RISCOS BIOLÓGICOS. Dr Guilherme Côrtes Fernandes. Belo Horizonte Março, 2007

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "RISCOS BIOLÓGICOS. Dr Guilherme Côrtes Fernandes. Belo Horizonte Março, 2007"

Transcrição

1 RISCOS BIOLÓGICOS Dr Guilherme Côrtes Fernandes Belo Horizonte Março, 2007

2 A primeira referência de doença infecciosa ocupacional na história é atribuída a Tucídides no século IV a.c. em sua narração sobre a peste de Atenas e a guerra do Peloponeso. Nem os médicos eram capazes de enfrentar a doença que assolava a cidade, já que de início desconheciam a sua natureza e, além disso, foram os primeiros a ter contato com os doentes e a morrer.

3 Occupational Deaths among Healthcare Workers According to OSHA data, from 1992 to 2002, a total of 67,363 workers died of occupational injuries, including 28 healthcare workers who died of complications related to needlestick exposures. We estimate that US healthcare workers per million employed die annually from occupational infections and injuries. Kent A. Sepkowitz* and Leon Eisenberg. Emerging Infectious Diseases 11(7): , 2005.

4 TRANSMISSÃO INFECÇÕES OCUPACIONAIS RISCOS BIOLÓGICOS Oral-fecal Via respiratória (gotículas ou aérea) Por contato Por via sangüínea Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:

5 INFECÇÕES OCUPACIONAIS TRANSMISSÃO ORAL-FECAL Patógeno Grupo Salmonelose Hepatite A Shigelose Vírus Norwalk Enfermagem, Lavanderia Enfermagem (Neonatal) Enfermagem Enfermagem Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:

6 INFECÇÕES OCUPACIONAIS TRANSMISSÃO POR VIA RESPIRATÓRIA Gotículas Vírus da Rubéola Bordetella pertussis Meningococo Vírus da Caxumba Aérea M. tuberculosis Vírus do Sarampo Vírus varicela-zoster Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:

7 INFECÇÕES OCUPACIONAIS TRANSMISSÃO POR CONTATO Dermatófitos - Tinea corporis Papilomavírus humano (HPV) Herpes vírus Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:

8 INFECÇÕES OCUPACIONAIS TRANSMISSÃO POR VIA SANGÜÍNEA Arenavírus Vírus da Febre Lassa Vírus da Febre hemorrágica da Criméia Vírus da Hepatite B Vírus da Hepatite C Vírus da Imunodeficiência Humana Vírus Ebola Vírus Marburg Sepkowitz, K. A. Ann Intern Med 1996;125:

9 NORMA REGULAMENTADORA NR-32 AGENTES BIOLÓGICOS Microrganismos geneticamente modificados ou não (Formas de vida de dimensões microscópicas. Organismos visíveis individualmente apenas ao microscópio, que inclui bactérias, fungos, protozoários e vírus) Culturas de células Parasitas Toxinas Príons PORTARIA N 322, 14/11/2005

10 RISCOS BIOLÓGICOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE OMS - 3 milhões de acidentes percutâneos com agulhas contaminadas por material biológico por ano: envolvendo exposição ao HBV ao HCV ao HIV World Health Organization, 2002 Prüss-Üstün et al., 2003 Wilburn e Eijkemans, 2004

11 RISCOS BIOLÓGICOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE OMS Estimativa de casos de infecções ocupacionais entre trabalhadores da área da saúde para o ano 2000 por conta de acidentes de trabalho com material biológico: HBV HCV HIV World Health Organization, 2002 Prüss-Üstün et al., 2003 Wilburn e Eijkemans, 2004

12 Estimativa da ocorrência anual de acidentes percutâneos em hospitais americanos Dados - NaSH e EPINet Ajustado para subnotificação (~ / dia) (IC 95% = ) Panlilio et al. 4th Decennial Meeting 2000

13 Acidentes de trabalho com material biológico Situação - Brasil Número de acidentes? Número de infecções ocupacionais?

14 PSBIO - SISTEMA DE VIGILÂNCIA Acidentes de trabalho com material biológico em serviços de saúde brasileiros Sistema de notificação voluntária NaSH

15

16 PSBIO - SISTEMA DE VIGILÂNCIA EXPERIÊNCIA PREFEITURA JUIZ DE FORA Atendimento inicial Acompanhamento Vigilância Número de acidentes PSBio Sala de espera

17 INICIATIVAS - BRASIL Portaria do MS nº 777 de 28/04/2004 Art. 1º Regulamentar a notificação compulsória de agravos à saúde do trabalhador - acidentes e doenças relacionados ao trabalho - em rede de serviços sentinela específica. 1 São agravos de notificação compulsória, para efeitos desta portaria: Acidente com Exposição a Material Biológico

18 NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE O PCMSO deve estar à disposição dos trabalhadores, bem como da inspeção do trabalho Em toda ocorrência de acidente envolvendo riscos biológicos, com ou sem afastamento do trabalhador, deve ser emitida a Comunicação de Acidente de Trabalho CAT.

19 NR 32 - SEGURANÇA E SAÚDE NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Os trabalhadores devem comunicar imediatamente todo acidente ou incidente, com possível exposição a agentes biológicos, ao responsável pelo local de trabalho e, quando houver, ao serviço de segurança e saúde do trabalho e à CIPA O empregador deve informar, imediatamente, aos trabalhadores e aos seus representantes qualquer acidente ou incidente grave que possa provocar a disseminação de um agente biológico suscetível de causar doenças graves nos seres humanos, as suas causas e as medidas adotadas ou a serem adotadas para corrigir a situação.

20 CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV ACIDENTES OCUPACIONAIS TRABALHADORES DA ÁREA DA SAÚDE México 0 casos 9 casos Canada 1 casos 2 casos EUA 57 casos 139 casos Dinamarca 0 casos 1 caso Trinidade & Tobago 0 casos 1 caso Brasil 1 caso Argentina 1 caso 0 casos Reino Unido 5 casos 14 casos França 13 casos 31 casos Bélgica 0 casos 3 casos Holanda 0 casos 2 casos Espanha Suiça 5 casos 0 casos 2 casos 1 caso Itália 5 casos África 5 casos 1 casos Alemanha 5 casos 33 casos Israel 0 casos 1 caso 106 casos comprovados 238 casos prováveis Austrália 6 casos 0 casos Health Protection Agency Centre for Infections & Collaborators, London. Occupational Transmission of HIV - Summary of Published Reports - Data to December March 2005 Ed; 1-39.

21 HEPATITE B POR EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL EUA Casos / ano casos = Doença clínica 400 casos = Hospitalização 200 casos = Óbito 800 casos = Cronicidade CDC, 1991

22 HEPATITE B POR EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL EUA CASOS / ANO 250 casos = Doença clínica 63 casos = Cronicidade 17 casos = Óbito por cirrose 1 caso = Óbito por Hepatite fulminante 4 casos = Carcinoma Hepatocelular CDC, 1994.

23 Proporção de vacinação contra hepatite B segundo categoria profissional. Município do Rio de Janeiro 1997 a 2005*. Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan Dez Total = acidentes

24 Vacina contra hepatite B HU-UFJF : 37,47% dos PS acidentados pelo menos 1 dose vacina HBV 11 anos atendimento referência região JF N=427 Pifano et al, 2004

25 HEPATITE B - VACINA eficácia efeitos colaterais dose intervalo de tempo entre as doses via de administração doses de reforço testagem antes e após a vacinação MMWR 1991, 40(RR13): 1-19.

26 HEPATITE B - VACINA ESQUEMAS INCOMPLETOS Interrupção após 1ª dose 2ª dose assim que possível intervalo de pelo menos 2 meses entre as 2ª e 3ª doses (desde que 1ª e 3ª doses = 4 meses) Interrupção após 2ª dose 3ª dose quando conveniente MMWR 1991, 40(RR13): 1-19.

