Para além destas questões, a CUT tem buscado organizar as políticas específicas em cada Secretaria Estadual.

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1 2012: ano de muita luta, negociação e conquistas nos Estados CUT faz balanço das principais ações e aponta perspectivas para 2013 Acre O ano de 2012 foi repleto de lutas e enfrentamentos para a CUT-AC, que investiu fortemente na política de gênero envolvendo o movimento negro, trabalhadoras (es) domésticas (os), educadores, indígenas, realizando um curso de formação com 100 mulheres em parceria com o Fórum étnico racial. Participou ativamente da greve dos servidores federais tanto do INCRA (Instituto Nacional de Colonização e Reforma Agrária), IFAC (Instituto Profissionalizante do Acre) e UFAC (Universidade Federal do Acre), liderando também várias greves dos servidores municipais. Fechou vários acordos coletivos da rede privada, como frentistas, construção civil e industriários. A pauta de retomada das Terras da União ocupadas por latifundiários e grileiros foi outro tema de destaque nas ações da CUT-AC, com a realização do primeiro acampamento na Gleba Porto Luiz I envolvendo mais de 150 pessoas. Além disso, a Central conseguiu garantir a retomada do Seringal, com a possibilidade de repassar mais de sete mil hectares remanescentes para a reforma agrária. Em seu Congresso, a CUT-AC elegeu como presidenta a companheira Rosana Nascimento. Portanto, 2012 foi um ano de grandes lutas e vitórias para os CUTistas acrianos. Espera-se que 2013 seja de muito mais conquistas e avanços para a classe trabalhadora. Alagoas A partir do Congresso realizado no primeiro semestre de 2012 com a eleição da companheira Amélia Fernandes, primeira mulher a assumir a presidência da entidade, a CUT-AL voltou suas atenções para o debate sobre as eleições municipais e o projeto de Estado e desenvolvimento com distribuição de renda e valorização do trabalho. Sobre as ações cotidianas, a Central promoveu visitas nos sindicatos filiados, principalmente os municipais, em um ano marcado por grandes embates com prefeitos que patrocinaram atrasos de salários, não cumprimento de obrigações e retirada de direitos. Paralelo a este processo, a CUT juntamente com os diversos atores sociais, organizou uma série de ações contra o ideário neoliberal do governo tucano de Teotônio Vilela, que vem atacando sucessivamente a classe trabalhadora, desmantelando o Estado e o serviço público. A marca desta política ficou evidenciada no ataque sistemático a uma categoria em especial: os trabalhadores da educação. Assim, o sindicato que representa a categoria (Sinteal), a CUT e outros movimentos promoveram uma série de ações, como a grande Marcha da Classe Trabalhadora em Defesa de Alagoas realizada em novembro, com mais de quatro mil pessoas, unindo trabalhadores do campo e da cidade, numa ação como há muito tempo não se via no Estado. Diante da magnitude da Marcha, o governo resolveu convocar uma reunião ampliada com a CUT e representação dos sindicatos e movimentos sociais, onde a Central pode reafirmar seu propósito de ter uma relação positiva e democrática. Diante da pressão, o governador se comprometeu a retomar mesa permanente de negociação em janeiro. Para além destas questões, a CUT tem buscado organizar as políticas específicas em cada Secretaria Estadual. Amapá A CUT-AP iniciou 2012 já respirando o nosso CECUT/CONCUT, já que esses dois momentos

2 consomem tempo e discussões políticas de organização. No entanto, nossas lutas não são somente internas. Surgiu, então, a missão desafiadora de iniciar o processo de organização dos ramos, compromisso que contou com a parceria junto à Conticom, Contac e CNQ. A criação do Sindicato da construção civil pesada no Estado nos trouxe um momento de muita tensão, pois logo após ser iniciado o processo de regularização, oito dirigentes eleitos foram demitidos. Esse fato causou denúncias e muitas articulações a nível nacional com a forte presença da Conticom. A fundação do sindicato de alimentos no Estado do Amapá também foi um momento de muita importância que contou com a presença dos companheiros da Contac. As campanhas salariais que já são rotinas em nosso mundo sindical, este ano tiveram alguns desfechos interessantes. Entre eles, a conquista pelos companheiros urbanitários da federalização da companhia de eletricidade do Estado do Amapá CEA. Pauta longa e difícil, pois caso não se concretize a federalização a empresa, que é uma das poucas ainda sob controle do Estado, iria ser privatizada. O segundo semestre vem com muitas lutas nacionais e também com eleições municipais das quais nos envolvemos diretamente, foram feitas dois eventos da Central que foi a entrega da Plataforma da CUT aos candidatos e candidatas nos Municípios de Macapá e Santana. E estamos fechando o ano com um conflito que atinge dois Estados Amapá e Pará, pois a maior empresa de celulose Jari Celulose - ameaça demitir mais de seis mil trabalhadores atingindo três Municípios sendo dois no Amapá (Laranjal do Jari e Vitoria do Jari ) e um no Pará (Almerim). Essa empresa conta com investimento do BNDES, portanto, estamos fazendo tudo para que não aconteça o que já aconteceu com os trabalhadores da Azaleia na BA. Estamos contando com o apoio incondicional dos companheiros e companheiras da CNQ. Em 2013, investiremos ainda mais em dois instrumentos de luta importantíssimos: a comunicação sindical, que nos aproxima e nos dá visibilidade, e a formação sindical que nos prepara, que nos qualifica, para enfrentar este sistema que cotidianamente nos fragiliza. Bahia O ano de 2012 foi de intensas lutas e transformações para a CUT-BA. A Central pautou sua atuação pela defesa e disseminação da Plataforma CUTista para as Eleições 2012, cujas diretrizes estão baseadas na valorização do trabalho, promoção da igualdade de renda e inclusão social, gestão pública democrática e participativa e desenvolvimento sustentável. Foram diversas as ações de mobilização e de debate com trabalhadores, lideranças e segmentos sociais dos municípios baianos. Com efeito, os militantes CUTistas - homens e mulheres, jovens, adultos e idosos, negros e brancos - ousaram e fortaleceram a participação da classe trabalhadora como ator político nas eleições municipais. Nova direção - O petroleiro Cedro Silva foi eleito o novo presidente da CUT-BA no dia 2 de junho, em Salvador. Nas ruas, no 2 de julho - No desfile cívico do 2 de Julho, data máxima do calendário cívico da Bahia que marca a independência da Bahia das tropas portuguesas, a CUT-BA levou para as ruas centenas de militantes e lideranças de diversas entidades que compõem a sua base no estado. A caminhada que teve início às 8h30 e foi do Largo da Lapinha ao Campo Grande, na capital baiana, foi marcada pelos inúmeros protestos em favor dos professores estaduais que estavam em greve. 1ª Feira de Saúde do Trabalhador - Nos dias 3 e 4 de agosto, a CUT-BA e o Sindilimp-BA realizaram a 1ª Feira de Saúde do Trabalhador, em Pernambués, com atendimentos preventivos nas áreas de clínica geral, geriatria, ginecologia, nutrição e pediatria. Também ocorreram palestras sobre planejamento familiar, saúde da mulher, doenças sexualmente transmissíveis, entre outras.

