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1 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 Prof. Albino Mileski Jr.

2 Olá! Você quer saber mais sobre a distribuição física na logística? Assista ao vídeo a seguir. Distribuição Física Uma organização pode ser divida em três processos principais: suprimentos, produção e distribuição. Onde termina o processo de distribuição de uma empresa, inicia o processo de suprimentos da empresa seguinte. Como regra geral, as empresas mais fortes da cadeia de suprimentos são quem definem quem será o responsável pela entrega do material/produto. O ponto mais forte da cadeia não é necessariamente aquele que tem mais dinheiro, e sim aquele que tem a necessidade de 2 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

3 compra menor do que a necessidade de venda do elo anterior da cadeia, o que nos permite concluir que esse poder de decisão pode ser transferido rapidamente entre os elos. A globalização nos proporciona adquirir um produto na China e ainda pagar mais barato do que uma compra em nossa região. A distribuição física é um dos processos da logística empresarial responsável pela movimentação, armazenagem e processamento de pedidos dos produtos finais, os quais podem ser produtos acabados ou semiacabados, ou seja, as mercadorias que a empresa oferece para vender e não pretende realizar processamentos posteriores. Essa administração dos materiais a partir da saída do produto da linha de produção até a entrega do produto no destino final costuma ser a atividade mais importante em termos de custos para a maioria das empresas, pois absorve cerca de dois terços dos custos logísticos (BALLOU, 2000). Desde o momento em que a produção é concluída até o momento em que o consumidor recebe o produto, tomando posse do mesmo, os produtos são de responsabilidade da logística, a qual deve mantê-los armazenados na empresa para, então, transportá- -los para o distribuidor ou diretamente para o consumidor. MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 3

4 O processo mais comum de distribuição é quando a empresa entrega o produto final para o distribuidor, que por sua vez vende o produto para um varejista e em seguida aos consumidores finais. Nesse contexto, existe uma série de variáveis e decisões a serem tomadas pelo profissional de logística. Segundo Novaes (2004), o objetivo geral da distribuição física, como meta ideal, é o de levar os produtos certos para os lugares certos, no momento certo e com o nível de serviço desejado pelo menor custo possível. 4 Essa condição gera certo antagonismo, pois garantir um nível de serviço elevado, simultaneamente com a pretensão de redução dos custos, implica em possíveis melhorias do sistema, o que reflete em maiores custos de transporte, de armazenagem e de estoque. MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

5 Essas decisões de compensações (trade-offs) devem ser uma preocupação contínua do profissional de logística. A distribuição física, portanto, tem grande importância dentro da empresa por ser uma atividade de alto custo. Os custos de distribuição estão diretamente associados ao peso, ao volume, ao preço, ao lead time do cliente, à importância na cadeia de suprimento, à fragilidade, ao tipo e ao estado físico do material. Esses aspectos influenciam ainda na escolha do modal de transporte, dos equipamentos de movimentação, da qualificação e da quantidade de pessoal envolvido na operação, dos pontos de apoio, do seguro, entre outros. A distribuição é dividida em outros subprocessos, tais como: movimentação da linha de produção; expedição; gestão de estoques; gestão de transportes; logística reversa (reciclagem e devolução). Há, geralmente, dois tipos de mercados, representados na figura a seguir, para os quais se deve planejar a distribuição (BALLOU, 2000): Usuário final o qual usa o produto para satisfazer suas necessidades (consumidores) ou os que criam novos produtos (consumidores industriais). MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 5

6 Intermediários o qual não consome o produto, mas que o oferece para revenda (distribuidores, varejistas e usuários finais). A diferença entre essas categorias de consumidores está no volume e no perfil da compra. Fluxos típicos no canal de distribuição. Fonte: BALLOU, Adaptado. Nesse sentido, muitas configurações estratégicas diferentes de distribuição podem ser empregadas, contudo, há três formas básicas (BALLOU, 2000): entrega direta a partir de estoques da fábrica; entrega direta a partir de vendedores ou da linha de produção; entrega realizada utilizando um sistema de depósitos. Saiba mais sobre essas formas de distribuição assistindo ao vídeo a seguir. 6 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

