Mulheres na imigração qualificada e de baixa qualificação: uma modalidade da divisão sexual do trabalho no Brasil
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- Aurélio Cavalheiro Meneses
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1 VII Congresso Latino-Americano de Estudos do Trabalho O trabalho no século XXI Mudanças, impactos e perspectivas Mulheres na imigração qualificada e de baixa qualificação: uma modalidade da divisão sexual do trabalho no Brasil Patricia Villen 1 Resumo: O presente estudo constata a configuração polarizada da demanda de força de trabalho do imigrante internacional e analisa o lugar das mulheres nos dois polos de inserção no mercado de trabalho no Brasil, qualificado e de baixa qualificação. Os elementos característicos do universo laboral desses polos são apresentados e problematizados a partir do conceito da divisão sexual do trabalho e das principais tendências apontadas por estudos críticos sobre o aumento do fenômeno da migração feminina em escala global e sua relação com a precarização do trabalho. Por fim, apresenta-se uma crítica que invoca a necessidade de considerar as causas estruturais do funcionamento do mercado de trabalho, em particular a divisão internacional e sexual do trabalho, para o entendimento do trabalho da mulher imigrante no Brasil e os novos desafios teórico-analíticos subjacentes. Palavras-chave: imigração feminina, divisão sexual do trabalho, precarização GT 03: Gênero, trabalho, profissões e políticas sociais na América Latina, na atualidade: o que nos aproxima e o que nos distancia? 1 A autora é diplomada no Master sull Immigrazione. Fenomeni Migratori e Trasformazioni Sociali, Universidade Ca Foscari (Veneza, Itália). Atualmente, é doutoranda em Sociologia na UNICAMP e bolsista da CAPES.
2 Mulheres na imigração qualificada e de baixa qualificação: uma modalidade da divisão sexual do trabalho no Brasil Patricia Villen 2 Tendo em vista o déficit de pesquisas e também de dados empíricos sobre a especificidade do fenômeno da imigração feminina hoje no Brasil, em particular sobre as dinâmicas laborais nele implicadas, este estudo propõe um equacionamento do tema a partir do conceito da divisão sexual do trabalho. Como mostra Lená de Menezes, esse déficit de pesquisas não se situa só no presente, havendo também uma lacuna de pesquisas na historiografia sobre a condição da mulher imigrante, seus projetos e estratégias autônomos (Menezes, 2004). Tal perspectiva, segundo a autora, no que se refere aos estudos relacionados com a imigração, só começa a ser desenvolvida a partir dos anos oitenta do século XX, em função da exigência que se afirma à época da construção de uma história feminina 3. Sabemos que esse déficit de análise da face feminina do fenômeno imigratório não é uma especificidade brasileira. Como já chamaram a atenção diversos estudos críticos, 2 A autora é diplomada no Master sull Immigrazione. Fenomeni Migratori e Trasformazioni Sociali, Universidade Ca Foscari (Veneza). Atualmente, é doutoranda em Sociologia na UNICAMP e bolsista da CAPES. 3 Menezes cita como quebra do silêncio da historiografia sobre a imigração feminina o estudo pioneiro de Margareth Rago (1984) sobre a prostituição em São Paulo ( ), de análise do tráfico de mulheres brancas para o país. Com relação aos anos 1990, cita a pesquisa de Maria Izilda de Matos (2002) sobre as mulheres portuguesas na indústria de sacaria em São Paulo e o trabalho de Luiz Carlos Soares sobre a prostituição de mulheres ilhoas e polonesas no Rio de Janeiro. Cabe indicar também os próprios estudos de Menezes (1992), em que relata a realidade da prostituição e do tráfico de mulheres imigrantes na cidade do Rio de Janeiro no século XIX e início do XX. Esses trabalhos, dentre outros que estão sendo desenvolvidos recentemente na historiografia, como destaca Menezes, mostram o papel ativo das mulheres no processo de construção da vida em terra estrangeira, ou seja, na história da imigração no Brasil (Menezes, 2010). 1
3 a (in) visibilidade contínua 4 da mulher imigrante, principalmente do seu papel laboral no país de destino (seja na esfera da produção, seja da reprodução), acusa uma visão global da imigração como fenômeno masculino (o traço do gender blinded ), na qual a mulher aparece somente como acompanhante e dependente passiva do homem no projeto e na experiência imigratória (Morokvasic, 2011). Hoje, ao contrário, passa-se aos efeitos problemáticos de um cenário que foi revertido a outro extremo: do boom de estudos especializados na temática gênero e imigração. Segundo a autora, embora seja um assunto que está na ordem do dia nas diferentes esferas (academia, mídia, discursos políticos etc) dos países centrais, essa visibilidade oferecida à mulher imigrante continua sendo parcial e tendenciosa (Morokvasic, 2011). Sua crítica se refere principalmente ao miserabilismo, que reproduz estereótipos da mulher imigrante como dependente, passiva, a ser assistida e oculta suas iniciativas autônomas, na vida associativa ou mesmo no empreendedorismo, que continua presente na produção do saber sobre a imigração feminina. Morokvasic também se opõe ao olhar eurocêntrico dessas pesquisas, que associa continuamente as culturas tradicionais das mulheres imigrantes como um fator complicador da inserção no mercado de trabalho das economias ocidentais. Ou ainda, a estigmatização moral do processo migratório da mulher que emigra sozinha, mecanismo reproduzido por um olhar científico que coloca em evidência os custos sociais da emigração da mulher para a sociedade de origem, decorrentes da separação da família, dos filhos etc. (Morokvasic, 2011, p ). Tais observações se mostram úteis ao atual contexto brasileiro, diante da fase econômica e geopolítica favorável do país, dentro do quadro de crise internacional, em que o fenômeno da imigração passa de novo a ganhar peso. Tal processo desponta a exigência da construção do saber sobre suas características e dinâmicas, sendo que sua face feminina, mesmo se tardiamente, como mostraremos ao longo deste estudo, começa a ganhar espaço. 4 A expressão usada por Morokvasic para interpretar esse processo é olhar tendencioso, que, segundo ela, não só oculta a presença das famílias (ou seja, da mulher imigrante), mas igualmente a dimensão econômica da imigração feminina (Morokvasic, 2011, p. 35). No que se refere ao continente europeu, como ressalta a autora, essa invisibilidade pode ser considerada um traço característico das pesquisas sobre o tema, que só começa a ser modificado a partir dos anos
