ODEBRECHT. a face de um rio melhor INFORMA. o b r a s t r a n s f o r m a m a r e a l i d a d e. moçambique: o retorno da odebrecht ao país

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1 ODEBRECHT n º 142 a n o x x x v i m a i / j u n 2009 INFORMA a face de um rio melhor o b r a s t r a n s f o r m a m a r e a l i d a d e no complexo do alemão moçambique: o retorno da odebrecht ao país petroquímica: recorde na produção de PVC bioenergia: eth inicia nova safra de cana-de-açúcar

2 [ TEO ] Tecnologia Empresarial Odebrecht O empresário é um ser humano insatisfeito com o mundo, tal como ele existe. Pretende, pois, transformar este mundo, tornando-o melhor para si e para seus semelhantes, inovando e criando, sem cessar, maiores e melhores riquezas para a comunidade

3 Caro leitor, O Complexo do Alemão é um conjunto de comunidades carentes na Zona Norte do Rio de Janeiro. Não é preciso listar aqui o tipo de problemas que seus moradores enfrentam no cotidiano. Os jornais, as emissoras de TV e os outros meios de comunicação nos fornecem diariamente uma farta crônica da vida em lugares como o Alemão. Em março de 2008, numa iniciativa do Governo Federal, através do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal, e do Governo do Rio de Janeiro, teve início o PAC Favelas. Cerca de R$ 1 bilhão estão sendo investidos desde então na Rocinha e no Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul, e em Manguinhos e no Complexo do Alemão, na Zona Norte da capital fluminense. Esse investimento está possibilitando obras sociais e de infraestrutura. Mais que isso: é a chance real de acesso à cidadania para pessoas que, em muitos casos, já haviam esquecido que isso era possível. Para a Odebrecht, é motivo de orgulho participar do PAC Favelas, liderando o Consórcio Rio Melhor. As equipes constroem unidades habitacionais, escolas, hospitais, quadras poliesportivas, realizam melhorias nas redes de água e esgoto e no sistema de iluminação, abrem e alargam ruas. Mais uma vez, a empresa dá sua contribuição para que o Rio, uma paixão de todos os brasileiros, supere seus desafios. A ligação da Odebrecht com a cidade é histórica. A empresa participou da construção do Aeroporto do Galeão, ergueu os edifícios-sede da Petrobras e do BNDES, a Universidade Estadual do Rio de Janeiro (Uerj), o complexo do Rio Sul e, mais recentemente, o Estádio Olímpico João Havelange, além de reformar o Maracanã. É uma cidade mais alegre e menos desigual, a que as equipes da Odebrecht estão ajudando a construir. Uma cidade da qual todos os cariocas sejam donos. Não importa qual seja o seu endereço. Esta edição de Odebrecht Informa também destaca dois retornos da Odebrecht. Um deles, a Moçambique. Depois de ter concluído uma rodovia no país em 1996, a empresa está de volta para participar da construção de uma mina de carvão para a Vale. Um projeto importante para o crescimento de Moçambique. A outra volta refere-se ao setor de concessões rodoviárias no Brasil, do qual a Odebrecht estava ausente desde Através da concessionária Rota das Bandeiras, a empresa tem a missão de administrar um dos mais importantes sistemas viários do país: o Corredor D. Pedro I, na região de Campinas (SP). A ETH Bioenergia dá início a uma nova safra de cana-de-açúcar e segue firme em seu propósito de capacitar as equipes, preparando-as para o aumento da mecanização da lavoura. Enquanto isso, a Braskem alcança recordes na produção de PVC. Longe de gerar satisfação apenas para os responsáveis diretos por esses feitos, a produção de PVC chega ao dia a dia da população, tornando sua vida mais confortável e segura. Em Maceió, uma creche-escola construída com PVC Concreto comprova que a melhoria de processos industriais químicos e petroquímicos pode resultar num belo sorriso de criança. Confira na página 12. É isso o que se quer. Cada vez mais, fica impossível dissociar o trabalho das empresas do cotidiano das pessoas. Em sua participação no 4º Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina, no Rio de Janeiro, Marcelo Odebrecht, Diretor-Presidente da Odebrecht S.A., enfatizou que as ações sociais das empresas e as parcerias governamentais são importantes para a superação da turbulência por que passa a economia mundial. Para ele, a inclusão social deve ser vista como vetor de restabelecimento da confiança no crescimento e no desenvolvimento. Temos uma oportunidade única de promover reformas, afirmou. Por meio do trabalho de suas equipes, a Odebrecht procura fazer isso, da forma que lhe é possível. Do Rio de Janeiro a Maputo e onde mais esteja presente. odebrecht informa [ 1 ]

4 [ pensamentos ] Nossas obras têm forte impacto social. Geram oportunidades de trabalho, chamam a atenção de investidores privados para áreas antes desprezadas e promovem o crescimento econômico Luiz Antonio Bueno (OI-141) 2009 responsável por comunicação empresarial na construtora norberto odebrecht s.a. Márcio Polidoro responsável por programas editoriais na construtora norberto odebrecht s.a. Karolina Gutiez coordenadores nas áreas de negócios Quando surge algum trabalho urgente, se discute previamente o que fazer e logo se tem um planejamento das ações, conseguindo-se, com isso, soluções rápidas Jacques Berube (OI-60) 1993 A permanente atualização tecnológica é um dos pilares que vai possibilitar às empresas passarem por um processo de adequação às novas condições de mercado, aumentando competitividade e consolidando seu crescimento Alvaro Cunha (OI-61) 1994 Novos conceitos, quando surgem, precisam ser conhecidos. Depois disso, há todo um trabalho de convencimento, argumentação e diálogo a ser feito, internamente, na empresa, e externamente, com parceiros e clientes Renato Martins (OI-98) 2000 É preciso estar preparado, saber quantificar e entender os riscos. Mas o mais importante é estar consciente de que é da qualidade do relacionamento entre as empresas que depende todo o resto Bill McIntosh (OI-75) 1996 Acreditamos e investimos numa forma de atuação conjunta, integrando ações do governo, das empresas e do terceiro setor, numa tendência que vem se tornando irreversível para enfrentar as questões sociais Neylar Vilar Lins (OI-99) 2001 As oportunidades de trabalho geradas com os reinvestimentos em cada empresa representam a condição básica para o autodesenvolvimento das pessoas Guilherme Abreu (OI-69) 1995 Nelson Letaif química e petroquímica Miucha Andrade etanol e açúcar Ricardo Rocha óleo e gás Daelcio Freitas engenharia ambiental Sérgio Kertesz empreendimentos imobiliários coordenador na fundação odebrecht Francisco Senna coordenação editorial Versal Editores editor José Enrique Barreiro editor executivo Cláudio Lovato Filho editora de fotografia Holanda Cavalcanti arte produção gráfica Rogério Nunes infografia Adilson Secco Reflexões de integr antes, ex-integr antes, parceiros e clientes da Org anizaç ão Odebrecht, registradas em reportagens de Odebrecht Informa. >> Veja em odebrechtonline.com.br << > VÍDEO: Projeto Onda Limpa, sobre a recuperação ambiental no litoral sul de São Paulo; De Trabalhador Rural a Gerente, sobre a nova realidade dos trabalhadores do setor de cana-de-açúcar; PAC Favelas no Complexo do Morro do Alemão, no Rio de Janeiro, sobre as obras que estão transformando as comunidades locais > EDIÇÃO IMPRESSA: Leia a íntegra da edição n o 141 (março/abril de 2009) > EDIÇÕES ANTERIORES E EDIÇÕES ESPECIAIS: Arquivos em PDF e online desde a edição n o 113 (maio/junho de 2004) > SITES ESPECIAIS: Acesse arquivos do Relatório Anual da Odebrecht S.A. desde 2002, da Reunião Anual da Organização Odebrecht desde 2002 e de publicações especiais (60 anos da Organização Odebrecht, 40 anos da Fundação Odebrecht e 10 anos da Odeprev) > PARCEIRO-REPÓRTER: Consulte as orientações e mande um vídeo sobre seu negócio > Nos meses de novembro e dezembro de 2008 o site da Odebrecht Informa Online recebeu visitas. Fonte: Locaweb pré-impressão impressão Pancrom Editada também em inglês e espanhol. Publicação para divulgação interna da Organização Odebrecht. Editada pela Odebrecht S.A. Tiragem: exemplares redação Rio de Janeiro: (21) e São Paulo: (11) e versal@versal.com.br Agradecemos a todos os que colaboraram para a realização desta edição. [ 2 ] odebrecht informa

5 ODEBRECHT INFORMA nesta edição nº 142 ano xxxvi mai/jun nossa capa Entrevista Perfil Registro Opinião Moçambique Odebrecht retorna ao país participando da construção de uma mina para a Vale Etanol e Açúcar Capacitação de pessoas e mecanização leva a recorde de moagem de cana-de-açúcar Empresa desenvolve programa para reduzir quantidade de terra e palha na cana Petroquímica Creche em Maceió é exemplo das múltiplas possibilidades de uso do PVC Concreto Unidade de Vinílicos da Braskem atinge marcas históricas na produção de PVC Porto Alegre é o berço de uma iniciativa inédita de segurança alimentar Conhecimento Prêmio Destaque recebe 318 projetos de equipes baseadas em 14 países Fronteiras Braskem do Pensamento traz ao Brasil o psicólogo e linguista Steven Pinker América Latina Marcelo Odebrecht participa do Fórum Econômico Mundial defendendo ações sociais Urbanização Obras do PAC Favelas transformam a vida no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro Transportes Em Campinas, o desafio de administrar um dos mais importantes sistemas viários do país Memória Odebrecht completa três décadas de presença no setor químico e petroquímico Informação Inovações do Projeto O2 começam a chegar nas obras e nos escritórios da Organização Empreendimentos imobiliários Condomínio Riverside, em São Paulo, equilibra vantagens da grande cidade com qualidade de vida Desenvolvimento sustentável Fundação Odebrecht apresenta experiência da APA do Pratigi em evento sobre desenvolvimento regional Davi da Silva, integrante do consórcio que participa do PAC Favelas no Complexo do Alemão e morador da comunidade. Foto de Elisa Ramos odebrecht informa [ 3 ]

6 [ moçambique ] Tempos de reencontro Odebrecht retorna a Moçambique para participar da construção da infraesrutura de uma mina de carvão para a Vale no noroeste do país texto Humberto Werneck f oto s Holanda Cavalcanti [ Maputo, capital de Moçambique: o turismo, além da mineração e da geração de energia, representa boas perspectivas de negócio no país ] Não é de agora o interesse da Odebrecht nas oportunidades que Moçambique oferece a uma construtora com experiência internacional. Atuante em várias partes do mundo desde 1979, já em meados da década passada ela fincou bandeira nesse país da África Austral, e ali, entre 1995 e 1996, participou da recuperação da Rodovia Inchope-Machipanda. Razões estratégicas levaram-na, em seguida, à decisão de concentrar em Angola sua atuação no continente africano. Nem por isso tirou Moçambique de seu horizonte tanto que voltou no fim de 2005, dessa vez com um desafio ainda maior: construir, para a Vale, as instalações da gigantesca mina de carvão a céu aberto que a mineradora brasileira vai explorar em Moatize, na Província de Tete, no noroeste do país, a partir do início de Miguel Peres, Diretor-Superintendente da Odebrecht em Moçambique, há dois anos e meio instalado na capital, Maputo, descreve o desafio: Trata-se de desenvolver um projeto saindo do zero, e num prazo apertado. Não temos no país trabalhadores treinados em quantidade suficiente para tocar uma missão desse porte e a logística para levar equipamentos e materiais até Moatize, a mais de km de Maputo, é bastante complexa. Para executar essa empreitada, a Odebrecht formou com a Camargo Corrêa (com participações de 75% e 25%, respectivamente) o Consórcio Moatize, que, depois, assinou com a Vale um contrato de aliança. Isso significa que dispomos de uma estrutura única, com profissionais das três empresas, numa conjunção de interesses mais difícil de alcançar em outros tipos de contrato de construção, [ 4 ] odebrecht informa

7 [ Miguel Peres entre Olga Comiche (à esquerda) e Teresa Teodoro: integração é destaque na atuação da Odebrecht em Moçambique ] explica Miguel Peres. Estamos aqui com o mesmo objetivo, as metas são comuns, estamos juntos com a Vale naquilo que ela quer, reforça o Diretor de Contrato Sérgio Roberto Macedo. Temos tido uma relação bastante produtiva e cada vez mais estável, assegura o Diretor da Vale em Moçambique, engenheiro Galib Chaim, que destaca a experiência que as empresas do consórcio têm na África. O objeto do contrato é a engenharia, o fornecimento e a construção das instalações da mina de Moatize, onde haverá duas grandes plantas de processamento de carvão (CPP, na sigla em inglês). Vamos fazer a terraplenagem, abrir os acessos, preparar as áreas para as instalações industriais e construí-las, instalar as correias transportadoras, os britadores e fazer as plantas de lavagem de carvão, as oficinas, os edifícios de escritórios e os alojamentos da Vale, enumera Miguel Peres, de modo a deixar a mina prontinha para embarcar o minério já no primeiro trimestre de Essa vasta pauta, que no pico da obra, previsto para março de 2010, mobilizará perto de 4 mil trabalhadores, na verdade se desdobra em várias outras tarefas. Uma delas consistirá em reassentar famílias até agora instaladas na área onde a Vale vai extrair carvão. O delicado trabalho de transplantar tanta gente, sem causar-lhe os traumas de um desenraizamento malfeito, exigiu do cliente um minucioso trabalho preparatório, inclusive entre a população, ao longo de três anos. À Odebrecht coube construir dois assentamentos, tirando do nada duas vilas dotadas de escolas, centro médico, canchas de esporte, lojas e posto policial. As casas, providas de energia elétrica, terão de um a quatro dormitórios, e nenhuma delas ficará a mais de 350 m de um fontanário (chafariz). Num dos assentamentos, batizado 25 de Setembro, cerca de 300 moradias estão sendo erguidas em terrenos de 600 m 2. O outro, Kateme, acolherá as famílias que vivem da atividade rural. Além de casas, construídas em lotes de 180 m x 40 m, os moradores vão dispor de áreas para cultivar suas hortas comunitárias as machambas, como se diz em Moçambique. Cada família, nas duas vilas, receberá um kit para fazer seu galinheiro e a pocilga para criar seus porcos, informa Sérgio Roberto Macedo. A mudança, prevista para começar em julho, também será tarefa para a odebrecht informa [ 5 ]

8 [ O Presidente de Moçambique, Armando Guebusa, e o Presidente da Vale, Roger Agnelli, participam da inauguração de instalações no canteiro de obras da mina ] Odebrecht. Vamos pegar não só as pessoas, mas também seus animais, e levar para o novo local de moradia. Uma cidade para 2 mil pessoas Ao mesmo tempo em que prepara os dois assentamentos, a Construtora põe de pé o canteiro de obras da mina de carvão. Até julho, teremos construído uma cidade para 2 mil pessoas, projeta Sérgio Roberto Macedo. Nessas confortáveis instalações provisórias haverá cinema, lan house, campo de futebol, quadras poliesportivas, lavanderia, capela, clínica e loja de conveniência. O refeitório e a cozinha, aptos para servir até 4 mil refeições, foram inaugurados em 27 de março, durante visita do Presidente moçambicano, Armando Guebusa. A população do canteiro de obras seria ainda maior se a Odebrecht não estivesse, desde o início, empenhada em recrutar trabalhadores entre os moradores da região. Temos de prepará-los, como forma de baratear a obra e diminuir o número do pessoal alojado, diz Sérgio Roberto Macedo, resumindo o esforço que vem sendo feito no programa Estamos Juntos (veja boxe). Como faz em todos os lugares onde atua, também em Moçambique a Odebrecht se empenha em integrar quadros locais de qualidade. Antes mesmo que o programa Jovem Parceiro tenha sido totalmente implantado, a empresa já engajou talentos como a engenheira Olga Comiche, de 26 anos. Diplomada pela Pontifícia Universidade Católica (PUC) de Porto Alegre, na volta a seu país natal ela conseguiu emprego na Odebrecht, na área de orçamento. Estou a aprender muito, afirma Olga. No caso da Responsável Administrativa do escritório de Maputo, Teresa Teodoro, deu-se um feliz reencontro. Ela é uma veterana dos tempos da construção da Rodovia Inchope-Machipanda. Em maio de 2008, o então Responsável por Engenharia, Jomário Duarte, topou com ela em Maputo e imediatamente lhe fez um convite. Fui raptada, brinca Teresa, e voltei sem hesitar. Como um número cada vez maior de moçambicanos, ela se afeiçoou à caipirinha e ao rodízio de carne, e já não estranha brasileirismos, como dar uma descansada. Na [ 6 ] odebrecht informa

