A GUERRA ENTRE O CORREIO BRAZILIENSE E O INVESTIGADOR PORTUGUEZ EM LONDRES NO CONTEXTO DO IMPÉRIO LUSO-BRASILEIRO
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- João Guilherme Palha Ribeiro
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1 A GUERRA ENTRE O CORREIO BRAZILIENSE E O INVESTIGADOR PORTUGUEZ EM LONDRES NO CONTEXTO DO IMPÉRIO LUSO-BRASILEIRO Wélington Silva 1 RESUMO Trabalhamos em nossa pesquisa com parte da documentação presente no Fundo do Ministério dos Negócios Estrangeiros depositado no Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Neste conjunto documental, percebemos um debate evolvendo, de um lado os membros da legação portuguesa em Londres, e de outro Hipólito José da Costa, fundador e editor do periódico O Correio Braziliense, editado em Londres de 1808 a A partir da elaboração do número 6 do Correio Braziliense, em 1810, o descontentamento dos embaixadores portugueses assumem tom pessoal, chegando a acusarem Hipólito da Costa de estar ilegalmente estabelecido em Londres e pedindo ao Marquês de Wellesley a intervenção junto a coroa britânica para expulsão do editor do Correio Braziliense de Londres. Em um ofício datado em 1811, D. Domingos António de Souza Coutinho trata da necessidade da criação de um jornal português à disposição do Rei de Portugal. Também, em 1811, é lançado em Londres O Investigador Portuguez em Inglaterra, editado por Bernardo José Abrantes Castro e Vicente Pedro Nolasco Pereira da Cunha. Sabemos que existiram exemplares do Investigador Portuguez que eram remetidos ilegalmente para o Brasil e aqui ele circulava dentro de um espaço público, que se consolidava a partir do início do século XIX. Buscamos, então, nessa comunicação analisar o vocabulário político utilizado pelos redatores dos dois periódicos publicados em Londres. A partir desta análise, acreditamos que será possível desenvolver alguns traços do debate envolvendo a necessidade da criação e um periódico para combater O Correio Braziliense. Também é possível traçar questões gerais sobre como o conceito liberal/liberalismo é utilizado nesse jogo político. PALAVRAS-CHAVE: Imprensa. Cultura política. O Correio Braziliense. O Investigador Portuguez. Império Luso-brasileiro. APRESENTAÇÃO Nesta comunicação pretendemos apresentar os elementos do debate que ocorreu entre o redator do periódico O Correio Braziliense, de um lado, e dos integrantes do Club Portuguez, do outro. Este fato, ocorrido no início do século XIX, trata necessariamente da construção de um periódico com o efeito de reverberar a partir da imprensa londrina, livre de censura, as propostas do Estado português. Esta discussão é um dos temas que perpassa nossa pesquisa desenvolvida no mestrado. Iniciaremos, portanto, com uma apresentação da temática 1 Mestrando no Programa de Pós Graduação em História da Universidade Federal de Ouro Preto/MG (PPGH/UFOP), com o projeto O Club Portuguez: cultura política e atuação dos agentes políticos portugueses em Londres no contexto do Império Luso-brasileiro, orientado pela Prof.ª. Dr.ª Cláudia Chaves. Bolsista da Fundação de Amparo à Pesquisa de Minas Gerais (FAPEMIG). Contato: wrsdivmg@hotmail.com. 1
2 econômica e logo em seguida apresentaremos os termos do debate, que é o objetivo desta comunicação. Nesta parte do texto pretendemos, então, desenvolver alguns traços fundamentais do nosso objeto de trabalho. A partir de uma contextualização que procura posicionar os integrantes do Club dentro de um campo de atuação dentro do momento do Estado português (transição entre os séculos XVIII para o XIX), problematizaremos a compreensão da coalizão política dos membros do grupo. Nossa pesquisa se configura como um estudo acerca da cultura política. O interesse pela compreensão desta cultura política é duplo. Permiti-nos em primeiro lugar descobrir as filiações individuais para assim estabelecer uma lógica a partir de uma reunião de parâmetros solidários, que respeitam ao homem pela adesão racional a um programa. Todavia apenas este estabelecimento direto e individual se revelaria insuficiente e superficial. Daí a importância das nossas análises na dimensão do coletivo 2. O Club Portuguez foi uma instituição que visava atender as necessidades de um grupo de comerciantes portugueses que estavam em Londres nos fins do século XVIII e que se estendia pelo início do século XIX. Este grupo tinha também o intuito de estabelecer as políticas internacionais