Alianças Público-Privadas para o Desenvolvimento Local

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1 Alianças Público-Privadas para o Desenvolvimento Local Volume VIII MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO PROGRAMÁTICO UMA OPORTUNIDADE PARA ALIANÇAS PÚBLICO-PRIVADAS

2 Coletânea Alianças Público-Privadas para o Desenvolvimento Local Volume VIII MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO PROGRAMÁTICO UMA OPORTUNIDADE PARA ALIANÇAS PÚBLICO-PRIVADAS Janeiro 2014 Apoio para edição: 2

3 BANCO INTERAMERICANO DE DESENVOLVIMENTO FUNDO MULTILATERAL DE INVESTIMENTOS Especialista Setorial Ismael Gillio INSTITUTO BRASILEIRO DE ADMINISTRAÇÃO MUNICIPAL Superintendente Geral Paulo Timm Coordenador Geral do Programa Micro APP Alexandre C. de Albuquerque Santos Coordenador Adjunto Gil Soares Junior Publicação Coordenação Geral Karin Segala Redação Silvia Martarello Astolpho Coordenação Editorial Sandra Mager Revisão Ricardo Ditchun 3

4 Segala, Karin (Coord.) S454 Mecanismo de desenvolvimento limpo programático: uma oportunidade para alianças público privadas. / [coordenação de] Karin Segala; [redação de] Silvia M. Astolpho Rio de Janeiro: IBAM; Fomin/BID, (Coletânea Alianças Público- Privadas para o Desenvolvimento Local, v.8) 41p. 1.Resíduos sólidos. I. Astolpho, Silvia M. II. Instituto Brasileiro de Administração Municipal. III. Banco Interamericano de Desenvolvimento. Fundo Multilateral de Investimentos. IV. Título. CDU 364 4

5 APRESENTAÇÃO Este conjunto de publicações sintetiza os mais importantes aprendizados e, sobretudo, informações e conhecimentos produzidos, sistematizados e agregados à experiência do Instituto Brasileiro de Administração Municipal IBAM decorrentes dos quatro anos de parcerias com o Fomin/BID (Fondo Multilateral de Inversiones/Banco Interamericano de Desenvolvimento) no Programa de Promoção de Microalianças Público-Privadas municipais. Estruturada em fascículos, a série inclui os estudos e experiências mais expressivos, sobretudo, pelas lições aprendidas e níveis de amadurecimento resultantes das iniciativas. Todas as informações produzidas estão disponíveis no portal do Programa na internet: A árvore de conhecimento que orientou a organização da coletânea segue o esquema: 1 A cooperação entre os setores público, privado e o terceiro setor nos municípios um balanço das ações do Programa Alianças Público-Privadas 2 Marco Legal das Alianças Público- Privadas 3 Guia de Procedimentos para a constituição de uma Aliança Público-Privada 4 Coleta Seletiva Inclusiva no Contexto das Alianças Público- Privadas 6 Gestão Integrada de Resíduos Sólidos em Região de Fronteira 8 Mecanismos de Desenvolvimento Limpo Programático uma oportunidade para as Alianças Público-Privadas 9 Desenvolvimento Local Sustentável distintas oportunidades de Alianças Público- Privadas 5 Estudo de caso de Ilhéus (BA) múltiplas parcerias para a inclusão produtiva 7 Estudo de caso de Ponta Porã (BR) e Pedro Juan Caballero (PY) um aterro binacional 10 Estudo de caso de Japaratinga (AL) turismo e agricultura familiar 11 Estudo de caso de Ponta Porã (MS) Convention & Visitors Bureau Os três primeiros fascículos tratam dos fundamentos do Programa. O primeiro, introdutório, apresenta os conceitos básicos e a evolução dos trabalhos realizados. O segundo discorre sobre o marco legal, ao mesmo tempo em que traça um panorama 5

6 geral dos instrumentos jurídicos de cooperação a partir do próprio setor público e até as relações com a iniciativa privada e o terceiro setor. O terceiro é um guia de procedimentos para a construção e implementação de uma Aliança Público-Privada (APP), um instrumento de balizamento geral que deve ser adaptado a cada situação. Os cinco fascículos seguintes compõem o quadro da Política Nacional de Resíduos Sólidos e afetam diretamente as responsabilidades dos Municípios nesta matéria. O quarto trata especificamente da implantação da coleta seletiva e das diretrizes associadas à inclusão socioprodutiva dos catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis no âmbito do panorama nacional para o setor. Nesse sentido, destaca-se a possibilidade de uma abordagem inovadora para as APPs, detalhada no estudo de caso de Ilhéus, tema do fascículo cinco. Em outro extremo, no fascículo seis, o foco é a questão da destinação final dos resíduos no cenário desafiante das conurbações existentes em faixa de fronteira. O sétimo texto discute as possibilidades de enfrentamento dessas dificuldades segundo as experiências nas cidades fronteiriças de Ponta Porã, no Brasil, e Pedro Juan Caballero, no Paraguai. Finalmente, ainda no campo dos resíduos sólidos, o fascículo oito examina as oportunidades para ampliar o potencial do Mecanismo de Desenvolvimento Limpo Programático no âmbito da constituição de APPs. Os fascículos nove, dez e onze analisam a promoção do desenvolvimento econômico local e territorial dentro da perspectiva de adoção de APPs, entendida como estratégia de inserção socioprodutiva de segmentos sociais distintos. Assim, o fascículo nove trata da questão desde um ponto de vista conceitual e os dois textos finais ilustram situações distintas por meio de estudos de casos realizados no âmbito do Programa. O décimo aborda o segmento social de agricultores familiares e periurbanos em uma região afetada intensamente pela expansão do turismo no litoral norte de Alagoas e apresenta as parcerias constituídas no Município de Japaratinga, fundamentais para a inserção daquelas pessoas na cadeia do turismo. O último fascículo também tem a cadeia produtiva do turismo como pano de fundo, especificamente a estruturação de um Convention&Visitors Bureau em Ponta Porã, no Mato Grosso do Sul, ação que mobilizou os empresários do trade dos Municípios conurbados, Ponta Porã e Pedro Juan Caballero, e abriu caminho para a ação conjunta com o Poder Público Local. Este é o oitavo fascículo da Coletânea e, para sua edição e publicação, o IBAM contou ainda com o apoio da Fundación Avina, no âmbito do Programa CataAção, igualmente amparado pelo Fomin/BID. Boa leitura! Alexandre Carlos de Albuquerque Santos Coordenador Geral Programa de Microalianças Público-Privadas 6

