PROCESSOS DE LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES NUCLEARES NO BRASIL

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1 PROCESSOS DE LICENCIAMENTO DE INSTALAÇÕES NUCLEARES NO BRASIL Rogério Luiz Cunha de Paiva, Kátia Moniz da Silva e Marcos Eduardo Costa Nunes Comissão Nacional de Energia Nuclear - CNEN R.General Severiano n o , Rio de Janeiro, RJ, Brasil RESUMO O presente trabalho descreve as atividades de licenciamento desenvolvidas pela Comissão Nacional de Energia Nuclear (CNEN) para o licenciamento das instalações do Ciclo do Combustível Nuclear, exceto reatores, executadas pela Supervisão de Instalações Nucleares (SUNUC), da Coordenação de Instalações Nucleares (CODIN) - Superintendência de Licenciamento e Controle (SLC). A situação atual do licenciamento dessas instalações é apresentada, com o objetivo de discutir as medidas adotadas para garantir a operação segura das mesmas. Palavras chave: Ciclo do combustível nuclear, análise de segurança, mineração, elemento combustível, processo de licenciamento. I. INTRODUÇÃO O processo de licenciamento das instalações do ciclo do combustível nuclear é composto por atividades desenvolvidas através de avaliação de segurança e fiscalização, visando a garantir a construção, a operação e o descomissionamento dentro de padrões de segurança recomendados e aceitos internacionalmente. Os processos de licenciamento das instalações são orientados de acordo com os requisitos básicos estabelecidos nas Normas referentes ao licenciamento de instalações nucleares [1] e de radioproteção [2]. O licenciamento de instalações ligadas ao Ciclo do Combustível Nuclear é de responsabilidade da CNEN, sendo conduzido pela SUNUC/CODIN. Essas instalações compreendem: o Complexo Mínero-Industrial de Poços de Caldas (CIPC); o Complexo Mínero-Industrial de Lagoa Real; o Complexo Industrial de Resende (CIR); o Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP); a Usina de Santo Amaro (USAM); a Usina de Interlagos (USIN); o Complexo de Buena-Usina da Praia (UPRA) e o Depósito de Botuxim. II. REQUISITOS DO LICENCIAMENTO A Norma CNEN NE 1.04 [1] estabelece uma série de requisitos a serem aplicados às atividades relacionadas com a localização, construção e operação segura das instalações nucleares, abrangendo as seguintes etapas, com a emissão dos atos correspondentes: Aprovação do Local (AL); Licença de Construção, total ou parcial (LC); Autorização para Utilização de Material Nuclear (AUMAN); Autorização para Operação Inicial (AOI); Autorização para Operação Permanente (AOP); Cancelamento de Autorização para Operação. O processo de licenciamento é iniciado com a solicitação, pelo requerente, e a emissão, pela CNEN, da Aprovação, das Licenças ou Autorizações. O requerimento, encaminhando a solicitação, deve conter informações e dados exigidos pela CNEN, na forma de Relatórios de Análise de Segurança (RAS), de acordo com o ato pretendido e o tipo de instalação [3], de modo a permitir a avaliação de segurança da mesma.. O licenciamento ambiental é conduzido pelo IBAMA [4] através de atos específicos, tais como a Licença Prévia e a Licença de Instalação. Para o licenciamento nuclear e no âmbito de sua competência legal, deve ser apresentado à CNEN, um Programa de Monitoração Ambiental (PMA), que deverá conter medidas para a caracterização pré-operacional, do local selecionado para a instalação pretendida, e para o acompanhamento das operações autorizadas, permitindo orientar o licenciamento da instalação. Avaliação de Segurança das Instalações do Ciclo do Combustível. A avaliação de segurança tem por finalidade verificar se as informações encaminhadas junto

2 aos requerimentos, contidas em Relatórios de Análise de Segurança, estão em conformidade com os requisitos estabelecidos nas normas, códigos e outros documentos técnicos aceitos pela CNEN. As avaliações não se limitam aos aspectos de radioproteção ocupacional e ambiental, estendendo-se à verificação, dentro do processo adotado, de que todos os riscos, conseqüências de operações anormais e acidentes, foram considerados e se refletiram na determinação dos critérios e bases de projeto [5]. Entre as áreas nas quais a CNEN desenvolve sua competência incluem-se: garantia da qualidade; proteção contra incêndio e explosões; compartilhamento de sistemas; cálculo e avaliação de componentes e estruturas; recursos de emergência; sistemas e barreiras de confinamento; ventilação; sistemas de controle e instrumentação; dispositivos de segurança