27 HEPATITE C PROFISSIONAIS DE SAÚDE ESTIMATIVA EUA CASOS POR ANO JAGGER, 2001.

28 EXPOSIÇÕES OCUPACIONAIS AO HIV RISCO DE TRANSMISSÃO DO HIV TIPO DE EXPOSIÇÃO RISCO IC 95% PERCUTÂNEA 0.32 % % 25 estudos 22 contaminações / exposições MUCOSAS 0.03 % % 21 estudos 1 contaminação / exposições PELE NÃO-ÍNTEGRA < 0.1 % Nenhum caso (após exposição cutânea isolada) em estudos prospectivos. Ippolito et al. CID 1999; 28:

29 ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO RISCO APÓS EXPOSIÇÃO PERCUTÂNEA (sangue): HIV 0,3 % 3 :1000 Hepatite B 6 a 40% 3 : 10 Hepatite C 1,8 a 10% 3 : 100

30 ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO MEDIDAS ESPECÍFICAS APÓS EXPOSIÇÃO HIV Hepatite B Hepatite C medicamentos antiretrovirais gamaglobulina hiperimune (HBIG) vacina nenhuma medida específica disponível

31 MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS ITRN ITRNN IP Zidovudina mar87 Nevirapina jun96 Saquinavirdez95/nov97 Didanosina out91 Delavirdina abr97 Ritonavir mar96 Zalcitabina jun92 Efavirenz set98 Indinavir mar96 Estavudina jun94 Nelfinavir mar97 Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão Amprenavir abr99 Abacavir dez98 Enfuvirtida (T20) mar03 Lopinavir set00 Tenofovir * out01 Emtricitabina jul03 Atazanavir jun03 Fosamprenavir out03 *Nucleotídeo Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV Tipranavir jun05 Darunavir jun06

32 PEP - EFEITOS ADVERSOS - NEVIRAPINA 1 caso - hepatotoxicidade grave (AZT + 3TC + NVP) mulher, 43 anos - necessidade de transplante hepático MMWR 2001; 49:1153.

33 CASOS DE SOROCONVERSÃO PELO HIV ACIDENTES OCUPACIONAIS TRABALHADORES DA ÁREA DA SAÚDE México 0 casos 9 casos Canada 1 casos 2 casos EUA 57 casos 139 casos Dinamarca 0 casos 1 caso Trinidade & Tobago 0 casos 1 caso Brasil 1 caso Argentina 1 caso 0 casos Reino Unido 5 casos 14 casos França 13 casos 31 casos Bélgica 0 casos 3 casos Holanda 0 casos 2 casos Espanha Suiça 5 casos 0 casos 2 casos 1 caso Itália 5 casos África 5 casos 1 casos Alemanha 5 casos 33 casos Israel 0 casos 1 caso 106 casos comprovados 238 casos prováveis Austrália 6 casos 0 casos Health Protection Agency Centre for Infections & Collaborators, London. Occupational Transmission of HIV - Summary of Published Reports - Data to December March 2005 Ed; 1-39.

34 Contaminação de acidente profissional em SP Auxiliar de enfermagem Acidente em 14/10/94 em procedimento de punção venosa de pc com Aids 17/10/94 = teste de Elisa Nov/94 = febre + linfoadenopatia 29/12/94 = 2 teste de Elisa - 11/04/95 = Elisa e W.Blot + Caso notificado em 10/08/97 Del Bianco, R Seabra-Santos NJ et al. Braz J Infect Dis 2002;6(3):140-1.

35 CONTAMINAÇÃO HIV Rio de Janeiro feminino, tec enfermagem acidente com dispositivo IV em janeiro 1996 Fonte desconhecia infecção pelo HIV Acidente provocado por outro profissional após falha no acesso vascular periférico durante entrega de novo escalpe Rapparini e col Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34:

36 CONTAMINAÇÃO HIV Rio de Janeiro, enfermagem nível superior acidente com agulha sutura Fonte desconhecia infecção pelo HIV Movimentação da paciente durante parto vaginal PS iniciou PEP (3 drogas) 1h45min após o acidente Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34: Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan Dez Total = acidentes

37 CONTAMINAÇÃO HIV + HCV Florianópolis - Santa Catarina masculino, aux enf, 37 anos acidente com dispositivo IV em 6/6/98 Enf Neurotraumatologia - Fonte sabidamente HIV + Ao retirar a luva para facilitar a fixação do dispositivo com esparadrapo e lança-lá na bandeja, espetou mais ou menos 3 cm de mandril na região hipotenar da mão. Araujo VC e col - ABIH Rapparini, C. Am J Infec Control 2006;34:

38 INFECÇÕES OCUPACIONAIS PELO HIV RS BRASIL 1 caso casos casos caso 2004 Secretaria de Estado da Saúde do Rio Grande do Sul. Boletim até dez 2005 (Online Agosto 2006).

39 CONTAMINAÇÕES NOTIFICADAS Município do Rio de Janeiro 1997 a 2001*. 2 CASOS PARA HEPATITE C 1 CASO - fev/97 - SCB, 20 anos, fem, estagiária de laboratório, recapeamento de agulhas, fonte HIV+, não fez uso ARV, não vacinada para hepatite B 1 CASO - dez/98 - MCM, 38 anos, fem, auxiliar de enfermagem, durante punção venosa periférica, fonte HIV-, não fez ARV, vacinada para hepatite B Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan Dez Total = acidentes

40 CONTAMINAÇÕES NOTIFICADAS Município do Rio de Janeiro 1997 a 2005*. 1 CASO PARA HEPATITE B jan/98 - RS, 26 anos, fem, equipe de limpeza, manuseio de lixo, fonte desconhecida, fez ARV, sem informação sobre vacinação para hepatite B 1 CASO PARA HEPATITES B e C mar/98 - AAC, 22 anos, fem, equipe de limpeza, manuseio de lixo, fonte desconhecida, não fez ARV, não vacinada para hepatite B Dados sujeitos à revisão - Fonte: SMS-RJ/SUBASS/SVS/CDT/GDT Jan Dez Total = acidentes

41 SOROCONVERSÕES NOTIFICADAS SÃO PAULO SINABIO Jan/1999 a Set/ acidentes De casos com desfecho conhecido 2 casos de HCV 1 casos de HBV Fonte: Sinabio - Vig Epidemiológica PE DST/AIDS SP

42 INFECÇÕES OCUPACIONAIS HUCFF UFRJ Maio 1992 a Abril acidentes (~ 10% Fonte desconhecida) Soroconversões HIV 0 HBV 1 HCV 3 Magalhães AC e col. Congresso Brasileiro de Controle de Infecção e Epidemiologia Hospitalar

43 HEPATITE C AGUDA EM PROFISSIONAL DE SAÚDE EXPOSTO A SANGUE DE PACIENTE PORTADORA DE CIRROSE HEPÁTICA POR VÍRUS DA HEPATITE C SÃO JOSÉ DO RIO PRETO - SÃO PAULO ESF, 43 anos, masculino, casado, auxiliar de enfermagem da Unidade de Terapia Intensiva, procedente de São José do Rio Preto Sofreu acidente perfurocortante com agulha oca de paciente-fonte portadora de cirrose hepática pelo HCV (classificação C de Child- Pugh), internada por descompensação com ascite e síndrome hepatorenal Ao realizar o banho no leito Agulha havia sido esquecida. Jorge LS e col. ABIH 2006 (Resumo 737).

44 COMO OCORREM OS ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO?

45 Acidentes notificados: Ano de Ocorrência. Município do Rio de Janeiro 1997 a 2004* ,20 12,40 12,30 13,80 11,80 % , Recapeamento de agulhas Administração de medicamentos Manuseio de material cirúrgico e cirurgias Manuseio de lixo Coleta de sangue e punção venosa periférica Descarte Dados sujeitos à revisão. SMS/SSC/CDT/GDT Jan Dez Total = acidentes

46

47 POR QUE OS TRABALHADORES REENCAPAM AGULHAS: Quando reencapo agulhas usadas antes de desprezá-las estou protegendo meus colegas Não acho seguro desprezar agulhas usadas sem reencapá-las É melhor reencapar agulhas usadas do que ter que carregá-las sem tampa até o local de descarte Eu reencapo agulhas usadas quando não há ou não encontro recipientes para descarte dentro do quarto do paciente Brevidelli MM & Cianciarullo TI. Rev Saúde Pública 2001;35(2):

48

49

50

51

52 JAGGER, J

53

54

55

56

57 Centers for Diseases Control and Prevention

58 Santos Júnior, RLF. Dissertação de Mestrado. Florianópolis, 2004

59

60

61

62

63

64

65 ACIDENTES OCUPACIONAIS COM RISCO BIOLÓGICO O QUE FAZER NO MOMENTO DO ACIDENTE? Cuidados locais Esclarecer as condições do acidente Esclarecer a situação da fonte Esclarecer os riscos envolvidos Aconselhar o profissional...

