Os desafios na adequação das auditorias internas

Transcrição

1 Convergência contábil: Os desafios na adequação das auditorias internas Palestrante: Alexsandro Broedel - FIPECAFI Debatedor: Grégory Gobetti Ernst &Young

2 Agenda O que é a convergência contábil Quais as principais modificações no padrão contábil atual Quais são os principais efeitos para as instituições financeiras Como está o preparo dos profissionais para atender a nova lei Sugestão de plano para implementação da Lei Preocupações que devem ser observadas pela Auditoria Interna e por Compliance (Controles Internos) Debate

3 1. O que é a convergência contábil

4 O que é a convergência contábil muitos países no mundo ainda falam línguas diferentes no quesito normas contábeis. Isso gera ineficiência e confusão. Seria como se os atletas de cada país praticassem diferentes regras em uma mesma modalidade nas olimpíadas de Pequim Processo que busca propiciar uso de um padrão contábil internacional para garantir qualidade, transparência e comparabilidade aos relatórios financeiros. Jim Turley CEO Ernst & Young Artigo no WSJ

5 O que é a convergência contábil Processo que busca propiciar uso de um padrão contábil internacional para garantir qualidade, transparência e comparabilidade aos relatórios financeiros.

6 O que é a convergência contábil Motivadores Profundas transformações no cenário econômico mundial Acelerado processo de globalização Informações de alta qualidade, transparentes e comparáveis Fortalecimento da credibilidade da informação Criação de um mercado mais homogêneo e combate à informalidade Desenvolvimento dos mercados de capitais

7 O que é a convergência contábil Principais impactos Processo de fechamento de balanço Estrutura organizacional e produtos Processo Planejamento que busca Tributário das mudanças propiciar uso de TI um padrão contábil internacional para garantir Assuntos qualidade, transparência Importantes e IFRS comparabilidade aos relatórios financeiros. KPIs* Gerenciamento Planos de benefícios Gerenciamento das expectativas dos investidores Planos de remuneração de executivos e funcionários

8 2. Quais as principais modificações no padrão contábil atual

9 Quais as principais modificações no padrão contábil atual Essência sobre a Forma Mensuração a Valor Justo Características Qualitativas Premissas Orientadoras

10 Quais as principais modificações no padrão contábil atual Essência sobre a Forma: Principal pilar das discussões pertinentes à estrutura conceitual dos padrões contábeis internacionais. Apresentação de acordo com substância e realidade econômica Ex: Operações de Arrendamento Financeiro; Operações de Leaseback Reconhecimento de Receitas; Títulos de Dívida x Títulos de Patrimônio; Critérios de Provisionamento; entre outros.

11 Quais as principais modificações no padrão contábil atual Características Qualitativas: Os atributos que tornam as demonstrações contábeis úteis para os usuários. As quatro principais características qualitativas são: Compreensibilidade: Ser prontamente entendidas pelos usuários; Relevância: As informações devem ser relevantes / materiais às necessidades dos usuários na tomada de decisões; Confiabilidade: A informação deve ser confiável, ou seja, deve estar livre de erros ou vieses relevantes e representar adequadamente aquilo que se propõe a representar. Comparabilidade: Os usuários devem poder comparar as demonstrações contábeis de uma entidade ao longo do tempo, a fim de identificar tendências na sua posição patrimonial e financeira, além de serem capazes de comparar as demonstrações contábeis de diferentes entidades a fim de avaliar o desempenho destas.

12 Quais as principais modificações no padrão contábil atual Premissas Orientadoras: Bases que auxiliam na aplicação dos critérios estabelecidos nas normas, provendo informações adicionais, tais como apêndices, interpretações, emendas, entre outras. Ex.: Aplicações do conceito de Valor Justo Mensuração a Valor Justo: O valor justo é a principal base de valores prevista no IFRS. Grande quantidade de itens que serão contabilizados a valor justo. Sua aplicação no modelo internacional vai desde instrumentos financeiros até reavaliação de ativos (tangíveis e intangíveis).

13 3. Quais são os principais efeitos para as instituições financeiras

14 Quais são os principais efeitos para as instituições financeiras Permite acesso e agiliza o processo de obtenção de capitais Torna a empresa mais atrativa para investidores Facilita a criação de um mercado mais homogêneo Inclui as instituições financeiras do Brasil nas regras dos países com mercado de capitais mais desenvolvidos Requer aspectos mais amplos com relação a governança corporativa Reduz custos de captação e operacionais (múltiplos GAAPs) Possibilita otimização na alocação de capitais

15 Quais são os principais efeitos para as instituições financeiras Pesquisas recentes mostram que a melhora de um ponto percentual no índice de disclosure reduz em 14 basis points o custo de capital das empresas

16 4. Como está o preparo dos profissionais para atender a nova lei

17 Como está o preparo dos profissionais para atender a nova lei Criação do CPC Definição de empresas de grande porte Divergências da Lei x IFRS Pontos Polêmicos Treinamentos in company

18 5. Sugestão de plano para implementação da Lei

19 Sugestão de plano para implementação da Lei Dois meses Três meses 18 meses Relatório de Impactos FASE 1 Diagnóstico FASE 2 Identificação das soluções e desenho dos planos de ação Relatório final (Consolidação dos Relatórios de Impactos e Planos de Ação) Demonstrações financeiras/ Reconciliação com IFRS Relatórios de acompanhamento e conformidade FASE 3 Implementação dos planos de ação Transferência de Conhecimento e Treinamento Gerenciamento de Projeto e Comunicação Periódica Convergência com outros projetos O cronograma acima é apenas uma sugestão e o prazo total de cada uma das fases dependerá da prioridade que será atribuída ao projeto.

20 6. Preocupações que devem ser observadas pela Auditoria Interna e por Compliance (Controles Internos)

21 Preocupações que devem ser observadas pela Auditoria Interna e por Compliance Práticas de ALM (gestão de ativos e passivos) Designação e Classificação de Instrumentos Financeiros Designação e Classificação de Instrumentos Financeiros Contabilização de Marcação a Mercado (MtM) Operações Listadas x Operações de Balcão Operações Mercado Ativo x Mercado Inativo Operações não líquidas Hedge Accounting

22 Preocupações que devem ser observadas pela Auditoria Interna e por Compliance Macro hedge Efeitos nos covenants e demais características societárias Efeito fiscal de representação e transparência Contabilização das operações consolidadas Derivativos embutidos

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