o Golfe no Algarve Diagnóstico e Áreas Problema

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3 Estudo sobre o Golfe no Algarve Diagnóstico e Áreas Problema Volume I Março de 2004

4 Universidade do Algarve COORDENADOR GERAL DO ESTUDO Manuel Victor Martins COORDENAÇÃO DAS ÁREAS Economia Regional Antónia Correia Fernando Perna Ambiente Nuno Videira Gestão Agro-ambiental José Beltrão Eugénio Faria Negócio Antónia Correia Recursos Hídricos José Paulo Monteiro COLABORADORES Ambiente Inês Alves Renato Martins Catarina Ramires Rui Subtil Gestão Agro-ambiental Manuel Costa Diamantino Trindade Negócio José Alberto Mendes Pedro Pintassilgo Paulo Rodrigues Edição Gráfica Ricardo Baptista COMISSÃO DE ACOMPANHAMENTO AHETA - Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve Algarve Golfe - Associação Regional de Golfe do Sul Almargem - Associação de Defesa do Património Cultural e Ambiental AMAL - Associação de Municípios do Algarve APPEV - F. Sousa Neto, Ldª. AREAL - Agência Regional de Energia e Ambiente do Algarve CCRA - Comissão de Coordenação da Região do Algarve CEAM - Centro de Educação Ambiental de Marim DRAA - Direcção Regional de Agricultura do Algarve DRAOT - Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território DREA - Direcção Regional de Economia do Algarve DREAlg - Direcção Regional de Educação do Algarve FETESE - Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores de Serviços FPG - Federação Portuguesa de Golfe Globalgarve - Cooperação e Desenvolvimento SA ICN - Instituto de Conservação da Natureza IEFP - Instituto de Emprego e Formação Profissional PNCV - Parque Natural da Costa Vicentina QUERCUS - Associação Nacional de Conservação da Natureza RTA - Região de Turismo do Algarve Ualg - Universidade do Algarve 4

5 Estudo Sobre o Golfe no Algarve AGRADECIMENTOS A Universidade do Algarve e a Equipa de Projecto reconhecem e agradecem a colaboração das várias entidades que tornaram possível a realização do Estudo, em particular à Comissão de Coordenação da Região do Algarve; Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve; Região de Turismo do Algarve; Algarve Golfe - Associação Regional de Golfe do Sul. Igualmente, reconhecem o papel que a Comissão de Acompanhamento desempenhou como interlocutora e crítica dos relatórios que foram sendo produzidos. Finalmente agradecem às pessoas que se prestaram a responder aos longos questionários e a participar nas entrevistas com membros ou colaboradores da Equipa. 5

6 Universidade do Algarve 6

7 Estudo Sobre o Golfe no Algarve GLOSSÁRIO AAT AHETA AMAL AutoCADMap Área de Aptidão Turística Associação dos Hotéis e Empreendimentos Turísticos do Algarve Associação de Municípios do Algarve Programa informático de desenho BENCHMARKING Análise comparada de vários destinos em termos competitivos BUGGIES BUNKERS CAD Veículos de transporte de dois jogadores de golfe e respectivo equipamento Obstáculos artificiais de areia Computer Aided Drawing CAMPO EQUIVALENTE Campo de 18 buracos, um campo de 9 buracos representa 0,5 campos equivalentes e um campo com 27 buracos representa 1,5 campos CASH FLOW CCRA CCDR CEE Excedente líquido gerado pela actividade da empresa Comissão de Coordenação da Região do Algarve Comissão de Coordenação e Desenvolvimento Regional Comunidade Económica Europeia CHIPPING AREA Zona de treino de pancadas por aproximação CLUB HOUSE CLUSTER COI Edifício principal de um campo/clube de golfe Método de classificação de objectos e pessoas Comité Olímpico Internacional COMMITTED TO GREEN Fundação dedicada ao desenvolvimento e reconhecimento de programas ambientais em infra-estruturas desportivas DGA DGT DIA DRAOT EGA EIA ETAR Direcção Geral do Ambiente Direcção Geral de Turismo Declaração de Impacte Ambiental Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território European Golf Association Estudo de Impacte Ambiental Estação de tratamento de águas residuais 7

8 Universidade do Algarve EUA FAIRWAYS PFG GOLFISTA GREEN GREENGLOBE GREEN FEES Estados Unidos da América Espaço do campo de golfe que liga o local de saída (tee) ao buraco (green) Federação Portuguesa de Golfe Jogador de golfe que viajou em férias ou em negócios e que jogou pelo menos uma vez durante essa deslocação Zona do campo onde estão implantados os buracos Programa de âmbito mundial do World Travel and Tourism Council na área do desenvolvimento sustentado, equilíbrio ambiental e protecção da natureza Custo de uma volta (partida) de golfe GREEN KEEPERS Responsáveis pela manutenção das condições do terreno de jogo (relva) HANDICAP IAGTO ICEP ICN IND INE INDICADOR INPUTS LAYOUT Abono concedido aos jogadores de golfe amadores International Association of Golf Tour Operators Instituto Comércio Externo Português Instituto de Conservação da Natureza Instituto do Desporto Instituto Nacional de Estatística Parâmetro seleccionado com o objectivo de reflectir determinadas condições do sistema em análise. Os indicadores são normalmente definidos com recurso a um tratamento dos dados (parâmetros) originais, tais como médias, percentis, medianas, máximos, mínimos, entre outros. Neste estudo definiram-se indicadores para as áreas do negócio, sócio-economia regional, agro-ambiental e ambiental Dados originais que entram num processo de transformação Desenho do campo MERCHANDISING Forma de comercialização MIX MODELO PER MP NGF Conjunto Modelo Pressão-Estado-Resposta Ministério do Planeamento National Golf Foundation NORMA ISO Norma da série ISO 14000, publicada pela International Standardization Organization, relativa à implementação e certificação de Sistemas de Gestão Ambiental. Tem por finalidade a prevenção da poluição e a melhoria contínua do desempenho ambiental das organizações 8