4 A partir do mapeamento do estado da arte das pesquisas produzidas no Estado de São Paulo, que se utilizam da perspectiva de gênero para analisar o novo contexto imigratório no Brasil, tivemos como preocupação apontar algumas lacunas a serem consideradas para uma melhor compreensão do lugar da mulher imigrante no mercado de trabalho brasileiro, tanto na esfera produtiva quanto reprodutiva. Para tanto, apoiamonos na perspectiva da polarização (Sassen, 2011; Villen, 2014) 5 da demanda de força de trabalho, qualificada e de baixa-qualificação, da mulher imigrante, para colocar em evidência modalidades de atuação da divisão sexual do trabalho no Brasil a partir da imigração. Esse tema foi problematizado levando em consideração as causas estruturais do funcionamento do mercado de trabalho em escala global, em particular a divisão internacional e sexual do trabalho (Hirata, 2002a). Com esse objetivo, na primeira seção oferecemos uma exposição do arcabouço teórico-analítico sobre as principais tendências implicadas no processo de imigração feminina nos países centrais e sua relação com a marca sexual do funcionamento do mercado de trabalho (Hirata, 2009), buscando ferramentas para pensar o desenvolvimento desse fenômeno no novo contexto imigratório brasileiro. Consideramos que as tendências apontadas por essas pesquisas são indicativas dos principais fatores que modelam as dinâmicas da imigração feminina na atualidade e se mostram indispensáveis ao equacionamento dessa questão no Brasil. Na segunda e na terceira seções, apresentamos os elementos que caracterizam a imigração qualificada e de baixa qualificação na sua relação com a divisão sexual do trabalho no Brasil e, na quarta seção, a conclusão. 1. Imigração feminina, divisão sexual do trabalho Um ponto de partida obrigatório hoje para se tratar do aumento do fenômeno da imigração feminina em escala global é a análise dos fatores indicativos da sua atuação enquanto marca sexual da precarização do trabalho (Hirata, 2009). Nos países centrais, essa problemática já foi largamente documentada e analisada por diversos 5 Refere-se à perspectiva analítica de Sassen para entender a fase atual de mobilidade internacional da força de trabalho, influenciada fortemente pelo espaço transnacional de circulação de capital e por políticas que o tornam viável. A autora identifica uma configuração polarizada da demanda da força de trabalho do imigrante internacional enquanto tendência característica dos novos circuitos de migração em escala global, dinâmicos e multilocais. Tal constatação se embasa na convivência e na complementariedade de fluxos de profissionais transnacionais de alto nível com os de trabalhadores com salários baixos, frequentemente representados por mulheres provenientes do Sul global (Sassen, 2011, p. 142). 3
5 estudos críticos (Kergoat et. al, 2011; Sassen, 2006; Chiaretti, 2005; Ehrenreich & Hochschild, 2003; Campani, 2002), que colocaram em evidência as diferentes formas de manifestação da precariedade do trabalho da mulher imigrante principalmente a proveniente de países periféricos do Sul e do Leste (no caso europeu) bem como as potenciais formas de violência que as acompanham (Falquet, 2006), uma vez também considerado o papel da criminalização, do aumento de controle e restrição aos movimentos imigratórios impostos pelas políticas e leis discriminatórias atualmente em vigor (Basso, 2010). Segundo Sassen, no atual contexto da globalização, os dois principais polos de demanda de força de trabalho imigrante nas cidades globais 6, altamente-qualificado e não-qualificado, tendem a ser internacionalizados (Sassen, 2006). Pelo momento, abordaremos as problemáticas referentes à parte social feminina mais significativa desse fenômeno, que preenche a demanda por empregos mal remunerados, em grande parte informais e pouco qualificados, tendo como setores de maior atração o doméstico, em particular o trabalho de cuidado, e também o de serviços em geral. No que se refere à imigração feminina, Sassen oferece uma análise do fenômeno a partir do olhar para a desigualdade crescente na estrutura social das cidades globais, bem como para as dinâmicas da fase atual da divisão internacional do trabalho. Apoiada nos estudos de Ehrenreich & Hochschild (2003) sobre a explosão da cadeia global do trabalho de cuidado, Sassen chama atenção à reemergência nos Estados Unidos de uma classe de servas, sexuada e racializada, de mulheres imigrantes (Sassen, 2006). Na sua opinião, tal fenômeno reflete o estilo de vida e de consumo da classe de altos funcionários qualificados que cria uma demanda de força de trabalho barata de imigrantes de países periféricos, principalmente feminina, para atuar nos serviços mais precários e mal remunerados, como o trabalho doméstico e de cuidado. [...] a reemergência de uma classe serviçal nos bairros ricos e nas famílias de renda alta. A imagem de uma mulher imigrante servindo a mulher branca, de classe alta, substituiu pelo menos no sul dos Estados Unidos aquela da serva negra trabalhando nos séculos passados para um senhor branco. Disso resulta uma forte tendência à 6 Conceito desenvolvido por Sassen para se referir a um leque diversificado de cidades no mundo, espaços, segundo a autora, que mais concentram processos e estruturas globalizantes, dentre os quais as migrações internacionais. A cidade de São Paulo é um exemplo. 4
