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1 UNIFMU Curso de Direito DO DOCUMENTO NOVO NA AÇÃO RESCISÓRIA PAULA HUSEK RA: Turma 329C Fone: Orientador: Prof. Marcelo de Almeida Teixeira São Paulo 2003

2 UNIFMU Curso de Direito DO DOCUMENTO NOVO NA AÇÃO RESCISÓRIA PAULA HUSEK RA: Orientador: Prof. Marcelo de Almeida Teixeira Monografia apresentada ao Curso de Direito da UniFMU como requisito parcial para a obtenção do grau de Bacharel em Direito, sob a orientação do Professor Marcelo de Almeida Teixeira. São Paulo

3 Banca Examinadora: ( ) Professor Orientador: Marcelo de Almeida Teixeira ( ) Professor Argüidor: ( ) Professor Argüidor : 3

4 Com veemência agradeço inicialmente a Deus pela oportunidade da vida, doutrina e fé. Reconheça em especial ao meu orientador, Professor Marcelo de Almeida Teixeira pelo marco não só do aprendizado, como acadêmico de direito, mas pela oportunidade quanto o entendimento de sua dimensão necessária, na senda da militância profissional que se aproxima. Exprimo as minhas considerações aos mestres que me instruíram no decorrer do curso, permitindo compreender o significado dos primeiros passos da carreira escolhida, e sob o comando deste sentimento que manifesto gratidão aos componentes da banca examinadora. 4

5 SINOPSE A Ação Rescisória tem por objetivo provocar uma nova análise de uma decisão judicial já consagrada, dando ensejo a desconstituição da sentença ou acórdão que se visa rescindir, podendo, inclusive, obter um novo julgamento. Para a propositura da referida ação, cabe evidenciar que deverão ser preenchidos todos os seus pressupostos específicos, descritos nos artigos do Código de Processo Civil que regulamentam o assunto em questão. O artigo 485 do Código de Processo Civil enumera os fundamentos nos quais a aludida ação poderá se basear. Ao nosso trabalho, cabe a função de expor e explicar o inciso VI, do referido artigo, que nos encaminha ao fundamento baseado no documento novo, capaz, por si só, de modificar, alterar a decisão que se busca rescindir. O documento para ser considerado capaz de transformar um pronunciamento, terá que cumprir alguns requisitos essenciais, para assim ser considerado relevante a relação processual. 5

6 SUMÁRIO TÍTULO...7 INTRODUÇÃO AÇÃO RESCISÓRIA 1.1 Conceito de Ação Rescisória Natureza jurídica Condições específicas da ação rescisória Sentença de mérito transitada em julgado Legitimidade ativa e passiva Prazo Fundamentos Procedimento Petição inicial Cumulação de juízos Depósito e valor da causa Indeferimento da petição inicial Competência Citação, resposta, reconvenção Prova e instrução Razões finais e julgamento Execução e medida cautelar DOCUMENTO NOVO 2.1 Definição Obtenção do documento novo Exibição do documento Capacidade para um pronunciamento favorável Requisitos essenciais

7 CONCLUSÃO...57 BIBLIOGRAFIA

8 TÍTULO DO DOCUMENTO NOVO NA AÇÃO RESCISÓRIA INTRODUÇÃO A Ação Rescisória tem por finalidade anular uma sentença ou acórdão de mérito já transitado em julgado. Para a apreciação e prosseguimento da referida ação, caberá ao autor basear-se em um dos fundamentos elencados no artigo 485 do Código de Processo Civil. O inciso VII do artigo supracitado nos remete a hipótese que iremos abordar ao longo deste trabalho. Trata-se do documento novo, capaz, por si só, de transformar o pronunciamento judicial desfavorável em favorável. Para estudarmos o fundamento em questão, iremos analisar todo o seu universo de atuação, bem como as circunstâncias em que será cabível, elucidando assim, a maneira pela qual será demonstrado, não nos olvidando, é claro, de todo o procedimento a ser utilizado. 8

9 Assim, pretendemos esclarecer todos os aspectos relevantes deste tema, bem como ressaltarmos a importância da boa utilização deste instrumento processual, denominado Ação Rescisória. 9

10 1. AÇÃO RESCISÓRIA 1.1 Conceito de Ação Rescisória Para o desenvolvimento do tema deste trabalho, necessário se faz conceituarmos a Ação Rescisória, facilitando assim a compreensão do que será demonstrado ao longo deste estudo. Vicente Greco Filho 1 preleciona que a ação em questão visa tornar favorável uma sentença ou acórdão com julgamento do mérito transitado em julgado, ou seja, o autor da referida ação tem como objetivo a rescisão da decisão anteriormente proferida, atacando assim a coisa julgada material, e não a coisa julgada formal que daria ensejo à propositura de uma nova ação. Ressalta ainda que a parte ao fazer uso deste instrumento processual provavelmente, no momento cabível, utilizou-se de todos os recursos, ou entendeu não ser pertinente aproveitar tal possibilidade, ou até mesmo deixou exaurir o prazo previsto em lei para a interposição do recurso cabível ao ato proferido levando-nos a concluir que a decisão rescindenda poderá ser impugnada no todo ou em parte até mesmo após tais atos. 1 Direito processual civil brasileiro, p

11 O ilustríssimo doutrinador acrescenta ainda que a ação rescisória é a última oportunidade de submeter ao Judiciário o exame de uma decisão definitivamente consagrada 2. Pontes de Miranda discorre que: Na ação rescisória há julgamento de julgamento. É, pois, processo sobre outro processo. Nela, e por ela, não se examina o direito de alguém, mas a sentença passada em julgado, a prestação jurisdicional, não apenas apresentada (seria recurso), mas já entregue 3. Coqueijo Costa conceitua a ação rescisória nos seguintes termos: A rescisória é o julgamento de julgamento, nasce fora do processo em que foi proferida a decisão rescindenda e quando esta desconstitui é que abre a relação jurídica processual, penetrando no processo em que se prolatou a sentença ou o acórdão rescidendo, conhecendo do mérito para, no iudicium rescissorium, substituir a decisão rescindida. Às vezes, limita-se ao iudicium rescindens (ex.: quando o fundamento é ofensa à coisa julgada, que simplesmente é restaurada) 4. A ação rescisória é uma ação autônoma que visa desconstituir, anular, rescindir uma sentença ou acórdão transitado em julgado, podendo, inclusive, a parte pedir a realização de um novo julgamento da matéria discutida na decisão rescindenda, caso esteja presente a necessidade de tal ato. A referida ação somente será apreciada se proposta no prazo decadencial determinado pelo 2 Direito processual civil brasileiro, p Comentários ao código de processo civil, tomo VI: arts. 476 a 495, p Ação rescisória, p

