PLANO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E NO CAMPO PARA O ESTADO DO PARANÁ

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "PLANO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E NO CAMPO PARA O ESTADO DO PARANÁ"

Transcrição

1 1 PLANO DE EDUCAÇÃO DO CAMPO E NO CAMPO PAA O ESTADO DO PAANÁ Cientes de que a Educação do Campo tem por base o engajamento dos seus sujeitos, combinando a pedagogia do diálogo com a ação mobilizadora, estaremos unidos na luta pela concretização dos nossos desafios trabalhando para que estes sujeitos se articulem, se organizem e assumam a condição de sujeitos históricos a que tem direito. (Carta Compromisso, Território Norte Pioneiro, 2010). Nos dias 20 e 21 de julho de 2010, no município de Curitiba, estado do Paraná, na sede da Fetaep, reuniram-se representantes dos Sindicatos dos Trabalhadores e Trabalhadoras urais (STTs), Federação dos Trabalhadores na Agricultura do Estado do Paraná (FETAEP), Núcleo egional de Educação (NE), representantes da Secretaria de Estado da Educação (SEED), representantes de Territórios (Norte Pioneiro, Ilha Grande e Oeste/Vale do Iguaçu), Universidade Sem Fronteiras (UENP/SETI), representantes do legislativo e executivo, secretários/as municipais de Educação e professores/as da rede estadual e municipal de educação. eflexão: Queremos tornar pública a nossa posição e anseio, ao assumir coletivamente um conjunto de compromissos e desafios no sentido de efetivar a luta pela educação do campo. Queremos reafirmar, para isso, as seguintes proposições: A Educação do e no Campo, como um instrumento de luta da classe trabalhadora rural, é um processo em construção que tem como protagonistas os próprios sujeitos do campo 1, suas lutas e organizações, com suas experiências educativas, firmando a educação como formação humana, feita por quem no campo trabalha e vive. A construção do projeto de campo que requer diálogo constante com a leitura da realidade, compreendendo que existem projetos contraditórios em andamento (agronegócio X agricultura). Desta forma, é preciso diagnosticar, além da concentração da terra, os impactos do modelo hegemônico de desenvolvimento exercido no campo e suas conseqüências para agricultura familiar, contrapondo-o propositivamente com uma nova inserção e papel do campo no desenvolvimento e uma nova proposta de desenvolvimento para o próprio campo. A permanente reflexão sobre a nossa prática educativa e de luta e a leitura de outras práticas educativas e da teoria pedagógica, voltadas para a emancipação humana e para o fortalecimento de um projeto de País, de campo, a partir das necessidades dos sujeitos do campo que resistem por assim manterse. A autonomia dos povos do campo, sujeitos de direitos, entre eles o direito à Educação do Campo, construtores da sua história e coletividade, em que a educação é espaço privilegiado para vivência de novos valores, de relações humanizadoras que cultivem a cooperação, a solidariedade, o sentido de justiça e cuidado consigo mesmo, com o outro e com a natureza. 1 Os sujeitos do campo compreendem: trabalhadores e trabalhadoras rurais, meeiros, parceiros, arrendatários/as, agricultores/as familiares, assalariados e assalariadas rurais, quilombolas, indígenas, atingidos por barragens, atingidos por decretos, ilhéus, ribeirinhos e quilombolas. FETAEP - MAIS DE 40 ANOS DE LUTA PELOS TABALHADOES/AS U

2 2 A escola que tem compromisso com a vida, com a luta, com o movimento social, e que ao assumir a caminhada de suas comunidades, ajuda interpretar, refletir e sistematizar os processos educativos que acontecem no seu entorno, produzindo uma proposta que aprofunde e respeite a cultura e a identidade camponesa, ressignifique valores, resgate a história, e a partir dos saberes locais e da prática social, estabeleça concepções com os estudos dos conhecimentos científicos acumulados pela humanidade. Se a educação no campo não é necessariamente a escola, a escola é o espaço de sistematização do conhecimento produzido em toda parte, fazendo a ponte com o conhecimento universalmente acumulado. Nesse sentido, a Escola do Campo precisa sair da escola, colocar-se a serviço dos seus sujeitos, buscar colaborações externas, a família, a comunidade, as forças sociais e políticas, inclusive para problematizar ou questionar os rumos dados ao projeto de desenvolvimento. É preciso demonstrar a todos que a educação está em toda a parte e sendo produzida constantemente, o que significa enxergar as várias formas de realidade, compreender que fazer pontes com a realidade é produzir conhecimento, que é necessário conhecer o real, o concreto que determina nossa condição de existência e é necessário buscar as várias possibilidades de conhecer. Assim, a experiência cotidiana deve ser priorizada para ocorrer transformações do senso comum, sem romper com ele, mas potencializá-lo. O aprofundamento de uma pedagogia do campo que assuma o desafio de produção, troca, elaboração de instrumentais metodológicos que dêem conta de um currículo que se coloque a serviço da emancipação dos sujeitos do campo assumindo o desafio pedagógico de elaboração de propostas pedagógicas que incluam e promovam os saberes locais, a identidade, a memória, a história dos povos do campo. O fortalecimento do papel da Articulação recentemente constituída que se materializará na medida em que as organizações governamentais e não governamentais dedicam-se, através da sua participação, à reflexão sobre os desafios sociais e as necessidades das políticas públicas, estabelecendo diretrizes, pautando e coordenando as ações nos diversos espaços. Objetivo geral: Contribuir para o fortalecimento de uma efetiva Política Pública de Educação do e no Campo no Estado do Paraná, tendo os Territórios como espaços constituídos de debate e tendo as Diretrizes de Educação do Campo como referência. Objetivos específicos: Conhecer a origem e a concepção que identifica a Educação do Campo para fortalecer o debate em torno de propostas político-pedagógicas das escolas do campo, visualizando formas de articulação com as demais políticas que possibilitem desenvolver esta concepção de Educação. Problematizar a relação Campo, Política Pública e Educação do Campo de forma a ampliar o debate do direito à escolarização dos Sujeitos do Campo, expressa nas Diretrizes Nacionais e Estaduais da Educação do Campo, assegurando formas de implementação. Fortalecer a Educação do Campo, através de processos articulados, envolvendo as organizações sindicais de trabalhadores e trabalhadoras rurais, os movimentos sociais do campo, os sistemas de ensino público, municipais e estadual, as universidades públicas, comunitárias e privadas, entre outros atores, com vistas à construção de processos de desenvolvimento sustentáveis, multidimensionais e a partir dos sujeitos locais. FETAEP - MAIS DE 40 ANOS DE LUTA PELOS TABALHADOES/AS U