9 mão oposta, habituou os colegas a moçambicanismos como o verbo desconseguir, quando uma iniciativa não dá certo. Ou a dizer maningue nice, expressão que casa uma palavra 100% nacional a outra da língua inglesa para qualificar algo ou alguém que seja muito especial. Maningue nice, com certeza, se poderia dizer das perspectivas que se abrem, em Moçambique, para a Odebrecht. É significativo que a empresa tenha realizado em Maputo, em março, a reunião trimestral dos vice-presidentes de sua área internacional. É o reconhecimento da magnitude do esforço que estamos fazendo aqui, observa Luiz Rocha, Vice-Presidente Internacional da Odebrecht. Esforço, sublinha ele, neste momento voltado para o cliente Vale. O engajamento prioritário no projeto em curso da mineradora brasileira não impede que se tenha um olho em oportunidades futuras. Já trabalhamos aqui, conhecemos o país e temos capacidade para apoiá-lo na construção daquilo de que ele necessita, acredita Luiz Rocha. A infraestrutura portuária, ferroviária e aeroportuária talvez possa vir a ser o pilar de nossa atuação em Moçambique. É imenso, igualmente, o potencial nos setores da mineração e da geração de energia assim como no do turismo, acrescenta Miguel Peres, chamando a atenção, por exemplo, para grandes reservas naturais como os parques de Gorongoza e Niassa, com sua riquíssima fauna. A região de Maputo, conta ele, é um santuário de elefantes, e por toda a costa há praias belíssimas, verdadeiros paraísos, com um clima maravilhoso. Com tantas possibilidades, chega a ser difícil não apostar que o futuro para a Odebrecht em Moçambique será, de fato, maningue nice... Um pavilhão, uma escola, uma chance na vida Em sua permanente busca por trabalhadores qualificados para o Projeto Carvão Moatize, as equipes de engenharia e de planejamento da Odebrecht apelam para Paulo Avena, Responsável por Pessoas e o administrador baiano recorre então à Escola Profissional Dom Bosco, em Tete, que ele próprio, com o auxílio do Senai brasileiro, ajudou a converter num eficiente criatório de pessoal para a construção civil. Até o fim do ano, pedreiros, armadores e carpinteiros com alguma experiência anterior terão passado, ali, por uma reciclagem e, muitos deles, sido contratados para trabalhar na obra. Para esse esforço de qualificação, a Odebrecht construiu na escola um pavilhão com cinco salas de aula, uma delas provida de 20 computadores com softwares específicos para o treinamento de operadores de equipamentos pesados. Mas as novas instalações não serão o único legado da construtora para a escola. Nossos professores já não se limitam a adotar as metodologias que tínhamos, constata o diretor, o padre espanhol Pedro García Pérez. Fomos estimulados a utilizar outras, mais modernas, que vão nos inserir mais no mundo do trabalho. Temos tudo a ganhar, pois nossos alunos daqui a pouco vão encontrar trabalho, o que é um dos objetivos da escola. Daita Alfredo Muchica, de 25 anos, já chegou lá: tendo feito, em janeiro, o curso do Senai na Dom Bosco, em março a jovem armadora foi contratada pela Odebrecht. Uma chance decisiva em minha vida, comemora Daita. o [ Construção de acomodações no canteiro de obras: recrutamento de trabalhadores da região reduz número de alojados ] odebrecht informa [ 7 ]

10 [ etanol e açúcar ] A emoção da colheita Motivação e sintonia das equipes da ETH marcam os trabalhos na safra de cana-de-açúcar iniciada em março texto Guilherme Oliveira f oto s Eduardo Barcellos [ Plantação de cana-deaçúcar: contínua mecanização da ETH tem exigido formação de equipes em ritmo acelerado ] [ 8 ] odebrecht informa

11 [ Francisco Cruz: "Antecipamos tudo o que podemos" ] Em 24 de março, a ETH Bioenergia iniciou sua safra 2009/2010. As áreas agrícola e industrial voltaram, após três meses de entressafra, a unir forças na produção de etanol, energia elétrica e açúcar. Para moer as 7 milhões de t de cana-de-açúcar previstas para o período, o dobro em relação à safra anterior, são necessários complexo planejamento e trabalho integrado afinado entre as áreas. Tudo para produzir 470 milhões de l de etanol e 170 mil t de açúcar em um prazo de nove meses. Francisco Cruz, 51 anos, Superintendente da Unidade Eldorado, explica que o planejamento para a nova safra começa no segundo semestre da anterior. O primeiro passo é verificar quais as peças que precisarão ser substituídas ou reformadas na entressafra. Alguns equipamentos têm vida útil previsível, outros não. De qualquer forma, em agosto já começamos a listar os processos de manutenção. Ele ressalta que muitos componentes necessitam ser deslocados a outras cidades para que a manutenção possa ser feita. Por isso, uma programação preventiva é essencial. Anteciparemos tudo que pudermos: aquisição de novos equipamentos, pagamento de serviços. A entressafra parece longa, mas não é, conta. O recesso na produção é a época em que, além de manutenção, melhorias são implantadas. Francisco destaca que muitas delas não envolvem necessariamente um grande investimento, mas todas se refletem em diversos setores da linha de produção. Repotenciamos nossa turbina da moenda e, assim, nossa capacidade de moagem. Isso não traria um grande benefício se não tivéssemos aumentado também a nossa mesa alimentadora de cana, explica. A mesa anterior recebia caminhões com comprimento máximo de 11 m por compartimento. Para a nova safra, a frota foi padronizada e hoje se utilizam apenas caminhões com comprimento de 12,5 m por compartimento. As alterações já deram resultado: com apenas 18 dias de moagem, a Unidade Eldorado superou seu recorde anterior de t de cana processada em um só dia e alcançou a marca de t. Como o rendimento da cana tende a aumentar até agosto, é provável que esse índice seja logo superado. Aperfeiçoar habilidades A Unidade Alcídia também aproveitou o período de entressafra para se concentrar na otimização da produção. Sempre há muitas modificações a fazer, relata Vitorio Bredariol, 55 anos, Superintendente da Unidade. Conhecemos algumas dessas alterações um ano antes, complementa, destacando as melhorias no tratamento do caldo, na moenda, na descarga de cana e na produção da destilação implantadas. Além de aprimorar os equipamentos, é necessário aperfeiçoar as habilidades de quem os opera. É como analisa José Geraldo da Silva, 36 anos, Coordenador da Fabricação de Açúcar e Etanol da Unidade Eldorado. A cada ano surgem novidades nas áreas, não existe safra igual a outra. A entressafra é quando revisamos os processos e estudamos as novas possibilidades. É a nossa chance de eliminar gargalos de produção, explica. O foco principal dos treinamentos no período foi segurança. Tivemos redução de 60% nos acidentes, mas a meta é que não tenhamos nenhum, afirma José Geraldo. Estamos todos muito empolgados este ano, com aumento de produção e quebra de recordes, mas nunca deixamos de rever e treinar os procedimentos de segurança. Cerca de um mês antes do início das atividades industriais é tomada uma importante decisão: o dia exato de iniciar a colheita da cana. São realizadas análises em laboratório, pelas quais é verificado o grau de açúcar por toneladas de cana. As condições do tempo também são levadas em consideração. Nesse período, a indústria realiza testes em todas as etapas da produção. O intuito é revisar cada equipamento e processo. Um parafuso mal apertado pode pôr em risco todo esse odebrecht informa [ 9 ]

12 [ Unidade Eldorado: recorde superado em apenas 18 dias de moagem ] trabalho e investimento. Tem de estar tudo perfeito, porque qualquer alteração ao longo do ano pode resultar em uma parada da Unidade, salienta Franciso Cruz. É também no período de entressafra que a área agrícola realiza seus investimentos e traça suas estratégias. Para este ano, dobramos o número de colheitadeiras, informa Fernando Pitta, 31 anos, Coordenador de Mecanização da Unidade Eldorado. Isso exige que dobremos também o número de operadores capacitados a operar essas máquinas, explica. A Unidade Eldorado possui índice de mecanização de 92%. Na próxima safra, a colheita será completamente mecanizada. A Unidade Alcídia também aumentou sua taxa de mecanização e atingiu 60%. A maior parte dos integrantes que assumirão esses novos cargos já trabalhava na ETH na safra anterior, em outras ocupações. Evitamos trazer profissionais de fora, e assim fortalecemos e capacitamos a comunidade local, diz Fernando Pitta. O sentimento da possibilidade de crescer dentro da empresa é um diferencial no clima de trabalho. Para muitos, o início da safra é também o início de um novo ciclo na vida, em um cargo mais elevado. Estamos todos muito motivados, acrescenta. Em 2008, a ETH capacitou 445 integrantes para a operação de máquinas agrícolas e industriais. Com datas marcadas, manutenção realizada e motivação para começar a safra a todo o vapor, chega a hora da concentração. As unidades realizam, poucos dias antes do início das atividades, um culto ecumênico. Os integrantes, de diferentes credos e ideologias, se juntam para orar, cada um a sua maneira, para que a safra seja um sucesso e que todos trabalhem em segurança. É quando podemos dar uma palavra de estímulo e apoio, observa Vitorio Bredariol. Este é um momento muito emocionante porque reunimos os integrantes de todas as áreas e funções, agrícola e indústria, ressalta Fernando Pitta. Também é quando conseguimos respirar um pouco, baixar a ansiedade e a apreensão. Dali a nove meses, outra missa será celebrada, no encerramento das atividades. Será para agradecer pela proteção e para comemorar os recordes: a melhor safra que a ETH já teve, diz Fernando. o [ 10 ] odebrecht informa

13 Quanto mais limpa melhor Programa busca reduzir quantidade de terra e palha na cana-de-açúcar que chega à área industrial texto Miucha Andrade f oto s Eduardo Barcellos [ etanol e açúcar ] [ Integrantes da ETH reunidos em área da Unidade Alcídia: incentivo e orientação ] Eram 8h30 da manhã do dia 3 de abril quando pessoas foram para a quadra da escola Vó Nina, instalada nas imediações da Unidade Alcídia, adquirida pela ETH Bioenergia em 2007, para o lançamento do Programa Cana Limpa. Líderes estavam presentes para conversar com os trabalhadores rurais, integrantes da área industrial, automotiva, administrativa, prestadores de serviço e fornecedores de cana. Uma preparação para o início da safra 2009/2010, que começou uma semana e meia depois do evento. O objetivo do Programa Cana Limpa é reduzir a quantidade de terra e palha da cana-de-açúcar que chega à área industrial, evitando a lavagem da planta antes do processo de moagem. Ao lavarmos a cana, perdemos 1,5% do teor de açúcar, explicou Benedito Bosqueiros, Gerente Agrícola da ETH. Com o Cana Limpa, melhoram a produtividade e a qualidade da matéria-prima que é entregue para a indústria. Na safra passada, o programa foi responsável pela redução de 53% nas impurezas vegetais e 36% nas impurezas minerais, que correspondem a 5 kg de terra a menos por tonelada de cana, o equivalente a 24 caçambas de caminhão. Dessa forma, a Unidade Alcídia, que estava no penúltimo lugar do ranking de 61 usinas que trazem mais impurezas para a indústria, saltou para a 25ª posição em Parabéns a todos. Mas o trabalho não acabou, disse Juliana Medeiros, supervisora agrícola e responsável pelo Cana Limpa. Vamos repetir o trabalho mais uma vez e superar a nossa meta. Como incentivo, haverá uma premiação mensal para a equipe que atingir o melhor desempenho. Entre outras ações, está previsto o treinamento de operadores de colhedora e carregadeira, informações de hora em hora sobre a atuação das equipes, reunião mensal com fiscais de turmas, encarregados e prestadores de serviço e revisão do processo de análise de impurezas minerais. Outro ponto importante do programa é evitar o desgaste dos equipamentos industriais e os elevados custos de manutenção na entressafra. Segundo Orlando Evaldo Gea, gerente industrial da ETH, o desafio para a safra 2009/2010 é ainda maior, pois haverá a ampliação de cerca de 60% da moagem. Tudo passa pela mesma máquina, explica. Se houver terra na cana, prejudicaremos os equipamentos. Este é o maior prejuízo que uma usina pode ter, um despedício que podemos evitar. Conto com a colaboração de todos nesta safra, finalizou Benedito Bosqueiros. Os integrantes da ETH entenderam a mensagem transmitida: repetiram em voz alta a meta que deverão alcançar e começaram seu dia no campo com a certeza de que a pequena ação de cada um fará uma enorme diferença no resultado final de toda a usina. o odebrecht informa [ 11 ]

14 [ petroquímica ] Minha creche é de montar! Creche-escola no Pontal da Barra, em Maceió, construída com a tecnologia do concreto PVC, proporciona mais espaço e bem-estar às crianças da comunidade texto Renata Gonçalves f oto s Patrícia Carmo De repente, a criançada começa a rir às gargalhadas. Um feito de Rosilda Gouveia, que, com desenvoltura, lança mão de uma divertida brincadeira para apresentar uma peça de montar uma espécie de lego em tamanho gigante. A cena aconteceu numa manhã de quinta-feira na Creche Escola Mestre Izaldino, do Pontal da Barra, bairro com 4 mil habitantes, famoso pelo artesanato local, situado entre o mar e a Lagoa Mundaú, em Maceió. A peça, baseada em partes que se encaixam permitindo algumas combinações, é na verdade uma placa de PVC Concreto, com resina produzida pela Braskem. E Rosilda Gouveia, Diretora da Creche Escola Mestre Izaldino, é uma alagoana guerreira que deixa um pouco de lado a habitual modéstia para falar com orgulho de seus meninos. A partir do início de maio, a Creche Escola terá uma nova sede, resultado de uma parceria entre Braskem e Secretaria de Educação de Maceió. O PVC Concreto é um dos protagonistas desta história. Quando a creche começou a ser concebida, há dois meses, a comunidade de Pontal, vizinha à Unidade Cloro-Soda da Braskem, não sabia muito bem o que significava esse novo sistema construtivo. A obra, se seguisse os preceitos tradicionais da construção civil, duraria de seis a nove meses. Com o novo método, atesta o engenheiro Luiz Carlos Albuquerque, da construtora Borges & Santos, responsável pela execução, pouco mais de dois meses serão gastos. A nova creche escola, inovadora em muitos aspectos, é a primeira de PVC Concreto no país. Muito mais bonita, planejada e espaçosa, ela terá condições de aumentar o atendimento de 150 para 250 crianças de até 5 anos. Além da maior velocidade, o método, baseado na união do PVC, do concreto e do aço, proporciona maior durabilidade, com uma vida útil de 25 anos, necessidade mínima de manutenção e redução significativa de perda ou desperdício de materiais. Quando se chega à obra, fica evidente que se está diante de uma nova maneira de [ Crianças com uma placa de PVC Concreto na Creche Escola Mestre Izaldino: mais espaço, conforto e proteção ] [ 12 ] odebrecht informa

