SOFRIMENTO PSÍQUICO DA CRIANÇA AUTISTA. Tafuri [1] INTRODUÇÃO. como autistas, no sentido de refletir o autismo tanto em relação à síndrome de Kanner

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "SOFRIMENTO PSÍQUICO DA CRIANÇA AUTISTA. Tafuri [1] INTRODUÇÃO. como autistas, no sentido de refletir o autismo tanto em relação à síndrome de Kanner"

Transcrição

1 SOFRIMENTO PSÍQUICO DA CRIANÇA AUTISTA Tafuri [1] Maria Izabel INTRODUÇÃO O texto pretende abordar as características peculiares de crianças diagnosticadas como autistas, no sentido de refletir o autismo tanto em relação à síndrome de Kanner quanto às psicoses. Històricamente, o autismo deixou de ser enfocado como sintoma tanto das crianças ditas autistas quanto daquelas denominadas de psicóticas, limítrofes e neuróticas. Para melhor compreender o sintoma autismo tanto na síndrome de Kanner e Asperger quanto em outros distúrbios psicopatológicos na infância são apresentadas vinhetas clínicas de duas crianças encaminhadas para a clínica escola da universidade com os diagnósticos de autismo infantil e síndrome de Asperger. O objetivo maior é o de especificar o sofrimento psíquico da criança ensimesmada a partir do estudo da situação transferencial da criança com o analista. O tema proposto refere-se à pesquisa acadêmica em psicanálise com crianças realizada em universidade pública, há dezessete anos. Essa pesquisa é realizada no Laboratório de Psicopatologia e Psicanálise do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília-UnB. As crianças são atendidas na clínica escola do Instituto de Psicologia, denominada, CAEP- Centro de Atendimento e Estudos Psicológicos. Atualmente o grupo de pesquisadores é formado por professores e alunos de graduação e pósgraduação da Universidade de Brasília. Trata-se não apenas de um grupo de pesquisadores que elabora textos, dissertações e teses. Hoje, constituímos uma equipe de

2 trabalho clínico, criamos um lugar de escuta e acolhimento no seio da universidade. O referencial das nossas pesquisas é, por excelência, a clínica psicanalítica com crianças. Segundo a nossa experiência clínica no serviço de acolhimento, as crianças que apresentam sofrimento psíquico grave são sempre encaminhadas de um lado para outro, desde muito cedo em suas vidas, sem nunca encontrarem atendimento. Assim, a marginalização passa a ser um lugar a ser ocupado por elas na sociedade. O desafio, a princípio, foi o de trazer para o interior dos limites de uma instituição universitária o atendimento clínico psicanalítico de crianças que apresentam sofrimento psíquico grave. Assim, o acolhimento dessas crianças passou a ser feito no sentido de encontrar um caminho que possibilitasse o tratamento, evitando o destino da marginalização. A TÉCNICA PSICANALITICA COM CRIANÇAS ENSIMESMADAS A utilização de técnicas psicanalíticas com crianças ensimesmadas começou a ser difundida por Melanie Klein em meios a conflitos com Anna Freud no seio da escola inglesa de psicanálise. As noções psicanalíticas desenvolvidas por Melanie Klein (1930) a respeito do quadro clínico do Pequeno Hans caracterizam um tipo de ensimesmamento hoje reconhecido como um quadro psicopatológico, denominado Transtorno Autista (DSM-IV) ou autismo infantil precoce. Històricamente, crianças que apresentam os tipos mais severos de dificuldades de relacionamento e comunicação, combinadas com déficits de regulação de processos fisiológicos, sensoriais, motores, cognitivos, afetivos e de atenção, são classificadas na categoria de Transtorno Autista. A descrição original de Kanner (1943) sobre os Distúrbios autísticos de contato afetivo (Autistic disturbances of affective contact) focalizava um prejuízo básico no desenvolvimento do

3 bebê, desde o nascimento: uma falha no relacionamento interpessoal pela ausência de contato visual e responsividade facial, por indiferença ou aversão a afeto e contato físico (isolamento autístico). O prejuízo na comunicação é marcante e persistente, afetando as habilidades tanto verbais quanto não-verbais. As brincadeiras imaginativas em geral estão ausentes ou apresentam prejuízo acentuado. Essas crianças tendem a não se envolver nos jogos de imitação ou rotinas simples da infância, ou fazem-no fora de contexto ou de um modo mecânico. Cabe ressaltar que o autismo de Kanner foi inicialmente classificado como uma manifestação precoce das esquizofrenias. O autor traçou semelhanças entre os quadros de isolamento, desde o início da vida, das crianças observadas por ele e o desligamento da realidade após um período de desenvolvimento normal das crianças ditas esquizofrênicas. Para Kanner, a aparência clínica de uma criança autista, que não tem contato com a realidade, é análoga à de uma criança que se desliga da realidade: nesse sentido, é possível estabelecer uma analogia entre os dois termos, autismo e afastamento da realidade (Kanner,1949,p.70). Essa visão mudou de forma radical, ao longo dos anos Por meio de um estudo longitudinal de mais de cinqüenta crianças autistas, Kanner (1948) fez uma comparação mais apurada com os casos de esquizofrenia infantil, discutidos por Ssucharewa, Grebelskaya-Albatz e Despert (p55). De posse desse estudo comparativo, Kanner passou a descrever as diferenças básicas entre os dois grupos de crianças e chegou à conclusão sobre a especificidade da sintomatologia do autismo infantil precoce. Na década de 1960 Kanner aproximou os critérios específicos desta síndrome dos critérios tópicos de uma doença orgânica como a fenilcetonúria, o que se conclui da seguinte citação: O autismo serve como um paradigma. Desafortunadamente, nesse caso, não te tão fácil estabelecer as relações de causa e

4 efeito como Fölling o fez para descrever a fenilcetonúria; mas nós temos um quadro clínico bem definido, desde início das manifestações dos sintomas até o seu término, os quais, em seu conjunto, são inigualáveis e, portanto, específicos, no mesmo, sentido em que a fenilcetonúria é específica. (Kanner, 1965, p. 134) Segundo Berquez (1983), as considerações de Kanner sobre a univocidade dos sintomas podem ser vistas como um divisor de águas na obra do autor. Kanner começou a pensar os sintomas da nova síndrome a partir de uma evolução obrigatória de um conjunto de sintomas, à moda do pensamento de Kraepelin. Este, relacionado à noção de demência. Essa forma de pensar se contrapõe à idéia revolucionária de Bleuler sobre a existência de certa independência dos sintomas secundários em relação ao distúrbio primário da doença, a exemplo do pensamento autístico do esquizofrênico. O que teria ocorrido na década de 1950 que pudesse justificar, em Kanner, tal mudança de pensamento? Uma das justificativas, apontada por Berquez, refere-se ao panorama internacional da década de 1960, na qual a síndrome estava inserida. Naquela época, a síndrome de Kanner, já verdadeiramente reconhecida, começara a enfrentar um problema. Havia uma forte tendência em difundir uma visão psicopatológica do autismo infantil precoce através de estudos exclusivos, tanto por parte de pesquisadores europeus quanto de americanos, sobre os determinantes emocionais do isolamento autístico. Para Kanner, essa tendência acarretaria riscos de diluição da síndrome, transformando-a em um mero sintoma das esquizofrenias. Para Berquez, a análise dessa questão dentro do panorama histórico em que a síndrome estava inserida mostra que Kanner, na sua luta para preservar a especificidade da síndrome, tentou distanciar o quanto pôde o autismo infantil precoce do grupo das esquizofrenias, deixando em segundo plano os estudos psicopatológicos referentes a ela, como se pode ver na seguinte citação: Kanner abandonou toda a perspectiva

5 psicogenética para se voltar resolutamente para as perspectivas orgânicas que lhe permitiriam combater as tentações de ver o autismo apenas como um sintoma da esquizofrenia (Berquez, 1985, p. 39). A definição da síndrome de Kanner como sui generis é aceita pela grande maioria dos pesquisadores. O problema está em reduzir o autismo à síndrome e deixar de enfocálo como um sintoma do grupo das psicoses. Se a síndrome de Kanner tem sua especificidade, como foi demonstrado pelo seu autor e seguidores daí a sua caracterização como síndrome sui generis o mesmo não se pode dizer do termo autismo. Oautismo diz respeito a um sintoma presente tanto nas esquizofrenias de Bleuler quanto no autismo infantil precoce de Kanner, como também em distúrbios neuróticos. Tendo em vista este fato, é necessário discutir e pesquisar as características peculiares das crianças chamadas de autistas e, não simplesmente, retratá-las como um conjunto de sintomas. Foram escolhidos dois casos clínicos para refletir os sintomas isolamento (aloneness) e insistência obsessiva de preservar a mesmice (samness) considerados por Kanner (1954) os critérios mais essenciais para o diagnóstico da síndrome do autismo infantil precoce. Segundo Kanner (1943), existe, na criança autista, uma necessidade poderosa de não ser perturbada. Tudo que é trazido do exterior para a criança e tudo que altera o seu meio externo ou interno representam uma intrusão assustadora. A primeira intrusão vinda do exterior é a alimentação. Para o autor, durante o primeiro ano de vida, os distúrbios alimentares graves são um traço marcante no desenvolvimento da criança autista. Uma outra intrusão tem origem nos ruídos fortes e nos objetos em movimento, que desencadeiam uma reação de pavor (enceradeira, liquidificador, secador de cabelo, brinquedos mecânicos, batedeiras elétricas, etc). Em contrapartida, a criança autista pode, espontânea e alegremente, fazer barulhos até mais fortes do que aqueles que teme, concluiu Kanner. Dessa forma, nos autistas, as repetições de ruídos, sons,