12 artigo 495 do Código de Processo Civil, sendo de suma importância o cumprimento pleno de todos os pressupostos específicos a este instrumento processual que serão expostos no decorrer deste estudo. 1.2 Natureza jurídica É atribuída a ação rescisória a natureza jurídica constitutiva negativa. Por se tratar de uma ação autônoma e por possuir tal natureza a ela é imposta a função específica de anular, ou seja, tornar ineficaz a sentença ou acórdão transitado em julgado e assim possibilitar uma nova prestação jurisdicional. Os professores Nelson Nery Junior e Rosa Maria Andrade Nery afirmam: É ação autônoma de impugnação, de natureza constitutiva negativa quanto ao juízo rescindendo, dando ensejo à instauração de uma outra relação processual distinta daquela em que foi proferida a decisão rescindenda Condições específicas da ação rescisória Como ação que é, mister se faz salientar que para a apreciação de tal instrumento pelo nosso Judiciário caberá à parte que propõe a referida ação o preenchimento dos pressupostos específicos que são facilmente verificados 5 Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor,p.942 nota 4. 12

13 através de uma simples leitura dos artigos do Código de Processo Civil em vigor que regulam o assunto em questão. A inexistência de qualquer dessas condições nos leva a crer no desinteresse processual para o ajuizamento da ação rescisória. As condições que nos referimos serão examinados nos subitens abaixo Sentença de mérito transitada em julgado Primeiramente cumpre nos esclarecer o que a nossa legislação em vigor compreende pelo ato do juiz denominado sentença. O artigo 162 1º do Código de Processo Civil estabelece, in verbis : Art.162 (...) 1º Sentença é o ato pelo qual o juiz põe termo ao processo, decidindo ou não o mérito da causa. Embora o artigo 485 do código supramencionado refere-se somente a sentença, o acórdão também poderá ser anulado através da proposição da ação rescisória. O artigo 163 do Código de Processo Civil institui, in verbis: Art Recebe a denominação de acórdão o julgamento proferido pelos tribunais. A existência de uma sentença ou acórdão de mérito transitado em julgado será o primeiro pressuposto da ação rescisória a ser estudado. 13

14 A sentença que julga o mérito é denominada pela doutrina como sentença definitiva e ela ocorrerá não tão somente quando o juiz acolher ou recusar o pedido do autor. A referida sentença também poderá ser prolatada nas demais hipóteses previstas no artigo 269 do Código de Processo Civil Brasileiro. O aludido artigo refere-se as hipóteses de extinção do processo com o efetivo julgamento do mérito, ou seja, nos diz que a prestação jurisdicional foi desempenhada, que a lide foi resolvida e por este motivo, tal processo deverá ser extinto. A primeira hipótese que enseja a extinção do processo com julgamento do mérito, como mencionado anteriormente, ocorrerá quando o juiz acolher ou recusar o pedido do autor, hipótese prevista no inciso I do artigo 269 do Código objeto do nosso estudo. O inciso II nos diz que extinguirá o processo com julgamento do mérito quando o réu aceitar como verdadeiro o pedido formulado pelo autor, desta forma concorda com o pedido do autor e aceita que o mesmo seja levado a efeito. A terceira causa está elencada no inciso III do aludido artigo e ocorre quando as partes transigirem. 14

15 Os ilustres professores Nelson Nery Junior e Rosa Maria Andrade Nery ensinam: Quando as partes celebram transação, de acordo com o CC1025 s.s., dá-se a extinção do processo com julgamento do mérito, fazendo coisa julgada, ainda que a sentença apenas homologue a transação. A sentença deverá ser executada no mesmo juízo que a proferiu (CPC 575 II). A sentença homologatória de transação pode ser impugnada por recurso de apelação ou ação rescisória (CPC 485), quando o vício for da própria sentença. Quando se pretende atacar a transação, negócio jurídico celebrado entre as partes, a ação não é a rescisória, mas a anulatória do CPC O inciso IV remete-nos a prescrição e a decadência, e nos diz que o processo se extinguirá com julgamento do mérito toda vez que o juiz reconhecer a presença destes institutos. Assim, o inciso V relata a última razão pela qual o processo pode ser extinto com o julgamento do mérito, sendo que esta ocorrerá quando o autor entender por bem renunciar ao direito sobre o qual se baseia a ação. É de suma importância salientarmos que a sentença somente produzirá seus efeitos após a sua efetiva publicação, ou seja, a ela deverá ser dada a sua devida publicidade. O interesse processual para a proposição da ação rescisória é causado pelo fenômeno da coisa julgada material, que torna imutável os efeitos da sentença. 6 Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor, p.741 nota 5. 15

16 Moacyr Amaral Santos preleciona: Chama-se coisa julgada material, ou substancial, ou a autoridade da coisa julgada, porque tem a autoridade, a imutabilidade e indiscutibilidade da sentença e dos seus efeitos. A sentença e o seu efeito -- declaratório, condenatório, constitutivo -- se fazem imutáveis, e, em conseqüência indiscutíveis, no mesmo ou em outro processo 7. Constatamos assim que o pressuposto inicial para a proposição da ação rescisória é a existência de uma a sentença de mérito e com a sua subsistência poderemos analisar as demais condições fundamentais da ação em questão. Segundo o procurador Wilson Jóia: A ação rescisória é incabível: a) contra julgamento não transitado em julgado, ainda que o recurso interposto tenha apenas efeito devolutivo; b) nos casos de jurisdição voluntária porque aí não se pode falar em sentença de mérito, transitada em julgado Legitimidade ativa e passiva O artigo 487 do Código de Processo Civil dispõe, in verbis: Art.487. Tem legitimidade para propor a ação: I quem foi parte no processo ou o seu sucessor a título universal ou singular; II o terceiro juridicamente interessado; 7 Primeiras linhas do direito processual civil, p