66

67 TESTES RÁPIDOS PARA SER FEITO NO PACIENTE- FONTE E NÃO NO TRABALHADOR ACIDENTADO

68 MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS Quando iniciar? O mais rápido hours x days Até quanto tempo vale a pena? < 72 h? Por quanto tempo manter? 4 semanas

69 MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS ITRN ITRNN IP Zidovudina mar87 Nevirapina jun96 Saquinavirdez95/nov97 Didanosina out91 Delavirdina abr97 Ritonavir mar96 Zalcitabina jun92 Efavirenz set98 Indinavir mar96 Estavudina jun94 Nelfinavir mar97 Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão Amprenavir abr99 Abacavir dez98 Enfuvirtida (T20) mar03 Lopinavir set00 Tenofovir * out01 Emtricitabina jul03 Atazanavir jun03 Fosamprenavir out03 *Nucleotídeo Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV Tipranavir jun05 Darunavir jun06

70 MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS ITRN ITRNN IP Zidovudina mar87 Nevirapina jun96 Saquinavirdez95/nov97 Didanosina out91 Delavirdina abr97 Ritonavir mar96 Zalcitabina jun92 Efavirenz set98 Indinavir mar96 Estavudina jun94 Lamivudina nov95 Nelfinavir mar97 Inibidor de Fusão Amprenavir abr99 Abacavir dez98 Enfuvirtida (T20) mar03 Lopinavir set00 Tenofovir * out01 Emtricitabina jul03 * Nucleotídeo. Atazanavir jun03 Fosamprenavir out03 Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV

71 MEDICAMENTOS ANTI-RETROVIRAIS ITRN ITRNN IP Zidovudina mar87 Nevirapina jun96 Saquinavirdez95/nov97 Didanosina out91 Delavirdina abr97 Ritonavir mar96 Zalcitabina jun92 Efavirenz set98 Indinavir mar96 Estavudina jun94 Nelfinavir mar97 Lamivudina nov95 Inibidor de Fusão Amprenavir abr99 Abacavir dez98 Enfuvirtida (T20) mar03 Lopinavir set00 Tenofovir * out01 Emtricitabina jul03 Atazanavir jun03 Fosamprenavir out03 *Nucleotídeo Antiretroviral Drugs Approved by FDA for HIV Tipranavir jun05 Darunavir jun06

72 PROFILAXIA PÓS-EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL AO HIV Programa Nacional DST/AIDS - Ministério da Saúde, 2006.

73 EXPOSIÇÕES PERCUTÂNEAS PROFILAXIA ANTI-RETROVIRAL APÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL HIV+ assintomático ou carga viral baixa HIV+ sintomático, AIDS ou carga viral elevada Fonte conhecida com anti-hiv? Fonte desconhecida Mais grave Menos grave 3 ARV 2 ARV* 3 ARV 3 ARV Em geral, NÃO se recomenda. Considerar 2 drogas A / B Coordenação Nacional DST/AIDS MS 2003.

74 EXPOSIÇÕES MUCOCUTÂNEAS PROFILAXIA ANTI-RETROVIRAL APÓS EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL HIV+ assintomático ou carga viral baixa HIV+ sintomático, AIDS ou carga viral elevada Fonte conhecida com anti-hiv? Fonte desconhecida Maior volume Menor volume 2 ARV 2 ARV? 3 ARV 2 ARV Em geral, NÃO se recomenda. Considerar 2 drogas A / B Coordenação Nacional DST/AIDS MS 2003.

75 HEPATITE B - PROFILAXIA TRABALHADOR DA ÁREA DA SAÚDE VACINADO? SE VACINADO, DOSES? RESPOSTA VACINAL CONHECIDA? PACIENTE-FONTE CONHECIDO HBSAg + / HBSAg - / HBSAg? DESCONHECIDO CONDUTA ORIENTAÇÃO VACINA HBIG

76 ACOMPANHAMENTO É essencial reconhecer, diagnosticar, orientar: a adesão às profilaxias indicadas, adequando-se, sempre que possível, os medicamentos aos horários compatíveis com as atividades diárias do profissional; a não-adesão pode ser resultado da falta de compreensão da prescrição e/ou da falta de informação sobre as conseqüências da interrupção das profilaxias;

77 ACOMPANHAMENTO É essencial reconhecer, diagnosticar, orientar: Surgimento de sintomas e sinais clínicos relacionados a possíveis soroconversões (síndrome de mononucleose, hepatite aguda) e as complicações relacionadas às contaminações (p.ex. insuficiência hepática, alterações neurológicas na infecção aguda pelo HIV);

78 ACOMPANHAMENTO É essencial reconhecer, diagnosticar, orientar: as toxicidades medicamentosas ou efeitos adversos associados às imunizações, que podem exigir o uso de medicamentos sintomáticos com a finalidade de manter a profilaxia durante a duração prevista;

79 Slide compliments of Dr. Neal Gregory Chatham, NY -NYC

80 IMUNIZAÇÕES BCG (?) Hepatite A Hepatite B Influenza Sarampo, Caxumba, Rubéola Tétano, Difteria (Pertussis acelular) Varicela

81

RISCOS BIOLÓGICOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

RISCOS BIOLÓGICOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE RISCOS BIOLÓGICOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE HIV Hepatite B Hepatite C Transmissão sangüínea Mais de 60 diferentes agentes infecciosos 40% dos casos de hepatites B e C 2.5% das infecções pelo HIV Atribuíveis

Leia mais

O CONTROLE DE SAÚDE NA EXPOSIÇÃO A RISCO BIOLÓGICO

O CONTROLE DE SAÚDE NA EXPOSIÇÃO A RISCO BIOLÓGICO O CONTROLE DE SAÚDE NA EXPOSIÇÃO A RISCO BIOLÓGICO NR 32 - GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Cristiane Rapparini Rio de Janeiro Abril, 2008 O PROBLEMA No Data = No Problem JAGGER,

Leia mais

Acidentes Ocupacionais com Risco Biológico: O que fazer para evitar a contaminação por HIV?

Acidentes Ocupacionais com Risco Biológico: O que fazer para evitar a contaminação por HIV? Acidentes Ocupacionais com Risco Biológico: O que fazer para evitar a contaminação por HIV? O que fazer no momento do acidente? Aconselhar o profissional de saúde esclarecer as condições do acidente esclarecer

Leia mais

Acidentes com materiais perfurocortantes

Acidentes com materiais perfurocortantes Acidentes com materiais perfurocortantes Forma de transmissão: Oral-fecal Riscos biológicos Via respiratória (gotículas ou aérea) Contato Via sanguínea Alto risco Risco Intermediário Sem risco Sangue e

Leia mais

Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006

Profilaxia Pós-Exposição ao HIV. Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006 Profilaxia Pós-Exposição ao HIV Alcyone Artioli Machado FMRP-USP - 2006 Fatores de risco para infecção ocupacional pelo HIV O risco de infecção ocupacional pelo HIV era aumentado quando: A exposição ocupacional

Leia mais

CONTROLE DE RISCOS BIOLÓGICOS E ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES

CONTROLE DE RISCOS BIOLÓGICOS E ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES I SEMINÁRIO ESTADUAL HOSPITAIS SAUDÁVEIS CONTROLE DE RISCOS BIOLÓGICOS E ACIDENTES COM PERFUROCORTANTES Cristiane Rapparini SP Setembro, 2008 http://www.premierinc.com/quality-safety NORMA REGULAMENTADORA

Leia mais

ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO

ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO ACIDENTE DE TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO CID-10: Z20.9 Elaboração: equipe técnica Camila Seixas - Médica - Vigilância em Saúde do Trabalhador Frederico Leão - Médico - Vigilância em Saúde