do processo; estocagem e manuseio do combustível nuclear; criticalidade nuclear e rejeitos radioativos. As atividades de fiscalização constam de inspeções, auditorias e investigações, conduzidas nas instalações. A fiscalização é realizada através de exames, observações, medições ou testes para verificar se os materiais, componentes, sistemas, estruturas, atividades de construção/operação, processos, procedimentos e desempenho de pessoal estão em conformidade com os Relatórios apresentados e avaliados para emissão das licenças e autorizações, em atendimento aos requisitos das Normas. III. INSTALAÇÕES DO CICLO DO COMBUSTÍVEL As atividades realizadas para cada uma das instalações, em processo de licenciamento, são apresentadas em seu estado atual. Complexo Mínero-Industrial de Poços de Caldas (CIPC)/INB. Localizado no Planalto de Poços de Caldas (MG), no Município de Caldas, possui uma área aproximada de 15 km 2, sendo de propriedade das Indústrias Nucleares do Brasil S.A. (INB). O CIPC foi implantado visando o beneficiamento do minério de Urânio da mina Osamu Utsumi, na jazida do Campo do Cercado, para a obtenção do diuranato de amônia (DUA), conhecido como yellow cake, com o licenciamento iniciado em 1977 e concedida a AOI em novembro de As restrições de investimentos no setor nuclear, iniciadas em 1983, determinaram a paralisação da produção de concentrado de Urânio em Com a retomada de suas atividades, no ano de 1993, a INB requereu e obteve da CNEN uma AOI para voltar a produzir DUA a partir do minério, emitida por um prazo de seis meses e renovada até Foi solicitada uma Autorização para beneficiamento conjunto de minério e concentrado de Urânio e Tório (Torta II), para recuperação do Urânio contido. A autorização para a realização de testes e verificação de parâmetros foi concedida em dezembro de 1996, após avaliação das condições do processamento proposto e da segurança da operação. Posteriormente, em 1997 e após a realização de testes, constatou-se a viabilidade, também, da recuperação das terras raras contidas na Torta II, com o armazenamento de Tório. Com o esgotamento da Mina, o tratamento da torta II, gerada na USAM, da monazita, proveniente da UPRA, e a separação das terras raras passou a ser, recentemente, considerado para aproveitamento das instalações do CIPC, com redução dos custos necessários à implantação de unidades, para estes fins, em outro local. Foi solicitada, ao CIPC, a revisão do Programa de Monitoração Ambiental e de Efluentes (PMA), tendo em vista a experiência adquirida na etapa de operação; avaliação da capacidade da Bacia de Rejeitos (BR), apresentando uma estimativa do material a ser gerado e depositado, durante o período de operação pretendido, estabelecendo alternativas no caso de esgotamento da BR. Em atendimento às exigências formuladas, foram enviados para avaliação os documentos contendo relatórios de dados ambientais e o Programa de amostragem e monitoração ambiental do CIPC. Em relação à BR, foi apresentada uma proposta de gerenciamento das águas marginais, provenientes de botaforas e surgências, contendo urânio. Para a redução de geração dessas águas, foi apresentado projeto, em fase de implantação e avaliação de resultados, de terraplanagem, impermeabilização, revegetação e drenagem do bota-fora. O objetivo da medida é o de reduzir a geração das águas marginais e, consequentemente, do diuranato de cálcio (DUCA), resultante da precipitação do urânio contido nas águas e que vem sendo lançado na BR. Dentro dessa meta, o DUCA passou a ser lançado na cava da Mina, juntamente com as águas marginais. A cava foi avaliada sob o aspecto de impermeabilidade e contenção do material lançado, demonstrando-se adequada. Foram estabelecidos controles ambientais adicionais para, acompanhamento e monitoração das condições em torno da cava. Desta forma, a vida útil da BR foi estendida. Está sendo avaliada a possibilidade de posterior tratamento do DUCA, com recuperação do urânio, da cava da Mina e, talvez, até mesmo o já lançado na BR, recuperando parte do volume de sua capacidade. Fiscalização. O acompanhamento das atividades do CIPC, pela CNEN, vem sendo conduzido através de inspeções/auditorias periódicas, para a verificação: da implementação do Programa de Monitoração Ambiental e de Efluentes e do Programa de Proteção Radiológica Ocupacional, seus procedimentos e rotinas. Complexo Industrial de Resende (CIR)/INB. O CIR, pertencente a INB, localiza-se em Eng o Passos, no Município de Resende-RJ.

