Quem canta seus males espanta!

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1 Uma das muitas verdades ditas pelos antigos nos ditos e provérbios é o que utilizei como título deste texto. Quem canta seus males espanta! Não há verdade maior em relação ao ato de cantar, de assobiar e de se divertir. Quando cantamos deixamos de lado uma série de chateações que poderiam afetar nosso dia e nos deixar entristecidos. Cantando não dá tempo de pensarmos em coisas ruins. Cantar faz parte da vida do ser humano que, naturalmente, desde o seu nascimento emite sons para se comunicar. O refinamento desses sons torna-se melodia e consequentemente música para os ouvidos e para a alma de quem canta. Ao observarmos uma criança brincando, ainda que não tenha o domínio da fala, notamos que, muitas vezes, ao brincar, cantarola, inspirada pelo cantar dos adultos ou de meios mecânicos (CDs, DVDs, rádio, etc). Canta naturalmente e de forma livre, prazerosa, divertindo-se com esta atitude. Cantar, então, constitui-se algo presente no desenvolvimento cognitivo do ser que, quando adulto, na maioria das vezes, deixa de lado essa característica, podando-se com uma severa autocrítica de não ter voz, afinação ou ritmo. Se quando criança tudo isso fazia parte de sua vida, por que perdeu depois de adulto? Teria, quando criança, a oportunidade de cantar, experimentar sons na escola ou em suas brincadeiras. O ato de cantar, brincar, deve ser incorporado às práticas pedagógicas, não como ornamentos, atividades diferenciadas, mas como ações comuns ao cotidiano escolar, presentes no mundo da criança que adentra os portões da escola. Muitos educadores têm medo de trabalhar com as cantigas e a música em si alegando não terem preparo, voz, ritmo, toda aquela série de desculpas para o fato de negarem sua própria musicalidade. Desconhecem o caminho da música erudita, partituras, etc. Aqui empatamos pois eu também não sou musicista mas uso a música, em especial as cantigas folclóricas em meu mundo de educador. Trabalhar com as cantigas folclóricas é trazer para o universo da sala 69

2 A criança de 6 anos - reflexões e práticas de aula o mundo da cultura popular, valorizando raízes e tradições além da cultura de infância que hoje se perdeu no meio de computadores, videogames, etc. Antes de pensarmos em castrar nosso desejo de cantar e de cantar com nossos alunos, precisamos pensar no que este ato trará de bom para todos. Para os alunos, o ato de cantar traz a noção do canto em conjunto, respiração, coordenação motora (em conjunto com as propostas de brincar) além de socializá-los de forma leve e natural. Para nós adultos, posso dizer que nos traz de volta o prazer de cantar e brincar, relembrar aquilo que povoou muitas de nossas infâncias. MAS QUAL O PAPEL DAS CANTIGAS FOLCLÓRICAS PARA A EDUCAÇÃO? O folclore em si constitui-se como forte elemento aglutinador e socializador, trazendo ao grupo um forte sentimento de pertença. Embora existam, em uma sala de aula, ou em uma escola, uma série de culturas populares, como preconiza a UNESCO em sua Carta do Folclore Brasileiro (1995) utilizaremos o termo cultura popular no singular, entendendo-a de forma múltipla. Ao lidarmos com a cultura popular presente na escola, na cultura de infância, permitimos a troca de saberes e aprendizados de forma natural, respeitando os centros de interesse das crianças que, ao brincarem podem exercitar, livremente, sua verdadeira essência, a infância que lhes pertence e que muitos já não têm acesso por conta de não terem mais a rua para brincar, da forma como nós adultos de hoje fazíamos em nossas infâncias. Já que falamos da rua, vale lembrar que a rua era o espaço destinado ao brincar e ao conviver. Ali crianças jogavam bola, peteca, queimada, pulavam cela e elástico entre outras tantas brincadeiras. Os adultos aproveitavam para conviver com os vizinhos enquanto ficavam de olho nas crianças. Os tempos mudaram, as relações com o brincar também. Hoje a rua oferece perigos e as crianças se veem trancadas em casa ou entre os muros dos condomínios. Mais um 0