17 III o Ministério Público a) se não foi ouvido no processo, em que lhe era obrigatória a intervenção; b) quando a sentença é o efeito de colusão das partes, afim de fraudar a lei. O Código de Processo Civil neste artigo menciona a legitimidade ativa para propor a ação rescisória, sendo considerada legitimatio ad causam. A ação rescisória poderá ser proposta por aquela parte que figurou no processo que proferiu a sentença ou acórdão que será objeto da rescisão, ou até mesmo pelo sucessor a título universal ou singular da referida parte. Os célebres mestres Nelson Nery Junior e Rosa Maria Andrade Nery lecionam: O CPC atribui, clara e precisamente, legitimidade ativa para a ação rescisória a quem foi parte no processo. Não exige que esse legitimado haja permanecido até o final, ostentando a qualidade de parte no momento em que foi proferida a decisão rescindenda 9. Conforme inciso II do aludido artigo, o terceiro juridicamente interessado também possui legitimidade ad causam para propor a ação rescisória. Importa saber quem será considerado terceiro juridicamente interessado, e por este motivo esclarecemos que o terceiro será aquele que, como as partes, sofreu 9 Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor, p.951 nota1. 17

18 os efeitos da imutabilidade da coisa julgada e sendo assim possui o interesse processual para propor a rescisória. Mister se faz salientar que o terceiro juridicamente interessado será qualificado desta forma quando não somente o seu interesse econômico tiver sido prejudicado, e sim também, quando o interesse jurídico tiver sofrido prejuízo. O Superior Tribunal de Justiça deliberou: Segundo escoteira doutrina, tem interesse para a ação rescisória ou o terceiro que, por extensão, sofreu a imutabilidade da coisa julgada, como por exemplo, o substituído, nos casos de substituição processual, ou aqueles que, em virtude da natureza do inter-relacionamento entre as relações jurídicas (a decidida pela sentença e a sua), não têm, perante o direito material, fundamento para recompor a situação anterior por meio de ação própria 10. Vicente Greco Filho acrescenta: É também terceiro juridicamente interessado para a rescisória aquele que deveria ter sido parte do processo primitivo e não o foi, com violação das regras de litisconsórcio necessário, como no recurso de terceiro prejudicado, para obter a desconstituição da sentença 11. O Ministério Público também tem a prerrogativa de figurar como pólo ativo na proposição da ação rescisória. Esta possibilidade somente ocorrerá em duas 10 4ª Turma, REsp SP, rel. Min. Sálvio de Figueiredo, j , não conheceram, v.u., DJU , p In: Theotonio Negrão, Código de Processo Civil, p. 493, nota art. 487:1. 11 Direito processual civil brasileiro, p

19 hipóteses, sendo que tais hipóteses estão elencadas no inciso III, alíneas a e b do artigo 487 do Código de Processo Civil. O Ministério Público fará uso da primeira hipótese, descrita na alínea a, quando o referido órgão deixar de intervir em um determinado processo sendo o aludido ato obrigatório. A segunda hipótese, prevista na alínea b, menciona que o Ministério Público tem legitimação para a rescisória quando as partes fizerem uso da sentença oriunda de uma ação proposta com o objetivo de fraudar a lei. O Ilustre Ministro Coqueijo Costa 12 nos ensina que o Ministério Público terá legitimatio ad causam quando o mencionado órgão tiver figurado como parte do processo em que será requerida a anulação da sentença ou acórdão através da ação rescisória. Ressalta ainda o autor que na eventualidade de não participar como parte do processo que requer a rescisão da sentença ou acórdão poderá ainda propor a ação rescisória em duas ocasiões, ocorrendo a primeira delas quando o Ministério Público não intervir no processo em que era obrigado, dando ensejo a nulidade do processo desde o momento em que tal órgão deixou de cumprir com o seu dever. Neste caso, a ação rescisória será proposta com fulcro no artigo 485,V do Código de Processo Civil por ter violado uma disposição da lei, ou seja, por ter ofendido os artigos 82, 84 e 246 do aludido Código. 12 Ação Rescisória, p

20 A segunda hipótese dará legitimidade ao Ministério Público quando a sentença do processo anterior tiver sido proferida devido a um conluio firmado entre as partes com a finalidade de fraudar a lei. Assim, caberá ao Ministério Público, ao propor a rescisória, reprimir a fraude e a ação das partes em querer fraudar a lei. A este órgão é dada a função de proteger o Poder Judiciário destes acontecimentos. Ao estudarmos a legitimidade ativa concluímos que a legitimidade passiva se dará a outra parte que figurou na ação anteriormente proposta e que deu ensejo a prolatação da sentença rescindenda. O Ilustre procurador Wilson Jóia, nos diz: Legitimado passivo é aquele em favor de quem foi proferida a sentença passada em julgado, bem como seu sucessor a título universal ou singular. O autor não litiga com o Estado e sim com aquele que foi parte no processo. 13 Novamente iremos utilizar os ensinamentos dos ilustres professores Nelson Nery Júnior e Rosa Maria Andrade Nery para explicarmos o assunto em questão: Todos os partícipes da relação processual oriunda da ação matriz devem ser citados, com litisconsortes necessários, para a ação rescisória, porque o acórdão que será nela proferida atingirá a esfera jurídica de todos. Quanto ao juízo rescidendo, o litisconsórcio passivo é unitário, pois o tribunal manterá ou rescindirá a decisão, atingindo a todos, indistintamente de maneira uniforme; quanto ao juízo rescisório, o litisconsórcio passivo pode ser simples ou unitário, pois o tribunal rejulgará a lide e