3 3 A partir desse diálogo e reflexão, e levando em conta as propostas discutidas em diversos Territórios, surgiram as seguintes proposições: IDENTIDADE DA ESCOLA DO/NO CAMPO A Escola do Campo requer ainda: Que a terra seja um elemento chave, que a cultura, as lutas, a história do campo, seja o ponto de partida para o trabalho em sala de aula. Então, não é qualquer escola, que fique apenas limitada ao mundo das primeiras letras, ou com conteúdos que não contribuam para a criança e o jovem do campo resgatar sua autoestima de ser agricultor ou agricultora. Precisa estar plantada no solo do campo e produzindo conhecimentos sobre a realidade que ajude as pessoas que nela vivem, a transformá-la. Os temas a serem trabalhados na escola devem ser ligados ao mundo do trabalho, ao desenvolvimento do campo. O como ensinar (metodologia) também deve ser adequado à realidade do campo, resgatando os materiais disponíveis no meio ambiente, conhecimentos que os pais, os estudantes, os técnicos, as lideranças das comunidades possuem sobre as diferentes temáticas a serem trabalhadas. Envolvimento e parcerias entre APMF (Associação de Pais, Mestres e Funcionários), Conselho Escolar, sindicatos de trabalhadores e trabalhadoras rurais, associações rurais e secretarias municipais e estaduais. Valorização da história da trajetória das entidades sindicais que defendam e lutam pela permanência do das famílias no campo; Valorização da cultura do campo; essignificação da dignidade dos sujeitos do campo. Valorização das diversas manifestações culturais dos sujeitos do campo. POLÍTICAS PÚBLICAS DE EDUCAÇÃO DO CAMPO NO ESTADO: Implantar e assegurar as Casas Familiares urais (CFs) e Escolas do Campo, contemplando a Educação Infantil, Ensino Fundamental, Médio e Educação Profissional na modalidade integrado e subseqüente, Educação de Jovens e Adultos - EJA/POEJA Campo (alfabetização, ensino fundamental, médio e profissional) conforme previsto na legislação. A criação da escola do e no campo advém da necessidade da comunidade local, que por meio de assembléia decide pela criação de Escola do Campo. Lutar por políticas públicas, necessárias aos sujeitos do campo, e sua sobrevivência do trabalho na terra, tais como políticas agrícolas, dentre elas, de produção de alimentos, de comercialização da produção, de políticas de saúde, transporte, lazer, comunicação, informatização, entre outras. Formação e criação de novos territórios que contemplem a educação do campo, independentemente do IDH (Índice de Desenvolvimento Humano). FETAEP - MAIS DE 40 ANOS DE LUTA PELOS TABALHADOES/AS U

4 4 Viabilizar a permanência dos alunos do campo em seu espaço de origem. Comprometimento das lideranças políticas nas decisões voltadas para a Educação do Campo. Implementação da lei de aquisição de no mínimo 30% dos produtos oriundos da agricultura familiar, garantindo a permanência da família no meio rural, através de subsídios agrícolas e capacitação continuada. Divulgar a qualidade e a importância dos produtos rurais cultivadas pela agricultura familiar através da mídia (divulgação pública). Criação de Colégios Agrícolas e extensão de Campus Universitários nos territórios, com orientação pedagógica na concepção da educação do e no campo. ever os planos de carreira dos municípios no sentido de contemplar as especificidades dos educadores/as que trabalham nas escolas do campo. Contratação de profissionais e técnicos para atender às demandas das escolas do campo específicas de cada região. Assegurar a permanência do professor e técnicos na Escola do Campo (Casas Familiares urais, qualificação social e profissional para o trabalho), através de plano de carreira que considere as especificidades do campo. Lutar pela alteração das leis no que diz respeito aos critérios para liberação de recursos de financiamento para construção e ampliação de escolas do campo. Estabelecer parcerias com as secretarias de saúde municipais de forma a garantir a assistência/atendimento de profissionais como psicólogos, dentistas, fonoaudiólogos aos educandos da Escola do Campo. Promover o estreitamento da parceria dos sindicatos dos trabalhadores rurais com as escolas do campo, com o objetivo de familiarizar os alunos sobre seus direitos e deveres em políticas previdenciárias, ambientais (produção agroecológica), agrárias, sobre associativismo, cooperativismo, entre outros. Avançar na elaboração de legislações e regulamentações na Educação do Campo para garantir o trabalho docente e de demais profissionais da Educação em Escolas do Campo. epensar o programa Escola Ativa do MEC (Escolas Multisseriadas) na perspectiva da Educação do Campo e uma política de normatização nos sistemas estaduais e municipais de educação, o que, na perspectiva política, significa manter e qualificar as escolas no e do campo e no aspecto pedagógico superar a seriação e caminhar para os Ciclos de Formação. Participação da comunidade, através do Comitê Estadual da Educação do Campo, na construção de critérios para a contratação de professores e distribuição de aulas das Escolas do Campo. Abrir demandas em Escolas do Campo para profissionais licenciados em ciências agrárias e afins, no intuito de desenvolver práticas, a exemplo de hortas, pomares, mata ciliar, recuperação de fontes, semeaduras, matrizes de leite, formação de celeiros de agricultura, entre outras. FETAEP - MAIS DE 40 ANOS DE LUTA PELOS TABALHADOES/AS U

5 5 Lutar pela categorização das escolas como Escolas do Campo no sistema estadual e nos sistemas municipais, regulamentando essa categorização junto ao CEE (Conselho Estadual de Educação) e CME (Conselho Municipal de Educação). GESTÃO E ADMINISTAÇÃO Contemplar a Educação do Campo no Plano Diretor do Município e no Plano Municipal da Educação. Participação do Comitê/Grupo Articulador da Educação do Campo nos diversos territórios, integrados à Articulação Estadual, propondo políticas públicas que atendam às demandas da Educação do Campo. Traçar estratégias para garantir a participação da comunidade na Escola, através de mutirões, projetos, entre outros. Instigar a constituição do movimento docente na Educação do Campo na perspectiva da conquista do direito às condições de trabalho em Escolas do Campo, buscando maior clareza e conhecimento da realidade do campo e uma pauta permanente de luta. Acompanhar o processo de aprovação da Deliberação e das Diretrizes Complementares da Educação do Campo junto ao CEE (Conselho Estadual de Educação) e sua implementação junto às Secretarias de Estado e Municipais de Educação e às escolas a elas vinculadas. Manter a Coordenação Estadual da Educação do Campo na SEED e nos 32 Núcleos egionais de Educação, cabendo ao Comitê Estadual o acompanhamento para a garantia de profissionais que tenham identidade com a educação do campo e suas demandas, bem como condições de trabalho. Criar mecanismos de gestão que possibilitem a aproximação entre Escolas do Campo, movimentos sociais e universidades, garantindo a perspectiva da gestão democrática, explicitando-os no PPP, com a participação ativa da comunidade. Ampliar a participação e conscientização das instâncias colegiadas (APMFs, Conselho Escolar, Grêmio Estudantil, Conselho da Alimentação Escolar, Conselho Municipal de Educação e Conselho Municipal de Desenvolvimento ural e Sustentável) e dos colegiados/grupos gestores dos territórios, por meio de grupos de estudo, onde se discutam a concepção de Educação do Campo, os direitos da comunidade e a legislação que regulamenta a Educação do Campo. ESTUTUA E FUNCIONAMENTO A gestão da Escola do Campo requer diretores, professores, pedagogos, além de recursos humanos nas áreas de informática, administrativa, serviços gerais, técnicos agrícolas, bibliotecários. Promover alteração de critérios para obtenção de recursos para construção de Escolas do Campo levando em conta as necessidades da comunidade local. Ampliação da oferta de ensino médio e profissional na perspectiva da Pedagogia da Alternância e da Educação do Campo. FETAEP - MAIS DE 40 ANOS DE LUTA PELOS TABALHADOES/AS U