6 polarização social nas cidades globalizadas contemporâneas. (Sassen, 2006, p. 77). Nos países centrais, o quadro explicativo sobre os traços gerais da equação trabalho e imigração feminina fornecido por estudos críticos demonstra a alta concentração em trabalhos informais ou mesmo clandestinos no caso das indocumentadas (Sassen, 2006; Falquet, 2006); com baixos salários, horários flexíveis e mais atingidos pelo desemprego (Ayres; Barder, 2006), sem considerar também as modalidades de trabalho análogas à escravidão e o fenômeno da prostituição e tráfico de mulheres. A socióloga Chiaretti (2005) analisou de forma exaustiva, a partir do contexto italiano, a natureza da modalidade mais difundida das atividades laborais fechadas nas paredes domésticas (Chiaretti, 2005, p. 171) exercidas pelas imigrantes (badanti), como cuidadoras e domésticas. Trata-se, segundo a autora, de uma situação que conjuga mal estar no trabalho e nas relações sociais pelo isolamento imposto da natureza do trabalho doméstico e da condição das imigrantes, reconhecida como trabalhadores de segunda classe, porque mulheres e quase sempre clandestinas (Chiaretti, 2005, p. 172). Como ressalta, é um trabalho que exige, em contrapartida, um esforço enorme de diversas formas de enfrentamentos e resistências para poder suportar sua atividade laboral e a permanência no país de destino. A socióloga chama atenção ao fato de que essa posição fechada nas paredes domésticas foi atribuída à força de trabalho feminina pelo mercado mundial e, para as imigrantes, significa um trabalho muito exposto ao arbítrio do empregador (pela total dependência do emprego para poder se manter no país de destino e ajudar a família no país de origem), com cargas intensivas de dispêndio de energia física e emocional, com tempo totalizante de trabalho (tendo em vista que muitas vezes moram na casa do empregador e não há separação das horas de repouso daquelas de trabalho), com o peso de ter que cuidar de duas famílias, a do próprio emprego, bem como, à distância, a de origem (Chiaretti, 2005, p ). Cada mulher, imigrante ou não, vive o conflito causado pela necessidade de conciliar trabalho familiar e profissional, toda mulher vive a experiência da dependência de outra mulher na sua estratégia pessoal de conciliar a dupla presença, na família e no mercado, toda mulher se confronta com a desvalorização do seu trabalho em família e no mercado. Uma condição de 5
7 gênero comum mas que a origem étnica, de status e de classe, diferencia e estratifica, tornando vazios os discursos que conferem a possibilidade de associação coletiva mais a partir do espírito de irmandade que de uma análise séria das desigualdades que dividem as mulheres (Chiaretti, 2005, p. 173) Por esse motivo, Hirata e Kergoat nos alertam que a análise da explosão da utilização do care externalizado em escala mundial passa pela compreensão de que esse sistema de trabalho é organizado pela utilização do trabalho de mulheres, imigrantes e de classes subalternas, e seus beneficiários são: 1) o capital globalizado que maximiza seus lucros; 2) a classe dos homens; 3) as mulheres de classes sociais mais favorecidas. (Hirata; Kergoat, 2007). Outras investigações (Campani, 2002; Lutz, 2008) iluminam as dinâmicas do processo de desmantelamento do sistema do Welfare nos países centrais e o concomitante aumento da demanda dessa força de trabalho. No que se refere ao contexto europeu, Helma Lutz dá destaque ao fato de que os Estados-Nação não reconhecem a demanda pelas famílias do trabalho doméstico e de cuidado. Ou seja, ao mesmo tempo em que há uma forte tendência à reprivatização (Lutz, 2008) desses serviços, antes em grande parte cobertos pelo Welfare, por meio da externalização in loco do trabalho doméstico e de cuidado das imigrantes 7, não há nenhum reconhecimento pelos Estados e pelas sociedades europeias dessa larga demanda desses serviços hoje pelas famílias, o que comporta uma forma juridicamente desprotegida e desvalorizada de trabalho das imigrantes. Essa demanda de trabalho precário da mulher imigrante convive, portanto, com os mecanismos de restrição e controle, refletidos nas leis imigratórias atualmente em vigor, que corroboram com essa precarização generalizada das condições de trabalho e de vida dos imigrantes (Basso, 2010), atingindo particularmente sua face feminina (Falquet, 7 A estrutura de serviços antes cobertos pelo Estado nos países centrais como creches, escolas a tempo integral, asilos para idosos exercia um papel fundamental enquanto suporte para as mulheres poderem participar do mercado de trabalho. Esses serviços públicos, segundo Lutz, estão hoje voltando para a esfera privada, gerando um impacto nas relações de gênero. As famílias com poder aquisitivo, em grande parte, recorrem ao serviço da imigrante, ao passo que naquelas em que tal gasto é inacessível, geralmente é a mulher que reassume as tarefas domésticas e de cuidado dos filhos e parentes. Por isso, a autora utiliza o termo reprivatização desses serviços e também chama atenção à dimensão sexuada e racializada desse processo (Lutz, 2008). 6
8 2006). A perspectiva analítica 8 de Falquet mostra como a condição específica da mulher imigrante nesse processo sem deixar de considerar o universo social da imigração e do trabalho como um todo remete ao elemento de fundo, e determinante, segundo a autora, para a análise da mundialização na fase neoliberal e seus reflexos nos movimentos migratórios: a violência política enquanto elemento-chave da reorganização do mercado de trabalho. Isso porque, como explica Falquet, é o sistema de imigração ditado pelos Estados que dificulta a mobilidade, aumenta os custos da viagem, e impossibilita as vias regulares de imigrar, produzindo a ilegalidade. Seu olhar recai sobre as classes subalternas das categorias não privilegiadas de trabalhadores tendencialmente composta, segundo autora, por homens jovens (hommes en armes) e mulheres (femmes de service) 9 - que são cada vez mais forçados a deslocarse 10 (Basso, 2003), ao passo que aumenta continuamente o controle de sua mobilidade pelos Estados 11 (Falquet, 2008). Essa dupla violência, como mostra a autora, impõe novas coerções da divisão sexual, social e internacional do trabalho (Falquet, 2006) e reforça, em diferentes modos, tanto nos países centrais como periféricos, a violência comum contra as mulheres, uma vez que coloca em contato homens e mulheres, no caso as imigrantes do Sul e do Leste, em condições desiguais e de dependência imposta (Falquet, 2008). 8 Seu propósito é analisar a evolução da divisão sexual e internacional do trabalho no contexto neoliberal, levando em consideração a dimensão patriarcal, capitalista e racista da exploração e opressão. Neste sentido, falar de expansão e desenvolvimento do sistema capitalista significa levar em consideração a dimensão não só de exploração do trabalho da mulher, mas também de um sistema de diferenciadas formas de apropriação da mulher: do seu corpo, da sua mobilidade, etc (Falquet, 2006). 