portuguesas. Seus membros mantiveram uma intensa comunicação entre eles e com a corte portuguesa. Figuram também em suas conexões alguns homens públicos que desenvolvem propostas políticas para a situação de Portugal. Neste período, assim como a Europa, Portugal passava por um momento de extrema movimentação política devido à expansão das tropas de Napoleão. Isto refletia em um estado de incertezas e de consequente instabilidade. Valentin Alexandre tratará em termos de vulnerabilidade este contexto. Para ele É o conceito de vulnerabilidade, e não o de crise, o que nos parece melhor exprimir a situação do império português sul-atlântico e o tipo de dificuldades com que se defronta uma vulnerabilidade permanente, estrutural, que já vem da origem do sistema, no século XVII, revelando-se mais claramente em todas as épocas de conflito internacional aberto à escala europeia, e que se acentua no início do século XIX, levando ao colapso de 1807 (ALENXANDRE, 1993, p. 93). Quatro pontos são os vetores estratégicos de Portugal neste período, principalmente a partir do XVIII. São eles: 1) defesa da metrópole Portugal perante a vontade expansionista da Espanha Particularmente perigosa quando em aliança com a França, principalmente depois do tratado de Utrecht em 1713; 2) proteção dos tráficos coloniais que era parte essencial do 2 Ver, entre outro, o trabalho de Serge BERNSTEIN, A cultura política, publicado no livro organizado por J. P. RIOUX e J. F. SIRINELLI, Para uma história cultural, Lisboa: Estampa,
3 comércio externo português; 3) fixação dos limites territoriais favoráveis ao Brasil principalmente impedindo a entrada da França pela Guiana e preservando os domínios territoriais do sul no rio da prata e 4) preservação dos pontos da costa africana de onde provinha toda a mão de obra escrava, e que pode ser compreendido como o motor de todo o sistema. Desta maneira, por maior o empenho de cada parte deste vasto império seria inconcebível a satisfação de todas as necessidades da defesa do território por uma pequena potência, como Portugal sem o recurso a apoios externos: e a Grã Bretanha oferecia estes apoios a Portugal. Três pontos básicos desta ligação amarram a análise de Valentim Alexandre. Uma primeira condição básica para a sobrevivência da aliança estava na permanência do interesse britânico pela conservação do sistema imperial português. Este interesse na primeira metade do XVIII é claro uma vez que o império luso-brasileiro constitui um mercado importante para a produção da Grã-Bretanha e para a indústria dos derivados da lã. Estas vantagens atenuam-se com a decaída drástica na extração do ouro, que era a contrapartida principal das exportações britânicas. Outro ponto, os tecidos em algodão, produto chave da primeira fase da revolução industrial inglesa, não detinham os privilégios que eram dados às lãs (lanifícios) no tratado de Methuen. Um segundo ponto diz respeito ao cumprimento desta aliança para a parte portuguesa. Para Portugal a aliança cumpriria seu papel desde que proporcionasse a defesa eficaz do sistema imperial e da metrópole. Existia, porém, na análise de Valentim Alexandre, um limite que poderia ser o preço a pagar por essa defesa. Para Alexandre, este limite varia por influência das alterações econômicas e sociais da sociedade portuguesa, estreitando-se para finais do XVIII. Neste período, já se nota uma burguesia mercantil e industrial com peso junto ao aparelho de Estado. Esta nova camada da população estaria empenhada em resguardar das pressões inglesas a parte que detinha do mercado brasileiro. Em terceiro lugar o funcionamento desta aliança entre Portugal e Grã Bretanha estaria a mercê das condições políticas de ordem mais geral, ligadas a relação de forças na Europa. E aqui temos um dos pontos mais singulares das propostas de Alexandre, para ele a hegemonia inglesa, afirmada, sobretudo, em termo de poder naval, poderia fazer perigar a aliança, na medida em que desvalorizaria a posição portuguesa no contexto da estratégia global da Grã Bretanha, não sendo de excluir, num caso extremo, a possibilidade de uma ação inglesa visando o desmantelamento do império luso-brasileiro. 3