7 Quando os clientes adquirem produtos em quantidade suficiente para ocupar um veículo inteiro, as entregas são realizadas diretamente a partir dos vendedores, dos estoques da fábrica ou da linha de produção. Isso implica em fretes menores quando as cargas são completas, seguindo para uma localidade, gerando, portanto, um menor custo total de transporte. Entretanto, a distribuição está associada também à entrega de cargas fracionadas. Nesse tipo de entrega o produto é entregue em mais de um destinatário, aproveitando a viagem e os custos envolvidos. As entregas, nesse caso, devem ser muito bem planejadas, pois a entrega unitizada tem um menor custo total e menor lead time, e as entregas fracionadas devem ser utilizadas somente quando não for possível a entrega direta com o veículo completamente ocupado. Segundo Ballou (2000), a representação da distribuição física apenas como a escolha de uma das alternativas básicas citadas anteriormente é muito simplista. Existem considerações adicionais, tais como: MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 7

8 Qual serviço de transportes deve ser utilizado para movimentar os produtos a partir da fábrica? E a partir do armazém? Quais procedimentos de controle devem ser empregados para os itens de inventário (estoque)? Onde devem localizar-se os depósitos, quais dimensões devem ter e quantos armazéns são necessários? Quais arranjos para a comunicação de pedidos devem existir? E quais comunicações pós-pedido são necessárias? Qual nível de serviço deve ser providenciado para cada item de produto? Ainda, conforme Ballou (2000), essas questões devem ser respondidas antes de o sistema de distribuição física estar funcionando eficientemente. Como essas decisões devem ser coordenadas uma decisão é tomada com referência nas demais, sua administração torna-se realmente complexa. Caso o tema distribuição física seja novidade para você, será oportuna a leitura das páginas 52 a 55 do livro: BALLOU, R. H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

9 empresas. Nesse livro é apresentada a distribuição física em algumas Três Conceitos Importantes Como você já sabe, a distribuição física é o subsistema mais complexo da cadeia logística. Ele tem que cobrir todas as etapas que ligam a produção ao consumidor final: movimentação, armazenagem e processamento de pedidos. Também acrescenta custos que não trazem qualquer alteração ao valor do produto. Vamos ver quais são esses custos no vídeo a seguir. Segundo Ballou (2000), existem alguns conceitos que auxiliam no tratamento de tais problemas, que são: Compensação de custos esse conceito reconhece que os modelos de custos das várias atividades da empresa possuem características que as colocam em conflito entre si. Se considerados os padrões de custos mostrados na figura 1, a seguir, das atividades logísticas primárias em função do número de depósitos em um sistema de distribuição, nota-se esse conflito. MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 9

10 O profissional da logística deve tentar balancear ou compensar (trade-off) esses custos conflitantes, o que levará ao menor custo para o sistema de distribuição. Figura 1 - Compensação de custos. Fonte: BALLOU, Adaptado. Custo total os conceitos de custo total e compensação de custos caminham lado a lado. O conceito de custo total reconhece que os custos individuais exibem comportamentos conflitantes, devendo ser examinados coletivamente e balanceados no ótimo. Dessa forma, como mostrado na figura anterior, o custo total para determinado número de armazéns é a soma dos três custos, formando a curva do custo total. A melhor escolha econômica, portanto, é no ponto em que a soma de ambos os custos é a mais baixa, como indicado pela linha pontilhada na figura a seguir. 10 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

11 A ideia do custo total foi importante para decidir quais atividades da empresa deveriam ser agrupadas e chamadas de distribuição física. Sistema total esse conceito é uma extensão do conceito de custo total e é provavelmente um dos termos mais utilizados. Representa uma filosofia para a gestão da distribuição que considera todos os fatores afetados de alguma forma pelos efeitos da decisão tomada. Por exemplo, ao escolher um modo de transporte, o conceito do custo total pode encorajar o gestor a levar em conta o impacto da decisão nos estoques da empresa. Entretanto, o conceito do sistema total nos levaria a considerar também o impacto nos estoques do comprador. Esse enfoque observa os problemas de distribuição em termos abrangentes para descobrir relações que, caso negligenciadas, poderiam levar a decisões subótimas. Essa consideração é importante quando se considera a relação da logística com outras áreas funcionais internas e externas da empresa. MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 11

12 Figura 2 Custo total. Fonte: BALLOU, Adaptado. De acordo com Bowersox e Closs (2001), o custo total conceituado como o custo que inclui todos os gastos necessários para executar as exigências logísticas, embora básico, quando aplicado pela primeira vez, despertou enorme atenção em decorrência do ambiente econômico da época e da ruptura radical com as práticas vigentes. A prática predominante era concentrar a atenção em alcançar o menor custo possível em cada função logística, com pouca ou nenhuma atenção voltada para os custos totais. Conforme você já viu, isso levaria a uma tomada de decisão que não satisfaria o sistema de distribuição como um todo. As decisões ficariam concentradas em redução de custos funcionais, como transporte, com a expectativa de que esse esforço teria custo combinado mais baixo. 12 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