3 motivo para a escola retomar o brincar e o cantar entre as crianças. Para esta reflexão, nos fixaremos nos aspectos da lúdica e do folclore infantil, das cantigas que permeiam o cotidiano de muitas crianças ou que permearam a infância de tantos educadores, buscando entender sua importância para o desenvolvimento da criança. Ao pensarmos nas cantigas, comumente nos direcionamos para as chamadas cantigas de roda, aquelas que, em formação de roda ou não, aliam à sua melodia, ritmo o movimento do brincar. Ao cantarmos o corre-cotia, por exemplo, não existe a possibilidade de desenvolvermos a brincadeira sem que as crianças estejam sentadas no chão, em círculo. Desta forma, o cantar engloba o brincar, o fazer lúdico presente na proposta da cantiga. Vemos no brinquedo de roda ou cantiga de roda um espaço para que a criança se valorize enquanto criança e aprenda com os demais, em atitudes socializadoras e com isso aprendam muito mais como nos diz NOVAES: O brinquedo ou cantiga de roda é, sem dúvida, uma atividade de grande valor educativo. É a modalidade de jogo muito simples e, por incluir tradição, música e movimento, se constitui num poderoso agente socializador (1986, p. ). Levando em conta as palavras da autora, reforçamos a necessidade e a importância do brincar na educação para que as crianças aprendam lições que, na forma tradicional, levariam muito mais tempo para aprender. Ao lembrarmos que, etimologicamente, escola significa lugar do ócio, pergunto a vocês se não seria um local onde o cantar e o brincar deveriam fazer parte? Não é possível conceber educação sem a ludicidade necessária para o verdadeiro desenvolvimento de uma proposta de educação e formação integrais. Se queremos formar seres humanos, precisamos 1

4 A criança de 6 anos - reflexões e práticas permitir que eles se exercitem enquanto seres humanos e para isso o folclore infantil oferece uma série de possibilidades. Voltemos ao tempo... quando o bebê nasce, os pais e avós fazem uso de cantigas de ninar para embalar seu sono, acalmando-o e ao mesmo tempo estimulando-o a interagir com o meio. Conforme a criança cresce, as cantigas e brincadeiras se modificam através da reelaboração de esquemas e de acordo com seu estágio de desenvolvimento, pois o ato de brincar, assim, evolui, alterase de acordo com os interesses próprios da faixa etária, com as necessidades de cada criança e também com os valores da sociedade a qual pertence (GARCIA, 2000, p. 52). Pois bem, se sabemos da necessidade de brincar, de cantar, de pular, de correr, de viver plenamente, por que algumas escolas tolhem esse desejo natural da criança? Por que alguns educadores dizem que isso seria obrigação dos pais e não da escola (lugar do ócio, lembram?)? Faz-se urgente refletirmos sobre a necessidade de promovermos espaços para o lúdico nas propostas educacionais se queremos desenvolver pessoas, seres humanos felizes, com capacidade de viverem plenamente e continuarem a desenvolver suas capacidades. Folclore e sala de aula combinam perfeitamente e permitem que o ambiente se transforme trazendo para o aluno o prazer de viver e crescer, em seu ritmo, retomando para si o seu papel de brincante, de quem canta e vive a melodia de seu próprio ser. As cantigas folclóricas oferecem uma série de possibilidades de trabalho, não se limitando apenas ao aspecto informal do brincar, pois, ao brincar, a criança desenvolve a seriedade do aprender, diferente daqueles que pensam que o ato de brincar não se constitui em atividade séria. Ao cantar e brincar, o que normalmente acontece, uma vez que a música se associa ao ato de brincar, as crianças exercitam suas potencialidades naturais, além de desenvolverem uma série de aspectos motores que lhes será útil nos processos de aprendizagem futura. 2