21 dependendo da maneira como deduzida na petição inicial da ação rescisória 14. Os mesmos mestres sugerem ainda que, em tese, é permitido ao terceiro possuir legitimidade passiva na ação rescisória sem ao menos ter participado da ação anterior, acrescentando que tal possibilidade poderá ficar subordinada ao que fora requerido no juízo rescisório Prazo O artigo 495 do Código de Processo Civil dispõe, in verbis : Art O direito de propor ação rescisória se extingue em 2 (dois) anos, contados do trânsito em julgado da decisão. Ao analisarmos o artigo supramencionado verificamos que a lei determina que a ação rescisória deverá ser proposta no prazo decadencial de dois anos a partir do trânsito em julgada da sentença ou acórdão objeto da rescisão. O notável ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira ensina: Trata-se de prazo decadencial. Logo, não se interrompe e nem se suspende Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor, p.951, nota Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor,p.951, nota Código de processo civil anotado, p

22 Cumpre-nos esclarecer o momento em que a contagem do referido prazo deverá ser inicializada. Conforme os ensinamentos de Vicente Greco Filho 17, o prazo decadencial começa a ser contado a partir do trânsito em julgado da sentença ou acórdão, e assim estipula em qual momento o mesmo se concretiza. O doutrinador esclarece que sendo a sentença ou acórdão recorrível e a parte vencida não entender por bem interpor o recurso cabível, o trânsito em julgado ocorrerá quando do término do último dia do prazo estipulado em lei para interposição do referido recurso. Outro momento se dá quando o recurso cabível é interposto intempestivamente, sendo que nesta hipótese, o trânsito em julgado ocorrerá no termo final do prazo para interposição do mencionado recurso. Na eventualidade de tal intempestividade ser posta em discussão, e assim submetida a uma decisão quanto a sua existência, o trânsito em julgado também incidirá sobre esta decisão e o prazo para a propositura da ação rescisória iniciará a partir da data da referida decisão, ou seja, da data em que o conflito ficar dirimido. Salienta ainda o ilustríssimo professor que ocorrendo a desistência, a renúncia e a deserção, o trânsito em julgado se dará no momento da efetivação dos referidos atos, e adverte que, ocorrendo qualquer conflito ou dúvida quanto a 17 Direito processual civil brasileiro, p

23 decretação da deserção ensejando a interposição de um recurso, a data inicial do prazo decadencial será a data do julgamento do referido recurso. O Superior Tribunal de Justiça decidiu que: O prazo decadencial de dois anos para a proposição da ação rescisória tem início na data do trânsito em julgado do acórdão, mesmo que este se limite a proclamar deserto o recurso de apelação, por falta de preparo 18. Coqueijo Costa leciona : Com efeito, uma coisa é o momento do trânsito em julgado e outra bem diversa, o dies a quo da contagem do prazo, que só flui quando é possível à parte a sua utilização, o que não se dá, por exemplo, quando a última decisão de mérito foi atacada por recurso, ordinário ou extraordinário, que veio a não ser conhecido por ausência de formal ou intrínsico: o dies a quo do prazo decadencial começa ao transito em julgado o acórdão que não conheceu do remédio recursal Fundamentos O artigo 485 do Código de Processo Civil enumera os fundamentos que permitem a proposição da ação rescisória, fundamentos que serão capazes de anular a decisão, objeto da rescisão. 18 6ª Turma, REsp MG, rel. Min. Vicente Leal, j , conheceram do recurso, por v.u., DJU , p In: Theotonio Negrão, Código de Processo Civil, p. 502 nota art. 495:5. 19 Ação rescisória, p

24 A relação das hipóteses previstas no artigo supramencionado, segundo os ensinamentos de Vicente Greco Filho 20, é taxativa e portanto não admite analogia. Caberá ao autor, ao pleitear a rescisão, analisar o fundamento que melhor se ajusta a real situação e assim demonstrá-lo através de provas que poderão ser produzidas no momento oportuno, no decorrer da ação. O autor poderá fundar sua ação rescisória em mais de uma hipótese elencada no artigo supracitado, desde que não deixe de comprovar a existência de tais fundamentos. Cumpri-nos acrescentar os ensinamentos de Coqueijo Costa : A sentença declaratória, repelindo a rescisão (iudicium rescidens), não impede outra rescisória por fundamento diverso (outra causa) 21. Diante de todo o estudo a apresentar, devemos mencionar o artigo que relaciona os fundamentos que permitem a rescisão da sentença ou acórdão, recordando que os pressupostos mencionados nos itens ao 1.3.3, também deverão estar presentes para assim propormos a ação rescisória. O artigo 485 do Código de Processo Civil dispõe, in verbis: Art A sentença de mérito, transitada em julgado, pode ser rescindida quando: 20 Direito processual civil brasileiro, p Ação rescisória, p

25 I se verificar que foi dada por prevaricação, concussão ou corrupção do juiz; II proferida por juiz impedido ou absolutamente incompetente; III resultar de dolo da parte vencedora em detrimento da parte vencida, ou de colusão entre as partes, a fim de fraudar a lei; IV ofender a coisa julgada; V violar literal disposição de lei; VI se fundar em prova, cuja falsidade tenha sido apurada em processo criminal ou seja provada na própria ação rescisória; VII depois da sentença, o autor obtiver documento novo, cuja existência ignorava, ou de que não pôde fazer uso, capaz, por si só, de lhe assegurar pronunciamento favorável; VIII houver fundamento para invalidar confissão, desistência ou transação, em que se baseou a sentença; IX fundada em erro de fato, resultante de atos ou de documentos da causa. O escopo deste trabalho será analisar o inciso VII do referido artigo e assim alcançarmos uma completa compreensão sobre o nosso estudo. 1.4 Procedimento Petição inicial O artigo 488 do Código de Processo Civil estipula que a petição inicial da ação rescisória deverá cumprir os requisitos estipulados no artigo 282 do mesmo Código e acrescenta que, caberá ao autor requerer o pedido de rescisão do julgamento anterior com o pedido de um novo julgamento, se desejar. 25