9 Estudo Sobre o Golfe no Algarve NUTS OCDE OMT OPEN Nomenclatura das Unidades Territoriais para fins Estatísticos equivalentes às 7 regiões: Norte, Centro, Lisboa e Vale Tejo, Alentejo, Algarve, RA Madeira e RA Açores Organização de Cooperação e Desenvolvimento Económico Organização Mundial de Turismo Torneio desportivo aberto a todos os participantes enquadrados nas regras da respectiva modalidade OPPORTUNITIES Oportunidades OVERBOOKING PACKAGE PDM PEDRA PGA PIB PIDDAC PIQTUR PP PRAXIS PRIME PROA PROTAL PRTA PU PUT Sobre ocupação Combinação de dois ou mais elementos de serviços turísticos, vendidos como um único produto por um único preço, não sendo identificáveis os preços individuais dos componentes Plano Director Municipal Plano Estratégico de Desenvolvimento da Região do Algarve Professional Golfers Association Produto Interno Bruto Programa de Investimentos e Despesas de Desenvolvimento da Administração Central Programa de Intervenções para a Qualificação do Turismo Plano de Pormenor Actividade ordenada para um resultado Programa de Incentivos e Modernização à Economia Plano Regional Operacional do Algarve Plano Regional de Ordenamento do Território do Algarve Plano Regional de Turismo do Algarve Plano de Urbanização Pancada curta efectuada sobre o green PUTTING GREEN Zona de treino do Put RAN REN RESORTS ROUGHS Reserva Agrícola Nacional Reserva Ecológica Nacional Locais de férias Zona de relva mais comprida que a do fairway 9

10 Universidade do Algarve RTA RYDER CUP SCE SHAPE FILE SHORT HAUL SIG SIVETUR SPSS Região de Turismo do Algarve Competição quadrienal de golfe entre os EUA e a Europa onde participam os melhores jogadores de cada um dos grupos Sistema Cartográfico do Exército Formato dos ficheiros cartográficos Viagens de curto curso Sistema de Informação Geográfica Sistemas de Incentivos a Produtos Turísticos de Vocação Estratégica Statiscal Package for Social Sciences Programa informático de tratamento de dados em ciências sociais STAKEHOLDERS Grupo de entidades com interesse, envolvimento ou tendo investido directamente em determinada actividade, por exemplo, empregados, accionistas, fornecedores e clientes STRENGHTS Forças SURROUNDINGS Zonas envolventes do campo de golfe não integradas na zona de jogo SWOT TEE TEE TIMES TIR THREATS TRANSFER TROLLEYS UALG UNEP UOPG USGA VAB VAL VRSA WEAKNESSES Técnica de estudo da competitividade de uma organização segundo quatro variáveis: strengths (forças), weaknesses (fraquezas), opportunities (oportunidades) e threats (ameaças) Zona onde se inicia o jogo em cada um dos 18 buracos Horas de saída para as voltas de golfe Taxa Interna de Rendibilidade Ameaças Transporte do turista entre dois pontos: Hotel/Campo de golfe, Hotel/Aeroporto Suporte para sacos de golfe com rodas que é puxado pelo golfista Universidade do Algarve United Nations Environment Program Unidade Operativa de Planeamento e Gestão United States Golf Association Valor Acrescentado Bruto Valor Actual Líquido Vila Real de Santo António Fraquezas 10

11 Estudo Sobre o Golfe no Algarve WTTC WTO WWF ZOT ZEC ZPE World Travel Tourism Council World Tourism Organization World Wide Fund for Nature International Zonas de Ocupação Turística Zona Especial de Conservação Zona de Protecção Especial 11

12 Universidade do Algarve ÍNDICE GERAL Agradecimentos 5 Glossário 7 VOLUME I - DIAGNÓSTICO E ÁREAS PROBLEMA Índice do Volume I 13 Índice de Quadros, Gráficos e Figuras 15 Introdução Geral 17 Capítulo I Enquadramento do Estudo, Objectivos e Metodologia 27 Capítulo II Diagnóstico da Actividade do Golfe no Algarve 41 Capítulo III Identificação das Áreas Problema 113 Conclusão 133 VOLUME II - CENÁRIOS DE DESENVOLVIMENTO Índice do Volume II 141 Índice de Quadros, Gráficos e Figuras 143 Introdução 145 Capítulo IV Metodologia para a Cenarização 149 Capítulo V As Variáveis dos Cenários 157 Capítulo VI Elaboração dos Cenários e Variantes 175 Capítulo VII Avaliação dos Cenários Ensaiados 189 Capítulo VIII O Golfe e os Recursos da Região 223 Capítulo IX Conclusão e Perspectivas de Desenvolvimento Futuro 247 Referências Bibliográficas 257 Bibliografia 263 Anexo I Quadros de Apoio 269 Anexo II Indicadores 291 Anexo III Características Gerais dos Campos de Golfe Existentes no Algarve

13 Estudo Sobre o Golfe no Algarve ÍNDICE DO VOLUME I Introdução Geral 17 A. Uma Indústria em Crescimento 17 A1. O Turismo no Mundo 17 A2. O Golfe como Fenómeno Global 20 B. O Quadro Nacional 22 B1. O Turismo em Portugal 22 B2. O Golfe em Portugal 24 C. Organização do Estudo 25 Capítulo I Enquadramento do Estudo, Objectivos e Metodologia 27 I.1. Análise Histórica do Desenvolvimento da Actividade na Região 27 I.2. Uma Indústria Amplamente Estudada sob Várias Perspectivas 30 I.3. Objectivos do Estudo 34 I.3.1. Objectivo Geral do Estudo 34 I.3.2. Objectivos do Volume I Diagnóstico e Áreas Problema 34 I.4. A Metodologia 35 I.4.1. O Quadro Metodológico Geral 35 Capítulo II Diagnóstico da Actividade do Golfe no Algarve 41 II.1. Golfe na Economia Regional 41 II.1.1. A Perspectiva dos Planos Estratégicos: Economia e Sazonalidade 41 II.1.2. Impactos Directos e Indirectos 50 II.1.3. Confronto com Regiões Concorrentes: O Caso das Ilhas Baleares 56 II.1.4. Indicadores de Medida de Impactos Regionais 59 II.2. Incidências Ambientais 60 II.2.1. Tipologia dos Impactes Ambientais da Actividade do Golfe 61 II.2.2. Caracterização da Situação de Referência do Golfe no Algarve 65 II.2.3. Análise dos Estudos de Impacte Ambiental de Campos de Golfe do Algarve 73 II.2.4. Indicadores Ambientais 77 II.3. Gestão das Práticas Agro-Ambientais 82 II.3.1. Características dos Relvados 83 II.3.2. Recursos Hídricos 84 II.3.3. Fertilização 92 II.4. O Negócio do Golfe 96 II.4.1. A Procura de Golfe 96 II.4.2. Oferta de Golfe no Algarve 99 II.4.3. As Empresas 103 II.4.4. Os Recursos Humanos 105 II.4.5. Impacto Económico e Financeiro da Actividade

14 Universidade do Algarve II.4.6. Matriz de Indicadores do Negócio do Golfe 109 Capítulo III Identificação das Áreas Problema 113 III.1. Na Óptica da Sustentabilidade Económico-Social e Institucional 113 III.2. Na Óptica do Ambiente 116 III.3. Na Óptica da Gestão das Práticas Agro-Ambientais 121 III.4. Na Óptica do Negócio 123 III.5. As Expectativas dos Stakeholders quanto ao Futuro do Golfe no Algarve 126 III.5.1. Matriz SWOT 129 III.5.2. Vantagens Competitivas 131 Conclusão