9 Para Falquet (2006), o par fatal, hommes en arme (militares de todos os tipos, guardas, vigias, traficantes de pessoas etc) e femmes de service (domésticas/cuidadoras e prostitutas) ilustram um novo paradigma das relações sociais de sexo no contexto da mundialização neoliberal, uma vez que, na sua opinião, são os pilares hoje do sistema de acumulação baseado na divisão racial e sexual do trabalho (Falquet, 2008). A autora fornece diversos elementos analíticos para uma interpretação dialética dessas duas categorias, reais e simbólicas, do trabalho mundializado na fase neoliberal, mostrando que os empregos disponíveis para mulheres dependem daqueles dos homens. 10 A desestruturação do universo social do meio rural dos países subdesenvolvidos (principalmente povoado por minorias étnicas), por meio da privação dos bens materiais e culturais da mãe terra (processo estudado por Vandana Shiva), bem como a diminuição dos empregos protegidos na esfera pública e privada e a privação dos meios de sobrevivência são os principais fatores de coerção para o deslocamento em escala mundial dessa massa de força de trabalho livre e em grande parte feminina (Basso, 2003; Falquet, 2008). 11 Um controle que atua com mais força contra as mulheres, como mostram Schorover et. al. (2009). Esta análise mostra como a construção da ilegalidade do imigrante pelos Estados-Nação ocidentais, que implica a restrição da mobilidade e a deportação, se deu historicamente de forma diferenciada para homens e mulheres. Os autores chamam atenção, em particular, à atuação de uma forma muito comum de discurso das políticas anti-imigartórias e de controle do território que associa imigração e prostituição e envolve práticas restritivas da migração feminina, bem como das escolhas das mulheres, sob o pretexto de prover sua proteção. 7
9 Essa dependência imposta, além de se relacionar com o universo laboral, também se fortifica pelos traços patriarcais das leis de imigração, que colocam o núcleo familiar ou conjugal como base para a concessão de direitos, como mostra a análise de Lessier (2004) sobre a legislação francesa. A autora ressalta esse aspecto legislativo como centro de gravitação para a concessão de direitos aos imigrantes 12. As leis imigratórias, como explica, mesmo se declaradas juridicamente neutras, na realidade material e ideológica produzem inúmeros efeitos negativos para a mulher imigrante. Muitas delas se encontram numa situação de dependência do marido ou do núcleo familiar para ter o direito de entrar, permanecer (pelo menos nos primeiros anos) e trabalhar no país de destino. A manutenção do vínculo conjugal, como ressalta a autora, é o requisito para concessão e manutenção dos direitos de permanência nos países. E tal situação é propícia, e muitas vezes provoca (veja a estratégia de casamento para conseguir o visto) o abuso de poder masculino - por meio de chantagens, exploração sexual, violência (moral, física e sexual), escravidão doméstica (Lessier, 2004). Quanto às outras possibilidades de conseguir visto sem passar pela reunião familiar, a autora também utiliza a seguinte equação sobre o funcionamento das leis de imigração hoje na França e de forma generalizada na União Europeia, que consideramos muito adequada aos propósitos gerais de nossa análise: estando o sistema de concessão de visto vinculado à comprovação de uma trabalho formal e/ou meio lícito de recebimento de renda, se as mulheres [imigrantes] têm menos acesso ao trabalho formal, têm portanto direitos mais limitados que os homens para imigrar e permanecer no país de destino (Lessier, 2004, p. 55). Essa afirmação tem muito fundamento, pois é preciso lembrar que no sistema neoliberal, o aumento da imigração feminina é um movimento combinado com um processo generalizado de informalização, flexibilização e precarização do mundo do trabalho (Antunes, 2009 e 2006). Tal processo, no que se refere ao tratamento restritivo da circulação de imigrantes pelos Estados, acompanha também a formação de mercados de trabalho transnacionais e subterrâneos, onde atua o trabalho dos imigrantes clandestinos. Como explica Falquet, a informalidade, seja por causa da falta de documentos, seja pelas dinâmicas atuais de funcionamento do mercado de trabalho, está 12 No que se refere aos países europeus, desde o fechamento das fronteiras, após a crise dos anos 1970, a principal forma de conseguir um visto regular é a reunificação familiar. Consultar Campani,
10 no coração do trabalho mundializado na fase neoliberal e, quando envolve imigrantes, implica o desenvolvimento de redes transnacionais ilegais e mafiosas de transporte e tráfico dos mesmos, que comporta uma carga de violência redobrada para as mulheres (Falquet, 2006). Quanto às tendências ligadas ao fenômeno da imigração feminina qualificada, é interessante partirmos do caso do Canadá, país conhecido pelo protagonismo em políticas para atração de imigrantes com perfil qualificado. Segundo Preston e D Addario, apesar da existência de uma política atual que favorece a entrada de imigrantes [mulheres] qualificadas (Preston; D Addario, 2009, p. 161), tal fato não assegura sua inserção no mercado de trabalho qualificado do país. A análise das autoras acusa o fenômeno de rebaixamento da qualificação da mulher imigrante: muitas mulheres são superqualificadas e mal remuneradas para o emprego que exercem. (Preston; D Addario, 2009, p. 143). Para as autoras, apesar da existência de um quadro bifurcado da imigração feminina para o Canadá, com a presença de um fluxo de alta e baixa qualificação (Preston; D Addario, 2009, p. 144), em regra o trabalho da mulher imigrante, principalmente o da não-branca e recém-chegada, é marcado pela precariedade, mal remuneração e desemprego. Além disso, Oliver (2009), ao analisar o caso europeu, chamou atenção ao fato de que a mobilidade de profissionais qualificados, tanto para homens quanto para mulheres, nem sempre é uma escolha, podendo ser um imperativo para conseguir a estabilização 13 e/ou ascensão na carreira, que traz particulares desvantagens para as mulheres. Ocorre que a imposição da mobilidade, em muitos casos, impede a continuidade ou promoção no emprego, bem como torna determinadas carreiras não atrativas para as mulheres em razão do desafio historicamente delegado em maior grau para as mulheres de conciliar a mobilidade com a vida familiar como a coabitação, casamento, filhos (Oliver, 2009). Neste sentido, segundo a autora, pode-se falar num impacto de gênero do imperativo da mobilidade pelo mercado de trabalho. Oliver faz alusão a setores da economia que hoje demandam uma alta mobilidade internacional (acadêmico, científico, engenharia, tecnologia) como áreas que permitem mais 13 A autora refere-se à experiência da mobilidade como recurso para superar as formas de contratos de trabalho a tempo determinado. 9