26 O inciso II do artigo em destaque nos diz que o autor deverá depositar 5% do valor da causa, caracterizada como multa, a qual será utilizada na eventualidade da ação rescisória ser declarada, por unanimidade de votos, inadmissível ou improcedente. Mister se faz salientar que qualquer petição inicial estará acompanhada dos documentos imprescindíveis a proposição da ação, conforme determinação do artigo 283 do Código em questão. Desta forma, ao propormos a ação rescisória baseada no inciso VII, claro é que devemos instruir a petição inicial com o documento novo que será capaz de converter o pronunciamento dado anteriormente. Os renomados doutrinadores Nelson Nery Junior e Rosa Maria Andrade Nery ensinam: Devem ser juntados com a petição inicial, por serem documentos indispensáveis à propositura da ação (CPC 283): a) cópia da decisão rescindenda; b) certidão do trânsito em julgado, para comprovar a rescindibilidade e a tempestividade 22. É de suma importância alertarmos que o não preenchimento das exigências elencadas nos artigos 282 e 283 do Código de Processo Civil poderá dar ensejo ao indeferimento da petição inicial. 22 Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor,p

27 O juiz ao verificar a ausência de uma destas exigências procederá conforme o disposto no artigo 284 do aludido código que nos diz, in verbis: Art Verificando o juiz que a petição inicial não preenche os requisitos exigidos nos arts. 282 e 283, ou que apresenta defeitos e irregularidades capazes de dificultar o julgamento de mérito, determinará que o autor a emende, ou a complete, no prazo de 10 (dez) dias. Parágrafo único: Se o autor não cumprir a diligência, o juiz indeferirá a petição inicial Cumulação de juízos O Código de Processo Civil, ao tratar da ação rescisória, reza que se for cabível deve o autor da referida ação requerer a rescisão do pronunciamento desfavorável, bem como um novo julgamento. Para Coqueijo Costa cumular o iudicium rescindens e o iudicium rescissorium é um ato obrigatório da parte e, na eventualidade da parte não requerê-la, o ilustre ministro nos diz que ao juiz é permitido realizá-la de ofício 23. O procurador Wilson Jóia possui o mesmo entendimento: Assim, a cumulação é obrigatória e não facultativa Ação rescisória, p

28 Vicente Greco Filho preleciona que em algumas hipóteses não há necessidade desta cumulação de pedidos. Nestes casos somente o pedido da anulação da sentença já é o bastante para satisfação do autor. Em outros casos a cumulação de pedidos até poderia levar a uma eliminação de um grau de jurisdição 25. E em relação ao inciso VII do artigo 485 do Código de Processo Civil ensina: Aplica-se a cumulatividade quando a causa já está toda posta na ação anterior e na rescisória, como, por exemplo, quando o fundamento é o documento novo 26. Pontes de Miranda, em sua obra Tratado da Ação Rescisória, leciona que a cumulação de juízos pode ser prescindível. Para o doutrinador, o autor da ação rescisória deverá somente apresentar o documento novo para assim ter o pronunciamento que lhe foi desfavorável transformado em favorável, deixando claro que, se o autor achar vantajoso, poderá, ao propor a ação, cumular os pedidos, rescisão e novo julgamento 27. Com o objetivo de tornar este estudo inteligível, se faz necessário acrescentarmos neste trabalho os ensinamentos do Ilustre Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira 28 expostos em sua obra Código de Processo Civil Anotado. 25 Direito processual civil brasileiro, p Ibid., mesma página. 27 p p

29 Para o autor a cumulação dos pedidos ao propormos a ação rescisória não se faz necessário em alguns dos fundamentos elencados no artigo 485 do Código de Processo Civil. Os incisos que o autor cita como exemplo são o I, o III e o IV do referido artigo, os quais estão transcritos neste estudo no subitem O mestre Elpídio Donizetti Nunes também expõe seus conhecimentos em sua obra Curso Didático de Direito Processual Civil lecionando que o autor da ação ao pedir a anulação da sentença ou acórdão, deve juntamente requerer uma nova manifestação, ou seja, um novo julgamento. Mas o célebre professor acrescenta que, em alguns casos, esta cumulação de pedidos não deve ocorrer e cita como exemplo os incisos I, II e IV do artigo 485 do Código de Processo Civil. E nos diz ainda : Tratando-se de ofensa à coisa julgada, o julgamento da rescisória limitar-se-á a rescindir a última sentença com trânsito em julgado; ao passo que, na hipótese de suborno, de impedimento e de incompetência do juiz, o processo será anulado, devendo ser renovado por juiz de primeiro grau" 29. Como o escopo deste trabalho é o inciso VII do artigo 485, reafirmamos que a cumulação de juízos para este fundamento será sempre necessária, seja ela implícita ou não, ficando claro que a sentença ou acórdão proferidos sem o conhecimento do documento considerado novo será anulado, e conseqüentemente, será dado um novo pronunciamento, desde que tal documento seja capaz para tanto. 29 p

30 Cumpri-nos ainda esclarecer que o pedido de novo julgamento deverá ser até o limite do pedido feito na ação anterior. Neste sentido o Superior Tribunal de Justiça decidiu: Não é rescindível sentença para se dar mais do que foi pedido na ação de origem Depósito e valor da causa Como estudado ao longo deste trabalho, a ação rescisória ao ser proposta ocasiona um novo movimento no sistema processual brasileiro e com o temor deste sistema ser posto em ação desnecessariamente, o legislador, através dos artigos 485 ao 495 do Código de Processo Civil, regulamentou tal matéria. Ao determinar a presença de pressupostos específicos elencados no artigo 485 do referido Código limitou as hipóteses que poderiam dar origem a referida ação. Com o mesmo objetivo, fixou a importância de 5% sobre o valor da causa que deverá ser depositada pelo autor da rescisória, sendo que esta quantia servirá como garantia na eventualidade da referida ação ser julgada, por unanimidade de votos, improcedente ou inadmissível. 30 3ªturma, REsp ES EDcl, rel. Min. Dias Trindade, j , rejeitaram os embs., v.u, DJU , p In: Theotônio Negrão, Código de Processo Civil, p. 495 nota art.488:3. 30