6 palavras isoladas e gestos são monótonos e regidos por um desejo ansioso obsessivo para a manutenção da mesmice (anxiously obsessive desire for the maintenance of sameness). Ninguém pode romper com essas repetições com exceção da criança e apenas em raras oportunidades, disse Kanner. No caso de John, por exemplo, Kanner (1943) descreveu como as mudanças em sua vida provocavam transtornos graves. Quando os pais de John mudaram de casa, ele ficou desesperado ao ver os homens da mudança enrolarem o tapete do seu quarto. John só saiu do quadro desesperador em que se encontrava quando viu, na sua nova casa, os móveis do seu quarto serem colocados na mesma posição que antes. Toda a ansiedade desapareceu instantaneamente, ele parecia contente, ficou dando voltas pelo quarto, batendo afetuosamente em cada móvel (Kanner, 1943, p. 37). A surpreendente imprevisibilidade da criança autista foi transformada por Kanner em sintoma patognomônico a necessidade obsessiva de manter a mesmice (Kanner, 1946). Kanner (1946) considerou que oisolamento e a necessidade obsessiva de manter a mesmice seriam os dois sintomas patognomônicos, fundamentais para o diagnóstico diferencial do autismo infantil precoce em relação à deficiência mental, surdez e afasias. O isolamento (aloneness) foi considerado inato por constatar que as crianças observadas demonstraram esse sintoma desde o nascimento. MARIA E O JOGO DOS SONS Maria, criança de três anos de idade foi encaminhada à clínica da universidade com o diagnóstico de autismo (Tafuri, 2003). Ela já havia passado por uma equipe médica que lhe conferira o diagnóstico de autismo infantil precoce. Nos quatro primeiros meses de tratamento, Maria demonstrou um isolamento autístico severo.

7 Pulava na ponta dos pés de um lado para outro sem nenhum motivo aparente, não me dirigia o olhar e não explorava os brinquedos. Emitia sons estridentes e tocava os objetos com a ponta dos dedos. Girava as mãos em frente ao seu rosto com muita velocidade e leveza. Parecia hipnotizada com o movimento das mãos. Franzina, agia ligeiro. Não encostava o corpo em quase nada. Ela não pegava os objetos para explorá-los ou colocá-los na boca, apenas os deixava escorrer pelas mãos. No banheiro, ela abria a torneira da pia com freqüência e espalhava água por toda parte, sem dar a essa atividade qualquer conotação de brincar. Estragar ou sujar a sala da analista não pareciam ser, para ela, atividades destrutivas. Eram, na realidade, ações mecânicas, vazias de intenções, ou melhor, com intenções desconhecidas para mim. Depois de algumas sessões, dei-me conta de que Maria havia tocado em quase todos os objetos, paredes, móveis e brinquedos do consultório. Mas não se aproximara de mim, em nenhum momento, nem mesmo para me tocar com as pontas dos dedos. Na verdade, Maria havia me evitado! Concluí que, para ela, eu não era um objeto qualquer do consultório. Essa constatação obtida por meio de sentimentos contratransferenciais foi importante e me levou a refletir sobre o lugar que Maria havia me colocado na relação analítica que se iniciara. Ela havia percebido a minha presença de forma indireta: com um olhar periférico, sem se aproximar ou sem apresentar reações afetivas ou agressivas. O fato de ela não ter tocado em mim, como fizera com os objetos da sala, indicava que sabia que ali existia alguém a ser evitado. Não se tratava de uma reação de angústia claramente definida, como seria chorar, não se separar da mãe, ser agressiva com a analista, quebrar os brinquedos, ficar calada ou não brincar. Era uma reação diferente, essa de não me dirigir o olhar e não me tocar com a ponta dos dedos.

8 Estava claro que Maria não podia estabelecer comigo uma relação similar à que havia experimentado com os objetos e os brinquedos do consultório. Esse fato me alertou para a presença de um tipo de relação transferencial com Maria. Ou seja, seu comportamento comigo indicava uma diferenciação em relação ao que ela estabelecera com os objetos, os brinquedos e as paredes do consultório. Para Berlinck (1999) podemos caracterizar esse fenômeno clínico como uma relação transferencial autista, a libido, por não ser pulsional, ou seja, erótica, não estabelece ligações. Trata-se, então, de uma transferência autista em que um interlocutor não se estabelece (p. 40). Outros analistas já descreveram situações semelhantes àquela que ocorreu com Maria na situação analítica. Laznik-Penot (1997), recomenda que o tratamento da criança autista não deva ser realizado apenas por um psicanalista, porque, ao ocupar o lugar de objeto da transferência, ele apresenta graves deficiências sensoriais que o impedem de perceber uma série de manifestações transferenciais da criança. Assim, o outro psicanalista, ao ocupar o lugar de observador, pode indicar as tentativas de ligação do paciente. Por sua vez, Fédida (1990), Rocha (1997), Berlinck (1999) e Haag (2000) salientam a necessidade de existir um tipo de transferência entre a criança autista e o psicanalista, como condição para a realização do trabalho analítico. A discussão engendrada por esses e outros autores se refere também à maneira como o psicanalista interpreta a relação transferencial com a criança autista, que depende basicamente do lugar que ele imagina ocupar nessa relação transferencial. Com Maria, eu me coloquei no lugar daquele que não interpreta. Por quê? Ela havia evitado me olhar e encostar as pontas dos dedos em mim. Eu também evitara falar, olhar diretamente para ela ou tocá-la. Interpretá-la, naquele momento, seria o mesmo que tocá-la com palavras. Isso me pareceu uma atitude clínica apressada

9 demais. Segundo minha intuição, para aquela criança, as minhas palavras poderiam ser uma presença ameaçadora. Daí a decisão de ficar calada e ocupar o lugar do analista não intérprete. Ficar calada na presença de Maria foi uma experiência nova na minha forma de clinicar e, ao mesmo tempo, uma atitude difícil de ser implementada. As interpretações brotavam em minha mente de uma forma tão insistente e automática que me impediam de vivenciar o insulamento em que Maria me colocava. Na verdade, os meus pensamentos serviam para preencher o meu mundo interno, pois eu me sentia extremamente só na presença da pequena. À medida que eu tentava explicar, para mim mesma, as reações de Maria, eu entrava em contato com um saber que apenas me dava uma ilusória segurança: a de compreender o seu ensimesmamento. Cheguei à conclusão de que precisaria de um outro tipo de conhecimento para viver o ensimesmamento, aquele oriundo de minhas impressões sobre aquela criança, e não o conhecimento proveniente das interpretações explicativas que me vinham à mente, quase que de forma automatizada. Ao longo das primeiras semanas de tratamento, identifiquei em Maria três tipos distintos de ensimesmamento, o que contrasta com a noção de Kanner (1943) sobre o isolamento ser um déficit inato de ordem neurológica. Ao primeiro tipo de ensimesmamento, denominei ensimesmamento vazio, tendo em vista a seguinte observação. No início do tratamento, Maria passava quase todas as sessões correndo na ponta dos pés, de um lado para outro, sem motivo aparente. Encostava as pontas dos dedos nos objetos, tendo sempre a mesma expressão em seu rosto. Havia um sorriso estático nos seus lábios e uns grunhidos sempre estridentes, atonais e arrítmicos.

