Estrutura primária, secundária, terciária e quaternária de proteínas

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Estrutura primária, secundária, terciária e quaternária de proteínas"

Transcrição

1 Pontifícia Universidade Católica do Rio Grande do Sul Bioinformática Estrutura primária, secundária, terciária e quaternária de proteínas Luís Fernando S.M. Timmers Porto Alegre, 11 de Agosto de 2015

2 Revisão - Perguntas Tendo em vista que as hélices-alfa necessitam de ligações de hidrogênio para serem estáveis, porque o resíduo de prolina frequentemente quebra esta estrutura secundária? R: A prolina tende a quebrar a linearidade das hélices-alfa, visto que este resíduo apresenta a característica de iminoácido devido a sua cadeia lateral realizar uma ligação covalente com o grupamento amino da cadeia principal. Logo, a presença do anel imino da prolina não apresenta um átomo de hidrogênio para realizar uma ligação com o grupamento carbonila. N ã o a p r e s e n t a u m á t o m o d e hidrogênio, o qual é a responsável por interagir com a carbonila e estabilizar a estrutura da hlice-alfa

3 Revisão - Perguntas Em relação aos ângulos da cadeia principal, qual deles não é capaz de sofrer torções? R: Não ocorrem rotações entre os átomos envolvidos com a ligação peptídica. O ângulo é denominado de ômega. C H N O Os átomos O, C, N e H" encontram-se no mesmo plano. Isto ocorre devido a ligação peptídica apresentar características distintas em relação as outras ligações da cadeia principal dos resíduos de aminoácidos.

4 Revisão - Perguntas De acordo com o Diagrama de Venn, porque o aminoácido Lisina também pode ser considerado apolar? R: Esta característica atribuída ao resíduo de Lisina ocorre devido a sua cadeia lateral ser majoritariamente composta por átomos de carbono. A cadeia lateral da Lisina é composta por quatro grupamentos metileno, o que confere a sua característica apolar.

5 Energia (kj/mol) Revisão - Perguntas Em relação as forças que estabilizam as estruturas de proteínas, qual a ordem decrescente de interação (forte > média > fraca)? R: Observando o gráfico ao lado e sabendo que quanto mais negativa mais forte a interação, as interações em ordem decrescente 0 Interações de van der Waals são Interações iônica > Ligações de hidrogênio > Interação de van der Waals Ligações de hidrogênio Interações iônica 0 2,0 2,5 3,0 3,5 4,0 4,5 5,0 Distância entre dois átomos (Å)

6 Estrutura primária Proteínas são polímeros de aminoácidos, mas como ocorre a formação dessas macromoléculas? Esse processo ocorre por meio de ligações peptídicas + H 3 N H R 1 O H 3 N H R 2 O - O O N C Reação de condensação H 2 O Número de resíduos de Aminoácidos = Número de ligações peptídicas H 3 N H R 1 O H N R 2 H O O -

7 Estrutura secundária Hélice-alfa: Para a formação de helices-alfa é preciso que no mínimo 8-10 resíduos de aminoácidos sejam encontrados na região destacada em azul. C L-aminoácidos formaram hélices-alfa de mão direita (sentido da rotação) Hélice-alfa Apresenta ~3,6 resíduos de aminoácidos por volta de hélice N

8 Estrutura secundária Fita-beta: Este tipo de estrutura Fita-beta secundária regular não ocorre sozinho, é necessário que outra fitabeta esteja próxima para a formação desta estrutura. C C O conjunto de fitas-beta é denominado de folha-beta, a qual pode ser encontrada de três formas. N C C N C C N N N N N C C N paralela anti-paralela mista

9 Estrutura secundária Fita-beta: Este tipo de estrutura Fita-beta secundária regular não ocorre sozinho, é necessário que outra fitabeta esteja próxima para a formação desta estrutura. folha-beta paralela folha-beta anti-paralela

10 Estrutura secundária Voltas e Alças: Estes tipos de estrutura secundária são classificados como não regulares, visto que não apresentam um padrão de ligações de hidrogênio. Estas estruturas podem ser encontradas em qualquer região do gráfico de Ramachandram. Volta: 2-4 resíduos de aminoácidos C N Alça: mais de 4 resíduos de aminoácidos

11 Estrutura terciária É o arranjo das estruturas secundárias numa mesma cadeia polipeptídica: PDB ID: 2BJB PDB ID: 1BVR

12 Estrutura terciária É o arranjo das estruturas secundárias numa mesma cadeia polipeptídica: Motivo estrutural - pode aparecer em diversas estruturas de proteínas compostas por diferentes tipos de aminoácidos. Ex: motivo beta-alfa-beta, grampo-beta, entre outros. C Motivo estrutural beta-alfa-beta Motivo estrutural grampo-beta N C N

13 Estrutura terciária É o arranjo das estruturas secundárias numa mesma cadeia polipeptídica: Domínio estrutural - Um ou mais motivos estruturais podem formar um domínio estrutural. Uma das diferenças entre motivo e domínio é que os domínios apresentam uma estrutura globular mesmo quando extraídos da proteína. Ex: Rossmann fold É possível expressar apenas o domínio Rossmann fold de uma proteína, que este assumirá sua conformação característica.