5 Ao pensarmos no universo das cantigas, nos deparamos com várias temáticas e propostas de movimento ou atividades partindo da melodia, da letra e do ritmo. Trabalhar com cantigas é explorar todos esses aspectos e permitir que a criança crie e recrie essas cantigas de acordo com sua exploração lúdica. Assim, uma cantiga que fala de um sapo pode ser parodiada pela criança que a cantará falando de um cachorro, por exemplo. A cantiga oferece possibilidades de brincar com ela mesmo e com outros elementos. Fazer uso das cantigas e do folclore em sala de aula oferece uma gama de recursos para a complementação do fazer pedagógico sem que a criança sofra para aprender, pois, ao partir de seu mundo, seu cotidiano e daquilo que ela conhece, ela fixa esse aprendizado, contrastando-o com o novo que a escola e o convívio com os demais colegas lhe proporcionarão. Quando deixamos de cantar com as crianças, brincar, viver o folclore de forma significativa, corremos o risco de tornar a educação estéril e hermética, não permitindo que as crianças se desenvolvam de forma potencial e livre, de acordo com sua natureza infantil. Pensemos nisso! BRINQUEDOS, BRINCADEIRAS E CANTIGAS NA EDUCAÇÃO O pião entrou na roda, o pião! Roda pião, bambeia pião! Roda pião, bambeia pião! Entre na roda e se prepare para cantar. Não dá para ficar só olhando com cara de quem comeu e quer mais. É preciso experimentar o cantar, o brincar e o movimento da brincadeira para entender o que faz parte do ato de cantar e brincar. Ao pensarmos no papel das cantigas na vida e na educação de crianças, não podemos apenas, como adultos, observarmos sem fazer parte desse ato. Se nos dispomos a ensinar as crianças, precisamos fazer parte da brincadeira, permitindo que nossa parcela 3

6 A criança de 6 anos - reflexões e práticas lúdica se acenda e brinque livremente, da forma como outrora fizemos. As cantigas exercem papel preponderante na vida das crianças, pois permitem o desenvolvimento de ritmo, noção de conjunto, socialização e a capacidade de articular a música com o movimento, desenvolvendo uma série de habilidades necessárias para o seu desenvolvimento enquanto ser. Trabalhar com cantigas na escola propicia uma variedade de modos de percepção e sensações dos alunos em suas relações com seu mundo, com seu entorno e com a sonoridade presente nas relações humanas, não constituindo-se apenas em elemento ornamental para datas comemorativas ou demais festejos. Em conjunto com as cantigas, o elemento lúdico do jogo ou do brinquedo complementam a atividade, dando-lhe caráter envolvente, fazendo com que a criança participe de forma livre da proposta apresentada. Ao mesmo tempo, a existência de regras, ainda que flexíveis, impõe limites à ação das crianças, desenvolvendo o autocontrole, bem como o respeito ao outro. As cantigas completariam as propostas de educação que levam em conta os interesses naturais da criança, conduzindo-as de forma prazerosa ao aprender. Dentro das pesquisas de folclore, encontramos grande número de registros com cantigas de roda que teriam sua origem na Europa, transformando-se, porém com a miscigenação das três matrizes formadoras do povo brasileiro brancos, negros e índios. Sendo assim, ao trazermos para o ambiente pedagógico as cantigas e brincadeiras, estamos reforçando a formação da cultura brasileira, tendo nas cantigas de roda uma brincadeira completa, sob o ponto de vista pedagógico. (MELO, 1981, p. 189), pois Brincando de roda, a criança exercita o raciocínio e a memória, estimula o gosto pelo canto e desenvolve naturalmente os músculos ao ritmo das danças ingênuas. (ibidem, 1981, p.189) Não resta dúvida que há no mercado um sem número de materiais que fazem uso das cantigas e brincadeiras folclóricas, algumas de gravação e gosto duvidoso e outras de qualidade esmerada. Mesmo assim, nada supera a relação do educador com a cantiga e com as crianças que participam livremente do ato de 4