Leia mais

SERVIÇO O DE ATENDIMENTO A ACIDENTES COM MATERIAL GICO: Experiência do Instituto de Infectologia Emílio Ribas

SERVIÇO O DE ATENDIMENTO A ACIDENTES COM MATERIAL GICO: Experiência do Instituto de Infectologia Emílio Ribas SERVIÇO O DE ATENDIMENTO A ACIDENTES COM MATERIAL BIOLÓGICO GICO: Experiência do Instituto de Infectologia Emílio Ribas Dr. Francisco Ivanildo de Oliveira Junior O Instituto de Infectologia Emílio Ribas

Leia mais

FLUXOGRAMA DO ACIDENTE BIOLÓGICO

FLUXOGRAMA DO ACIDENTE BIOLÓGICO 1 FLUXOGRAMA DO ACIDENTE BIOLÓGICO FLUXOGRAMA DAS MEDIDAS A SEREM ADOTADAS APÓS O ACIDENTE BIOLÓGICO E OS CUIDADOS COM O ACIDENTADO: 1) PACIENTE FONTE ASSINA TERMO DE CONSENTIMENTO (pág 2); 2) COLHER EXAMES

Leia mais

TÍTULO: AUTORES: e-mail: ÁREA TEMÁTICA: 1- INTRODUÇÃO

TÍTULO: AUTORES: e-mail: ÁREA TEMÁTICA: 1- INTRODUÇÃO TÍTULO: ANÁLISE DOS ACIDENTES DE TRABALHO COM FLUIDOS BIOLÓGICOS OCORRIDOS COM ESTUDANTES DE NÍVEL MÉDIO E SUPERIOR NOS HOSPITAL DOS SERVIDORES DO ESTADO (HSE), DE 1999 A 2001. AUTORES: Nogueira, Daniele

Leia mais

Hepatites virais e profissionais de saúde

Hepatites virais e profissionais de saúde Hepatites virais e profissionais de saúde Prof. Antonio Carlos de Castro Toledo Jr. Faculdade de Medicina da Unifenas-BH Pós-graduação em Medicina Tropical e Infectologia da Universidade Federal do Triângulo

Leia mais

BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA

BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA Centro Universitário Newton Paiva Escola de Odontologia BIOSSEGURANÇA NA PRÁTICA ODONTOLÓGICA Maria Aparecida Gonçalves de Melo Cunha O que é biossegurança? O termo biossegurança é formado pelo radical

Leia mais

NOTA TÉCNICA 04/08 ASSUNTO: UTILIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS ANTI- HIV EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA.

NOTA TÉCNICA 04/08 ASSUNTO: UTILIZAÇÃO DOS TESTES RÁPIDOS ANTI- HIV EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA. ESTADO DE SANTA CATARINA SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE SUPERINTENDÊNCIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE DIRETORIA DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA GERÊNCIA DE VIGILÂNCIA DAS DST/HIV/AIDS NOTA TÉCNICA 04/08 ASSUNTO:

Leia mais

PEP SEXUAL Recomendações para abordagem da exposição sexual ao HIV Um guia para profissionais de saúde

PEP SEXUAL Recomendações para abordagem da exposição sexual ao HIV Um guia para profissionais de saúde PEP SEXUAL Recomendações para abordagem da exposição sexual ao HIV Um guia para profissionais de saúde O que é a PEP sexual? O emprego de antirretrovirais vem sendo discutido em todo mundo como estratégia

Leia mais

WANISE BARROSO. Brasília, 31 de julho de 2008. CASO TENOFOVIR

WANISE BARROSO. Brasília, 31 de julho de 2008. CASO TENOFOVIR WANISE BARROSO Brasília, 31 de julho de 2008. CASO TENOFOVIR PROPRIEDADE INDUSTRIAL INOVAÇÃO TECNOLÓGICA INTELIGÊNCIA COMPETITIVA INOVAÇÃO TECNOLÓGICA PROPRIEDADE INDUSTRIAL O QUÊ PATENTEAR? EM QUE PAÍS

Leia mais

PARECER COREN-SP 042/2014 CT PRCI nº 5441/2014 Tickets nºs 374.222, 374.252 e 374.523

PARECER COREN-SP 042/2014 CT PRCI nº 5441/2014 Tickets nºs 374.222, 374.252 e 374.523 PARECER COREN-SP 042/2014 CT PRCI nº 5441/2014 Tickets nºs 374.222, 374.252 e 374.523 Ementa: Utilização de luvas de procedimentos para aplicação de vacina. 1. Do fato Profissionais de Enfermagem solicitam

Leia mais

MONITORAMENTO DE ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO. Alcyone Artioli Machado 14º Congresso Brasileiro de Infectologia

MONITORAMENTO DE ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO. Alcyone Artioli Machado 14º Congresso Brasileiro de Infectologia MONITORAMENTO DE ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO Alcyone Artioli Machado 14º Congresso Brasileiro de Infectologia Acidente Estresse Vírus Doença Letal TRANQUILIZAR O TRABALHADOR Subnotificação

Leia mais

UNIVERSIDADE FEDERAL DE SÃO PAULO ESCOLA PAULISTA DE MEDICINA CURSO DE PÓS GRADUAÇÃO - 2001 DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECCIOSAS E PARASITÁRIAS DISCIPLINA DE EPIDEMIOLOGIA HOSPITALAR RISCO OCUPACIONAL: SANGUE

Leia mais

Isolamento. HISTÓRICO 1983: Guia de Isolamento do CDC. 1987: Precauções Universais. 1987: Isolamento de Substâncias Corpóreas

Isolamento. HISTÓRICO 1983: Guia de Isolamento do CDC. 1987: Precauções Universais. 1987: Isolamento de Substâncias Corpóreas Isolamento HISTÓRICO 1983: Guia de Isolamento do CDC Isolamento Categoria Específico Isolamento Doença Específico 1987: Precauções Universais 1987: Isolamento de Substâncias Corpóreas 1996: Novo Guia de

Leia mais

Fluxograma de atendimento a acidente de trabalho

Fluxograma de atendimento a acidente de trabalho Fluxograma de atendimento a acidente de trabalho Assim que ocorrer o acidente Introdução Fluxo AT Com o objetivo de adotar medidas de cuidado e segurança à saúde de médicos, clientes e colaboradores, a

Leia mais

MEDICAMENTOS... 3 DOENÇAS OPORTUNISTAS... 5 ADESÃO... 6 DICAS PARA MELHOR ADESÃO AOS MEDICAMENTOS... 7 Inibidores Da Transcriptase Reversa Análogo De

MEDICAMENTOS... 3 DOENÇAS OPORTUNISTAS... 5 ADESÃO... 6 DICAS PARA MELHOR ADESÃO AOS MEDICAMENTOS... 7 Inibidores Da Transcriptase Reversa Análogo De MEDICAMENTOS... 3 DOENÇAS OPORTUNISTAS... 5 ADESÃO... 6 DICAS PARA MELHOR ADESÃO AOS MEDICAMENTOS... 7 Inibidores Da Transcriptase Reversa Análogo De Nucleosídeos... 7 Inibidores Da Protease... 8 Inibidores

Leia mais

Prevenção da transmissão do HIV. Fórum científico de Infecção pelo HIV/Aids

Prevenção da transmissão do HIV. Fórum científico de Infecção pelo HIV/Aids Prevenção da transmissão do HIV Fórum científico de Infecção pelo HIV/Aids Transmissão sexual Fundamentos A avaliação de risco para Infecção pelo HIV deve ser um componente essencial das ações de atendimento

Leia mais

INFORME TÉCNICO 001/2014 3ª Atualização

INFORME TÉCNICO 001/2014 3ª Atualização SECRETARIA DE ESTADO DE SAÚDE DO RIO DE JANEIRO SUBSECRETARIA DE VIGILÂNCIA EM SAÚDE INFORME TÉCNICO 001/2014 3ª Atualização Subsecretaria de Vigilância em Saúde VIGILÂNCIA DA DOENÇA PELO VÍRUS EBOLA (DVE)

Leia mais

Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Síndrome da imunodeficiência adquirida

Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Síndrome da imunodeficiência adquirida Programa Nacional de Doenças Sexualmente Transmissíveis/Síndrome da imunodeficiência adquirida Autora: Jacilene Geaquinto Leão Adriano Revisão da 2ª Edição: Carolina Rodrigues Gomes e Vera Lúcia Edais

Leia mais

TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA

TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA TESTES RÁPIDOS: CONSIDERAÇÕES GERAIS PARA SEU USO COM ÊNFASE NA INDICAÇÃO DE TERAPIA ANTI-RETROVIRAL EM SITUAÇÕES DE EMERGÊNCIA Unidade de Assistência, Unidade de Laboratório e Rede de Direitos Humanos

Leia mais

CENÁRIO ATUAL: RISCOS BIOLÓGICOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE

CENÁRIO ATUAL: RISCOS BIOLÓGICOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE SIMPÓSIO: RISCOS E SEGURANÇA NO TRABALHO CENÁRIO ATUAL: RISCOS BIOLÓGICOS EM SERVIÇOS DE SAÚDE Cristiane Rapparini Campinas SP Agosto, 2008 http://www.premierinc.com/quality-safety NORMA REGULAMENTADORA

Leia mais

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de

O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de O QUE É AIDS?... 2 TESTAGEM... 3 PRINCIPAIS SINTOMAS DA AIDS... 4 SAIBA COMO SE PEGA AIDS... 5 Assim Pega... 5 Assim não pega... 5 Outras formas de transmissão... 6 Acidentes ocupacionais com materiais

Leia mais

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS

FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS FACULDADE CATÓLICA SALESIANA GRADUAÇÃO EM ENFERMAGEM DISCIPLINA DE DOENÇAS INFECTO-PARASITÁRIAS HIV/AIDS Descrição Doença que representa um dos maiores problemas de saúde da atualidade, em função de seu

Leia mais

Acidente com Perfuro- Cortantes. Guia Rápido

Acidente com Perfuro- Cortantes. Guia Rápido Acidente com Perfuro- Cortantes Guia Rápido Cuidado do Ferimento Lavar com água e sabão o ferimento ou pele exposta ao sangue ou fluidos orgânicos. Lavar as mucosas com água em abundância. Não é recomendada

Leia mais

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática

Tema: Boceprevir para tratamento da hepatite viral crônica C associada a cirrose hepática Data: 15/10/2012 Nota Técnica 02/2012 Solicitante: Dr. José Augusto Lourenço dos Santos Juiz de Direito da 2.ª Vara Cível de Timóteo/MG Medicamento x Material Procedimento Cobertura Tema: Boceprevir para

Leia mais

Cateter intravascular com dispositivo de segurança Análise de custo-efetividade

Cateter intravascular com dispositivo de segurança Análise de custo-efetividade Cateter intravascular com dispositivo de segurança Análise de custo-efetividade I. Elaboração final: março 2008 II. Autores: Alvaro Koenig III. Previsão de revisão: não há IV. Tema: Uso de cateteres intravasculares

Leia mais

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP

Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP Luiz Antonio Vane Prof. Titular do Depto de Anestesiologia da F.M. Botucatu - UNESP CENTRO CIRÚRGICO Jardim Japonês Centro Cirúrgico Hospital Maternidade Terezinha de Jesus Juiz de Fora (MG) Queimaduras

Leia mais

Ministério do Trabalho e Emprego Portaria 485 de 11 de Novembro de 2005

Ministério do Trabalho e Emprego Portaria 485 de 11 de Novembro de 2005 Ministério do Trabalho e Emprego Portaria 485 de 11 de Novembro de 2005 Enfoque na prevenção de exposições a material biológico BIOSSEGURANÇA relato de caso Circulante de centro cirúrgico g ao manusear

Leia mais

Papiloma Vírus Humano - HPV

Papiloma Vírus Humano - HPV VACINAÇÃO HPV 2015 Papiloma Vírus Humano - HPV O vírus HPV é altamente contagioso, sendo possível contaminar-se com uma única exposição. A sua transmissão se dá por contato direto com a pele ou mucosa

Leia mais

MANUAL DE CONDUTAS EM EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO

MANUAL DE CONDUTAS EM EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE POLÍTICAS DE SAÚDE COORDENAÇÃO NACIONAL DE DST E AIDS MANUAL DE CONDUTAS EM EXPOSIÇÃO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO INTRODUÇÃO O objetivo deste documento é descrever

Leia mais

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE

ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE ACIDENTES DE TRABALHO COM MATERIAL BIOLÓGICO E/OU PERFUROCORTANTES ENTRE OS PROFISSIONAIS DE SAÚDE Os acidentes de trabalho com material biológico e/ou perfurocortante apresentam alta incidência entre

Leia mais

Solicitação e análise de exames durante um período determinado, para verificar se o acidentado com

Solicitação e análise de exames durante um período determinado, para verificar se o acidentado com 1/7 1. OBJETIVO Registrar, orientar e conduzir todo acidente de trabalho ocorrido com o colaborador do grupo SH Brasil nas instalações pertencentes à mesma, nos serviços prestados em áreas externas ou

Leia mais

HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER

HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER HEPATITES O QUE VOCÊ PRECISA SABER O QUE É HEPATITE? QUAIS OS TIPOS? Hepatopatias Hepatites Virais Doença hepática alcoólica Hepatopatias criptogênicas Hepatites tóxicas Hepatopatias auto-imunes Hepatopatias

Leia mais

PROJETO RISCOBIOLOGICO.ORG SISTEMA DE VIGILÂNCIA PSBIO

PROJETO RISCOBIOLOGICO.ORG SISTEMA DE VIGILÂNCIA PSBIO PROJETO RISCOBIOLOGICOORG SISTEMA DE VIGILÂNCIA PSBIO PROJETO RISCOBIOLOGICOORG SISTEMA DE VIGILÂNCIA PSBIO RELATÓRIO ANO III N 2 (Dados sujeitos à revisão) A PROFISSIONAL ACIDENTADA ESTÁ GRÁVIDA? INFORMAÇÕES

Leia mais

Coleta de sangue do caso índice e do profissional: Caso fonte. Profissional (fonte de contaminação) 2 tubos secos de 8 ml 2 tubos secos de 8 ml

Coleta de sangue do caso índice e do profissional: Caso fonte. Profissional (fonte de contaminação) 2 tubos secos de 8 ml 2 tubos secos de 8 ml Universidade Estadual de Campinas Hospital da Mulher Prof. Dr. José Aristodemo Pinotti - CAISM - Seção de Apoio e Desenvolvimento do Profissional / RH COMISSÃO DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR Rotina

Leia mais

Constance Meiners. Análise preliminar das transações do PN DST/AIDS, MS (1998 2006) Programa ETAPSUD ANRS

Constance Meiners. Análise preliminar das transações do PN DST/AIDS, MS (1998 2006) Programa ETAPSUD ANRS Análise preliminar das transações do PN DST/AIDS, MS (1998 2006) Programa ETAPSUD ANRS Constance Meiners UMR 912 (Inserm/IRD/UAM) & IE/UFRJ Ano da França no Brasil (ANRS PN DST/AIDS) 12 Maio 2009 ETAPSUD

Leia mais

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação

Instrumento Administrativo Política Institucional Nº 02.03 Política de Vacinação Rev: 03 Data: 19/07/2010 Página 1 de 5 Anexo I - Rol de Vacinas cobertas por esta Política Vacina Nome da Droga Pré-requisitos para cobertura Documentação necessária Observação Crianças de 1 a 12 anos:

Leia mais

I FORUM DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE

I FORUM DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE I FORUM DE VIGILÂNCIA SANITÁRIA DE RESÍDUOS DE SERVIÇOS DE SAÚDE São Paulo 17 de setembro de 2014 Realização: Centro de Vigilância Sanitária Secretaria de Estado da Saúde de São Paulo www.cvs.saude.sp.gov.br

Leia mais

Riscos Biológicos & Trabalhadores da Saúde. Dra Cristiane Rapparini Doutora em Infectologia pela UFRJ Coordenadora do Projeto Riscobiologico.