10 Tomando por base as reações de torpor que me invadiam, confirmei a impressão de estar diante de um ensimesmamento vazio. O segundo estado de ensimesmamento de Maria era caracterizado por reações auto-agressivas e desesperadoras. Ela começava a se morder, chegando a abrir feridas em seu braço e a bater a cabeça na parede sem motivo aparente. Os grunhidos se tornavam mais fortes e ensurdecedores. Esse quadro me dava um sentimento de impotência, pois não sabia como consolá-la. A esse comportamento denominei deensimesmamento sofrido. O pulso esquerdo de Maria estava sempre em carne viva por causa de suas freqüentes mordidas. Ela não movia um músculo do rosto para expressar dor, nem mesmo quando mordia o mesmo lugar do seu braço, o que me causava uma grande estranheza. Com Maria entrando na fase de ensimesmamento sofrido, eu me deparava com a minha própria dor, resultado das batidas da cabeça de Maria contra meu peito e abdome. Além disso, sentia-me desarvorada por não poder dar a ela um colo apaziguador, ou palavras que pudessem trazer alívio ao seu sofrimento. Eu me sentia intrusa e impotente ao segurar o seu corpo contra o meu, e impotente também para aplacar ou amenizar o sofrimento de Maria. Mas não tinha outra escolha, pois Maria se machucava muito nessas ocasiões. Havia ainda um terceiro tipo de ensimesmamento, que assim acontecia. Nas sessões iniciais com Maria, o que mais me chamou a atenção foi o ensimesmamento prazeroso da pequena criança com ela mesma, que contrastava com a ausência de relação lúdica e exploratória com os brinquedos e com o ambiente físico da sala de atendimento, além da ausência de relação afetiva com a analista. Isso era demonstrado principalmente no estado de excitação exibido por ela quando

11 grunhia e balançava as mãos em frente ao seu rosto. Nos momentos de ensimesmamento prazeroso, Maria ficava mais absorvida com as sensações oriundas de seu corpo; parava de correr pela sala e de jogar as coisas no chão. Os sons de seus grunhidos eram menos estridentes; os maneirismos com as mãos pareciam ser contemplados por ela e os movimentos do corpo eram ritmados. Um movimento em que ela balançava o corpo para frente e para trás, em um ritmo cadenciado, como se estivesse sentada em uma cadeira de balanço invisível. No ensimesmamento prazeroso, havia uma expressão de tranqüilidade e felicidade no rosto da pequena criança. Utilizo aqui as expressões de Kanner (1943) na descrição, por serem precisas para o caso demaria: ela parecia contente consigo mesma, bastava a si mesma, parecia imersa em sensações profundas e fechada em si mesma como em uma concha. Nos momentos em que Maria estava no ensimesmamento prazeroso, eu me sentia interessada em estar com ela, mesmo que fosse apenas para acompanhá-la. Na verdade, nesses momentos, eu a contemplava! Observando de forma atenta, era possível reparar que, quando Maria entrava nesse estado de ensimesmamento prazeroso, seus movimentos corporais obedeciam a um ritmo cadenciado, completamente diferente daquele apresentado nos estados de ensimesmamento vazio ou ensimesmamento sofrido. A forma como olhava para suas próprias mãos era impressionante: ela parecia hipnotizada! Essa característica contrastava com o olhar fugidio com o qual ela olhava os brinquedos. Quando Maria entrava nesse ensimesmamento prazeroso, eu passava a escutar com interesse a sonoridade dos sons que ela emitia. Os sons, que não eram muito estridentes, me chamavam a atenção. Eram sons mais melódicos do que aqueles emitidos

12 durante o ensimesmamento vazio ou o ensimesmamento sofrido. Nesses momentos, ela parecia se deixar embalar pelos sons e por seus movimentos cadenciados. Em uma das sessões, comecei a imitar os sons que ela produzia nos momentos do ensimesmamento prazeroso. Considerei importante repetir os sons de seus grunhidos apenas quando Maria estava extasiada consigo mesma para, de alguma forma, fazer uma diferenciação entre o estado de absorção completa das sensações do corpo e os outros comportamentos estereotipados, como os de correr, abrir e fechar a torneira da pia do banheiro, jogar brinquedos no chão, etc. Com a evolução do caso, ficou claro, para mim, que as ações de ecoar os grunhidos somente no ensimesmamento prazeroso haviam criado uma descontinuidade. Ao comparar a sonoridade dos meus sons com os grunhidos de Maria, ficou evidente que, por meio daqueles sons, ela se fazia presente. Eram sons que ela produzia de forma criativa e individualizada. Não podiam ser reproduzidos. De fato, minha experiência de imitá-la ficou parecida com a tentativa de falar uma língua estrangeira sem sotaque. Ademais, não existiam palavras para dar sentido e criar a ilusão que era possível imitá-la. Havia apenas a sonoridade singular da voz de Maria. Com o passar do tempo, Maria começou a se interessar pela origem dos sons que ouvia, os meus sons. Passou a olhar para a minha boca assim que eu acabava de proferir os sons. Ela batia as costas das mãos nas paredes e ia se aproximando da minha boca, porém, sem me dirigir o olhar. Era como se eu fosse apenas boca. Assim, como fazia nas paredes, começou a passar as costas das mãos em minha boca. Às vezes, me mordia ou chutava sem que eu tivesse tempo de prever tais comportamentos. Quando isso

13 acontecia, eu me silenciava, parava de emitir sons, respirava profundamente e ficava quieta. Com as minhas atitudes, ela recomeçava a emitir os sons. Percebendo esses comportamentos de Maria, considerei que ela começara a entrar em um jogo de sons, onde havia uma seqüência de repetições sonoras, interrompidas por comportamentos auto-agressivos. Havia algo mais importante. De acordo com a minha reação, ela continuava ou interrompia a seqüência dos sons. Essa evolução foi importante, pois assinalou a entrada de Maria em uma atividade lúdica, mesmo que incipiente. Como analista, percebi que chegara mais próxima de uma clínica usual, tal como se procede com outras crianças. No final dos sete primeiros meses de tratamento, Maria começou a demonstrar uma capacidade importante: durante o jogo dos sons, ela parecia esperar por alguma coisa, pois ficava quieta observando a minha boca assim que eu parava de emitir os sons. Ela arriscava também alguns olhares fugidios para mim. De forma periférica, fazendo estrabismos, ela fazia contato olho a olho, por frações de segundos. Eu repetia os sons, e ela, após ouvi-los, começava a grunhir novamente. Ela passou a manifestar capacidade de antecipar a entrada no jogo dos sons olhando para a minha boca antes de emitir os sons. Se eu não emitisse os sons ela entravaem desespero. Ficou claro nesta passagem clínica a manifestação de um comportamento mais organizado, a necessidade imperiosa de manter a mesmice e, ao mesmo tempo, surgiu a capacidade psíquica de se proteger das angústias dessa necessidade imperiosa. A espera dos sons que saíam da minha boca, tornou-se cada vez mais visível. Foi um comportamento também importante para que eu imaginasse suas necessidades e, muitas vezes, evitasse o rompimento das seqüências dos sons. A possibilidade de evitar o rompimento da brincadeira por meio das minhas

14 respirações e sonorizações surgiu quando Maria passou a demonstrar de forma mais clara a necessidade imperiosa de manter a mesmice (samness). Nesse período do tratamento, Maria imprimia uma mesma rotina de ações nas sessões: chegava sempre correndo e, sem olhar para mim, jogava os brinquedos no chão; começava a grunhir e a esperar pelos meus sons. Quando algo impedia a seqüência dessas ações, Maria entrava no estado de ensimesmamento sofrido preenchido por agressões. Às vezes, eu identificava os motivos do sofrimento de Maria. Nesses momentos, interpretava utilizando poucas palavras. Na maioria das vezes, isso era impossível. Então eu ficava calada, procurava respirar profunda e pausadamente, não olhava para os olhos dela e, lentamente, começava a emitir os sons usuais dos seus grunhidos. Com essa forma de agir, Maria voltava à seqüência de suas ações. Certa vez, logo ao chegar e entrar correndo no consultório, como de costume, sem me dirigir o olhar, Maria começou imediatamente a se morder e a gritar. Eu a contive fisicamente, mas ela se rebelou de forma mais violenta do que de costume. Fazendo um movimento rápido, puxou os meus cabelos com força e me mordeu violentamente. Eu estava com os cabelos molhados. Era a primeira vez que ela me via assim. Imaginei quemaria necessitava me ver como nos outros dias, mas falar disso não adiantou nada. Entrei no banheiro para tentar secar os cabelos com uma toalha e tive uma surpresa. Ouvi os seus grunhidos vindos da sala e os repeti do banheiro. Ela continuou a responder a seqüência dos sons, mesmo eu estando fora do campo de sua visão. Para ela, eu estava presente enquanto voz. Isso lhe trazia a possibilidade de dar continuidade ao jogo dos sons, que funcionava como um espelho sonoro. Nesse episódio, a interpretação verbal pouco adiantou para aplacar a angústia de Maria. Ela mostrou necessidade de estar comigo desde que eu mantivesse a aparência