7 brincar, cantando em conjunto, rindo espontaneamente. Trabalhar com cantigas permite ainda explorar suas letras, a melodia, o ritmo para outras atividades em sala de aula onde, a cantiga reforça o seu papel na formação da criança. Trabalhar com cantigas é mais simples do que pode parecer para muitos. Por falarmos em cantigas e rodas, quanto tempo faz que você educador não se permite cantar e brincar de roda livremente sem se preocupar com o que os outros adultos poderão dizer? Pois é, falamos tanto da importância da criança cantar e brincar na escola que nos esquecemos que nós, adultos, também precisamos retomar essa prática de vez em quando para sentirmos na pele o prazer que isso nos dá. Vamos tentar? Deixe de lado a vergonha e solte a voz na conhecida cantiga abaixo, sem pensar em propostas pedagógicas, mas de forma livre: O meu chapéu tem três pontas tem três pontas o meu chapéu se não tivesse três pontas não seria o meu chapéu. Pois bem, agora que você lembrou o que era cantar e brincar, podemos pensar em algumas atividades a partir da cantiga, em como trabalhá-la com as crianças. A letra da música sugere que façamos um chapéu de três pontas, como aqueles que fazíamos no dia do soldado, lembram? Pois bem, ao fazer o chapéu, reforce a questão do número três, a quantidade de pontas. Deixe que cada criança pinte o seu chapéu da forma como achar mais bonito e depois aproveite para explorar as cores dos chapéus. Feito isso, podemos ainda trabalhar com a forma geométrica do chapéu, no caso o triângulo, apresentando a figura geométrica às crianças, pedindo que elas reconheçam no ambiente outros objetos com a mesma forma e mostrando que ela se chama triângulo por ter 5

8 A criança de 6 anos - reflexões e práticas três lados, assim como o chapéu tem três pontas e retome a música. Após cantarem, de forma que as crianças tenham aprendido, parta para a fase na qual, ao invés da letra, todos devem cantarolá-la fazendo hum, hum. Isso demanda memorização, ritmo e que todos cantem em conjunto. Numa outra atividade, todos devem fazer a cantiga mentalmente, em silêncio, utilizando o chapéu para apontar o que diria a melodia. Isso exige atenção por parte das crianças. Desta forma, ao trabalharmos com cantigas, não podemos concordar com as falas retrógradas de que brincar atrapalha a seriedade do ensino. Brincando ensinamos e brincando, a criança aprende, de forma prazerosa e significativa. Com a proposta de atividade do Chapéu de três pontas, uma série de conceitos podem ser trabalhados, de acordo com o estágio de desenvolvimento das crianças. Ao trabalharmos com cantigas, devemos assumir a postura de pesquisadores que buscarão outras cantigas, mas que estarão atentos às cantigas apresentadas pelas crianças, principalmente em suas brincadeiras espontâneas. Ao assumirmos o papel de pesquisadores, assumimos um papel necessário à nossa profissão, como bem nos apontou Paulo Freire que Não há ensino sem pesquisa e pesquisa sem ensino... No meu entender, o que há de pesquisador no professor não é uma qualidade ou uma forma de ser ou de atuar que se acrescente à de ensinar. Faz parte da natureza da prática docente a indagação, a busca, a pesquisa. Esses que-fazeres se encontram um no corpo do outro. Enquanto ensino, continuo buscando, reprocurando. Ensino porque busco, porque indaguei, porque indago e me indago. Pesquiso para constatar, constatando, intervenho, intervindo educo e me educo. Pesquiso para conhecer o que ainda não conheço e comunicar ou anunciar a novidade.(1998, p.32) Atuando como pesquisadores, aumentamos nosso repertório e com isso podemos auxiliar as crianças a aumentarem 6

9 os seus próprios e com isso ampliarmos o seu vocabulário e principalmente o seu brincar, apresentando-lhes o novo. Quando falamos das cantigas, em folclore, não podemos dissociá-las do ato de brincar e do brinquedo, entendendo aqui, brinquedo como sinônimo do brincar, diferente de pesquisas que o diferenciam como o ato e como o objeto, pois, em algumas regiões o brincar de roda, por exemplo, é chamado de brinquedo de roda. Sendo assim, cantar envolve o ato de brincar e o brinquedo em si. Sob esta ótica, cantar e brincar não se separam, pois o ritmo de uma é complementado com o movimento do outro. Quando falamos da necessidade do espaço lúdico nas escolas, reforçamos a necessidade de ensinarmos nossas crianças a gostarem de ser crianças, a curtirem sua fase, sem a pressa de alguns adultos para que elas cresçam ou sejam miniadultos. O engraçado é que por muito tempo, na história da educação, as crianças foram vistas como miniadultos. Muitos lutaram para que essa imagem fosse modificada e, de repente, vejo algumas escolas e educadores retrocedendo, retrogradamente, para esse tempo, olhando para crianças de quatro anos com a preocupação de alfabetizá-los formalmente, esquecendo-se que tudo tem seu tempo e acontece quando chegar a hora. Enquanto isso cantar e brincar são atividades que servirão de alicerce para estes que-fazeres futuros. O ato de cantar, aliado ao brincar, permitirá que as crianças explorem a si mesmas relacionando-se com o mundo adulto e com as demais crianças sem que sejam forçadas a fazê-lo. Quando cantam, não têm tempo para a tristeza ou as dificuldades, pois envolvemse no brincar e com isso desenvolvem-se naturalmente, sem podas inesperadas que lá na frente poderão impedi-las de seguirem em frente com todo o seu potencial. Convido a todos a repensarem suas práticas, incluindo as cantigas folclóricas, as brincadeiras e a alegria em suas aulas, em sua sala, tornando o ato pedagógico algo marcante, de forma positiva, que não termine quando as crianças voltam para casa, mas que