3 Prêmio por luta pelos direitos da terra - No dia 17 de agosto, a vice-presidente da CUT-BA, Maria Cristina Brito, esteve presente à celebração dos 30 anos da Comissão Ecumênica dos Direitos da Terra (Cediter), em Feira de Santana (BA). Na ocasião, a CUT-BA foi homenageada por sua atuação na luta dos trabalhadores do campo. CUT-BA propõe garantias de Trabalho Decente em Debate sobre Copa, Olimpíadas e Eleições No dia 5 de setembro, em Salvador, a CUT-BA esteve presente ao evento "Copa, Olimpíadas e Eleições: qual é o legado para a sua cidade?". Como apoiadora da atividade, a Central propôs a discussão sobre terceirização, precarização e trabalho decente durante o período preparativo para os eventos mundiais. O encontro ocorreu na sede da OAB-BA (Ordem dos Advogados do Brasil) e reuniu representantes de candidatos à Prefeitura de Salvador. Paralisações diversas - A CUT-BA esteve presente a inúmeras manifestações e protestos, a exemplo da paralisação do Sindiquímica (BA) na QGN, localizada no Polo de Camaçari. Trabalhadores do turno e administrativo aderiram maciçamente ao movimento que começou às 6h, atrasando o início do expediente em mais de três horas. Outro exemplo de paralisação: mais de 50 ônibus foram parados no dia 9 de julho, no Posto MIL, BR 324, no "flash mob", protesto que reuniu cerca de dois mil trabalhadores do sistema Petrobras, em defesa da vida e contra o desrespeito da empresa em não pagar a PLR como ficou definido nas assembleias realizadas em todo o país. A direção do Sindipetro Bahia mantém a mobilização nacional decidida pelo colegiado da FUP e sindicatos filiados e nesta segunda tem mais uma reunião no Rio de janeiro. Encontro de Formação - Feira de Santana sediou nos dias 6 e 7 de dezembro o Encontro Baiano de Formação (Ebafor), na Pousada Central. A CUT-BA e a Escola Nordeste da CUT se uniram na atividade com o objetivo de discutir e planejar o percurso formativo da Central, juntamente com as entidades CUTistas. A secretária de Formação da CUT-BA, Conceição Borges, salienta que é muito importante que haja ampla participação, no sentido de fortalecer não apenas as entidades, mas a luta dos trabalhadores em geral. Plenária Sindical com Vagner Freitas - No dia 13 de dezembro, a CUT-BA realizou a Plenária Sindical "Perspectivas políticas para os trabalhadores pós eleições 2012, com a presença do presidente nacional da CUT, Vagner Freitas. A mesa de abertura da atividade contou também com o presidente do PT-BA, Jonas Paulo, a vice-presidente da CUT-BA, Cristina Brito e a supervisora técnica do Departamento Intersindical de Estatística e Estudos Sócio-econômicos (DIEESE). Freitas salientou a necessidade de que a classe trabalhadora esteja forte na luta para que seus interesses sejam atendidos nos poderes constituintes. Ele também falou sobre as demissões da Azaleia/Vulcabraz, que anunciou fechamento de 12 unidades na Bahia e demissão de quatro mil trabalhadores. Ceará Neste ano, fomos vitoriosos na ampliação da representatividade da Central nas bases cearenses. Contamos, hoje, com 297 sindicatos filiados. Ao todo, representamos e acompanhamos a luta por condições de trabalho decente de mais de 20 mil trabalhadores do campo e da cidade. Nossa prioridade foi entender a atuação CUTista para o interior do Ceará. Para tanto, implantamos duas regionais, uma no Cariri e outra no Vale do Jaguaribe. Apesar do avanço, vamos reforçar, em 2013, a interiorização da CUT e fortalecer as entidades da região metropolitana. A proposta é instalar regionais com abrangência em todo território cearense com a implementação de mais quatro sub-sedes. De forma articulada, as nossas ações desenvolvidas em 2012 visaram a defesa do diálogo entre gestores e movimento sindical para a construção de uma sociedade mais justa. Quando o direito do trabalhador foi desrespeitado, estivemos ao lado das categorias nas mobilizações de massa e nas greves realizadas no estado pelos eletricitários, trabalhadores dos Correios e do setor têxtil, trabalhadores rurais de Limoeiro do Norte, professores municipais de Crateús, servidores públicos de Canindé, metalúrgicos, bancários, servidores federais, servidores da

4 Universidade Federal do Ceará e da Superintendência do Meio Ambiente. Não ficamos calados diante da intransigência e das injustiças dos patrões. Fomos às ruas e acompanhamos mesas de negociações juntos com as categorias. Defendemos ainda o fortalecimento das campanhas salariais, as reivindicações do Dia Internacional da Mulher, 8 de março, e do Dia do Trabalhador, 1º de maio. Promovemos de forma democrática a renovação da diretoria no grande Congresso da CUT-CE, com a presença de mais de 600 delegados, e ainda realizamos o Seminário da Juventude Trabalhadora, em setembro, o Seminário sobre Igualdade Racial, no mês de novembro, quando é comemorado a Consciência Negra, e o Seminário Cearense de Saúde Mental e Trabalho em dezembro. Fizemos ainda o Encontro Estadual da Mulher Trabalhadora, em referência ao Dia Latino Americano e Caribenho de Luta pelo Fim da Violência Contra as Mulheres, em 25 de novembro. Em 2012, vivenciamos também a pior seca dos últimos 50 anos. Trabalhadores rurais chegaram a perder quase toda a safra e o rebanho por causa da falta d água. A CUT-CE atuou junto com a Federação dos Trabalhadores da Agricultura do Ceará (Fetraece) e dos sindicatos rurais para exigir do governo políticas públicas de segurança hídrica mais eficazes. E 2013 será um ano especial. A CUT completa 30 anos de fundação. São três décadas de luta pelos direitos dos trabalhadores. Nossa expectativa é fortalecer a ação sindical cutista com vistas à consolidação da democracia e disputar os rumos do país, ampliando a participação da classe trabalhadora nas decisões e construção de um país desenvolvido sustentavelmente. Somos fortes, Somos CUT. Distrito Federal A nova direção da CUT-DF revigorou o papel da central e a ação dos sindicatos neste ano, estimulando a participação das entidades de base e promovendo a unificação das categorias e de suas lutas comuns. Antes mesmo da sua eleição e posse, a direção passou a aproximar-se das bases, visitando cada sindicato filiado para conhecer a realidade e suas demandas. Do setor público ao privado, do campo à cidade, quase todos foram ouvidos, resultando numa proposta de atuação que foi aprovada pelas diversas categorias e que vem sendo colocada em ação com êxito. Por meio desse trabalho, além da aproximação, houve a busca de unificação das lutas comuns em cada ramo e das gerais dos trabalhadores. A CUT-DF garantiu apoio político e logístico às lutas, abriu espaços de negociações, contribuiu nas conversações das pautas de várias categorias e participou ativamente das campanhas gerais dos trabalhadores do DF e do país. Assim, vem conferindo mais representatividade à Central e contribuindo para maior visibilidade, organização e força de pressão das lutas. Sob a liderança do jovem Rodrigo Britto, também presidente do Sindicato dos Bancários de Brasília, e o engajamento dos membros da nova direção, a CUT-DF fortaleceu a ligação com os sindicatos cumprindo um cronograma de visitas às entidades ao longo deste semestre, bem como com a realização de encontros de dirigentes por ramos e de coletivos de segmentos de trabalhadores. Até então, alguns sindicatos jamais haviam sido visitados por dirigentes da CUT. Com essa estratégia de trabalho, a nova gestão vem assegurando maior participação das entidades nas discussões e decisões. E, juntos, dirigentes da CUT-DF e dos sindicatos asseguram maior mobilização em atividades nas ruas e nos locais de trabalho para defender pautas de interesse da classe trabalhadora e da sociedade de forma geral. Como resultado positivo dessa atuação, as filiações de sindicatos também aumentaram no último semestre do ano, com a adesão de praticamente uma nova entidade sindical por mês à Central nesse período de gestão. Hoje são 79 sindicatos filiados. Exemplo de solidariedade de classe e da busca da unificação de lutas, um dos primeiros atos realizados pela atual gestão foi a Assembleia Geral da Classe Trabalhadora do DF e Entorno no final de julho. Os participantes aprovaram, durante o encontro, a Plataforma de Lutas em