14 Estrutura terciária É o arranjo das estruturas secundárias numa mesma cadeia polipeptídica: Porque os sítios ativos de enzimas são frequentemente encontrados próximos a regiões de alças? PDB ID: 2IYS PDB ID: 2IYZ Forma aberta Forma fechada Comparação

15 Estrutura de proteínas Estrutura quaternária É o arranjo de diversas cadeias polipeptídicas formando um complexo multi-proteico com uma função específica Dímeros Trímeros Tetrâmeros Hexâmeros PDB ID: 7HVP PDB ID: 1PWY PDB ID: 1GZX PDB ID: 1Q1G

16 Estrutura de proteínas Estrutura quaternária É o arranjo de diversas cadeias polipeptídicas formando um complexo multi-proteico com uma função específica Caps Protomero Globinas Bicamada hexagonal a b c d Heterotrímero Linkers Cabeça Monocamada hexagonal Cauda L1 L2 L3 Bachega JFR et al,. The structure of the giant haemoglobin from Glossoscolex paulistus. Acta Crystallogr D Biol Crystallogr. 2015

17 Enovelamento É o arranjo de diversas cadeias polipeptídicas formando um complexo multi-proteico com uma função específica Estrutura de proteínas é mais conservada do que sequência 24 % de identidade 24 % de identidade

18 Enovelamento É o arranjo de diversas cadeias polipeptídicas formando um complexo multi-proteico com uma função específica Estrutura de proteínas é mais conservada do que sequência Hemoglobina Mioglobina PDB ID: 1GZX startswithabang/files/ 2009/04/19443.jpg PDB ID: 1MBN why-is-dark-meat-dark.html

19 Enovelamento É o arranjo de diversas cadeias polipeptídicas formando um complexo multi-proteico com uma função específica Sequências com alta similaridade tendem a apresentar uma estrutura terciária próximas porém sequências não tão conservadas também podem apresentar estruturas similares Mutações que apresentem as mesmas características físico-químicas, normalmente, não irão alterar a estrutura. Enquanto que as mudanças nas sequências de RNA e aminoácidos serão muitos mais proeminentes.

20 Enovelamento É o arranjo de diversas cadeias polipeptídicas formando um complexo multi-proteico com uma função específica

21 Enovelamento Como essas cadeias polipeptídicas se organizam num espaço 3D? Existem tipos de enovelamento para as proteínas? Classe: É o nível mais geral para a classificação de proteínas, o qual descreve basicamente a composição de estruturas secundárias. Arquitetura: Descreve a for ma que as estruturas secundárias se organizam num espaço 3D como, por exemplo, barril, sanduíche. Topologia: Considera a conectividade entre as estruturas secundárias para classificar as proteínas Orengo CA, et al,. CATH a hierarchic classification of protein domain structures. Structure 1997, Vol 5 No 8

22 Enovelamento Como essas cadeias polipeptídicas se organizam num espaço 3D? Existem tipos de enovelamento para as proteínas? Alfa Beta Alfa-beta PDB ID: 1MBN PDB ID: 1DC9 PDB ID: 1AIM

23 Enovelamento Quais são os fatores que fornecem estabilidade para as estruturas de proteínas? Proteínas não enovelam no vácuo Efeito hidrofóbico!!! Adiciona H2O Estado desordenado Estado ordenado Gráfico de energia vs. enovelamento

24 Enovelamento Entretanto nem todos os resíduos hidrofóbicos estarão organizados em núcleos hidrofóbicos Uma boa parte deles também estarão localizados na superfície de proteínas. Estes são extremamente importantes pois serão responsáveis por interagir com outras proteínas, substratos ou cofatores. Visto que os resíduos de aminoácidos apresentam grupamentos polares na sua cadeia principal (amino e carbonila), como estes grupos se organizam nesses núcleos hidrofóbicos? Ligações de hidrogênio!!!

25 Revisão - Perguntas Qual a definição de domínio estrutural? R: O domínio estrutural é uma região conservada entre diferentes proteínas que apresenta uma função específica. Normalmente, estes domínios apresentam uma estrutura 3D estável e enovelada. Domínio Rossmann fold

26 Revisão - Perguntas Vocês resolveram uma estrutura cristalográfica de 15 aminoácidos e analisando o gráfico de Ramachandram, os ângulos phi e psi estão concentrados na região azul. De acordo com os seus conhecimentos em estrutura de proteínas, descreva qual o tipo de estrutura secundária preponderante e a classe a qual ela pertence. R: De acordo com os ângulos phi e psi destes aminoácidos, a estrutura secundária preponderante são hélices-alfa. A estrutura terciária deste peptídeo pertence a classe Alfa psi phi

27 Revisão - Perguntas Defina os quatros níveis estruturais de proteínas (primária, secundária, terciária e quaternária). R: Estrutura primária - Sequência linear de resíduos de aminoácidos conectados por meio de ligações peptídica; C C Estrutura secundária: Consiste em padrões regulares (hélices-alfa e fita-beta) e não-regulares (voltas e alças) repetidos em diferentes regiões de uma cadeia polipeptídica. Estrutura terciária: É o arranjo das estruturas secundárias numa mesma cadeia polipeptídica. C N N Trímeros Estrutura quaternária: É a associação de duas ou mais estruturas terciárias, idênticas ou diferentes, para formar uma unidade biológica funcional. Alça: mais de 4 resíduos de aminoácidos N Vo l t a : 2-4 resíduos de aminoácidos Tetrâmeros

28 Revisão - Perguntas De acordo com a classificação hierárquica das proteínas, qual a definição de Classe, Topologia e Arquitetura? Classe: É o nível mais geral para a classificação de proteínas, o qual descreve basicamente a composição de estruturas secundárias. Arquitetura: Descreve a forma que as estruturas secundárias se organizam num espaço 3D como, por exemplo, barril, sanduíche. Topologia: Considera a conectividade entre as estruturas secundárias para classificar as proteínas.

Aula: 16 Temática: Estrutura dos aminoácidos e proteínas parte I. Iremos iniciar o estudo da estrutura dos aminoácidos e proteínas.