3 Atualmente encontram-se, no Complexo, as instalações da Fábrica de Elementos Combustíveis (FEC), dividida em duas construções principais: Unidade I, para a fabricação de componentes estruturais, a fabricação de varetas combustíveis e montagem do elemento combustível; Unidade II, em montagem no prédio inicialmente construído para a demonstração do processo de enriquecimento por jato centrífugo, abrigará a reconversão do UF 6, a precipitação do carbonato de amônia-uranila (AUC), a redução do precipitado a UO 2 (pó),a prensagem e a sinterização das pastilhas de UO 2. A FEC tem por objetivo a fabricação de elementos combustíveis para reatores a água pressurizada (PWR). Sua capacidade nominal de produção de elementos combustíveis é de 100 t/a de dióxido de urânio (UO 2 ), possuindo AOP desde janeiro de Fábrica de Elementos Combustíveis Unidade I: A Unidade vem desenvolvendo um processo de reforma de suas instalações, com a montagem de novos equipamentos para a fabricação de varetas combustíveis, automatizados, aumentando a sua produtividade e reduzindo a manipulação de material radioativo pelo operador. Os equipamentos antigos estão sendo transferidos para uma nova área de produção, contígua a anterior, constituindo-se em uma linha alternativa de produção, com a preparação de um novo depósito de pastilhas de UO 2. A solicitação de autorização para a realização das modificações foi enviada à CNEN, acompanhada da revisão do Relatório de Análise de Segurança. A avaliação de segurança vem sendo conduzida pela SUNUC, verificando-se; Construção Civil, reavaliação da memória de cálculo das estruturas para a colocação de ponte rolante adicional na área de fabricação de elementos combustíveis, montagem de estrutura metálica para permitir a climatização e a manutenção de subpressurização na área destinada à montagem dos antigos equipamentos ; Alarmes e Sistema de Instrumentação e Controle, instalação de sistema adicional de detecção e alarme de criticalidade; Sistemas Elétrico e Auxiliares (ventilação e ar comprimido), modificações introduzidas nos sistemas e capacidade de atendimento à nova demanda; Gerência de Rejeitos, modificações realizadas no sistema de coleta e tratamento de rejeitos; Análise de acidentes e criticalidade, reavaliação da análise de acidentes realizada e avaliação das condições de segurança contra criticalidade nuclear dos novos equipamentos; Proteção radiológica, com reavaliação dos procedimentos adotados; Planejamento de Emergência, com revisão dos procedimentos. Fábrica de Elementos Combustíveis Unidade II: Foi enviado à CNEN um RAS, contendo informações sobre as modificações necessárias à implantação da Unidade II, acompanhado de uma solicitação de Alteração da Licença de Construção anteriormente concedida à Usina de Enriquecimento Isotópico (UDEI). O RAS enviado para avaliação considera a desmontagem de sistemas usados somente no processo de enriquecimento por jato centrífugo, descontinuado, tais como hidrogênio e separação criogênica, com o uso das salas liberadas para a montagem dos equipamentos de fabricação de pó e pastilhas de UO 2. As demais áreas são reservadas para, eventualmente, instalar-se, no futuro, uma unidade de enriquecimento de urânio por ultracentrifugação. O RAS foi avaliado e autorizado o desmonte dos equipamentos e sistemas propostos. Para a montagem dos equipamentos destinados à produção de pós e pastilhas de UO 2, foi proposta a montagem de uma estrutura metálica, independente da construção predial, cuja memória de cálculo vem sendo avaliada, considerando-se esforços em condições normais de operação e de acidentes. Foram solicitadas à FEC informações adicionais sobre: (i) a estrutura metálica e sua interface com a tubulação de sistemas de processo, para permitir a modificação da Licença de Construção solicitada; (ii) o detalhamento das modificações necessárias à implantação da Unidade II, os diversos sistemas e equipamentos da instalação, a análise de riscos e acidentes, e detalhamento do pátio de estocagem de cilindro de UF 6, para orientar a avaliação de