7 SUMÁRIO APRESENTAÇÃO... 5 RELAÇÃO DE SIGLAS E ABREVIATURAS APRESENTAÇÃO ANTECEDENTES MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO Ciclo de projeto no MDL ESCALAS DAS ATIVIDADES DE PROJETO NO MDL MDL PROGRAMÁTICO Vantagens do PoA Atividades de programa no PoA Entidade coordenadora do PoA Adicionalidade de um PoA CUSTOS IMPLICADOS EM PROJETOS DO MDL Custos de desenvolvimento Custos de transação Outros custos Custos implicados em um PoA O PoA E A GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS Soluções compartilhadas Catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis O PoA E AS ORGANIZAÇÕES DE CATADORES DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS Desafios no trabalho das organizações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis no PoA O PoA E A GESTÃO COMPARTILHADA O PoA E AS ALIANÇAS PÚBLICO-PRIVADAS Instrumentos de colaboração entre os setores público e privado BIBLIOGRAFIA CONSULTADA ANEXO I Modelo Documento de Concepção de Projeto para um POA ANEXO II Modelo Requerimento para o registro de um Programa de Atividades

8 RELAÇÃO DE SIGLAS E ABREVIATURAS AND - Autoridade Nacional Designada APP - Aliança Público-Privada CD - Custo de Desenvolvimento CE - Comércio de Emissões CT - Custo de Transação CPMDL - Custo de Projeto no MDL - Atividade de Programa COP - Conferência das Partes COP/MOP - Reunião da Conferência das Partes CQNUMC - Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima DCP - Documento de Concepção de Projeto EC - Entidade Coordenadora EOD - Entidade Operacional Designada GEE - Gases de Efeito Estufa GWP - Global Warming Potential (Potencial de Aquecimento Global) IC - Implementação Conjunta MDL - Mecanismo de Desenvolvimento Limpo PoA - Programa de Atividades PP - Participante do Projeto PQ - Protocolo de Quioto RCE - Redução Certificada de Emissão 8

9 1. APRESENTAÇÃO Em 2012, na fase final do primeiro período de compromissos do PQ (Protocolo de Quioto), a Conferência das Partes das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas, em sua 18ª reunião (COP-18), discutiu estratégias a serem adotadas para o segundo período de compromissos do Protocolo, em vigor até Pouco se falou sobre estratégias voltadas a países em desenvolvimento como o Brasil. A ampliação do período de validade do Protocolo, no entanto, é uma oportunidade para aumentar as potencialidades no âmbito do MDL (Mecanismo de Desenvolvimento Limpo). Esta publicação reconhece tal potencialidade, ao mesmo tempo em que oferece caminhos para que os interessados possam adotar estratégias adequadas para reduzir as emissões de GEE (gases de efeito estufa) por meio de programas e projetos no MDL que sejam executáveis e compatíveis com a realidade brasileira. Na evolução do MDL, os PoAs (Programas de Atividades) ou MDL Programático, adotam o conceito de escala a fim de diminuir custos, situação capaz de incrementar o mercado de reduções certificadas de emissões (créditos de carbono). Concomitantemente, o conceito de escala fortalece a constituição de APPs (Alianças Público-Privadas) e potencializa as ações para a mitigação da mudança global do clima e para o desenvolvimento sustentável nos países em desenvolvimento. 2. ANTECEDENTES A decisão de apresentar um protocolo para limitar e/ou reduzir a geração de gases que provocam o efeito estufa surgiu na Alemanha (Berlim/1995), na 1ª COP (Conferência das Partes) 1 da CQNUMC (Convenção-Quadro das Nações Unidas sobre a Mudança do Clima), evento que aprovou ainda o desenvolvimento de ações conjuntas entre os países listados no Anexo I 2 da Convenção-Quadro. Para os países não listados, a CQNUMC permitiu a implementação de projetos de suporte e transferência de tecnologia, sempre com o objetivo de mitigar os GEE. A 2ª COP, realizada em Genebra, em 1996, permitiu que os países não listados no Anexo Ipoderiam solicitar à COP apoio financeiro (recursos do Fundo Global para o Meio Ambiente) para desenvolver programas de redução das emissões. 1 O órgão supremo da CQNUMC é a Conferência das Partes (COP, sigla em inglês para Conference of the Parties), responsável por monitorar e promover a implementação da convenção e de quaisquer instrumentos legais a ela relacionados. 2 O Anexo I da CQNUMC é integrado pelas Partes (países isolados ou blocos econômicos) signatárias da convenção e pertencentes à OCDE (Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico), de 1990, e pelos países industrializados da ex-união Soviética e do Leste Europeu. A divisão entre Partes do Anexo I e as não listadas classifica os países conforme a responsabilidade de cada um no que diz respeito ao aumento da concentração de GEE. As Partes do Anexo I possuem metas de limitação ou redução de emissões. 9