15 [ A fachada da creche: novas instalações oferecem maior durabilidade e mais facilidade de manutenção ] Instituto Lagoa Viva: o que é O Programa Lagoa Viva atua em 26 municípios alagoanos, com ênfase no Complexo Estuarino Lagunar Mundaú- Manguaba, o mais importante bioma de Alagoas. Além dos dois cursos de educação ambiental, há várias oficinas profissionalizantes, que abrangem hidroponia, inglês, artesanato tradicional, arte com plástico, corte e costura, panificação, monitoria ambiental, teatro, música, dança e o Programa Pescadores de Mel, atividade econômica que atende hoje 100 famílias de vários municípios (que tiram seu sustento da comercialização do mel, da cera e da exclusiva própolis vermelha produzida na região). construir, a começar pelo barulho e pelos resíduos finais, que quase não existem. A área do Pontal da Barra é aberta, em frente ao mar, com maresia intensa e poder de corrosão muito forte. Aqui é preciso fazer intervenções constantes. Se construíssemos essa escola no método tradicional, com certeza ela apresentaria, em pouco tempo, fatores de risco para a saúde das crianças, como umidade, fungos e mofo, informa Jorge Bastos, assessor da Diretoria Industrial da Unidade de Vinílicos da Braskem. A realização do sonho da nova Creche Escola Mestre Izaldino está sendo possível por força das ações do Instituto Lagoa Viva, programa de educação ambiental para formação de professores, criado em 2001 pela Braskem e patrocinado pela empresa (veja boxe). O bairro, que padecia da falta de oportunidades econômicas fora do horizonte do artesanato e da pesca desordenada, presencia uma cena que vai além da construção da primeira escola de PVC Concreto do Brasil. Esse novo sistema de construção confirma o processo evolutivo pelo qual a comunidade está passando. Quando as pessoas são formadas e conscientizadas dentro do conceito da educação ambiental, elas consequentemente vão querer viver em um lugar melhor, com seus sonhos e anseios supridos, avalia Lenice de Moraes, Presidente do Instituto Lagoa Viva. Lenice também é coordenadora pedagógica de um dos programas do Instituto, o de Formação Continuada, ministrado à comunidade e aos professores da Creche Escola Mestre Izaldino. O outro curso é o de Especialização e Gestão em Educação Ambiental para professores da rede pública, fruto de um convênio entre a Braskem e a Fundação de Pesquisa (Fundepes), da Universidade Federal de Alagoas (Ufal), pós-graduação reconhecida pelo MEC. A palavra perspectiva saiu dos relatórios para se juntar a uma outra, talvez, um pouco mais temida: futuro. Juntas e alicerçadas no tripé educação, tecnologia e qualidade de vida, elas têm permitido o ingresso de uma nova geração de moradores no Pontal da Barra. Cíntia Oliveira, 24 anos, é um exemplo. A jovem, graduada em Pedagogia, além de ter sido professora da Creche Escola Mestre Izaldino e atualmente lecionar na Escola de Ensino Fundamental Silvestre Péricles, no Pontal, é uma das 49 pessoas que se formaram na primeira turma do curso de Gestão em Educação Ambiental. O Pontal está se tornando uma referência. Em grande parte por causa do Instituto Lagoa Viva. A estrutura pedagógica da creche, alinhada a projetos relevantes que dizem respeito a temas sociais, econômicos e ambientais, é eficiente, sobretudo porque extrapola os muros da escola para as casas dos alunos, descreve Cíntia. Ela acrescenta: Por meio da especialização, pude me embasar melhor, refletir e ampliar os horizontes. O que acho mais interessante é poder levar a complexidade dos assuntos ambientais para a sala de aula sem banalizá-la. A próxima turma se forma no meio do ano e a terceira, em o odebrecht informa [ 13 ]

16 [ petroquímica ] Capacitação traduzida em números Braskem bate recorde de produção de PVC em 2008, resultado de investimentos em tecnologia e, principalmente, no desenvolvimento de pessoas texto Fabiana Cabral f oto s Luciana De Francesco [ Trabalhadores movimentam o PVC embalado: Programa Braskem+ criou metodologia única nos processos produtivos ] Em 2008, a Unidade de Vinílicos da Braskem atingiu uma marca histórica de produção de PVC e soda cáustica: 1 milhão de t. Segundo Marcelo Cerqueira, Diretor Industrial da unidade, o recorde foi possível por dois motivos: investimentos em tecnologia e, sobretudo, em desenvolvimento de pessoas. As matérias-primas PVC e soda cáustica são produzidas nas cinco plantas da Braskem que compõem a Unidade de Vinílicos, localizadas em três estados (veja boxe). A capacitação de integrantes, fator decisivo para essas conquistas, é um dos objetivos do Programa Braskem+. Lançado há três anos, o projeto introduz ferramentas tipo Six Sigma nos processos produtivos. O Six Sigma foi criado pela Motorola no início de É um conjunto de ferramentas estatísticas que visa eliminar deficiências e ineficácias para atingir um elevado nível de desempenho, confiabilidade e valor, compreendendo as necessidades do cliente e respondendo a elas. O programa engloba duas fases: Green Belt (Faixa Verde) e Black Belt (Faixa Preta). A certificação Green Belt é atingida após o desenvolvimento de um projeto e a superação de metas na própria área de atuação. A função do Black Belt é coordenar diversos projetos em diferentes áreas e orientar integrantes no dia a dia de trabalho. A metodologia do Six Sigma utilizada pela Braskem é a DMAIC (Definir, Medir, Analisar, Melhorar e Controlar). [ 14 ] odebrecht informa

17 [ Antonia Luengo: prêmios e cursos para autores de projetos ] Objetivo: ficar mais perto do cliente As cinco fábricas que compõem a projeções para Marcelo Unidade de Vinílicos da Braskem Mancini, Diretor Comercial, afirma estão localizadas em três estados que o desafio é reduzir custos, brasileiros: as de Marechal manter as plantas em plena Deodoro (AL), Camaçari (BA) e Vila produção, oferecer preços atrativos Prudente (SP) produzem PVC; e as e obter boa rentabilidade. Ficar de clorossoda operam em Maceió mais perto dos clientes é fundamental para entender suas expec- e Camaçari. Em Alagoas, as duas plantas atingiram recordes de produção em de turbulência da economia global tativas, sobretudo num momento Com capacidade para gerar como este. 240 mil t da matéria-prima, a Marcelo prevê um crescimento de fábrica de PVC produziu 262 mil t. 5% nas vendas de PVC em 2009, A fábrica de clorossoda foi responsável pela produção de 394,5 mil t é forte e o crédito para construir e pois o mercado de construção civil de cloro, a maior desde o início das reformar está facilitado. Estamos operações da planta, em Em confiantes porque a base de consumo de PVC e clorossoda cresceu Camaçari, a planta de PVC celebrou a maior produção dos últimos oito anos, com a marca de 229 telosos. no Brasil. Mas precisamos ser cau- mil t. A Braskem tem planos para uma Depois de atingir o recorde histórico de 1 milhão de t em 2008, a com capacidade para produzir 200 nova planta de PVC em Alagoas, Unidade de Vinílicos estabeleceu mil t a partir de Antonia Luengo, Coordenadora de Qualidade e Produtividade de Vinílicos, explica que tudo começou com um levantamento de possíveis projetos de melhoria em cada planta. Foram definidos, então, cursos destinados a treinar os integrantes para a obtenção das certificações Green Belt e Black Belt. Para obter o Green Belt, é necessário que o projeto, desenvolvido ao longo do ano, atinja a meta estabelecida durante três meses consecutivos. Em novembro, premiamos os três melhores projetos concluídos e os autores participam dos cursos para a certificação Black Belt, relata. Segundo Antonia, 144 integrantes participaram dos cursos para Green Belt e 14 receberam treinamento Black Belt. O número de certificações na Faixa Verde já chegou a 81, e 11 obtiveram formação na Faixa Preta. O projeto do Coordenador de Produção da Planta de Clorossoda Alagoas, Ricardo Jorge Pimentel Santos, conquistou o primeiro lugar na Certificação Green Belt em O objetivo era aumentar a disponibilidade de soda cáustica para a venda. Com maior eficiência e diminuição das perdas ganhamos R$ 6 milhões em produtividade. O sucesso dos projetos se reflete em resultados positivos. Em 2008, o Ebitda (lucro antes de juros, impostos, depreciação e amortização) da Unidade de Vinílicos foi de R$ 25,1 milhões, R$ 3 milhões a mais do que em A redução de custos passou de R$ 5,4 milhões em 2007 para R$ 14 milhões no ano passado. Marcelo Cerqueira, Diretor Industrial da Unidade de Vinílicos, ressalta que o Six Sigma auxilia o integrante a entender o conceito dos processos. Quando se discute conceito, experiência e aprendizado, se acelera a transferência de conhecimento e toda a empresa ganha. o odebrecht informa [ 15 ]

18 [ petroquímica ] Mais higiene, menos perdas Embalagens de plástico para hortigranjeiros vão melhorar a higienização no transporte e manuseio dos produtos e contribuir para a redução do desperdício texto Luciana Moglia f oto s Tânia Meinerz A Ceasa-RS (Centrais de Abastecimento do Rio Grande do Sul) é o berço de uma iniciativa inédita no Brasil relacionada à segurança alimentar, que deverá beneficiar 35% das pessoas que consomem hortigranjeiros no estado. A entidade lançou em março um projeto para o uso de embalagens higienizadas de plástico no transporte e manuseio das cerca de 500 mil t de produtos hortícolas que circulam anualmente pelo complexo localizado na Zona Norte de Porto Alegre. As caixas sem higienização são potenciais veículos de contaminação de pessoas e lavouras. Em cumprimento à legislação vigente, não será permitido o reaproveitamento de embalagens de madeira e papelão, pela impossibilidade de realizar uma lavagem adequada nas caixas feitas com esses materiais. O plástico é a única matéria-prima que permite a higienização correta. [ As novas embalagens: plástico é a única matéria-prima que permite a higienização correta ] [ 16 ] odebrecht informa

19 Um fator adicional, mas de extrema relevância: o projeto também contribuirá para a redução, de 30%, das perdas de hortigranjeiros provocadas por condições impróprias de transporte e manuseio. De modo a garantir a correta higienização dos recipientes que armazenam alimentos, a Ceasa abriu há dois anos uma licitação para identificar uma empresa apta a desenvolver o sistema apropriado, denominado Central de Caixas. A vencedora foi a Clean Box, empresa [ Paulo Francisco Webber expõe maçãs em caixas de PVC no Ceasa ] higienizadas, encaixáveis e ergonômicas; e têm formato levemente cônico nas extremidades, o que possibilita o encaixe de uma dentro da outra quando vazias, proporcionando economia de espaço nos caminhões, redução do preço do frete e do consumo de óleo diesel, com a consequente queda na emissão de CO2. As características da caixas trarão ganhos logísticos para toda a cadeia produtiva, especialmente produtores e comerciantes. que teve sua origem no próprio negócio de hortigranjeiros. Neri Medeiros, dono da Clean Box, é proprietário da Nikita, distribuidora de frutas que montou seu sistema próprio de lavagem de caixas há mais de 10 anos. Naquela época, éramos um dos poucos que já utilizavam caixas de plástico e se preocupavam com a higienização, diz Luciano Medeiros, filho de Neri e sócio da Clean Box. Por isso estamos muito satisfeitos por participar da história da modernização do setor de hortigranjeiros. A inauguração da Central de Caixas, resultado de um investimento de R$ 3,5 milhões, ocorreu em 10 de março, em solenidade com a presença da Governadora Yeda Crusius. A Central de Caixas vai valorizar a alimentação de cada pessoa, ela afirmou na ocasião. A realização do projeto teve a participação da Linpac Pisani, responsável pelo desenho e pela produção das caixas. A Braskem, através das equipes de Desenvolvimento de Mercado e Relações Institucionais, tem apoiado a Ceasa, a Clean Box e a Pisani (sua cliente) na implantação do projeto, contribuindo para o aperfeiçoamento da operação da Central de Caixas com ações de marketing e comunicação. "É sempre importante ter a Braskem como parceira em projetos de inovação", afirma Paulo Francisco Webber, Diretor da Pisani. Ele relata que a empresa aproveitou sua experiência internacional em projetos logísticos para hortigranjeiros, com rastreabilidade, implantados na Europa. Além disso, foram três anos de pesquisas até o lançamento das primeiras caixas, desenvolvidas a partir de protótipos criados no Brasil. Elas são facilmente Direto da lavoura A matéria-prima utilizada é o polietileno de alta densidade desenvolvido pela Braskem sob medida para o projeto. A resina é aditivada para dar proteção às caixas contra raios ultravioleta, evitando sua degradação. O design atraente permite que as caixas sejam trazidas da lavoura diretamente para os expositores, reduzindo o manuseio e as perdas. A estimativa é comercializar 600 mil unidades no primeiro ano e, futuramente, servir de referência para as centrais de abastecimento de todo o Brasil, afirma Paulo Francisco Webber. Ailton dos Santos Machado, Presidente da Associação dos Produtores da Ceasa, entidade que representa 4 mil produtores, acredita que o custo da aquisição de novas caixas não deverá ser um fator impeditivo de migração dos produtores para o uso das embalagens de plástico. O custo da aquisição vai se diluir. Além disso, a madeira é mais cara, causadora de desperdício e poluente. Os produtores terão disponíveis linhas de crédito do Banco do Brasil para adquirir as caixas com baixa taxa de juro e carência de até 36 meses. Na operação da central, toda a água utilizada para a higienização será obtida a partir da captação das chuvas e em circuito fechado. Todo o material orgânico recolhido será utilizado para compostagem. O projeto vai gerar 100 oportunidades diretas de trabalho. Essas vagas serão oferecidas de forma prioritária para os recicladores de caixas de madeira que hoje atuam na Ceasa. O Banco do Brasil oferecerá a esse grupo linhas especiais de crédito subsidiadas para requalificação profissional. o odebrecht informa [ 17 ]

20 [ conhecimento ] O melhor destino para o conhecimento Ao permitir o compartilhamento de soluções nascidas nos canteiros de obra e nas unidades industriais, Prêmio Destaque faz surgir novos diferenciais competitivos texto Humberto Werneck f oto s Almir Bindilatti e Guilherme Afonso Empresas como a Odebrecht e a Braskem são também usinas de ideias muitas das quais, embora bem-sucedidas, correm o risco de passar sem registro. Um engenheiro nem sempre tem o costume de escrever as coisas que faz, admite Fabio Castro, Coordenador de Engenharia de Manutenção e Confiabilidade da Unidade de Insumos Básicos da Braskem no Polo Petroquímico de Triunfo (Unib-RS). Poderia estar falando também de outras categorias profissionais, pois a sua certamente não é a única cuja inventividade nem sempre se consolida em letra de fôrma, para reconhecimento e uso geral. Ainda bem que Fabio, no ano passado, conseguiu abrir um parênteses em seu acelerado dia a dia para registrar um pouco do que ele e seus companheiros de trabalho andam fazendo na Unib-RS. O estímulo foi o Prêmio Destaque, que a Odebrecht, para reconhecer e divulgar as boas ideias, promove desde 1992 e que a partir de 2007 se estendeu à Braskem. E como Fabio abriu não um parêntese, mas dois, o retorno lhe veio sob a forma de uma dupla premiação (veja quadro com a relação dos projetos vencedores de 2008), nesse ano em que concorreram 318 projetos, enviados de 14 países onde a Odebrecht atua. A satisfação que o engenheiro fluminense experimentou na festiva entrega dos prêmios em Sauípe (BA), em dezembro, terá sido comparável à de seu colega baiano Omar Pinto de Abreu, Técnico de Inspeção de Equipamentos na Unidade de Petroquímicos Básicos da Bahia (UPB-BA), que, vencedor em 2007, repetiu a dose em Ou, ainda, à do administrador paulista Alexandre Castro, também ele da Braskem, que, tendo ficado em segundo lugar em 2007, desta vez chegou em primeiro. O Prêmio Destaque 2008 teve, nas diversas categorias, 10 vencedores, cinco de cada empresa. Conheça a seguir dois trabalhos que Odebrecht Informa destaca nesta reportagem. Reutilização do Conhecimento Braskem Título: Postergação da parada geral de Oleofinas II da Unib-BA Autores: Omar Pinto de Abreu, Francisco de Assis Eufrausino, Celsino Lima Filho, Hamilton Fernandes Franco, Faustino Reinaldo Rodriguez Armas e José Tito Sampaio de Andrade Na rotina de uma planta que produz derivados do petróleo, há um momento, de seis em seis anos, em que os equipamentos devem parar e passar por criteriosa [ 18 ] odebrecht informa

