Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas
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- Marco Antônio Soares Figueira
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1 Centro Universitário Fundação Santo André MBA Gestão de Energia Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas Prof. Eduardo Matsudo INTRODUÇÃO AO PLANEJAMENTO SETORIAL E À QUESTÃO SÓCIO-AMBIENTAL Santo André, 20 de abril de 2011
2 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Planejamento: processo que objetiva atingir estados futuros considerados como desejáveis, ou seja, o trabalho do planejamento visa estudar o médio e longo prazos para evitar os problemas de curto prazo. O setor de energia também é um segmento industrial/produtivo: planejamento estratégico, financeiro e produtivo. Por que planejar? FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 2
3 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro No setor energético brasileiro, o planejamento visa atender as necessidades futuras por recursos energéticos: mercado crescente; diversificação da matriz energética; menor custo/preço; referência estratégica/segurança nacional; confiabilidade; investimentos adequados; menor impacto sócio-ambiental. FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 3
4 Empresa de Pesquisa Energética - EPE Criada em 2004, a EPE tem o objetivo de efetuar estudos, pesquisas e projeções da matriz energética brasileira em subsídio ao planejamento do MME, destacando: - determinar os aproveitamentos ótimos dos potenciais hidráulicos; - o desenvolvimento dos planos de expansão da geração e transmissão de energia elétrica de curto, médio e longo prazos; - definir cenários de demanda e oferta de petróleo, seus derivados e produtos petroquímicos; - o impacto social, viabilidade técnico-econômica e sócio-ambiental para os empreendimentos de energia elétrica e de fontes renováveis; - o desenvolvimento da indústria de gás natural no Brasil e o incremento na utilização do carvão mineral nacional; - avaliar e incrementar a utilização de energia proveniente de fontes renováveis; - subsidiar planos e programas de desenvolvimento energético ambientalmente sustentável, inclusive de eficiência energética; - aos programas de modernização/capacitação da indústria nacional, visando ampliar a participação desta no fornecimento dos bens e equipamentos para a expansão do setor; Base legal: Lei /Mar/2004 (autoriza criação) Decreto /Ago/2004 (criação, organização e estatuto social) Fonte: MME, 2009 FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 4
5 Empresa de Pesquisa Energética - EPE Presidente Auditor Interno Chefe de Gabinete Assessor de Imprensa Consultor Jurídico Secretaria Geral Diretoria de Estudos Econômicos e Energéticos Diretoria de Estudos da Energia Elétrica Diretoria de Estudos do Petróleo, Gás e Bionergia Diretoria de Gestão Corporativa Assessor de Diretoria Assessor de Diretoria Assessor de Diretoria Assessor de Diretoria Superintendência de Economia e Energia Superintendência de Transmissão de Energia Superintendência de Petróleo Superintendência de Recursos financeiros Superintendência de Recursos Energéticos Superintendência de Meio Ambiente Superintendência de Gás e Bioenergia Superintendência de Recursos logísticos Superintendência de Geração de Energia Assessoria Jurídica Fonte: MME, 2009 FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 5
6 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro EPE algumas publicações: Plano Nacional de Energia: x Balanço Energético Nacional: Plano Decenal de Expansão periodicidade anual, horizonte de 10 anos: Leilões: FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 6
7 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro 100% 80% 60% 40% 20% 0% 0,0 5,4 LENHA E CARVÃO VEGETAL 47,6 5,1 3,6 PETRÓLEO E DERIVADOS 37,7 0,3 0,3 13,8 13,0 5,5 HIDRÁLICA E ELETRICIDADE14,8 13,5 1,2 6,3 CARVÃO MINERAL NUCLEAR 3,0 6,9 9,4 GÁS NATURAL 15,5 38,7 FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 7 2,9 OUTRAS RENOV. 9,1 PRODUTOS DA CANA 18,5 28, milhões tep 66,9 218,7 557,1 renováveis % 58,4% 44,5% 46,6% Fonte: MME, 2008
8 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro IMPORTAÇÃO 9% AUTOPRODUÇÃO CATIVA 7% SERVIÇO PÚBLICO 84% EFICIÊNCIA ENERGÉTICA 4% IMPORTAÇÃO 4% AUTOPRODUÇÃO CATIVA 8% SERVIÇO PÚBLICO 84% SERVIÇO PÚBLICO (388 TWh) SERVIÇO PÚBLICO (1.056 TWh) HIDRÁULICA 89,0 % GÁS NATURAL 3,4 % NUCLEAR 3,5 % CARVÃO MINERAL 1,7 % BAGAÇO DE CANA 0,3 % EÓLICA 0,1 % RESÍDUOS URBANOS 0 % DERIV. DE PETRÓLEO 2,1 % HIDRÁULICA 77,4 % GÁS NATURAL 8,7 % NUCLEAR 4,9 % CARVÃO MINERAL 3,0 % BAGAÇO DE CANA 3,2 % EÓLICA 1,0 % RESÍDUOS URBANOS 0,6 % DERIV. DE PETRÓLEO 1,2 % Fonte: MME, 2008 FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 8