Riscos Biológicos & Trabalhadores da Saúde. Dra Cristiane Rapparini Doutora em Infectologia pela UFRJ Coordenadora do Projeto Riscobiologico. Riscos Biológicos & Trabalhadores da Saúde Dra Cristiane Rapparini Doutora em Infectologia pela UFRJ Coordenadora do Projeto Riscobiologico.org Riscos Biológicos & Trabalhadores da Saúde 1621134 - Produzido

Leia mais

Seminário - Saúde, Propriedade Intelectual e Mídia DESAFIOS NO ACESSO A TRATAMENTOS PARA CRIANÇAS

Seminário - Saúde, Propriedade Intelectual e Mídia DESAFIOS NO ACESSO A TRATAMENTOS PARA CRIANÇAS Seminário - Saúde, Propriedade Intelectual e Mídia DESAFIOS NO ACESSO A TRATAMENTOS PARA Alexandre Magno Recife, 16 de outubro de 2010 Todos Todos juntos juntos pelas pelas crianças crianças DESAFIOS NO

Leia mais

Prevenção de infecções RISCO SANITÁRIO HOSPITALAR HOSPITAIS SENTINELA. Cristiane Rapparini Projeto Riscobiologico.org

Prevenção de infecções RISCO SANITÁRIO HOSPITALAR HOSPITAIS SENTINELA. Cristiane Rapparini Projeto Riscobiologico.org Prevenção de infecções RISCO SANITÁRIO HOSPITALAR HOSPITAIS SENTINELA Cristiane Rapparini Projeto Riscobiologico.org RISCOS BIOLÓGICOS PROFISSIONAIS DE SAÚDE HIV Hepatite B Hepatite C Transmissão sangüínea

Leia mais

HIV/TB Desafios. MD Teresinha Joana Dossin Infectologista HNSC / Hospital Sanatório Partenon

HIV/TB Desafios. MD Teresinha Joana Dossin Infectologista HNSC / Hospital Sanatório Partenon HIV/TB Desafios MD Teresinha Joana Dossin Infectologista HNSC / Hospital Sanatório Partenon AIDS no Brasil De 1980 até junho de 2011, o Brasil tem 608.230 casos de AIDS registrados Em 2010, taxa de incidência

Leia mais

Secretaria de Saúde PROTOCOLO PARA A PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO HIV PARA ACIDENTES OCUPACIONAIS UBERABA, 2011

Secretaria de Saúde PROTOCOLO PARA A PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO HIV PARA ACIDENTES OCUPACIONAIS UBERABA, 2011 PROTOCOLO PARA A PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO DO HIV PARA ACIDENTES OCUPACIONAIS UBERABA, 2011 INDICE Introdução... 3 1) Definição da sorologia para HIV do paciente-fonte... 4 2) Locais de atendimento ao acidentado...

Leia mais

O antiviral ideal. Deve interromper a replicação do vírus sem afetar significativamente o metabolismo de células do hospedeiro.

O antiviral ideal. Deve interromper a replicação do vírus sem afetar significativamente o metabolismo de células do hospedeiro. Antivirais O antiviral ideal Deve interromper a replicação do vírus sem afetar significativamente o metabolismo de células do hospedeiro. Pontos preferenciais de atuação dos antivirais Adsorção e/ou penetração:

Leia mais

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (VIH) PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL

VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA (VIH) PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL VÍRUS DA IMUNODEFICIÊNCIA HUMANA () PREVENÇÃO DA TRANSMISSÃO VERTICAL Introdução A infecção na criança no nosso país faz-se quase exclusivamente por transmissão vertical pelo que é possível reduzir eficazmente

Leia mais

O CONTROLE DE SAÚDE NA EXPOSIÇÃO A RISCO BIOLÓGICO

O CONTROLE DE SAÚDE NA EXPOSIÇÃO A RISCO BIOLÓGICO O CONTROLE DE SAÚDE NA EXPOSIÇÃO A RISCO BIOLÓGICO NR 32 - GESTÃO EM SAÚDE E SEGURANÇA NO TRABALHO EM SERVIÇOS DE SAÚDE Cristiane Rapparini Rio de Janeiro Novembro, 2007 - Um airbus sem um reverso, sem

Leia mais

ADRIANA CARLA GARCIA NEGRI EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS: ACIDENTES DE TRABALHO ATENDIDOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CAMPO GRANDE/MS

ADRIANA CARLA GARCIA NEGRI EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS: ACIDENTES DE TRABALHO ATENDIDOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CAMPO GRANDE/MS ADRIANA CARLA GARCIA NEGRI EXPOSIÇÃO A MATERIAIS BIOLÓGICOS: ACIDENTES DE TRABALHO ATENDIDOS EM HOSPITAL UNIVERSITÁRIO DE CAMPO GRANDE/MS CAMPO GRANDE 2012 ADRIANA CARLA GARCIA NEGRI EXPOSIÇÃO A MATERIAIS

Leia mais

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO

INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO INSTRUÇÃO NORMATIVA REFERENTE AO CALENDÁRIO NACIONAL DE VACINAÇÃO O presente instrumento estabelece as normatizações técnicas do Programa Nacional de Imunizações referentes ao Calendário Nacional de Vacinação,

Leia mais

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO

VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO VACINAÇÃO PRÉ E PÓS-TRANSPLANTES DE ÓRGÃOS ADULTO Os candidatos a transplantes de órgão sólidos, os receptores, seus comunicantes domiciliares, os doadores e a equipe assistencial devem ter seus esquemas

Leia mais

ROTINA DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO AOS ACIDENTADOS NO TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO NO GHC

ROTINA DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO AOS ACIDENTADOS NO TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO NO GHC ROTINA DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO AOS ACIDENTADOS NO TRABALHO COM EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO NO GHC Atualizado em outubro de 2014. ROTINA DE ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO AOS ACIDENTADOS NO TRABALHO

Leia mais

Cartilha de Biossegurança e Quimioprofilaxia da Exposição Ocupacional ao HIV.

Cartilha de Biossegurança e Quimioprofilaxia da Exposição Ocupacional ao HIV. Cartilha de Biossegurança e Quimioprofilaxia da Exposição Ocupacional ao HIV. APRESEN- TAÇÃO Nos últimos anos, a AIDS, como problema de Saúde Publica, vem levantando várias situações de risco relacionadas

Leia mais

VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV

VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. HIV Instituto Federal de Santa Catarina Curso Técnico em Biotecnologia Unidade Curricular: Microbiologia VIROLOGIA RETROVÍRUS 1. Prof. Leandro Parussolo O que é um retrovírus? É qualquer vírus que possui o

Leia mais

SÍNDROME DE DOWN Diário Oficial do Estado Nº 197, Seção 1 sexta-feira, 17 de outubro de 2014

SÍNDROME DE DOWN Diário Oficial do Estado Nº 197, Seção 1 sexta-feira, 17 de outubro de 2014 Circular 565/2014 São Paulo, 20 de Outubro de 2014. PROVEDOR(A) ADMINISTRADOR(A) "CALENDÁRIO DE VACINAÇÃO" PARA OS PORTADORES DA SÍNDROME DE DOWN Diário Oficial do Estado Nº 197, Seção 1 sexta-feira, 17

Leia mais

Tuberculose Acidente Ocupacional

Tuberculose Acidente Ocupacional Tuberculose Acidente Ocupacional Mariângela Ribeiro Resende - FCM/Unicamp IV Congresso Paulista de Infectologia Santos, 2004 Tuberculose Acidente Ocupacional Epidemiologia da TB instituições de cuidados

Leia mais

Alexandre O. Chieppe

Alexandre O. Chieppe Transmissão Vertical da Sífilis S e do HIV Alexandre O. Chieppe Coordenação Estadual de DST/AIDS-CVE Secretaria de Estado de Saúde do Rio de Janeiro Câmara Técnica de AIDS do CREMERJ Do Início da Epidemia

Leia mais

FLUXO DE ATENDIMENTO E CONDUTA PÓS ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO A FLUIDOS BIOLÓGICOS

FLUXO DE ATENDIMENTO E CONDUTA PÓS ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO A FLUIDOS BIOLÓGICOS FLUXO DE ATENDIMENTO E CONDUTA PÓS ACIDENTE COM EXPOSIÇÃO A FLUIDOS BIOLÓGICOS CONDUTA APÓS ACIDENTE 1- Conduta do Profissional Acidentado Após Exposição Na eventualidade de exposição acidental a material