Aula: 16 Temática: Estrutura dos aminoácidos e proteínas parte I. Iremos iniciar o estudo da estrutura dos aminoácidos e proteínas. Aula: 16 Temática: Estrutura dos aminoácidos e proteínas parte I Acompanhe! Iremos iniciar o estudo da estrutura dos aminoácidos e proteínas. Introdução: A proteína é o composto orgânico mais abundante

Leia mais

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS

LIGAÇÕES INTERATÔMICAS UNIDADE 2 - LIGAÇÕES INTERATÔMICAS 2.1. FORÇAS DE LIGAÇÃO FORTES Importante conhecer-se as atrações que mantêm os átomos unidos formando os materiais sólidos. Por exemplo, uma peça de cobre contém 8,4x10

Leia mais

Membranas Biológicas e Transporte

Membranas Biológicas e Transporte Universidade Federal do Ceará Centro de Ciências Departamento de Bioquímica e Biologia Molecular Disciplina de Introdução a Bioquímica Membranas Biológicas e Transporte 1. Introdução 2. Os Constituintes

Leia mais

INSTITUTO TECNOLÓGICO

INSTITUTO TECNOLÓGICO PAC - PROGRAMA DE APRIMORAMENTO DE CONTEÚDOS. ATIVIDADES DE NIVELAMENTO BÁSICO. DISCIPLINAS: MATEMÁTICA & ESTATÍSTICA. PROFº.: PROF. DR. AUSTER RUZANTE 1ª SEMANA DE ATIVIDADES DOS CURSOS DE TECNOLOGIA

Leia mais

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS

ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS ESTRUTURA DAS PROTEÍNAS Aminoácidos ligam-se por ligações peptídicas = reação de condensação entre: OH do grupo carboxila de um aminoácido H do grupo amina do outro aminoácido ( liberação de uma molécula

Leia mais

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA

QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA QUIMICA ORGÂNICA BÁSICA Hibridização Revisão - Química Orgânica Básica 1 Tabela Periódica 2 Moléculas Diatômicas 3 Moléculas Poliatômicas 4 Eletronegatividade 5 A interação da luz e a matéria 6 Hibridização

Leia mais

Proteínas. As proteínas são o centro da acção em todos os processos biológicos. Voet & Voet Biochemistry

Proteínas. As proteínas são o centro da acção em todos os processos biológicos. Voet & Voet Biochemistry Proteínas As proteínas são o centro da acção em todos os processos biológicos. Voet & Voet Biochemistry As proteínas são os compostos orgânicos mais abundantes dos organismos vivos (~50% do peso sêco)

Leia mais

Ligações Químicas. Profa. Daniela Becker

Ligações Químicas. Profa. Daniela Becker Ligações Químicas Profa. Daniela Becker Referências Callister Jr., W. D. Ciência e engenharia de materiais: Uma introdução. LTC, 5ed., cap 2, 2002. Shackelford, J.F. Ciências dos Materiais, Pearson Prentice

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão.

1. Difusão. A difusão só ocorre quando houver gradiente de: Concentração; Potencial; Pressão. 1. Difusão Com frequência, materiais de todos os tipos são tratados termicamente para melhorar as suas propriedades. Os fenômenos que ocorrem durante um tratamento térmico envolvem quase sempre difusão

Leia mais

Ensino Médio Química QUÍMICA 30 ano

Ensino Médio Química QUÍMICA 30 ano QUÍMICA 3 0 ano CADEIAS CARBÔNICAS QUÍMICA ORGÂNICA orgânica é o ramo da química que estuda os compostos de carbono. O carbono pertence ao segundo período, grupo IVA da tabela periódica. 6C 12 1s 2 2s

Leia mais

C5. Formação e evolução estelar

C5. Formação e evolução estelar AST434: C5-1/68 AST434: Planetas e Estrelas C5. Formação e evolução estelar Mário João P. F. G. Monteiro Mestrado em Desenvolvimento Curricular pela Astronomia Mestrado em Física e Química em Contexto

Leia mais

Métodos de treino da resistência

Métodos de treino da resistência Métodos de treino da resistência Índice 1. Introdução... 2 2. Noções básicas sobre exercício e sistemas energéticos... 2 2.1. Capacidade e potência dos sistemas energéticos... 3 3. Métodos de Treino da

Leia mais

Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante

Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante Capítulo 2 Análise de Arredondamento em Ponto Flutuante 2.1 Introdução Neste capítulo, chamamos atenção para o fato de que o conjunto dos números representáveis em qualquer máquina é finito, e portanto

Leia mais

4. Tangentes e normais; orientabilidade

4. Tangentes e normais; orientabilidade 4. TANGENTES E NORMAIS; ORIENTABILIDADE 91 4. Tangentes e normais; orientabilidade Uma maneira natural de estudar uma superfície S consiste em considerar curvas γ cujas imagens estão contidas em S. Se

Leia mais

Sistemas biológicos e a química de biomoléculas

Sistemas biológicos e a química de biomoléculas Sistemas biológicos e a química de biomoléculas Nelson, D.L. & Cox, M.M.. Lehninger Principles of Biochemistry, 4th Ed. Nelson, D.L. & Cox, M.M.. Lehninger Principles of Biochemistry, 4th Ed. O que a bioquímica

Leia mais

Estrutura Eletrônica e Ligação Aula 2. QO-427 Prof. J. Augusto

Estrutura Eletrônica e Ligação Aula 2. QO-427 Prof. J. Augusto Estrutura Eletrônica e Ligação Aula 2 QO-427 Prof. J. Augusto Química Orgânica Orgânica até meados de 1800 referia-se a compostos de fontes com vida ( fontes minerais eram inorgânicos ) Wöhler em 1828

Leia mais

6. Programação Inteira

6. Programação Inteira Pesquisa Operacional II 6. Programação Inteira Faculdade de Engenharia Eng. Celso Daniel Engenharia de Produção Programação Inteira São problemas de programação matemática em que a função objetivo, bem

Leia mais

TERMOQUÍMICA. Desta forma podemos dizer que qualquer mudança química geralmente envolve energia.

TERMOQUÍMICA. Desta forma podemos dizer que qualquer mudança química geralmente envolve energia. TERMOQUÍMICA 1 Introdução A sociedade moderna depende das mais diversas formas de energia para sua existência. Quase toda a energia de que dependemos é obtida a partir de reações químicas, como a queima

Leia mais

MATEMÁTICA GEOMETRIA ANALÍTICA I PROF. Diomedes. E2) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B.