13 Como verificado, os três conceitos compensação de custos, custo total e sistema total estão integrados, o que requer uma análise das inter-relações entre os custos funcionais. Segundo Bowersox e Closs (2001), essa visão integrada dos conceitos permitiu, devido a aprimoramentos posteriores, um entendimento mais abrangente dos componentes de custo logístico e identificou-se a necessidade crítica de desenvolver capacidades que aprimorassem a análise de custo funcional e a abordagem de custeio baseado em atividades. Entretanto, o nível adequado de custos logísticos está relacionado com o desempenho desejado de serviço, uma vez que a obtenção simultânea de grande disponibilidade, confiabilidade e desempenho operacional tem um alto custo. A dificuldade para aplicar o conceito origina-se no fato de que a relação entre custo logístico e um melhor desempenho é diretamente proporcional. Sabe-se que a logística diz respeito à criação de valor para clientes, fornecedores e acionistas da empresa. Como esse valor é expresso em termos de tempo e lugar, pode-se afirmar que a distribuição física agrega valor de lugar e tempo, colocando os produtos em mercados onde eles ficam disponíveis para os clientes no momento que desejarem. Dessa forma, a distribuição física é vital, uma vez que muitos fabricantes, clientes e clientes potenciais estão geograficamente MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 13

14 mal distribuídos, ocasionando sérios transtornos logísticos (BALLOU, 2004). Sobre a distribuição física, veja mais algumas considerações no vídeo a seguir. Bibliografia comentada BALLOU, R. H. Logística empresarial: transporte, administração de materiais e distribuição física. São Paulo: Atlas, Esse livro é um clássico da logística, sendo amplamente citado em trabalhos de conclusão de curso, dissertações de mestrado e até em algumas teses de doutorado. Embora tenha sido lançado no Brasil em 1993, tendo por base a versão original lançada por volta de 1986 nos Estados Unidos, cujo nome é Basic Business Logistics, o seu conteúdo é relativamente atual, mas para os iniciantes no estudo ele proporciona uma fundamentação muito boa. Além disso, são introduzidos nos aspectos de aprendizado da logística nas áreas de administração de materiais e de distribuição física. 14 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

15 O autor coloca a logística dentro da sua correta conceituação no que diz respeito à sua abrangência (suprimento, produção e distribuição). A relevância do aprendizado da logística é bem fundamentado. Os estudantes terão acesso a conceitos básicos, cujo principal é o nível de serviço, introduzido de forma correta no meio acadêmico pelo próprio autor. Além disso, são introduzidos nos aspectos de aprendizado da logística nas áreas de administração de materiais e de distribuição física. Transporte na distribuição de produtos Na distribuição física dos produtos tem-se um elemento- -chave: o transporte. Essa atividade é essencial, senão estratégica, uma vez que é por meio dela que haverá o fluxo de produtos da empresa para os clientes. Como a atividade de distribuição não agrega melhoria ou valor aos produtos, ela é considerada uma despesa, afetando as receitas de vendas das empresas. Espera-se, portanto, que a forma como o produto é transportado possa agregar valor de tempo e lugar, além de manter a integridade do produto. Um sistema de transporte eficiente e barato, portanto, contribui para aumentar a concorrência no mercado, elevar as MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 15

16 economias de escala de produção e reduzir os preços das mercadorias. Dessa forma, é um componente vital no projeto e no gerenciamento de sistemas logísticos (BALLOU, 2004). Segundo Bowersox e Closs (2001), a funcionalidade do transporte tem duas funções principais. Veja no vídeo a seguir. Os veículos representam um local de estocagem bastante caro, entretanto, se o produto em trânsito precisa ser estocado para ser movimentado novamente em curto período de tempo, o custo com a carga e descarga e o recarregamento do produto em um depósito pode exceder a taxa diária de uso do próprio veículo. Há dois princípios fundamentais que norteiam as operações e o gerenciamento do transporte, citados por Bowersox e Closs (2001), que são: a economia de escala é a economia obtida com a diminuição do custo de transporte por unidade de peso com cargas maiores. a economia em distância tem como característica a diminuição do custo de transporte por unidade de distância à medida que a distância aumenta. Conforme Chopra e Meindl (2003), o tipo de transporte adotado por uma empresa também afeta os estoques e a localização das instalações na cadeia de suprimentos. 16 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