10 Em 1997, no Japão, durante a 3ª COP, surgiu o Protocolo de Quioto e uma de suas importantes ferramentas de flexibilização, o MDL. Além dele, o PQ dispõe de meios como a IC (Implementação Conjunta) e o CE (Comércio de Emissões). O primeiro determina que qualquer país listado no Anexo I da CQNUMC pode transferir ou adquirir de outro país do grupo unidades de redução de emissões resultantes de projetos destinados a diminuir as emissões ou aumentar as remoções de GEE. Para o CE está previsto um sistema global de compra e venda de emissões de carbono entre os países listados no Anexo I. Para as nações não listadas foi viabilizado o MDL, que busca a contribuição destes países para atingir os objetivos da CQNUMC, além de prestar assistência aos listados no Anexo I para que cumpram suas metas de redução dos GEE. Assim, por mais de uma década, em países como o Brasil, o MDL tem desempenhado um papel importante para o financiamento de projetos que estimulem a sustentabilidade das nações em desenvolvimento. A utilização deste mecanismo, entretanto, é limitada por custos relacionados ao ciclo de projeto 3, situação que resulta em um mercado de reduções certificadas de emissão (créditos de carbono) geradas por projetos de MDL abaixo das expectativas. Na COP de 2005, em Montreal, no Canadá, o conceito do MDL evoluiu para o PoA. Isso permitiu potencializar a contribuição para a mitigação da mudança global do clima e para o desenvolvimento sustentável dos países em desenvolvimento 4. Além de ganhos de escala, quando comparado aos tradicionais projetos do MDL, o PoA minimiza os custos de projeto e os riscos de investimentos. Também acelera a etapa de aprovação, pois a gestão é feita no âmbito regional por uma entidade coordenadora ou gerenciadora que, geralmente, é um PP (Participante do Projeto). Por fim, amplia as chances de obter financiamento e deestimular políticas favoráveis à redução da emissão de GEE, o que aumenta o engajamento dos países em desenvolvimento no esforço de mitigação (Figura 1). 3 Ciclo de projeto: etapas pelas quais o projeto deve passar até a obtenção das RCE (Reduções Certificadas de Emissões). 4 Parágrafo 20 da Decisão 7/CMP.1: Atividades de projeto referentes a uma política ou padrão local/regional/nacional, no âmbito de um PoA, podem ser registradas como uma única atividade de projeto no âmbito do MDL, contanto que sejam utilizadas metodologias aprovadas de linha de base e de monitoramento que, entre outros aspectos, definam o limite apropriado, evitem a dupla contagem e considerem as fugas, assegurando que as reduções de emissão sejam reais, mensuráveis e verificáveis, e que sejam adicionais ao que teria ocorrido na ausência da atividade de projeto. 10

11 Figura 1 Inovações do PoA Entretanto, para desenvolver projetos no MDL, o PQ, em seu Anexo A, estabelece setores ou categorias de atividades (fontes de emissão), específicos que estão implicados diretamente na emissão dos gases contidos na cesta. Gases de Efeito Estufa GEE Cesta de gases do Protocolo de Quioto Dióxido de carbono (CO 2 ) Metano (CH 4 ) Óxido nitroso (N 2 O) Hidrofluorcarbonos (HFCs) Perfluorcarbonos (PFCs) Hexafluoreto de enxofre (SF6) 11

12 Resíduos Disposiçãode resíduos sólidos no solo; Tratamento de esgoto; Incineração de resíduos; Outros. Anexo A Setores/categorias de fontes do PQ Outros setores Emissões fugitivas de combustíveis; Combustíveis sólidos; Petróleo e gás natural; Processos industriais; Produtos minerais; Indústria química; Produção de metais; Outras produções; Produção de halocarbonos e hexafluoreto de enxofre; Consumo de halocarbonos e hexafluoreto de enxofre; Uso de solventes e outros produtos. Setores/categorias de fontes Energia; Queima de combustível; Setor energético; Indústrias de transformação e de construção; Transporte; Outros. Agricultura Fermentação entérica; Tratamento de dejetos; Cultivo de arroz; Solos agrícolas; Queimadas prescritas de savana; Queima de resíduos agrícolas; Outros. Para ser elegível no âmbito do MDL, o projeto deve: Ser voluntário; Contribuir para o desenvolvimento sustentável (sustentabilidade ambiental local, desenvolvimento das condições de trabalho e geração líquida de empregos, distribuição de renda, capacitação e desenvolvimento tecnológico, integração regional e articulação com outros setores etc.). 3. MECANISMO DE DESENVOLVIMENTO LIMPO O MDL teve origem na proposta brasileira de criação de um Fundo de Desenvolvimento Limpo que abrigaria recursos financeiros dos países desenvolvidos que não cumprissem suas obrigações quantificadas de redução ou limitação de emissões de GEE. O fundo deveria ser utilizado para elaborar projetos em países em desenvolvimento. A moção não foi aceita por alguns países desenvolvidos, sendo modificada e transformada no MDL. Da proposta inicial, foi preservada a relação entre os países desenvolvidos e aqueles em desenvolvimento (países listados e não listados no Anexo I da CQNUMC). 12

13 O MDL permitiu, assim, que países compromissados com a redução de emissões pudessem adquirir RCEs (Reduções Certificadas de Emissões) gerados por projetos implementados em países em desenvolvimento, para que os mesmos pudessem cumprir parte de suas obrigações pactuadas no âmbito do PQ. Ou seja, quando um projeto de MDL é colocado em prática, deve gerar um benefício ambiental (redução de emissões de GEE ou remoção de CO 2 ) na forma de ativo financeiro negociável (Figura 2). Figura 2 - Conceito do MDL RCE $$$ ATIVIDADE INDIVIDUAL E AGRUPAMENTO DE ATIVIDADES O ativo financeiro negociável ocorre por meio das RCEs, cuja unidade corresponde a uma tonelada de dióxido de carbono, calculada de acordo com GWP (Global Warming Potential, ou Potencial de Aquecimento Global). Esta medida serve para comparar e somar as quantidades dos diversos GEEs em termos de dióxido de carbono equivalente. Os projetos em MDL devem resultar em redução nas emissões adicionais em relação às que ocorreriam na sua ausência, uma forma de garantir benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo para a mitigação da mudança global do clima, nos termos do artigo 12 do PQ. Destas implicações derivam a linha de base e a adicionalidade dos projetos. Linha de base Cenário que representa de forma plausível as emissões antrópicas por fontes de GEE que ocorreriam na ausência da atividade de projeto proposta. Adicionalidade Conceito relacionado com o da linha de base. Uma atividade de projeto do MDL será adicional caso reduza as emissões antrópicas de GEE para níveis inferiores aos que ocorreriam na ausência do projeto registrado no âmbito do MDL. 13

