Mercado de Gás Natural: Evolução e Desafios

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1 Mercado de Gás Natural: Evolução e Desafios APIMEC Agosto 2011

2 Gás Natural : Conceitos

3 Campos Gás Natural Gás Associado É aquele que, no reservatório, está dissolvido no óleo ou sob forma de capa de gás. Neste caso, a produção de gás é determinada diretamente pela produção do óleo. Gás Não Associado É aquele que, no reservatório, está livre ou junto a pequenas quantidades de óleo. Neste caso, só se justifica comercialmente produzir o gás. As maiores ocorrências de gás natural no mundo são de gás não associado. Produção Nacional de GN (2010): Terra: 26% Mar: 74% Associado ao Óleo: 75% Não Associado: 25% 3

4 Sistema de Produção de Gás Natural

5 Cadeia de Valor e Contratos e Garantias para a Indústria do Gás Natural Remuneração do Investimento do Produtor ToP Produção Importação Importação Industrial Óleo Gás Gás Automotivo Reinjeção GLP Condensado UTE Residencial Remuneração do Investimento do Transportador SoP Processamento e Transporte Clientes Indiretos (UTE) Garantia de Atendimento ao Mercado DoP Distribuição

6 Panorama Mundial

7 Primary Energy O Brasil deverá ser a 5ª economia do mundo em Continuará com um consumo de energia per capita igual aos países mais pobres do mundo? BP Statistical Review of World Energy June 2010

8 Gás Natural O Brasil está entre os países de menor consumo per capita de Toe de GN. A restrição de oferta de GN manteve o pais nesta posição apesar do imenso mercado potencial. BP Statistical Review of World Energy June 2010

9 Energia e Crescimento Econômico

10 Gas e renováveis aumentam a participação entre os combustíveis BP Energy Outlook 2030

11 Demanda de gas dos países não OCDE aumenta por razões estruturais e mais rapidamente na China, Oriente Médio, Índia e Brasil BP Energy Outlook 2030

12 Participação dos Países Produção de GN Consumo GN Arábia Saudita 2,6% Noruega 3,0% Irã 3,8% Canadá 6,2% Argélia 2,8% Reino Unido; 3,1% Canadá 3,2% Irã 3,8% Japão 3,1% Alemanha 2,8% Itália 2,7% Arábia Saudita 2,6% China 2,3% EUA 18,8% Turcomenistão 2,3% Reino Unido; 2,5% Rússia 15,0% Rússia 20,6% Outros 35,0% Outros 38,9% EUA 22,6% China 2,4% Fonte: BP (2008)

13 Consumo de Gás Natural em 2007 (milhões m3 / dia) EUA Rússia Irã Canadá Reino Unido Japão Alemanha Itália Arábia Saudita China México Argentina Venezuela Brasil Turkmenistan Qatar Colômbia Chile Peru Equador , Total Mundo Mm3/dia Brasil 61 Mm3/dia ou 0,8% do total Fonte: BP (2008)

14 Oferta e Demanda de GN

15 Macro Cenário do Gás Natural no Brasil Pré-sal: Mudança de paradigma para o Brasil O Brasil com a produção do Pré-Sal passará para 4º lugar no ranking produtores de petróleo (produção esperada em : 5,2 Mbpd), se tornando um grande exportador de energia, mudando todo o cenário de negócios de energia no Brasil ,2 Mbpd Fonte: BP Statistical Review 2010

16 Plano Estratégico Petrobras

17 Preços do Gás Natural

18 Diferentes Bacias Diferentes Preços National Balancing Point Hub de trading virtual no UK Spot: APX-ENDEX Contratos Futuros: ICE NBP HH $ $ BRENT JCC HH/ NBP $ Henry Hub Hub com a interconecção de 13 gasodutos nos EUA. Trade na NYMEX Preços Spot e Futuros do GNL Japanese Crude Cocktail Publicado pelo Governo Japonês Rateio entre os maiores preços dos vinte óleos crus importado pelo Japão Comumente usado para indexar os contratos de longo prazo do GNL no Japão, Coréia e Taiwan 18

19 Cotações e Referências do GN 19 Fonte: Gas Energy Dados: ANP, Abegás, MME, MME

20 Oportunidades para o GN Análise QGEP

21 Macro Cenário do Óleo Combustível no Brasil Parque Atual de Refino Evolução Produção OC Expansão e Modernização Oportunidade para o GN Diferentes Cenários de Novas Refinarias Premiun + Comperj Fonte:PDE

22 Mtep Substituição no Mercado Industrial Uma substituição de 15% em termoeletricidade, 10% carvão, 10% biomassa e 30% nos derivados de petróleo, dobrariam o consumo de gás industrial para um mesmo Produto Industrial. Cada 10% biomassa significam 10 Mm3/d e cada 10% termoeletricidade 5 Mm3/d Evolução da Matriz Energética Industrial 10 Mtep = 31 Mm3/d GN Gás natural 9% Carvão mineral e derivados 12% Derivados de petróleo Biomassa 16% 42% Eletricidade 21% Fonte: MME, Balanco Energético Nacional 2010

23 Participação da Cogeração na Matriz Elétrica (

24 Potencial do Mercado de Cogeração Exemplo do Estado de SP Mercado Base

25 Participação do GN na Matriz Industrial Brasil x EUA O peso do gás natural é de 34,7% na matriz industrial americana e 9,2% na brasileira. Fonte: CBIE 25