10 A criança de 6 anos - reflexões e práticas continue em suas vidas, em suas casas, contagiando o mundo adulto à sua volta, fazendo-os relembrar suas cantigas, suas infâncias e, ao fazerem isso, olhem para suas crianças com mais amor, mais desejo de vê-las crescer plenamente, livres (ainda que entre muros) para suas infâncias que passarão e que não temos o direito de impedilas de lá no futuro olharem para trás com saudades dos tempos passados, das cantigas entoadas, das brincadeiras e das risadas que permeavam o ambiente escolar, a escola, o lugar do ócio, o lugar perfeito para brincar e cantar, pois, lembrando como começamos, quem canta seus males espanta!. Para encerrar, convido-os a não permitirem que sua sala de aula e quiçá a escola se torne estéril como nos alerta o texto de Rubem Alves (1984, p. 08): E as nossas escolas? Para quê? Conheço um mundo de artifícios de psicologia e de didática para tomar a aprendizagem mais eficiente. Aprendizagem mais eficiente: mais sucesso na transformação do corpo infantil brincante no corpo adulto produtor. Mas para saber se vale a pena, seria necessário que comparássemos os risos das crianças com os risos dos adultos, e comparássemos o sono das crianças com o sono dos adultos. Diz a psicanálise que o projeto inconsciente do ego, o impulso que vai empurrando a gente pela vida afora, essa infelicidade e insatisfação indefinível que nos faz lutar para ver se, depois, num momento do futuro, a gente volta a rir... sim, diz a psicanálise que este projeto inconsciente é a recuperação de uma experiência infantil de prazer. Redescobrir a vida como brinquedo. Já pensaram no que isso implicaria? É difícil. Afinal de contas as escolas são instituições dedicadas à destruição das crianças. Algumas, de forma brutal. Outras, de forma delicada. Mas em todas elas se encontra o mote: A criança que brinca é nada mais que um meio para o adulto que produz. 8

11 REFERÊNCIAS Bibliografia ALVES, Rubem. Estórias de quem gosta de ensinar. 3 ed. São Paulo: Cortez: Autores Associados, BIAGIONI, Maria Zei / VISCONTI, Márcia. Guia para educação e prática musical nas escolas. São Paulo: ABEMUSICA, FREIRE, Paulo. Pedagogia da Autonomia: saberes necessários à prática educativa. 8 ed. São Paulo: Paz e Terra, 1998 GARCIA, Rose Marie Reis (org.). Para compreender e aplicar folclore na escola. Porto Alegre: Comissão Gaúcha de Folclore: Comissão de Educação, Cultura, Desporto, Ciência e Tecnologia da Assembléia Legislativa do Estado do Rio Grande do Sul, KISCHIMOTO, Tizuko Morchida. Jogos tradicionais infantis: o jogo, a criança e a educação. 2 ed. Petrópolis, RJ: Vozes, MASETTO, Marcos. Didática: a aula como centro. 4 ed. São Paulo: FTD, 199 MELO, Veríssimo de. Folclore Infantil. Rio de Janeiro: Livraria Editora Cátedra NOVAES, Iris Costa. Brincando de rosa. 2 ed. Rio de Janeiro: AGIR, 1986 SANTOS, Robson Alves dos. O papel do folclore na educação. IN: STORI, Norberto (org.). O despertar da sensibilidade na educação. São Paulo: Instituto Presbiteriano Mackenzie: Cultura Acadêmica Editora,

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