14 Artigo 12 Fica definido um Mecanismo de Desenvolvimento Limpo. O objetivo do mecanismo de desenvolvimento limpo é prestar assistência às Partes não incluídas no Anexo I para que atinjam o desenvolvimento sustentável e contribuam para o objetivo final da Convenção, e também às Partes incluídas no Anexo I para que cumpram seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões, assumidos no artigo 3º. Sob o mecanismo de desenvolvimento limpo: (a) As Partes não incluídas no Anexo I se beneficiarão de atividades de projetos que resultem em reduções certificadas de emissões; (b) As Partes incluídas no Anexo I podem utilizar as reduções certificadas de emissões, resultantes de tais atividades de projetos, para contribuir com o cumprimento de uma parcela de seus compromissos quantificados de limitação e redução de emissões, assumidos no artigo 3º, como determinado pela COP/MOP (Reunião da Conferência das Partes). O mecanismo de desenvolvimento limpo deve sujeitar-se à autoridade e orientação da Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo e à supervisão de um conselho executivo do mecanismo de desenvolvimento limpo. As reduções de emissões resultantes de cada atividade de projeto devem ser certificadas por entidades operacionais a serem designadas pela Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo, com base em: a) Participação voluntária aprovada por cada Parte envolvida; b) Benefícios reais, mensuráveis e de longo prazo relacionados com a mitigação da mudança do clima; c) Reduções de emissões que sejam adicionais às que ocorreriam na ausência da atividade certificada de projeto. O mecanismo de desenvolvimento limpo deve prestar assistência quanto à obtenção de fundos para atividades certificadas de projetos quando necessário. A Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo deve, em sua primeira sessão, elaborar modalidades e procedimentos com o objetivo de assegurar transparência, eficiência e prestação de contas das atividades de projetos, por meio de auditorias e verificações independentes. A Conferência das Partes na qualidade de reunião das Partes deste Protocolo deve assegurar que uma fração dos fundos advindos de atividades de projetos certificados seja utilizada para cobrir despesas administrativas, assim como assistir às Partes países em desenvolvimento que sejam particularmente vulneráveis aos efeitos adversos da mudança do clima para fazer face aos custos de adaptação. A participação no mecanismo de desenvolvimento limpo pode envolver entidades privadas e/ou públicas e deve sujeitar-se à qualquer orientação que possa ser dada pelo conselho executivo do mecanismo de desenvolvimento limpo. 14

15 Para aprofundar os conhecimentos sobre os fundamentos e a operacionalização do MDL tradicional é recomendada a leitura da série Mecanismo de desenvolvimento limpo aplicado a resíduos sólidos, disponível em Ciclo de projeto no MDL Para atuar em projeto de MDL e receber RCEs, diversos procedimentos e etapas devem ser cumpridos até a confirmação do Conselho Executivo, instância máxima de avaliação do MDL e responsável pela emissão dos certificados. As seguintes etapas devem ser atendidas: a) Desenvolvimento de atividade de projeto, incluindo elaboração do documento de concepção com o uso de metodologia de linha de base e plano de monitoramento válidos; b) Aprovação por ambas as partes (anfitriã e investidora); c) Validação e registro da atividade; d) Monitoramento do projeto; e) Verificação, certificação e emissão de RCEs; f) Distribuição das RCEs, conforme a Figura 3. 15

16 Figura 3 Etapas do ciclo de projeto no MDL Desenvolvimento de uma atividade de projeto no âmbito do MDL Aprovação pelas Partes anfitriã e investidora 1 2 Os participantes desenvolvem uma atividade de projeto do MDL. Analisam várias condições relacionadas com o seu desenvolvimento a partir da fase de planejamento e elaboram um DCP (Documento de Concepção do Projeto) com todos os elementos exigidos. Os participantes do projeto obtêm da EOD (Entidade Operacional Designada) a aprovação por escrito da participação voluntária de cada Parte envolvida na execução de uma atividade de projeto no âmbito do MDL. Devem obter ainda a confirmação das Partes anfitriã e investidora no processo de aprovação. Validação e registo da atividade de projeto do MDL 3 Para a validação, os participantes do projeto devem usar as metodologias aprovadas pelo Conselho Executivo. Caso nenhuma possa ser aplicada à atividade de projeto proposta, uma nova metodologia deve ser apresentada para aprovação no Conselho Executivo. A validação é um processo de avaliação independente de uma atividade de projeto, feita com base no DCP por uma EOD selecionada pelos participantes. O registro é a aceitação formal de um projeto validado como uma atividade do MDL. Monitoramento do projeto do MDL 4 Os participantes do projeto executam a atividade de projeto do MDL e realizam o monitoramento necessário para calcular as reduções de emissões de GEEs, de acordo com o plano de monitoramento descrito no DCP. Verificação, certificação e emissão de RCE 5 Os participantes do projeto relatam à EOD os resultados do monitoramento da atividade de projeto do MDL e calculam a redução de emissões de GEE. A EOD verifica os resultados do monitoramento e as reduções de emissões resultantes e só depois emite a certificação. O Conselho Executivo do MDL emite as RCEs equivalentes à quantidade comprovada de redução de emissões de GEE. É possível para uma atividade de projeto, que tenha cumprido certas condições, sejam emitidas RCEs referentes à redução de emissões com início a partir do ano Distribuição das RCEs Fonte: MCTI, Dois por cento das RCEs serão destinados a auxiliar os países em desenvolvimento mais vulneráveis aos efeitos adversos da mudança do clima. Também será descontada uma parcela para cobrir as despesas administrativas do MDL. O restante das RCEs será distribuído entre os participantes do projeto. 16

17 De forma prática, o processo de aprovação de projeto em MDL é supervisionado pelo Conselho Executivo, que delega às EODs sua validação e o monitoramento. A formulação do projeto, entretanto, é o primeiro passo e deve ocorrer na forma de uma PIN (Project Idea Note/Nota de Ideia de Projeto). Em seguida, é necessário redigir um DCP, que será a base de avaliação de sua elegibilidade. Projetos de pequena escala (item 3.2) podem apresentar um DCP simplificado (formulário no anexo). Após a validação pela EOD, o documento segue para aprovação da AND (Autoridade Nacional Designada). No Brasil, esta função está a cargo da Comissão Interministerial de Mudança Global do Clima, que analisa o relatório de validação e sua contribuição para o desenvolvimento sustentável do país. Após passar por estas etapas, o DCP poderá ser apresentado ao CE para registro. De acordo com registros do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento ( o tempo médio para a aprovação de projetos no MDL é de 18 meses. Porém, há casos em que esse prazo caiu para oito meses. Após a certificação de que a redução de emissões de GEE decorrentes das atividades de projeto é real, mensurável e de longo prazo, o CE emite as RCEs correspondentes à redução obtida. 4. ESCALAS DAS ATIVIDADES DE PROJETO NO MDL As atividades dos projetos em MDL são divididas em pequena e grande escalas (Figura 4). Os critérios para esta classificação foram definidos no Acordo de Marrakech 5. As atividades identificadas como de pequena escala decorrem de projetos: De energia renovável, com capacidade máxima de produção equivalente a 15 megawatts; De melhoria da eficácia energética, que reduzam o consumo de energia em até o equivalente a 15 gigawatts por ano; Que reduzam as emissões antrópicas por fontes que lancem menos que 15 quilotoneladas equivalentes de CO 2 por ano. No âmbito dos projetos de pequena escala, aqueles pouco significativos ficaram conhecidos como de microescala. Em projetos de energia renovável, considera-se como microescala aqueles que apresentam capacidade máxima de produção equivalente a 5 megawatts. As demais atividades são classificadas como de grande escala. 5 Com 39 decisões, o Acordo de Marrakech reúne princípios, natureza, escopo, modalidades e procedimentos dos mecanismos de flexibilização (MDL, IC e CE). 17