15 de sempre. Ou seja, como a minha voz era a mesma, Maria continuaria a se relacionar comigo como nos outros dias, desde que não me visse. Nessa fase, durante as sessões, os comportamentos agressivos de Maria já não surgiam a qualquer momento. Passaram a estar localizados no jogo dos sons ; mais precisamente, no intervalo entre a interrupção dos seus grunhidos e a espera dos meus sons. Comecei a pensar nesses comportamentos como sendo os primórdios de uma reação de angústia, tal como descrita por Klein (1930), pois os comportamentos agressivos demaria serviam para interromper a seqüência dos sons. Ou seja, eles tinham um objetivo, não surgiam do nada, como parecia anteriormente. Sendo assim, em algumas ocasiões, tornou-se possível prevenir o surgimento de uma angústia suficientemente forte que impedisse a continuidade do jogo dos sons. PEDRO E O JOGO DA ADIVINHAÇÃO Pedro foi encaminhado aos 12 anos com o diagnóstico de autismo e/ou síndrome de Asperger. Até essa idade ele foi medicado para reduzir os comportamentos hiperativos. Era um bebê muito mole, sem atitude, demorou a engatinhar, andar e falar. Mesmo com o surgimento da fala ele não estabelece uma comunicação efetiva. A sua fala é ecolálica, repetitiva e parece à primeira vista ter a finalidade apenas de indagar aspectos da vida da outra pessoa. Por exemplo, Pedro aborda pessoas desconhecidas perguntando se elas têm namorado, onde moram...etc. Ele fala por meio dos personagens das novelas, cria personagens imaginários e conversa com eles modificando a entonação da voz. São estórias confusas e repetitivas. Tem dificuldades em transmitir suas necessidades e vontades. Em casa ele insiste em manter a ordem dos objetos, quando a mãe arruma a casa de um outro jeito ele reage com angústia. Segundo a mãe ele é bastante hiperativo e parece isolado na maneira dele de viver. Quando quer

16 algo insiste até conseguir. A mãe se queixa de chegar a um estado de esgotamento nervoso devido às insistências dele que são demasiadamente insistentes. Ao longo dos primeiros meses de tratamento, Pedro tenta estabelecer contato físico com a terapeuta segurando-lhe as mãos e acariciando-lhe os cabelos. Ele refere-se aos cabelos da analista como românticos e bonitos. Diz também que ela é engraçada e que gosta muito que ela o imite. Em uma das sessões pediu que ela o desenhasse. Ele estava usando uma blusa de frio com um logotipo escrito com letras brancas. A terapeuta reproduziu fielmente a blusa que estava usando e Pedro achou graça disso, demonstrando interesse na brincadeira. Antes de uma determinada sessão, Pedro telefonou para a analista pedindo a ela, de forma insistente e repetitiva, para ir ao encontro dele na próxima consulta com uma blusa branca que ela estava usando na sessão anterior. No dia seguinte a terapeuta foi com a blusa e ele a desenhou. Enquanto Pedro desenhava a terapeuta se lembrou de um pedido dele na sessão anterior. Ele queria dançar com ela enquanto esperavam o término da sessão. Sempre se valendo dos nomes de atores de novelas, Pedro conduz as sessões, às vezes brincando de adivinhar os nomes dos familiares da analista o que não a deixa confortável. Ele coloca todo o alfabeto em uma folha em branco e manda de forma insistente que ela fale nomes de novelas e atores que comecem com a letra correspondente. Oferece pouquíssimo tempo para a terapeuta pensar e fala insistentemente apontando a letra: diga, diga, diga, um ator com a letra B... Um ator com a letra B...Letra B...diga um ator com a letra B...se não souber eu posso pular...vamos...diga. Nesse sentido, ele se torna um ditador na relação com a analista, colocando-a no lugar daquele que não tem outra saída a não ser obedecer. Este tipo de relacionamento transferencial com a analista permite que Pedro evite os perigos psíquicos da explosão catastrófica, do aniquilamento. CONCLUSÕES

17 A situação transferencial é analisada aqui nos dois casos clínicos como um índice importantíssimo para a compreensão das noções de autismo e a necessidade imperiosa de manter a mesmice nos casos de Pedro e o de Maria. No caso de Maria, a transferência estabelecida foi do tipo autista em que um interlocutor não se estabelece a principio. Com Maria não havia a possibilidade de utilizar as palavras para interpretar. A criança não apresentava capacidade psíquica para se defender das angustias aniquiladoras, ou seja, Maria entrava no ensimesmamento sofrido sem que a analista pudesse compreender a origem do sofrimento psíquico dela. Não haviam presença de fantasias associadas ao isolamento, a pequena criança não tinha fantasias para colorir a realidade externa. Desta forma, a analista não tinha elementos para compreender o mundo a realidade psíquica da criança. No caso de Pedro as fantasias surgem, colorem a realidade e fornecem pistas ara a compreensão da realidade psíquica da criança. No caso de Maria, havia apenas a presença dos sons, a forma criativa que a criança encontrou para entrar na relação transferencial com a analista. A capacidade psíquica de evitar as angústias de aniquilamento surgiu com o decorrer do tratamento a partir do jogo dos sons. Ou seja, não havia a princípio uma relação transferencial estabelecida por meio das fantasias como no caso de Pedro. Gostaria de ressaltar que para descrever o isolamento do tipo do apresentado por Maria é comum se encontrar na literatura metáforas mortas, tais como, tomada desligada, fortalezas vazias, conchas, carapaças, etc. Este fato evidencia a noção de um hermético fechamento autístico, totalmente desligado da realidade, sedimentado, desvitalizado e despovoado. Quando essas metáforas mortas são pensadas à luz das noções de Freud e Winnicott, ganham uma outra significação, tornam-se metáforas vivas, pois o fechamento autístico é refletido como uma participação ativa que a criança

18 autista tem diante da realidade externa. No caso de Maria, os sons produzidos por ela foram na situação analítica vivenciados como a presença de ser da criança. Na linguagem fenomenológica de Kanner e seus seguidores, a criança autista não se fecha de forma global e sedimentada à realidade externa. Na verdade, a criança autista desdenha, ignora e exclui o que lhe é ameaçador. Diferentemente da concepção de Kanner, Ana Elizabeth Cavalcanti e Paulina S. Rocha (2001), psicanalistas e autoras do livro Autismos, também pensaram os autistas como metáforas vivas, da seguinte forma: (...) metáforas que nunca se sedimentam, nunca morrem, e a estranheza que experimentamos diante deles é um efeito de sua surpreendente imprevisibilidade. Eles agem como se fossem metáforas vivas e colocam aqueles que se encontram ao seu redor frente ao estranho, ao imprevisível e, paradoxalmente, frente ao estranho familiar. (p. 33) A analista, no caso do Pedro, sentiu-se incomodada e amedrontada por estar sendo controlada de forma insistente e invasora, desde o início das sessões. Nas reuniões de supervisão foi possível conversar sobre a necessidade imperiosa de Pedro em manter o controle da terapeuta, tanto na sua forma de vestir quanto em relação aos seus pensamentos. Ao longo das sessões foi possível observar a forma encontrada por Pedro em colocar em cena um dos sintomas mais determinantes do autismo infantil precoce, a necessidade imperiosa de manter a mesmice associada aos distúrbios da linguagem e ao isolamento. Se por um lado a presença desses sintomas nos leva a pensar no quadro de autismo de Kanner, por outro lado, a situação transferencial vivenciada com Pedro evidencia um sofrimento psíquico mais condizente às psicoses na infância. A confusão fusão apresentada por Pedro entre o self e o objeto fica clara

19 quando ele tenta exprimir, via personagens das novelas, um sentimento que para ele é sinal de perigo desintegrador. Ele cria personagens que impregnam e distorcem o sentido de realidade tornando confusos e desordenados a fala e os desenhos. No caso de Pedro a relação transferencial foi estabelecida desde os primeiros encontros de uma forma diferenciada a de Maria. A analista foi colocada no lugar de objeto a ser controlado pela criança. Deste lugar, ela tem palavras para interpretar as necessidades, desejos e conflitos da criança. A criança, por sua vez, tem a capacidade psíquica de se defender de angústias aniquiladoras a partir da criação de um mundo fantasioso próprio que caracteriza nesse caso o isolamento autístico. Finalmente, o isolamento e a necessidade imperiosa de manter a mesmice, tal como analisados nos casos de Maria e Pedro na situação transferencial vivenciada na clínica psicanalítica trazem à tona a noção do sintoma, analisável tanto nas neuroses, quanto nas perversões, psicoses e autismo. O essencial aqui é compreendermos a forma como o paciente vivencia o sintoma na situação transferencial a partir principalmente das contratransferências do analista. A descrição da sintomatologia da criança é insuficiente para conferir um diagnóstico. Do ponto de vista psicanalítico, o isolamento de uma criança pode ser analisado como sintoma de quadros psicopatológicos distintos, tanto em relação ao autismo infantil precoce como também as psicoses, neuroses e outros. Freud (1937), em seu último trabalho clínico, Construções em análise, afirmou que o psicanalista sofre de reminiscências quando se vê aprisionado em cadeias de sentido. O caminho para sair dessa armadilha seria reviver tais reminiscências na dinâmica da relação transferencial-contratransferencial, para que estas ganhem novas significações. Segundo Freud, é preciso recuperar a mobilidade das significações e, sobretudo, a possibilidade de experimentar, uma vez que é a dimensão transferencialcontratransferencial que confere poder transformador à cena analítica.