15 ÍNDICE DE QUADROS, GRÁFICOS E FIGURAS Estudo Sobre o Golfe no Algarve Quadro A.1. Exportações Mundiais de Bens e Serviços, Quadro A.2. Os Dez Maiores Destinos Turísticos Internacionais 19 Quadro A.3. Receitas do Turismo 19 Quadro A.4. Campos e Jogadores dos Países Europeus, Quadro B.1. Caracterização da Actividade Turística em Quadro B.2. Caracterização da Actividade Turística, por NUTS II em Quadro B.3. Principais Destinos dos Golfistas Europeus 25 Quadro I.1. Estruturas Turísticas Inauguradas na Década de 60 com Influência no Algarve 27 Quadro II.1. Documentos Estratégicos da Região do Algarve 43 Quadro II.2. O Golfe na Execução Física do PRTA Quadro II.3. O Golfe no PRTA Anos Quadro II.4. Eventos de Golfe no Algarve de Impacte Nacional/Internacional 49 Quadro II.5. Dados Gerais de Partida 51 Quadro II.6. Gastos Directos e Indirectos Agregados do Golfe por Tipo de Despesa. Algarve: 1999/ Quadro II.7. Percentagem dos Gastos de Golfe no Total de Gastos Atribuídos ao Turismo na NUT II Algarve 55 Quadro II.8. Gasto Médio por Turista de Golfe - Algarve 56 Quadro II.9. Alguns Indicadores de Comparação de Golfe Baleares - Algarve 57 Quadro II.10. Matriz de Indicadores de Enquadramento Económico do Sector do Turismo 59 Quadro II.11. Matriz de Indicadores de Enquadramento Económico do Golfe 59 Quadro II.12. Matriz de Indicadores dos Impactes Económicos do Golfe 60 Quadro II.13. Matriz-síntese da Tipologia de Impactes Ambientais de um Campo de Golfe 62 Quadro II.14. Principais Resultados dos Estudos de Impacte Ambiental de Projectos de Campos de golfe no Algarve (Fase de Construção) 75 Quadro II.15. Principais Resultados dos Estudos de Impacte Ambiental de Projectos de Campos de Golfe no Algarve (Fase de Exploração) 76 Quadro II.16. Indicadores Ambientais Para o Golfe no Algarve 78 Quadro II.17. Espécies mais Representativas dos Campos de Golfe 84 Quadro II.18. Produtividade, Usos e Perdas das Águas Subterrâneas e de Superfície no Algarve 86 Quadro II.19. Valores Médios Mensais para o Litoral Algarvio de Temperatura do Ar, de Evapotranspiração Potencial (ETp) e de Precipitação 86 Quadro II.20. Origens e Destinos dos Recursos Hídricos nos Campos de Golfe em Geral e nos Greens 88 Quadro II.21. Comparação do Uso dos Diversos Recursos Hídricos nos Campos de Golfe e nos Restantes Sectores Consumidores 91 Quadro II.22 Consumo Médio Anual de Fertilizantes 93 Quadro II.23. Quantidade de Buracos por Zonas, Quadro II.24. Indicadores de Emprego Directo 105 Quadro II.25. Principais Rubricas de Investimento 107 Quadro II.26. Indicadores Económico-Financeiros

16 Universidade do Algarve Quadro II.27. Indicadores de Competitividade e Sustentabilidade para o Negócio do Golfe no Algarve 110 Quadro III.1. Pontos Fortes e Fracos na Óptica do Consumidor 124 Quadro III.2. Pontos Fortes e Fracos dos Campos na Óptica do Empresário 125 Quadro III.3. Obstáculos ao Investimento 125 Quadro III.4. Matriz SWOT (Strenghs, Weaknesses, Opportunities and Threats) 130 Quadro III.5. Vantagens Competitivas e Estratégias Concorrenciais 132 Gráfico A.1. Chegadas de Turistas por Continentes, Gráfico A.2. Evolução do Golfe na Europa: Gráfico B.1. Distribuição dos Campos de Golfe em Portugal, Gráfico I.1. Oferta de Campos de Golfe e Capacidade de Alojamento - Algarve 1992/ Gráfico I.2. Evolução da Procura de Campos de Golfe, Dormidas em Alojamento e Movimento de Passageiros no Aeroporto de Faro: Algarve 1992/ Gráfico II.1. Dormidas na Hotelaria Classificada versus Voltas em Campos de Golfe. Algarve, Gráfico II.2. Campos de Golfe em Funcionamento e Projectos Existentes no Algarve, Dezembro de Gráfico II.3. Variações Marginais Anuais do Número de Campos e Voltas: Algarve, Gráfico II.4. Campos de Golfe Existentes e Previstos nos Concelhos do Algarve 67 Gráfico II.5. Curvas de Precipitação e de Evapotranspiração Potencial - Médias Mensais (mm) 87 Gráfico II.6. Condutividade Eléctrica da Água de Rega dos Diferentes Campos e Origens 89 Gráfico II.7. Dotações de Rega Médias Mensais (m 3 / ha) 90 Gráfico II.8. Dotação de Rega Total Anual para cada um dos 10 Campos Analisados 91 Gráfico II.9. Intensidade de Adubação: Tees e Greens 94 Gráfico II.10. Intensidade de Adubação: Fairways e Roughs 95 Gráfico II.11. Quantidade de Voltas por Nacionalidade 104 Gráfico II.12. Percentagem de Reservas por Origem 105 Figura II. 1 Distribuição Percentual dos Campos de Golfe Existentes no Algarve 66 Figura II.2. Localização dos Campos de Golfe Existentes e das Pretensões relativamente às Áreas de Aptidão Turística 68 Figura II.3. Localização dos Campos de Golfe Existentes e das Pretensões relativamente aos Sistemas Aquíferos 69 Figura II.4. Localização dos Campos de Golfe Existentes e Previstos relativamente às Áreas de REN 71 Figura II. 5. Localização dos Campos de Golfe Existentes e das Pretensões relativamente às Zonas de Protecção Especial, Áreas Protegidas e Rede Natura Figura II.6. Localização do Alojamento dos Golfistas relativamente aos Campos de Golfe 99 16