6 6 Construção de unidades novas e/ou implantação de Casas Familiares urais, aproveitando instalações já existentes no local. Através dos MSTT (Movimento Sindical de Trabalhadores e Trabalhadoras urais), movimentos sociais, lideranças políticas, reivindicar e articular junto às esferas municipais, estaduais e federais, a criação de um adendo à Lei 4.476/97 e afins, que definem espaço urbano e rural, possibilitando que em escolas que já possuam a maior parte de alunos de origem do campo, a comunidade possa fazer opção por uma Escola do Campo. Priorizar, em todos os níveis de ensino, a implantação do ensino de tempo integral/regime de alternância nas Escolas do Campo, com adequação na estrutura física. ever/retomar a discussão da LDB sobre os 200 dias letivos para a realidade das Escolas do Campo, propondo a elaboração de calendários escolares adequados à realidade vivida pela comunidade escolar, considerando os períodos de safras, colheitas, plantios, respeitando às 800 horas, porém revendo a forma de trabalhar os dias letivos (200), aproveitando as experiências da alternância, tempo escola, tempo comunidade e tempos educativos entre outros. Isso possibilitaria caminhar para a implementação da escola integral/alternância na perspectiva da Educação do Campo; eativar o funcionamento das escolas nas comunidades rurais e garantir a construção e ampliação de novas escolas levando em conta não a quantidade de alunos, mas as demandas apresentadas e as especificidades das comunidades. Lutar pela melhoria nas condições do transporte escolar, preferencialmente intra campo, tanto para educandos/as como para os trabalhadores/as da educação, buscando financiamento específico e regulamentação para viabilizar a transparência e o papel de cada esfera pública de poder. Em caso de omissão, articular as comunidades, o Conselho Escolar e os Conselhos municipais de educação e Ministério Público para a garantia dos direitos. FOMAÇÃO CONTINUADA E VALOIZAÇÃO DOS EDUCADOES/AS Garantir na proposta curricular e na formação continuada para professores/as e profissionais da educação o desenvolvimento rural sustentável e solidário, abordando temas como reutilização, recuperação do meio ambiente e agroecologia, visando à valorização da família do campo e da atividade rural. Promover seminários municipais e estaduais, envolvendo autoridades do município, professores da rede municipal e estadual, sindicatos e famílias rurais. Oferecer formação para secretários municipais de educação, representantes do NE, diretores, pedagogos, professores/as, educandos/as e agricultores/as familiares, SEED, FETAEP, SENA e CONTAG, entre outros. Promover cursos integrados de formação continuada para os professores, com profissionais específicos, para que diversifiquem suas aulas, possibilitando-lhes trabalhar com os eixos expressos nas diretrizes curriculares estaduais da Educação do Campo. Criar processo de estudo e conhecimento das ações dos movimentos sociais, na tentativa de romper o preconceito, para que os professores se reconheçam enquanto classe trabalhadora. FETAEP - MAIS DE 40 ANOS DE LUTA PELOS TABALHADOES/AS U

7 7 ASPECTOS PEDAGÓGICOS Promover intercâmbio entre Escola do Campo e escola urbana (troca de experiência da relação campo-cidade). Garantir no Projeto Político Pedagógico (PPP) e regimento escolar a Educação do Campo em todas as escolas estaduais e municipais. Garantir o padrão/lotação do professor da Escola do Campo, independente do número de aulas por disciplina para que possam pesquisar, reunir e produzir material pedagógico de acordo com a perspectiva da Educação do Campo. Produção de material pedagógico que contemple a Educação do Campo em todas as áreas do conhecimento. Exemplo: produção de livros escolares para educação infantil, ensino fundamental e médio. Estimular a postura investigativa do educador/a a produzir material pedagógico que atenda às especificidades dos sujeitos do campo Folhas, OAC (organização de atividades colaborativas), artigos, vídeos e outros. Lutar pela implementação das leis de inclusão nas Escolas do Campo. Integrar as experiências socioculturais dos educandos/as ao currículo, ao Projeto Político- Pedagógico e às práticas educativas nas Escolas do Campo. ever a concepção de educação presente nos colégios agrícolas, cursos técnicos e universidades, pautando-se na linha da agroecologia, do desenvolvimento do campo e dos trabalhadores/as do campo, na perspectiva da questão agrária, em contraposição ao agronegócio. Construir propostas que ressignifique e fortaleçam a identidade cultural dos jovens do campo, abrindo espaços de debate e intensificando a formação na perspectiva de possibilitar uma nova leitura de mundo, tendo como ponto de partida a realidade de seus sujeitos, contemplando as dimensões humanas e técnicas. FINANCIAMENTO Assegurar, através do governo federal (MEC, MDA, MDS, MMA, MAA), governo estadual (SEED, SEAB, SEMA/IAP, SETP, SESA, Ministério da Integração Nacional) e governo municipal, financiamento para uma política pública de Educação do Campo, independentemente dos critérios estabelecidos, como, por exemplo, IDHM. Garantir orçamento para a formação de secretários municipais de educação, representantes do NE, diretores, pedagogos, professores/as, educandos/as e sujeitos do campo, mantida pelo MEC, SEED, MDA, MDS, Ministério da Integração Nacional e prefeituras municipais. Ampliar e assegurar recursos financeiros destinados aos territórios, contemplando a Educação do Campo. Garantir financiamento com vistas a ampliar a diversificação da produção em contraposição à monocultura de forma a promover a transição para a agroecologia e para a soberania alimentar, diminuindo a dependência externa, estimulando o uso de energias renováveis para o equilíbrio FETAEP - MAIS DE 40 ANOS DE LUTA PELOS TABALHADOES/AS U

8 8 energético. Construir infraestrutura de armazenamento público para estoque da produção de alimentos oriundos da agricultura familiar, visando garantir a soberania alimentar do País. PESQUISA Estimular a postura investigativa do professor a produzir material pedagógico que atenda às especificidades dos sujeitos do campo. Estimular as universidades e institutos de pesquisa a repensar suas licenciaturas e especialização, contemplando os debates e as elaborações teóricas sobre a Educação do Campo, bem como a criação de linhas de pesquisa (mestrado e doutorado) e extensão, incentivando reflexões sobre sujeitos, contexto, escola e conhecimentos do campo. Instigar os entes federados e organizações para a produção de material didático, junto com as Escolas do Campo. Diagnosticar e produzir estudos nos Territórios sobre o modelo de desenvolvimento adotado, sistematizando e construindo proposições alternativas para um desenvolvimento territorial que atenda às especificidades dos sujeitos do campo. Criar e fortalecer articulações entre universidades, Escolas do Campo e sujeitos do campo por meio de pesquisas, projetos e oficinas, promovendo o desenvolvimento rural sustentável e solidário. eunir e sistematizar as experiências sobre desenvolvimento sustentável e educação do campo produzidas na região, organizá-las, socializá-las e potencializá-las. Exemplo da semente crioula, certificação orgânica, dentre outras. PACEIAS Estabelecer relações entre escolas, universidades, educadores/as, movimentos sindicais de trabalhadores e trabalhadoras rurais, movimentos sociais, poderes legislativos e executivos, organizações vinculadas à Educação do Campo, com o objetivo de institucionalizar a política pública da Educação do/no Campo. Assim as bases da luta por uma Educação do Campo é fruto de uma mobilidade social e histórica de lutas e reivindicações que vêm acontecendo desde a década de 60, a partir da proposta de pedagogia libertadora de Paulo Freire e ampliada pelo protagonismo dos movimentos sindicais do campo, movimentos e organizações sociais, de educação, pelas pastorais, ONG s, Escolas de formação política, entre tantas outras, vivenciadas em diversos cantos deste país... (Caderno Pedagógico da Educação do Campo - CONTAG, 2009). FETAEP - MAIS DE 40 ANOS DE LUTA PELOS TABALHADOES/AS U

Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem

Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem CARTA DE CANDÓI/2013 Por uma política pública, que garanta aos povos do campo, das florestas e das águas o direito à Educação no lugar onde vivem No inverno de 2013, após treze anos da Carta de Porto Barreiro,

Leia mais

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado

EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado EIXO V 348. Gestão Democrática, Participação Popular e Controle Social 349. A articulação e mobilização da sociedade civil e de setores do Estado assumiram grande importância, especialmente a partir do

Leia mais

II Conferência Nacional Por Uma Educação do Campo Luziânia, GO, 2 a 6 de agosto de 2004

II Conferência Nacional Por Uma Educação do Campo Luziânia, GO, 2 a 6 de agosto de 2004 II Conferência Nacional Por Uma Educação do Campo Luziânia, GO, 2 a 6 de agosto de 2004 DECLARAÇÃO FINAL (VERSÃO PLENÁRIA) Por Uma Política Pública de Educação do Campo QUEM SOMOS Somos 1.100 participantes

Leia mais

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa

ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL ASSEMBLÉIA LEGISLATIVA Gabinete de Consultoria Legislativa LEI Nº 11.730, DE 9 DE JANEIRO DE 2002. (publicada no DOE nº 007, de 10 de janeiro de 2002) Dispõe sobre a Educação

Leia mais

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências.

Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. Versão final do Workshop 09/07/2010 PROJETO DE LEI ESTADUAL - PARANÁ Dispõe sobre a educação ambiental, institui a Política Estadual de Educação Ambiental e dá outras providências. CAPÍTULO I DA EDUCAÇÃO

Leia mais

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO

OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO 1 OS CANAIS DE PARTICIPAÇÃO NA GESTÃO DEMOCRÁTICA DO ENSINO PÚBLICO PÓS LDB 9394/96: COLEGIADO ESCOLAR E PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO Leordina Ferreira Tristão Pedagogia UFU littledinap@yahoo.com.br Co

Leia mais

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM

PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave

Leia mais

1. Garantir a educação de qualidade

1. Garantir a educação de qualidade 1 Histórico O Pacto pela Juventude é uma proposição das organizações da sociedade civil, que compõem o Conselho Nacional de Juventude, para que os governos federal, estaduais e municipais se comprometam

Leia mais

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407

Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Trabalho com Pedagogia da Alternância nas Casas Familiares Rurais arcafar.pa@veloxmail.com.br (91) 248-7407 Informações sobre a Organização ARCAFAR/PA - Associação Regional das Casas Familiares Rurais

Leia mais

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006

Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Curso de Formação de Conselheiros em Direitos Humanos Abril Julho/2006 Realização: Ágere Cooperação em Advocacy Apoio: Secretaria Especial dos Direitos Humanos/PR Módulo III: Conselhos dos Direitos no

Leia mais

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014

COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 COMISSÃO DIRETORA PARECER Nº 522, DE 2014 Redação do vencido, para o turno suplementar, do Substitutivo do Senado ao Projeto de Lei da Câmara nº 90, de 2013 (nº 757, de 2011, na Casa de origem). A Comissão

Leia mais

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP

REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP REGULAMENTO ESTÁGIO SUPERVISIONADO CURSO DE LICENCIATURA EM PEDAGOGIA FACULDADE DE APUCARANA FAP Regulamento do Curricular Supervisionado do Curso de Graduação em Pedagogia - Licenciatura Faculdade de

Leia mais

APRESENTAÇÃO DE EXPERIÊNCIA

APRESENTAÇÃO DE EXPERIÊNCIA APRESENTAÇÃO DE EXPERIÊNCIA Instâncias estaduais da Central Única dos Trabalhadores CUT dos Estados do Acre, Amazonas, Amapá, Pará, Rondônia e Roraima, por meio da Escola Sindical Amazônia e Escola Sindical

Leia mais

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros.

3.1 Ampliar o número de escolas de Ensino Médio de forma a atender a demanda dos bairros. Meta 1 - Universalizar, até 2016, o atendimento escolar da população de quatro e cinco anos, e ampliar, até 2025, a oferta de Educação Infantil de forma a atender a 50% da população de até 3 anos. Estratégias:

Leia mais

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO

GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO GOVERNO DO ESTADO DE ALAGOAS SECRETARIA DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DO ESPORTE 2ª COORDENADORIA REGIONAL DE EDUCAÇÃO I ENCONTRO PARA ESTUDOS COM ORIENTADORES II ETAPA CADERNO I FORMADORA REGIONAL: Elyda Cristina

Leia mais

MUNICÍPIO DE BOM PRINCÍPIO Estado do Rio Grande do Sul

MUNICÍPIO DE BOM PRINCÍPIO Estado do Rio Grande do Sul ANEXO III DESCRIÇÃO DAS FUNÇÕES GRATIFICADAS DO MAGISTÉRIO CARGO: COORDENADOR DO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO DA EDUCAÇÃO INFANTIL Coordenar as atividades específicas da área, participando do planejamento e

Leia mais

DELIBERAÇÃO Nº 02/2015-CEE/PR. Dispõe sobre as Normas Estaduais para a Educação em Direitos Humanos no Sistema Estadual de Ensino do Paraná.

DELIBERAÇÃO Nº 02/2015-CEE/PR. Dispõe sobre as Normas Estaduais para a Educação em Direitos Humanos no Sistema Estadual de Ensino do Paraná. DELIBERAÇÃO Nº 02/2015-CEE/PR Dispõe sobre as Normas Estaduais para a Educação em Direitos Humanos no Sistema Estadual de Ensino do Paraná. Curitiba Abril de 2015 EDUCAÇÃO EM DIREITOS HUMANOS DELIBERAÇÃO

Leia mais

Conheça as propostas formuladas nos eventos preparatórios em todo o estado de SP

Conheça as propostas formuladas nos eventos preparatórios em todo o estado de SP Proposta: Propor mudanças nas leis que regem a publicação, desenvolvimento e divulgação dos testes no Brasil, de forma que se padronizem e ofereçam subsídios do alcance e limites dos testes. Proposta:

Leia mais

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1

Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Programa de Gestão Estratégica da chapa 1 Apresentamos a primeira versão do programa de gestão estratégica da chapa Construindo Juntos um ICT de Excelência. Esse documento é fruto de uma construção coletiva,

Leia mais

Projeto Grêmio em Forma. relato de experiência

Projeto Grêmio em Forma. relato de experiência Projeto Grêmio em Forma relato de experiência Instituto Sou da Paz Organização fundada em 1999, a partir da campanha dos estudantes pelo desarmamento. Missão: Contribuir para a efetivação, no Brasil, de

Leia mais

Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal

Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal Carta de Princípios dos Adolescentes e Jovens da Amazônia Legal A infância, adolescência e juventude são fases fundamentais no desenvolvimento humano e na formação futura dos cidadãos. No plano social,

Leia mais

JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS

JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS JOVEM ÍNDIO E JOVEM AFRODESCENDENTE/JOVEM CIGANO E OUTRAS ETNIAS OBJETIVOS E METAS 1. Assegurar com políticas públicas e programas de financiamento o direito dos jovens índios, afrodescendentes, camponeses

Leia mais

Belém/PA, 28 de novembro de 2015.