5 defesa dos trabalhadores urbanos e rurais, do setor público e privado. A atividade reuniu dirigentes e militantes dos mais diversos ramos e serviu também como forma de defender e reafirmar a legitimidade da greve dos servidores públicos federais, que já ultrapassava um mês de paralisação. As campanhas salariais do segundo semestre de 2012 também receberam atenção especial. Cerca de 30 sindicatos filiados participaram de uma plenária para debater o assunto. Durante o encontro, dirigentes criticaram a indisposição dos governos federal e distrital em negociar com os servidores públicos e reafirmaram a unidade das entidades sindicais na luta pela defesa da pauta de reivindicações de todas as categorias. A inserção da CUT-DF nas questões mais amplas da sociedade foi ressaltada com a realização de uma plenária nas vésperas das eleições municipais. Servidores públicos municipais e trabalhadores rurais do Entorno do DF se reuniram para formular uma Plataforma de Lutas, que foi entregue aos candidatos a prefeito e vereador dos municípios vizinhos à Capital. Assim aprofundamos ainda mais a relação com os sindicatos e suas reivindicações setoriais e percebemos de forma mais ampla as necessidades dos trabalhadores no seu dia a dia e de suas famílias que fizeram parte da Plataforma de Lutas, explica o presidente da CUT- DF, Rodrigo Britto. As difíceis campanhas deste ano do funcionalismo ligado ao governo local resultaram na organização do Fórum em Defesa dos Servidores Públicos do DF. Com a liderança da CUT- DF, a assembleia dos sindicatos do Fórum no início de dezembro acabou de aprovar a pauta geral de reivindicações do funcionalismo distrital. O objetivo é, ressalvadas as reivindicações específicas de cada segmento dos servidores, avançar as lutas comuns em 2013 de forma unificada. Formando novos sindicalistas Sindicatos fortes são construídos também por militantes com formação permanente e continuada. Com essa certeza, a CUT-DF está encarando esse desafio com o incremento do programa de formação sindical e o fortalecimento da Escola Centro-Oeste (ECO-CUT) Apolônio de Carvalho. Paralelamente, preocupada com a inserção dos jovens no movimento sindical e na política, a CUT-DF organizou o Coletivo de Juventude. Durante o encontro de lançamento em outubro, os participantes debateram também sobre a participação desse público como personagens ativos na formulação de políticas públicas para tornar o cenário social mais favorável. Somente com a inserção dos jovens nos espaços políticos, como direções sindicais e parlamento, será possível construir um modelo alternativo e democrático popular com horizontes transitórios para a sociedade, destacou o secretário da Juventude da CUT-DF, Douglas de Almeida. Com base nessa curta, mas rica experiência, e na radiografia obtida por meio de minucioso questionário respondido por todos os filiados, os dirigentes cutistas realizaram Seminário de Planejamento no final de novembro, quando estabeleceram vinte metas e as formas de ação para, entre outros objetivos, obter o aumento da representatividade política e social da CUT- DF, para reafirmar a imagem de central independente, autônoma e de lutas, para consolidar a unificação das lutas comuns dos sindicatos, a política de aproximação com os sindicatos, a ampliação das bases filiadas e a renovação e formação permanente de quadros. Goiás O ano foi repleto de atividades na CUT-GO, que esteve ao lado dos trabalhadores goianos em todas as greves realizadas em A exemplo da encabeçada pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação no Estado de Goiás (Sintego), que durou 51 dias e fez o governo estadual recuar da intenção de solapar os direitos da categoria. Também em 2012 foi realizado o 13º Congresso Estadual da CUT-GO (CECUT), precisamente em junho, que terminou com a reeleição de Bia de Lima para a presidência da entidade pelo

6 período de 2012 à O desafio da atual direção é fortalecer os servidores municipais, os trabalhadores rurais e agricultores familiares, o setor de serviços e outros que a Central pretende trazer para sua base. Preocupada com os efeitos para os servidores da instalação das Organizações Sociais (OS) nas unidades hospitalares geridas pelo governo estadual, a CUT-GO vem discutindo a questão com várias entidades e cobrado responsabilidades. E por ocasião das eleições municipais, Bia entregou a Plataforma da CUT para as Eleições Municipais 2012 aos principais candidatos, cobrando valorização do trabalho, promoção da igualdade, distribuição de renda e inclusão social; gestão pública democrática e participativa; e desenvolvimento sustentável. Enquanto isso, CUT-GO e Sintego se mobilizaram contra a Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 4848, assinada pelos governadores Marconi Perillo (PSDB-GO), Wilson Martins (PSB-PI), José de Anchieta (PSDB-RR), José Raimundo (DEM-SC), Tarso Genro (PT-RS) e André Puccinelli (PMDB-MS), que questionava a constitucionalidade do artigo 5º da Lei /08, que reajusta o piso salarial dos professores. Estes governadores foram derrotados no Supremo Tribunal Federal (STF), mas a pressão fez Perillo e Puccinelli recuarem antes mesmo dessa decisão. O Fórum Estadual de Reforma Agrária e Justiça no Campo, que tem a participação da CUT- GO, já está construindo de uma pauta de reivindicações unificada de todas as entidades que lutam para que a reforma agrária aconteça efetivamente em Goiás. E outra luta já mobiliza servidores públicos, especialmente a base do Sintego, que acorreram ao chamamento do Fórum de Servidores e Serviços Públicos de Goiás - do qual a CUT integra o colegiado - e cerraram fileiras contra o projeto do governo estadual que pretende aumentar a alíquota previdenciária de 11% para 13,25%. Como tem maioria na Assembleia Legislativa de Goiás, mais uma vez sem ouvir os principais interessados, os servidores, e sem mostrar os dados auturuais, o governo aprovará a matéria, o que na prática é um confisco ilegal nos vencimentos do funcionalismo público. Tal situação levará as entidades representativas a entrar na Justiça contra a medida. Além disso, a CUT-GO continuará defendendo firmemente a redução da jornada de trabalho para 40 horas semanais; a reforma agrária; o respeito aos servidores públicos federais, que estão ameaçados de perderem o direito de greve; e o fim da criminilização dos movimentos sociais, visto que vários companheiros e companheiras se encontram encarcerados por defender uma sociedade mais justa e igualitária. Maranhão - Fortalecimento da representação da CUT-MA, nos conselhos de direitos. - Participação em conferências estaduais e nacional - Planejamento estratégico da CUT-MA; - Filiações de sindicatos dos servidores públicos municipais e rurais; - Campanha pelo fim do imposto sindical; - Realização do 11º CECUT-MA; - Audiência Pública: Combate ao racismo; - Mobilização do setor público da CUT-MA; - Reuniões dos coletivos de formação e juventude; - Atividades sobre o Dia da mulher e Dia 1º de maio; - Realização de FFD, ORSB s e EMAFOR;

7 - Posse da Nova Direção Estadual da CUT-MA ( ) - Reuniões com candidatos a prefeito para entrega da Plataforma das eleições 2012; - Participação nas atividades da CUT nacional (reuniões, seminários, 11º CONCUT); - Atos e manifestações nas greves dos servidores públicos. Mato Grosso A CUT-MT realizou em 2012 uma série de atos, mobilizações e debates. Em seu Congresso realizado em junho, João Luiz Dourado assumiu a presidência estadual. Diante do quadro de eleições municipais, a CUT-MT organizou e apresentou a Plataforma de Desenvolvimento para as Eleições 2012, buscando eleger candidatos compromissados com o projeto da classe trabalhadora. Outra atividade importante organizada neste ano foi a Roda de Conversa da Igualdade Racial que reuniu no estado lideranças políticas como a ministra de Estado Chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Seppir), Luiza Helena de Bairros, da secretária Nacional de Combate ao Racismo da CUT Nacional, Maria Julia Nogueira, e, de entidades dos movimentos social e sindical. Durante o ato foi lançada a cartilha produzida pela CUT Mercado de Trabalho e Igualdade Racial Subsídios para a Negociação Coletiva. A CUT-MT teve também uma participação ativa no Comitê em Defesa do SUS, contra a terceirização e a privatização da saúde no Estado, num enfrentamento permanente e cobrando do governo a revogação do modelo atual com a OSs, organizações não governamentais que gerenciam segmentos do setor da saúde. Sobre a formação, a CUT implantou o curso ORSB (Organização e Representação Sindical de Base) regional, levando os princípios e fortalecendo a CUT no interior do Mato Groso. Em 2012, houve também um aumento da representatividade da Central no Estado com a filiação de novos sindicatos na área urbana e rural. Este será um dos desafios para o próximo período: aumentar representatividade da CUT, defendendo os interesses imediatos e históricos da classe trabalhadora. Mato Grosso do Sul No ano de 2012, a CUT-MS obteve importantes conquistas e avanços, com ampliação e crescimento de sua representatividade em todo o Estado. Sindicatos nos setores da construção civil, alimentação, rodoviários, municipários, entre outros se filiaram à Central ou foram fundados. Em seu Congresso que aconteceu em maio, a Central reelegeu Jefferson Borges Silveira para a presidência no período de 2012/15. Já os bancários realizaram uma das maiores greves nos últimos anos cobrando dos banqueiros repartição dos lucros. Os vigilantes conquistaram no final do ano o adicional de risco de vida de 30%. Todas lutas com o envolvimento da CUT. Destaque também para o processo organizado em Três Lagoas, onde foram realizadas várias greves nos segmentos da construção civil, metalúrgicos e químicos. A CUT teve um papel preponderante e organizativo nestas lutas amplamente reconhecido pela classe trabalhadora local.