17 INTRODUÇÃO GERAL Estudo Sobre o Golfe no Algarve O golfe é uma actividade económica que deve a sua origem à natureza de forma que poder-se-ia, com propriedade, afirmar que a sua principal sustentação é o capital natural. No entanto, como acontece com outras actividades, as condições económicas e sociais transformaram este desporto numa importante indústria, associada com o turismo, e com um potencial de desenvolvimento muito elevado. Esta introdução procura, de forma muito sucinta, dar uma ideia da importância do golfe numa dimensão global e nacional, enquadrando-o no fenómeno mais vasto do turismo. A organização do Estudo "O Golfe no Algarve" será, em seguida, apresentada como uma etapa importante para o conhecimento e o desenvolvimento da actividade na Região do Algarve. A. UMA INDÚSTRIA EM CRESCIMENTO A1. O TURISMO NO MUNDO De acordo com a Organização Mundial de Turismo (OMT), o número de pessoas que viaja no mundo é quase de 693 milhões, representando cerca de 6,6% do valor das exportações mundiais a que corresponde um volume de negócios de 442 mil milhões de dólares e à quarta posição dos maiores sectores exportadores (Albuquerque e Godinho, 2001: 11), apenas ultrapassado por sectores fortemente globalizados como a indústria automóvel, química e alimentar. Acresce que face ao ritmo de crescimento previsto a nível mundial pela OMT, cerca de 4,1% para o período , o primeiro quartel do século XXI contém a forte possibilidade de verificar a ascensão do turismo aos três primeiros lugares dos sectores exportadores mundiais. Quadro A.1. Exportações Mundiais de Bens e Serviços, 2000 Exportações Mundiais de bens e serviços: (Mil milhões de USD) Sector automóvel Químicos Alimentares Turismo internacional Combustíveis Computadores e equipamento de escritório Têxteis e vestuário

18 Universidade do Algarve Exportações Mundiais de bens e serviços: (Mil milhões de USD) Equipamento de telecomunicações Produtos minerais, excepto combustíveis Ferro e aço 141 Fonte: OMT, Organização Mundial de Turismo, 2000 O Continente Europeu, sendo o maior mercado emissor de turistas e simultaneamente o maior destino, lidera o ranking dos continentes em termos de chegadas de turistas. De facto, do número estimado de 699 milhões de chegadas internacionais em 2000, a Europa acolhe 403 milhões, isto é cerca de 57%. Juntamente com a América, constituem as maiores regiões receptoras do planeta, posição que devem manter no horizonte de 2020, embora regiões como a Ásia e o Pacífico devam crescer a ritmos relativamente superiores, face à sua emergência como destinos turísticos internacionais. Gráfico A.1. Chegadas de Turistas por Continentes, África Américas Ásia Europa Extremo Oriente Fonte: OMT, Organização Mundial do Turismo, 2000 Especificamente no interior da União Europeia, estima-se que dois milhões de empresas turísticas são responsáveis por cerca de 5 % do PIB e mais de 8 milhões de postos de trabalho. Quer a nível da União Europeia quer a nível mundial, este mercado tem sido dominado pela França em termos do ranking dos principais países de destino (chegadas internacionais), com mais de 76 milhões de turistas estimados em

19 Estudo Sobre o Golfe no Algarve Quadro A.2. Os Dez Maiores Destinos Turísticos Internacionais Ranking 2001 Países Chegadas 2001* Chegadas 2000 Quota Mercado /2001 (%) 1 França 76,5 75,6 11,0 1,2 2 Espanha 49,5 47,9 7,1 3,4 3 Estados Unidos 45,5 50,9 6,6-10,6 4 Itália 39,0 41,2 5,6-5,3 5 China 33,2 31,2 4,8 6,2 6 Reino Unido 23,4 25,2 3,4-7,4 7 Federação Russa - 21,2 - -4,0 8 México 19,8 20,6 2,9-0,1 9 Canadá 19,7 19,7 2,8 1,1 10 Áustria 18,2 18,0 2,6-5,9 (...) Portugal Nd 12,0 1,8** nd Fonte: OMT, Organização Mundial de Turismo, 2002 * Valores provisórios; ** valor referente ao ano 2000; nd - não disponível. Na óptica das receitas obtidas com o turismo, os países apresentam uma ordenação diferente, demonstrando assim diferentes rentabilidades/segmentos, conforme se verifica no quadro seguinte. Quadro A.3. Receitas do Turismo Ranking 2001 Países Receitas 2001* Receitas 2000 Quota Mercado /2001 (%) 1 Estados Unidos 72,3 82,0 15,6 11,9 2 Espanha 32,9 31,5 7,1 4,5 3 França 29,6 30,7 6,4-3,7 4 Itália 25,9 27,5 5,6-5,7 5 China 17,8 16,2 3,8 9,7 6 Alemanha 17,2 17,9 3,7-3,7 7 Reino Unido 15,9 19,5 3,4 18,8 8 Áustria 12,0 10,0 2,6 19,7 9 Canadá - 10, Grécia - 9, Turquia 8,9 7,6 1,9 17,0 12 México 8,4 8,3 1,8 1,3 13 Hong Kong 8,2 7,9 1,8 4,5 14 Austrália 7,6 8,0 1,6-4,8 15 Suíça 7,6 7,5 1,6 1,6 (...) Portugal Nd 5,2 1,1** nd Fonte: OMT, Organização Mundial de Turismo, 2002 * Valores provisórios; ** valor referente ao ano 2000; nd - não disponível. 19

20 Universidade do Algarve O maior volume de turistas não está directamente correlacionado com as maiores receitas turísticas. A posição da Europa é explicada pelo grande volume de turistas intra espaço europeu e com as receitas de transporte relativamente mais baixas do que as regiões da América e Ásia. No caso específico de Portugal, esta situação deve ser desde já enfatizada, uma vez que tendo como referência o ano de 2000, Portugal capta 1,8% da quota de mercado mundial em termos de chegadas internacionais, mas faz corresponder a essa quota apenas 1,1% das receitas mundiais, logo em clara desvantagem em termos de valorização (receita) por unidade de chegada internacional. Realçando as já citadas e previsíveis altas taxas de crescimento das regiões Ásia e Pacífico, que deverão ocupar uma maior quota-parte deste mercado, a Organização Mundial de Turismo aponta alguns factos que possivelmente condicionarão o futuro do turismo à escala mundial, onde se destaca a consolidação do direito a férias nos países desenvolvidos, o surgimento de novos viajantes oriundos dos países em desenvolvimento, o aparecimento de novas áreas de destino em países emergentes e a concentração da fileira produtiva através da chamada canibalização dos médios operadores e agentes de viagens pelos mega-operadores. Saliente-se que o turismo internacional pela natureza elástica da sua procura, tende a ser dos primeiros sectores a reagir negativamente a situações de instabilidade, como por exemplo a Guerra no Iraque, mas também, uma vez ultrapassada a fase de instabilidade, tem demonstrado ser um dos sectores com maior capacidade de recuperação económica. A2. O GOLFE COMO FENÓMENO GLOBAL O golfe é um negócio reconhecido a nível mundial, sobretudo quando associado ao turismo. "A taxa de aumento de praticantes de golfe, à escala mundial, situa-se próximo dos 10% ao ano, que pode conduzir a uma evolução impressionante da procura se atendermos a que, neste momento, o número de praticantes é de cerca de 25 milhões nos EUA, de 15 milhões no Japão e de 2,5 milhões na Europa. A manter-se este ritmo, o número de praticantes duplicará, no prazo de aproximadamente 8 anos" (FPG, 2000). Os principais mercados do golfe situam-se na Europa, Japão e Estados Unidos da América. 20