17 O papel do transporte na estratégia competitiva da empresa, portanto, é representado quando a empresa está avaliando as necessidades-alvo de seus clientes. Se a estratégia competitiva tem como alvo o cliente que demanda um nível muito alto de responsividade, ou seja, um nível de serviço muito alto com um baixo custo, a empresa pode, então, utilizar o transporte como um fator-chave para tornar a cadeia de suprimento mais responsiva. Verificou-se que a ligação entre as empresas e os consumidores é realizada pela distribuição física, a qual, de forma estratégica, utiliza o transporte como elo. Segundo Ballou (2004), o usuário do transporte tem uma larga faixa de serviços à sua disposição, todos girando em torno das cinco modalidades básicas (modos ou modais) de transporte. Ballou (2004) diz que o serviço de transporte é um conjunto de características de desempenho adquiridas a um determinado preço. A variedade de serviços de transporte é quase ilimitada ao se combinar os cinco modais. Para auxiliar na escolha do serviço de transporte, este poderá ser visto em termos de características básicas: preço, tempo médio em trânsito, variabilidade do tempo em trânsito e perdas e danos. Para Bowersox e Closs (2001), a importância relativa de cada tipo de modal pode ser medida pela distância coberta pelo sistema, pelo volume de tráfego, pela receita e pela natureza da composição do tráfego. MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 17

18 De acordo com a maioria dos autores, os modais são: Rodoviário destina-se principalmente ao transporte de curtas distâncias de produtos acabados e semiacabados. Apresenta preços de frete mais elevados do que os modais ferroviário e hidroviário, sendo recomendado para mercadorias de alto valor ou perecíveis e não recomendado para produtos agrícolas a granel. O transporte rodoviário apresenta custos fixos baixos, porém seu custo variável é médio. As vantagens desse modal estão na possibilidade de transporte integrado porta a porta e de adequação aos tempos pedidos, assim como frequência e disponibilidade dos serviços. Apresenta como desvantagem a possibilidade de transportar somente pequenas cargas. Ferroviário o transporte ferroviário tem como característica principal o atendimento a longas distâncias e grandes quantidades de carga de produtos homogêneos com menor custo de seguro e frete. Como exemplos desses produtos estão os minérios, carvões minerais, derivados de petróleo e cereais em grão, que são transportados a granel. Em relação aos custos, o modal ferroviário apresenta altos custos fixos em equipamentos, terminais e vias férreas, entre outros. Porém, seu custo variável é baixo. O tempo de deslocamento é mais longo em função da flexibilidade e do trajeto ser limitado. 18 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

19 Aquaviário é utilizado para o transporte de granéis líquidos, produtos químicos, areia, carvão, cereais e bens de alto valor (operadores internacionais) em contêineres. Como exemplos de meios de transporte aquaviário, pode-se citar os navios dedicados, navios contêineres e navios bidirecionais para veículos (roll-on, roll-off, vessel). Esse tipo de transporte pode ser dividido em três formas de navegação: a cabotagem; a navegação interior e a navegação de longo curso. Em relação aos custos, o transporte aquaviário apresenta custo fixo médio e custo variável baixo. É o modal que apresenta o mais baixo custo. Esse modal apresenta como vantagens a capacidade de transportar mercadoria volumosa e pesada e o fato dos custos de perdas e danos serem considerados baixos comparados com outros modais. Suas principais desvantagens são a existência de problemas de transporte no porto; a lentidão, uma vez que o transporte aquaviário é, em média, mais lento que a ferrovia e a forte influência do tempo. Sua disponibilidade e confiabilidade são afetadas pelas condições meteorológicas. Dutoviário sua utilização é ainda muito limitada. Destina-se principalmente ao transporte de líquidos e gases em grandes volumes e materiais que podem ficar suspensos. A movimentação via dutos é bastante lenta, sendo contrabalançada pelo fato de que o transporte opera de forma ininterrupta. MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 19