Belém/PA, 28 de novembro de 2015. CARTA DE BELÉM Reuniram-se em Belém, Conselheiros de Educação de 24 Unidades da Federação, formando a plenária do Fórum Nacional de Conselhos Estaduais de Educação, que ocorreu no período de 25 a 28 de

Leia mais

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS:

TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: TEXTO RETIRADO DO REGIMENTO INTERNO DA ESCOLA APAE DE PASSOS: Art. 3º - A Escola oferece os seguintes níveis de ensino: I. Educação Infantil: de 0 a 05 anos de idade. Educação Precoce de 0 a 03 anos Educação

Leia mais

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS)

APRESENTAÇÃO Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) APRESENTAÇÃO A formação dos Conselhos Municipais de Desenvolvimento Rural Sustentável (CMDRS) e a participação atuante das comunidades são imprescindíveis para o desenvolvimento rural. É função dos Conselhos

Leia mais

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS

EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS EIXO II EDUCAÇÃO E DIVERSIDADE: JUSTIÇA SOCIAL, INCLUSÃO E DIREITOS HUMANOS PROPOSIÇÕES E ESTRATÉGIAS 1. Assegurar, em regime de colaboração, recursos necessários para a implementação de políticas de valorização

Leia mais

Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Objetivos da aula: Revisão da aula de 2 de abril. Ciências Sociais. Profa. Cristiane Gandolfi

Estrutura e Funcionamento da Educação Básica. Objetivos da aula: Revisão da aula de 2 de abril. Ciências Sociais. Profa. Cristiane Gandolfi Estrutura e Funcionamento da Educação Básica Ciências Sociais Profa. Cristiane Gandolfi Objetivos da aula: Compreender a estrutura didática definida na LDBEN 9394/96 e sua articulação com o conceito de

Leia mais

ANEXO II PROJETO PEDAGÓGICO

ANEXO II PROJETO PEDAGÓGICO ANEXO II PROJETO PEDAGÓGICO 1 IDENTIFICAÇÃO 1.1 DA INSTITUIÇÃO FEDERAL: Nome da instituição: CNPJ: Nome do Reitor(a) ou do Diretor(a)-Geral do CEFET: Endereço da reitoria ou unidade sede: Telefones (comercial

Leia mais

FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO SANTA MARIA-RS/BRASIL EDUCAÇÃO: ECONOMIA SOLIDÁRIA E ÉTICA PLANETÁRIA

FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO SANTA MARIA-RS/BRASIL EDUCAÇÃO: ECONOMIA SOLIDÁRIA E ÉTICA PLANETÁRIA Carta de Santa Maria FÓRUM MUNDIAL DE EDUCAÇÃO SANTA MARIA-RS/BRASIL EDUCAÇÃO: ECONOMIA SOLIDÁRIA E ÉTICA PLANETÁRIA Nós, participantes do Fórum Mundial de Educação, realizado em Santa Maria (RS-Brasil),

Leia mais

1- Apoiar a construção coletiva e a implementação do Plano Municipal de Educação. 2 - Educação Inclusiva

1- Apoiar a construção coletiva e a implementação do Plano Municipal de Educação. 2 - Educação Inclusiva Atingir as metas estabelecidas no Plano Municipal de Educação Projeto do Plano Municipal de Educação Conferência Municipal de Educação Projeto realizado Conferência realizada Elaborar o Plano Municipal

Leia mais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais Informe nº 4 Informações sobre a renda familiar do Cadastro Único O que é o Programa de Fomento? O Programa de Fomento às Atividades Produtivas Rurais

Leia mais

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado

Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Organização Curricular e o ensino do currículo: um processo consensuado Andréa Pereira de Souza Gestora da Formação Permanente na Secretaria Municipal de Educação do município de Mogi das Cruzes. Cintia

Leia mais

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE

UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE UMA EXPERIÊNCIA DE FORMAÇÃO CONTINUADA NO CONTEXTO DE CRECHE COSTA, Efigênia Maria Dias 1 NEVES, Elidiana Oliveira das 2 OLIVEIRA, Marta Luis de 3 SANTOS, Jefferson Silva de Barros 4 SILVA, Luiz Eduardo

Leia mais

META PNE SUBSTITUTIVO PNE PEE 1.7 Fomentar o atendimento populações do campo, comunidades

META PNE SUBSTITUTIVO PNE PEE 1.7 Fomentar o atendimento populações do campo, comunidades META PNE SUBSTITUTIVO PNE PEE 1.10) Fomentar o atendimento das 1.7 Fomentar o atendimento populações do campo, comunidades das crianças do campo na indígenas e quilombolas na educação educação infantil

Leia mais

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES

ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES ENSINO SUPERIOR: PRIORIDADES, METAS, ESTRATÉGIAS E AÇÕES Introdução Paulo Speller 1 Nos anos recentes, diversos países vem debatendo a possibilidade de promoverem alterações em seus sistemas de educação

Leia mais

Faculdade Sagrada Família

Faculdade Sagrada Família Faculdade Sagrada Família DISCIPLINA: Gestão Escolar 4º período de Pedagogia Prof Ms. Marislei Zaremba Martins Texto: Equipe da Área de Educação Formal - Instituto Ayrton Senna A gestão da educação precisa

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO INSTITUTO FEDERAL DE EDUCAÇÃO, CIÊNCIA E TECNOLOGIA FARROUPILHA PRÓ-REITORIA DE EXTENSÃO ANEXO I. PROJETO DELONGA DURAÇÃO 1. IDENTIFICAÇÃO 1.1 Título do Projeto:

Leia mais

Lei nº 8.111, de 08 de outubro de 2009.

Lei nº 8.111, de 08 de outubro de 2009. Lei nº 8.111, de 08 de outubro de 2009. Dispõe sobre a política municipal do idoso e dá outras providências A CÂMARA MUNICIPAL DE CAMPOS DOS GOYTACAZES DECRETA E EU SANCIONO A SEGUINTE LEI: CAPÍTULO I

Leia mais

O ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS RURAIS DE JATAÍ, UMA GESTÃO COMPARTILHADA. Mara Sandra de Almeida 1 Luciene Lima de Assis Pires 2

O ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS RURAIS DE JATAÍ, UMA GESTÃO COMPARTILHADA. Mara Sandra de Almeida 1 Luciene Lima de Assis Pires 2 O ENSINO MÉDIO NAS ESCOLAS RURAIS DE JATAÍ, UMA GESTÃO COMPARTILHADA Mara Sandra de Almeida 1 Luciene Lima de Assis Pires 2 1 Instituto Federal de Ciência e Tecnologia de Goiás Câmpus Jataí / marassandra@gmail.com

Leia mais

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL)

REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL) REGIMENTO INTERNO DO CENTRO DE ESTUDOS EM EDUCAÇÃO E LINGUAGEM (CEEL) TÍTULO 1 Da Instituição e seus Fins Art. 1 0 O Centro de Estudos em Educação e Linguagem (CEEL), criado em 2004, para integrar uma

