administrativas correspondentes já deveriam estar previstas dentro do preço contratual estabelecido entre as partes. Ainda, dependendo de como estiver estabelecida a cláusula contratual, B pode se negar também a pagar o imposto de renda (IR), por entender que esse imposto não incide sobre a operação, mas sobre o lucro que B auferiu em decorrência das atividades que exerceu no país. Todas esses detalhes mostram o quão importante é um planejamento adequado de todas as implicações tributárias do projeto antes de se assinar um contrato internacional Tributação internacional e os elementos de conexão No direito privado, um negócio jurídico realizado entre duas partes será considerado internacional se possuir alguma ligação com um ou mais ordenamento(s) jurídico(s) estrangeiro(s). Essa ligação com outro ordenamento jurídico estrangeiro, chamada de elemento de estraneidade, pode ser o domicílio das partes, o local de sua execução ou simplesmente de sua celebração. Assim, um contrato será internacional se as partes estiverem domiciliadas em diferentes países, se a execução ou objeto de execução desse contrato se der em outro país ou até mesmo se sua celebração houver sido feita em país diverso do de domicílio das partes, ocasião em que pode estar sujeito à legislação de um país, do outro, ou até mesmo dos dois, a depender do caso. legal determina que a lei tributária não pode alterar a definição, o conteúdo e o alcance de institutos, conceitos e formas de direito privado, utilizados, expressa ou implicitamente, pela Constituição Federal, pelas Constituições dos Estados, ou pelas Leis Orgânicas do Distrito Federal ou dos Municípios, para definir ou limitar competências tributárias. Direito Tributário Internacional 17

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