21 [ A partir da esquerda, Hamilton Fernandes Franco, José Tito de Andrade e Omar Pinto de Abreu: ganho de R$ 20 milhões para a Braskem ] inspeção. Essa parada geral é uma operação altamente complexa e cara. Não apenas a produção fica suspensa por várias semanas como é preciso contratar milhares de trabalhadores. No caso da Central de Matériasprimas II (Cemap II) da Unidade de Petroquímicos Básicos da Bahia (UPB-BA), a próxima parada geral estava marcada para janeiro de Graças, porém, a um bem concatenado esforço coletivo, conseguiu-se adiá-la para junho. Isso foi possível porque a UPB-BA dispõe de um Serviço Próprio de Inspeção de Equipamentos (SPIE) o que, pela lei, lhe permite ter até 0,5% dos equipamentos com inspeção vencida. Fizemos um trabalho envolvendo todas as plantas da UPB-BA e conseguimos canalizar esse 0,5% apenas para a de Oleofinas II, explica Omar Pinto de Abreu, Técnico de Inspeção de Equipamentos. A postergação da parada geral significará um ganho de cerca de 20 milhões de reais, acrescenta Omar um profissional que a premiação de 2008 tornou bicampeão, pois já havia sido vencedor em Produtividade Geração de Conhecimento Título: A utilização de pedras artificiais do tipo Xbloc e Xbase em talude de quebra-mar: Otimização de projeto e cronograma de obra Autores: Mário Ricardo Monteiro Goulart e Keli Cristiane Corrêa Goulart Já se sabia que a obra a construção de um aterro à beira-mar, na Cidade do Panamá, com aproximadamente 250 mil m 2, e, sobre ele, de uma avenida e um parque iria exigir grandes quantidades de pedra. odebrecht informa [ 19 ]

22 [ Mário e Keli Goulart: casal é autor de projeto sobre uso de pedras artificiais em obra no Panamá ] E havia um desafio: não só o material nas pedreiras disponíveis era insuficiente como o seu transporte iria congestionar ainda mais a área onde o aterro seria construído. Surgiu então a ideia de utilizar pedras artificiais cuja patente pertence à holandesa DMC: Xbase (para a base do talude) e Xbloc (para a capa de proteção do quebra-mar, que terá m de extensão). No fim da obra, previsto para 28 de maio próximo, cerca de 21 mil dessas pedras, feitas de concreto sem ferragem, terão sido assentadas, diz o engenheiro Mário Goulart, Responsável por Engenharia no projeto e que, nessa empreitada, atua ao lado da mulher, a geóloga Keli Goulart, Responsável por Qualidade. Para fabricá-las, a Odebrecht utiliza 120 moldes número que é também o de unidades produzidas durante um dia, em média. A utilização do Xbase e do Xbloc permitiu reduzir em 13% o custo da obra. Reduziu, também, o impacto dos trabalhos na região, pois eliminou quase 26 mil viagens de caminhões pela Cidade do Panamá. [ 20 ] odebrecht informa

23 Conheça os outros projetos vencedores do Prêmio Destaque 2008 Engenharia & Construção Categoria: Jovem Parceiro Extracción y selección de material de río con excavadora con cucharón zaranda Auto r e s: Re n ato An a m pa Gallardo (j ov e m parc ei ro) e Anton io Moac i Rodrígu ez (encarregado geral) Descrição: Desenvolvimento de uma concha tipo peneira para escavadeira, que permitiu obter, já na primeira extração, pedras 100% úteis para a construção de muros de proteção no leito do rio, nas obras da rodovia IIRSA Norte (Peru). Categoria: Produtividade Reutilização do Conhecimento Engenharia, oportunidade para um grande negócio Auto r e s: Alcir Guimarães, Heraldo de Bar ros Leite, Mario Lu iz Cecc h i Fi lho, Jefferson Santana Alves, Jorge Pereira de Souza, Ju lio Cezar Peti n i, Lean dro Elias de Oliveira, Lean dro Sob ral Barra, Rafael Ror iz de Castro Barbo, Rob erto de Oliveira Fr e i tas e Yo rgy Nicola Khoury Neto Descrição: Alternativas de projeto apresentadas pela equipe permitiram reduzir em 13 meses o prazo de execução das obras a cargo da Odebrecht no Rodoanel Mário Covas (São Paulo), e em 4% o valor do contrato. Categoria: Responsabilidade Social Iniciativa Interoceánica Sur: Integrando conservación y desarrollo Auto r e s: Delcy Mac hado Fi lho, Lu iz Felipe Carn ei ro da Cruz, Gabriela Si lva Roc ha e Maria Teresa Canseco Pizarro Descrição: Para reduzir as desigualdades sociais e suprir carências das comunidades servidas pela rodovia Interoceânica Sul (Peru), 14 projetos foram criados em três programas: turismo sustentável, econegócios e conservação da biodiversidade. Categoria: SSTMA (Saúde, Segurança no Trabalho e Meio Ambiente) Ergonomia: Processo de consolidação e implementação do índice de risco ergonômico Auto r e s: Gi lberto Hi rokazu Yo s h i da, Soraia Infante Oguro e Bruno Eidy Oguro Descrição: A equipe, formada por médico e fisioterapeutas, desenvolveu um índice de risco ergonômico na obra da Hidrelétrica de Dardanelos (Mato Grosso). A redução dos indicadores contribuiu para melhorar o bem-estar físico dos integrantes, garantindo maior segurança empresarial. Química & Petroquímica Categoria: Competitividade Projeto: Desenvolvimento de uma parceria para serpentinas de radiação dos fornos de pirólise da Unib-RS Auto r e s: Car los Waldemar Wilke Di eh l, Dav i Rob erto Ohlweiler, Fábio Al m e i da Ribeiro de Castro e Fer nan do Pa i va Siqu ei ra de Bor ba Descrição: Prospecção, por uma equipe multidisciplinar da Unidade de Insumos Básicos da Braskem no Polo de Triunfo (Rio Grande do Sul), de fornecedores de serpentinas de radiação para fornos de pirólise, possibilitando aumento da confiabilidade industrial e diminuição dos custos de manutenção, além de benefícios financeiros e fiscais, e redução de impactos em saúde, segurança e meio ambiente. Categoria: Saúde, Segurança e Meio Ambiente Controle de emissões fugitivas: Desenvolvimento de sistemas de vedações para atendimento à legislação Auto r e s: Fabio Al m e i da Ribeiro de Castro, Rosan dro Pinheiro de Oliveira e José Rob erto Mor ei ra Lopes Descrição: Desenvolvimento, na Unib-RS, de sistemas de vedação para atender ao programa de emissões fugitivas, à portaria do benzeno e a exigências de órgãos fiscalizadores. Categoria: Agregação de Valor ao Cliente Braskem e Fortlev: Tecnologia e inovação na busca de soluções para o mercado de construção civil Auto r e s: Alexan dr e Castro, Fabio La m o n, Fabiano Za n at ta e Marcello Cavalcanti Descrição: A aliança entre as duas empresas permitiu que fosse identificado, na Austrália, um novo modelo de cisterna para o mercado brasileiro, visando substituir as de concreto. Máquinas e moldes foram importados, e a Braskem desenvolveu uma nova resina de rotomoldagem. Categoria: Voto Popular O processo de internacionalização das operações da Braskem Autores: Carla Marcelli, Marco Aurélio Campelo, Nancy Chac i n e Si lvio Wo ute rs Descrição: Em busca de acesso competitivo a matérias-primas, a Braskem empenhouse numa experiência totalmente nova para a empresa - a formação de uma joint venture com a estatal PDVSA, na Venezuela, país que dispõe de uma das reservas mais abundantes de petróleo e gás natural do mundo. o odebrecht informa [ 21 ]

24 [ conhecimento ] Pausa para reflexão Reinvenção da Vida, Reinvenção do Mundo é a temática da edição 2009 do Fronteiras Braskem do Pensamento texto Rodrigo Vilar f oto Beg Figueiredo Não quero faca, nem queijo. Quero a fome. Foi com o trecho do poema Tempo, da escritora Adélia Prado, que o mestre de cerimônias deu início à edição 2009 do Fronteiras Braskem do Pensamento. As palavras da poeta mineira traduzem com precisão a proposta do evento, que se reflete não na busca por respostas, mas sim no incentivo a discussões. Para o lançamento, realizado respectivamente em Porto Alegre e Salvador em 23 e 24 de maio, foi convidado o psicólogo e linguista canadense Steven Pinker. Em Salvador, cerca de mil pessoas compareceram ao Teatro Castro Alves para ouvir o cientista considerado uma das 100 pessoas mais influentes do mundo. Por ser publicitário e estudar constantemente a linguagem, aproveitei bastante a conferência, declarou Fernando Passos, na saída do teatro. Segundo ele, o Fronteiras é hoje uma referência no processo de enriquecimento cultural nos estados onde acontece. O diretor baiano de teatro Fernando Guerreiro afirmou: A iniciativa nos garante a possibilidade de participar de uma rica diversidade de discussões. A participação de Steven Pinker, que estuda o funcionamento da mente, sobretudo a estrutura perceptiva da linguagem, agregou um olhar humanista à temática escolhida para o Fronteiras em 2009: Reinvenção da Vida, Reinvenção do Mundo, que propõe a reflexão sobre questões centrais de uma época de turbulência econômica e de uma sociedade que precisa encontrar formas de se reinventar. Nas palavras de Marcelo Lyra, Vice-Presidente de Relações Institucionais e Comunicação da Braskem, esse projeto tem o mérito de fazer com que seus participantes sejam mais do que espectadores. Eles também interagem, questionando os palestrantes, destaca. Segundo Frank Alcântara, Diretor de Marketing da Braskem, a empresa optou por um formato mais compacto para o Fronteiras em 2009, sem dispersão temática e com pensadores de grande densidade intelectual. O ciclo de conferências está trazendo uma [ Steven Pinker: uma das 100 pessoas mais influentes do mundo ] sequência mais lógica, na qual os encontros com grandes pensadores se interconectam dentro de uma temática comum, explica Alcântara. Outra mudança, esta observada pelo reitor da Universidade Federal da Bahia (UFBA), Naomar de Almeida Filho, é que a nova programação amplia o perfil dos palestrantes. Ela inclui, além de importantes pensadores das humanidades, representantes da ciência e da economia. O perfil multidisciplinar do Fronteiras é mais uma demonstração de que o século XXI é o tempo do pensamento sem fronteiras, argumenta. Completarão o ciclo de debates pesquisadores consagrados como Howard Gardner (agosto), professor de Psicologia e neurologia nas universidades de Harvard e Boston, nos Estados Unidos, autor da teoria das inteligências múltiplas, e Eric Maskin (em setembro), economista norte-americano, prêmio Nobel de Economia em Já a análise cultural ficará a cargo da psicanalista, poeta e escritora brasileira Maria Rita Kehl (em outubro) e do jornalista e escritor norteamericano Tom Wolfe (em novembro), cronista impiedoso do modo de vida de seus conterrâneos. o [ 22 ] odebrecht informa

25 Inclusão social para restabelecer a confiança [ américa latina ] No Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina, Marcelo Odebrecht ressalta a importância das parcerias texto Eliana Simonetti Em palestra realizada no painel Latin America: economic slowdown and income distribution ( América Latina: recessão econômica e distribuição de renda ) e na plenária Facing Up to the Economic Slowdown ( Enfrentando a recessão econômica ), no 4 Fórum Econômico Mundial sobre a América Latina, organizado pelo Fórum Econômico Mundial e pelo Governo brasileiro, em abril, no Rio de Janeiro, Marcelo Odebrecht, Diretor-Presidente da Odebrecht S.A. e co-presidente do fórum, frisou que as parcerias entre a iniciativa privada e o poder público, nas suas diferentes esferas, são fundamentais para a superação do momento de turbulência por que passa a economia. Transmitiu três mensagens que, por sua densidade empresarial, social e política, e por sua abrangência, merecem destaque. Segundo ele, mais do que uma crise de governança, esta turbulência é decorrente da falta de dono nas empresas. Esta conjuntura teve sua origem em empresas nas quais prevaleceu a lógica de maximização dos ganhos especulativos de curto prazo em detrimento do compromisso com a sustentabilidade dos negócios. Conceber o mercado como dono das empresas é o mesmo que assumir a ausência de stakeholders comprometidos a longo prazo com a sobrevivência, o crescimento e a perpetuidade das corporações. O segundo ponto que destacou foi dirigido à sociedade: a distribuição de renda não é somente necessária por conta da dívida social existente na região, mas também porque é um bom negócio na medida em que tende a sustentar a demanda em um momento desfavorável. Os setores menos favorecidos da população são parte da solução, não do problema, e, portanto, não podem pagar a conta da crise. Assim, o Diretor-Presidente da Odebrecht S.A. defendeu que a inclusão social como vetor de incremento do consumo e os investimentos em educação podem contribuir não apenas para a saída da crise, mas também para que se tenha condições de retomar um crescimento vigoroso e sustentável. [ Marcelo Odebrecht: "Temos uma oportunidade única de promover reformas" ] Finalmente, Marcelo ponderou que, no âmbito de atuação dos governos da região, a crise pode funcionar como uma oportunidade para que os países superem diferenças do passado e inaugurem uma nova era de maior integração e confiança. Durante dois dias houve reuniões entre mais de 500 políticos, empresários e acadêmicos de 35 países. O tema geral proposto para debate era: Implicações da crise econômica global para a América Latina. Aí se incluíam respostas à desaceleração do crescimento econômico, estabelecimento de contatos regionais, elaboração de políticas públicas para o desenvolvimento sustentável e oportunidades e desafios do que foi chamado desenvolvimento verde. Ao término do evento, o clima era de otimismo. Havia a sensação de que a América Latina está bem preparada para fazer frente à turbulência. Tem inclusive a chance de se fortalecer, harmonizando expansão econômica e progresso social. Estávamos crescendo de forma atabalhoada, numa velocidade difícil de sustentar. Agora temos uma oportunidade única de promover reformas, arrumar a casa e nos tornarmos players-chave no mercado global. Em dois anos, caso sejamos capazes de aproveitar esta oportunidade, talvez digamos que a crise foi a melhor coisa que nos aconteceu, argumentou Marcelo Odebrecht. o odebrecht informa [ 23 ]

26 [ urbanização ] [ Integrantes do Consórcio Rio Melhor no Complexo do Alemão: obras são oportunidades de trabalho para moradores do conjunto de comunidades carentes na Zona Norte do Rio de Janeiro ] Caminhos abertos para a transformação Parte do PAC Favelas, obras no Complexo do Alemão, no Rio de Janeiro, incluem a construção de unidades habitacionais e de um teleférico com seis estações, instalação de escolas e hospitais, e melhorias em casas, redes de água e esgoto t e xto Fabiana Cabral f oto s Elisa Ramos Quando o geógrafo Charles Correia da Silva chegou à Vila Paloma, no Complexo do Alemão, em 1998, logo percebeu as precárias condições habitacionais em que viviam as famílias do local. Quando chovia, a queda d água do alto do Morro da Fazendinha ficava mais forte e alagava o córrego que passava em baixo das nossas casas. Muitos moradores perderam móveis e ficaram doentes pelo contato com a água suja e o esgoto, relembra. [ 24 ] odebrecht informa

27 [ Mário Ipojuca: "A gente aqui funciona com uma equipe de futebol bem-treinada" ] Um dos piores momentos foi em janeiro de 2006, quando uma forte chuva arrastou algumas casas e um dos moradores quase foi levado pela enxurrada. Intensificamos nossas reivindicações por melhores condições de moradia à Defensoria Pública do Rio. Quando as obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento) chegaram ao Complexo do Alemão, tentamos incluir a região no projeto. Tentamos e conseguimos!, conta Charles. Charles trabalha hoje como agente social nas obras do PAC. O geógrafo e sua família esperam a entrega das primeiras unidades habitacionais, prevista para o fim de maio, para morar na casa própria. Já o terreno da antiga Vila Paloma está sendo preparado para receber um grande bosque com muitas árvores e área de lazer. Qualidade de vida e acessibilidade A nova perspectiva de vida para Charles e sua família é resultado do PAC Favelas, iniciativa do Governo Federal, por meio do Ministério das Cidades e da Caixa Econômica Federal, e do Governo do Rio de Janeiro. Iniciado em março de 2008 em quatro grandes favelas do Rio, o programa conta com investimentos de cerca de R$ 1 bilhão. Através odebrecht informa [ 25 ]