MATEMÁTICA GEOMETRIA ANALÍTICA I PROF. Diomedes. E2) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B. I- CONCEITOS INICIAIS - Distância entre dois pontos na reta E) Sabendo que a distância entre os pontos A e B é igual a 6, calcule a abscissa m do ponto B. d(a,b) = b a E: Dados os pontos A e B de coordenadas

Leia mais

Reações orgânicas. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I

Reações orgânicas. Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I Reações orgânicas Mestranda: Daniele Potulski Disciplina: Química da Madeira I Introdução Quase todos os compostos orgânicos tem moléculas apolares ou com baixa polaridade; Essa característica é um fator

Leia mais

MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS

MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIAS MÓDULO 4 DISTRIBUIÇÃO DE FREQÜÊNCIS Como vimos no módulo 1, para que nós possamos extrair dos dados estatísticos de que dispomos a correta análise e interpretação, o primeiro passo deverá ser a correta

Leia mais

[ \ x Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \.

[ \ x Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \. &DStWXOR±6LVWHPDVGH(TXDo}HV/LQHDUHV1 &DStWXOR±6LVWHPDVGH(TXDo}HV/LQHDUHV Å 1Ro}HV *HUDLV Recordemos o caso mais simples de um VLVWHPD de duas HTXDo}HVOLQHDUHV nas duas LQFyJQLWDV [ e \. [\ [\ É fácil verificar

Leia mais

Distribuição Binomial

Distribuição Binomial Distribuição Binomial Exemplo Na manufatura de certo artigo, é sabido que um entre dez artigos é defeituoso. Qual a probabilidade de que uma amostra casual de tamanho quatro contenha: (a) Nenhum defeituoso?

Leia mais

Propriedades das Funções Deriváveis. Prof. Doherty Andrade

Propriedades das Funções Deriváveis. Prof. Doherty Andrade Propriedades das Funções Deriváveis Prof Doerty Andrade 2005 Sumário Funções Deriváveis 2 Introdução 2 2 Propriedades 3 3 Teste da derivada segunda para máimos e mínimos 7 2 Formas indeterminadas 8 2 Introdução

Leia mais

3.1 Definições Uma classe é a descrição de um tipo de objeto.

3.1 Definições Uma classe é a descrição de um tipo de objeto. Unified Modeling Language (UML) Universidade Federal do Maranhão UFMA Pós Graduação de Engenharia de Eletricidade Grupo de Computação Assunto: Diagrama de Classes Autoria:Aristófanes Corrêa Silva Adaptação:

Leia mais

Cálculo em Computadores - 2007 - trajectórias 1. Trajectórias Planas. 1 Trajectórias. 4.3 exercícios... 6. 4 Coordenadas polares 5

Cálculo em Computadores - 2007 - trajectórias 1. Trajectórias Planas. 1 Trajectórias. 4.3 exercícios... 6. 4 Coordenadas polares 5 Cálculo em Computadores - 2007 - trajectórias Trajectórias Planas Índice Trajectórias. exercícios............................................... 2 2 Velocidade, pontos regulares e singulares 2 2. exercícios...............................................

Leia mais

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA

INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA INE5403 FUNDAMENTOS DE MATEMÁTICA DISCRETA PARA A COMPUTAÇÃO PROF. DANIEL S. FREITAS UFSC - CTC - INE Prof. Daniel S. Freitas - UFSC/CTC/INE/2007 p.1/59 2 - FUNDAMENTOS 2.1) Teoria dos Conjuntos 2.2) Números

Leia mais

3. Ligações Químicas Deslocalizadas

3. Ligações Químicas Deslocalizadas 3. Ligações Químicas Deslocalizadas 3.1. Ressonância 3.2. Ligações Duplas em Conjugação 3.3. Ligação dupla em conjugação com um orbital p em um átomo adjacente 3.4. Hiperconjugação 3.5. Aromaticidade 3.6.

Leia mais

Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz

Exercícios 1. Determinar x de modo que a matriz setor 08 080509 080509-SP Aula 35 MATRIZ INVERSA Uma matriz quadrada A de ordem n diz-se invertível, ou não singular, se, e somente se, existir uma matriz que indicamos por A, tal que: A A = A A = I n

Leia mais

Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético

Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético Universidade Federal do Rio de Janeiro Instituto de Física Física III 2014/2 Cap. 7 - Fontes de Campo Magnético Prof. Elvis Soares Nesse capítulo, exploramos a origem do campo magnético - cargas em movimento.

Leia mais

Desenhando perspectiva isométrica

Desenhando perspectiva isométrica Desenhando perspectiva isométrica A UU L AL A Quando olhamos para um objeto, temos a sensação de profundidade e relevo. As partes que estão mais próximas de nós parecem maiores e as partes mais distantes

Leia mais

QUÍMICA 2C2H2 5O2 4CO2 2H2O. Prof. Rodolfo

QUÍMICA 2C2H2 5O2 4CO2 2H2O. Prof. Rodolfo QUÍMICA Prof. Rodolfo 1. Considere a tabela abaixo, em que H c representa a entalpia de combustão para os compostos listados, a 25 C: Nome IUPAC Nome usual Estado físico (25 C) ΔHc kj/mol Etanol Álcool

Leia mais

ALGORITMOS E FLUXOGRAMAS

ALGORITMOS E FLUXOGRAMAS ALGORITMOS E FLUXOGRAMAS Prof. André Backes INTRODUÇÃO Computadores = cérebros eletrônicos? Computadores são máquinas e, por si sós, não podem ser inteligentes. Alguém as projetou e deu a ela todas as

Leia mais

Aula 2 TRANSFORMADORES I. Prof. Dr. Maurício Salles mausalles@usp.br USP/POLI/PEA

Aula 2 TRANSFORMADORES I. Prof. Dr. Maurício Salles mausalles@usp.br USP/POLI/PEA Aula 2 TRANSFORMADORES I Prof. Dr. Maurício Salles mausalles@usp.br USP/POLI/PEA Aula 2 TRANSFORMADORES Utilização do transformador Princípio de funcionamento do transformador (ideal e real) Transformador