8 Cerca de 8 mil trabalhadores fizeram uma grande paralisação nas obras da Eldorado, maior fábrica de celulose do mundo, contra a política de arrocho e precarização. Ademais, a CUT tem grandes desafios no próximo ano. O Sindicato dos Trabalhadores na Indústria da Construção Leve de Três Lagoas que está sobre intervenção do Ministério Público realizará eleição no dia 20 de fevereiro, com uma chapa de companheiros CUTistas com grandes possibilidades de vitória, fruto da confiança e do reconhecimento dos trabalhadores nas políticas desenvolvidas pela Central na região. Outra disputa intensa será a eleição da Federação dos Rurais, a Fetagri, onde um grupo de CUTistas também está se organizando com condições de trazer essa grande Federação para a base da CUT. Minas Gerais A CUT-MG encerra 2012 com um acúmulo de realizações e feitos históricos. Coordenou redes de solidariedade a movimentos grevistas e atividades dos movimentos sociais. Provocou e realizou debates sobre as eleições municipais, para as quais construiu uma plataforma, o acordo coletivo especial e o direito de greve no serviço público. A Central participou de mobilizações nacionais como o Plebiscito sobre o Fim do Imposto Sindical, a campanha pelos 10% do PIB para a educação, o fim do Fator Previdenciário, entre outras lutas. O grande acontecimento do ano foi a realização, em junho, do 11º Congresso Estadual da CUT-MG e a eleição da primeira mulher para a presidência da Central, Beatriz da Silva Cerqueira. A capacidade de mobilização da base CUTista no Estado foi comprovada em ato público do dia 26 de setembro, na Praça Sete, em Belo Horizonte. Bancários, educadores, eletricitários, metalúrgicos, trabalhadores e trabalhadoras da saúde, do setor de água e saneamento, petroleiros, auditores fiscais da Fazenda do Estado, representantes dos movimentos sociais e de outras centrais participaram de manifestação que uniu categorias que estavam em processo de negociação ou em movimentos grevistas e fortaleceu a luta da classe trabalhadora em Minas Gerais, com a solidariedade dos movimentos sociais e populares. A CUT esteve ao lado dos eletricitários na campanha salarial, nas mobilizações e nas denúncias contra os desmandos da Cemig, empresa que abusa das práticas antissindicais e da terceirização, que provoca a morte de um trabalhador a cada 45 dias, e prioriza o lucro dos acionistas. As ações do Sindieletro-MG garantiram a reintegração de dirigentes sindicais demitidos. O Sindicato e a CUT se uniram na defesa do emprego, da redução das tarifas de energia elétrica, da renovação das concessões de usinas. A Central, em apoio ao Sindieletro- MG, protocolou documentos contra os desmandos da Cemig na Organização Internacional do Trabalho (OIT) e na Organização Mundial de Saúde (OMS). A CUT-MG esteve ao lado dos metalúrgicos tanto na campanha salarial quanto em paralisações e mobilizações. A greve dos bancários foi outro movimento fortalecido pela rede de solidariedade articulada pela CUT-MG. Deflagrada em 18 de setembro, a paralisação nacional conquistou grande adesão em Belo Horizonte. Em junho, a presidenta da CUT-MG, Beatriz Cerqueira, propôs uma Jornada de Debates de questões nacionais, com temas como a Previdência, o acordo especial de trabalho, a terceirização, parcerias público-privadas, durante o painel Perspectivas de Luta do Movimento Sindical em Minas Gerais e Plano de Lutas da CUT. A atividade abriu a programação do dia do Ciclo Debates do Sindicato dos Trabalhadores em Telecomunicações e Telemarketing do Estado de Minas Gerais (Sinttel-MG). Em 24 de janeiro, a CUT-MG se uniu aos aposentados e pensionistas, na Praça Sete, Região Central de Belo Horizonte, em ato público pelo reajuste de 12% nos benefícios acima de um salário mínimo, na comemoração do Dia Nacional dos Aposentados. A manifestação também exigiu o fim do fator previdenciário.

9 A CUT se uniu às outras centrais, no dia 23 de agosto, para defender em audiência pública, na Assembleia Legislativa, a implantação do piso salarial regional no Estado. No Dia da Independência do Brasil, mais uma vez a CUT, sindicatos CUTistas, movimentos sociais e lideranças políticas mobilizaram milhares de pessoas e foram as ruas para a 18ª edição do Grito dos Excluídos e das Excluídas em Belo Horizonte, denunciando a falta de políticas públicas para educação, saúde e segurança em Minas Gerais, a criminalização dos movimentos sociais e do movimento sindical no Estado, ausência de políticas públicas para moradia em Belo Horizonte e a privatização da saúde na capital mineira, as práticas antissindicais e as mortes provocadas pela terceirização na Cemig. Lutas nacionais Com coleta de milhares de votos e assinaturas, a CUT-MG lançou no dia 24 de abril em Belo Horizonte o Plebiscito sobre o Fim do Imposto Sindical, que faz parte da Campanha Nacional por Liberdade e Autonomia Sindical. A atividade, realizada na Praça 7, região Central da capital mineira, foi encerrada com um ato público. Com o slogan 1º de Maio Praça da Cemig: Esta história faz parte da nossa luta, a CUT-MG, sindicatos e movimentos sociais realizaram um ato público, em Contagem, antes da Missa do Dia do Trabalhador e da Trabalhadora. Além de panfletar uma mensagem para a classe trabalhadora, a CUT-MG coletou votos para o Plebiscito sobre o Fim do Imposto Sindical, ação que faz parte da Campanha Nacional por Liberdade e Autonomia Sindical. Cerca de 4 mil pessoas participaram do ato e da missa. Luta no campo Em 2012, a CUT-MG se engajou em ações em defesa dos trabalhadores e trabalhadoras do campo em Minas Gerais. E, uma das mais importantes, ainda está em curso: a luta pela condenação dos responsáveis pelo Massacre de Felisburgo. No dia 20 de novembro, dirigentes da Central no Estado e de outros movimentos sociais participaram de audiência pública sobre a chacina, que completou oito anos de impunidade. No dia 10 de dezembro, Dia Internacional dos Direitos Humanos, a CUT articulou com os movimentos sociais ato público e marcha por Justiça para a Chacina de Felisburgo. Em 2004, cinco trabalhadores rurais sem terra do acampamento Terra Prometida foram assassinados. O empresário e latifundiário Adriano Chafik, acompanhado de 15 pistoleiros, invadiu o acampamento, localizado na Fazenda Nova Alegria, matando cinco trabalhadores e ferindo outras 20 pessoas, entre elas uma criança. O julgamento de Adriano Chafik está marcado para 17 de janeiro, em Belo Horizonte. Em março, a CUT-MG se solidarizou com o Movimento de Libertação dos Trabalhadores Sem Terra (MLST) e exigiu a imediata prisão dos responsáveis pelos assassinatos de três militantes do movimento. A Fetraf-MG/CUT e o MST cobraram, em agosto, mais investimentos por parte do governo do Estado em assistência técnica para os agricultores familiares na abertura do Ciclo de Debates Agricultura Familiar e Desenvolvimento Rural Sustentável, realizado na Assembleia Legislativa. Pará Entre as lutas que a CUT-PA empreendeu em 2012, podemos destacar os esforços em favor da federalização da Celpa (Centrais Elétricas do Pará). Como isso ainda não ocorreu, a CUT é litisconsorte na ação que o MPF-PA move contra a Aneel e a Celpa pelo perdão da dívida concedido à empresa, que representa o dinheiro dos consumidores. Além disso, a CUT-PA também coordena o Fórum Paraense pela Democratização da Comunicação e, neste ano, realizou o lançamento da plataforma da classe trabalhadora aos candidatos a prefeito, na última eleição. De maneira combativa, também esteve envolvida na luta e nas denúncias contra os altos índices de assaltos a bancos e contra a insegurança pública do Pará. Em 2013 a CUT-PA pretende dar continuidade aos cursos de Formação de Formadores e Organização e Representação Sindical de Base, como forma de aproximação. Como forma de