20 BIBLIOGRAFIA AMERICAN PSYCHIATRIC ASSOCIATION: Manual Diagnóstico e Estatístico de Transtornos Mentais. 4 ed. Porto Alegre: Artes Médicas, 1995, p BERLINCK, M.T. Autismo, paradigma do aparelho psíquico. Estilos da Clínica, São Paulo, Instituto de Psicologia USP, v. 4, n. 7, p , BERQUEZ, G. L autisme infantile. Introduction à une clinique relationonnelle selon Kanner. Paris: PUF, 1983 BION, W.R. The psychoanalytical study of thinking. International Journal of Psycho- Analysis, v. 43, p , Learning from Experience. Londres: Heinemann, BLEULER, E. Dementia Praecox oder die Gruppe der Schizophrenien Dementia praecox oder grupp der schizophrenien. Tradução resumida para a língua francesa por Henri Ey. Paris: Anaclitis, L invention de l autisme. Analytica, Cahiers de Recherche du Champ Freudien. Traduzido do alemão por Yves Kaufmant. Paris: Navarin, FÉDIDA, P. Autoérotisme e autisme. Conditions d efficacité d un paradigme en psychopathologie. Revue Internationale de Psychopathologie, v 2, p , HAAG, G. La pratique psychanalytique avec les enfants autistes: aménagements techiniques, processus possibles, développements métapsychologiques. In: Pratiques de la Psychanalyse. Paris: PUF, 2000a. p KANNER, L. Autistic disturbances of affective contact. Nervous Child, v. 2, n. 3, p , Early infantile autism. Journal of Pediatrics, v. 25, p , KANNER, L. Problems of nosology and psychodynamics in early infantile autism. American Journal of Orthopsychiatry, v.19, p , 1949.

21 . To what extent is early infantile autism determined by constitutional adequacies? In: HOOKER, D. & HARE, C.C. (orgs.) Genetics and the inheritance of integrated neurological psychiatric patterns. Baltimore: Williams e Wilkins, p The specificity of early infantile autism. Acta Paedopsychiatry, v. 25, n. 1-2, p , Infantile autisme and the schizophrenias. Behavorial Science, v. 10, n. 4, p , KLEIN, M. The psycho-analysis of children. Londres: Hogarth, LAZNIK-PENOT, M.-C. (1995). Rumo à palavra: três crianças autistas em psicanálise. Trad. Monica Seincman. São Paulo: Escuta, ROCHA, P. (org.). Autismos. São Paulo: Escuta, TAFURI, M.I. Dos Sons à Palavra:explorações sobre o tratamento psicanalítico da criança autista. Brasília: ABRAFIPP, 2003 [1] Doutora em Psicologia Clínica-USP/2002; Master en Integración de Personas com Discapacidad- Universidade de Salamanca/1999, Professora Adjunta de Psicologia Clínica na UnB; Coordenadora do Laboratório de Psicopatologia e Psicanálise do Instituto de Psicologia da Universidade de Brasília; orientadora de teses de mestrado e doutorado.

Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente. 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger

Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente. 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger Páginas para pais: Problemas na criança e no adolescente 3.14 A criança com Autismo e Síndrome de Asperger Introdução A maioria das crianças, desde os primeiros tempos de vida, é sociável e procura ativamente

Leia mais

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1

As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 As crianças adotadas e os atos anti-sociais: uma possibilidade de voltar a confiar na vida em família 1 Resumo: Os atos anti-sociais são para Winnicott, quando ocorrida a perda da confiabilidade no ambiente,

Leia mais

Mostra Cultural 2015

Mostra Cultural 2015 Mostra Cultural 2015 Colégio Marista João Paulo II Eu e as redes sociais #embuscadealgumascurtidas Uma reflexão sobre a legitimação do eu através das redes sociais. Iago Faria e Julio César V. Autores:

Leia mais

MÓDULO 5 O SENSO COMUM

MÓDULO 5 O SENSO COMUM MÓDULO 5 O SENSO COMUM Uma das principais metas de alguém que quer escrever boas redações é fugir do senso comum. Basicamente, o senso comum é um julgamento feito com base em ideias simples, ingênuas e,

Leia mais

Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na

Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na 48 1.5. Aberastury: o nascimento de um neo-kleinianismo Reconhecida como uma das maiores autoridades no campo da análise infantil na Argentina, Arminda Aberastury fazia parte do grupo de Angel Garma, que

Leia mais

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência

Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Pediatria do Desenvolvimento e do Comportamento Transtornos Mentais diagnosticados na infância ou na adolescência Faculdade de Ciências Médicas Prof. Orlando A. Pereira Unifenas Transtorno de Deficiência

Leia mais

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE Cuidando de quem cuida Instituto de Capacitação e Intervenção Psicossocial pelos Direitos da Criança e Adolescente em Situação de Risco O TEMPO NO ABRIGO: PRESERVAÇÃO DA HISTÓRIA, GARANTIA DE SINGULARIDADE

Leia mais

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 Celso Rennó Lima A topologia..., nenhum outro estofo a lhe dar que essa linguagem de puro matema, eu entendo por aí isso que é único a poder se ensinar: isso

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B

Anna Júlia Pessoni Gouvêa, aluna do 9º ano B DEPOIMENTOS A experiência que tive ao visitar o Centro Islâmico de Campinas foi diferente e única. É fascinante conhecer novas culturas e outras religiões, poder ver e falar com outro povo e sentir o que

Leia mais

RECUPERAÇÃO DE IMAGEM

RECUPERAÇÃO DE IMAGEM RECUPERAÇÃO DE IMAGEM Quero que saibam que os dias que se seguiram não foram fáceis para mim. Porém, quando tornei a sair consciente, expus ao professor tudo o que estava acontecendo comigo, e como eu

Leia mais

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura.

Palavras do autor. Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Palavras do autor Escrever para jovens é uma grande alegria e, por que não dizer, uma gostosa aventura. Durante três anos, tornei-me um leitor voraz de histórias juvenis da literatura nacional, mergulhei

Leia mais

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da

Introdução. instituição. 1 Dados publicados no livro Lugar de Palavra (2003) e registro posterior no banco de dados da Introdução O interesse em abordar a complexidade da questão do pai para o sujeito surgiu em minha experiência no Núcleo de Atenção à Violência (NAV), instituição que oferece atendimento psicanalítico a

Leia mais

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega.

Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Prezado Editor, Meu nome é Rosângela Gera. Sou médica e mãe de uma garotinha de sete anos que é cega. Gostaria de compartilhar com os demais leitores desta revista, minha experiência como mãe, vivenciando

Leia mais

Para o XVIII Encontro Latino-americano Winnicott contemporâneo. Desde Winnicott reflexões sobre a dimensão corporal da transferência

Para o XVIII Encontro Latino-americano Winnicott contemporâneo. Desde Winnicott reflexões sobre a dimensão corporal da transferência Para o XVIII Encontro Latino-americano Winnicott contemporâneo Tema Livre: Desde Winnicott reflexões sobre a dimensão corporal da transferência Autora: Ivanise Fontes Cada vez são mais evidentes os aspectos

Leia mais

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava

O menino e o pássaro. Rosângela Trajano. Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava O menino e o pássaro Era uma vez um menino que criava um pássaro. Todos os dias ele colocava comida, água e limpava a gaiola do pássaro. O menino esperava o pássaro cantar enquanto contava histórias para

Leia mais

Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein

Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein Os Estágios Primitivos do Complexo de Édipo: Melanie Klein 1. As Bases Estruturais Melanie Klein afirma que o Complexo de Édipo inicia-se nos primeiros anos de vida, e que possui um começo semelhante em

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

1. Eu tenho problema em ter minhas necessidades satisfeitas. 1 2 3 4 5 6

1. Eu tenho problema em ter minhas necessidades satisfeitas. 1 2 3 4 5 6 FIAT Q Questionário de Relacionamento Interpessoal Glenn M. Callaghan Department of Psychology; One Washington Square, San Jose University, San Jose CA 95192-0120 Phone 08) 924-5610 e fax (408) 924 5605.

Leia mais

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno.

Os dois foram entrando e ROSE foi contando mais um pouco da história e EDUARDO anotando tudo no caderno. Meu lugar,minha história. Cena 01- Exterior- Na rua /Dia Eduardo desce do ônibus com sua mala. Vai em direção a Rose que está parada. Olá, meu nome é Rose sou a guia o ajudara no seu projeto de história.