Leia mais

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z

Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Rua Oto de Alencar nº 5-9, Maracanã/RJ - tel. 04-98/4-98 Potenciação no Conjunto dos Números Inteiros - Z Podemos epressar o produto de quatro fatores iguais a.... por meio de uma potência de base e epoente

Leia mais

Bacharelado em Ciência da Computação Matemática Discreta

Bacharelado em Ciência da Computação Matemática Discreta Bacharelado em Ciência da Computação Matemática Discreta Prof. Diego Mello da Silva Instituto Federal de Minas Gerais - Campus Formiga 19 de fevereiro de 2013 diego.silva@ifmg.edu.br (IFMG) Matemática

Leia mais

LOQ - 4007 Físico-Química Capítulo 2: A Primeira Lei: Conceitos TERMOQUÍMICA Atkins & de Paula (sétima edição)

LOQ - 4007 Físico-Química Capítulo 2: A Primeira Lei: Conceitos TERMOQUÍMICA Atkins & de Paula (sétima edição) LOQ - 4007 Físico-Química Capítulo 2: A Primeira Lei: Conceitos TERMOQUÍMICA Atkins & de Paula (sétima edição) Profa. Dra. Rita de Cássia L.B. Rodrigues Departamento de Biotecnologia LOT E-mail: rita@debiq.eel.usp.br

Leia mais

CAPÍTULO 3. Sistemas com Vários Componentes (Multicomponentes) em Modelos Markovianos de Decisão

CAPÍTULO 3. Sistemas com Vários Componentes (Multicomponentes) em Modelos Markovianos de Decisão CAPÍTULO 3 Sistemas com Vários Componentes (Multicomponentes) em Modelos Markovianos de Decisão 3.1 - Multicomponentes Conceitos Básicos: O conceito de multicomponente é utilizado em diversas áreas de

Leia mais

Departamento de Química ICEx UFMG Exercícios de Fixação LIGAÇÃO COVALENTE

Departamento de Química ICEx UFMG Exercícios de Fixação LIGAÇÃO COVALENTE Departamento de Química ICEx UFMG Exercícios de Fixação LIGAÇÃO COVALENTE Questão 1 Considerando os íons NO 2+ e NO 2-, faça o que se pede: a. Represente cada um dos íons através de um número adequado

Leia mais

IX Olimpíada Catarinense de Química 2013. Etapa I - Colégios

IX Olimpíada Catarinense de Química 2013. Etapa I - Colégios I Olimpíada Catarinense de Química - 2013 I Olimpíada Catarinense de Química 2013 Etapa I - Colégios Imagem: Oxidação Fonte:Gilson Rocha Reynaldo, 2013 Primeiro Ano Conselho Regional de Química CRQ III

Leia mais

3 Propriedades Coligativas

3 Propriedades Coligativas 3 Propriedades Coligativas 1 Introdução É bastante comum as pessoas adicionarem sal à água que será utilizada no cozimento de alimentos. Com a adição de sal de cozinha, a água demora mais tempo para entrar

Leia mais

Cadex Pré-vestibular Química Volume I Série 4 Geometria molecular; polaridade; forças intermoleculares

Cadex Pré-vestibular Química Volume I Série 4 Geometria molecular; polaridade; forças intermoleculares 01 I. H 2, linear (a) II. O 2, linear (a) III. H 2 O, angular (b) IV. NH 3, piramidal (c) V. CH 4, tetraédrica (e) VI. CO 2, linear (a) VII. BF 3, trigonal (d) VIII. H 2 S, angular (b) IX. CCl 4, tetraédrica

Leia mais

CAPÍTULO 4 - BALANÇOS MATERIAIS. Existem dois tipos fundamentais de entidade em termodinâmica, estados de um sistema, e os processos de um sistema.

CAPÍTULO 4 - BALANÇOS MATERIAIS. Existem dois tipos fundamentais de entidade em termodinâmica, estados de um sistema, e os processos de um sistema. Existem dois tipos fundamentais de entidade em termodinâmica, estados de um sistema, e os processos de um sistema. Sempre que duas ou mais propriedades de um sistema variam, diz-se que ocorreu um processo.

Leia mais

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Hidrocarbonetos

FCAV/UNESP. DISCIPLINA: Química Orgânica. ASSUNTO: Hidrocarbonetos FCAV/UNESP DISCIPLINA: Química Orgânica ASSUNTO: Hidrocarbonetos HIDROCARBONETOS São compostos orgânicos formados exclusivamente por átomos de carbono e de hidrogênio. Subdivisões: HIDROCARBONETOS Podem

Leia mais

Sistemas de Apoio à Decisão

Sistemas de Apoio à Decisão Sistemas de Apoio à Decisão Processo de tomada de decisões baseia-se em informação toma em consideração objectivos toma em consideração conhecimento sobre o domínio. Modelar o processo de tomada de decisões

Leia mais

Probabilidade - aula I

Probabilidade - aula I e 27 de Fevereiro de 2015 e e Experimentos Aleatórios e Objetivos Ao final deste capítulo você deve ser capaz de: Entender e descrever espaços amostrais e eventos para experimentos aleatórios. Interpretar

Leia mais

Exercícios Sobre LigaÇões iônicas

Exercícios Sobre LigaÇões iônicas Exercícios Sobre LigaÇões iônicas Dados: 01. (Ufrj - adaptado) A caiação é um processo tradicionalmente utilizado na pintura de casas. Uma das maneiras de se preparar o pigmento consiste em misturar cal

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 1

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 1 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 1 Índice 1. Redes de Computadores e Telecomunicações...3 2. Topologias de Redes...4 2.1 Barramento... 4 2.2 Anel... 4 2.3 Estrela... 5 2.4 Árvore... 5 2.5

Leia mais

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1

ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1 ORGANIZAÇÃO DE COMPUTADORES MÓDULO 1 Índice 1. Introdução...3 1.1. O que é um Computador?... 3 1.2. Máquinas Multiníveis... 3 2 1. INTRODUÇÃO 1.1 O QUE É UM COMPUTADOR? Para estudarmos como um computador

Leia mais

Lógica Computacional

Lógica Computacional Lógica Computacional A Resolução como Regra de Inferência O Sistema de Dedução R P Coerência e Completude do Sistema R P 13 Novembro 2013 Lógica Computacional 1 Resolução - O algoritmo Horn-SAT é coerente

Leia mais

EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO. Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo.

EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO. Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo. EXPERIMENTO 11: DEMONSTRAÇÕES SOBRE ELETROMAGNETISMO 11.1 OBJETIVOS Observar, descrever e explicar algumas demonstrações de eletromagnetismo. 11.2 INTRODUÇÃO Força de Lorentz Do ponto de vista formal,

Leia mais

CAPÍTULO 1- OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS Indicadores de aprendizagem Verifica se sabes: Identificar o conjunto dos números inteiros.

CAPÍTULO 1- OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS Indicadores de aprendizagem Verifica se sabes: Identificar o conjunto dos números inteiros. CAPÍTULO 1- OPERAÇÕES COM NÚMEROS INTEIROS Identificar o conjunto dos números inteiros. Representar na recta numérica os números inteiros. Indicar o valor absoluto e o simétrico de um número. Comparar

Leia mais

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução

Data 23/01/2008. Guia do Professor. Introdução Guia do Professor Data 23/01/2008 Introdução A inserção de tópicos da Eletricidade nas escolas de nível básico e médio é fundamental para a compreensão de alguns fenômenos da vida moderna. Você já imaginou

Leia mais

Módulo III: A visão quantomecânica da ligação covalente

Módulo III: A visão quantomecânica da ligação covalente Módulo III: A visão quantomecânica da ligação covalente Aula 6: Teoria clássica de ligação de valência (TLV clássica) 4. Hibridação de orbitais atômicos Como o átomo de carbono é capaz de formar quatro

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

Função do 2º Grau. Alex Oliveira

Função do 2º Grau. Alex Oliveira Função do 2º Grau Alex Oliveira Apresentação A função do 2º grau, também chamada de função quadrática é definida pela expressão do tipo: y = f(x) = ax² + bx + c onde a, b e c são números reais e a 0. Exemplos:

Leia mais

2) A área da parte mostarda dos 100 padrões é 6. 9. 2. 3) A área total bordada com a cor mostarda é (5400 + 3700) cm 2 = 9100 cm 2

2) A área da parte mostarda dos 100 padrões é 6. 9. 2. 3) A área total bordada com a cor mostarda é (5400 + 3700) cm 2 = 9100 cm 2 MATEMÁTICA 1 Um tapete deve ser bordado sobre uma tela de m por m, com as cores marrom, mostarda, verde e laranja, da seguinte forma: o padrão quadrado de 18 cm por 18 cm, mostrado abaio, será repetido

Leia mais

Redes Neurais. A IA clássica segue o paradigma da computação simbólica

Redes Neurais. A IA clássica segue o paradigma da computação simbólica Abordagens não simbólicas A IA clássica segue o paradigma da computação simbólica Redes Neurais As redes neurais deram origem a chamada IA conexionista, pertencendo também a grande área da Inteligência

Leia mais

I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO

I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO Matemática Frente I CAPÍTULO 19 RETA PASSANDO POR UM PONTO DADO 1 - RECORDANDO Na última aula, nós vimos duas condições bem importantes: Logo, se uma reta passa por um ponto e tem um coeficiente angular,

Leia mais

E.E. Nossa Senhora da Penha. 3º ano do Ensino Médio Química Orgânica Prof. Willian

E.E. Nossa Senhora da Penha. 3º ano do Ensino Médio Química Orgânica Prof. Willian E.E. ossa Senhora da Penha 3º ano do Ensino Médio Química rgânica Prof. Willian Química rgânica: é o ramo da Química que estuda os compostos que contém carbono, chamados compostos orgânicos. Tem carbono

Leia mais

29/Abril/2015 Aula 17

29/Abril/2015 Aula 17 4/Abril/015 Aula 16 Princípio de Incerteza de Heisenberg. Probabilidade de encontrar uma partícula numa certa região. Posição média de uma partícula. Partícula numa caixa de potencial: funções de onda

Leia mais

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 12

REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 12 REDES DE COMPUTADORES E TELECOMUNICAÇÕES MÓDULO 12 Índice 1. Serviços Orientados à Conexão...3 1.1 O protocolo IP... 3 2. Serviços não Orientados à Conexão...4 2.1 Tecnologias de redes token ring... 4

Leia mais

CAPÍTULO 2. Grafos e Redes

CAPÍTULO 2. Grafos e Redes CAPÍTULO 2 1. Introdução Um grafo é uma representação visual de um determinado conjunto de dados e da ligação existente entre alguns dos elementos desse conjunto. Desta forma, em muitos dos problemas que

Leia mais

Propriedades Físicas das Soluções. Tipos de Soluções

Propriedades Físicas das Soluções. Tipos de Soluções Propriedades Físicas das Soluções Solução (def): é uma mistura homogênea de duas ou mais substâncias. Solvente: componente da solução do mesmo estado físico, por exemplo água numa solução aquosa. Soluto:

Leia mais

Introdução ao estudo de equações diferenciais

Introdução ao estudo de equações diferenciais Matemática (AP) - 2008/09 - Introdução ao estudo de equações diferenciais 77 Introdução ao estudo de equações diferenciais Introdução e de nição de equação diferencial Existe uma grande variedade de situações

Leia mais

Exercícios Adicionais

Exercícios Adicionais Exercícios Adicionais Observação: Estes exercícios são um complemento àqueles apresentados no livro. Eles foram elaborados com o objetivo de oferecer aos alunos exercícios de cunho mais teórico. Nós recomendamos

Leia mais

Atenção: o conjunto vazio é representado por { } 1.2 Pertinência e Inclusão

Atenção: o conjunto vazio é representado por { } 1.2 Pertinência e Inclusão Módulo 1 Conjuntos A Teoria dos Conjuntos foi estabelecida por Georg Ferdinand Ludwig Cantor (1845 1918). Em meados do século XX, a Teoria dos Conjuntos exerceu profundos efeitos sobre o ensino da Matemática.