segurança visando a futura Autorização de Operação da instalação. Fiscalização: As atividades de reforma e modificação das Unidades I e II vem sendo acompanhadas através de inspeções e auditorias para a verificação de: conformidade da instalação, processos e equipamentos com o RAS enviado, para cada uma respectivamente. A implementação do Programa de Proteção Radiológica, seus procedimentos, do Programa de Monitoração Ambiental e do Plano de Emergência da instalação, e seus procedimentos, vem sendo também fiscalizada. Centro Tecnológico da Marinha em São Paulo (CTMSP). As principais instalações e laboratórios de pesquisa e desenvolvimento do CTMSP localizam-se no Centro Experimental de Aramar (CEA), no Município de Iperó SP. O CEA iniciou seu licenciamento ambiental, junto ao IBAMA e SEMA-SP, em 1988, com Estudo de Impacto Ambiental/Relatório de Impacto Ambiental (EIA/RIMA) relativo apenas ao Laboratório de Enriquecimento Isotópico (LEI), iniciando-se, ao mesmo tempo, o licenciamento nuclear, com o envio do RAS e do PMA à CNEN. Posteriormente, as seguintes instalações tiveram autorizações requeridas e passaram a ser licenciadas pela CNEN: Usina Piloto de Demonstração Industrial para Produção de Hexafluoreto de Urânio (USEXA);

4 Laboratório de Materiais Nucleares (LABMAT); Armazenamento de Hexafluoreto de Urânio (ARMAR); Planta Piloto de Demonstração Industrial para Enriquecimento de Urânio (USIDE). A revisão do EIA/RIMA, concluída em setembro de 1997, considerando todo o CEA e prevendo ainda as instalações da Usina de Conversão e Produção de Pastilhas de UO 2 (USIPA) e a Instalação Nuclear a Água Pressurizada (INAP), foi encaminhada, recentemente, para que, no âmbito do Convênio CNEN/IBAMA, esta Comissão analise e se manifeste sobre tal documento. A situação das instalações do CEA, sob licenciamento da CNEN é a seguir apresentada. LEI. Constitui-se num laboratório de enriquecimento isotópico de Urânio, baseado no processo de ultracentrifugação gasosa com UF 6.Tem por objetivo o desenvolvimento das ultracentrífugas, a serem operadas em cascata, fornecendo dados para o projeto e implantação da USIDE. A AOI foi concedida pela CNEN em outubro de 1988, após avaliação do RAS apresentado, e vem sendo renovada desde então, sendo a última concedida em agosto de 1997 e com validade de um ano. USEXA. É uma usina piloto destinada a produção de UF 6 nuclearmente puro. O RL foi enviado à CNEN em Foram exigidas informações complementares, tendo o CTMSP solicitado, em 1995, a suspensão do licenciamento, em vista de alterações de projeto que seriam realizadas. LABMAT. Trata-se de um laboratório para a pesquisa e o desenvolvimento de processos para a obtenção de combustíveis nucleares, absorvedores de neutrons, materiais cerâmicos e uma instalação piloto para a preparação de tricarbonato da amônia e uranila (TCAU) e para a produção de UO 2. Em fevereiro de 1992 foram enviados à CNEN o Relatório de Informações Técnicas (RIT) e o Programa de Proteção Radiológica Ocupacional, com base nos quais foi autorizada a operação do laboratório para a obtenção de TCAU. Em setembro de 1997, após revisão dos documentos enviados, foi autorizada a operação de produção de UO 2, a partir do TCAU. ARMAR. Destina-se ao armazenamento e manuseio de cilindros contendo UF 6. Em 1995 foi enviado um Relatório de Informações Técnicas (RIT), posteriormente revisto, que, após avaliação, permitiu a emissão de Autoriza para a Operação Inicial do ARMAR, em dezembro de USIDE. Destina-se à comprovação da capacitação tecnológica do processo de enriquecimento desenvolvido no LEI, visando a aplicação em escala industrial. Seu licenciamento iniciou-se em 1995, com o envio do RL. Em.junho de 1996 foi enviado o RAS/USIDE- Módulo I-1, sendo solicitada a AOI para a instalação. Foi concedida, em abril de 1997, uma autorização para operação experimental da 1 a Cascata do Módulo I.1 da USIDE, com duração 6 meses, que vem sendo periodicamente prorrogada, para a realização de testes. Fiscalização. São conduzidas inspeções e auditorias nas instalações, em processo