18 Figura 4 Escalas das atividades de projeto Pequena escala (padrão 15) Grande escala (acima do padrão 15) PROJETOS NO MDL As atividades de projetos de pequena escala podem ser beneficiadas nos seguintes casos: opção por procedimentos simplificados (formulário simplificado do DCP), redução do período de revisão e quando a mesma entidade operacional se responsabiliza pela validação, verificação e certificação. 5. MDL PROGRAMÁTICO O PoA ou MDL Programático, como ficou conhecido, é o primeiro de uma nova geração de alternativas que permitem a redução de emissões e beneficiam diretamente esse comércio nos países em desenvolvimento. Isso porque, nestas nações, estão concentradas atividades de projeto de pequena escala. O desenvolvimento de PoAs surge como resposta reguladora frente à carência de projetos de pequena escala para acesso ao MDL, em particular de atividades dispersas que, apesar do baixo volume de redução de emissões, podem concorrer para diminuir os GEE. O PoA é um novo instrumento que pode envolver várias atividades de projeto ou s (Atividades Programáticas), de micro ou pequena escalas, dando oportunidade para a participação conjunta de diferentes atores (entes públicos e privados) na redução de GEE (Figura 5). 18

19 Figura 5 Conceito do MDL Programático RCE $$$ PROGRAMA DE ATIVIDADES ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE ATIVIDADE Para o MDL tradicional, são elegíveis projetos individuais (pequena e grande escalas) e o agrupamento de projetos (bundles) de pequena escala. Com a admissão do PoA ou MDL Programático, tornam-se elegíveis principalmente aqueles que apresentam escalas poucos significativas no Padrão 15 (micro) e critérios diferenciados dos exigidos no agrupamento de projetos. Agrupamento de projetos (bundles): reunião de várias atividades de projeto do MDL de pequena escala para formar uma única ação, sem perda das características (tecnologia/medidas, localização e aplicação de metodologia simplificada de linha de base) de cada uma. A diferença entre um PoA e o agrupamento de projetos pode parecer sutil, mas apresenta significativas diferenças, principalmente na redução dos custos e na utilização de metodologias já aprovadas. Um PoA, diferentemente do agrupamento de projetos, pode incluir s em qualquer momento do ciclo e ainda ultrapassar o porte ou os limites estabelecidos para projetos de pequena escala, medida que resulta em vantagens na contabilizaçao da redução de emissões (Quadro 1). 19

20 Quadro 1 Diferenças entre PoA e agrupamento de projetos (bundles) Inclusão s Combinação de metodologias Período de créditos Escalas PoA A qualquer tempo. Permitido desde que estejam aprovadas. Cada tem seu próprio. O PoA pode exceder os limites de pequena escala e as s não. Agrupamento de projetos Definido no Documento de Concepção do Projeto. Permitido desde que sejam aprovadas. Período de crédito comum para todos os projetos. Em caso de pequena escala, nem o agrupamento nem os projetos podem exceder os limites. Da mesma forma que outros projetos elegíveis, o PoA deve ser constituído em ação voluntária coordenada por entidades públicas ou privadas. Estas instituições têm de implementar políticas ou medidas que reduzam as emissões de GEE ou aumentem redes de remoção dos gases que sejam adicionais a um cenário (linha de base) sem as atividades dos projetos, podendo ser implementado em diferentes locais, com um conjunto ou combinações de tecnologias e metodologias. Qualquer metodologia válida e aprovada para um projeto em MDL tradicional também será aceita para uma no âmbito do PoA. Outra particularidade do PoA é que ele permite ultrapassar as fronteiras de mais de um país, desde que cada participante confirme que as ações contribuem para seu desenvolvimento sustentável. Quando isso ocorre, é necessário acompanhamento jurídico internacional (Figura 6). Figura 6 Fronteiras do PoA 20

21 Pela obrigação de seguir o formato e os critérios de elegibilidade, todas as s devem utilizar uma mesma metodologia ou a combinação delas. Entretanto, as s não necessitam ser desenvolvidas na mesma localidade, como ocorre no agrupamento de projetos. Em função das s tratarem de projetos de microescala, é possível realizar grandes atividades nesta modalidade, uma vez que o PoA pode ultrapassar limites. O exemplo apresentado na Figura 7 ilustra esta relação. Figura 7 Escalas das s e do PoA PoA 22 MW 2 MW 10 MW 7 MW 3 MW PoA 30 MW 4 MW 4 MW 3 MW 2 MW 1 MW 4 MW 4 MW 2 MW 2 MW 4 MW 21

22 5.1 Vantagens do PoA O desenvolvimento do PoA ou MDL Programático, no Brasil, mostra-se ainda incipiente apesar de suas potencialidades. A grande vantagem é que ao longo do tempo novas atividades de projetos poderão integrá-lo, ou seja, tem a funcionalidade de ser constamentemente aberto para inclusão de novas s. Outro benefício é que cada tem seu próprio período de crédito. Já nos agrupamentos de projetos, esse prazo é o mesmo para todas as atividades. No PoA, a primeira submetida para validação pode ter seu período de crédito iniciado logo após a inscrição. 5.2 Atividades de programa no PoA Conforme estabelecido pela CQNUMC, um PoA é uma ação coordenada voluntária, empreendida pelos setores público ou privado, que administram e implementam qualquer política, medida ou meta definida para a redução de emissões de GEEs ou para o aumento das remoções por sumidouros 6 adicionalmente por meio de número ilimitado de atividades de programa ou s. Uma é uma atividade de projeto no âmbito do PoA. Pode ser uma medida única ou várias interrelacionadas que têm como objetivo reduzir as emissões de GEE ou gerar remoções líquidas por sumidouros, aplicadas dentro de uma área designada e definida na metodologia de linha de base. O desenvolvimento de um PoA e das atividades no MDL tradicional seguem os mesmos passos. A diferença é que as várias s que compõem o PoA serão unificadas, mas mantidas as características individuais. O Anexo II apresenta o modelo de requerimento para registro do PoA. 5.3 Entidade coordenadora do PoA No desenvolvimento de um PoA é necessário contar com uma entidade para coordenar o programa. A EC (Entidade Coordenadora) de um PoA poderá ou não ser um participante do projeto, o que possibilita que tanto o setor público quanto o privado possam assumir a coordenação com a promoção e o fortalecimento de uma Aliança Público-Privada. Entidade coordenadora ou gerenciadora: participante autorizado por todas as Autoridaes Nacionais Designadas (AND) envolvidas dos países anfitriões para coordenar ou gerenciar o PoA. 6 Segundo a Convenção do Clima, sumidouros são quaisquer processos, atividades ou mecanismos que têm a propriedade de remover da atmosfera um GEE, aerossóis ou seus precursores. 22