Leia mais

Estruturas Hexagonais

Estruturas Hexagonais Estruturas Hexagonais Hexagonal Simples (HS) Estruturas Hexagonais As estruturas cristalinas hexagonais, juntamente com as estruturas cúbicas, formam os arranjos atômicos dos principais cristais elementares

Leia mais

Material Teórico - Aplicações das Técnicas Desenvolvidas. Exercícios e Tópicos Relacionados a Combinatória. Segundo Ano do Ensino Médio

Material Teórico - Aplicações das Técnicas Desenvolvidas. Exercícios e Tópicos Relacionados a Combinatória. Segundo Ano do Ensino Médio Material Teórico - Aplicações das Técnicas Desenvolvidas Exercícios e Tópicos Relacionados a Combinatória Segundo Ano do Ensino Médio Prof Cícero Thiago Bernardino Magalhães Prof Antonio Caminha Muniz

Leia mais

Um jogo de preencher casas

Um jogo de preencher casas Um jogo de preencher casas 12 de Janeiro de 2015 Resumo Objetivos principais da aula de hoje: resolver um jogo com a ajuda de problemas de divisibilidade. Descrevemos nestas notas um jogo que estudamos

Leia mais

REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS

REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS REDUÇÃO E OXIDAÇÃO EM SISTEMAS INORGÂNICOS EXTRAÇÃO DE ELEMENTOS A definição original de oxidação foi a da reação que um elemento reage com oxigênio e é convertido em seu óxido. Comparativamente, redução

Leia mais

Estrutura tridimensional de proteínas. Prof. Dr. Fernando Berton Zanchi

Estrutura tridimensional de proteínas. Prof. Dr. Fernando Berton Zanchi Estrutura tridimensional de proteínas Prof. Dr. Fernando Berton Zanchi Níveis de Estruturas Protéicas A conformação espacial das proteínas As proteínas não são traços rígidos porque suas ligações químicas

Leia mais

QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA?

QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA? QUÍMICA POR QUE ESTUDAR QUÍMICA? A Química contribui para a melhora da qualidade de vida das pessoas, se souber usá-la corretamente. Nosso futuro depende de como vamos usar o conhecimento Químico. A química

Leia mais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais

Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais Do neurônio biológico ao neurônio das redes neurais artificiais O objetivo desta aula é procurar justificar o modelo de neurônio usado pelas redes neurais artificiais em termos das propriedades essenciais

Leia mais

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu

Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Conectar diferentes pesquisas na internet por um menu Pré requisitos: Elaboração de questionário Formulário multimídia Publicação na internet Uso de senhas na Web Visualização condicionada ao perfil A

Leia mais

Hidrogênio x Hidrogênio Hidrogênio x Não metal Não metal x Não metal

Hidrogênio x Hidrogênio Hidrogênio x Não metal Não metal x Não metal LIGAÇÃ QUÍMICA Introdução: s átomos, ao se unirem, procuram perder ou ganhar elétrons na última camada até atingirem a configuração eletrônica de um gás nobre. Teoria do octeto: s átomos dos elementos

Leia mais

MANUAL DA SECRETARIA

MANUAL DA SECRETARIA MANUAL DA SECRETARIA Conteúdo Tela de acesso... 2 Liberação de acesso ao sistema... 3 Funcionários... 3 Secretaria... 5 Tutores... 7 Autores... 8 Configuração dos cursos da Instituição de Ensino... 9 Novo

Leia mais

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE

A ESTRUTURA DA GESTÃO DE A ESTRUTURA DA GESTÃO DE PROJETOS Professor: Rômulo César romulodandrade@gmail.com www.romulocesar.com.br SUMÁRIO Importância do Gerenciamento de Projetos. Benefícios do Gerenciamento de Projetos Gerenciamento

Leia mais

PROVA DESAFIO EM QUÍMICA 04/10/14

PROVA DESAFIO EM QUÍMICA 04/10/14 PROVA DESAFIO EM QUÍMICA 04/10/14 Nome: Nº de Inscrição: Assinatura: Questão Valor Grau 1 a 2,0 2 a 2,0 3 a 2,0 4 a 2,0 5 a 2,0 Total 10,0 IMPORTANTE: 1) Explique e justifique a resolução de todas as questões.

Leia mais

por séries de potências

por séries de potências Seção 23: Resolução de equações diferenciais por séries de potências Até este ponto, quando resolvemos equações diferenciais ordinárias, nosso objetivo foi sempre encontrar as soluções expressas por meio

Leia mais

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar

3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar 3.4 O Princípio da Equipartição de Energia e a Capacidade Calorífica Molar Vimos que as previsões sobre as capacidades caloríficas molares baseadas na teoria cinética estão de acordo com o comportamento

Leia mais

Prog A B C A e B A e C B e C A,B e C Nenhum Pref 100 150 200 20 30 40 10 130

Prog A B C A e B A e C B e C A,B e C Nenhum Pref 100 150 200 20 30 40 10 130 Polos Olímpicos de Treinamento Curso de Combinatória - Nível 2 Prof. Bruno Holanda Aula 2 Lógica II Quando lemos um problema de matemática imediatamente podemos ver que ele está dividido em duas partes:

Leia mais

Ligações Químicas. Profª. Drª Narlize Silva Lira. Agosto /2014

Ligações Químicas. Profª. Drª Narlize Silva Lira. Agosto /2014 União de Ensino Superior de Campina Grande Faculdade de Campina Grande FAC-CG Curso de Fisioterapia Ligações Químicas Profª. Drª Narlize Silva Lira Agosto /2014 A Química Orgânica e a Vida A química orgânica