26 Recursos Potenciais da QGEP Demanda Reprimida O Gás Natural teria um mercado potencial, hoje, de 51 Mm3/dia (1.8 Bcf/d) O mercado (distribuidoras estaduais de gás, grandes grupos industriais) e outras divisões da Queiroz Galvão tem demandado frequentemente a QGEP novas ofertas de gás. Para garantir o crescimento o Brasil necessitará de Usina Belo Monte em cada ano e meio, ou Usina Rio Madeira (Jirau e Santo Antônio) a cada ano, 6,2 GW e 4,2 GW médios de garantia física respectivamente. Isto equivaleria a 25 Mm3/dia (0.88 Bcf/d) de contrato de gás natural por ano.

27 Infra-estrutura

28 Infra-estrutura de transporte de Gás Natural Brasil Terminal de Regaseificação Pecém (CE) Gasodutos: km Transferência: km Transporte: km GASENE GASBOL Terminal de Regaseificação Baia de Guanabara (RJ) Em operação Em estudo / Em construção Gasodutos de importação Fonte: GAS ENERGY 28 Dados: Gasnet

29 Infra-estrutura de transporte de Gás Natural EUA

30 Infra-estrutura de transporte de Gás Natural Europa Continental Fonte: Petroleum Economist (2007)

31 Legislação - Regulação

32 Lei do Gás A nova Lei do Gás (Lei /09) foi aprovada pelo congresso nacional e sancionada pelo Presidente da Replica em 4 março 2009 O enfoque da Lei é o midstream do gás (tratamento, processamento, estocagem, liquefação, regaseificação e comercialização de gás natural) O upstream continua sendo regulado pela Lei de 1997 (Lei do Petróleo) A distribuição continua sendo sob responsabilidade dos Estados, conforme rege-se pelo Art. 25 da Constituição Federal de 1988 e pela Lei de Concessões de Serviços Públicos, Lei Federal 8987/95

33 Criação de Três Novos Agentes Autoprodutor: explorador e produtor de GN que utiliza parte ou totalidade de sua produção como matéria-prima ou combustível em suas instalações industriais Autoimportador: agente autorizado para a importação de GN / GNL, que utiliza parte ou totalidade do produto importado como matéria-prima ou combustível em suas instalações industriais Consumidor livre: tem a opção de adquirir GN de qualquer agente produtor, importador ou comercializador, pagando a tarifa da distribuidora caso use instalações O enquadramento como consumidor livre será feito pela autoridade estadual competente, nos termos da legislação vigente Por enquanto, essa figura só existe em SP e RJ

34 Troca Operacional - SWAP Joinville Gás entra pelo na TBG e atende RS e SC fisicamente Siderópolis Biguaçu BM-S -12 Luiz Alves 200 Km Florianópolis Estações de Compressão Trecho SC Gasbol 447 Km 9 Pontos de Entrega 2 Estações de Compressão TBG ramal sul já completou 10 anos e portanto é livre acesso Comercialmente o gás pode ser vendido em qualquer ponto de entrega do TBG e da malha do sudeste que já completaram o período de exclusividade; Tarifa igual a atual da TBG que está em US$ 1,75/Mbtu. 34

35 Monetização das Reservas QGEP

36 Lista de Plays A Possíveis Geração Elétrica Amônia & Uréia Mercado base : Industrial e Cogeração Geração Elétrica Amônia-Uréia Gas-to-Liquids (GTL) GNC Metanol Metanol Gás Natural Liquefeito (GNL) Produção de GN Gás Natural Comprimido (GNC) GNL GTL Mercado Base Industrial e Cogeração Metodologia

37 Localização Estratégica - NE Infraestrutura de Escoamento de GN -Nordeste São Francisco do Conde Pojuca Catu Salvador Tancredo Neves Ilhéus Belmonte Itapebi Prado BM- CAL- 5 Distância Costa ~7 Km BM- J- 2 Distância Costa ~10 Km UPGN Estações de Compressão Trecho BA GASENE 940 Km /28 pol/ 20 Mm³/d 46 Municípios 5 Estações de Compressão

38 Localização Estratégica SE / S Infraestrutura de Escoamento de GN - Sul Joinville Biguaçu Luiz Alves 200 Km BM-S -12 Florianópolis Estações de Compressão Siderópolis Trecho SC Gasbol 447 Km 9 Pontos de Entrega 2 Estações de Compressão

39 Leilão A-3 17/08/11 Os dois empreendimentos termelétricos a gás natural que comercializaram energia no Leilão são empresas que dispõe de fornecimento próprio de gás natural. 39

40 Mercado Emergente - Ações Necessidade de planejar a inserção do gás na matriz brasileira: Substituição da eletrotermia nos processos industriais; Substituição lenha; Geração distribuída e co-geração; Gás para termogeração; GNV; Brasil é fortemente importador (70 a 80%) dos derivados químicos do gás natural.

41 Informações adicionais: Relações com Investidores QGEP Participações S.A. Av. Almirante Barroso, nº 52, sala 1301, Centro Rio de Janeiro, RJ CEP: Tel - RI: Fax: ri@qgep.com.br 41

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