Leia mais

CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO

CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO CONSELHO ESCOLAR: PARTICIPAÇÃO COMO ELEMENTO DE DEMOCRATIZAÇÃO TABORDA, Cleuza Regina Balan 1, SILVA Rosana Christofolo 2 ; CARVALHO, Sandra Pereira 3, JESUS, Ivone Alexandre de 4 Palavras-chave: Conselho

Leia mais

ELEIÇÕES 2008 A RELAÇÃO ENTRE VEREADORES, ADMINISTRAÇÕES PETISTAS E O MOVIMENTO SINDICAL SUGESTÕES

ELEIÇÕES 2008 A RELAÇÃO ENTRE VEREADORES, ADMINISTRAÇÕES PETISTAS E O MOVIMENTO SINDICAL SUGESTÕES ELEIÇÕES 2008 A RELAÇÃO ENTRE VEREADORES, ADMINISTRAÇÕES PETISTAS E O MOVIMENTO SINDICAL 1) INTRODUÇÃO SUGESTÕES Ao longo dos seus vinte e oito anos e com a experiência de centenas de administrações que

Leia mais

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS

A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS 8. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA A CONSTITUIÇÃO DO FÓRUM PERMANENTE DA PESSOA IDOSA NA REGIÃO DOS CAMPOS GERAIS Maria Iolanda de Oliveira 1 Rita de

Leia mais

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR

MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR MELHORIA DA INFRAESTRUTURA FÍSICA ESCOLAR Este projeto visa investir na melhoria da infraestrutura escolar, por meio de construção, ampliação e reforma, bem como dotá-las com equipamentos e mobiliários

Leia mais

IV FÓRUM NACIONAL DE PEDAGOGIA PEDAGOGIA INTERLOCUÇÕES ENTRE FORMAÇÃO, SABERES E PRÁTICAS. Belo Horizonte, 21 a 23 de Setembro de 2011

IV FÓRUM NACIONAL DE PEDAGOGIA PEDAGOGIA INTERLOCUÇÕES ENTRE FORMAÇÃO, SABERES E PRÁTICAS. Belo Horizonte, 21 a 23 de Setembro de 2011 CARTA DE BELO HORIZONTE A constatação das dificuldades de se identificar nas Diretrizes Curriculares Nacionais - DCNs uma orientação que assegure identidade ao Curso de Pedagogia, leva-nos a indagações

Leia mais

2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES

2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES 2012 RELATÓRIO DE ATIVIDADES Instituto Lojas Renner Instituto Lojas Renner Inserção de mulheres no mercado de trabalho, desenvolvimento da comunidade e formação de jovens fazem parte da história do Instituto.

Leia mais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais

CURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA

Leia mais

Prefeitura Municipal de Santos

Prefeitura Municipal de Santos Prefeitura Municipal de Santos Estância Balneária SECRETARIA DE EDUCAÇÃO DEPARTAMENTO PEDAGÓGICO Seção de Suplência/ SESUPLE Parceiros do Saber Projeto de alfabetização de Jovens e Adultos Justificativa

Leia mais

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014

PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 PORTARIA INTERMINISTERIAL Nº 5/2014 Dispõe sobre a reorganização da Rede Nacional de Certificação Profissional - Rede Certific. OS MINISTROS DE ESTADO DA EDUCAÇÃO E DE ESTADO DO TRABALHO E EMPREGO, no

Leia mais

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME)

PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME) PLANO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO (PME) NÚCLEO DE EDUCAÇÃO AMBIENTAL (NEA) SEMED TÉCNICAS RESPONSÁVEIS: REGINA FREIRE ARNALDO DO NASCIMENTO (GESTORA AMBIENTAL) E SOLANGE ALVES OLIVEIRA (BIÓLOGA) LEI N o 9.795,

Leia mais

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL

2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL 2.2 O PERFIL DOS PROFISSIONAIS DE EDUCAÇÃO INFANTIL Ao conceber as instituições de Educação Infantil como espaços onde ocorre o processo educativo, processo este pelo qual os homens apropriam-se do desenvolvimento

Leia mais

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO

Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO Organização dos Estados Ibero-americanos Para a Educação, a Ciência e a Cultura MINISTÉRIO DA EDUCAÇÃO FUNDO NACIONAL DE DESENVOLVIMENTO DA EDUCAÇÃO TERMO DE REFERÊNCIA PARA CONTRATAÇÃO DE PESSOA FÍSICA

Leia mais

Proposta de Projeto do Curso de Extensão: ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA CATARINENSE

Proposta de Projeto do Curso de Extensão: ORGANIZAÇÃO CURRICULAR NA EDUCAÇÃO BÁSICA CATARINENSE ESTADO DE SANTA CATARINA Secretaria de Estado da Educação Diretoria de Educação Superior - DIES Rua Antônio Luz, 111 Centro Fpolis/SC CEP 88010-410 Proposta de Projeto do Curso de Extensão: ORGANIZAÇÃO

Leia mais

PARECER CME/THE Nº024/2008

PARECER CME/THE Nº024/2008 CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE TERESINA Rua Lizandro Nogueira, 1536 - Centro. Telefone: (0xx86)3215-7639 CEP.: 64.000-200 - Teresina - Piauí E-Mail: semec.cme@teresina.pi.gov.br PARECER CME/THE Nº024/2008

Leia mais

SALA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO INFANTIL

SALA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO INFANTIL SALA TEMÁTICA: EDUCAÇÃO INFANTIL Meta 1 (PNE): Universalizar, até 2016, a educação infantil na pré-escola para as crianças de 4 (quatro) a 5 (cinco) anos de idade e ampliar a oferta de educação infantil

Leia mais

ORIENTAÇÕES SOBRE O PROGRAMA DE GARANTIA DO PERCURSO EDUCATIVO DIGNO

ORIENTAÇÕES SOBRE O PROGRAMA DE GARANTIA DO PERCURSO EDUCATIVO DIGNO ORIENTAÇÕES SOBRE O PROGRAMA DE GARANTIA DO PERCURSO EDUCATIVO DIGNO O Programa de Garantia do Percurso Educativo Digno é um conjunto de medidas adotadas pela Secretaria da Educação do Estado da Bahia

Leia mais

PROJETO ESCOLA DE JOVENS RURAIS - EJR

PROJETO ESCOLA DE JOVENS RURAIS - EJR SEMENTE CRIOULA PROJETO ESCOLA DE JOVENS RURAIS - EJR P R E F E I T O M U N I C I P A L E R V I N O W A C H H O L Z V I C E - P R E F E I T O M U N I C I P A L D I E G O V E N Z K E M U L L E R S E C R

Leia mais

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE

TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE TEXTO PRODUZIDO PELA GERÊNCIA DE ENSINO FUNDAMENTAL COMO CONTRIBUIÇÃO PARA O DEBATE Avaliação institucional: potencialização do processo ensino e aprendizagem A avaliação institucional é uma prática recente

Leia mais

Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional

Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional Proposta de Curso de Especialização em Gestão e Avaliação da Educação Profissional A Educação Profissional analisada sob a ótica de sua gestão e de sua avaliação de modo a instrumentalizar gestores educacionais

Leia mais

ANEXO 1. Programas e Ações do Ministério da Educação - MEC. 1. Programas e Ações da Secretaria da Educação Básica SEB/2015