11 precisamente a circulação de uma elite predominantemente masculina, tanto dos países centrais, como dos periféricos (Oliver, 2009). Essa constatação também é confirmada por Roulleau-Berger (2010), ao ressaltar que poucas mulheres em migração têm acesso a cargos prestigiosos, ou seja, seu estudo mostra que a realidade complexa dos mercados de trabalho situa as mulheres em migração na margem [de seu funcionamento] (Roulleau-Berger, 2010, p. 156). Na França, a regra também é, segundo a autora, o rebaixamento da qualificação 14 e do salário (Roulleau-Berger, p.157), além do fato de que os diplomas e o nível de estudos protegem pouco as mulheres imigrantes do desemprego (Roulleau-Berger, 2010, p. 83). Contudo, isso não significa que essas mulheres não estejam participando da construção de espaços econômicos transnacionais (nos setores da indústria, turismo, moda, arte, etc), que hoje exercem uma papel central para as novas formas de acumulação (Roulleau-Berger, 2010, p. 169). 2. O lugar da imigrante no trabalho qualificado A primeira modalidade de divisão sexual do trabalho expressa hoje nas dinâmicas da imigração internacional no Brasil se reflete na disparidade da composição de gênero nos fluxos legalizados e com perfil qualificado. Esse circuito imigratório pode ser verificado pelas autorizações de trabalho a estrangeiros concedidas pelo Ministério do Trabalho e Emprego (Baeninger; Leoncy, 2001; Baeninger, 2010). No período posterior à eclosão da crise mundial, principalmente de 2009 a 2012 em que houve um forte aumento da entrada de estrangeiros em relação aos anos anteriores, o percentual de autorizações de trabalho para mulheres ficou em torno de somente 10% do total de imigrantes. Até o momento, não tivemos acesso a pesquisas que exploram esse desequilíbrio, análise essa que exigiria um estudo de natureza também empírica para investigar o perfil e as condições de trabalho desse baixo percentual de mulheres imigrantes qualificadas atuando no mercado de trabalho brasileiro, os setores de atração dessa força de trabalho, os diferenciais de salário, o processo de reconhecimento das qualificações e 14 Essa tendência também se verifica, segundo Campani, na Itália. A socióloga explica a situação de bloqueio de acesso a empregos, principalmente os qualificados, enfrentado pelas mulheres imigrantes nesse contexto (Campani, 2011). 10
12 competências, as possibilidades de promoção da carreira profissional etc. Nosso objetivo neste estudo é, porém, de outra natureza e se limita à proposição de um quadro analíticoteórico do tema baseado em estudos que levam em consideração o fenômeno da divisão sexual do trabalho. Antes de tudo, é válido ressaltar que o baixo percentual de mulheres dentro do circuito legalizado de imigração remete à discussão da polarização das qualificações (Hirata, 2002b) enquanto marca característica da divisão sexual do trabalho. Essa questão foi desenvolvida por He Hirata que, partindo do princípio de que a qualificação é um conceito questionável 15, mostra como o funcionamento do mercado de trabalho é marcado por uma segregação horizontal, determinante do acesso desigual das mulheres aos empregos, bem como uma segregação vertical, ilustrativa de como as mulheres são minorias nos cargos mais valorizados, com maior poder decisório, mais qualificados, melhor remunerados, com possibilidade de carreira ou mobilidade (Hirata, 2002b). Segundo Hirata, a qualificação hoje pode ser considerada um indicador da situação da mulher no mercado de trabalho, marcada pela precariedade e pelo desemprego, ou seja, uma marca da divisão sexual da precariedade, já que recebem salários mais baixos e são mais numerosas do que os homens tanto no trabalho informal quanto no trabalho a tempo parcial ou temporário. O que está em jogo, como explica Hirata, é o número inferior de horas trabalhadas e os níveis mais baixos de salários na escala de qualificação. (Hirata, 2009, p. 3). Se nos perguntamos sobre essa marca sexual no funcionamento mercado de trabalho brasileiro 16, verificamos que também é plenamente ativa. No que se refere às desvantagens enfrentadas pela mulher para atuação no mercado de trabalho qualificado no Brasil, podemos verificar um quadro geral da questão no estudo de Caccimali e Tatei (2013). Os autores analisam a atuação da discriminação de gênero no mercado de trabalho brasileiro sob a ótica dos diferenciais de salário de homens e mulheres com educação superior. Como destacam, apesar de a demanda por força de trabalho 15 Hirata cita neste estudo a crítica de Kergoat à noção de qualificação, situando-a como uma relação entre capital e trabalho, portanto historicamente determinada. É preciso também ter claro o que a autora chama atenção: mulheres e homens se beneficiam desigualmente dos processos de requalificação (Hirata, 2002b). 11
13 qualificada no Brasil estar ligada ao dinamismo do seu mercado de trabalho no contexto atual, o grau de discriminação [da mulher] se mantém ou reduz pouco nos postos de trabalho com maior prestígio e/ou de direção (Cacciamali; Tatei, 2013 p. 75). Neste sentido, há uma persistência de traços patriarcais e sexistas no mercado de trabalho brasileiro que mantém a posição desfavorável da mulher em relação aos homens. No Brasil os salários em valor absoluto dos homens são, em média, 55,7% superiores à renda das mulheres, e entre os ocupados com formação superior essa diferença aumenta para 77,6%. Deste modo, pode-se observar que as mulheres universitárias, apesar de alcançarem maiores níveis de remuneração e maiores oportunidades de inserção no mercado de trabalho, continuam ocupando uma posição desvantajosa frente aos homens no que se refere aos salários. (Cacciamali; Tatei, 2013, p. 63). Além desses fatores relacionados com o fenômeno da polarização das qualificações que ajudam na compreensão das condicionantes enfrentadas pela mulher imigrante para se inserir e atuar no mercado de trabalho, há outro aspecto a ser considerado, referente às desigualdades na estrutura social da sociedade brasileira. Para expor essa análise, utilizamos a perspectiva de