4 Desta forma, a complexidade do período é evidenciada de maneira sistemática e referencia um novo conjunto de fatores que apresentam este momento vivido como fragmentado, desprovido de sistemas definitivos de normas, aberto a mudanças e transformações. Para além de uma conjuntura favorável, mantinha-se, no entanto, a vulnerabilidade estrutural do império português; as perturbações do sistema internacional nos vinte anos que seguem irão amplamente demonstrá-lo. O CLUB PORTUGUEZ E A GUERRA COM O CORREIO BRAZILIENSE A busca pelo melhor estado da nação portuguesa orientava o horizonte de atuação do grupo dos negociantes portugueses estabelecidos em Londres. As discussões nas quais se envolviam, bem como as Memórias e documentos enviados a Lisboa demonstram uma unidade forte. Este grupo compartilharia, então, mais que privilégios econômicos e desta forma, o contato entre eles e o Estado português estaria para além que a busca por cargos e funções administrativas. O Club Portuguez como se denominavam tinha o intuito político de ser o defensor dos ideais portugueses em Londres, tendo sempre em seu horizonte a manutenção da relação entre Portugal e Brasil. Atuava como uma proeminência de poder fora da corte, todavia com ampla possibilidade de interferência na realidade portuguesa. Um dos pontos que podem ilustrar este fato é a guerra travada entre José Sebastião de França, o presidente do Club e Hipólito José da Costa, editor do Correio Brasiliense. Em Junho de 1808 saía em Londres a publicação do primeiro número do Correio. O editor, Hipólito da Costa estava ali estabelecido. As temáticas tratadas pelo periódico desagradavam fortemente D. Domingos Coutinho, Conde de Funchal, embaixador de Portugal na Inglaterra. Daí o tom em que se refere aos projetos do editor do Correio Brasiliense na passagem de uma carta a D. Rodrigo de Souza Coutinho: [...] que o resultado certo do que tenho feito por hora é em não parece indiferente estar o Club fora das garras do Editor do Correio Brasiliense, que esperava fazer dele um instrumento para os seus projetos Revolucionários no Brasil 3. Em 1811, José Carlos Lucena, que no período era Consul português em Londres, escrevia para D. Domingos Antônio de Souza Coutinho. No ofício, declarava Lucena que consagrava àquele ofício assuntos de extrema reserva, os quais bem que diferentes à primeira vista não deixam de ter sua analogia. Um dos assuntos seria relatar que tinha levado a 3 Arquivo Nacional da Torre do Tombo, Ministério dos Negócios Estrangeiros, cx 730. Correspondência de 22 de Agosto de Fl
5 presença do Marquês de Wellesley o número do Correio Brasiliense no qual o editor acusara o Ministério português em Londres de deixar morrer o Marinheiro Cardozo. Segundo ele o marquês tomou o Número do Correio e a tradução, e poucos dias depois que a tornei a conferir sobre as coisas de Portugal, leu-me a resposta inclusa Nº 2 do Procurador do Correio, que dava resultados sobre as acusações levantadas por Lucena a respeito das declarações do periódico de Hipólito da Costa. O referido número do jornal é de 1810 e nele lia-se a notícia da execução de um Marinheiro, acusado de assassinato Foi acusado aqui em Londres, este mês, um português, por nome Antônio Cardozo, de ter cometido um assassínio, em uma assuada; e uma mulher, de ser cúmplice no crime. Cardoso foi achado culpado de assassínio sentenciado à morte, e enforcado dentro de três dias; e a mulher, que era uma Inglesa, foi simplesmente achada culpada de homicídio, e, portanto sentenciada a algum tempo de prisão, ou degredo. Mr. Sheridan queixou-se no Parlamento contra os Ministros, por terem deixado enforcar aquele Português, a tempo em que a moléstia d'ei Rey tem suspensa a notável prerrogativa da coroa de dar perdão aos condenados. A resposta dos Ministros de Estado foi que aquele Português tinha sido condenado pelo tribunal, e que não havendo ninguém requerido perdão, nem suspenção da execução, por parte do infeliz, eles se não julgavam autorizados, naquele caso, a interromper o curso das leis. Donde temos, que se alguém requeresse ou representasse ao Governo Inglês a favor deste homem, tal suplica seria atendida. Onde estava o Ministro de S. A. R. residente junto á Corte de Inglaterra? Em Worthing, muitas milhas distante da Cidade de Londres 4. Tal notícia foi lida ao Marquês que na ocasião fora representado que Hipólito da Costa não era, como suspeitava Mr. Canning, meio materno ligado, ao Denization 5, como aqui lhe chamam, e disse-lhe, que podia proceder do Alien Act, ser mandado fora do País. A representação é feita pelo fato de estar descontente das acusações sofridas e entendida que eram sem justificativa, ora não poderia interferir nas decisões