Leia mais

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet

5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet 5 Dicas Testadas para Você Produzir Mais na Era da Internet Uma das verdades absolutas sobre Produtividade que você precisa saber antes de seguir é entender que se ocupar não é produzir. Não sei se é o

Leia mais

PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO E DA APRENDIZAGEM NA ADOLESCÊNCIA AULA 03: ABORDAGEM DA PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO TÓPICO 01: AS FASES DO DESENVOLVIMENTO HUMANO Para compreendermos a natureza do comportamento

Leia mais

Concurso Público Psicologia Clínica Caderno de Questões Prova Discursiva 2015

Concurso Público Psicologia Clínica Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 Caderno de Questões Prova Discursiva 2015 01 Homem de 38 anos de idade chegou ao atendimento por pressão de amigos, pois está convencido de que em seu caso não se trata de doença. Lúcido, fala espontaneamente

Leia mais

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida

Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida Direitos Reservados à A&R - Reprodução Proibida AUTISMO: UMA REALIDADE por ZIRALDO MEGATÉRIO ESTÚDIO Texto: Gustavo Luiz Arte: Miguel Mendes, Marco, Fábio Ferreira Outubro de 2013 Quando uma nova vida

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012.

MALDITO. de Kelly Furlanetto Soares. Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. MALDITO de Kelly Furlanetto Soares Peça escritadurante a Oficina Regular do Núcleo de Dramaturgia SESI PR.Teatro Guaíra, no ano de 2012. 1 Em uma praça ao lado de uma universidade está sentado um pai a

Leia mais

este ano está igualzinho ao ano passado! viu? eu não falei pra você? o quê? foi você que jogou esta bola de neve em mim?

este ano está igualzinho ao ano passado! viu? eu não falei pra você? o quê? foi você que jogou esta bola de neve em mim? viu? eu não falei pra você? o quê? este ano está igualzinho ao ano passado! foi você que jogou esta bola de neve em mim? puxa, acho que não... essa não está parecendo uma das minhas... eu costumo comprimir

Leia mais

como a arte pode mudar a vida?

como a arte pode mudar a vida? como a arte pode mudar a vida? LONGE DAQUI, AQUI MESMO 1 / 2 Longe daqui, aqui mesmo 1 Em um caderno, crie um diário para você. Pode usar a escrita, desenhos, recortes de revista ou jornais e qualquer

Leia mais

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br

Guia Prático para Encontrar o Seu. www.vidadvisor.com.br Guia Prático para Encontrar o Seu Propósito de Vida www.vidadvisor.com.br "Onde os seus talentos e as necessidades do mundo se cruzam: aí está a sua vocação". Aristóteles Orientações Este é um documento

Leia mais

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br

Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br HUMANIZAÇÃO NO SERVIÇO ODONTOLÓGICO Profª Iris do Céu Clara Costa - UFRN iris_odontoufrn@yahoo.com.br É a proposta de uma nova relação entre usuário, os profissionais que o atendem e os serviços. Todos

Leia mais

Acorda, seu Zé Preguiça, hoje é domingo. Dia do Senhor. A sua mãe tá passando a roupa que você separou ontem, e o seu café já está pronto, só

Acorda, seu Zé Preguiça, hoje é domingo. Dia do Senhor. A sua mãe tá passando a roupa que você separou ontem, e o seu café já está pronto, só Acorda, seu Zé Preguiça, hoje é domingo. Dia do Senhor. A sua mãe tá passando a roupa que você separou ontem, e o seu café já está pronto, só esperando a sua boa vontade. Felipe tentou voltar a dormir,

Leia mais

Tomada de decisão. O que é necessário para ser bom? Algumas dicas práticas: Por que ser bom? Como tomamos boas decisões?

Tomada de decisão. O que é necessário para ser bom? Algumas dicas práticas: Por que ser bom? Como tomamos boas decisões? Exercitando o Caráter 4 a 6 anos Tomada de decisão O que é necessário para ser bom? Ser uma pessoa correta é mais do que somente fazer o que deve ser feito. É realmente escolher fazer o que deve ser feito.

Leia mais

Mão na roda. Projetos temáticos

Mão na roda. Projetos temáticos Material elaborado pelo Ético Sistema de Ensino Educação infantil Publicado em 2011 Projetos temáticos Educação Infantil Data: / / Nível: Escola: Nome: Mão na roda Justificativa A origem da invenção da

Leia mais

LIÇÃO 2 AMOR: DECIDIR AMAR UNS AOS OUTROS

LIÇÃO 2 AMOR: DECIDIR AMAR UNS AOS OUTROS LIÇÃO 2 AMOR: DECIDIR AMAR UNS AOS OUTROS RESUMO BÍBLICO I João 4:7-21; Jo 13:35 Tudo começou com o amor de Deus por nós. Ele nos amou primeiro e nós precisamos responder a isso. Ele provou seu amor, através

Leia mais

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias

E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias E-book Como Diminuir Diabetes em 30 dias Dicas e Informações sobre Diabetes Nesse e-book você vai aprender um pouco mais sobre diabetes e também vai descobrir algumas dicas para diminuir o seu nível de

Leia mais

UMA CONTRIBUIÇÃO DA CLÍNICA DO SELF AO ESTUDO DOS TESTES PROJETIVOS

UMA CONTRIBUIÇÃO DA CLÍNICA DO SELF AO ESTUDO DOS TESTES PROJETIVOS UMA CONTRIBUIÇÃO DA CLÍNICA DO SELF AO ESTUDO DOS TESTES PROJETIVOS Gilberto Safra Instituto de Psicologia da Universidade de São Paulo Resumo O autor aborda os testes projetivos pela perspectiva da psicanálise

Leia mais

Primeiro Setênio A constituição física da criança

Primeiro Setênio A constituição física da criança Primeiro Setênio A constituição física da criança No primeiro setênio temos o encontro entre a parte espiritual da individualidade e a parte biológica, muitas vezes a mãe ou o pai sentem a aproximação

Leia mais

O profissional também tem um relevante papel em ajudar a família a se engajar no tratamento de sua criança, tanto oferecendo a ela recursos para

O profissional também tem um relevante papel em ajudar a família a se engajar no tratamento de sua criança, tanto oferecendo a ela recursos para 5- Conclusão: O presente programa de intervenção precoce é perfeitamente aplicável, desde que algumas recomendações sejam feitas com relação a alguns de seus procedimentos e às categorias de desenvolvimento

Leia mais

Manifeste Seus Sonhos

Manifeste Seus Sonhos Manifeste Seus Sonhos Índice Introdução... 2 Isso Funciona?... 3 A Força do Pensamento Positivo... 4 A Lei da Atração... 7 Elimine a Negatividade... 11 Afirmações... 13 Manifeste Seus Sonhos Pág. 1 Introdução

Leia mais

Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Edição de um filme a partir de fotografias

Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP. Edição de um filme a partir de fotografias PROJETO DE DESENVOLVIMENTO DE PRODUTO RELATÓRIO DE ATIVIDADE Anelise de Brito Turela Ferrão Universidade Estadual de Campinas - UNICAMP Edição de um filme a partir de fotografias ANIVERSÁRIO GEMEOS / 7

Leia mais

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro

Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS. Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Unidade II TEORIAS PSICOLÓGICAS DO DESENVOLVIMENTO Profa. Dra. Mônica Cintrão França Ribeiro Ementa Estudo do desenvolvimento do ciclo vital humano a partir de diferentes teorias psicológicas. Compreender

Leia mais

1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015

1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015 1º Domingo de Julho Conexão Kids -05/07/2015 Sinalizar o Amor de Deus através da obediência e do respeito! Objetivo: Mostrar a importância de respeitar as regras e obedecer aos pais e responsáveis. Reforçar

Leia mais

MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO Equipe Dia/mês/ano Reunião nº Ano: Tema: QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO Acolhida Oração Inicial

MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO Equipe Dia/mês/ano Reunião nº Ano: Tema: QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO Acolhida Oração Inicial MOVIMENTO FAMILIAR CRISTÃO Equipe Dia/mês/ano Reunião nº Ano: Local: Tema: QUEM MEXEU NO MEU QUEIJO Acolhida Oração Inicial Esta é uma história de mudança que ocorre em um labirinto em que quatro personagens

Leia mais

O BRINCAR E A CLÍNICA

O BRINCAR E A CLÍNICA O BRINCAR E A CLÍNICA Christine Nunes (psicóloga clínica, candidata da SPRJ) RESUMO: O presente trabalho, propõe a uma breve exposição do que pensa Winnicott sobre o brincar e a sessão analítica estendendo

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

Dra. Nadia A. Bossa. O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem

Dra. Nadia A. Bossa. O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem O Olhar Psicopedagógico nas Dificuldades de Aprendizagem Aprendizagem humana Ao nascer, o bebê humano é recebido num mundo de cultura e linguagem que o antecede e ao qual necessita ter acesso. Porém falta

Leia mais

7 7 E8BOOK7CURSO7DE7 ORATÓRIA7

7 7 E8BOOK7CURSO7DE7 ORATÓRIA7 HTTP://WWW.SUPEREDESAFIOS.COM.BR/SEGREDO/FORMULANEGOCIOONLINE E8BOOKCURSODE ORATÓRIA Prof.DaniloMota Prof.&Danilo&Mota& &Blog&Supere&Desafios& 1 Introdução:Tempodeouvir,tempodefalar. Não saber ouvir bem,

Leia mais

Transcriça o da Entrevista

Transcriça o da Entrevista Transcriça o da Entrevista Entrevistadora: Valéria de Assumpção Silva Entrevistada: Ex praticante Clarice Local: Núcleo de Arte Grécia Data: 08.10.2013 Horário: 14h Duração da entrevista: 1h COR PRETA

Leia mais

Quem tem medo da Fada Azul?