10 aproximação com os municípios, também iniciaremos o debate sobre a terceirização, com a realização em janeiro do primeiro seminário da CUT-PA sobre o assunto, em parceria com a AFL- CIO. E, a partir do planejamento estratégico, consolidaremos as resoluções do Congresso Estadual. Apesar de a nova direção ter assumido no segundo semestre, foi um ano de muitas lutas para os trabalhadores, como as greves e mobilizações dos ramos e categorias. Paraná No Paraná, 2012 foi de reafirmação e renovação das lutas. O início do ano foi marcado pelo acolhimento a comissão pela criação do Fórum Paranaense pela Memória, Verdade e Justiça, cujo objetivo era auxiliar a Comissão Nacional da Verdade no levantamento de dados e informações dos companheiros que foram torturados e mortos no período mais fúnebre da história recente do nosso País. A CUT-PR ainda esteve ao lado dos servidores municipais da saúde de Curitiba que foram excluídos da jornada de 30 horas, quando 88% da categoria já havia conquistado este direito. Em fevereiro, chamando a atenção para a educação e as eleições, a CUT renovou sua folia contestadora com o bloco Balança Povo que o de cima Cai, durante o Carnaval em Curitiba. Outra atividade, marca registrada da entidade no Paraná, ocorreu em março. A CUT-PR organizou sua tradicional marcha na Rua XV, marcando o dia 8 de março com mais de duas mil trabalhadoras que lutam por educação, direitos reprodutivos, fim da violência contra a mulher e também pela soberania alimentar. A soberania, aliás, foi tema também do seminário Todos Pela Energia organizado pelo Movimento dos Atingidos por Barragens. A pauta era a renovação das concessões do setor elétrico brasileiro. Em abril, a Central organizou seminários pelo interior do Estado levantando a importância das mulheres nos espaços políticos, traçando um histórico da participação feminina para projetar um futuro mais roxo em nossas instâncias. O mês terminou com a contabilização dos votos do plebiscito pelo Fim do Imposto Sindical, articulado entre todas as regionais da Central no Paraná. O tema também foi levado para o 1º de maio, quando a Central retomou as discussões sobre liberdade e autonomia sindical. No final de maio foi a vez do 12º Congresso Estadual da CUT Paraná. Mais de 400 delegados estiveram na Reitoria da UFPR para decidir os rumos da Central para os próximos três anos com a eleição da nova direção, que trouxe a vigilante Regina Cruz encabeçando a nova chapa. No fechamento do primeiro semestre a CUT participou da organização de um grande ato na Ponte da Amizade em defesa do Presidente Lugo e combatendo o golpe que o depôs. Uma audiência pública realizada pela CPMI da Violência Contra a Mulher também marcou o mês, lotando o plenarinho da Assembleia Legislativa do Paraná. As autoridades públicas do Estado foram duramente cobradas, uma vez que o Paraná ocupa o vergonhoso terceiro lugar no ranking de estados com mais violência contra a mulher. Ainda em julho ocorreu o lançamento do livro Resgate da Memória dos Trabalhadores: A História da Central Única dos Trabalhadores do Paraná. A publicação é fruto de pesquisas que reuniu os principais fatos que forjaram a história da CUT no Paraná até o ano de Também foi neste mês que aconteceu pela primeira vez em Curitiba a Conferência Nacional dos Bancários, que homenageou os 80 anos do Sindicato dos Bancários de Curitiba. Em agosto, o lançamento da Plataforma dos Trabalhadores para as Eleições Municipais ocorreu nas principais cidades do Paraná, levando o compromisso dos então futuros gestores públicos com as necessidades e pautas da classe.

11 Nos meses finais de 2012 a CUT encampou a busca pelo companheiro Anderson Leandro, mais uma vítima da violência que atinge o Paraná. O crime segue sendo investigado pela Polícia do Estado. Na reta final de 2012, a Central organizou uma audiência pública para debater a condição da mulher negra no mercado de trabalho. O evento reuniu sindicalistas, representantes dos movimentos negros e das mulheres, além de autoridades públicas. No mesmo mês o secretário geral da Central no Paraná, Neveraldo Oliboni, representou a CUT-PR no Encontro das Mulheres Agricultoras da FETRAF-SUL. A Central também lançou material para a campanha dos 16 dias de ativismo pelo Fim da Violência Contra a Mulher, amplamente distribuído nas 10 regionais e na base de algumas categorias. Outros pontos que merecem destaque são o reconhecimento obtido pela Central por meio de uma homenagem prestada pela Universidade Federal do Paraná. Paraíba Representantes sindicais de todo o Estado da Paraíba elegeram em maio deste ano a nova direção executiva da CUT-PB. Para a gestão 2012/2015, o novo presidente eleito foi Paulo Marcelo, com o compromisso de interiorização da entidade, fortalecendo as categorias de trabalhadores e a organização no local de trabalho. A CUT-PB tem se somado e acompanhado às mobilizações organizadas pelas diversas categorias estaduais. Recentemente, a Central realizou um importante seminário para debater a questão do assédio moral, que contou com a presença de procuradores, advogados, trabalhadores, militantes e dirigentes sindicais, professores, profissionais da área de saúde. O evento buscou despertar na sociedade a importância de debater esta temática e aprofundar as ações de combate ao assédio moral. Outro tema de destaque foi o acompanhamento sobre a seca no nordeste, uma das piores dos últimos anos, inclusive com a realização de um Jornal Especial da TVCUT que foi até Paraíba e Pernambuco para mostrar que é possível enfrentar a estiagem, destacando a responsabilidade dos governos estaduais e federal. Além disso, a CUT-PB vem promovendo uma discussão interna, mobilizando os trabalhadores rurais para discutir a seca. É um tema que estará na agenda de luta da Central para 2013, cobrando ações imediatas do governo do Estado. Para além destas questões, continuaremos fortalecendo o projeto estadual e nacional, em questões de suma importância para a classe trabalhadora como a redução da jornada, fim do fator previdenciário, fortalecimento setor industrial e serviço público. Piauí Em 2012, a CUT-PI apostou na unidade das categorias para arrancar conquistas. A campanha salarial unificada de todos os setores cutistas fez com que todas avançassem em ganhos reais, em média de 2,5%, com destaque para as mobilizações dos bancários, dos rodoviários e dos trabalhadores da educação. A luta da Central ao lado da CNTE (Confederação Nacional dos Trabalhadores em Educação) na greve de 90 dias foi fundamental para promover que havia condições no Estado para pagar o Piso Nacional do Magistério. No próximo período, mais uma vez a Central irá integrar as lutas nacionais, como a defesa do fim do fator previdenciário, além de já iniciar a articulação para mais uma campanha unificada.