20 O custo fixo é elevado, entretanto, o custo variável é o mais baixo, o que o torna o segundo modal com mais baixo custo, ficando atrás apenas do modal de transporte aquaviário. Como vantagens, o transporte dutoviário se apresenta como mais confiável de todos, pois existem poucas interrupções para causar variabilidade nos tempos e os fatores meteorológicos não são significativos. Além disso, os danos e perdas de produtos são baixos. Como desvantagem está a lentidão na movimentação dos produtos, o que inviabiliza seu uso para o transporte de perecíveis. Aeroviário o modal de transporte aeroviário é rápido e adequado para mercadorias urgentes, cargas de alto valor unitário e perecíveis. É um meio de transporte considerado misto, já que pode transportar pessoas e cargas ao mesmo tempo. Como exemplos desse meio de transporte estão os aviões dedicados e aviões de linha. O transporte aeroviário é o que tem custo mais elevado em relação aos outros modais. Seu custo fixo é alto, bem como seu custo variável. As vantagens desse modal de transporte são a velocidade elevada, distância alcançada, segurança, redução de custo com estoque. Suas principais desvantagens são o custo de frete, os tempos de coleta e entrega, o manuseio no solo e as dimensões físicas dos porões de transporte dos aviões. 20 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

21 Entre essas cinco opções, como escolher o modal certo para o transporte do produto que se deseja entregar? Uma das maneiras é observar as características operacionais relativas por modal de transporte para classificar o melhor modal. Na Figura a seguir são apresentadas essas características, sendo que a seta do lado positivo representa que o modal possui excelência naquela característica. Figura 3 Modais de transporte. Fonte: FLEURY; WANKE; FIGUEIREDO, Adaptado. MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 21

22 Além da compensação de custo entre o transporte e o estoque, que outras compensações você imagina que poderiam existir e em quais situações? Estratégias de otimização na distribuição física Como tratado anteriormente, a logística empresarial é um esforço integrado que visa proporcionar valor ao cliente pelo menor custo possível. Dessa forma, a satisfação das necessidades do cliente, bem como a facilitação das operações de produção e marketing depende da logística. Do ponto de vista estratégico, a logística procura atingir uma qualidade predefinida de serviço ao cliente por meio de uma competência operacional. O desafio é equilibrar as expectativas de serviços e os custos, de modo a alcançar os objetivos do negócio. Isso requer a análise do custo total que, conforme Ballou (2000), envolve a otimização dos custos totais de transporte, armazenagem, estoque, processamento de pedidos e sistemas de informações, ao mesmo tempo em que tem como perspectiva os resultados econômicos como um sistema que se esforça para minimizar os custos totais, enquanto alcança um nível desejado de serviço ao cliente. 22 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

23 Sabe-se também, segundo Ballou (2004), que a logística diz respeito à criação de valor para clientes, fornecedores e acionistas da empresa, expresso em termos de tempo e lugar. Nesse sentido, pode-se afirmar que a distribuição física agrega valor de lugar e tempo, colocando os produtos em mercados onde eles ficam disponíveis para os clientes no momento em que desejarem. A distribuição física, portanto, é vital, uma vez que muitos fabricantes, clientes e clientes potenciais estão geograficamente mal distribuídos, ocasionando sérios transtornos logísticos. Percebe-se, então, que a gestão da distribuição física deve ser empregada para dar apoio às decisões de como gerenciar melhor os recursos disponíveis, promovendo um equilíbrio entre as diversas atividades envolvidas no processo, visando um eficiente e eficaz nível de serviço logístico ao cliente. O objetivo, portanto, da gestão da distribuição é criar e operar um sistema de distribuição que atinja o nível exigido de atendimento aos clientes aos menores custos. Para tal, todas as atividades envolvidas no transporte e no armazenamento de produtos devem ser organizadas em um sistema integrado. Dessa forma, na escolha da melhor alternativa que atenda a equação em nível de serviço/custo total mínimo, as empresas devem optar por aquelas que podem aperfeiçoar seus sistemas de distribuição, por meio dos recursos tecnológicos, da tecnologia da MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 23