28 Consciência e participação Uma das metas do Consórcio Rio Melhor é desenvolver um programa social no Complexo do Alemão. A Responsável por Programas Sociais, Junia da Cunha Lyrio, explica que o Trabalho Social conta com a parceria da Secretaria de Estado de Assistência Social e Direitos Humanos do Rio de Janeiro e da Agência 21, e compreende duas frentes: Gestão de Impacto e Desenvolvimento Sustentável. A primeira minimiza os impactos do remanejamento das famílias cujas casas serão removidas para dar lugar às obras, e promove a educação ambiental; e a segunda vai nos auxiliar a identificar as vocações das comunidades para transformá-las em um meio de geração de renda e trabalho. Além do trabalho social, o Consórcio Rio Melhor desenvolve programas sociais voltados para seus integrantes e moradores do local. O objetivo é deixar um legado às famílias após o término do contrato. De acordo com Junia, esse legado será a oportunidade de muitos pais e mães de família continuarem trabalhando. O Projeto Descomplexo vai promover a inclusão social dos integrantes e de suas famílias. Vamos criar centros de desenvolvimento em torno das estações do teleférico voltados à formação de microempresários com educação digital, cursos profissionalizantes, arte e cultura. Identificaremos lideranças autênticas entre integrantes e seus familiares para mantê-los e administrá-los. Outro programa que em breve deverá sair do papel é o Paternidade Responsável: um espaço dentro do canteiro de obras para que os integrantes possam discutir o papel do pai de família. Queremos criar a consciência de participação dos pais na educação e desenvolvimento dos filhos, esclarece Junia. Segundo Marcos Vidigal, Diretor de Contrato, promover a coleta seletiva do lixo no Complexo do Alemão também está nos planos do Consórcio. O lixo poderá ser escoado por uma gôndola especial do teleférico em horários alternativos. A ideia é incentivar a coleta seletiva por meio de descontos nos bilhetes do teleférico. Faremos, então, um trabalho de conscientização da comunidade para que o lixo seja separado corretamente. [ Charles Correia da Silva: o geógrafo, morador do Alemão, tornou-se agente social nas obras do PAC ] dele, Rocinha e Pavão-Pavãozinho, na Zona Sul, e Manguinhos e Complexo do Alemão, na Zona Norte, passaram a receber obras sociais e de infraestrutura. A Construtora Norberto Odebrecht (CNO) participa do PAC Favelas liderando o Consórcio Rio Melhor, também formado pela OAS e a Delta Construções, no projeto do Complexo do Alemão, que receberá investimentos de R$ 493 milhões. Além da Vila Paloma, outras comunidades do Complexo já recebem ou irão receber as obras, que incluem a construção de unidades habitacionais; instalação de escola, bibliotecas, hospital, centro de atendimento jurídico e de geração de renda, e quadras poliesportivas; melhorias em 5,6 mil residências, nas redes de água e esgoto e no sistema de iluminação; e a abertura e o alargamento de ruas. Um teleférico com seis estações está sendo construído, para integrar as 12 comunidades do Complexo e facilitar a acessibilidade seus 120 mil moradores. A previsão é de que o novo meio de transporte seja inaugurado em setembro de Segundo Eduardo Badim, Responsável pelo Consórcio Rio Melhor, a iniciativa teve como inspiração um modelo implantado em Medellín, na Colômbia. A experiência da Odebrecht em Caracas, onde foi construído um teleférico de m, na comunidade de San Augustín, também foi utilizada como exemplo. O teleférico do Alemão terá m de extensão e interligará a estação férrea de Bonsucesso às cinco novas estações nos morros do Adeus, da Baiana, do Alemão, de Itararé e da Fazendinha. A expectativa é transportar 30 mil pessoas por dia, informa Badim. [ 26 ] odebrecht informa

29 [ O interior de uma das novas unidades habitacionais e, na foto de baixo, obra viária na comunidade: realizações que fortalecem a cidadania ] Luiz Fernando Pezão, Vice-Governador e Secretário de Obras do Rio de Janeiro, afirma que o teleférico virou o símbolo do PAC Favelas no Estado. Será um exemplo e uma nova opção de meio de transporte, a ser replicado em outros estados brasileiros. Atualmente, 15 frentes de obras, com integrantes, atuam no complexo de favelas, 80% dos quais são moradores da região. Cerca de integrantes trabalharão em 30 frentes até o término do projeto, previsto para março de Murilo Sabino Junior, de 29 anos, trocou seu antigo trabalho para ingressar no consórcio. Começou como ajudante, atuou no almoxarifado e foi promovido a Apropriador de Custos em menos de um ano. Ele diz que há muito tempo a comunidade, por causa da violência, não tinha tantas oportunidades. Nasci e fui criado no Complexo do Alemão e quis fazer parte deste sonho. Muitos ainda aceitam o preconceito externo, mas todos são capazes de exercer uma função dentro de uma empresa. Depende do estudo e do esforço, argumenta. Nosso objetivo é que, durante todo o projeto, 80% dos integrantes sejam habitantes do Alemão, salienta Eduardo Badim. Esse objetivo será alcançado por meio de cursos de capacitação e de programas de alfabetização, com parceria do Sesi e da Faetec (Fundação de Apoio à Escola Técnica do Estado do Rio de Janeiro), acrescenta. Até setembro deste ano, 400 integrantes serão treinados nas funções de soldador, armador, pintor, pedreiro e carpinteiro. O pintor Davi da Silva, de 38 anos, é um dos moradores que atuam no consórcio. O primeiro impacto que as obras causaram foi a oportunidade de trabalho. Só a educação e o trabalho permitem mudar nossa realidade. Não só aqui no Alemão, mas em qualquer outro lugar marcado pela falta de acesso à cidadania, enfatiza. o odebrecht informa [ 27 ]

30 [ entrevista: luiz roberto batista chagas ] Uma presença discreta e bem-vinda atua em grandes obras? Luiz Roberto Batista Chagas Durante muito tempo, os projetos eram elaborados pelos clientes. Cabia ao engenheiro, à empresa prestadora de serviços de engenharia, apenas executar a obra. Isso mudou. E um dos marcos dessa mudança foi o advento dos contratos do tipo turn-key, nos anos Através deles, as construtoras passaram a ser responsáveis por todas as etapas dos empreendimentos, liderando a sua execução. Com isso, o engenheiro teve de ficar mais completo. OI Pelo que você observa em suas muitas viagens a trabalho, como o engenheiro brasileiro é visto no exterior? Luiz Roberto O engenheiro brasileiro é visto com respeito, porque ele tem mais jogo de cintura e sabe gerenciar. Na Odebrecht, especificamente, o engenheiro tem de ser um empresário, é preparado para liderar. OI A formação acadêmica do engenheiro brasileiro leva em conta a nova realidade da economia globalizada? Como as universidades estão preparando nossos futuros engenheiros? Luiz Roberto As universidades brasileiras já perceberam que têm de mudar, que a boa formação do engenheiro precisa ir além do ensino da engenharia. Com a globalização, tornou-se fundamental para o engenheiro estar capacitado a empresariar. As universidades precisam se aproximar das empresas para oferecer aos alunos uma formação acadêmica nesse sentexto Cláudio Lovato Filho foto Márcio Lima Luiz Roberto Batista Chagas já quis ser médico. Isso na infância e na adolescência, até o momento de prestar o vestibular. Foi quando a matemática e a física, duas outras paixões, mostraram toda a sua força no coração do jovem. Ingressou na Escola Politécnica da Universidade Federal da Bahia (UFBA), em 1965, para se tornar engenheiro civil, com a certeza de ter feito a escolha certa. Três anos depois, entrou na Construtora Norberto Odebrecht como estagiário. A partir de então, Luiz Roberto participou de uma sucessão de obras emblemáticas das fases de expansão nacional e de internacionalização da Odebrecht. Hoje ele dá apoio de engenharia aos projetos da Odebrecht no Brasil e no exterior. Na antevéspera do dia marcado para esta entrevista, havia regressado de uma viagem à Líbia. Nenhum dia é igual ao outro. Em seu cotidiano, só o que se repete é o sentimento compensador de saber que, uma vez mais, fez sua parte o que sua experiência e seu espírito de servir permitiram para que uma equipe da Odebrecht, em algum lugar do mundo, superasse seu desafio. No tempo livre, depois dos canteiros de obra e das horas a bordo de aviões, Luiz Roberto se dedica à família, em especial ao neto Victor, de 6 anos. Do aspirante a médico Luiz Roberto Batista Chagas ficou apenas a lembrança de um sonho de garoto. Mas não seria exagero dizer que ele conhece algumas boas receitas para a saúde das grandes obras de engenharia. Odebrecht Informa Quais as principais transformações observadas no engenheiro brasileiro de grandes obras nas últimas décadas? Quem era e quem é hoje o engenheiro brasileiro que [ 28 ] odebrecht informa

31 tido. E isso aponta para uma tendência: a do surgimento de um novo currículo de engenharia, adequado às mudanças no mundo. OI O que deve fazer o engenheiro para equilibrar seu lado técnico e seu lado de gestor, de empresário? Como fazer para que essas duas facetas estejam em harmonia e se complementem? Luiz Roberto Ele precisa estar atualizado, nos aspectos técnico e empresarial. Deve entender que cada obra de que participa é uma oportunidade para aprimorar esses dois aspectos. Aprendizado em tempo real, na vida real. OI Você acaba de regressar de uma viagem de trabalho à Líbia. Para um profissional de engenharia, quais são os principais desafios ao participar da execução de um grande projeto em um lugar com cultura distinta da de seu país de origem? Luiz Roberto O principal desafio do engenheiro, nesses casos, precisa ser o de se integrar à cultura local. Ele tem de considerar as diferenças e respeitá-las. Deve estar disposto a aprender outras línguas. Inglês, no mínimo. A Líbia e os Emirados Árabes Unidos, onde a Odebrecht atua hoje, têm o inglês como segunda língua. Nesses países, todos os projetos e documentos são elaborados em versão bilíngue: árabe e inglês. OI Quais são as características pessoais e profissionais necessárias a um profissional que vai atuar no exterior? Qual o perfil de um construtor de grandes obras em um outro país? Luiz Roberto Ele precisa ter disciplina, motivação e capacidade de coordenação. Deve ter humildade para entender, respeitar e aceitar as diferenças, e ser agregador. No caso da nossa Organização, contamos com os ensinamentos da TEO (Tecnologia Empresarial Odebrecht), uma filosofia que contempla e estimula a liderança servidora e uma postura agregadora. E que valoriza o exemplo, que é mais valioso do que qualquer palavra. OI De que forma o engenheiro de grandes obras deve levar a cabo sua missão de educador? Luiz Roberto Ele precisa conviver com as pessoas e com as equipes sem se impor. Deve se comunicar buscando o que é certo, envolvendo sempre o maior número possível de pessoas nas discussões. Conversar com elas, debater os assuntos de interesse comum. Nas obras, é fundamental ouvir os encarregados, por exemplo. Eles têm uma experiência e uma visão que precisam ser conhecidas e valorizadas. OI Você lançou, em dezembro de 2008, seu livro Engenharia da construção Obras de grande porte, no qual destaca, entre outros aspectos, o papel do planejamento. Como fazê-lo corretamente? De um modo geral, o que deve ser levado em consideração no momento de se elaborar o planejamento? Luiz Roberto Não existe uma fórmula única para se fazer o planejamento. Um dos fatores fundamentais é a concecpção do projeto construtivo ficar a cargo da equipe que vai executar a obra. O bom projeto construtivo deve definir com clareza como a obra será feita, aplicando-se os mais adequados conhecimentos da engenharia ao caso. O projeto construtivo ainda não é tratado nas escolas de engenharia como matéria acadêmica. Na prática, para que se faça um planejamento adequado, o projeto construtivo tem de ser detalhado e discutido com toda a equipe, para, em seguida, depois de muita troca de ideias e experiências, chegar-se ao estabelecimento da rede de precedência, que aponta a sequência dos serviços e sua estratégia de execução. OI Como vem se dando a relação entre a evolução da informática e o planejamento? Luiz Roberto A informática vem contribuindo muito para o estabelecimento cada vez mais eficaz das redes de precedência e, em consequência disso, para o avanço do trabalho de planejamento. Na Odebrecht temos o Siseng, um software integrador. Ele possibilita que, a partir dos estudos de engenharia, sejam automatizadas as composições dos custos e os cálculos de duração das atividades de construção. Esse tipo de ferramenta proporciona à equipe mais tempo para cuidar do essencial: as ideias. Mas é preciso salientar que nada substitui a experiência do profissional. Não adianta apenas dispor de softwares sofisticados; tem de haver sensibilidade. E atualização constante. OI Nesse contexto, de que forma as comunidades de conhecimento criadas pela Odebrecht são úteis? Luiz Roberto A Odebrecht é uma Organização descentralizada. Cada canteiro de obras vive suas experiências. Às vezes, um canteiro está praticando a mesma solução de que um outro necessita. Diante dessa constatação, a Odebrecht decidiu criar comunidades de conhecimento, grupos de integrantes experientes em obras como barragens, rodovias, ferrovias, portos e hidrelétricas, de modo a tornar disponíveis as pessoas com rico acervo de experiências e aprendizados acumulados. Os líderes sabem que podem contar com os integrantes das comunidades para contribuições presenciais aos seus proje- odebrecht informa [ 29 ]

32 tos. Isso soma muito para ambas as partes. As consequências dessa integração já podem ser observadas nos resultados obtidos pelos canteiros de obra. As comunidades de conhecimento possibilitam convivência entre as equipes da Odebrecht. OI Outro ponto enfatizado em seu livro é a importância de conhecer e compreender, em sua totalidade, a encomenda A solução sempre está nos canteiros. O que ocorre é que, às vezes, as equipes estão envolvidas demais no dia a dia da obra para perceber isso dependem um do outro para que aconteçam da maneira esperada. OI Seu livro é um instrumento para o registro, a geração e a disseminação do conhecimento, além de possibilitar o compartilhamento de experiências. De que outras formas os aprendizados obtidos pelos integrantes de uma construtora de grandes obras podem e devem ser sistematizados e disponibilizado? do cliente. Mas como a empresa de engenharia e construção Luiz Roberto Na Odebrecht, o Prêmio Destaque é, sem pode enriquecê-la? De que forma a prestadora de serviços de dúvida, um instrumento valioso. O ato de criar, disponibilizar e compartilhar conhecimento estimula as pesso- engenharia pode tornar a encomenda mais interessante para o próprio cliente? as a se desafiarem mais. E a possibilidade de serem Luiz Roberto Sempre é possível promover melhorias. Quando reconhecidas pela contribuição diferenciada que estão o projeto de engenharia fica pronto, ainda não são plenamente conhecidas as condições do local da obra. Menciono o Prêmio Destaque estão à altura de serem disponibiliza- dando é um fator de motivação. Muitos dos trabalhos do exemplo da Hidrelétrica de Capanda, em Angola, nossa primeira obra no país, iniciada no anos 80. Angola vivia uma dos para as universidades. guerra civil. Havia grandes dificuldades relacionadas à logística e ao fornecimento de materiais e equipamentos. Fizemos no mundo. Como acontecem os convites para você visitar uma OI Você apoia equipes da Odebrecht em canteiros no Brasil e várias sugestões na época do planejamento, entre elas o uso determinada obra? na obra da técnica do Concreto Compactado a Rolo (CCR), que Luiz Roberto Em geral, os convites são feitos quando tornou a construção da barragem mais eficiente e possibilitou existe uma necessidade específica. No canteiro de obras, grande economia na fabricação, no transporte e na aplicação troco ideias com a equipe, inteiro-me da situação, analiso as circunstâncias, deixo um relatório de recomenda- do concreto em comparação ao que fora previsto originalmente. O cliente aprovou rapidamente. Com o CCR, foram necessários trabalhadores nos serviços de concretagem. De tenha sido superado. ções e permanecemos em contato até que o desafio outra forma, teríamos de ter cerca de 4 mil pessoas. Não se pode ver a encomenda do cliente como um prato feito. Às OI Como você se mantém atualizado de forma a desempenhar bem essa sua tarefa? vezes, uma simples ideia muda toda a história de uma obra. É preciso ter em mente que sempre poderá haver melhorias. Luiz Roberto Leio livros sobre engenharia publicados por Para isso, a aplicação dos conhecimentos da engenharia é diversos autores de vários países. Mas a principal fonte do meu essencial. aprendizado é a convivência com as pessoas, com os companheiros de Odebrecht. Gosto de aprender. Sempre fui assim. OI Planejar, orçar, executar e acompanhar. O que é preciso Nos contatos que tenho com as equipes, durante as minhas levar em consideração para integrar essas atividades no dia a visitas às obras, eu recebo muito mais do que proporciono, me dia de uma grande obra? enriqueço muito mais do que contribuo. Luiz Roberto Acima de tudo, é preciso entender que essas atividades fazem parte de um ciclo dinâmico. Estão OI Muita gente na Odebrecht com certeza vai discordar disso em permanente interação, agindo continuamente umas que você acaba de afirmar... sobre as outras, influenciando-se até o fim da obra. Não Luiz Roberto Sou apenas um facilitador. Dou sugestões. A são estanques. O planejamento, por exemplo, não acaba solução sempre está nos próprios canteiros. O que ocorre é quando o Programa de Ação da obra fica pronto. O planejamento, o orçamento, a execução e o acompanhamento da obra para perceber isso. que, às vezes, as equipes estão envolvidas demais no dia a dia o [ 30 ] odebrecht informa