23 A EC tem por função propor o PoA autorizado por todas as ANDs dos países anfitriões participantes (no caso da presença de mais de uma nação). Também deve identificar as modalidades de comunicação, ou seja, como a entidade se relacionará com os participantes de projeto, inclusive sobre questões relativas à distribuição de RCEs (Figura 8). Figura 8 Entidade coordenadora do PoA e as s Entidade Coordenadora do Programa de Atividades Atividade de Projeto () Atividade de Projeto () Atividade de Projeto () Atividade de Projeto () Atividade de Projeto () Atividade de Projeto () Atividade de Projeto () A EC deverá também identificar medidas para assegurar que nenhuma no âmbito do PoA seja registrada como atividade de projeto individual no MDL tradicional, ou ainda que conste em outro programa de atividades. Estas medidas deverão ser validadas e verificadas pela EOD (Entidade Operacional Designada). As funções da EC podem ser descritas em cinco conjutos de serviços: a) Inclusão de novos projetos: apoio ao registro de s desenvolvidas pelos setores públicos e privados ou pela própria EC; b) Monitoramento e apoio à verificação: organizar e preparar a verificação de todas as s; c) Administração e comercialização de RCEs: em um PoA, as RCEs são emitidas para a EC, que deve administrá-las e ainda possibilitar que sejam comercializadas (venda direta, promoção de leilões etc.) de forma a oferecer importantes oportunidades para aumentar o retorno financeiro para os PP; d) Securitização e pré-pagamentos: a EC pode, em cooperação com compradores de RCEs e/ou bancos, oferecer pré-pagamentos e outras formas de securitização auxiliar nos custos das s; e) Soluções de financiamento: a EC poderá colaborar com investidores ou interessados com a oferta de soluções de financiamento de s. 23

24 Desta forma, os serviços executados por uma EC devem refletir um profundo conhecimento do setor (MDL e tecnologias), bem como apresentar capacidade para o gerenciamento de fluxos financeiros e, principalmente, contar com uma forte relação com os governos, uma vez que os PoAs apresentam-se como um meio para a implementação das políticas governamentais. 5.4 Adicionalidade de um PoA A adicionalidade de um PoA afere os critérios fundamentais para que o projeto proposto seja aceito no âmbito do MDL e que as emissões sejam descontadas da quantidade calculada para o cenário da linha de base. Para um PoA, a adicionalidade deve ser demonstrada pela constatação de que, na sua ausência, nenhuma das s implementadas iria ocorrer. Os programas de atividades que consistem em um ou mais s de micro ou pequena escalas devem incluir critérios relevantes de elegibilidade para demonstrar a adicionalidade das ações. Atenção A falta de adicionalidade é um dos principais motivos de rejeição de projetos no MDL na fase de registro. Assim, para não criar falsas expectativas, a adicionalidade deve ser bem avaliada. 6. CUSTOS IMPLICADOS EM PROJETOS DO MDL Existem dois tipos de custos relacionados a projetos no âmbito do MDL: de desenvolvimento e de transação. Projetos de pequena escala, quando comparados aos de grande escala, permitem maior agilidade nos procedimentos do MDL e, consequentemente, reduzem os custos de transação. 6.1 Custos de desenvolvimento O custo de desenvolvimento do projeto, que representa a etapa de elaboração, pode ser comparado ao de qualquer proposta comercial. Deve abranger estudos para avaliar sua viabilidade, além de informações sobre os custos iniciais de construção, de compra de equipamentos, de funcionamento e manutenção, de capital etc. 6.2 Custos de transação Os custos de transação são decorrentes de requisitos específicos do processo do MDL, que ocorrem em suas diferentes fases. Nesta etapa, estão incluídas as taxas que devem 24

25 ser pagas ao secretariado do CQNUMC de acordo com o determinado pela CQNUMC, pela COP ou pela COP/MOP, detalhadas a seguir: Envio de nova metodologia (US$ 1 mil); Taxa de registro; Parcela das receitas para cobrir despesas administrativas e ; Parcela das receitas para auxiliar a cobrir custos de adaptação. As despesas seguintes normalmente são pagas a terceiros, como, por exemplo, EODs, consultores e advogados: Seleção e avaliação de projeto; Desenvolvimento e envio de nova metodologia; Desenvolvimento do DCP; Validação; Aprovação pelo país anfitrião; Negociação de contrato e custos jurídicos; Monitoramento; Verificação/certificação. Custos de projetos no MDL CPMDL = CD+CT Onde: CPMDL = Custos de projeto no MDL CD = Custos de desenvolvimento CT = Custos de transação No entanto, os custos são variáveis e dependem de circunstâncias específicas do projeto e dos fornecedores de serviços. É possível reduzir os valores com a realização de tarefas pelos próprios participantes do projeto, como, por exemplo, o desenvolvimento do DCP. O Quadro 2 apresenta um referencial de possíveis gastos com projetos no MDL, estimados para pequena e grande escalas. 25