31 Esta soma em dinheiro será entregue ao réu, conforme determinação do artigo 494 do Código de Processo Civil que dispõe, in verbis: Art Julgando procedente a ação, o tribunal rescindirá a sentença, proferirá se for o caso, novo julgamento e determinará a restituição do depósito; declarando inadmissível ou improcedente a ação, a importância do depósito reverterá a favor do réu, sem prejuízo do disposto no art. 20. O artigo 20 do código em questão estabelece que caberá ao vencido o pagamento das despesas processuais e dos honorários advocatícios. Os mestres Nelson Nery Junior e Rosa Maria Andrade Nery acrescem: Caso seja procedente o juízo rescidendo, o depósito será devolvido ao autor, pois foi reconhecida, pelo tribunal, a invalidade da sentença. Para tanto, é irrelevante o resultado do julgamento seguinte (juízo rescisório). A mesma solução devolução do depósito ao autor deve ser dada quando houver desistência da ação. Caso seja improcedente o juízo rescindendo, o depósito reverterá em favor do réu e, havendo mais de um, será rateado proporcionalmente 31. Tratando-se de valor da causa, o Ilustre Ministro Sálvio de Figueiredo Teixeira preleciona: Predomina o entendimento de que o valor da causa na rescisória deve ser o da prestação que se pede, e não obrigatoriamente o da sentença ou acórdão que se busca rescindir 32. Com este entendimento nos remete ao artigo 259 do Código de Processo Civil. 31 Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor, p. 958 nota Código de processo civil anotado, p

32 O artigo 488, parágrafo único do aludido Código permite que a União, o Estado, o Município e o Ministério Público não efetuem o depósito de 5% sobre o valor da causa ao proporem a ação rescisória. O legislador provavelmente determinou a referida isenção acreditando que os isentos não proporiam a ação se não estivessem certos de seus fundamentos e direitos, além disso, exercem função pública e têm como objetivo zelar por todo o sistema. O célebre professor Vicente Greco Filho ensina: Não se exige o depósito prévio para as ações propostas pela União, Estados e Municípios, pelo Ministério Público e também os beneficiários da justiça gratuita, os quais não poderiam ficar impedidos de utilizar tal meio processual por falta de recursos financeiros 33. O ilustre mestre Elpídio Donizetti Nunes possui o mesmo entendimento quanto aos beneficiários da justiça gratuita e acrescenta: As autarquias e os demais entes da administração indireta não são beneficiários do favor 34. O procurador Wilson Jóia 35 também mantém a posição de que os beneficiários da assistência judiciária são desobrigados a efetuarem o depósito descrito no inciso II do artigo 488, baseando seu entendimento no artigo 5º, inciso LXXXIV da Constituição Federal. 33 Direito processual civil brasileiro, p Curso didático de direito processual civil, p

33 O célebre procurador acrescenta ainda que, na eventualidade de tais beneficiários serem vencidos, a eles não será cobrado valor algum, pois assim o aludido disposto constitucional será infringido Indeferimento da petição inicial O artigo 490 do Código de Processo Civil estabelece que a petição inicial será indeferida quando ocorrer o disposto no artigo 295 do referido Código ou se o autor da ação rescisória não realizar o depósito de 5% do valor da causa, determinado no inciso II do artigo 488. O artigo 295 do Código de Processo Civil nos diz, in verbis: Art.295. A petição inicial será indeferida: I quando for inepta; II quando a parte for manifestamente ilegítima III quando o autor for carecer de interesse processual; IV quando o juiz verificar, desde logo, a decadência ou a prescrição (art. 219, 5º); V quando o tipo de procedimento, escolhido pelo autor, não corresponder à natureza da causa, ou valor da ação; caso em que só não será indeferida, se puder adaptar-se ao tipo de procedimento legal; VI quando não atendidas as prescrições do arts. 39, parágrafo único, primeira parte, e 284. Parágrafo único. Considera inepta a petição inicial quando: I lhe faltar pedido ou causa de pedir II da narração dos fatos não decorrer logicamente a conclusão; III o pedido for juridicamente impossível; IV contiver pedidos incompatíveis entre si. 33

34 Diante do exposto, ficam claras as hipóteses em que a petição inicial poderá ser considerada inepta e conseqüentemente indeferida, conforme determinação legal. Coqueijo Costa em sua obra Ação Rescisória nos remete aos seus ensinamentos: Entendemos que o indeferimento da inicial da rescisória se faz incontinênti no casuísmo do art.295, menos da inépcia, em que deve o juiz possibilitar ao autor completar a sua petição 36. O célebre doutrinador acrescenta ainda que o autor da rescisória, ao propô-la, deverá instruir a petição inicial da ação com o documento novo, fundamento este descrito no inciso VII do artigo 485, e caso não haja desta maneira, certamente, a mesma será indeferida liminarmente 37. Nelson Nery Junior e Rosa Maria Andrade Nery lecionam: O relator fará a análise da petição inicial de acordo com as prescrições do CPC 282, 488 e 490. A petição deve vir acompanhada com os documentos indispensáveis (CPC 283), dentre eles a sentença ou o acórdão rescidendo, a certidão do trânsito em julgado respectiva (CPC 485), o documento comprobatório do depósito (CPC 488 II), quando devido (CPC 488 par. ún, LAJ 3º), o instrumento de mandato (CPC 37). Nada impede que, verificando que a inicial padece de falhas, o relator determine as providências do CPC Ação rescisória, p Ibid., p Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor, p.955, art.490, nota 1. 34

35 Com o exposto, verificamos que estas são as hipóteses em que a petição inicial poderá ser indeferida e como zeladores do bom funcionamento do sistema processual brasileiro devemos ser cautelosos ao movermos uma ação e assim evitarmos a prática do disposto no artigo 490 do Código de Processo Civil Competência A ação rescisória fundamentada no inciso VII do artigo 485 do Código de Processo Civil, como as demais hipóteses do referido artigo, será julgada por órgãos que tiverem competência para tal ato, ou seja, por disposição legal a determinados órgãos será concedido a apreciação e o julgamento do pleito a ser resolvido através da ação em questão. A ação rescisória sempre será proposta perante um órgão colegiado. Com esta afirmação, constatamos que será competente para julgar a ação rescisória aquele tribunal que julgaria a apelação na eventualidade da mesma ter sido interposta, o que no caso não ocorreu. Coqueijo Costa preleciona: Cada tribunal rescinde suas próprias decisões e as sentenças do juízo de primeiro grau. Os tribunais de terceiro grau só rescindem seus próprios acórdãos Ação rescisória, p