Catherine Hakim (1996) sobre a noção de polarização interna aos empregos femininos, que investiga a posição econômicosocial da mulher no mercado de trabalho a partir de heterogeneidade interna ao grupo feminino. Esse ponto de vista ilumina a existência de um polo qualificado, de emprego mais privilegiado ou de renda mais alta de mulheres que delegam o trabalho feminino tradicional doméstico a outro polo, precarizado e menos qualificado, de mulheres das classes mais pobres. Tal fenômeno da bipolarização do emprego feminino, como ressalta Hirata, envolve a questão educacional e é ilustrativo dos paradoxos da situação da mulher na atual fase da mundialização, se revelando como tendência tanto no Norte quanto no Sul global: Resulta em parte dos processos em ação na esfera educativa e que estão se tornando um ponto de convergência entre os países do Norte e do Sul: de um lado, estabelece-se um polo constituído por mulheres executivas de profissões intelectuais superiores, categorias que se feminizam (médicas, advogadas, juízas, arquitetas, jornalistas, professoras universitárias, pesquisadoras, assalariadas do ramo da publicidade e da arte, etc.); do outro, mulheres que se mantêm nas ocupações tradicionalmente femininas: funcionárias públicas, da saúde, da educação, dos serviços aos particulares, auxiliares de enfermagem, enfermeiras, professoras primárias, profissionais do home care que atendem pessoas idosas, doentes, crianças, e que fazem o trabalho doméstico como 12
14 empregadas, faxineiras, etc. Um dos resultados desse duplo processo é a exacerbação das desigualdades sociais (Hirata, 2009, p. 7). De fato, a polarização do trabalho feminino também se revela uma tendência no funcionamento do mercado de trabalho brasileiro, como mostra Bruschini (2000a) ao iluminar o sistema delegação do trabalho doméstico pelas mulheres que possuem profissões mais qualificadas e protegidas àquelas de classe mais pobres para fazerem as atividades domésticas em sentido amplo (Bruschini, 2000a; Cyrino, 2012). O olhar analítico da autora sobre o fenômeno da discriminação de gênero no trabalho mostra que, nas últimas décadas, apesar da entrada massiva da mulher no mercado de trabalho brasileiro e de sua maior representatividade nas categorias profissionais qualificadas, o trabalho doméstico com baixos salários e em grande parte informal ainda é o setor de maior peso das atividades femininas (Bruschini, 2000b). A baixa representação feminina no circuito de imigração qualificada, dos fluxos legalizados e de entrada facilitada no Brasil (Villen, 2013), é prova de que política brasileira de imigração não está atenta ao fator de gênero e se relaciona, hoje, com a atração de imigrantes homens qualificados, pela facilitação e incentivo da entrada e permanência no país. A partir dessas considerações, podemos afirmar, portanto, que a marca sexual da polarização das qualificações (Hirata, 2002b) atuante no mercado de trabalho brasileiro, hoje, está sendo reforçada pela imigração internacional. Mas se não é por esse circuito legalizado, o que explica a alta representação feminina (Peres, 2009; Rezera, 2012) nos fluxos imigratórios recentes para o Brasil? 3. O lugar da imigrante no trabalho de baixa qualificação A face feminina da imigração que se insere em atividades laborais de baixa qualificação e com condições mais precárias de trabalho, igualmente à sua componente qualificada, até o momento recebeu pouca atenção investigativa no Brasil. Todavia, muito provavelmente em razão da sua maior representatividade numérica, essa lacuna não chega a ser tão acentuada quanto a do perfil qualificado. O estudo de Peres (2009) foi pioneiro em aplicar o instrumental teórico feminista para investigação da especificidade feminina na imigração fronteiriça de bolivianas para 13
15 Corumbá MS. Como relata, esse fluxo se dá desde o século XIX, sempre com uma alta representatividade feminina, e sofreu um aumento significativo nos últimos 30 anos, em particular a partir do ano A metodologia aplicada pela autora se baseia em grande parte na crítica de Morokvasik à supracitada (in)visibilidade parcial e tendenciosa nos estudos sobre imigração, no entanto, seu enfoque não são especificamente as relações de trabalho envolvendo as mulheres imigrantes, mas sim a investigação dos motivos que explicam a alta representatividade feminina nesse contexto, as trajetórias e os projetos autônomos que as bolivianas empreendem, o planejamento das etapas migratórias, as ligações com a família e o país de origem, etc. O trabalho e melhores condições de vida (em particular o acesso ao sistema de saúde e de educação para os filhos) são, segundo Peres, os principais fatores que levam essas mulheres a emigrar: melhores condições de trabalho impulsionaram a aproximação dessas mulheres à fronteira (Peres, 2012, p. 405). Segundo a autora, essa imigração feminina possui um perfil etário mais envelhecido (na faixa dos 30 anos), com baixa escolaridade (ensino fundamental completo) e se inserem em atividades laborais na maioria dos casos informais; no caso analisado, o comércio e o setor de serviços. A autora fornece uma rico material empírico de análise da Encuesta Corumbá (2006) e de entrevistas qualitativas das mulheres bolivianas que ilumina as iniciativas e estratégias dessas mulheres no processo migratório, a inserção diferenciada em relação aos próprios bolivianos no mercado de trabalho de Corumbá (majoritariamente no comércio, em particular como sacoleiras, uma atividade que segundo a autora é desprezada pelos homens nas comunidades bolivianas de origem) e as mudanças na dinâmicas de gênero vividas na família e na própria atividade laboral a partir do processo migratório. A perspectiva de Peres mostra a importância do entendimento do protagonismo dessas mulheres na construção e realização dos projetos migratórios, o que, contemporaneamente aos aspectos problemáticos, também implica um ganho de autonomia e/ou renegociação entre os sexos nas relações familiares e laborais: As mulheres bolivianas experimentam em Corumbá uma reconfiguração de seus papéis nessas esferas privadas, muitas passando a controlar a renda da família, a tomar decisões 14