33 [ perfil ] Um lugar empolgante e desafiador chamado mundo A peruana Diana Ortíz assume desafio em Angola, fato emblemático do momento vivido pela Odebrecht em sua atuação global texto Júlio César Soares foto João Marcelo de Souza [ Diana: "Eu não queria me acomodar" ] Quando recebeu a proposta para se transferir do Peru para Angola, a fim de assumir a área de Pessoas, Diana Ortíz, 37 anos, casada e mãe de dois filhos (um de 6 anos e outro de 8), ficou receosa. Confesso que não estava no meu planejamento de curto prazo sair do Peru. Eu estava me sentindo motivada, desafiada e muito feliz, mas não queria me acomodar. No início me assustei, mas fui a Angola em setembro para conhecer a realidade e adorei o desafio que teria pela frente. Mudar é uma constante na vida de Diana. Nascida em Piura, no norte do Peru, a km de Lima, ela morou em Honduras, El Salvador, Costa Rica, Nicarágua, México, Colômbia e Equador. O motivo: seu pai, engenheiro agrônomo e hidráulico de uma companhia norte-americana de exportação de frutas, supervisionava obras de irrigação e drenagem em fazendas nos países onde a empresa atuava. Dois anos antes de eu nascer, meus pais se casaram e mudaram de país. Eles voltavam ao Peru uma vez por ano. Desde então, morei em diversos países. Em um ano, cheguei a estudar em três, conta. Diana conheceu a Odebrecht em 1994, no Equador. Estava no quarto ano de Engenharia Civil na Universidade Católica de Santiago de Guayaquil. Comecei na Odebrecht como Jovem Parceira no Projeto de Irrigação Trasvase Daule- Santa Elena. Desde o primeiro momento encarei a experiência como um grande desafio, sobretudo por assumir responsabilidades no programa de Produção. Naquela época, a opção para engenheiras, de um modo geral, não era voltada para o trabalho no campo. Fiquei fascinada com o ambiente do contrato. Trabalhar diretamente na obra foi emocionante. Aprendi muito com os mestres e o pessoal de campo. Um mês antes de ingressar na Construtora, Diana perdeu o pai. Ele estava comigo enquanto eu preenchia a ficha de inscrição do Programa Jovem Parceiro. Sua morte foi uma das experiências mais difíceis da minha vida. Em 1997, foi convidada para trabalhar no Peru, nas obras ambientais do Projeto Chavimochic. Era a primeira vez que passaria mais de um ano no país onde nasceu. Diana seguiu no Peru e passou a atuar no programa Comercial. Em 2000, foi para a Bolívia, trabalhar na área Administrativa na reabertura do escritório da Odebrecht em La Paz. Em 2001, voltou para Lima, para o escritório central da empresa, também no programa Administrativo. Em 2005, a carreira de Diana tomou um novo rumo, uma mudança que marcaria o início de uma nova etapa em seu desenvolvimento: ela assumiu o programa de Pessoas no Peru. O aprendizado obtido nas áreas de Produção, Comercial e Administrativa ajudou-a muito a contribuir para o desenvolvimento de pessoas. A experiência que tive nessa área no Peru foi maravilhosa, pelo líder, pela equipe e por todo o aprendizado. Diana está preparada para a nova mudança. Minha infância movimentada e a convivência com diferentes culturas resultaram em uma grande capacidade de adaptação. Os filhos estão se acostumando com o novo país. Para as crianças, é uma aventura. Estão assimilando o ambiente em Angola e aos poucos vão entendendo um pouco da língua, da cultura e dos costumes. Independentemente do lugar em que esteja, Diana preserva o valor da família, cujo apoio, ela enfatiza, tem sido fundamental. Queremos aproveitar plenamente esta nova experiência, que vai nos enriquecer como família e como pessoas. Sobre o novo desafio, ela observa: Estou muito motivada a contribuir para o crescimento da nossa atuação no país e, sobretudo, para o desenvolvimento dos integrantes angolanos, participando do investimento estruturado e qualificado da Odebrecht na sua formação e no seu acompanhamento.. o odebrecht informa [ 31 ]

34 [ transportes ] Pé na estrada de novo Atuação no Corredor D. Pedro I, em Campinas (SP), marca o retorno da Odebrecht ao setor de concessões rodoviárias no Brasil texto Marco Antonio Antunes f oto s Guilherme Afonso [ 32 ] odebrecht informa

35 [ Corredor D. Pedro I: 150 mil veículos por dia em um complexo de vias com extensão total de 297 km ] A região metropolitana de Campinas (SP) tem um Produto Interno Bruto (PIB) de R$ 50 bilhões. É o quinto maior no ranking nacional. Em Campinas, localiza-se o Corredor D. Pedro I que é, desde 3 de abril, a mais nova concessão rodoviária sob responsabilidade da Odebrecht. Com ele, a empresa volta ao setor no Brasil, após uma ausência que se estendia desde 2003, quando vendeu sua participação na Companhia de Concessões Rodoviárias (CCR). Trata-se de um dos mais importantes sistemas viários do país, por onde circulam diariamente cerca de 150 mil veículos. Para administrar esse complexo de vias de 297 km de extensão, a Odebrecht criou a concessionária Rota das Bandeiras. Campinas é considerada pelos especialistas em logística uma das maiores esquinas rodoviárias do país. Passam pela região, ou nela nascem, algumas das principais rodovias do Estado de São Paulo, entre elas a Bandeirantes, a Anhanguera, a Santos Dumont e a Campinas-Mogi-Mirim. Sem contar a própria D. Pedro I (SP-065, que liga Campinas a Jacareí, no Vale do Paraíba) e a General Milton Tavares de Souza (a SP-332, de Campinas a Mogi-Guaçu), as duas principais vias do Corredor D. Pedro I. Esta última passa pelo Polo Petroquímico de Paulínia, onde a Braskem inaugurou, em 2008, sua nova fábrica de polipropileno, com capacidade de produção de 350 mil t/ano. Completam o sistema o Anel Viário Sul de Campinas, a ligação Jundiaí-D. Pedro I e a Louveira-D. Pedro I, ambas passando por Itatiba, além de diversos acessos e vias marginais. Por contrato, o Anel Sul, que hoje faz a conexão D. Pedro I-Via Anhanguera, será estendido primeiramente até a Rodovia dos Bandeirantes e, depois, até o Aeroporto Internacional de Viracopos. Na primeira etapa, a meta é garantir o máximo de conforto e segurança aos usuários do sistema, que beneficia diretamente 17 municípios por onde passam as vias, informa Sidney dos Passos Ramos, Diretor- Geral da Rota das Bandeiras. Seremos uma grande geradora de oportunidades de trabalho e de impostos, que vão beneficiar sobretudo as prefeituras da região, por meio de um crescimento significativo da arrecadação de ISS, acrescenta. odebrecht informa [ 33 ]

36 [ Valter Boscatto: boas estradas garantem mais rentabilidade ] Campinas: malha rodoviária entre as maiores do Brasil A malha rodoviária que serve a Região de Campinas só é menor do que a da Região Metropolitana de São Paulo. São 10 estradas principais e várias secundárias, pelas quais circulam diariamente milhares de pessoas e toneladas de todos os tipos de cargas, de alimentos a produtos de informática, a maioria de alto valor agregado, devido ao elevado nível tecnológico das empresas. Existem na Grande Campinas mais de 500 empresas de médio e grande porte, entre elas 50 multinacionais, além de uma óbvia concentração de importantes empresas de transporte e logística para servi-las. Não é à toa que temos aqui clientes exigentes quando o assunto é o transporte de cargas e logística, diz Luiz Henrique Lissoni, Diretor Geral da Gafor, uma das grandes empresas de logística do país, cuja frota tem veículos. Por isso, a concessão do sistema a uma empresa de nível internacional, como a Odebrecht, chega em boa hora, afirma ele. Valter Célio Boscatto, Diretor da Associação Nacional das Empresas de Transporte de Carga e Logística (NTC) e da Valni Transportes, também elogia a conquista. Caminhoneiro que prefere rotas de escape para não pagar pedágio é um tolo. Trafega por estradas esburacadas, pondo em risco sua vida e a de outros motoristas e compromete a vida útil do veículo. Trafegar por boas estradas garante maior rentabilidade, tanto ao frotista como ao autônomo. O caminhoneiro Francisco José dos Santos Marinho, 46 anos, percorre diariamente o trecho entre Campinas e São José dos Campos, utilizando a D. Pedro I. Não tenho dúvida de que a estrada vai melhorar. A maioria gosta mesmo é de estrada conservada, segura e com um bom serviço de atendimento ao motorista. O Prefeito de Nazaré Paulista, Mário Antônio Pinheiro, já faz as contas. O município, à margem da D. Pedro I, tem direito a receber uma quota do Imposto sobre Serviços (ISS) da ordem de R$ 150 mil por mês, segundo cálculos da Rota das Bandeiras. Esse dinheiro será muito importante para a cidade, porque chega a ser maior do que nossa arrecadação de IPTU. Mas não é só por isso que estamos satisfeitos com a chegada da Rota das Bandeiras à nossa região. Tudo vai melhorar, desde a segurança até os cuidados com o meio ambiente. Seremos parceiros, garante. [ 34 ] odebrecht informa

37 Estamos de volta A conquista dessa concessão tem um significado especial para a Odebrecht, que por ela pagou ao Governo do Estado de São Paulo um valor de outorga de R$ 1,34 bilhão, um dos maiores já registrados no país. Estávamos fora do setor no Brasil desde 2003, quando vendemos nossa participação na CCR, mas sempre nos preparamos para voltar, após o cumprimento da quarentena (determinada em acordo com os compradores), em 2006, diz Geraldo Villin, Diretor de Investimentos de Infraestrutura Brasil da Odebrecht Investimentos em Infraestrutura (OII). Estamos de volta, e o melhor é que entramos pela porta da frente, ao ganharmos bem um ótimo negócio. Na prática, a empresa nunca abandonou o setor, não só por ter mantido as operações de concessões rodoviárias em Portugal e no Peru, como também porque nunca desmontou o time que se ocupava, no Brasil, de estudar as novas possibilidades de negócios que fatalmente seriam disponibilizadas pelos governos estaduais e federal. Até mesmo a perda de alguns leilões, recentemente, serviu para motivar a equipe. É em negócios dessa complexidade que a Odebrecht consegue demonstrar toda a sua capacidade empresarial e a criatividade dos integrantes envolvidos, afirma Carlos Armando Paschoal, Diretor-Superintendente da Odebrecht para o Estado de São Paulo. Com o aprendizado que tivemos durante essa conquista, através da evolução na montagem do modelo financeiro, do projeto de engenharia e do modelo de seguros e garantias, outras conquistas se tornam ainda mais possíveis. Provamos a importância da educação no e pelo trabalho, diz ele, mencionando princípios da Tecnologia Empresarial Odebrecht (TEO). A conquista dessa concessão rodoviária foi extremamente importante para a OII, salienta Felipe Jens, Responsável pela empresa. Não apenas pela qualidade do ativo, com seu porte e rentabilidade, mas pelo que representa no nosso portfólio de transportes e logística. Uma das maiores virtudes da Organização Odebrecht é saber identificar o momento adequado para realizar investimentos em oportunidades diferenciadas, e essa conquista reflete exatamente isso. [ Integrantes da concessionária na cabine de pedágio e na viatura de apoio aos usuários: geração de oportunidades de trabalho e de impostos ] Concessão D. Pedro I, em São Paulo Em 30 anos de vigência da concessão, a Rota das Bandeiras (controlada pela Odebrecht Investimentos em Infraestrutura e a Odebrecht Serviços de Engenharia e Construção - Osec) vai investir R$ 2,4 bilhões, dos quais R$ 1,2 bilhão nos primeiros seis meses, em obras de modernização, duplicação e na construção de novos trechos e marginais. Em seis meses também estarão em funcionamento sete praças de pedágio, contra duas hoje. O empreendimento vai criar nessa fase cerca de 2 mil oportunidades diretas de trabalho, sendo 500 na concessionária, sediada em Atibaia, e postos nas empresas prestadoras de serviços à concessionária, entre elas a Osec, que vai executar a maior parte das obras previstas. Nos 30 anos da concessão, serão gerados R$ 9 bilhões entre impostos e tributos sobre faturamento, dos quais R$ 2,5 bilhões de Imposto sobre Serviços (ISS) e Confins, R$ 4,9 bilhões de Imposto de Renda e R$ 1,7 bilhão de contribuição sindical. o odebrecht informa [ 35 ]

38 [ memória ] [ Polo de Camaçari ] Uma história feita de crença no crescimento Odebrecht completa 30 anos de presença no setor químico e petroquímico, numa trajetória que começou com a aquisição de participação acionária na CPC, em Camaçari texto Luiz Carlos Ramos f oto s Edu Simões O plástico, um dos derivados do petróleo, começou a evoluir no Brasil simultaneamente com o avanço da tecnologia e com o aumento da produção de petróleo no país. Hoje, o plástico está em tudo: em portas, casas, edifícios, aviões, automóveis, caminhões, estádios, piscinas, tubos, computadores, brinquedos, embalagens, cidade e campo. Essa matéria dinâmica e econômica substitui, com vantagens, a madeira, o vidro, o metal, o papel, o couro. A Organização Odebrecht, há 30 anos, participa da história da consolidação da petroquímica nacional. Nesta reportagem fotográfica, lugares e personagens contam um pouco dessa história e do que é hoje a Braskem. Foto: Joao Musa No Polo de Camaçari, na Bahia, trabalhadores passam diariamente diante de uma placa metálica cinzenta à entrada da Unidade de PVC da Braskem. Aquela placa de inauguração atesta: foi em 1979 que a Organização Odebrecht entrou nesse ramo, com a aquisição de uma participação acionária na Companhia Petroquímica Camaçari (CPC), para formar parceria com a Petrobras Química e com a Mitsubishi Chemical. Em 30 anos, o polo baiano se transformou: houve fusões, integrações, ampliações. E outros polos se firmaram no Rio Grande do Sul, em São Paulo e em Alagoas. >> [ 36 ] odebrecht informa