21 Gráfico A.2. Evolução do Golfe na Europa: Estudo Sobre o Golfe no Algarve n.º de campos n.º de jogadores (x1000) Campos Jogadores Fonte: EGA, European Golf Association, 2002 Os países com maior número de jogadores e de campos na Europa concentram-se no Reino Unido, seguidos pela Alemanha, França e Suécia, conforme se verifica no quadro seguinte. De imediato saliente-se a liderança do Reino Unido, o qual constitui simultaneamente o maior importador de golfe para a região do Algarve, como será posteriormente quantificado. Quadro A.4. Campos e Jogadores dos Países Europeus, 2002 Países Nº Campos Nº Jogadores Campos Jogadores Inglaterra ,6% 24,7% Alemanha ,3% 11,2% Escócia ,1% 7,5% França ,6% 8,5% Suécia ,0% 14,2% Irlanda ,7% 6,5% Espanha ,4% 5,5% Itália ,7% 1,8% País de Gales ,6% 2,0% Dinamarca ,3% 2,9% Holanda ,0% 4,9% Portugal ,0% 0,3% Fonte: EGA, European Golf Association,

22 Universidade do Algarve Da análise deste quadro, resulta também que Portugal embora dispondo de uma oferta de campos relativamente significativa, nomeadamente pela sua concentração territorial, tem ao nível da procura interna um potencial de crescimento que importa assinalar, como se analisa no ponto seguinte. B. O QUADRO NACIONAL B1. O TURISMO EM PORTUGAL Portugal pela sua localização e pelas condições climatéricas e naturais assume-se como um destino turístico natural. No espaço português, as regiões litorais assumiram desde sempre um papel fundamental no desenvolvimento turístico nacional. O Algarve, a Madeira e o Alentejo Litoral surgem como os principais motores de desenvolvimento turístico do país. O número de turistas cresceu a uma taxa média anual de 3,5%, na última década. Os turistas provêem sobretudo da União Europeia e, em particular de Espanha, a proximidade geográfica conduz a que a via de acesso privilegiada no acesso ao país seja a terrestre. O turismo em Portugal é marcadamente um fenómeno de exportação, sendo que 70% das dormidas em 2001 pertencem a turistas residentes no estrangeiro, dos quais 70% são residentes no Reino Unido, Alemanha, Espanha, Holanda e França. 22

23 Quadro B.1. Caracterização da Actividade Turística em 2001 Dormidas (%) Total Estrangeiros ,2 Reino Unido Alemanha Espanha Holanda França Residentes ,8 Capacidade de Alojamento (%) Total Hotéis ,3 Aparthotéis ,5 Apartamentos ,9 Taxa de Ocupação (%) Fonte: INE, Instituto Nacional de Estatística, 2001 Estudo Sobre o Golfe no Algarve A actividade turística não se distribui de forma igual por todo o espaço português, nem em termos de capacidade de alojamento nem no que se refere à procura turística, tal como é possível verificar no Quadro B.2 as regiões do litoral e em particular o Algarve, Lisboa e Vale do Tejo e Madeira, surgem como os principais pólos dinamizadores da actividade turística no país. Se no Algarve e Madeira o produto turístico dominante é o sol e praia, Lisboa enquanto capital urbana tem neste tipo de turismo a sua principal âncora, embora possua em termos de litoral uma das primeiras zonas turísticas estruturadas do país. 40,7 Quadro B.2. Caracterização da Actividade Turística, por NUTS II em 2002 NUTs II Nº Camas Nº Dormidas Taxa de ocupação Norte ,27 Centro ,68 Lisboa e Vale do Tejo ,87 Alentejo ,62 Algarve ,90 Continente ,06 Madeira ,15 Açores ,75 Fonte: INE, Instituto Nacional de Estatística,

24 Universidade do Algarve B2. O GOLFE EM PORTUGAL No final de 2002 existiam em Portugal aproximadamente 59 campos de golfe com uma média de 18 buracos cada, dos quais cerca de 45% localizados no Algarve, e 8,5 nos Açores e na Madeira. Os principais clientes destes equipamentos dividem-se em dois grandes grupos: mercado interno e mercado externo. O turismo doméstico tem uma fraca expressividade no mercado relativamente ao exterior. Apesar da fraca tradição da prática de golfe pelos nacionais, o seu potencial como mercado consumidor revela mais um factor com capacidade para compensar a sazonalidade do golfe. Em 2002, a repartição dos principais campos de golfe receptores desta procura no território nacional encontrava-se distribuída da seguinte forma: Gráfico B.1. Distribuição dos Campos de Golfe em Portugal, 2002 Norte 8 Centro 2 Lisboa e V. T. 18 Alentejo 2 R. A. da Madeira 3 R. A. dos Açores 2 Algarve 27, n.º de campos Fonte: FPG, Federação Portuguesa de Golfe, 2002 Nota: Número de campos equivalentes a 18 buracos O turismo de golfe nacional caracteriza-se por um segmento de mercado de nível económico superior ao do turista médio estrangeiro. O mercado estrangeiro é o que apresenta maior importância económica, sendo constituído maioritariamente por turistas ingleses. De facto, pelas condições climatéricas existentes e pela imagem de qualidade da oferta, Portugal tornou-se num destino privilegiado para os jogadores de golfe europeus, como pode ser verificado pelos dados da IAGTO (2002). 24