ANEXO 1. Programas e Ações do Ministério da Educação - MEC. 1. Programas e Ações da Secretaria da Educação Básica SEB/2015 ANEXO 1 Programas e Ações do Ministério da Educação - MEC 1. Programas e Ações da Secretaria da Educação Básica SEB/2015 Docência em Educação Infantil A oferta de curso integra a política nacional de formação

Leia mais

POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA

POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA POLÍTICAS PÚBLICAS DE ECONOMIA SOLIDÁRIA 1. Concepções e diretrizes políticas para áreas; Quando falamos de economia solidária não estamos apenas falando de geração de trabalho e renda através de empreendimentos

Leia mais

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 1 ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO AUTORES Antônio Roberto Silva Santos arsilvasantos@gmail.com Elisângela Santana Nascimento esna_1@yahoo.com.br Fânia

Leia mais

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.375, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2013

SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.375, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2013 SERVIÇO PÚBLICO FEDERAL UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ CONSELHO SUPERIOR DE ENSINO, PESQUISA E EXTENSÃO RESOLUÇÃO N. 4.375, DE 27 DE FEVEREIRO DE 2013 Aprova o Projeto Pedagógico do Curso de Licenciatura

Leia mais

RESOLVE AD REFERENDUM DO CONSELHO:

RESOLVE AD REFERENDUM DO CONSELHO: RESOLUÇÃO N o 02/2008, DO CONSELHO DE EXTENSÃO, CULTURA E ASSUNTOS ESTUDANTIS Aprova o Regimento do Programa de Educação, Saúde e Cultura Populares, da Faculdade de Ciências Integradas do Pontal, e dá

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

ILUMINADO DE AMARELO PROPOSTA DO FÓRUM PARANAENSE, INCORPORADA NA DISCUSSÃO DO FÓRUM EJA/RJ DE 17/6/2013

ILUMINADO DE AMARELO PROPOSTA DO FÓRUM PARANAENSE, INCORPORADA NA DISCUSSÃO DO FÓRUM EJA/RJ DE 17/6/2013 LEGENDA: EM VERMELHO O QUE INCLUÍMOS NO FÓRUM EJA / RJ DE 17/6/2013 ILUMINADO DE AMARELO PROPOSTA DO FÓRUM PARANAENSE, INCORPORADA NA DISCUSSÃO DO FÓRUM EJA/RJ DE 17/6/2013 ILUMINADO DE VERDE PROPOSTA

Leia mais

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum

Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum Necessidade e construção de uma Base Nacional Comum 1. O direito constitucional à educação é concretizado, primeiramente, com uma trajetória regular do estudante, isto é, acesso das crianças e jovens a

Leia mais

Rua do Atendimento Protetivo. Municipalino:

Rua do Atendimento Protetivo. Municipalino: Rua do Atendimento Protetivo Municipalino: Esta é a Rua do Atendimento Protetivo. Esta rua tem como missão fundamental resgatar os direitos das crianças e dos adolescentes que foram violados ou ameaçados

Leia mais

Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO

Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO Coleção Cadernos Afro-Paraibanos APRESENTAÇÃO O racismo é um fenômeno das relações sociais do Brasil. No estado da Paraíba, onde mais de 60% da população é negra, não encontramos essa mesma proporcionalidade

Leia mais

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL

PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL (PPI) DISCUSSÃO PARA REESTRUTURAÇÃO DO PROJETO POLÍTICO-PEDAGÓGICO INSTITUCIONAL APRESENTAÇÃO O presente texto tem por finalidade apresentar os resultados obtidos

Leia mais

PLANO NACIONAL DE DANÇA

PLANO NACIONAL DE DANÇA PLANO NACIONAL DE DANÇA I APRESENTAÇÃO II - DIRETRIZES E AÇÕES II HISTÓRICO DO SETOR NO PAÍS III DIAGNOSE DE POTENCIAL E PONTOS CRÍTICOS DO SETOR IV DADOS DO SETOR PARA O SISTEMA DE INFORMAÇÕES E INDICADORES

Leia mais

1. Que os Estados partes fortaleçam o Instituto de Políticas Públicas de Direitos

1. Que os Estados partes fortaleçam o Instituto de Políticas Públicas de Direitos 20 Propostas para oaprofundamento da Democracia e da Participação Social no MERCOSUL Preâmbulo Nós, os movimentos e organizações da sociedade civil do MERCOSUL reunidos em Brasília, de 4 a 6 de dezembro

Leia mais

CARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA

CARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA CARTA ABERTA PELO DIREITO A CIDADE E A GESTÃO DEMOCRÁTICA Apesar de nos últimos anos ter-se dado visibilidade apenas ao discurso único capitaneado pelo IPPUC, vários movimentos populares, associações de

Leia mais

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO

EDUCAÇÃO INFANTIL E LEGISLAÇÃO: UM CONVITE AO DIÁLOGO Secretaria Municipal de Educação maele_cardoso@hotmail.com Introdução A Educação Infantil, primeira etapa da Educação Básica, constitui se no atendimento de crianças de 0 a 5 anos de idade, em instituições

Leia mais

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I

PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA CAPÍTULO I PROJETO DE LEI Nº 14/2016 DISPÕE SOBRE A CRIAÇÃO DO CONSELHO MUNICIPAL DE PARTICIPAÇÃO E DESENVOLVIMENTO DA COMUNIDADE NEGRA RUI VALDIR OTTO BRIZOLARA, Prefeito Municipal de Morro Redondo, Estado do Rio

Leia mais

RESUMO EXECUTIVO DO PROJETO

RESUMO EXECUTIVO DO PROJETO RESUMO EXECUTIVO DO PROJETO DECLARAÇÃO DE PROJETO: Implantação de um Centro Profissional de Pesquisa e Educação Técnica e Tecnológica CETEC - Cidade da Escada Pernambuco/ Brasil Proponente: FAESC Faculdade

Leia mais

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA

Introdução. Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira. Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA Gestão Ambiental Prof. Carlos Henrique A. de Oliveira Introdução à Legislação Ambiental e Política Nacional de Meio Ambiente - PNMA O mar humildemente coloca-se abaixo do nível dos rios para receber, eternamente,

Leia mais

O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais

O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais O SUAS e rede privada na oferta de serviços, programas, projetos e benefícios socioassistenciais Departamento da Rede Socioassistencial Privada do SUAS. Secretaria Nacional de Assistencia Social. DADOS

Leia mais

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA -PIBID-FAAT

PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA -PIBID-FAAT PROGRAMA INSTITUCIONAL DE BOLSA DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA -PIBID-FAAT Projeto Institucional - Faculdades Atibaia FAAT Parceria entre o Ensino Superior e a Escola Pública na formação inicial e continuada

Leia mais

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº02/2012 SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA O PROJETO PRONERA/INCRA/UECE

CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº02/2012 SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA O PROJETO PRONERA/INCRA/UECE CHAMADA PÚBLICA SIMPLIFICADA Nº02/2012 SELEÇÃO DE CANDIDATOS PARA O PROJETO PRONERA/INCRA/UECE 1. PROJETO PRONERA/INCRA/UECE SELECIONA CANDIDATOS PARA DIVERSOS PERFIS O projeto PRONERA/INCRA/UECE convênio

Leia mais

ANEXO B TERMO DE REFERÊNCIA. Declaração de trabalho, serviços e especificações

ANEXO B TERMO DE REFERÊNCIA. Declaração de trabalho, serviços e especificações ANEXO B TERMO DE REFERÊNCIA Declaração de trabalho, serviços e especificações A Contratada deverá executar o trabalho e realizar os serviços a seguir, indicados de acordo com as especificações e normas