39 >> >> >> O nome Braskem, resultado de uma soma de iniciativas, é jovem: está para completar sete anos. Mas já identifica o maior complexo da América Latina na produção de resinas termoplásticas, com perspectivas de ficar entre os 10 maiores do mundo. O Líder Empresarial Bernardo Gradin relembra os conceitos da Tecnologia Empresarial Odebrecht (TEO): Satisfazer o cliente, compreender suas necessidades e surpreendê-lo são princípios arraigados à nossa cultura e à nossa prática. A sobrevivência, o crescimento e a perpetuidade que buscamos nos negócios dependem dessa filosofia empresarial, que nos orienta e fornece as bases em que construímos nosso futuro. Gradin ressalta o sucesso de investimentos recentes: a integração da Copesul e da Petroquímica Ipiranga à Braskem, com plantas em Triunfo (RS), e a inauguração da unidade de polipropileno em Paulínia (SP). Nas plantas industriais, as principais matériasprimas usadas pela empresa (como o eteno e o propeno) são fabricadas e posteriormente transformadas nas resinas termoplásticas polietileno, polipropileno e PVC. A integração garante vantagem competitiva em custos e maior eficiência operacional de todo o sistema. >> No Polo de Camaçari, a modernidade avança, e equipamentos de tecnologia de ponta substituem os antigos. A nova Sala Única de Controle lembra cenários de filmes de ficção científica. Os velhos reatores da unidade de PVC foram trocados por modernos. Agivaldo de Jesus Borges, 38 anos, baiano de Salvador, há 20 anos no polo, é coordenador de Produção da Planta de Aromáticos 2. Entrei como estagiário de operações, explica. Aqui, tive oportunidade de evoluir. Fiz o curso de operador, mais tarde entrei em Engenharia Química na Universidade Federal da Bahia. Um ano depois de diplomado engenheiro, ele foi trainee e continuou se desenvolvendo. Fiz carreira completa, diz. Agivaldo passa sua experiência para novos integrantes do quadro de Camaçari, entre eles Leon Paulo Alves de Oliveira, 25 anos, carioca, engenheiro químico admitido em 9 de fevereiro deste ano depois de ter passado por uma dura seleção candidatos para 22 vagas. Leon, formado pela Universidade de São Paulo em Lorena, está entusiasmado. Quero continuar por aqui, afirma. Fui bem recebido. Trabalho na engenharia de processos da parte de utilidades da Unidade de Insumos Básicos (Unib). Gosto da Bahia, gosto do que faço. Foto: Eneida Serrano Arquivo Braskem odebrecht informa [ 37 ]

40 Arquivo Braskem >> >> Agnaldo Evangelista e Almir Pereira dos Santos (sentado), originários da CPC, cada um com 30 anos de trabalho no polo baiano, posam para uma foto junto a um dos antigos reatores desativados da Unidade de PVC. Os novos reatores, com maior capacidade de produção, já começaram a funcionar. Muita coisa mudou, diz Almir. Na década de 70, o polo era pequeno. Não havia asfalto nas ruas. Era tudo de terra batida. Carlos Messias, operador sênior, há 27 anos em Camaçari, aponta os novos fornos da Área Industrial de Reforma Catalítica e diz: A cada dia, isto passa por modernização. E temos de acompanhar. Arquivo Braskem José de Freitas Mascarenhas, membro do Conselho de Administração da Braskem, participou ativamente do desenvolvimento da CPC, a partir de 1989, e ajudou a criar a Trikem, uma das empresas que deram origem à Braskem. Em torno da Braskem, a petroquímica nacional ganha escala internacional, reunindo várias empresas numa só. No mundo todo isso já vem ocorrendo, para o aumento da qualidade e a redução de custos. A experiência da Odebrecht, como multinacional brasileira, contribui muito para o alcance desse objetivo. Victor Gradin, membro do Conselho de Administração da Odebrecht S.A. (na foto ao lado), participou ativamente dos primeiros movimentos da Organização no setor petroquímico. Ele recorda: A compra de ações da CPC (em 1979, um ano depois de inaugurado o Polo de Camaçari), mais do que uma opção, representava o atendimento a um apelo do Governo Federal, que precisava, com urgência, de um novo acionista para a CPC e a Polialden. Outro pioneiro, Gilberto Sá, também membro do Conselho de Administração da Odebrecht S.A., fala sobre a continuidade, nos anos 80, da estratégia da Odebrecht de diversificar investimentos, com prioridade para a petroquímica. Na primeira metade daquela década, foram adquiridas 28,3% das ações da Poliolefinas, produtora de polietileno no Polo de Capuava (SP): Foi muita ousadia, para a época, uma empresa brasileira adquirir participações de uma multinacional, ele relembra. >> [ 38 ] odebrecht informa

41 >> >> De Camaçari para Triunfo, é um salto de quase 3 mil km. O polo gaúcho vive uma fase especial de integração entre a Braskem e os ex-integrantes da Ipiranga e da Copesul, hoje todos no mesmo time. Guilherme Guaragna, Diretor de Empreendimentos da Braskem, cuida de detalhes da futura Unidade de Polietileno Verde, cujas obras avançam rapidamente. Com 28 anos de trabalho em Triunfo, ele comenta: O modelo empresarial, baseado na TEO, permitiu levar a Braskem de um mercado protegido e regional para o mercado competitivo global, garantindo o crescimento e a perpetuidade deste importante setor para o desenvolvimento do Brasil. Guaragna mostra entusiasmo: A Braskem, com o projeto de Polietileno Verde, oferece ao mundo um novo conceito de produto, reafirmando seu compromisso com o desenvolvimento sustentável da sociedade. Luiz Fernando Moraes, tecnólogo, tem 28 anos de trabalho no polo gaúcho, caminha entre torres e chaminés de mais de cem metros de altura e comenta os cuidados com a segurança. Tudo passa por regras de prevenção. Os equipamentos do polo estão em constantes etapas de revisão. Cristiano Odoni de Figueiredo, de 27 anos, coordena a Unidade de Manutenção, setor pelo qual passam as peças que requerem reparos. Trabalhamos para todo o polo. o >> >> Quando a Odebrecht entrou na petroquímica, Thais Helena Saatkamp ainda não havia nascido. Thais, gaúcha de Colinas, tem 25 anos e é engenheira química de produção da Planta 2 de Triunfo. Começou como estagiária em 2006 e foi contratada em O ambiente aqui é positivo para o trabalho e para amizades. A Braskem favorece a evolução de todos, diz. odebrecht informa [ 39 ]

42 [ informação ] Estreia na vida real Depois de um ano de trabalho, Projeto O2 começa a chegar às obras e aos escritórios da Odebrecht texto Cibelle Silva Depois de um ano de trabalho, o Projeto O2 se tornou realidade: saiu do laboratório e começou a chegar às obras e aos escritórios da Odebrecht. Por meio do O2, um conjunto de ferramentas será implantado para dar mais eficiência às atividades de apoio. Até o fim de 2009, seus benefícios chegarão às obras da Odebrecht no Brasil e, em 2011, a implantação será finalizada nos negócios da Organização no exterior. Em 6 de abril, o O2 iniciou suas operações, nos módulos de Contas a Pagar, Tesouraria, Suprimentos, Patrimônio e Equipamentos, Contábil e Fiscal, na Odebrecht Investimentos (ODBInv), Odebrecht Engenharia e Construção (OEC), CBPO Engenharia, Odebrecht Serviços de Engenharia e Construção (Osec), Odebrecht Equipamentos (ODEq), Odebrecht S.A., Energipar Participações e Belgrávia Empreendimentos Imobiliários. Esta foi a primeira das três grandes implantações (abril, agosto e outubro) que o Projeto O2 realizará na Odebrecht no Brasil. Um minucioso plano de apoio foi concebido para minimizar o impacto da mudança, nesta primeira etapa. Cerca de 50 pessoas do O2 foram alocadas nas obras e escritórios participantes. Essa equipe, chamada de Suporte Local, tem como missão atuar como facilitadora na adaptação dos usuários à nova ferramenta de informação e aos novos processos. Além do apoio local, o projeto colocou à disposição dos integrantes uma estrutura de suporte central, composta de 80 profissionais, para resolver, no menor tempo possível, as dúvidas e os eventuais problemas de funcionamento durante o primeiro mês de operação. A obra Linha 4 Amarela, do Metrô de São Paulo, um projeto de grande complexidade por seu porte e pelo vasto número de processos executados, respondeu positivamente à nova ferramenta, gerando sem dificuldade os primeiros pedidos de compra, balancete e recebimento de notas. Adilson Moura, Responsável pelo Programa Administrativo da obra, ressalta: As pessoas aceitaram bem a mudança e já estão usando alguns termos próprios do O2, como UO (Unidade Operacional) e não mais UE (Unidade Empresarial). E acrescenta: Alguns ajustes serão feitos, mas temos certeza que o O2 será um grande facilitador para todos. Estamos Arquivo Odebrecht [ Andréa Pereira Marcondes, da área de Escrituração da obra da Linha 4 do Metrô de São Paulo: satisfeita com as mudanças trazidas pelo O2 ] muito motivados com a novidade e satisfeitos com o suporte que a equipe do projeto tem nos dado. No Rio de Janeiro, na obra Metrô de Ipanema, o O2 também foi recebido com entusiasmo. Em 8 de abril, visualizamos nosso primeiro sucesso operacional na nova ferramenta. Dificuldades surgiram, algumas já foram sanadas, outras ainda estão em tratamento, mas no geral estamos confiantes nos resultados do O2, afirma Wilson Busanello, Responsável por Administração e Finanças. Segundo Edson Bonifácio, Responsável por Suprimentos da obra do Cais V do Porto de Suape, em Pernambuco, o O2 já demonstrou resultados positivos com a qualidade e o detalhamento das informações nos relatórios gerenciais e analíticos. João Cumerlato, Líder do O2, salienta que os resultados dessas duas primeiras semanas são bastante satisfatórios. Foi notável o espírito aberto e positivo dos integrantes diante das mudanças. Os treinamentos, que antecederam a implantação, foram essenciais para que todos compreendessem como esta mudança é importante para o contínuo crescimento da Organização. Em abril, a equipe do projeto priorizou o atendimento aos usuários e os ajustes necessários na ferramenta, informa Cumerlato. o Saiba mais sobre o O2 em [ 40 ] odebrecht informa

43 Urbanidade prazerosa Condomínio Riverside, em São Paulo, une vantagens da metrópole e qualidade de vida [ empreendimentos imobiliários ] texto Vicente Vilardaga f oto Holanda Cavalcanti A vista das espaçosas varandas de todos os 132 apartamentos do Riverside se abre para o norte do bairro do Morumbi e o skyline de São Paulo. Bem perto dali está o novo eixo de desenvolvimento da cidade, que tem como referências arquitetônicas o shopping Cidade Jardim e a Ponte Estaiada (Ponte Otávio Frias de Oliveira). Se há alguma evidência neste primeiro projeto entregue em 2009 pela Odebrecht Empreendimentos Imobiliários (OEI) em São Paulo, além de sua beleza, é que ele acertou em cheio na localização, na rua sem saída Pedro Avancini, e garantiu a seus clientes o que eles mais querem: preservar a qualidade de vida em um centro urbano. Nas suas grandes praças, na oferta de áreas e equipamentos de lazer e no empório que atenderá às necessidades de consumo imediatas da população local e do entorno, o Riverside resgata valores de convivência e de vida comunitária que o transformam em um projeto diferenciado nestes tempos. Morar aqui vai ser a realização de um sonho, algo que não dá nem para acreditar, diz a arquiteta e paisagista Camila Vicari, que comprou sua unidade no mês do lançamento do projeto, junho de 2006, e, desde então, acompanhou a construção passo a passo, com todos os cuidados de um consumidor exigente. Seu apartamento, o 48 da Torre Leste, tem 158 m 2 e três suítes. Camila viverá nele com o marido, o administrador de empresas Cláudio Peduti, e a filha Maria Clara, de um ano e meio. Normalmente o sonho parece ser melhor do que a realidade, mas neste caso vai ser o contrário, afirma. Tudo conspira a favor da realidade. Com seu olhar profissional, ela percorre os grandes espaços do Riverside e ressalta a qualidade do acabamento e a força da arquitetura dos edifícios, que seguem o estilo nova-iorquino Brownstone (fachada de tijolo cerâmico com textura, cores quentes e terraços voltados para uma praça central). Arquitetura e respeito Para a OEI, o Riverside representa um exemplo muito bem-acabado de sua estratégia de negócios para o segmento de alto padrão e, devido ao seu sucesso, um [ Fachada do Riverside: acabamento e arquitetura seguem estilo nova-iorquino ] fator de motivação para novas iniciativas. O Riverside é um empreendimento que reflete a nossa permanente busca de diferenciação em produtos e serviços, explica Paul Altit, Presidente da OEI. Cumprimos nossos compromissos com o cliente, que ficou satisfeito com o negócio; com a comunidade, que vive e trabalha no entorno; e com o acionista, beneficiado pela rentabilidade do projeto e pela valorização da marca. Os apartamentos, que variam de 146 m 2 a 351 m 2, começaram a ser vendidos por R$ 3,5 mil o m 2 ; o preço agora está em R$ 5 mil. É um aumento de mais de 40% em três anos. O Riverside se viabilizou antes de seis meses do lançamento, um prazo muito bom para projetos desse padrão, afirma Marcello Arduin, Diretor de Incorporação do Riverside. A arquitetura e o respeito à condição humana foram nossos principais apelos para o mercado e percebemos que a relação entre a qualidade e a rentabilidade se mostrou muito acertada. Embora seja uma obra atípica, com 12 plantas e apartamentos muito diferentes, a construção do Riverside se desenvolveu sem sobressaltos desde o lançamento e tratou com especial atenção as questões de impacto ambiental. A turbulência do mercado nos últimos meses não nos afetou e ainda antecipamos a entrega em um mês, diz Leandro Toré, Diretor de Construção do Riverside. Foi um trabalho complexo. Tivemos de trabalhar com uma série de detalhes para deixar as unidades conforme o desejo do cliente, mas agradamos a todos, e esse era o nosso objetivo. o odebrecht informa [ 41 ]

44 [ desenvolvimento sustentável ] Buscando respostas no lugar certo Evento em Salvador reúne representantes de empresas e instituições para debaterem políticas públicas de desenvolvimento regional texto Vivian Barbosa Leonaldo dos Santos, de 35 anos, era um dos mais curiosos. Morador da comunidade de São Francisco, município de Nilo Peçanha, no Baixo Sul da Bahia, tinha interesse em conhecer novas técnicas de artesanato. Integrante da Cooperativa das Produtoras e Produtores Rurais da Área de Proteção Ambiental (APA) do Pratigi (Cooprap), Leonaldo percorria os estandes da I Mostra Nacional de Desenvolvimento Regional, observando, fazendo perguntas, trocando experiências. É um momento interessante, disse. Posso me inspirar no trabalho artesanal de diferentes regiões do país. Já tenho idéias para criar novas peças usando a piaçava. Entre 24 e 27 de março, o Centro de Convenções da Bahia, em Salvador, sediou o evento, promovido pelo Ministério da Integração Nacional (MIN). A coordenação esteve a cargo da Secretaria de Programas Regionais do MIN e a realização ficou com a Organização das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação (FAO). A Fundação Odebrecht foi um dos patrocinadores. A mostra reuniu representantes de segmentos empresariais e de instituições governamentais e não governamentais para debater as políticas públicas relacionadas ao desenvolvimento regional. "A iniciativa privada está participando de projetos ligados a esse tema, o que não é comum no Brasil, observa Márcia Damo, Secretária de Programas Regionais do MIN. Ela explica que o MIN, em parceria com a Fundação Odebrecht, já apoia o artesanato com a piaçava e a produção de pupunha. Este ano queremos ingressar em outros arranjos produtivos, como a piscicultura no Baixo Sul da Bahia", revela. Foto: Vivian Barbosa [ Leonaldo dos Santos: inspiração no trabalho realizado em outras regiões do Brasil ] [ 42 ] odebrecht informa