36 O ilustre mestre ainda nos alerta sobre a importância de verificarmos qual é a decisão a ser rescindida, para que assim seja determinado o órgão competente para o julgamento da rescisória 40. Para maior elucidação deste trabalho, iremos destacar algumas possibilidades. Conforme mencionado anteriormente, a primeira delas ocorre quando a ação rescisória é proposta no tribunal em que a apelação poderia ter sido interposta. A segunda possibilidade ocorre quando a decisão que se quer rescindir tratar-se de um acórdão proferido por um tribunal. Neste caso, o órgão competente para julgar a ação rescisória será aquele que julgou a apelação e assim se manifestou através do acórdão. A terceira possibilidade tem a seguinte seqüência: primeiramente é prolatada a sentença e a parte vencida apresenta a sua apelação; conseqüentemente o tribunal competente se manifesta através do acórdão e a parte vencida, se cabível, interpõe recurso especial ao Superior Tribunal de Justiça. Na eventualidade deste órgão não conhecer este recurso, o órgão competente para julgar a ação rescisória será aquele tribunal que julgou o recurso de apelação. Sendo o referido recurso especial conhecido pelo Superior Tribunal de Justiça, a ação rescisória, quando proposta, será apreciada pelo mesmo. 40 Ação rescisória, p

37 Se o recurso cabível tratar-se do recurso extraordinário os autos serão remetidos ao Supremo Tribunal Federal e sendo conhecido a ação rescisória será analisada por este órgão. Caso o aludido recurso não seja conhecido pelo referido órgão, o tribunal competente para julgar a rescisória será aquele que proferiu o acórdão referente a apelação. Outra possibilidade ocorre quando a parte vencida interpõe os dois recursos, especial e extraordinário, e conseqüentemente ambos são conhecidos. A ação rescisória será apreciada e julgada pelo Supremo Tribunal Federal. Além destas, outra possibilidade a ser analisada, acontece quando os recursos especial e o extraordinário forem interpostos juntamente e ambos não forem conhecidos. A competência para julgar a rescisória retroagirá para o último órgão que realizou o ato de julgar. Por fim, quando interposto juntamente um destes recursos, especial ou extraordinário, e sendo conhecido pelo órgão competente somente um deles, será competente para julgar a ação rescisória aquele órgão que conheceu o recurso. Para complementar o que fora acima exposto iremos nos remeter aos artigos 102, I, j e 105, I, e da Constituição Federal que dispõe, in verbis: Art Compete ao Supremo Tribunal Federal, precipuamente, a guarda da Constituição, cabendo-lhe: I processar e julgar, originariamente: j) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; (...) 37

38 Art Compete ao Superior Tribunal de Justiça: I processar e julgar, originariamente: e) a revisão criminal e a ação rescisória de seus julgados; (...) Citação, resposta, reconvenção Conforme determinação do artigo 491 do Código de Processo Civil, o relator terá a função de ordenar a citação do réu e estipular o lapso temporal em que o réu poderá apresentar sua resposta, sendo que este prazo deverá ser de quinze a trinta dias. O referido artigo ainda nos diz que a ação rescisória seguirá o rito ordinário, pois nos remete ao texto legal que dispõe sobre tal procedimento. Coqueijo Costa ensina: Quem não foi parte na rescisória, devia sê-lo dada a sua qualidade de litisconsorte necessário e no entanto não foi citado, continua a sofrer os efeitos da decisão rescindida, tal qual ela existia antes de desconstituída 41. O mesmo autor preleciona que devemos observar o disposto dos artigos 219 e 220 do Código de Processo Civil, destacando que o relator ao determinar a citação do réu estará interrompendo a prescrição. 41 Ação rescisória, p

39 E ainda nos alerta que o prazo para propositura da ação rescisória sofrerá o mesmo efeito, conforme o artigo 220 do referido Código 42. Como mencionado anteriormente, o réu terá o prazo de quinze a trinta dias para apresentar sua resposta. Segundo o entendimento de Rosa Maria Andrade Nery e Nelson Nery Junior, o prazo de resposta fixado pelo relator não deverá superar o máximo de trinta dias nem mesmo ser inferior aos quinze dias, pois tais prazos estão estipulados em lei. Tais doutrinadores acreditam que os artigos 188 e 191 do Código de Processo Civil devem ser respeitados 43. O primeiro artigo mencionado dispõe que o Ministério Público ou a Fazenda Pública, se parte do processo, terão prazo em dobro para interpor recurso e prazo em quádruplo para apresentar sua contestação. O artigo 191 do aludido Código determina que, quando houver réus com procuradores diferentes o prazo para se manifestarem nos autos, para contestarem ou para interporem recurso, será contado em dobro. O procurador Wilson Jóia acredita que não existem razões para não observância dos artigos supramencionados Coqueijo Costa, Ação rescisória, p Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor,p.955, nota

40 É de suma importância salientarmos que tais entendimentos possuem divergências em nossa doutrina e jurisprudência. Mister se faz ressaltar sobre a revelia na ação rescisória e para tanto nos remetemos aos ensinamentos de Elpídio Donizetti Nunes que nos diz: Na ação rescisória, por ter o Estado interesse de preservar a autoridade da coisa julgada (questão de ordem pública), a revelia não opera seus efeitos. Assim, mesmo na ausência de contestação, tem o autor o ônus de provar o fato constitutivo da rescindibilidade 45. Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery lecionam: O fato de o réu não contestar a rescisória o torna revel, mas não podem ser aplicados os efeitos do CPC 319. Isto porque são incompatíveis com a presunção de certeza e exigibilidade que decorre da autoridade da coisa julgada material. Ao autor da rescisória compete demonstrar que a presunção que decorre da coisa julgada não pode prevalecer, porque existe algum vício do CPC 485. Este é o fato constitutivo de seu direito (CPC 333 I), que não pode ser presumido verdadeiro pela ausência de contestação do réu 46. Por fim, não poderíamos deixar de mencionarmos sobre a reconvenção na ação rescisória e, para tratarmos deste assunto, nos reportaremos aos ensinamentos do ilustre mestre Pontes de Miranda em sua obra Tratado da Ação Rescisória. 45 Curso didático de direito processual civil, p Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor,p , art.490, nota 2. 40