25 Estudo Sobre o Golfe no Algarve Quadro B.3. Principais Destinos dos Golfistas Europeus Ranking Mercado Inglês Mercado Alemão Mercado Sueco Mercado Francês 1 Inglaterra Espanha Suécia França 2 Espanha Portugal Espanha Marrocos 3 Escócia USA USA Espanha 4 Portugal Alemanha Irlanda USA 5 França Marrocos Tailândia Escócia 6 USA Tunísia Itália Tunísia 7 Irlanda Turquia Inglaterra Caraíbas 8 Gales Africa Sul Portugal Irlanda Fonte: IAGTO, International Association of Golf Tour Operators, 2002 Paralelamente o interesse dos canais de distribuição turística neste produto é enorme. No trabalho produzido pelo ICEP (2002) verifica-se que é significativo o número de operadores especializados em golfe que comercializam o produto em Portugal. É relevante que Portugal não entrando no ranking dos 10 ou 15 maiores destinos turísticos internacionais, quer em termos de volume de chegadas quer em termos de receitas, quando a análise incide sobre este produto específico golfe surge em segundo lugar como destino de preferência dos países com maior número de praticantes na Europa, Inglaterra e Alemanha. A relevância deste produto não poderia ser assim por demais evidente em termos de competitividade do turismo em Portugal e do conjunto dos sectores exportadores nacionais. C. ORGANIZAÇÃO DO ESTUDO Na proposta apresentada pela Universidade do Algarve para a realização do Estudo reconhece-se que "... a concepção do estudo sobre o Golfe no Algarve resulta da AHETA e Associação de GOLFE, unidas pelo interesse comum de perceber e minimizar os efeitos negativos do golfe, maximizando os seus efeitos positivos". Foi, neste espírito, que a Equipa de Projecto procurou realizar o trabalho, organizado em dois volumes. Um primeiro de diagnóstico e identificação de áreas problemas, o segundo com os cenários de desenvolvimento. Um trabalho desta natureza, multidisciplinar e de grande abrangência, exige competências de várias áreas e um conjunto de informações, a maioria das quais tem de ser criada a partir de entrevistas e de inquéritos cujo universo é constituído pelos vários agentes envolvidos: empresas, técnicos, jogadores, especialistas da modalidade, entre outros. 25

26 Universidade do Algarve Este Relatório assumindo o estatuto de diagnóstico pretende responder às duas questões de base sobre a actividade: Qual a situação actual do golfe nos vários domínios: ambiental, económico-social, como negócio e ambiental? Quais os pontos críticos e os problemas estruturais da actividade na Região do Algarve? O Relatório Final estrutura-se em oito volumes. Um primeiro de diagnóstico e identificação de áreas problema, um segundo volume com a identificação dos cenários de desenvolvimento e um conjunto de seis estudos específicos onde se pormenorizam aspectos determinantes do golfe como a procura, a oferta, os impactes ambientais, os recursos hídricos e os procedimentos metodológicos adoptados para a recolha de informação. A bibliografia consultada é apresentada no final do volume II. Os vários pontos do relatório são apoiados por ANEXOS, onde são desenvolvidos os temas de forma mais detalhada e justificadas algumas das opções retidas no texto do Relatório. Em termos de organização deste Relatório optou-se por tratar três pontos: No Capítulo I abordam-se as razões que justificam um estudo desta natureza, os objectivos e a metodologia; No Capítulo II apresenta-se o diagnóstico da situação do golfe no Algarve focando as áreas essenciais: a economia regional, as incidências ambientais e a gestão agro-ambiental e, finalmente, o negócio; No Capítulo III são colocados os problemas que de uma forma pontual ou mais estruturante são colocados à economia do golfe na Região. Algumas das situações são objecto de recomendação. A Conclusão estabelece a ligação com a parte prospectiva que será objecto do volume II. 26

27 Estudo Sobre o Golfe no Algarve CAPÍTULO I ENQUADRAMENTO DO ESTUDO, OBJECTIVOS E METODOLOGIA Neste capítulo procurou-se um enquadramento do Estudo sob uma perspectiva de análise histórica do golfe na Região do Algarve. Embora seja um tema tratado em vários estudos considerou-se útil fazê-lo para ilustrar a dinâmica de crescimento que a actividade teve nos últimos dez anos. Em seguida, abordam-se os objectivos do Estudo e deste volume, bem como os procedimentos metodológicos que foram utilizados para os diversos domínios de análise: económico-social, ambiental e empresarial. Considerou-se importante iniciar a abordagem das áreas temáticas com uma breve revisão de literatura, onde preocupações do mesmo tipo têm sido tratadas quer numa óptica académica quer numa óptica mais voltada para a definição de estratégias, públicas e ou privadas, dirigidas para o desenvolvimento da actividade do golfe. I.1. ANÁLISE HISTÓRICA DO DESENVOLVIMENTO DA ACTIVIDADE NA REGIÃO A emergência do golfe no Algarve data da década de 60, com a abertura do primeiro campo de golfe em 1966, o Golfe da Penina, o qual beneficiou da visão de Sir Henry Cotton, cujo contributo para o desenvolvimento da modalidade é internacionalmente reconhecido. Esta década de 60 constitui um verdadeiro take-off da economia do turismo do Algarve, assistindo-se à inauguração de uma série de estruturas no Algarve ou com influência sobre este, as quais paralelamente à oferta de meios de alojamento, vêm transformar o Algarve rural e piscatório da década de 50 num destino turístico por excelência no espaço de 20/30 anos. Quadro I.1. Estruturas Turísticas Inauguradas na Década de 60 com Influência no Algarve Infraestrutura Data de inauguração Aeroporto Internacional de Faro 1965 Ponte 25 Abril (antiga Ponte Salazar) 1966 Campo de Golfe da Penina

28 Universidade do Algarve De facto, é durante as décadas de 60 e 70 que são estruturados e licenciados um conjunto de empreendimentos turísticos que vêm ancorar o Algarve como destino turístico, designadamente Penina, Quinta do Lago, Vale do Lobo e Vilamoura, cuja localização a barlavento acompanha também, desde logo, a localização dos vários campos de golfe que vão surgindo. De um único campo de golfe na década de 60, o qual surge quase 80 anos depois do primeiro implantado em território nacional (Oporto Niblicks Club Espinho 1890), o golfe cresce no Algarve a um ritmo assinalável. De facto, 30 anos depois do seu aparecimento na região, o Algarve possui em 1996 um total de 18,5 campos (equivalentes a 18 buracos) e em Dezembro de 2001 um total de 24 campos que oferecem 432 buracos aos praticantes, representando nessa data cerca de 41% da oferta nacional de campos de golfe. Isto é, à semelhança da actividade turística no seu todo, também em termos do produto golfe o Algarve torna-se o maior destino nacional. Situando a análise no período referente aos últimos onze anos ( ), importa referir que o ritmo de crescimento da oferta de golfe, quantificada em termos do número de campos, acompanhou durante a década de 90 o ritmo de crescimento da capacidade de alojamento da região, quantificada em termos de número de camas nos estabelecimentos classificados. No entanto, nos primeiros anos de 2000, é visível que o número de campos tem crescido mais do que proporcionalmente face à evolução da oferta de alojamento, facto que se analisado do ponto de vista do esforço de atenuar a sazonalidade constitui um factor positivo, mas que se observado do ponto de vista da procura efectiva por campo/buraco pode questionar desenvolvimentos futuros da oferta. 28