Leia mais

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação

Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação III WORKSHOP INTERNACIONAL DE ATUALIZAÇÃO EM HEPATOLOGIA Diagnóstico e Tratamento das Hepatites Agudas na Gestação CLÁUDIO G. DE FIGUEIREDO MENDES SERVIÇO DE HEPATOLOGIA SANTA CASA DO RIO DE JANEIRO Hepatites

Leia mais

Treinamento para os Núcleos de Epidemiologia

Treinamento para os Núcleos de Epidemiologia Treinamento para os Núcleos de Epidemiologia Módulo 04 Coqueluche 21 e 22 de maio de 2014 Salvador, Ba Maria do Carmo Campos Lima GT DTP/DIVEP/SESAB COQUELUCHE ASPECTOS LEGAIS Arts. 7º e 8º, da Lei nº

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO : HIV E HEPATITES B e C

RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO : HIV E HEPATITES B e C RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO : HIV E HEPATITES B e C 1 Cristiane Rapparini Secretaria Municipal de Saúde RJ Gerência de DST/AIDS Universidade

Leia mais

ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO

ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO ACIDENTE COM MATERIAL BIOLÓGICO EXPOSIÇÃO A MATERIAL BIOLÓGICO Sangue, fluidos orgânicos potencialmente infectantes (sêmen, secreção vaginal, liquor, líquido sinovial, líquido pleural, peritoneal, pericárdico,

Leia mais

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo

Informe Técnico SARAMPO nº 5 Sarampo no Estado de São Paulo GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE VRANJAC DIVISÃO DE DOENÇAS DE TRANSMISSÃO RESPIRATÓRIA

Leia mais

Estudo Clínico Multicêntrico de Pacientes com HIV/Aids submetidos a Tratamento com o Imunomodulador Canova, Associado com Medicamentos Antiretrovirais

Estudo Clínico Multicêntrico de Pacientes com HIV/Aids submetidos a Tratamento com o Imunomodulador Canova, Associado com Medicamentos Antiretrovirais Estudo Clínico Multicêntrico de Pacientes com HIV/Aids submetidos a Tratamento com o Imunomodulador Canova, Associado com Medicamentos Antiretrovirais Alair A. Berbert (1), Paulo T. Castanheira (2), Daniel

Leia mais

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo.

Informe Técnico Sarampo nº 9 - ALERTA SARAMPO. Novos casos confirmados de sarampo (Genótipo D4), residentes no Estado de São Paulo. INFORME TÉCNICO Nº 9 (Outubro) ALERTA SARAMPO 2011 GOVERNO DO ESTADO DE SÃO PAULO SECRETARIA DE ESTADO DA SAÚDE COORDENADORIA DE CONTROLE DE DOENÇAS CENTRO DE VIGILÂNCIA EPIDEMIOLÓGICA PROF. ALEXANDRE

Leia mais

PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR-HNSC NORMAS E ROTINAS TÉCNICO-OPERACIONAIS CIH/HNSC/GHC

PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR-HNSC NORMAS E ROTINAS TÉCNICO-OPERACIONAIS CIH/HNSC/GHC Resumo da Antibioticoprofilaxia clínica no HNSC em Adultos - CIH-HNSC - Maio/2011 PROGRAMA DE CONTROLE DE INFECÇÃO HOSPITALAR-HNSC NORMAS E ROTINAS TÉCNICO-OPERACIONAIS CIH/HNSC/GHC NRTO 11/2002 Atualizada

Leia mais

RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO: HIV E HEPATITES B e C

RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO: HIV E HEPATITES B e C RECOMENDAÇÕES PARA ATENDIMENTO E ACOMPANHAMENTO DE EXPOSIÇAO OCUPACIONAL A MATERIAL BIOLÓGICO: HIV E HEPATITES B e C Brasília - 2004 1 Ministério da Saúde Saraiva Felipe Secretaria de Vigilância em Saúde

Leia mais

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Hospitalar e Agroindústria AULA 2 Prof.º Cleverson Luis

FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho. Módulo de Hospitalar e Agroindústria AULA 2 Prof.º Cleverson Luis FTST Formação Técnica em Segurança do Trabalho Módulo de Hospitalar e Agroindústria AULA 2 Prof.º Cleverson Luis Competências a serem trabalhadas nesta aula Conhecer e detalhar a legislação específica

Leia mais

Introdução. Infecção pelo HIV. Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade. Profundas repercussões sociais

Introdução. Infecção pelo HIV. Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade. Profundas repercussões sociais Introdução Uma das mais devastadoras pandemias da história da humanidade Profundas repercussões sociais Possibilitou um enorme avanço no campo da virologia Prof. Marco Antonio Passou de doença letal a

Leia mais

Conhecendo o vírus v. Vírus da Imunodeficiência Humana VIH

Conhecendo o vírus v. Vírus da Imunodeficiência Humana VIH Conhecendo o vírus v da Sida Vírus da Imunodeficiência Humana VIH Conhecendo o Vírus da Sida O vírus entra na corrente sanguínea; Determina a posição exacta e reconhece os linfócitos T helper, fixando-se

Leia mais

Risco Biológico. A ocorrência do evento danoso está ligado à :

Risco Biológico. A ocorrência do evento danoso está ligado à : RISCO BIOLÓGICO Risco Biológico A ocorrência do evento danoso está ligado à : 1) Existência ou não de medidas preventivas Níveis de Biossegurança. 2) Existência ou não de medidas preventivas que garantam

Leia mais

Consenso 2002/2003: equilíbrio no fio da navalha

Consenso 2002/2003: equilíbrio no fio da navalha -1980- INFECTOLOGIA SOCIEDADE BRASILEIRA DE tratamentohoje Boletim Terapêutico de HIV/Aids, DST e Hepatites Virais Ano I Edição Especial maio 2003 EDIÇÃO ESPECIAL Mudanças principais A orientação para

Leia mais

POLÍTICAS DE SAÚDE EM QUEIMADOS

POLÍTICAS DE SAÚDE EM QUEIMADOS MINISTÉRIO DA SAÚDE SECRETARIA DE ATENÇÃO À SAÚDE DEPARTAMENTO DE ATENÇÃO ESPECIALIZADA POLÍTICAS DE SAÚDE EM QUEIMADOS JUNHO - 2009 Diretrizes Tomando por base a necessidade de organizar à assistência

Leia mais

Olavo Henrique Munhoz Leite. Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina da USP Brasília, julho de 2004

Olavo Henrique Munhoz Leite. Hospital das Clínicas Faculdade de Medicina da USP Brasília, julho de 2004 Recomendações para a Terapia Anti- Retroviral em Adultos e Adolescentes Infectados pelo HIV II Diretrizes Brasileiras para Tuberculose 2004 I Encontro Nacional de TUBERCULOSE Olavo Henrique Munhoz Leite

Leia mais

Objetivos: Evitar a infecção nos não infectados ou o adoecimento nos infectados

Objetivos: Evitar a infecção nos não infectados ou o adoecimento nos infectados SBPT 2004 Quimioprofilaxia : Objetivos: Evitar a infecção nos não infectados ou o adoecimento nos infectados Quimioprofilaxia da TB Primária É a administração de INH com a finalidade de prevenir a infecção.