16 no domicílio e ainda assumindo a responsabilidade por essas duas estruturas (Peres, 2011, p. 419). Todavia, a autora também alerta para o fato de que o cruzamento da fronteira não é para a mulher boliviana simples sinônimo de libertação, é uma estratégia de sobrevivência que conserva estruturas [patriarcais] de origem (Peres, 2012, p. 419). Outro estudo pioneiro que contribui para o mapeamento da questão de gênero, imigração e trabalho no Brasil foi desenvolvido por Rezera (2012). Trata-se de uma análise sobre a inserção laboral das bolivianas no contexto da cidade de São Paulo na atualidade. Para colher o peso da presença feminina na imigração com perfil de baixa qualificação e dirigida à inserção em postos de trabalhos precários, a autora analisou as fichas cadastrais preenchidas pelos imigrantes na Pastoral do Migrante na cidade de São Paulo para o auxílio no preenchimento pedido da anistia de Segundo Rezera, 43% dos pedidos era de mulheres, de 20 a 30 anos de idade, com baixa escolarização, que majoritariamente exercem atividades de costura para a indústria têxtil. Como ressalta, a nacionalidade mais representativa dessa imigração feminina é a boliviana: Os deslocamentos tornam-se positivos para mulheres [bolivianas] com maior grau de instrução e com menores características étnicas, mas a maioria das bolivianas tem baixa escolaridade e capacitação, portanto atendem a mercados com maior intensidade de precarização e informalidade (Rezera, 2012, p. 116). Na decisão de imigrar para o Brasil, segundo a autora, o trabalho e a necessidade/vontade de obter uma renda para si e para família são igualmente as motivações mais invocadas pelas bolivianas nas entrevistas transcritas no seu estudo. Os depoimentos das imigrantes apontam situações vividas de preconceito na sociedade brasileira, contudo, os aspectos mais problemáticos parecem se relacionar com as longas jornadas de trabalho e seus ritmos intensos: é só trabalhar e trabalhar, só isso (Rezera, 2012, p. 152), revela uma de suas entrevistadas. A partir das entrevistas disponibilizadas no seu estudo, podemos constatar que, para as bolivianas em São Paulo, as jornadas chegam a 16 horas, os salários em média R$ 600 a R$ 700 pelo sistema de pagamento por peça, condicionado à produção (R$ 3 a R$ 4 por peça), em locais de trabalho insalubres, dentre outros fatores problemáticos (Rezera, 2012). Por essa atividade ser geralmente exercida em nichos étnicos, onde muitas vezes os próprios bolivianos são os empregadores, a divisão sexual do trabalho é tratada pela autora mais em função das condicionantes culturais patriarcais, bem como da 15
17 vulnerabilidade socioeconômica, vividas pelas bolivianas na sociedade de origem, do que em relação ao próprio funcionamento do mercado de trabalho brasileiro. Disso deriva que a questão trabalho e gênero é equacionada pela autora a partir dos fatores de expulsão 17 (de desequilíbrios socioeconômicos) e das relações de gênero do próprio contexto boliviano para mostrar o peso que exercem na inserção da mulher boliviana no mercado de trabalho da cidade de São Paulo, principalmente da indústria têxtil. É elementar pensarmos que o patriarcalismo tem fortes raízes nessa sociedade, pois os bolivianos quéchuas ou aymaras são majoritariamente católicos e reproduzem o papel cristão de poder e mobilidade masculina, além de condutas morais que as mulheres devem obedecer (Rezera, 2012, p.152). As mulheres seguem um padrão de comportamento idêntico ou muito semelhante à sociedade de origem (Rezera, 2012, p.153). Apesar do fato de não termos um estudo que, em sentido contrário dessa perspectiva, ofereça uma análise aprofundada dos mecanismos de funcionamento do mercado de trabalho no Brasil e seu apoio na divisão sexual do trabalho enquanto principal condicionante da inserção laboral da imigrante, consideramos esta perspectiva de fundamental importância para o desenvolvimento e para o avanço no conhecimento deste fenômeno. Tendo em vista que a indústria têxtil é o que mais atrai essa força de trabalho no Brasil, para identificarmos as condicionantes das relações sexuadas de trabalho implicadas nesse setor, muitas vezes imbricado com cadeias produtivas globais da moda, podemos nos apoiar no estudo de Araujo e Amorin (2002). A análise sociológica das autoras sobre o funcionamento da indústria têxtil na região de Campinas se mostra útil para apreendermos como a reestruturação pela fragmentação da produção desse setor no Brasil comporta muitos aspectos de precarização e desregulamentação do trabalho, mudanças que atingem de forma particular as mulheres. São diversos os elementos levantados pelas autoras que comprovam a permanência e reforço da divisão sexual do trabalho nessa indústria. Além de constatarem o emprego majoritário das mulheres nesse setor, também apontam sua concentração nas faixas salariais mais baixas e nas empresas de menor porte (pequenas oficinas, subcontratadas ou no trabalho a domicílio), que não passaram por 17 Por exemplo, contextos de desintegração familiar, relações de violência familiar, marginalização das mulheres bolivianas no acesso à terra, leis patriarcais para o controle de recursos, acesso à educação, níveis salariais (Rezera, 2012). 16
18 um processo de modernização tecnológica (estas empresas tendem a empregar mais homens, segundo as autoras). Por fim, também mostram que o enxugamento da força de trabalho, aplicado pelo setor na década de 1990, atingiu mais as mulheres, que foram demitidas em maior proporção que os homens. Elementos centrais no processo de reestruturação do setor são os baixos salários, a intensificação do ritmo de trabalho e a extensão da jornada. Potencializados pela presença maciça da mão-de-obra feminina, eles asseguram o aumento da produtividade e da lucratividade em toda a rede de subcontratação. Nas empresas principais onde o processo de reestruturação mais avançou, a combinação de elementos dos novos sistemas de gestão com práticas tayloristas submete os trabalhadores a um processo de desgaste físico e emocional em decorrência da transferência de responsabilidades, da intensificação do ritmo da produção e extensão da jornada de trabalho, sem pagamento correspondente, e do medo permanente da perda do posto de trabalho (Araujo e Amorim, 2002, p. 13). Este processo de precarização atinge as trabalhadoras a domicílio de forma ainda mais aviltante. Ocupando a ponta inferior e mais frágil desta rede de subcontratação e atuando na informalidade, as costureiras domiciliares são submetidas a longas jornadas de um trabalho intenso e ininterrupto. Isoladas