26 ETAPA Quadro 2 Referencial de custos de projetos no MDL GRANDE ESCALA (US$) PEQUENA ESCALA (US$) Seleção e avaliação da viabilidade do projeto Entre 3 mil e 29 mil Entre 3 mil e 21 mil Desenvolvimento do DCP Entre 6,5 mil e 120 mil Entre 3,8 mil e 25 mil Aprovação pelas partes anfitriã e investidora As Partes anfitriã e investidora, na maioria dos casos, não cobram taxas para conceder a aprovação. O que pode haver são despesas relacionadas com esta etapa, como viagens quando as EODs exigirem que os participantes do projeto façam uma apresentação. Negociação de contrato Entre 5 mil e 64 mil Entre 1,5 mil e 26 mil (custos jurídicos) Validação Entre 6 mil e 80 mil Entre 4 mil e 20 mil Equivale à parcela das receitas relativa à média anual Registro esperada de redução de emissões ao longo do período de obtenção de créditos. Verificação e certificação Entre 10 mil e 50 mil Entre 4 mil e 23 mil Parcela das receitas para cobrir os custos de adaptação: 2% das RCEs emitidas; Parcela das receitas para cobrir as despesas administrativas: a) US$ 0,10 por redução certificada de emissão referente as primeiras 15 mil toneladas de Emissão das RCEs equivalentes de CO 2, cuja emissão seja solicitada em um determinado ano civil; b) US$ 0,20 por redução certificada de emissão referente a qualquer quantidade acima de 15 mil toneladas de equivalentes de CO 2, cuja emissão seja solicitada em um determinado ano civil. Fonte: MCTI, 2013 Custos significativos de desenvolvimento e transação estão associados aos projetos no MDL. De acordo com a GTZ 7, as despesas que incluem todas as etapas podem variar entre US$ 25 mil e US$ 250 mil, dependendo do tipo e porte do projeto. 6.3 Outros custos Para investimentos em obras e projetos de recuperação de gases em aterros sanitários, os valores a serem investidos só serão conhecidos com precisão após a elaboração do 7 GTZ (Deutsche GesellschaftfürTechnische ZusammenarbeitGmbH) Seminário Crédito de Carbono e Eficiência Energética CNI-GTZ em abril de Victor Valente. 26

27 projeto executivo de engenharia. Esta definição é de 2007 e foi estabelecida pelo Ministério do Meio Ambiente/Ibam 8. Os investimentos e custos correspondentes dependem também do tipo e do porte do projeto. A estimativa de gastos com a montagem de um sistema de extração de gás e para o seu tratamento e/ou geração de energia varia de US$ 900 mil a US$ 1,3 milhão, para projetos pequenos (até 500m³/hora de gás). Já para os de grande porte (a partir de m³/hora de gás), os custos vão de US$ 27 milhões a US$ 36 milhões. 6.4 Custos implicados em um PoA Os custos estimados em um PoA são aqueles apresentados para qualquer projeto no MDL, ou seja, custos de desenvolvimento e transação Custos de desenvolvimento Os custos de desenvolvimento em um PoA são minimizados em função da magnitude das atividades. Enquanto no MDL tradicional as ações são de grande potencial de mitigação de GEE, no PoA essa capacidade é reduzida e, portanto, menos complexa Custos de transação Nos custos de transação de um PoA, sua taxa de registro tem como base o total de redução de emissões anuais esperadas de uma ou mais s, que serão submetidas juntamente com a solicitação de registro do PoA. Porém, nenhuma taxa deverá ser paga pelas s inseridas de modo subsequente, o que minimiza os custos da transação. O cálculo do valor a ser pago e os procedimentos de pagamento seguem as mesmas regras existentes para os projetos no MDL tradicional. Custos de um PoA CPoA = CD/s+CT Onde: CPoA = Custos do PoA CD/s = Custos de desenvolvimento de cada CT = Custos de transação 8 Publicação Conceito, planejamento e oportunidades, da série Mecanismo de desenvolvimento limpo aplicado a resíduos sólidos (2007). 27

28 7. O POA E A GESTÃO INTEGRADA DE RESÍDUOS SÓLIDOS As atividades antrópicas geram diariamente resíduos sólidos que apresentam expressivo potencial de emitir GEE, conforme a destinação escolhida. O tratamento adequado dos resíduos reduz o lançamento desses gases (definidos pela Cesta de Gases no item 2). No Brasil, os desafios da gestão de resíduos sólidos urbanos aumentam à medida que cresce o volume gerado. Para 2008, estimou-se em toneladas de resíduos coletados diariamente no país, número que representou acréscimo de aproximadamente 58 mil toneladas/dia quando comparado com os dados de 2000 da Pesquisa Nacional de Saneamento Básico (Atlas do Saneamento, 2011). Apesar do vasto território, esses resíduos não estão distribuídos de modo igualitário no país, concentrando-se em sua grande maioria nas cidades, onde residem mais de 85% das pessoas. Nas regiões metropolitanas encontram-se 45% da população e, consequentemente, grande parcela dos resíduos gerados. Entretanto, a maior parte das cidades brasileiras apresentam população inferior a 30 mil habitantes. Estes Municípios, em geral com limitações de recursos, enfrentam desafios ainda maiores quando comparados aos de grande porte na questão eficiência e sustentabilidade na prestação de serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. 7.1 Soluções compartilhadas Em geral, Municípios menores apresentam recursos técnicos, financeiros e humanos insuficientes para responder às demandas de uma gestão eficiente e sustentável dos serviços públicos de limpeza urbana e de manejo de resíduos sólidos. Apesar desta atividade ser de competência municipal, muitas ações vão além dos limites locais e demandam soluções compartilhadas para problemas comuns. 7.2 Catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis Um importante ator nos processos de gestão integrada de resíduos sólidos e que vem ganhando destaque é o catador de materiais reutilizáveis e recicláveis. Apesar do relevante papel que sempre exerceu na cadeia produtiva da reciclagem, foi a partir da Política Nacional de Resíduos Sólidos que a categoria ganhou o reconhecimento legal para sua participação efetiva na prestação do serviço de coleta seletiva, beneficiamento e disponibilização de matéria-prima secundária, e também para sua participação em sistemas de logística reversa. O catador ainda enfrenta vulnerabilidade estrutural em sua atividade, como baixa capacidade institucional, frágil grau de associativismo, competição das empresas terceirizadas e oscilação nas condições de mercado. Mesmo assim, seu papel social e ambiental passou a ser reconhecido como fundamental para a adequada implementação de programas de coleta seletiva e do sistema de logística reversa. 28