Leia mais

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC Conselho Municipal de Meio Ambiente - CONSEMAC

PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC Conselho Municipal de Meio Ambiente - CONSEMAC PREFEITURA DA CIDADE DO RIO DE JANEIRO Secretaria Municipal de Meio Ambiente - SMAC Conselho Municipal de Meio Ambiente - CONSEMAC Indicação CONSEMAC nº 031/2013, de 19 de abril de 2013. Dispõe sobre a

Leia mais

Referencial para o debate no V Encontro Estadual de Funcionários com base nas Resoluções do XV Congresso Estadual do Sintep-MT

Referencial para o debate no V Encontro Estadual de Funcionários com base nas Resoluções do XV Congresso Estadual do Sintep-MT Referencial para o debate no V Encontro Estadual de Funcionários com base nas Resoluções do XV Congresso Estadual do Sintep-MT A partir da lei nº 12. 014/09 que altera o Art. nº 61 da Lei de Diretrizes

Leia mais

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES

EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES EDUCAÇÃO NÃO FORMAL E MOVIMENTOS SOCIAIS - PRÁTICAS EDUCATIVAS NOS ESPAÇOS NÃO ESCOLARES Deneusa Luzia Rodrigues - UNIVILLE Elizabete Tamanini UNIVILLE Programa de Mestrado em Educação - UNIVILLE Resumo:

Leia mais

PROPOSTAS BASE PARA COMPILAÇÃO FEITA EQUIPE DE SISTEMATIZAÇÃO

PROPOSTAS BASE PARA COMPILAÇÃO FEITA EQUIPE DE SISTEMATIZAÇÃO ANEXOS Propostas apresentadas pelas 21 Conferências Intermunicipais/Regionais de Educação /SC 2013 e sistematizadas pela Comissão de Monitoramento e Sistematização do Fórum Estadual de Educação/SC. PROPOSTAS

Leia mais

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB

TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB TRABALHANDO A EDUCAÇÃO NUTRICIONAL NO CONTEXTO DO PROGRAMA BOLSA FAMÍLIA: REFLEXÕES A PARTIR DE UMA EXPERIÊNCIA NA SAÚDE DA FAMÍLIA EM JOÃO PESSOA-PB Autoria: Islany Costa Alencar¹, Renata Duarte Moreira¹,

Leia mais

PROJETO DO CURSO INICIAÇÃO AO SERVIÇO PÚBLICO

PROJETO DO CURSO INICIAÇÃO AO SERVIÇO PÚBLICO Ministério da Educação Secretaria de Educação Profissional e Tecnológica Instituto Federal Catarinense PROJETO DO CURSO INICIAÇÃO AO SERVIÇO PÚBLICO Pró-reitoria de Desenvolvimento Humano e Social - PRODHS

Leia mais

ELEMENTOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA. A Organização do Trabalho Pedagógico da Escola

ELEMENTOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA. A Organização do Trabalho Pedagógico da Escola ELEMENTOS DA PRÁTICA PEDAGÓGICA A Organização do Trabalho Pedagógico da Escola Tudo o que os alunos e alunas aprendem mediante um modelo de ensino e aprendizagem específico é determinado por variáveis

Leia mais

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PARATY INSTITUTO C&A DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ASSOCIAÇÃO CASA AZUL

SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PARATY INSTITUTO C&A DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ASSOCIAÇÃO CASA AZUL SECRETARIA MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO DE PARATY INSTITUTO C&A DE DESENVOLVIMENTO SOCIAL ASSOCIAÇÃO CASA AZUL EDITAL CONCURSO ESCOLA DE LEITORES PARATY - RJ 2009/2010 OBJETO: Seleção de projetos para o Concurso

Leia mais

SIMPÓSIO SOBRE ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO PAUTA

SIMPÓSIO SOBRE ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO PAUTA SIMPÓSIO SOBRE ESCOLA EM TEMPO INTEGRAL NO MUNICÍPIO DE SÃO JOSÉ DO RIO PRETO PAUTA 14h - Início Das 14h às 14h15 - Abertura dos trabalhos com o Presidente do Conselho, Luiz Tadeu Pessutto e Secretária

Leia mais

A atuação do Assistente Social na Atenção Básica Inês Pellizzaro I-Política de ATENÇÃO BÁSICA EM SAÚDE 1) Como é definida? * Um conjunto de ações em saúde (amplas, complexas que abrangem múltiplas facetas

Leia mais

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação:

Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 1º Fica modificada a redação da Seção V do Título IV da Lei Complementar nº 49, de 1º de outubro de 1998, que passa ter a seguinte redação: Art. 32 O Conselho Estadual de Educação é órgão colegiado

Leia mais

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Infantil

Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará. Eixo Temático Educação Infantil Documento Base do Plano Estadual de Educação do Ceará Eixo Temático Educação Infantil Ceará, 2015 1 Socioeconômico Diagnóstico Para compreender a situação da educação no estado do Ceará é necessário também

Leia mais

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO

CAPÍTULO I DAS DIRETRIZES DO CURSO RESOLUÇÃO CAS Nº 07 / 2007 De 05 de agosto de 2007 Reformula o Projeto Político Pedagógico do Curso de Licenciatura em Pedagogia, a ser implantado a partir do 2º semestre do ano letivo de 2007. CONSIDERANDO

Leia mais

FÓRUM AMAZONENSE DE REFORMA

FÓRUM AMAZONENSE DE REFORMA REGIMENTO INTERNO DA 6ª CONFERÊNCIA ESTADUAL DAS CIDADES DO AMAZONAS CAPITULO I DOS OBJETIVOS E FINALIDADES 1 Art. 1º - São objetivos da 6ª Conferência Estadual das Cidades do Amazonas: I - Propor a interlocução

Leia mais

AGENDA PROPOSITIVA DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE

AGENDA PROPOSITIVA DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE AGENDA PROPOSITIVA DO CONSELHO NACIONAL DE SAÚDE Com o objetivo de estimular o debate democrático, o Conselho Nacional de Saúde (CNS) apresenta à sociedade brasileira sua Agenda Propositiva para a Saúde

Leia mais

PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE GUARULHOS SUL DISCUSSÃO

PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE GUARULHOS SUL DISCUSSÃO PLANO ESTADUAL DE EDUCAÇÃO DO ESTADO DE SÃO PAULO DIRETORIA DE ENSINO REGIÃO DE GUARULHOS SUL DISCUSSÃO Metas e Estratégias Consolidação a partir do documento do FEESP com contribuições da SEESP e CEESP

Leia mais

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO

PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO PREFEITURA MUNICIPAL DE PORTO ALEGRE SISTEMA MUNICIPAL DE ENSINO CONSELHO MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO Comissão de Educação Infantil Parecer CME/PoA n.º 012/2011 Processo n.º 001.011607.10.6 Renova a autorização

Leia mais

PDE Plano de Desenvolvimento da Educação

PDE Plano de Desenvolvimento da Educação Foto: João Bittar PDE Plano de Desenvolvimento da Educação Maria do Pilar Lacerda Almeida e Silva Secretária de Educação Básica Ministério da Educação Garantir o direito de aprender, para todos e para

Leia mais