Quem tem medo da Fada Azul? Quem tem medo da Fada Azul? Lino de Albergaria Quem tem medo da Fada Azul? Ilustrações de Andréa Vilela 1ª Edição POD Petrópolis KBR 2015 Edição de Texto Noga Sklar Ilustrações Andréa Vilela Capa KBR

Leia mais

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1

JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 1 JOSÉ DE SOUZA CASTRO 1 ENTREGADOR DE CARGAS 32 ANOS DE TRABALHO Transportadora Fácil Idade: 53 anos, nascido em Quixadá, Ceará Esposa: Raimunda Cruz de Castro Filhos: Marcílio, Liana e Luciana Durante

Leia mais

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto

APÊNDICE. Planejando a mudança. O kit correto APÊNDICE Planejando a mudança No capítulo 11, trabalhamos o estabelecimento de um objetivo claro para a mudança. Agora, você está repleto de ideias e intenções, além de uma série de estratégias de mudança

Leia mais

Por que há sonhos dos quais não nos esquecemos?

Por que há sonhos dos quais não nos esquecemos? Opção Lacaniana online nova série Ano 3 Número 8 julho 2012 ISSN 2177-2673 Por que há sonhos dos quais não nos esquecemos? Luciana Silviano Brandão Lopes Quem já não teve a sensação de ter tido muitos

Leia mais

Clínica Psicanalítica e Ambulatório de Saúde Mental

Clínica Psicanalítica e Ambulatório de Saúde Mental Clínica Psicanalítica e Ambulatório de Saúde Mental Trabalho apresentado na IV Jornada de Saúde Mental e Psicanálise na PUCPR em 21/11/2009. A prática da psicanálise em ambulatório de saúde mental pode

Leia mais

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL

BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL BRINQUEDOS E BRINCADEIRAS NOS ANOS INICIAIS: UMA PERSPECTIVA INTERGERACIONAL RESUMO Luana da Mata (UEPB) 1 Patrícia Cristina de Aragão Araújo (UEPB) 2 Este artigo tem como objetivo refletir como as brincadeiras

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

CUIDADO COM O CUIDADO: O CASO DA FILA DO TOQUE E A IMPLICAÇÃO DO ATO DE CUIDAR. Emerson Elias Merhy médico sanitarista (formado em 1976)

CUIDADO COM O CUIDADO: O CASO DA FILA DO TOQUE E A IMPLICAÇÃO DO ATO DE CUIDAR. Emerson Elias Merhy médico sanitarista (formado em 1976) CUIDADO COM O CUIDADO: O CASO DA FILA DO TOQUE E A IMPLICAÇÃO DO ATO DE CUIDAR Emerson Elias Merhy médico sanitarista (formado em 1976) Lá pelos anos 1971, vivi uma experiência que sempre me incomodou.

Leia mais

Aulas de Inglês implementando técnicas de Yoga na Educação (T.Y.E.)

Aulas de Inglês implementando técnicas de Yoga na Educação (T.Y.E.) Aulas de Inglês implementando técnicas de Yoga na Educação (T.Y.E.) Maria Fernanda Teixeira Pinto Hoje em dia as crianças e jovens tem uma vida muito cheia de tarefas e compromissos, correndo de um lugar

Leia mais

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1

150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 1 23/09/2015 10:29:04 150923-BMS15SET05-livreto_v2 APROV.indd 2 23/09/2015 10:29:04 Talvez você já conheça algumas opções terapêuticas disponíveis contra o câncer,

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

Histórico. Criada em 2011 pelo Instituto Sou da Paz, o Diálogo com Teatro é uma metodologia para a prevenção da violência no ambiente escolar.

Histórico. Criada em 2011 pelo Instituto Sou da Paz, o Diálogo com Teatro é uma metodologia para a prevenção da violência no ambiente escolar. Bem Vindos! Realização Parceria Histórico Criada em 2011 pelo Instituto Sou da Paz, o Diálogo com Teatro é uma metodologia para a prevenção da violência no ambiente escolar. Objetivo: Capacitar PMECs a

Leia mais

O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário

O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário epílogo O mar de Copacabana estava estranhamente calmo, ao contrário do rebuliço que batia em seu peito. Quase um ano havia se passado. O verão começava novamente hoje, ao pôr do sol, mas Line sabia que,

Leia mais

22/05/2006. Discurso do Presidente da República

22/05/2006. Discurso do Presidente da República , Luiz Inácio Lula da Silva, na cerimônia de assinatura de protocolos de intenções no âmbito do Programa Saneamento para Todos Palácio do Planalto, 22 de maio de 2006 Primeiro, os números que estão no

Leia mais

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE

COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE 23 3 COMUNIDADE TRANSFORMADORA UM OLHAR PARA FRENTE Por que você deve dar este estudo Nas duas semanas anteriores, conversamos sobre dois aspectos de nossa missão comunitária que envolve: (a) olhar para

Leia mais

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO.

COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. COMUNIDADE AQUÁTICA: EXTENSÃO EM NATAÇÃO E ATENÇÃO AO DESEMPENHO ESCOLAR EM JATAÍ-GO. PEDROZA, Poliana Siqueira 1 LUIZ, Angela Rodrigues 2 SOUZA, Luís César de 3 PALAVRAS-CHAVE: natação, atividades aquáticas,

Leia mais

PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹

PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹ PSICODIAGNÓSTICO: FERRAMENTA DE INTERVENÇÃO PSICOLÓGICA¹ OLIVEIRA, Micheli Viera de 2 ; MELLO, Lauren Machado 2 ; OLIVEIRA, Vânia Fortes³. 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Psicólogas graduadas pelo Centro

Leia mais

TESTE DE ELENCO COM UMA CENA. Por VINICIUS MOURA

TESTE DE ELENCO COM UMA CENA. Por VINICIUS MOURA TESTE DE ELENCO COM UMA CENA Por VINICIUS MOURA * Embora seja uma cena que contenha dois atores os candidatos serão avaliados individualmente. Os critérios de avaliação se darão a partir da performace

Leia mais

Objetivo : levar a criança a pensar em si mesma, como indivíduo, como pessoa, como ela mesma. Aprendendo a refletir e a concentrar em si mesma.

Objetivo : levar a criança a pensar em si mesma, como indivíduo, como pessoa, como ela mesma. Aprendendo a refletir e a concentrar em si mesma. Tema : Quem sou eu? Objetivo : levar a criança a pensar em si mesma, como indivíduo, como pessoa, como ela mesma. Aprendendo a refletir e a concentrar em si mesma. Bibliografia : a) LE, itens 919 e 919a,

Leia mais

Atividades Pedagógicas. Abril2014

Atividades Pedagógicas. Abril2014 Atividades Pedagógicas Abril2014 III A JOGOS DIVERTIDOS Fizemos dois campeonatos com a Turma da Fazenda, o primeiro com o seguinte trajeto: as crianças precisavam pegar água em um ponto e levar até o outro,

Leia mais

PREGAÇÃO DO DIA 08 DE MARÇO DE 2014 TEMA: JESUS LANÇA SEU OLHAR SOBRE NÓS PASSAGEM BASE: LUCAS 22:61-62

PREGAÇÃO DO DIA 08 DE MARÇO DE 2014 TEMA: JESUS LANÇA SEU OLHAR SOBRE NÓS PASSAGEM BASE: LUCAS 22:61-62 PREGAÇÃO DO DIA 08 DE MARÇO DE 2014 TEMA: JESUS LANÇA SEU OLHAR SOBRE NÓS PASSAGEM BASE: LUCAS 22:61-62 E, virando- se o Senhor, olhou para Pedro, e Pedro lembrou- se da palavra do Senhor, como lhe havia

Leia mais

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA?

COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA? COMO TER TEMPO PARA COMEÇAR MINHA TRANSIÇÃO DE CARREIRA? Um guia de exercícios para você organizar sua vida atual e começar a construir sua vida dos sonhos Existem muitas pessoas que gostariam de fazer

Leia mais

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS

DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS Texto de apoio ao curso de Especialização Atividade física adaptada e saúde Prof. Dr. Luzimar Teixeira DISLEXIA PERGUNTAS E RESPOSTAS A avaliação é importante? Muito importante. Ela é fundamental para

Leia mais

Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português

Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português Estratégia de escuta psicanalítica aos imigrantes e refugiados: uma oficina de português Christian Haritçalde Miriam Debieux Rosa Sandra Letícia Berta Cristiane Izumi Bruno Maya Lindilene Shimabukuro O

Leia mais

ENTRE FERAS CAPÍTULO 16 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME

ENTRE FERAS CAPÍTULO 16 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME ENTRE FERAS CAPÍTULO 16 NOVELA DE: RÔMULO GUILHERME ESCRITA POR: RÔMULO GUILHERME CENA 1. HOSPITAL. QUARTO DE. INTERIOR. NOITE Fernanda está dormindo. Seus pulsos estão enfaixados. Uma enfermeira entra,

Leia mais

O sistema de Reiki do Dr. Mikao Usui, tem por base três pilares: GASSHO, REJI-HO E CHIRYO, cuja prática é extremamente valiosa na aplicação do Reiki.

O sistema de Reiki do Dr. Mikao Usui, tem por base três pilares: GASSHO, REJI-HO E CHIRYO, cuja prática é extremamente valiosa na aplicação do Reiki. O sistema de Reiki do Dr. Mikao Usui, tem por base três pilares: GASSHO, REJI-HO E CHIRYO, cuja prática é extremamente valiosa na aplicação do Reiki. MEDITAÇÃO GASSHO A palavra japonesa Gassho significa

Leia mais

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida

1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida 1.000 Receitas e Dicas Para Facilitar a Sua Vida O Que Determina o Sucesso de Uma Dieta? Você vê o bolo acima e pensa: Nunca poderei comer um doce se estiver de dieta. Esse é o principal fator que levam

Leia mais

ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25)

ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25) ANEXO XI (Retificado no DOU de 18/07/2013, Seção 1, pág 25) MINISTÉRIO DA FAZENDA SECRETARIA DA RECEITA FEDERAL DO BRASIL LAUDO DE AVALIAÇÃO AUTISMO (Transtorno Autista e Autismo Atípico) Serviço Médico/Unidade

Leia mais

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS

ESTUDO 1 - ESTE É JESUS 11. Já vimos que Jesus Cristo desceu do céu, habitou entre nós, sofreu, morreu, ressuscitou e foi para a presença de Deus. Leia João 17:13 e responda: Onde está Jesus Cristo agora? Lembremo-nos que: Jesus

Leia mais

junho/june 2012 - Revista O Papel

junho/june 2012 - Revista O Papel sérgio brito Por Luiz Bersou, diretor do Instituto Épico de Administração : luizbersou@bcaconsultoria.com.br Gestão por Ponto Flutuante H Gráfico 1 enry Ford, diz a história, propunha-se a fabricar carros

Leia mais

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO

COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROLEILOES.COM COMO MINIMIZAR AS DÍVIDAS DE UM IMÓVEL ARREMATADO PROCESSOS QUE PODEM FAZER COM QUE VOCÊ CONSIGA QUITAR DÍVIDAS PENDENTES DE UM ÍMOVEL ARREMATADO EM LEILÃO, PAGANDO MENOS QUE O SEU VALOR

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA

ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA ÁGORA, Porto Alegre, Ano 4, Dez.2013. ISSN 2175-37 EDUCAR-SE PARA O TRÂNSITO: UMA QUESTÃO DE RESPEITO À VIDA Luciane de Oliveira Machado 1 INTRODUÇÃO Este artigo apresenta o projeto de educação para o

Leia mais

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música

Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado

Leia mais

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO

SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO SEXUALIDADE E EDUCAÇÃO Danielle de Sousa Macena- UFCG danyellehta-@hotmail.com Januzzi Gonçalves Bezerra UFCG januzzigoncalves@gmail.com Janaina Gonçalves Bezerra - UFCG jgoncalves003@gmail.com Resumo

Leia mais

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil.

SAMUEL, O PROFETA Lição 54. 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. SAMUEL, O PROFETA Lição 54 1 1. Objetivos: Ensinar que Deus quer que nós falemos a verdade, mesmo quando não é fácil. 2. Lição Bíblica: 1 Samuel 1 a 3 (Base bíblica para a história o professor) Versículo

Leia mais

Programação em papel quadriculado

Programação em papel quadriculado 4 NOME DA AULA: Programação em papel quadriculado Tempo de aula: 45 60 minutos Tempo de preparação: 10 minutos Objetivo principal: ajudar os alunos a entender como a codificação funciona. RESUMO Ao "programar"

Leia mais

Aquecimento inespecífico: Os participantes devem andar pela sala não deixando nenhum espaço vazio, andando cada um no seu ritmo.

Aquecimento inespecífico: Os participantes devem andar pela sala não deixando nenhum espaço vazio, andando cada um no seu ritmo. DINÂMICA DO ESPELHO Embrulha o espelho com papel de presente, mas dentro o espelho deve ser embrulhado com outro papel e colado a seguinte frase: Há pessoas que querem ser bonitas pra chamar a atenção,

Leia mais

AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO

AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO Bíblia para crianças apresenta AS VIAGENS ESPETACULARES DE PAULO Escrito por: Edward Hughes Ilustradopor:Janie Forest Adaptado por: Ruth Klassen O texto bíblico desta história é extraído ou adaptado da

Leia mais

1 O que é terapia sexual

1 O que é terapia sexual 1 O que é terapia sexual Problemas, das mais diversas causas, estão sempre nos desafiando, dificultando o nosso diaa-dia. A vida é assim, um permanente enfrentamento de problemas. Mas existem alguns que

Leia mais

Imagens Mentais Por Alexandre Afonso

Imagens Mentais Por Alexandre Afonso 2 Imagens Mentais Por Alexandre Afonso 1ª Edição, 08/04/2016 As novas edições serão sempre disponibilizadas no link: http://alexandreafonso.com.br/e book imagens mentais 2016 alexandreafonso.com.br. Todos

Leia mais

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR

WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR WWW.MUSICALLEIZER.COM.BR Índice Índice Prefácio Sobre o autor Introdução Como ser produtivo estudando corretamente Você já organizou o seu tempo e os seus dias para estudar? Definir o que vai estudar Organizando

Leia mais

Marcelo Ferrari. 1 f i c i n a. 1ª edição - 1 de agosto de 2015. w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r

Marcelo Ferrari. 1 f i c i n a. 1ª edição - 1 de agosto de 2015. w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r EUSPELHO Marcelo Ferrari 1 f i c i n a 1ª edição - 1 de agosto de 2015 w w w. 1 f i c i n a. c o m. b r EUSPELHO Este livro explica como você pode usar sua realidade para obter autoconhecimento. Boa leitura!

Leia mais

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte

PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte PROJETO MEDIAR Matemática, uma Experiência Divertida com ARte Silvana Iunes Centro Universitário de Brasília silvanaiunes@gmail.com Resumo: de jogos matemáticos elaborados por alunas da disciplina de Fundamentos

Leia mais

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado.

Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Atividades lúdicas na educação o Caminho de tijolos amarelos do aprendizado. Vania D'Angelo Dohme (Mackenzie) 1. Considerações iniciais Johan Huizinga foi um importante historiador alemão, que viveu entre

Leia mais

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15

KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 KIT CÉLULA PARA CRIANÇAS: 18-11-15 A ORAÇÃO MANISFESTA O PODER DE DEUS ATRAVÉS DE MIM Princípio: Quando eu oro, o poder de Deus se manifesta através de mim! Versículo: Ora, àquele que é poderoso para fazer

Leia mais

Ciência, Filosofia ou Religião?

Ciência, Filosofia ou Religião? Ciência, Filosofia ou Religião? Obra de Rodin permite refletir sobre tríplice aspecto do Espiritismo Décio landoli Junior Estava eu visitando o museu de Rodin em Paris, quando deitei meus olhos sobre a

Leia mais

Dia 4. Criado para ser eterno

Dia 4. Criado para ser eterno Dia 4 Criado para ser eterno Deus tem [...] plantado a eternidade no coração humano. Eclesiastes 3.11; NLT Deus certamente não teria criado um ser como o homem para existir somente por um dia! Não, não...

Leia mais