de licenciamento, para: verificação da conformidade das mesmas com a documentação submetida para obtenção das licenças/autorizações; implementação do Programa de Monitoração Ambiental e dos Programas de Proteção Radiológica Ocupacional aprovados para cada instalação. Usina de Santo Amaro (USAM)/INB A USAM entrou em operação em 1948, no Bairro do Brooklin, em São Paulo, hoje uma zona residencial densamente povoada, sem um processo de licenciamento estabelecido e sendo acompanhada pela CNEN a partir de 1979, através de um Programa de Proteção Radiológica e Procedimentos para Transporte e para Situações de Emergência.. O objetivo da instalação era o beneficiamento físico da zirconita e do rutilo e o tratamento químico da monazita, sendo a matéria prima utilizada a areia monazítica, extraída e beneficiada no Complexo de Buena- RJ (INB), para a produção de óxidos de terras raras. O subproduto obtido era um concentrado de Urânio e Tório (Torta II) e como rejeito o mesotório (Ra-228). Devido às dificuldades em adequar-se às condições de radioproteção estabelecidas [2], a USAM interrompeu suas atividades em 1992, planejando transferir-se para Buena-RJ. O descomissionamento da instalação [8] foi iniciado em 1993, com o envio do Plano de Descomissionamento da USAM, posteriormente revisto e adequado às situações encontradas, devido ao ineditismo do descomissionamento no país. Foram aplicados itens pertinentes das Normas da CNEN sobre: proteção radiológica: transporte de material radioativo [9]; gerência de rejeitos radioativos [10]; critérios para a liberação de materiais, equipamentos e solo; garantia da qualidade. O descomissionamento vem sendo fiscalizado pela CNEN e acompanhado pela CETESB, a Promotoria Pública do Estado de São Paulo e o Município. A área do Tratamento Físico da Monazita (TFM) foi a primeira a ter os equipamentos desmontados e retirados, seguida, posteriormente, da área de Tratamento Químico da Monazita (TQM), concluindo-se os trabalhos de desmonte em dezembro de 1997, com procedimento específico de radioproteção para cada atividade desenvolvida [9]. Após a monitoração e a remoção de pontos de contaminação encontrados, foram demolidas: as edificações dos laboratórios e áreas administrativas, as residências anexas à fábrica, os galpões laterais e as edificações do TFM. A monitoração e a remoção de pontos contaminados do TQM, vem sendo conduzida de modo a permitir a avaliação e preparação do local para a demolição.

5 A próxima etapa prevista é a avaliação das condições radiológicas do terreno, do terreno, cujo procedimento para monitoração está sendo avaliado, visando sua liberação para uso irrestrito. Complexo de Buena - Usina de Praia (UPRA)/INB. A UPRA, localizada em BUENA-RJ, faz o beneficiamento físico das areias monazíticas extraídas do litoral norte fluminense e do Espírito Santo As suas atividades vem sendo acompanhadas pela CNEN/SUNUC desde 1983, através de inspeções e auditorias para a verificação das condições de proteção radiológica ocupacional e ambiental. As atividades para o beneficiamento físico das areias monazíticas foram retomadas em 1995, recebendo Licença de Operação (LO) da FEEMA, com a modificação do lay-out, instalação de novos equipamentos e a realização de testes pré-operacionais autorizados pela CNEN. Estudos estão sendo conduzidos para verificar a viabilidade do processamento e da separação das terras raras, anteriormente feita na USAM, no CIPC. Usina de Interlagos (USIN)/INB. A USIN, localizada em São Paulo, na área industrial de Interlagos, iniciou suas atividades em 1989, para proceder a separação de elementos componentes das terras raras beneficiadas na USAM, sendo desativada e desmontada em Sua operação foi acompanhada quanto as condições de proteção radiológica, não sofrendo um processo de licenciamento por ser uma instalação radiativa. Os equipamentos foram transferidos para a UPRA. Com a decisão de descomissionar a USAM, os galpões da USIN foram adequados para serem usados como armazenamento temporário de materiais radioativos e equipamentos contaminados. A