45 [ Norberto Odebrecht, Geddel Vieira Lima, o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva e Maurício Medeiros: informações sobre o modelo de desenvolvimento da APA do Pratigi ] Além de representantes da Cooprap, membros da Cooperativa dos Produtores de Palmito do Baixo Sul (Coopalm) também estiveram no evento. A produtora Elza Teles, de 30 anos, veio do município de Igrapiúna e ficou orgulhosa ao ver o palmito Cultiverde sendo comercializado durante a mostra. Eu e meu marido estamos na Coopalm há cinco anos e, só com o palmito, temos uma renda de R$ ao mês, afirma Elza. Dos seus quatro filhos, três estudam na Casa Jovem e um integra a Casa Familiar Rural de Igrapiúna, projetos apoiados pela Fundação Odebrecht. Toda a minha família é beneficiada e acredito que estamos transformando nosso futuro. História e raízes O Presidente Luiz Inácio Lula da Silva participou da cerimônia de abertura da mostra, realizada no dia 24. Acompanhado pelos ministros Dilma Rousseff (Casa Civil), Geddel Vieira Lima (Integração Nacional), Mangabeira Unger (Assuntos Estratégicos) e Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), além do Governador da Bahia, Jaques Wagner, entre outras autoridades, Lula visitou o estande da Fundação Odebrecht, no qual foi recebido por Maurício Medeiros e Norberto Odebrecht, Presidente Executivo e Presidente do Conselho de Curadores da Fundação Odebrecht. O Presidente Lula ouviu explanações sobre o Modelo de Desenvolvimento Integrado e Sustentável da APA do Pratigi e conheceu os produtos das cooperativas ligadas ao programa. Na noite de 25 de março, os participantes do evento tiveram contato com diversas manifestações artísticas do Baixo Sul da Bahia. Quando os jovens resgatam a história Foto: Iraíldes Mascarenhas Foto: Vivian Barbosa de suas comunidades, ajudam a preservar suas raízes, destacou Rita de Cássia, produtora rural da região de Mangabeiras, no Tocantins, e expositora na mostra. Tema do painel de Experiências Inovadoras, no dia 27 de março, o Modelo de Desenvolvimento Integrado e Sustentável da APA do Pratigi foi apresentado por Maurício Medeiros. O desafio de tornar próspera e dinâmica uma área degradada contextualizou a exibição. Com nossa atuação exclusiva na APA do Pratigi queremos ter condições de gerar indicadores e resultantes que nos permitam chegar a um modelo e à replicação dele, enfatizou Medeiros. Ele destacou a formação de jovens e o apoio de empresas como Ebal, GBarbosa, Perini e Wal-Mart na condição de parceiras que contribuem para o sucesso do programa. O Modelo APA do Pratigi se propõe a possibilitar o alcance dos Oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio definidos pela ONU, superando o assistencialismo e garantindo a conquista da sobrevivência, do crescimento e da perpetuidade sustentáveis, afirmou Medeiros, que também salientou a importância da integração entre os setores público e privado e as comunidades. o [ Elza Teles: "Acredito que estamos mudando nosso futuro" ] odebrecht informa [ 43 ]

46 REGISTRO n o t í c i a s d a o r g a n i z a ç ã o o d e b r e c h t Lançada pedra fundamental da obra que vai integrar o Aeroporto e o Metrô de Miami A Odebrecht e a construtora espanhola OHL realizaram em 1º de maio a cerimônia de lançamento da pedra fundamental da obra MIC-Earlington Heights Connector, que conectará o Aeroporto Internacional de Miami ao sistema de metrô da cidade. O projeto, que estará concluído em 2012, compreende a construção de uma linha de 3,8 km ligando o Centro Intermodal de Miami (MIC, na sigla em inglês), adjacente ao aeroporto, à Estação Earlington Heights. O objetivo é descongestionar a área e possibilitar acesso Mais energia disponível A Pequena Central Hidrelétrica (PCH) São Lourenço, construída para a Geraoeste Usinas Elétricas do Oeste pela CNO (obras civis e gerenciamento), Andritz Hydro (equipamentos eletromecânicos), e Intertechne (projeto executivo), entrou em rápido do centro da cidade ao aeroporto. A obra absorverá investimentos de US$ 360 milhões e proporcionará 300 postos de trabalho. Ligar o Aeroporto Internacional de Miami ao sistema de metrô da cidade representa a realização de um antigo desejo da municipalidade, diz Gilberto Neves, Diretor-Superintendente da Odebrecht nos Estados Unidos. Estamos muito honrados de ser parte deste momento histórico para o setor de transporte público do Condado de Miami-Dade. operação comercial no município de Juscimeira (MT), em 27 de março. Com potência instalada de 29,1 MW, São Lourenço compõe o Programa de Incentivo às Fontes Alternativas de Energia Elétrica (Proinfa), do Governo Federal. DP World elogia ações sociais da Odebrecht em Djibuti A revista Connexions, da DP World (Dubai Ports World), cliente da Odebrecht nas obras do Terminal de Contêineres Doraleh, em Djibuti, traz, em sua edição de abril, uma reportagem intitulada "Odebrecht works to bridge the divide in Djibuti" ( Odebrecht trabalha para reduzir a dívida social em Djibuti, em tradução livre). Segundo o texto, a Odebrecht tem exercido papel importante ao apoiar a população local no atendimento de suas necessidades básicas e no planejamento do futuro um reconhecimento da importância do programa social conduzido pela empresa. Em pouco tempo, a Odebrehcht criou um dos mais ativos e bem-sucedidos programas de engajamento comunitário, afirma Anil Sigh, Vice- Presidente sênior da DP World na África. Além de ações emergenciais, a Odebrecht tem construído e restaurado acessos rodoviários que facilitam a comunicação de comunidades isoladas. Também oferece cursos de inglês e estágios profissionalizantes em parceria com universidades e escolas técnicas locais. [ 44 ] odebrecht informa

47 conquistas Segurança a toda A prova - As obras do Complexo Portuário da Planta de Exportação de GNL (gás natural liquefeito), da Peru LNG, iniciadas em agosto de 2006 e com entrega prevista para junho de 2010, realizadas pelo Consórcio CDB Melchorita (Odebrecht Peru, Saipem e Jan de Nul), atingiram um recorde em segurança do trabalho: 4,5 milhões de horas-homem trabalhadas sem afastamento nos quase três anos de execução da obra. Ampliação do Metrô do Porto O consórcio formado pelas empresas Bento Pedroso Construções (BPC), Lena e Abrantina venceu a licitação para o prolongamento da Linha Amarela do Metrô do Porto, no norte de Portugal. Essa extensão, com 500 m, inclui uma nova estação e a ampliação da Estação D. João II. A construção deverá ter início no começo do segundo semestre de 2009 e possibilitará ligação rápida ao Centro Histórico do Porto, à Estação Ferroviária de São Bento e ao Hospital Central da cidade. O maior desafio do empreendimento é a execução do túnel sob a Estação Santo Ovidio. Haverá desvios de tráfego e reposição de redes elétricas, de gás, saneamento e abastecimento de água na malha urbana, explica Luis Temido, da Odebrecht, Diretor do Contrato. A obra, a ser entregue em 2010, beneficiará 200 mil pessoas. Esse contrato, no valor de 24 milhões de euros, se insere no novo ciclo de investimentos da empresa pública Metro do Porto, relacionado à segunda fase de expansão da rede de metrô da cidade, que prevê um investimento total de 1,125 bilhão de euros até Novo porto no Peru A Odebrecht Peru construirá, para a Vale, o porto do Projeto Bayóvar Sechura, em Piura, no Peru, um dos mais importantes empreendimentos para exploração de fosfatos da América do Sul. O porto terá plataforma de carga de 16 m de largura e 187 m de extensão. Iniciará suas operações em julho de 2010 e exportará mais de 7,9 milhões de t de rocha fosfórica. Este é o terceiro porto que a Odebrecht constrói no país. Em busca de óleo e gás O consórcio Rio Paraguaçu (Odebrecht, Queiroz Galvão e UTC Engenharia) é responsável pelo design, os suprimentos e a construção das plataformas autoelevatórias de perfuração tipo jack-ups P-59 e P-60, para a Petrobras. As plataformas estão sendo construídas simultaneamente em São Roque do Paraguaçu (BA). O corte das chapas de aço começou em março. Aceleração verde A ETH Bioenergia avança em seus projetos. No ano-safra 2009/2010, as unidades Santa Luzia 1, em Nova Alvorada do Sul (MS), Conquista do Pontal, em Mirante do Paranapanema (SP), e Rio Claro 1, em Caçu (GO), ainda em obras, mas de posse dos equipamentos necessários à instalação de dornas de fermentação e tanques com mais de 40 m de diâmetro para armazenamento de álcool, processarão 2,5 milhões de t de cana-de-açúcar a partir do segundo semestre. A motivação das equipes da empresa é notável, mas há outra característica que diferencia a ETH: corte e plantio de cana são totalmente mecanizados, preocupação socioambiental que levou à capacitação de 630 pessoas em Viagem antecipada No início de março, a equipe da obra de reabilitação da ferrovia, parte do Liberia Iron Ore Project (Projeto Minério de Ferro), na Libéria, concluiu uma etapa importante do contrato com um mês de antecedência: realizou a primeira viagem de uma locomotiva com vagões carregados pela extensão total da ferrovia. A obra, executada desde abril de 2008 para a ArcelorMittal, consiste na reabilitação dos 243 km da ferrovia e de 250 km de estrada. A ferrovia liga as reservas de minério de ferro em Tokadeh ao porto de Buchanan. Paulo Moreira Brito, Diretor do Contrato, afirma que o projeto trouxe esperanças ao povo liberiano. Após 15 anos de guerra civil, um grande empreendimento surgiu e está gerando trabalho, capacitação profissional e qualidade de vida. odebrecht informa [ 45 ]

48 Educação Ambiental na República Dominicana No início de março, 45 professores e líderes comunitários da região de Bohechio, na Província de San Juan, sul da República Dominicana, encerraram seis meses de curso e receberam diploma de especialização em Educação Ambiental. Foram capacitados para transmitir conhecimentos aos moradores das comunidades em que vivem ou atuam. A iniciativa resultou de parceria entre a subsidiária da Odebrecht na República Dominicana, a Fundação Sur Futuro e a empresa de geração de energia Hidroeléctrica Dominicana, e contou com o apoio da Pontifícia Universidade Católica Madre e Maestra. Segundo Pedro Schettino, Diretor de Contrato do Projeto Hidrelétrico Palomino, o curso será promovido em outras localidades próximas à obra uma contribuição para que possam ser revertidos os efeitos de desertificação e degradação dos solos da região. Um centro cultural para difundir a língua portuguesa e a cultura brasileira Inaugurado em 23 de março, o Centro Cultural Brasil República Dominicana, em Santo Domingo, é uma iniciativa da Embaixada do Brasil e tem apoio da Odebrecht, que doou 120 livros do Catálogo das Edições Culturais da Organização. A Odebrecht foi uma das empresas responsáveis pela reforma do casarão no qual funciona a sede do centro. O casarão, uma construção de 1928, passou um ano em reparos e hoje abriga uma biblioteca, salas para cursos de português, exposições e projeções de filmes, cozinha para aulas de culinária e café literário. Concebido com o propósito de difundir a língua portuguesa e a cultura brasileira, o centro recebeu cerca de 180 inscrições para Fábrica de polietileno verde terá capacidade para produzir 200 mil t/ano as aulas de português apenas no primeiro mês. Dezesseis integrantes dominicanos da Odebrecht se interessaram pelo curso, e contarão com o apoio da empresa, que vai custear 50% do valor da mensalidade. O dominicano admira muito a cultura brasileira, diz a Diretora do centro, Cristiane Grando. Há muito tempo queríamos um espaço como este. A Braskem realizou no dia 22 de abril, no Polo Petroquímico de Triunfo (RS), o lançamento da pedra fundamental do projeto da fábrica de polietileno verde, que produzirá resina plástica com matéria-prima 100% renovável. A cerimônia, que reuniu cerca de 300 pessoas, teve a participação da Governadora Yeda Crusius e da Ministra-Chefe da Casa Civil, Dilma Rousseff. Bernardo Gradin, Líder Empresarial da Braskem, e Marcelo Odebrecht, Presidente do Conselho de Administração da empresa, também estiveram presentes. Bernardo Gradin destacou que o projeto de PE Verde confirma a capacidade do Brasil na área de pesquisa e desenvolvimento, que começa a tornar possível um fato inédito no mundo, a produção em escala comercial de um dos plásticos de maior aplicação na indústria, proveniente de fonte renovável. O projeto prevê a construção de uma planta de eteno, matéria-prima para o polietileno, a partir do etanol de cana-de-açúcar. A unidade terá capacidade para produzir 200 mil t/ano. A partida da nova planta está prevista para o quarto trimestre de 2010 e o início da operação comercial, para o começo de O investimento total será de cerca de R$ 500 milhões. Serão gerados postos de trabalho na fase de construção e mais 100 oportunidades diretas e indiretas na fase de operação. A construção e montagem da obra estão a cargo da área de Plantas Industriais da Odebrecht. [ 46 ] odebrecht informa

49 Presidente Lula: Programa Acreditar é exemplo eventos O Programa do Polo de Desenvolvimento de Dendê de Rondônia (Prodendê), que objetiva melhorar as condições de vida de agricultores, recuperar áreas degradadas da floresta tropical e acelerar o crescimento do PIB do Estado, foi lançado no fim de abril. Entre os presentes à solenidade estavam o Ministro Extraordinário de Assuntos Estratégicos, Roberto Mangabeira Unger; o secretário de Estado do Planejamento e Coordenação Geral, João Carlos Ribeiro; e o fundador da Organização Odebrecht, Norberto Odebrecht. Foram abordados temas como mudanças climáticas e biocombustíveis, e o dendê como alternativa para o desenvolvimento sustentável da Amazônia. Para quem teve como oportunidade de trabalho um curso profissionalizante, ver homens e mulheres se formando, tendo uma profissão, é algo que gratifica e emociona. Toda vez que participo de um ato de formação, para mim é uma glória, é uma coisa que mexe muito comigo, afirmou o Presidente Luiz Inácio Lula da Silva, ao participar, em 12 de março, da entrega de diplomas a formandos do Programa de Qualificação Profissional Continuada Acreditar, projeto concebido e executado pela Odebrecht nas obras da Hidrelétrica Santo Antônio, em Porto Velho. O Presidente Lula não escondeu sua alegria em visitar o programa que é responsável pela qualificação e requalificação de quase 90% dos trabalhadores contratados para a construção de uma das maiores obras do PAC (Programa de Aceleração do Crescimento). A descontração marcou a fala presidencial, que destacou fatos da vida de três alunos, os quais também fazem parte do Programa Bolsa-Família, do Governo Federal. Segundo o Presidente Lula, o Programa Acreditar é um exemplo. É importante a gente perceber que o que estamos vendo aqui não é apenas um curso de formação profissional para jovens trabalhadores das obras. É um novo paradigma para as próximas hidrelétricas que vão ser criadas neste país. Poderia ser muito mais cômodo pegar trabalhadores de outras obras, que já estão trabalhando há muito tempo, trazer para cá, colocar 5 ou 6 mil trabalhadores aqui, os de fora trabalhando, os de Rondônia ao lado, olhando, ressaltou. A comitiva do Presidente Lula, formada pelos ministros Carlos Luppi (Trabalho), Patrus Ananias (Desenvolvimento Social e Combate à Fome), Marcio Fortes (Cidades) e Franklin Martins (Comunicação Social), visitou o canteiro de obras da usina, onde Marcelo Odebrecht, Diretor-Presidente da Odebrecht S.A., explicou detalhes da construção da futura hidrelétrica do Rio Madeira. DECOM/Governo do Estado Iniciativas de empresas em inovação tecnológica, exportação, responsabilidade social e uso da marca By Brasil foram reconhecidas em Novo Hamburgo (RS), com a entrega do Prêmio Primus Inter Pares Assintecal/Braskem edição 2009, em março. As inscrições para a segunda edição do Prêmio Odebrecht para o Desenvolvimento Sustentável, concurso de dissertações universitárias sobre o tema Contribuições da Engenharia para o Desenvolvimento Sustentável, foram abertas em março e podem ser realizadas até 15 de agosto no site com/premioodebrecht. A participação no concurso poderá ser individual ou em grupos de até três estudantes, dos quais ao menos um deverá estar cursando Engenharia, Arquitetura ou Agronomia. Na avaliação, serão considerados conteúdo, clareza, apresentação, fundamentação, profundidade, contribuição técnica e aplicabilidade. Autores, professores-orientadores e universidades dos cinco melhores trabalhos receberão prêmios de R$ 20 mil. Os projetos vencedores serão publicados em livro comemorativo. Exposição de artesanato e apresentações musicais de estilos variados, como coco de roda e fandango, além de grupos de capoeira, movimentaram a Praça São Sebastião, no Pontal da Barra, em Maceió, entre 19 e 21 de março. Um dos destaques do I Festival de Artes do Pontal da Barra foi a orquestra de flautas Clave de Sons, grupo de 26 crianças e adolescentes que moram no bairro e aprendem a tocar graças a uma parceria entre a Braskem e a Universidade Federal de Alagoas (Ufal) no âmbito do Programa Lagoa Viva, criado e patrocinado pela Braskem. odebrecht informa [ 47 ]

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