12 Rio de Janeiro O ano de 2012 foi marcado por importantes acontecimentos para a CUT-RJ, com destaque para a eleição da nova direção (Executiva, Plena e Conselho Fiscal), durante um concorrido 14º Cecut (Congresso Estadual da CUT-RJ), evento que reafirmou a força e a pujança política da Central no estado. Pouco tempo depois de eleita, a nova direção já traçou inclusive seus planos para 2013, com a realização do seminário de planejamento estratégico. Mereceu especial atenção da CUT-RJ a campanha nacional pelo fim do imposto sindical, colhendo votos da classe trabalhadora nas ruas em plebiscito sobre o fim do imposto, passando abaixo-assinado e participando, incentivando, promovendo e apoiando debates, seminários e conferências sobre o tema. Como é grande a resistência das demais centrais sindicais e das entidades patronais em extinguir a contribuição obrigatória. Certamente em 2013 essa continuará sendo uma das bandeiras nacionais prioritárias da CUT. Pautar o debate sobre o trabalho decente na sociedade pode ser apontada como outro avanço da CUT-RJ este ano. Além do foco nas campanhas salariais dos sindicatos, com suas mobilizações e greves, a central seguiu em frente no estado apoiando as lutas mais gerais da sociedade por educação e saúde públicas, habitação, transporte de qualidade, segurança pública, mobilidade urbana, entre tantas outras. Ciente do papel central do debate e do aprofundamento das discussões para a tomada de consciência e politização da classe trabalhadora, a CUT-RJ promoveu ao longo do ano um grande número de debates, painéis e palestras sobre a políticas públicas para as mulheres, combate ao racismo, juventude, relações de trabalho, formação, saúde, comunicação e meio ambiente (tema em que vale destacar a participação ativa da CUT-RJ na Conferência Rio +20). Também em 2012 a política de criação, reativação, ampliação e fortalecimento dos coletivos da CUT-RJ teve resultados animadores. Espaços estratégicos de discussão da central, hoje funcionam regularmente os coletivos de Comunicação, Formação, Juventude, Mulheres, Combate ao Racismo e Saúde, enquanto outros estão em fase de construção, como o do Meio Ambiente. Além de disseminar a política da CUT entre seus ativistas e militantes de sindicatos filiados, os coletivos atraem a tão bem-vinda energia militante para a concepção sindical cutista. No segundo semestre de 2012, a CUT-RJ não se omitiu diante do julgamento político e de exceção, por parte do Supremo Tribunal Federal, da Ação Penal 470, conhecida como mensalão. Em protesto contra a violação de premissas constitucionais caras à democracia, tais como a presunção da inocência e o amplo direito de defesa e a condenação sem provas, com base e deduções e ilações, a CUT-RJ saiu na frente nas denúncias dessa afronta ao Estado de Direito Democrático com nota oficial e faixa nas ruas. Roraima A nova gestão da CUT-RR para o mandato foi eleita no 6º Congresso Estadual, realizado em maio, que homenageou o sindicalista Amaro Rocha, falecido em Após as discussões propostas para o evento, no segundo dia ocorreu a eleição para escolha da nova Direção da CUT Estadual, tendo-se inscrito duas chapas concorrentes e sendo vitoriosa a chapa liderada pelo presidente do SINDSEP-RR, com 52% dos votos. Assim, no dia 26 de maio, tomou posse ainda no Congresso o novo presidente da CUT Roraima, Gilberto Rosas. A gestão atual da CUT Roraima tem muitos desafios a superar, sendo o fortalecimento e a articulação entre os Sindicatos filiados um dos principais, pois somente JUNTOS SOMOS FORTES. Pensando nisso, a primeira ação foi fazer um levantamento acerca da organização, estrutura e dificuldades de todos os sindicatos filiados, para planejamento conjunto e viável, sempre de forma articulada e com o apoio da CUT Nacional. Com o objetivo de unir agendas e pautas, articulando ações dos sindicatos filiados, a CUT-RR participou da organização de um grande Ato Público Unificado que reuniu diversos Sindicatos para protestar contra o descaso dos Governos Estadual e Federal com os trabalhadores (as) de diversas categorias (setor elétrico, educação, saúde, bancários, servidores públicos), aproveitando o período das greves. A manifestação aconteceu no dia 23 de julho e se mostrou como um importante ato de mobilização e união de esforços em prol da valorização da classe

13 trabalhadora e do fortalecimento de Instituições Públicas, como FUNAI, IBAMA, IBGE, ELETROBRAS, IFRR e outras. Outro desafio a ser superado, estabelecido como prioridade pela gestão atual da CUT Roraima, é a filiação de novos sindicatos, urbanos e rurais, visando ampliar a atuação sindical na capital e no interior do Estado na defesa da classe trabalhadora. Nesse sentido, no dia 4 de agosto, a Direção Executiva da CUT Roraima participou da assembleia de filiação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais do Município de São Luiz (do Anauá). Com a filiação deste Sindicato, a CUT Roraima atinge a marca de 11 sindicatos rurais filiados dos 12 existentes no Estado e a meta é filiar 100% e criar novos sindicatos nos Municípios do Interior. I MARCHA DOS POVOS INDÍGENAS DE RORAIMA Diversas Organizações Indígenas atuantes no Estado realizaram no dia 9 de agosto, com o apoio da CUT Roraima, a I MARCHA DOS POVOS INDÍGENAS DO ESTADO, com o objetivo de manifestar a insatisfação dos povos indígenas com as imposições de politicas e a violação dos direitos indígenas, tais como portarias 313 e 308 da AGU, que visam acabar com os direitos indígenas conquistados e garantidos na CF O evento contou com a participação estimada de dois mil homens e mulheres. No dia 11 de setembro, em sessão na Assembleia Legislativa de Roraima, trabalhadores (as) da saúde lotaram a plenária para protestar contra o Projeto de Lei que cria a GAM (gratificação de atividade médica) que pretendia beneficiar exclusivamente profissionais da área médica. A CUT Roraima esteve presente e, junto com os trabalhadores(as) da saúde, pautada nos princípios da ISONOMIA e JUSTIÇA SOCIAL. Ainda, defendeu a criação do PLANO DE CARREIRA dos profissionais da saúde, abrangendo todas as categorias que trabalham na área da saúde e não somente a médica. Por pressão dos trabalhadores, a sessão foi suspensa, a votação retirada temporariamente da pauta e o Governo chamou para discutir o assunto Comissão composta por sindicatos. Além dessa manifestação, a CUT Roraima participou de audiência pública, com representantes dos trabalhadores (as) da saúde, dos Sindicatos, do Conselho Nacional de Saúde e da sociedade em geral, para tratar da saúde no Estado de Roraima, em defesa da população que tanto é afetada pela má gestão dos recursos públicos e pela escassez e precariedade dos serviços oferecidos e também em defesa dos trabalhadores dessa área. I ENCONTRO REGIONAL DA JUVENTUDE INDIGENA DO AMAJARI A CUT Roraima, por meio da Secretaria e Coletivo Estadual da Juventude, participou no dia 1º de setembro, no comunidade indígena do Araçá, no Município de Mucajaí, do I ENCONTRO REGIONAL DA JUVENTUDE INDIGENA DO AMAJARÍ, com o tema: EM DEFESA DO MEIO AMBIENTE SAUDÁVEL E DESENVOLVIMENTO SUSTENTÁVEL EM NOSSA REGIAO. O evento contou com a presença de diversas entidades indígenas e discutiu temas importantes sobre a realidade das comunidades e povos indígenas do Estado e inserção dos jovens nessas temáticas, como importantes agentes sociais e de transformação. 11ª PARADA DO ORGULHO GAY A CUT Roraima, por meio da Secretaria de Políticas Sindicais e do Núcleo LGBT, tem forte atuação junto a Entidades e Movimentos ligados à questão da Diversidade Sexual, reforçando a luta contra a Discriminação Sexual, com foco maior no ambiente de trabalho. Com o apoio financeiro da CUT Nacional, a Estadual patrocinou a 11ª Parada do Orgulho Gay de Roraima, realizada no dia 23 de setembro, na Praça das Águas (Palco Velia Coutinho), com o tema: HOMOFOBIA TEM CURA: EDUCAÇÃO E CRIMINALIZAÇÃO. NOVEMBRO O Núcleo de mulheres indígenas de Roraima, com o apoio da CUT Roraima, realizou na Sede da Central, nos dias 27 e 28 de novembro, o I ENCONTRO DE MULHERES POSITHIVAS DE RORAIMA, com o objetivo de fortalecer individual e coletivamente as mulheres soropositivas para a melhoria da qualidade de vida e a prevenção da (re) infecção pelo HIV na população feminina. Segundo a coordenadora doe vento, Nívea Pinho, defendemos a presmissa de que o enfrentamento à feminilização da epidemia HIV-AIDS só terá êxito se fortalecermos as protagonistas dessa história e as parcerias com os gestores em suas diferentes esferas de