no espaço doméstico, estas trabalhadoras recebem os preços mais baixos pagos no setor pela peça produzida e são desprovidas do amparo legal e do direito à representação sindical. (Araujo e Amorim, 2002, p. 13) Se fizermos igualmente um salto histórico no passado da imigração na cidade de São Paulo, percebemos que a divisão sexual do trabalho na indústria têxtil apoiada na força de trabalho das imigrantes funciona desde longo prazo. A pesquisa de Maria Izilda de Matos (2002) expõe de forma aprofundada o perfil do operariado, tanto fabril quanto domiciliar, da indústria de juta em São Paulo no final do século XIX e início do XX, onde a maior parte dos trabalhadores era de origem estrangeira, com alta concentração de mulheres (principalmente de origem portuguesa). Enquanto as atividades que requeriam maior especialização, esforço físico ou práticas de mando (93,56%) eram exercidas por homens-adultos, as qualificações femininas não eram nem reconhecidas, nem valorizadas, sendo as mulheres empregadas somente em funções consideradas compatíveis com a natureza feminina e já presentes no universo doméstico, ou seja, aquelas que reafirmavam seu lugar subordinado na instituição familiar (Matos, 2002, p.70). Eram as [funções] que exigiam menor esforço físico e um trabalho manual e com menor compreensão mecânica, em geral de caráter repetitivo, exigindo habilidade, rapidez, agilidade, destreza (principalmente manual), paciência, ritmo, isto é, aptidões consideradas como inatas, naturais às mulheres (Matos, 2002, p.73). 17
19 Além desses fatores, impressiona a atualidade das problemáticas apontadas pela autora referentes ao processo de trabalho, tanto nos espaços fabris, quanto domiciliares. As jornadas de trabalho extensas e intensificadas nos meses de colheita da juta se duplicavam para as mulheres que continuavam responsáveis pelos encargos domésticos (Matos, 2002, p.79), os salários já eram remunerados por peça e por tarefa, variavam de acordo com a qualidade do produto, sendo que os homens tinham salários superiores aos pagos às mulheres para igual serviço (Matos, 2002, p.80). A falta de higiene, a insalubridade e o alto índice de acidentes e doenças provocadas pela natureza desse trabalho e os ambientes onde era realizado também caracterizavam essa produção (Matos, 2002, p.83). As tarefas parciais e integradas ao sistema fabril têxtil realizadas a domicílio eram utilizadas como técnica para permitir a inserção da força de trabalho feminina (tendo em vista que permitia a conciliação com o trabalho doméstico) a partir do isolamento dos outros trabalhadores, o que além de prevenir a organização dessas trabalhadoras, impunha com mais força a submissão a condições precárias de trabalho, jornadas mais longas e salários menores que o operariado fabril. A análise do trabalho domiciliar, como ressalta Matos, não pode ser separada de seu espaço, ou seja, o doméstico, que impunha longas jornadas para as mulheres fragmentadas e superpostas com as tarefas domésticas (Matos, 2012, p. 95). Do mesmo modo, se nos transferirmos para a atualidade, a melhor compreensão das atividades laborais das imigrantes atualmente nesses setores deve também levar em consideração o espaço da reprodução. Isso engloba tanto a análise das dinâmicas de gênero no âmbito familiar relacionadas com o processo imigratório e as atividades laborais exercidas pelas imigrantes na sociedade de destino, quanto o trabalho feminino no espaço doméstico. Essa observação vale para o setor têxtil e todos os outros que também absorvem, ou começam a absorver, essa força de trabalho, imigrante e feminina. No Brasil, diferentemente do que ocorre nas economias centrais e mesmo em países vizinhos como a Argentina e o Chile (Maguid, 2003; Araujo et. al., 2002) 18, até o 18 Segundo Maguid, as imigrantes fronteiriças que trabalham em Buenos Aires estão em primeiro lugar concentradas no serviço doméstico, depois no comércio ambulante e outros serviços de limpeza 18
20 momento, a demanda mais significativa da força de trabalho das imigrantes não se concentrou no setor de serviços domésticos e de cuidado, mas, como demostrado, na indústria têxtil. Mesmo sendo ainda cedo para afirmarmos que o perfil da imigração feminina no Brasil se identificará, como nos países centrais, com o trabalho doméstico e de cuidado o que não acontece ainda, se mostra de urgente necessidade a realização de pesquisas que investiguem as atividades laborais domésticas das imigrantes no Brasil. Sobretudo, depois do alarme aterrorizante construído pela mídia que acompanhou a aprovação (abril/2013) da PEC 66/2012, estabelecendo tardiamente a igualdade de direitos trabalhistas para as domésticas em relação aos trabalhadores urbanos e rurais. Esse discurso alarmante, tanto com relação à pretensa ameaça de desemprego para as domésticas, quanto da aludida impossibilidade de acesso das famílias de classe média a esse serviço (em razão dos custos mais elevados que envolve esse reconhecimento jurídico) está plenamente ativo hoje no Brasil. Por ser um trabalho tipicamente feminino que envolve cerca de 6 milhões de trabalhadoras no país, portanto materialmente e culturalmente difundido (desde a herança do sistema escravagista), a solução utilizada pelo mercado para rebaixar os custos desse serviço, além da terceirização, pode muito bem ser a importação da força de trabalho, principalmente indocumentada, das mulheres imigrantes. Como já amplamente difundido nos países centrais, o mercado privado subterrâneo e íntimo (Ehrenreich; Hochschild, 2003) do trabalho doméstico e de cuidado preenchido pelas imigrantes de países periféricos, por ser clandestino e sem o reconhecimento dos direitos da trabalhadora, está se consolidando cada vez mais nesses territórios. A utilização da força de trabalho de mulheres imigrantes fronteiriças, não necessariamente indocumentadas, é também um fenômeno que ocorre desde algumas décadas na Argentina (Maguid, 2003), e também no Chile, (Araujo et. al., 2002). Por fim, para se obter um quadro mais completo da inserção atual da mulher imigrante no mercado de trabalho brasileiro, também é preciso agir na lacuna de estudos extradomésticos. A autora também ressalta que as desigualdades de gênero são transversais a todos os níveis de qualificação das mulheres imigrantes (Maguid, 2003, p. 274). 19
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