Leia mais

Trabalho de Redes de Computadores

Trabalho de Redes de Computadores UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ INSTITUTO UFC VIRTUAL PROJETO JOVEM DIGITAL KP NOME: Trabalho de Redes de Computadores Questão 1: Assinale V para verdadeiro e F para falso. Os itens que estiverem falsos

Leia mais

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS

CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS CONTROLE DE POLUIÇÃO DE ÁGUAS NOÇÕES DE ECOLOGIA. A ÁGUA NO MEIO A ÁGUA É UM DOS FATORES MAIS IMPORTANTES PARA OS SERES VIVOS, POR ISSO É MUITO IMPORTANTE SABER DE QUE MANEIRA ELA SE ENCONTRA NO MEIO,

Leia mais

Lição N o 3. Prótidos ou Proteínas. Objectivos de Aprendizagem. Introdução. No final desta lição, você será capaz de:

Lição N o 3. Prótidos ou Proteínas. Objectivos de Aprendizagem. Introdução. No final desta lição, você será capaz de: Lição N o 3 Prótidos ou Proteínas Objectivos de Aprendizagem No final desta lição, você será capaz de: Indicar a composição química das proteínas. Identificar aminoácidos essenciais. Caracterizar os tipos

Leia mais

Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br

Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br Professor Mário Henrique Farias Santos dee2mhfs@joinville.udesc.br Conceitos preliminares Introdução às máquinas CA e CC Força Magnetomotriz (FMM) de enrolamentos concentrados e de enrolamentos distribuídos

Leia mais

SÍNTESES NUCLEARES. O DNA éo suporte da informação genética. Parte 1 Replicação

SÍNTESES NUCLEARES. O DNA éo suporte da informação genética. Parte 1 Replicação SÍNTESES NUCLEARES O DNA éo suporte da informação genética Parte 1 Replicação Estrutura do DNA Replicação do DNA Nucleótidos A informação genética das células é armazenada sob a forma de 2 moléculas similares:

Leia mais

Cotagem de elementos

Cotagem de elementos Cotagem de elementos Introdução Na aula anterior você estudou algumas regras para cotagem e aprendeu como indicar as cotas básicas da peça. Mas, só com essas cotas, não é possível produzir peças que tenham

Leia mais

www.aliancaprevestibular.com

www.aliancaprevestibular.com Professor Juliana Villa-Verde Disciplina Bio I Lista nº Assuntos Texto I Intodução à Citologia CITOLOGIA É o ramo da biologia que estuda a célula, unidade básica dos seres vivos. Hans e Zacarias Jensen

Leia mais

MÉDIA ARITMÉTICA MÉDIA PONDERADA MODA MEDIANA

MÉDIA ARITMÉTICA MÉDIA PONDERADA MODA MEDIANA MÉDIA ARITMÉTICA MÉDIA PONDERADA MODA MEDIANA Em um amostra, quando se têm os valores de uma certa característica, é fácil constatar que os dados normalmente não se distribuem uniformemente, havendo uma

Leia mais

Automatismos Industriais

Automatismos Industriais Automatismos Industriais Introdução à Pneumática Nos actuais sistemas de automação a pneumática é um elemento muito importante pois está presente num vasto numero de aplicações, seja como sistema totalmente

Leia mais

38 C 37 B 39 D. Sabendo-se que a amônia (NH 3. ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água. o diclorometano (CH 2.

38 C 37 B 39 D. Sabendo-se que a amônia (NH 3. ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água. o diclorometano (CH 2. QUÍMICA 37 B Sabendo-se que a amônia (N 3 ) é constituída por moléculas polares e apresenta boa solubilidade em água o diclorometano (C Cl ) não possui isômeros Sua molécula apresenta polaridade, devido

Leia mais

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451

Cadernos do CNLF, Vol. XVI, Nº 04, t. 3, pág. 2451 O PLURAL DAS PALAVRAS TERMINADAS EM -ÃO: MUDANÇA OU VARIAÇÃO ESTÁVEL? Miriam Cristina Almeida Severino (UFRJ) cristinasmiriams@yahoo.com.br Christina Abreu Gomes (UFRJ) christina-gomes@uol.com.br 1. Introdução

Leia mais

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR

UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR UFMG - 2005 3º DIA QUÍMICA BERNOULLI COLÉGIO E PRÉ-VESTIBULAR Química Questão 01 Carbono é um elemento cujos átomos podem se organizar sob a forma de diferentes alótropos. Alótropos H de combustão a 25

Leia mais

Circuitos eléctricos

Circuitos eléctricos Um circuito eléctrico µu^u]vz}_ }Œ}v passa a corrente eléctrica. É constituído obrigatoriamente por um gerador e um receptor, podendo-se também intercalar outros componentes como interruptores, motores

Leia mais

Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de extremos

Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de extremos Notas sobre a Fórmula de Taylor e o estudo de etremos O Teorema de Taylor estabelece que sob certas condições) uma função pode ser aproimada na proimidade de algum ponto dado) por um polinómio, de modo

Leia mais

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X

DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X DETERMINAÇÃO DA ESTRUTURA TRIDIMENSIONAL DE PROTEÍNAS POR DIFRAÇÃO DE RAIOS-X Disciplina: Engenharia de Proteínas Ma. Flávia Campos Freitas Vieira NÍVEIS ESTRUTURAIS DAS PROTEÍNAS Fonte: Lehninger, 2010.

Leia mais

PROVA DE BIOLOGIA 2 o BIMESTRE 2012

PROVA DE BIOLOGIA 2 o BIMESTRE 2012 PROVA DE BIOLOGIA 2 o BIMESTRE 2012 PROFª. VERA NOME N o 1 a SÉRIE A compreensão do enunciado faz parte da questão. Não faça perguntas ao examinador. A prova deve ser feita com caneta azul ou preta. É

Leia mais