14 atuação. O evento contou com a presença do Presidente da CUT Roraima e outros diretores da Executiva Estadual. No dia 3 de dezembro, a CUT Roraima esteve presente no ATO PÚBLICO realizado pelo Sindicato dos Urbanitários de Roraima STIURR, em protesto contra a Medida Provisória 579 que define alterações nos contratos de concessão de energia elétrica. O Ato fez parte de uma mobilização nacional, organizada e coordenada pela Federação Nacional dos Urbanitários FNU, que luta pela defesa das empresas públicas de energia elétrica, pelo fim da terceirização e precarização do trabalho no setor elétrico. No dia 7 de dezembro, a CUT-RR, realizou em sua sede estadual o seminário finanças que contou com a presença do secretário Nacional de Administração e Finanças da CUT, Quintino Severo, além da Executiva da CUT Estadual e representantes dos sindicatos filiados no estado. Desde problemas de organização como a data de pagamento das mensalidades estatutárias, distância e dificuldade de comunicação com a sede nacional, pequena arrecadação e inadimplência, foram debatidas questões envolvendo a organização dos trabalhadores rurais e dos pescadores no estado, dos trabalhadores urbanos e dos servidores, bem como a necessidade de ampliação do número de entidades filiadas e das taxas de sindicalização. Além dos eventos aqui apresentados, a CUT Roraima participou de encontros, conferencias, eleição de diretorias de diversos sindicatos rurais, de eventos organizados pela CUT Nacional, como plenária da Escola Sindical Chico Mendes, Oficinas de Planejamento, Encontro dos Coletivos Nacionais e Secretarias, apoiou e participou de greves organizadas por seus sindicatos filiados e participa ativamente nos Conselhos Estaduais: de Saúde, Segurança Alimentar, Desenvolvimento Rural Sustentável, das Cidades, Sistema S (SESI, SENAI, SENAC E SESC) COER, da Mulher e apóia as ações do Conselho Indígena de Roraima. Rondônia Reaproximar a CUT-RO dos trabalhadores rurais e realizar ações conjuntas de luta. Essa foi uma das prioridades que a nova direção da Central no Estado, eleita durante o CECUT definiu. Parte dessa estratégia manifestou-se na prática com o apoio efetivo ao Grito da Terra Estadual, em julho. A campanha pela liberdade dos trabalhadores rurais presos em Vilhena, em função de um conflito agrário, que resultou na libertação do Sindicato dos Trabalhadores Rurais de Vilhena/Chupinguia, em dezembro. Em março deste ano, a prisão do presidente do Sindicato dos Trabalhadores Rurais (STTR) de Vilhena e Chupinguaia, Udo Wahbrink, chamou atenção do país por conta da acusação de ter liderado, ao lado de outros dois companheiros, uma reocupação de terra de uma área que havia sido reintegrada pela justiça. Entretanto, na denúncia apresentada pelo Ministério Público não foram apresentadas provas de que o sindicalista tenha comandado ou influenciado a ação. Outra grande vitória da CUT foi a filiação do Sindicato dos Trabalhadores em Saúde de Rondônia (Sindsaúde) e do Sindicato dos Trabalhadores em Enfermagem (Sinderon), em novembro, em reconhecimento ao trabalho que a Central tem feito de organização e combate junto aos servidores. A CUT-RO atuou ainda para a consolidação da organização do Sindicato dos Moto Taxistias (Sindimoto), em dezembro, mais um que entra para a base cutista, tal qual o Sindicato dos Securitários, que surgiu em outubro. A entidade trabalhou ainda para regularizar sindicatos que encontravam-se pendentes junto ao Ministério do Trabalho, como o Sindicato dos Farmacêuticos de Rondônia e do Sindicato dos Instrutores dos Centros de Formação de Condutores de Rondônia. Além de apoiar a chapa cutista na eleição dos trabalhadores municipais de Vilhena (Sindisul). Em 2013, a CUT-RO irá aprofundar o diálogo com os sindicatos rurais e urbanos por meio de

15 reuniões estaduais que definam e detalhem o planejamento estratégico e ampliem nosso poder de mobilização e enfrentamento ao lado da classe trabalhadora. Rio Grande do Sul Após a promoção do II Fórum da Igualdade, da agregação dos CUTistas para participação na Cúpula dos Povos e da organização descentralizada do 1º de Maio, o ano de 2012 despontou sob o signo da preparação do 13 Congresso Estadual, realizado em 27 de maio, com a participação de 645 delegados/as (44% de mulheres e 56% de homens). Foi escolhida uma nova direção, tendo à frente o metalúrgico Claudir Nespolo. Lastreada em um conjunto de diretrizes do planejamento estratégico, a nova direção da CUT, logo de início, foi compelida a intervir em duas grandes lutas: a renovação das concessões da energia elétrica e a questão dos pedágios. Em ambas, estava em jogo conter o avanço do privatismo. No segundo semestre, a Central oxigenou as relações com os movimentos sociais através da Coordenação Estadual dos Movimentos Sociais (CMS). Os frutos já foram sentidos na 18 Marcha do Grito dos Excluídos, realizada em 7 de setembro. Ressalta-se também a realização conjunta com os movimentos sociais e centrais sindicais da Marcha do Sem Pelo Fim de Todos os Muros. Para a CUT-RS, o fortalecimento das relações com os movimentos sociais é estratégico para enfrentamento dos grandes temas da conjuntura local e nacional. Quanto a presença junto aos/as trabalhadores/as da agricultura familiar, nos primeiros meses do ano, a CUT travou uma árdua luta em torno dos efeitos da estiagem, conquistando uma política de bolsa estiagem junto ao governo estadual e uma linha de crédito subsidiado do governo federal. A FETRAF-SUL também logrou bastante sucesso no seu trabalho junto à juventude e as mulheres, com a realização de um acampamento com a presença de mais de mil jovens, debatendo, principalmente, a sucessão da agricultura familiar. Em 23 de novembro, na cidade de Constantina, o departamento de mulheres da FETRAF-SUL/CUT protagonizou um encontro com seis mil mulheres. Esse encontro projetou a luta pela universalização do salário maternidade de seis meses. Nos meses de outubro e novembro, foi deflagrada uma mobilização em torno da correção do piso regional. A CUT-RS, em conjunto com outras centrais sindicais, fez corpo a corpo junto aos parlamentares, promoveu uma robusta marcha, jogou esse tema para sociedade e colocou o seu bloco na rua com uma campanha publicitária própria. Como resultado, obteve uma correção de 10% em todas as faixas. Além disso, o governo reconheceu a obrigatoriedade de todas as empresas contratadas pelo estado se pautarem pelos parâmetros do piso regional. A próxima tarefa é instituir uma política de valorização permanente do salário regional com maior fôlego. Internamente, foi renovado o compromisso na retomada do trabalho das secretarias e coletivos. Destaque para o desempenho da Secretaria de Mulheres, que retomou suas reuniões periódicas e progressivamente está traçando políticas especificas e iniciativas nas diversas ações da CUT-RS. O mesmo se pode dizer para Secretaria de Combate ao Racismo, que protagonizou a organização da 6 Marcha Zumbi dos Palmares. Os coletivos de Saúde do Trabalhador e Jurídico foram convocados e a resposta foi positiva. Ambos já estão com seus planos de trabalho em andamento. Para encerrar, três acontecimentos que marcaram esse final de ano. O primeiro foi a Plenária Estadual de Balanço e Projeções das Negociações Coletivas, realizada no dia 29 de novembro, e que teve a participação de 200 dirigentes sindicais dos ramos mais importantes do RS. Em segundo lugar, a Marcha dos Sem e a Marcha de Abertura do Fórum Social Mundial Palestina Livre. Por unanimidade, não apenas por parte da CUT como também por outras centrais sindicais e movimentos sociais, as duas marchas foram extraordinárias em participação, animação, unidade e solidariedade à causa dos palestinos. Em terceiro lugar, não achamos exagerado afirmar que a nossa CUT entrará para história do povo palestino com esse ato de coragem e de extraordinária solidariedade que foi o Fórum da Palestina Livre.