CNEN, através do seu Instituto de Radioproteção e Dosimetria (IRD), avaliou as condições nas circunvizinhanças da ex-usin para sua caracterização radiológica ambiental, antes de sua utilização como armazenamento temporário. Foram transferidas para o Depósito, em maio de 1996, provenientes do descomissionamento da USAM, as bombonas contendo Torta II e mesotório, sob fiscalização da CNEN quanto aos aspectos de transporte e radioproteção ocupacional. O material contaminado, proveniente do desmonte de equipamentos e instalações da USAM, considerados rejeitos radioativos, vem sendo colocado em containers preparados com epoxi e armazenados neste depósito de caráter temporário. Complexo Mínero-Industrial de Lagoa Real / INB. O Complexo de Lagoa Real, localizado em Caetité-Ba, constará da mineração a céu aberto, tratamento físico do minério, lixiviação ácida, extração por solvente e precipitação do DUA. O processo de licenciamento foi iniciado em 1986, como instalação nuclear [11], sendo o Relatório de Local enviado à CNEN em Após um período de indefinição, o projeto foi retomado ao final de O processo a ser adotado para as operações industriais desta instalação baseia-se na lavra a céu aberto do minério, britagem, lixiviação em pilhas estáticas, seguida de clarificação do licor, extração por solvente, reextração, precipitação, filtração e secagem do DUA. A partir de 1999 a unidade deverá produzir 300 t/a de U 3 O 8. No escopo do Licenciamento Ambiental, a INB apresentou ao IBAMA o Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e realizou, em 4 de julho de 1997, a primeira Audiência pública voltada para a obtenção da Licença Prévia para o empreendimento, emitida em 2 de outubro de 1997, com parecer favorável da CNEN. Em 30 de abril de 1998, o IBAMA concede a Licença de Instalação para o empreendimento. Em atendimento aos requisitos do Licenciamento Nuclear a Aprovação do Local foi emitida pela CNEN em outubro de 1997, com base no Relatório do Local. Atualmente encontra-se em análise, pelos técnicos dessa CNEN, o Relatório Preliminar de Análise de Segurança, com vistas a concessão da Licença de Construção. Depósito de Botuxim/INB. O Depósito, localizado em Itu-SP, armazena cerca de 3500 t de Torta II, geradas durante a operação da USAM, em silos de concreto, há mais de vinte anos, gerados pelo processamento químico da monazita na USAM, vem sendo fiscalizado, quanto as suas condições de radioproteção, através de inspeções e coleta de amostras para monitoração do meio ambiente. REFERÊNCIAS [1] CNEN NE 1.04 Licenciamento de Instalações Nucleares, [2] CNEN NE 3.01 Diretrizes Básicas de Radioproteção, [3] Paiva, R. L.C. de., Cardoso, E. M., Deppe, A. L., Menezes, R. M., Aquino, W. P., Prado, V. M., Mezrahi, A., Shu, J., Nouailhetas, Y., Xavier, A. M., Situação Atual dos Processos de Licenciamento de Instalações Nucleares no Brasil, VI CGEN, [4] Shu, J. et alli., Licenciamento Ambiental de Instalações Nucleares: Compatibilização de Competências, VI CGEN, [5] Nunes, M. E. C.,Silva, K.M., Paiva, R.L.C. de, Proposta para a Implementação da Área de Avaliação de Segurança de Instalações do Ciclo do Combustível Nuclear na Supervisão de Instalações Nucleares (SUNUC/CNEN), VII CGEN, 1998.

6 [6] Menezes, R. et alli., Descomissionamento de Instalação Nuclear: Um Caso Brasileiro, VI CGEN, 1996 [7] CNEN NE 5.01 Transporte de Materiais Radioativos, [8] CNEN NE 6.05 Gerência de Rejeitos em Instalações Radiativas, [9] Cardoso, E. M.; Nunes, M. E. C., Silva, K.M., Menezes, R. M., Paiva, R.L.C. de, Descomissionamento da Usina de Santo Amaro Fase Final, VII CGEN, ABSTRACT This paper describes the licensing activities developed by Brazilian Nuclear Energy Commission (CNEN), for the licensing of the nuclear fuel cycle installations, except power reactors, performed by the Supervision of Nuclear Installations (SUNUC), of the Department of Nuclear Installations (CODIN) - Licensing Control Management (SLC). The current licensing status of these facilities is presented.

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