29 Estudo Sobre o Golfe no Algarve Gráfico I.1. Oferta de Campos de Golfe e Capacidade de Alojamento - Algarve 1992/2001 n.º de campos n.º de camas (x1000) Campos de golfe Capacidade de alojamento Fonte: Algarve Golfe e INE, Instituto Nacional de Estatística, 1991/2001. Nota: Alojamento considerado: Hotéis, Hotéis-Apartamentos, Aldeamentos Turísticos, Apartamentos Turísticos, Motéis, Estalagens e Pousadas, Pensões. Capacidade de alojamento para 2002 estimada pela UALG. Focando agora a análise no lado da procura, recorre-se ao cruzamento entre o golfe (voltas vendidas), alojamento (número de dormidas) e associa-se ainda a evolução anual do número de passageiros movimentados no Aeroporto Internacional de Faro. Expressas estas variáveis no Gráfico I.2, é possível detectar que embora com ritmos diferentes e algumas oscilações, existe um crescimento constante nas três variáveis até 1999, sendo que desde então o número de dormidas nos meios de alojamento regista uma diminuição, prevendo-se cerca de 13,2 milhões para Porém, nesse mesmo período pós 1999, o crescimento das voltas vendidas mantém-se, atingindo as 930 mil em 2002 e o número de passageiros transportados parece estabilizar em redor dos 4,7 milhões/ano. 29

30 Universidade do Algarve Gráfico I.2. Evolução da Procura de Campos de Golfe, Dormidas em Alojamento e Movimento de Passageiros no Aeroporto de Faro: Algarve 1992/ n.º de voltas n.º de dormidas n.º de passageiros Voltas vendidas golfe Dormidas alojamento Passageiros Aeroporto de Faro Fonte: Algarve Golfe e INE, Instituto Nacional de Estatística, 1991/2001. Nota: Alojamento considerado: Hotéis, Hotéis-Apartamentos, Aldeamentos Turísticos, Apartamentos Turísticos, Motéis, Estalagens e Pousadas, Pensões. Dormidas para Dezembro de 2002 estimadas pela UALG com os restantes meses desse ano baseados em dados provisórios do INE. Por conseguinte, através deste passado recente do produto golfe, numa história também ela recente do turismo no Algarve, é possível detectar que na última década e início dos anos 2000, o produto golfe tem crescido a ritmos superiores aos registados noutras variáveis do sector do turismo, quer em termos de oferta quer em termos de procura, demonstrando assim um dinamismo que importa acompanhar e monitorizar tendo em vista o seu planeamento e desenvolvimentos futuros no âmbito da matriz económica, social e ambiental da região. I.2. UMA INDÚSTRIA AMPLAMENTE ESTUDADA SOB VÁRIAS PERSPECTIVAS Estudos sobre o golfe de carácter científico centram-se essencialmente nas questões ambientais relacionadas com os impactes sobre os recursos hídricos e sobre a fauna e flora das zonas de implantação dos campos. 30

31 Estudo Sobre o Golfe no Algarve Em Portugal os estudos desenvolvidos no domínio da actividade golfe estão relacionados com o binómio golfe - turismo sustentável. Neste contexto, destaca-se a título de exemplo, o estudo realizado por Partidário (2002) Novos Turistas e a procura da Sustentabilidade - Um Novo Segmento do Mercado Turístico, o trabalho síntese sobre Licenciamento de Campos de Golfe, desenvolvido pelo Ministério das Cidades, Ordenamento do Território e Ambiente (MCOTA) em colaboração com a Direcção Regional do Ambiente e Ordenamento do Território-Algarve (DRAOT-Algarve, 2002), apresentado no âmbito do simpósio Licenciamento de Campos de Golfe, realizado na Universidade de Lisboa. Salientam-se ainda, estudos de carácter mais abrangente realizados pela Associação Portuguesa de Golfe, Direcção Regional do Ambiente - Algarve e pelo Instituto do Ambiente. Ao nível internacional, destacam-se estudos realizados pela Agência Europeia do Ambiente, Agência Norte Americana de Protecção do Ambiente, Organização Económica para o Desenvolvimento e Cooperação, Organização Mundial do Turismo, Associação Norte Americana de Golfe, Associação Europeia de Golfe. As organizações, agências e associações referidas desenvolveram estudos específicos de carácter rigoroso, científico e aprofundado, objectivando a desmistificação da problemática associada aos impactes ambientais do golfe. De uma forma geral, estes estudos pretendem identificar os principais impactes associados à actividade, propor medidas eficientes de mitigação e/ou potenciação desses mesmos impactes e avaliar o seu desempenho ambiental. Neste contexto, refere-se o estudo realizado por Koch (1998), que propõe, pela primeira vez, o desenvolvimento de indicadores de desempenho ambiental para o sector do golfe. Salientam-se ainda vários estudos realizados por várias associações que desenvolveram e promoveram um conjunto de directrizes de apoio à gestão, objectivando a melhoria do desempenho ambiental dos campos de golfe. Na perspectiva económica, os estudos de mercado e posicionamento da National Golf Foundation (NGF) e da European Golf Association (EGA), surgem claramente destacados no actual quadro de investigação. As áreas do marketing, da competitividade das áreas destino e do grau de satisfação dos golfistas constituem o corpo teórico de investigação. No campo da segmentação destaca-se o trabalho da NGF (1995), que identifica 5 clusters baseados na segmentação psicográfica. Os seg- 31

32 Universidade do Algarve mentos identificados são os seguintes: Serious Competitors - gastam muito tempo e dinheiro no golfe; Leisure Lovers - jogam sobretudo nas férias, consumindo TV e revistas da especialidade; Active Singles - o golfe é uma das muitas actividades que praticam; jogam em viagens de negócios; Homebodies - pais de família com reduzidos rendimentos; bastante sensíveis aos preços; Dabblers - praticam golfe para estar perto da família; sensíveis aos preços mas com altos rendimentos. Para todos, o golfe não é uma actividade relaxante comparativamente a outras actividades, o que contraria a ideia do golfe ser um jogo calmo. Numa óptica económica, surgem análises efectuadas a nível das áreas destino de golfe. Patronato Turismo da Costa del Sol (2002) reflecte as preocupações da economia turística da Costa do Sol. Analisando a situação do golfe na região, relaciona os fluxos da oferta e da procura em Málaga, destacando o peso económico e social. Também Stynes, D. J., Y. Sun e D. R. Talhelm (2001) contribuem para a análise económica do golfe, debruçando-se sobre os visitantes na zona de Michigan. Recorrendo a dados primários, comparam as percepções do lado da oferta e da procura, quantificando o resultado económico desta actividade para a região. Na sua dissertação para obtenção do grau de Doutor, Petrick (1999) analisa os efeitos nos turistas que jogam golfe, das variáveis relacionadas com os campos e estuda a satisfação dos golfistas relacionando-a com a intenção de voltar à área destino. Conclui que os golfistas que estão mais próximos da "experiência de golfe" apresentam um grau de correlação mais elevado com a qualidade da experiência geral da deslocação e do valor percebido. Petrick (2002) analisa as relações entre os turistas que jogam golfe (golf vacationers) e o conceito de novidade (novelty) como forma de melhorar os desempenhos dos destinos turísticos de golfe. Na mesma linha, Petrick et al (2001, 2002), aprofunda o estudo da percepção da experiência do golfista, da sua lealdade para com o campo e as intenções de regressar. Melvin (2000) aplica as técnicas de análise dos preços hedónicos de Rosen (1974) sobre os serviços oferecidos numa amostra dos campos de golfe dos Estados Unidos entre os anos de 1995 e Conclui que com a correlação das 100 variáveis utilizadas, é possível estimar de forma muito aproximada os preços dos bens e serviços transaccionados num campo de golfe e a sua característi- 32