16 Iniciaremos 2013 com quatro atividades: o Fórum Social Mundial Cidades Sustentáveis, onde iremos propor um aprofundamento dos temas da sustentabilidade e da reforma política, o 8 de março, data em que o coletivo de mulheres já traçou um plano de manifestações de rua em solidariedade às causas das mulheres e à luta em torno da universalização dos seis meses de licença maternidade. E em abril, quando ocorre o III Fórum da Igualdade, evento em que pautaremos o tema da democratização da comunicação e a reforma política. Por fim, a CUT- RS realizará um Primeiro de Maio articulado com as federações com as seguintes pautas: denúncia ao trabalho precário e às terceirizações na saúde e a reforma política. Santa Catarina O sindicalismo cutista catarinense termina o ano de 2012 com um balanço positivo, atuando como principal central sindical de Santa Catarina. A CUT-SC esteve presente em diversos espaços de luta dos/as trabalhadores/as do estado, promoveu plenárias com debates das políticas públicas, participou de espaços de disputa pela hegemonia na sociedade e desenvolveu diversas atividades de formação da classe trabalhadora. O inicio do ano de 2012, foi destinado para as preparações e Plenárias que antecederam o 11 Congresso Estadual da CUT Cecut e também o Congresso Nacional da CUT - CONCUT. O Congresso, realizado em junho, ficou marcado pelos debates que definiram as estratégias de luta para os próximos três anos da CUT-SC e também pela definição da nova direção da CUT estadual. Nas eleições municipais a CUT-SC, através de suas regionais, desenvolveu atividades com os/as candidatos/as a prefeito/a e vereadores/as. Foram feitos debates em diversas cidades para que os/as trabalhadores/as pudessem avaliar quais eram os/as candidatos/as com envolvimento com a classe trabalhadora. Outra atividade foi a assinatura da carta compromisso que continha as principais reivindicações da CUT nos últimos anos. Esta atividade foi feita para que os/as futuros/as administradores/as do município assumam o compromisso de incluir no plano de desenvolvimento a luta desenvolvida pela Central ao longo dos anos. No âmbito das grandes mobilizações, a CUT-SC foi uma das protagonistas da Marcha dos Catarinenses, um ato que reuniu diversos movimentos sociais do estado e trouxe milhares de trabalhadores/as às ruas, com o objetivo de chamar atenção da sociedade para com as bandeiras de lutas destes movimentos. A CUT-SC também esteve presente em passeatas e manifestos dos/as servidores/as federais em greve, dos/as servidores/as da saúde estadual paralisados há mais de 60 dias e também do Ato promovido pelo Sindicato dos Trabalhadores em Educação Estadual de SC SINTE, que reuniu milhares de pessoas para cobrar outra postura do governador frente ao tratamento aos/as Servidores/as Públicos Estaduais. A Central no seu 11º Cecut, homenageou a liderança de Marcelino Chiarello, professor e vereador do município de Chapecó, que em novembro de 2011 foi encontrado morto em sua casa e até o momento a justiça não tem respostas para o caso. A CUT-SC esteve presente em várias manifestações e atos que cobram justiça para o caso. Também no campo da participação a CUT-SC esteve presente nas diversas greves e paralisações realizadas pelos sindicatos cutistas: como a greve dos/as metalúrgicos/as da empresa Tupy em Joinville; dos/as professores/as da rede estadual; dos/as servidores/as municipais de São José, Forquilhinhas, Blumenau, Criciúma e Florianópolis; da greve dos/as metalúrgicos/as de Criciúma; greve dos/as instrutores/as de Auto Escola de Santa Catarina; greve dos/as servidores/as federais, dos/as trabalhadores/as dos Correios e dos/as bancários/as; paralisação dos/as trabalhadores/as da saúde em Criciúma e também, a CUT- SC, ajudou na greve dos/as trabalhadores/as em Supermercados na cidade de Florianópolis e Itajaí. Greve esta que ficou para a história do movimento sindical catarinense, por ser inédita e pela conquista de reajuste e de melhores condições de trabalho para esta categoria (a adesão do movimento grevista envolveu 90% dos/as trabalhadores/as de uma grande rede de Supermercado do estado, em Florianópolis cinco das sete lojas desta rede, ficaram fechadas por cinco dias, devido a manifestação dos/as seus/suas trabalhadores/as). Por entender o papel importante de uma central sindical na construção de uma nova sociedade, a CUT-SC esteve presente em diversos espaços que trouxeram discussões de

17 construção de políticas e ações, como: as discussões e audiências que deliberaram a criação da Defensoria Pública no estado; da coleta de assinatura do projeto por uma política de reajuste permanente do Piso Estadual; da construção do texto base da agenda estadual do Trabalho Decente; participou da comissão da Frente Parlamentar em Defesa da Saúde do/a Trabalhador/a e também, através da Coordenação dos Movimentos Sociais CMS, da qual a CUT-SC é coordenadora, realizou uma Plenária para debater a implantação das OSs nos serviços públicos do estado, que são maneiras de terceirizar as políticas públicas. Por último registramos os avanços no fortalecimento interno, com a ampliação no quadro de entidades filiadas e a formação sindical. Foram cinco entidades filiadas no período. Em relação a formação sindical, foram mais de 15 turmas de ORSB que envolveram mais de 400 dirigentes sindicais dos vários ramos. Houve para encerramento de ano avaliações nas cinco regionais do estado e planejamento de atuação para o ano de Sergipe A Central Única dos Trabalhadores em Sergipe realizou no dia 20 de dezembro, Ato de Final de Ano para fazer um balanço de todas as ações políticas desenvolvidas no ano 2012 para a Classe Trabalhadora, com as principais pautas que envolveram a sociedade sergipana. O ano de 2012 foi um ano de muitas lutas para os trabalhadores, algumas vitoriosas e outras não. As principais mobilizações e atos foram: Fundações afundam a saúde pública de Sergipe; Moralização do Tribunal de Contas de Sergipe; PROINVESTE: a novela está só no começo; Piso Salarial do Magistério; Criminalização das Greves e do Movimento Social; Solidariedade ao Jornalista Cristian Góis; Solidariedade aos seis estudantes do Levante Popular e pela instauração da Comissão da Verdade Já; Pelo fim das demissões imotivadas que alimenta a rotatividade de mão de obra e rebaixamento dos salários; Redução de jornada de trabalho, sem redução de salário e sem desoneração da folha de pagamento; Convenção 151 da OIT: negociação coletiva no serviço público; Fim do Fator Previdenciário; Reforma Agrária e Urbana; Direito á Cidade, mobilização urbana e questões ambientais; Democratização das Comunicações e do Judiciário Tocantins Algumas ações implementadas pela CUT-TO foram destaques em 2012: fortalecimento da formação sindical, interação com os sindicatos e aquisição de um terreno para construir uma sede própria.

18 No primeiro semestre do ano, a Central realizou seu Congresso Estadual com a presença de 180 delegados e reeleição do companheiro José Roque Santiago para a presidência. No âmbito das ações, a CUT-TO promoveu diversas políticas de conscientização e formação de novos quadros, num processo conjunto com a Escola Centro-Oeste. Assim, a Central pode potencializar suas intervenções nos espaços de discussão sobre políticas públicas de saúde, educação, transporte, desenvolvimento. Fruto deste processo, a CUT conquistou também uma série de Sindicatos de grande relevância na zona urbana e rural, colaborando na criação e fundação de tantos outros. Para 2013 o desafio é manter a questão da formção com sua relevância e expressividade, buscando maior interlocução com os ramos, construindo o projeto da nova sede.

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