Leia mais

Acidente Ocupacional com Material Biológico. Prevenção e Condutas. Kátia Sanches

Acidente Ocupacional com Material Biológico. Prevenção e Condutas. Kátia Sanches Acidente Ocupacional com Material Biológico Prevenção e Condutas Kátia Sanches Histórico Doença Ocupacional Tucídedes no século IV AC Peste de Atenas. Os médicos desconheciam a natureza da doença e eram

Leia mais

ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO

ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO ANÁLISE DOS INDICADORES DE ASSISTÊNCIA AO PACIENTE CIRÚRGICO Thatianny Tanferri de Brito PARANAGUÁ; Ana Lúcia Queiroz BEZERRA. Faculdade de Enfermagem Universidade Federal de Goiás ttb.paranagua@gmail.com;

Leia mais

Conceito de segurança em dispositivos médico-hospitalares - a teoria e o mercado. Eliane Martinho

Conceito de segurança em dispositivos médico-hospitalares - a teoria e o mercado. Eliane Martinho Conceito de segurança em dispositivos médico-hospitalares - a teoria e o mercado Eliane Martinho A SEGURANÇA DO PROFISSIONAL DA SAÚDE ACIDENTES OCUPACIONAIS POR MATERIAIS PÉRFURO- CORTANTES HISTÓRICO 1984

Leia mais

Medidas de Controle de Infecção Hospitalar

Medidas de Controle de Infecção Hospitalar Medidas de Controle de Infecção Hospitalar Seminário Internacional de Pandemia de Influenza Rio de Janeiro, 18 de novembro 2005 Dra. Cristiana M. Toscano Organização Pan-Americana da Saúde Agradecimentos

Leia mais

BIOSSEGURANÇA NOCÕES BÁSICASB. Ione Pinto ioneppinto@hotmail.co m

BIOSSEGURANÇA NOCÕES BÁSICASB. Ione Pinto ioneppinto@hotmail.co m BIOSSEGURANÇA NOCÕES BÁSICASB Ione Pinto ioneppinto@hotmail.co m Definição de Biossegurança Conjunto de medidas voltadas para a prevenção ão, minimização ou eliminação de riscos inerentes as atividades

Leia mais

POLÍTICA BRASILEIRA DE ENFRENTAMENTO DA AIDS

POLÍTICA BRASILEIRA DE ENFRENTAMENTO DA AIDS Departamento de DST, Aids e Hepatites Virais POLÍTICA BRASILEIRA DE ENFRENTAMENTO DA AIDS RESULTADOS, AVANÇOS E PERSPECTIVAS A Epidemia Prevenção Diagnóstico Assistência e Tratamento Sustentabilidade e

Leia mais

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano)

HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica. Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) HIV/AIDS Pediatria Sessão Clínica do Internato Revisão Teórica Orientadora: Dra Lícia Moreira Acadêmico: Pedro Castro (6 Ano) AIDS Conceito Doença que manifesta-se por infecções comuns de repetição, infecções

Leia mais

1 Introdução 1.1 Aids

1 Introdução 1.1 Aids 16 1 Introdução 1.1 Aids No início da década de oitenta (1981), a Síndrome da Imunodeficiência Adquirida (SIDA/AIDS) foi reconhecida e descrita nos Estados Unidos 1 em função do aparecimento de um conjunto

Leia mais

HIV + sint. C.V. (> 1500 cópias/ml) PPE EXPANDIDO PPE PPE

HIV + sint. C.V. (> 1500 cópias/ml) PPE EXPANDIDO PPE PPE AVALIAÇÃO DO STATUS SOROLÓGICO Conhecida Solicitar consentimento para a realização dos seguintes exames: HBs Ag, Anti-HBc IgM+IgG, Anti-HCV e Anti-HIV (teste rápido para HIV*) Desconhecida Material de

Leia mais

ANBio Workshop sobre Biossegurança e Prevenção de Infecções Nosocomiais RISCOS BIOLÓGICOS & PERFUROCORTANTES

ANBio Workshop sobre Biossegurança e Prevenção de Infecções Nosocomiais RISCOS BIOLÓGICOS & PERFUROCORTANTES ANBio Workshop sobre Biossegurança e Prevenção de Infecções Nosocomiais RISCOS BIOLÓGICOS & PERFUROCORTANTES Dra Cristiane Rapparini Rio de Janeiro RJ Junho, 2012 Disclosure (CFM nº1.595/00 de 18/5/2000

Leia mais

Acidente com material pérfuro-cortante

Acidente com material pérfuro-cortante Acidente com material pérfuro-cortante Cássia de Lima Aluna do Curso de Graduação em Enfermagem. Isabel Cristina Kowal Olm Cunha Docente do Curso de Graduação em Enfermagem. Orientadora. RESUMO Existem

Leia mais

A AIDS NA TERCEIRA IDADE: O CONHECIMENTO DOS IDOSOS DE UMA CASA DE APOIO NO INTERIOR DE MATO GROSSO

A AIDS NA TERCEIRA IDADE: O CONHECIMENTO DOS IDOSOS DE UMA CASA DE APOIO NO INTERIOR DE MATO GROSSO A AIDS NA TERCEIRA IDADE: O CONHECIMENTO DOS IDOSOS DE UMA CASA DE APOIO NO INTERIOR DE MATO GROSSO SATO, Camila Massae 1 Palavras-chave: Idoso, AIDS, conhecimento Introdução A população idosa brasileira

Leia mais

Formas de Transmissão. Fórum científico de Infecção pelo HIV/Aids

Formas de Transmissão. Fórum científico de Infecção pelo HIV/Aids Formas de Transmissão Fórum científico de Infecção pelo HIV/Aids Introdução semen saliva sangue O HIV já foi identificado secreção vaginal HIV líquor lágrima leite materno urina em praticamente todos os

Leia mais

Coinfecção TB HIV Recomendações. Marli Marques Gerente Técnica do PCT/PCH/SES/MS

Coinfecção TB HIV Recomendações. Marli Marques Gerente Técnica do PCT/PCH/SES/MS Coinfecção TB HIV Recomendações Marli Marques Gerente Técnica do PCT/PCH/SES/MS Tuberculose no Brasil 70 mil casos novos de TB notificados em 2011 4,6 mil mortes em 2010 17º país em número de casos entre

Leia mais

COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES PROTOCOLO DE PRONTO ATENDIMENTO

COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES PROTOCOLO DE PRONTO ATENDIMENTO COMISSÃO DE PREVENÇÃO DE RISCOS DE ACIDENTES COM MATERIAIS PERFUROCORTANTES PROTOCOLO DE PRONTO ATENDIMENTO EM ACIDENTES COM EXPOSIÇÃO AO RISCO BIOLÓGICO ASSIS 2013 Página 1 de 7 COMISSÃO DE PREVENÇÃO

Leia mais

::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento :::

::: Fonte Do Saber - Mania de Conhecimento ::: Virus adsense1 Vírus adsense2 Ser vivo microscópico e acelular (não é composto por células) formado por uma molécula de ácido nucléico (DNA ou RNA), envolta por uma cápsula protéica. Apresenta-se sob diferentes

Leia mais

SEGURANÇA DO PROFISSIONAL

SEGURANÇA DO PROFISSIONAL SEGURANÇA DO PROFISSIONAL RISCO BIOLÓGICO Palestrante: Carolina Cardoso de Araujo Ferri Importância na Enfermagem Brasil: 1,5 milhões de profissionais São Paulo: 346.730 profissionais * Enfermeiros: 65.981

Leia mais

Serviço de Epidemiologia Hospitalar: Hospital de Clínicas/UFPR

Serviço de Epidemiologia Hospitalar: Hospital de Clínicas/UFPR Serviço de Epidemiologia Hospitalar: Hospital de Clínicas/UFPR Comunicações: 1. Vigilância da Coqueluche; 2. Vigilância das Síndromes Respiratórias Agudas Graves; 3. Liberação de tratamento para tuberculose

Leia mais

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO

PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Nº: 21/2014 Data de emissão: Março/2014 PROCEDIMENTO OPERACIONAL PADRÃO Revisão: 01 Data revisão: 29/04/2014 Setor Centros de Saúde Tipo Assistencial TAREFA ADMINISTRAÇÃO DE MEDICAMENTOS VIA Executante

Leia mais

CONDUTAS EM CASOS SUPEITOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE SRAG Espécimes clínicos procedentes de casos suspeitos

CONDUTAS EM CASOS SUPEITOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE SRAG Espécimes clínicos procedentes de casos suspeitos Centro Nacional de Epidemiologia Elenice Deffune www.hemocentro.fmb.unesp.br CONDUTAS EM CASOS SUPEITOS DE SÍNDROME RESPIRATÓRIA AGUDA GRAVE SRAG Espécimes clínicos procedentes de casos suspeitos O agente

Leia mais