da ordem judiciária, se justificava mostrando duas das maiores ofensas sofridas por ele Entre as acusações tão cheias de malevolência como de puerilidade que me faz o Hipólito há duas que merecem alguma reflexão a 1ª é preciso que Vossa Excelência saiba, que muito de propósito com o motivo ou pretexto de saúde, procurei estar fora de Londres os meses de Novembro, Dezembro e Janeiro em quanto durou a força das disputas sobre a Regência e em quanto a vitória era incerta porque alguma expressão minha não fosse repetida Sem que me comprometesse o que, aliás ficando em Londres seria inevitável com os muitos conhecimentos que tenho em todos os partidos a 2ª que estar ou não em Londres pouca diferença faria para salvar a vida do Marinheiro Português que foi enforcado, porque o 4 COSTA, Hipólito José da. Correio Braziliense (ou Armazém Literário), 1810, vol. 6. p Denization é um processo obsoleto da Common Law Inglesa pelo qual um estrangeiro torna-se um habitante, ganhando alguns privilégios de um cidadão britânico, incluindo o direito de ter terra, através de cartas patentes. A acusação contra Hipólito da Costa, de que não estava regular com sua denization, seguia como pressionamento para uma possível expulsão da Inglaterra pelo governo britânico. 5
6 apanharam em flagrante delito, e os Tratados, nem antigos nem modernos, me dão o direito de intervir na ordem judiciária 6. A partir desta apresentação o ofício de Lucena busca uma reflexão mais apurada sobre o que se tem ocorrido com os Marinheiros portugueses em Inglaterra. Para ele, por falta das regulações que deveriam ser impostas pela Coroa, os marinheiros estariam a rédea solta e eles assim como, os Capitães mercantes e os Negociantes, não reconhecem a autoridade dos Cônsules senão quando necessitam algum auxílio. Como proposta para solucionar o problema da falta de representação, apontava não vejo outro remédio à Navegação Portuguesa senão o estabelecimento do Club de todos os Negociantes Portugueses em Londres, se os seus Membros todas consentiram em estabelecer algumas regras, a favor da Navegação, que superam a falta da autoridade dos Cônsules 7. No ofício trocado entre José Carlos Lucena e D. Domingos Coutinho, podemos inferir uma ligação forte entre o incômodo, referenciado pelo periódico de Hipólito da Costa, e a proposição do projeto de um periódico que pudesse atender as propostas deste grupo. Podemos observar também uma preocupação com a criação de uma contraproposta às ideias do Correio. A elaboração do projeto do periódico O Investigador Portuguez em Inglaterra ou Jornal Literário, Político, Etc passa também pelas propostas deste grupo. O grau positivo de excelência contido no Programa de criação de um periódico, seguindo estas propostas, é ressaltado por D. Domingos Antônio de Souza Coutinho Parecer-me-ia muito mais assentado que indiretamente, e dando notícia de uma obra que possa se publicar em Londres, que desfaça-se qualquer calúnia ou refutem qualquer doutrina que houver publicado num Jornal, mas particularmente os números futuros á proporção que forem saindo; e esta sua refutação, que fosse friamente feita e antes com umas de desprezo do passado precisaria muito considerar bem o que faria conta censurar nele ou deixar no silêncio em que jaz por hora. Seguindo á risca o plano de Seu Programa podem V. Mcês fazer um Jornal interessante aos Vassalos e agradável ao Soberano publicando tudo o que possa ser útil para o aumento da Agricultura, indústria e Comércio de Portugal como do Brasil, deixando de tocar em objetos, como faz o Correio Braziliense, de Pedreiros Livres ou formações, escusadas dissertações de Corte e paralelos acerca de Constituição Portuguesa com a Inglesa, discursos que podem produzir sedições, mas nenhum efeito realmente útil aos homens 8. 6 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Cx Fl Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Cx Fl Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Cx Fl