33 Estudo Sobre o Golfe no Algarve ca compósita, o que confirma que o golfe não é um produto dotado de utilidade própria, mas são as suas características próprias que o dotam de uma utilidade própria. O golfe representa, de per si, uma importante actividade económica e simultaneamente indutora de outras actividades, principalmente os empreendimentos turístico - imobiliários construídos na sua periferia. Martinez (1992) lista os sub-sectores da economia relacionados com o golfe: - produtivo, emprego, imobiliário, realização de campeonatos de golfe e o turismo de golfe. Afirma o autor que esta interligação provoca a diminuição relativa dos campos de golfe públicos em favor dos privados. Aponta a crescente dificuldade de alguns dos novos campos construídos em locais montanhosos, os quais, parecem contribuir para a diminuição da procura do cliente de golfe com idade média superior a 45 anos. Malpezzi (1999) utilizando o mercado de golfe dos Estados Unidos, propõe modelos econométricos baseados na população e na quantidade de buracos, de forma a estimar a necessidade de novos campos. Este trabalho parece confirmar as conclusões de Martinez (1992), pois evidencia a elevada propensão de crescimento da actividade, face aos aumentos da idade média da população mundial e da esperança de vida. Pelos impactos sobre o meio ambiente, a exploração de um campo de golfe é sempre geradora de conflitos com a população residente, principalmente pela área ocupada e pelo consumo de água. Na análise de um case study de uma região carenciada em água, Markwick (2000) sugere a elaboração de uma matriz de conflitualidade como forma de ultrapassar as diferentes perspectivas entre os actores. Não constituindo o objecto de análise principal dos trabalhos realizados sobre a região Algarve, o golfe é referenciado na maioria dos trabalhos sobre turismo realizados por alunos e docentes da Universidade do Algarve e da Escola Superior de Hotelaria e Turismo. Catalão (2001) aborda o Golfe na perspectiva da oferta, identificando a sua importância em termos de planeamento, refere as questões dos impactes do golfe e conclui que a sustentabilidade surge como eixo fundamental para um turismo desportivo de qualidade. Horwath Consulting, (1992) e Pinheiro (1994) referem as vantagens da actividade na economia do país e da sua importância como estratégia de dessazonalização. 33

34 Universidade do Algarve Na mesma linha Correia (1994) enquadra o golfe como um dos possíveis modelos de inversão da sazonalidade do turismo no Algarve, produzindo uma análise SWOT da actividade. A Algarve Golfe (2000) analisa a actividade na região na óptica da oferta, levantando questões relacionadas com o negócio global do golfe, referindo quais as actividades económicas onde os impactes directos e indirectos do golfe são mais prementes no Algarve. Pedro e Alves (1993) publicam um compêndio sobre o golfe em Portugal, onde se destacam dados relevantes sobre a história do golfe e a sua relação com o desporto e a actividade turística. I.3. OBJECTIVOS DO ESTUDO Os termos de referência incluem uma justificação detalhada do Estudo bem como a enumeração dos objectivos a alcançar e as questões que devem ser objecto de esclarecimento. A seguir, propõe-se o seu resumo. I.3.1. OBJECTIVO GERAL DO ESTUDO O objectivo geral do estudo aponta para a definição de um conjunto de critérios e indicadores (uma matriz ou modelo de avaliação) que possibilite a análise da actividade do golfe na região do Algarve, integrando as vertentes socio-económica, patrimonial e ambiental. A análise deve concentrar-se não só nas questões que condicionam essas vertentes no momento actual, mas também no estudo das condições da sua sustentabilidade no longo prazo. De uma forma simplista o estudo concretiza esses objectivos em duas fases: uma fase de análise do diagnóstico e de avaliação da actividade do golfe no Algarve e das suas áreas-problema e, numa segunda fase, construção de cenários de sustentabilidade para o desenvolvimento da actividade na região. Os resultados de cada uma das fases concretizam-se nos dois volumes do relatório final apresentados e discutidos com os agentes económicos e sociais, com os representantes da administração do Estado e com o público em geral. I.3.2. OBJECTIVOS DO VOLUME I DIAGNÓSTICO E ÁREAS PROBLEMA Os objectivos deste volume centram-se em duas áreas: o diagnóstico da situação e a identificação de áreas-problema. 34

35 Estudo Sobre o Golfe no Algarve Assim, quanto ao diagnóstico procurou-se: 1. Situar a actividade do golfe no contexto internacional, nacional e regional e mostrar a sua importância estratégica no desenvolvimento da região do Algarve; 2. Avaliar a importância das incidências do sector do golfe no conjunto das actividades económicas regionais que interferem com o uso do território e dos recursos; 3. Avaliar o desempenho socio-económico e ambiental das unidades turísticas de suporte à prática do golfe (campos de golfe, country clubes e respectivos empreendimentos turísticos) com base nos indicadores seleccionados e no modelo de avaliação; 4. Avaliar as incidências ambientais da actual dimensão da actividade do golfe na Região bem como o consumo e a gestão dos recursos naturais a ela associados. Quanto às áreas-problema: 1. Identificar, em cada um dos domínios de análise, as preocupações e os problemas que foram identificados pela análise e aqueles que constituem também preocupações dos agentes envolvidos na indústria; 2. O Relatório conclui com um conjunto de recomendações que possam contribuir para uma gestão sustentada das unidades existentes, incentivando a comunidade golfista a atingir os objectivos empresariais e regionais num quadro de elevados padrões de desempenho ambiental. I.4. I.4.1. A METODOLOGIA O QUADRO METODOLÓGICO GERAL Um estudo sobre o golfe exige uma abordagem multidisciplinar e métodos de trabalho específicos para cada uma das áreas científicas envolvidas. 35

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