29 Para conhecer ou saber mais sobre os aspectos da gestão dos resíduos sólidos no Brasil, o IBAM disponibiliza, por meio de seu Programa de Educação a Distância, o curso Planos de Resíduos Sólidos: Desafios e oportunidades no contexto da Política Nacional de Resíduos Sólidos PNRS. Acesse: 8. O POA E AS ORGANIZAÇÕES DE CATADORES DE MATERIAIS REUTILIZÁVEIS E RECICLÁVEIS O marco regulatório para o setor dos resíduos sólidos (Lei /2010) estimula a inclusão socioprodutiva de organizações de catadores por meio de sua participação em programas de coleta seletiva e em sistemas de logística reversa. Reforça, no âmbito nacional, a justificativa para uma análise mais cuidadosa quanto ao potencial de congregação do trabalho realizado pelas organizações de catadores em PoAs. Isso ocorre pelo fato de o Anexo A do Protocolo de Quioto incluir também a categoria outros, ampliando as possibilidades de agregação de setores para a redução de GEE. Figura 9 Análise preliminar da inclusão no MDL/PoA do trabalho exercido pelas organizações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis Trabalho exercido pelas organizações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis NÃO Atividade enquadrada no Anexo A SIM Não participação no MDL NÃO Atividade reduz comprovadamente os gases indicados pela Cesta de Gases SIM Possibilidade de participação no MDL/PoA 29

30 Além dos requisitos legais e da possibilidade de participação no MDL/PoA, as organizações de catadores podem estar presentes em diversos Municípios e com atividades capazes de evitar emissões de GEE em micro ou pequena escalas. Entretanto, a comprovação destas emissões evitadas por meio de projetos específicos devem cumprir as premissas de um PoA. Premissas de um PoA O PoA deve ser constituído em ação voluntária coordenada por entidades públicas ou privadas. Estas instituições têm de implementar políticas ou medidas para reduzir a emissão de GEE ou para aumentar as redes de remoção dos gases que são adicionais a um cenário sem as atividades dos projetos. Estas ações podem ser executadas em diferentes locais, com um conjunto ou combinações de tecnologias e metodologias. Fatores limitadores podem contribuir para tornar essa tarefa complexa. Porém, quando as dificuldades são superadas, a tendência é que ela se mostre como uma iniciativa inovadora, promotora da inclusão social e produtiva desta categoria e agregadora de valor. 8.1 Desafios no trabalho das organizações de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis no PoA Alguns desafios devem ser superados ao se prever a possibilidade da estruturação de um PoA voltado ao trabalho das cooperativas de catadores de materiais reutilizáveis e recicláveis. São eles: Adicionalidade Os projetos no MDL devem demonstrar que as emissões de GEE são reduzidas para níveis inferiores aos que ocorreriam na ausência das s. Ou seja, a redução que já ocorre com o trabalho realizado por uma cooperativa não é contabilizada, mas é usada como base inicial a ser considerada. Para ser adicional, as organizações de catadores precisam atuar em algo complementar, a fim de reduzir ainda mais as emissões. Um exemplo seria reciclar ou elaborar um produto novo a partir de materiais coletados. Entretanto, essa possibilidade deve ser criteriosamente estudada, analisada e comprovada. Adoção de metodologia consolidada Para iniciar o ciclo de projeto é necessário que um PoA utilize uma metodologia consolidada no MDL. A destinada à reciclagem de plásticos (AMS-III.AJ. Recuperação e reciclagem de materiais a partir de resíduos sólidos) foi criada e refinada pelo MDL. Porém, até o presente momento, ainda não foi utilizada com sucesso. Qualquer organização de catadores que tentar criar uma utilizando essa metodologia entrará em campo desconhecido e terá de investir muito no aprendizado, com consideráveis recursos empreendidos. 30

31 Exigências quanto ao registro de informações Mesmo que o monitoramento das emissões reduzidas possa ser efetuado pela EC, a emissão de RCEs está baseada em resultados comprovados pelo monitoramento. As organizações de catadores precisam coletar e armazenar de forma precisa tais dados para garantir o registro e a comprovação da redução de emissões. Riscos com relação à oferta Como qualquer projeto no MDL, um PoA deve ser contínuo para possibilitar o recebimento de RCEs, o que significa que uma fonte constante e previsível de resíduos é necessária. Desta forma, as organizações de catadores devem ter a segurança de que o suprimento para o trabalho executado (resíduo) não sofrerá interrupções ou flutuações significativas, como o aumento do consumo, a disputa por resíduos ou o cancelamento de contratos municipais. Concorrência pelos mesmos créditos O MDL permite que as emissões reduzidas sejam contabilizadas apenas uma vez. Contudo, no exemplo citado para gerar um produto novo a partir de materiais reciclados, uma RCE resultante de sua fabricação poderá ser solicitada tanto pela organização de catadores que submeteu o projeto quanto pelo fabricante, uma vez que a Lei /2010 estabelece a obrigatoriedade da Logística Reversa. Para garantir que os créditos sejam concedidos aos catadores, será necessária a existência de um contrato entre eles e o fabricante, efetivando assim a logística reversa como um instrumento de desenvolvimento econômico e social. A organização de catadores deve estar formalmente constituída e estabelecida, e o fabricante disposto a renunciar às RCEs. Caso seja possível vencer os desafios apresentados, as redes de cooperativas devem ser fomentadas para proporcionar aumento de escala do PoA, como s em redes. Para coordená-las, é adequado que, no âmbito das Alianças Público-Privadas, seja estruturada a EC com o objetivo de dotar o PoA das capacidades necessarias para receber as RCEs. 9. O POA E A GESTÃO COMPARTILHADA Os consórcios públicos conciliam as políticas governamentais sem desconsiderar os processos de descentralização administrativa que conferem aos Municípios maior autonomia na prestação de serviços. Mais de 80% das cidades brasileiras apresentam população inferior a 30 mil habitantes. Nesse contexto, os serviços relacionados aos resíduos sólidos são um grande desafio, e a criação de consórcios se apresenta como uma das mais fortes tendências presentes nos programas federais de incentivo à regionalização da gestão dos resíduos sólidos. Diante destas premissas, um PoA poderá promover ganho de escala, uma vez que agrega s, permite a redução de custos e amplia a capacidade de gestão com a estruturação da EC, e que pode ocorrer no ambito das Alianças Público-Privadas (Figura 10). 31

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