7 Este periódico foi patrocinado pela coroa portuguesa e tinha como objetivo diminuir a influência do Correio Brasiliense. O patrocínio deveria vir do Ministério dos Negócios Estrangeiros, uma vez que D. Domingos Antônio de Souza Coutinho, Marquês de Funchal, era embaixador português em Londres. Em correspondência ao Conde de Linhares, D. Rodrigo de Souza Coutinho (seu irmão), dizia que os projetos revolucionários de Hipólito para o Brasil deviam ser atacados, mantendo fora do alcance de Hipólito da Coata o Club Portuguez, não deixando o influenciar. Contudo, mesmo após a publicação do primeiro número do Investigador, em 1811, a contraproposta ao Correio ainda não era evidente. O primeiro número surge com a necessidade de consolidação das ideias daquele Jornal, o objetivo era parte de uma estratégia sofisticada de consolidação de um número de subscrições que ampliassem a recepção das propostas em leitores do Investigador. A guerra, no entanto, era gestada Vista a renitência do Governo Inglês a castigar Hipólito José da Costa por que talvez está comprometido com ele creio a respeito do Principal Souza, pois no tempo em que ele disse que o Principal tinha desaprovado a retirada para os Senhas só pessoa, no segredo do Governo Inglês, podia ter lhe dito vista esta renitência, julgo indispensável, para o Governo de S. A.R., hum Jornal Português em Inglaterra á sua disposição. A Guerra com o Correio Braziliense começará quando S. A. R. o ordenar e cada vez que me parecer que é bom principia-la. Por hora ainda não até ver o que faz o Governo Inglês 9. D. Domingos Antônio de Souza Coutinho esperava a resolução dos relatos que havia realizado perante a Coroa britânica, esperava a punição até mesmo a expulsão de Hipólito da Costa daquele país. A ação de irem os redatores do Investigador, contra o que se publicava no Correio era adiada. Todavia, a necessidade de um contraponto às ideias de Hipólito da Costa era imprescindível. CONSIDERAÇÕES FINAIS O debate que travavam as duas publicações de língua portuguesa em Londres, O Correio Braziliense e O Investigador Portuguez apresentam traços marcantes da cultura política dos redatores dos jornais. A partir da leitura das páginas destes periódicos, podemos perceber referências a um conjunto lexical comum, um núcleo de linguagem compartilhado entre os dois periódicos bem como por outros periódicos do período (MURALHA e 9 Arquivo Nacional da Torre do Tombo. Ministério dos Negócios Estrangeiros. Cx Fl
8 MACHADO, 1998, p. 474). Todavia, é sabido que os conceitos empregados nas páginas de comentários políticos destes jornais estavam em constante disputa, e não apresentava um sentido único e coeso. Existiam nuances que apontavam propostas políticas que estavam sendo debatidas no calor do momento em Portugal e no Brasil 10. A necessidade de afirmação de um projeto político ligado ao Estado e publicizado através dos periódicos impressos na Inglaterra era clara. Neste sentido Hipólito da Costa, no Correio Braziliense surge como o primeiro a publicar um jornal no qual o pragmatismo político era o atrativo principal. Estes periódicos se apresentam como tentativas concretas e práticas para interferência no sistema político Luso-brasileiro e são financiadas por políticos ou comerciantes. Com efeito, a criação do Investigador Portuguez em Londres demonstrava a necessidade de interferência rápida e direta contra o que os integrantes do Club Portuguez consideravam errado nas páginas do Correio Braziliense. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS I. Fontes Arquivo Nacional da Torre do Tombo (ANTT). Ministério dos Negócios Estrangeiros. Cx COSTA, Hipólito José da. Correio Braziliense (ou Armazém Literário), 1810, vol. 6. Londres: Imp. por W. Levi, II. Referencias bibliográficas ALEXANDRE, Valentim. Os sentidos do Império: questão nacional e questão colonial na crise do Antigo regime português. Porto: Afrontamento, MURALHA Adelaide Maria e MACHADO, Vieira. O Investigador Português em Inglaterra, jornal literário, político, &c, nos primeiros anos de publicação ( ) Uma apresentação. Cultura Revista de História e teoria das ideias. Vol. X, pp Existem vários trabalhos que tratam das questões que envolvem a dinâmica linguística e conceitual no período abordado. Referenciamos aqui os trabalhos dos historiadores da chamada Escola de Cambridge (principalmente os trabalhos de Q. Skinner e J. G A. Pocock), para as questões da linguagem e para os trabalhos da chamada história conceitual, devem ser consultados os trabalhos de R. Koselleck e de P. Rosanvallon, como agregadores desta discussão. Para uma visão sobre a interação possível entre a história dos conceitos e a história das linguagens políticas ver o trabalho de Melvin Richter, RICHTER, Melvin. The History of Political and Social Concepts: A critical introduction. New York: Oxford University Press,
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