41 O célebre doutrinador cita como exemplo a ação rescisória fundamentada no artigo 485, inciso VI e nos diz que tanto a parte que propôs a ação quanto a outra parte poderão ter em seu poder documentos novos capazes de alterar o pronunciamento dado anteriormente e, se assim achar conveniente, a outra parte poderá apresentar o seu documento na própria ação ou propor reconvenção a referida ação Provas e instrução O artigo 492 do Código de Processo Civil dispõe, in verbis: Art Se os fatos alegados pelas partes dependerem de prova, o relator delegará a competência ao juiz de direito da comarca onde deva ser produzida, fixando prazo de 45 (quarenta e cinco) a 90 (noventa) dias para a devolução dos autos. Com a leitura do artigo supramencionado, constatamos que as provas serão produzidas através da carta de ordem, não sendo permitida produção de provas no órgão superior. Vicente Greco Filho leciona que, se necessário, o relator poderá remeter carta de ordem a mais de um a comarca em virtude de existirem provas a serem produzidas em comarcas diversas p Direito processual civil brasileiro, p

42 Conforme determinação do artigo 396 do Código de Processo Civil, a parte terá a obrigação de apresentar os documentos referentes às suas alegações na petição inicial ou na sua resposta, dependendo da sua qualificação na lide, o que nos leva a concluir que não será permitida carta de ordem para produção de prova documental, sendo este o entendimento de Coqueijo Costa 49. Diante do exposto, ressaltamos novamente a importância de se instruir a petição inicial da ação rescisória, ou até mesmo a resposta com o documento novo, fundamento descrito no inciso VII do artigo 485 do Código estudado. Como determina o artigo transcrito neste item, o juiz competente, ou seja, aquele designado pelo relator, deverá cumprir a carta de ordem e devolvê-la no prazo de quarenta e cinco a noventa dias. E conforme os ensinamentos do mestre Coqueijo Costa, poderá ser solicitada a prova testemunhal ou pericial, através da carta de ordem, e sendo assim, tal requerimento poderá dar ensejo a uma audiência de instrução. Quanto a prova pericial o autor explica que os quesitos pertinentes a perícia deverão ser encaminhados ao relator e os quesitos suplementares serão apresentados, durante a diligência, ao juiz de direito da comarca escolhida Ação rescisória, p Ibid.,p

43 1.4.5 Razões finais e julgamento Com o fim da instrução, o relator dará vista primeiramente ao autor e posteriormente ao réu para apresentarem suas razões finais, de acordo com a dicção do artigo 493 do Código de Processo Civil. A cada um deles será concedido o prazo de dez dias para apresentarem a referida peça processual. Após as partes deduzirem suas razões finais, caberá ao Ministério Público, se não for parte na ação rescisória, se manifestar nos moldes do artigo 82, III do Código de Processo Civil. O célebre professor Vicente Greco Filho nos diz: Apesar da omissão do Código de processo Civil, intervém na ação rescisória, obrigatoriamente, o Ministério Público, porque a causa, dada a natureza da lide, que tem por objeto a desconstituição da coisa julgada, envolve interesse público, nos termos do art. 82, III. O regimento Interno do Supremo prevê expressamente a intervenção do Ministério Público (art. 262) nas rescisórias de sua competência 51. Com a conclusão deste ato, os autos serão remetidos ao relator que iniciará o procedimento dando início ao julgamento. 51 Direito processual civil brasileiro, p

44 Coqueijo Costa nos explica o procedimento: O relator com os autos conclusos para julgamento, redige o relatório e dá o visto. Cópias dos relatórios são enviados aos membros do Tribunal (CPC, art. 553), pela Secretaria, seguindo os autos ao Revisor que apõe o seu visto e pede dia para julgamento ( CPC, art.551, 2º) 52. O julgamento ocorrerá conforme os regimentos internos do Supremo Tribunal Federal e do Superior Tribunal de Justiça, de acordo com a competência, nos termos do inciso I do artigo em questão. O inciso II do mesmo artigo nos informa que também ocorrerá o julgamento nos Estados, deixando claro que a Organização Judiciária deverá ser observada. O órgão colegiado, ao julgar a ação rescisória, terá a faculdade de decidir de forma procedente ou improcedente. Desta forma Nelson Nery Junior e Rosa Maria de Andrade Nery 53 lecionam que conforme estudado anteriormente no item 1.2, a natureza jurídica da ação rescisória decorrente do juízo rescindendo é constitutiva negativa. Mas se o órgão colegiado julgador entender que a referida ação é improcedente estará tomando uma decisão de caráter declaratória negativa. 52 Ação rescisória, p Código de processo civil comentado e legislação processual civil extravagante em vigor,p.957, nota 2 e 3. 44

45 Sendo assim, o juízo rescisório somente será cabível se a ação for julgada procedente e tal decisão terá natureza declaratória condenatória ou declaratória constitutiva. Se o órgão colegiado achar por bem julgar a ação improcedente, a parte poderá utilizar-se dos ensinamentos de Coqueijo Costa que nos diz: A improcedência não obsta ao autor renovar a rescisória, contanto que dois pressupostos coexistam: não se ter esgotado o prazo decadencial e o fundamento do pedido ser outro Execução e medida cautelar O artigo 489 do Código de Processo Civil dispõe, in verbis: Art A ação rescisória não suspende a execução da sentença rescindenda. Com base neste artigo, o professor Vicente Greco Filho explica que o mesmo deve ser obedecido plenamente, pois na eventualidade da ação rescisória ser julgada procedente, será dado início a uma nova execução, o que permitirá a parte anteriormente prejudicada recuperar-se dos danos sofridos. Neste sentido entende o aludido autor não ser cabível a medida cautelar que visar impedir o prosseguimento da execução da sentença, objeto da rescisão Ação rescisória, p Direito processual civil brasileiro, p

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