24 informação e dos serviços oferecidos para o processo de distribuição. Entre as diversas opções para melhorar o sistema logístico, tem-se desde softwares até equipamentos, cabendo a cada empresa buscar a opção que seja mais adequada às suas necessidades. É importante não esquecer que, nesse processo de escolha, a decisão deve ser uma decisão estratégica de otimização, a qual está relacionada com a maneira de se alcançar resultados, em condições tais que algum processo e/ou empresa possa obter o máximo de rendimento possível daquela opção pretendida. Entre as muitas opções de otimização que podem ser obtidas, as quais estão descritas na literatura em geral, neste material será dada a atenção aos serviços de logística terceirizados. Vamos ver mais sobre isso no vídeo a seguir. Além disso, Kotler (2001) comenta que as operações de transporte afetam o preço dos produtos, a pontualidade da entrega e as condições dos produtos ao chegarem ao seu destino; todos esses fatores determinam a satisfação do cliente. Dessa forma, torna-se uma atividade-chave para incrementar o nível de serviço ao cliente. 24 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

25 O Operador Logístico, de acordo com Fleury, Wanke e Figueiredo (2000), é um fornecedor de serviços integrados, capaz de atender a todas ou quase todas as necessidades logísticas de seus clientes de forma integrada. Com relação ao tipo de serviço oferecido, Novaes (2004) classifica os operadores logísticos em três grupos: Entre os principais fatores que têm favorecido a contratação de um operador logístico, destacam-se a crescente complexidade operacional, a sofisticação tecnológica e a busca pela redução de custos. Esses fatores contribuem de forma decisiva para aumentar a demanda por operadores logísticos. Entretanto, antes de optar por um operador logístico, deve-se levar em consideração algumas questões relevantes, que são: MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 25

26 os objetivos que se pretende atingir com a contratação de um operador logístico; identificar as características necessárias em um operador logístico; considerar também a complexidade do relacionamento e a dinâmica de operação de instrumentos gerenciais e de controle para monitorar a operação terceirizada; a avaliação dos resultados é de relevante importância como mecanismo de retroalimentação, planejamento e controle das operações. Para Fleury, Wanke e Figueiredo (2000), as vantagens dos operadores logísticos têm relação com a capacidade de operar com menores custos e oferecerem melhores serviços do que operações executadas internamente. Isso ocorre porque os operadores logísticos prestam serviços a diversos clientes e geram economias de escala que os permitem investir em ativos, serviços e capacitação gerencial e operacional. Em relação às desvantagens, esses mesmos autores citam o risco de se perder importantes informações dos mercados e clientes, obtidas por meio do contato feito diariamente. A falta de sintonia entre o contratante e o operador sobre os objetivos competitivos da empresa contratante, bem como a falta de capacidade do operador logístico de cumprir as metas combinadas com o contratante e a dependência excessiva da empresa 26 MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

27 contratante por um operador logístico podem se apresentar como fatores de risco para essa empresa. Para reduzir esses problemas é preciso que as empresas sigam um procedimento analítico estruturado que permita decidir, da forma mais objetiva possível, sobre a conveniência de terceirizar e com quem terceirizar. Consulte o site a seguir para obter um exemplo de operador logístico na parceria entre a Calçados Azaleia e o Rapidão Cometa, para as operações nas regiões Norte e Nordeste do Brasil. <www3.informazione.com.br/cms/opencms/rapidao/pt/quem/c ases/azaleia.html>. MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 27

28 Referências BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J. Logística empresarial: o processo de integração da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, BOWERSOX, D. J.; CLOSS, D. J.; COOPER, M. B. Gestão da cadeia de suprimentos e logística. Rio de Janeiro: Elsevier, CHOPRA, S.; MEINDL, P. Gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégia, operação e avaliação. São Paulo: Prentice-Hall, CHRISTOPHER, M. A logística do marketing. São Paulo: Futura, Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos: estratégias para a redução de custos e melhoria dos serviços. São Paulo: Pioneira, FIGUEIREDO, K. F.; FLEURY, P. F.; WANKE, P. Logística e gerenciamento da cadeia de suprimentos. São Paulo: Atlas, Logística empresarial. São Paulo: Atlas, HARMON, R. Reinventando a distribuição: logística de distribuição. Rio de Janeiro: Campus, KOTLER, P. Administração de marketing: a edição do novo milênio. 11. ed. São Paulo: Prentice Hall, MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2

29 MARTINS, P. T.; LAUGENI, F. P. Administração da produção. São Paulo: Saraiva, NOVAES, A. G. Logística e gerenciamento da cadeia de distribuição: estratégia, operação e avaliação. Rio de Janeiro: Campus, SIMCHI-LEVI, D.; KAMINSKI, P.; SIMCHI-LEVI, E. Cadeia de suprimentos: projeto e gestão. Porto Alegre: Bookman, MBA em Administração e Logística Logística e Canais de Distribuição Aula 2 29

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