9 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro 100% 80% 13,0 12,5 12,9 10,6 28,4 29,5 32,1 30,4 Outros Setores Industrial 60% 6,8 6,5 7,3 7,0 Setor Energético 40% 42,8 38,8 36,2 38,2 Transportes 20% Geração Elétrica 0% 9,0 12,6 11,5 13, milhões t CO 2 1,48 1,49 1,42 1,38 t CO 2 / tep OIE Fonte: MME, 2008 FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 9
10 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Setor elétrico: Planejamento da operação - curto prazo: Atividades (G-T-D) interrelacionadas - operam sequencialmente Operação otimizada: qualidade, confiabilidade e preços condizentes Complexidade intrínseca características setoriais e do produto Coordenação e planejamento operativo No médio/longo prazo: planejamento da expansão x planejamento integrado de recursos (PIR) FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 10
11 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Expansão dos sistemas elétricos - planejamento de longo prazo G-T: Demanda crescente Grande porte e complexidade; Longo prazo de maturação; Significativo aporte de capital empregado (recursos econômicos); Minimização dos custos de investimento e operação otimização dos aproveitamentos. Interesses, riscos e incertezas Na geração: planejamento determinativo x indicativo (1996) FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 11
12 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro SOCIEDADE Demanda de Energia Elétrica Expansão da Geração GLD e Prog. Eficiência Energética PLANEJAMENTO DO SETOR ELÉTRICO AGENTES SETORIAIS (Geração) Lado da Demanda Indica a Expansão do Sistema FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 12
13 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Estudos do Mercado Planejamento da Expansão da Geração Planejamento da Expansão Planejamento da Expansão da Transmissão Estudos Sócio- Ambientais FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 13
14 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Brasil estudos do mercado pontos de destaque: Estudos macroeconômicos, populacionais e regionais Comportamento do consumo e dos grandes consumidores Construção de cenários Mercado, carga e conservação/autoprodução Modelos de previsões de mercado Participação colegiada (CTEM) Banco de dados (Simples) FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 14
15 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Brasil - planejamento da expansão da transmissão pontos de destaque: Grandes distâncias (crescentes) Tensões variadas e elevadas Otimização menores custos Reforços e expansão: SE's e LT's Restrições e interligação regional (sistemas isolados) Interligação internacional Modelos técnicos específicos FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 15
16 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Brasil - planejamento da expansão da geração pontos de destaque: Sistema hidrotérmico com predominância hídrica Custos marginais crescentes Depende da afluência futura dos rios e bacias Usinas fio d'água ou usinas com reservatórios e/ou em cascata Modelos de otimização utilizando critérios determinísticos e probabilísticos Térmicas flexíveis e inflexíveis Potência instalada x Energia firme FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 16
17 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Observações gerais FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 17
18 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Elementos de transformação: Comportamento do mercado consumidor Estrutura organizacional e de financiamento Impacto ambiental Interligação dos sistemas elétricos Inovação tecnológica Alternativas e eficientização energética crescentes Externalidades devidamente consideradas (?) FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 18
19 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro SOCIEDADE Demanda de Energia Elétrica PLANEJAMENTO DO SETOR ELÉTRICO Expansão da Geração e Transmissão Indica a Expansão do Sistema Riscos e Impactos Sociais, Ambientais, Econômicos, etc. AGENTES SETORIAIS FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 19
20 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Gerenciamento pelo Lado da Demanda (GLD) Direciona à sustentabilidade Economicamente mais barato que expandir Fortes barreiras Conservação significa basicamente usar menos energia, podendo ser representado por um simples desligar de um equipamento; Eficiência energética significa obter a mesma qualidade de serviços ou benefícios advindos dos usos finais de energia com a utilização de uma menor quantidade de energia (Gunn, 1997). FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 20
21 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro Existem pelos menos 5 razões identificadas que justificam a promoção da eficiência energética (Anderson, V. apud Gunn, 1997): Economia de recursos; Redução da dependência externa; Equilíbrio das relações intergerações e internacionais; Mitigar impactos ambientais e aquecimento global; Busca do conceito de sustentabilidade. Inovação tecnológica x custos x impacto ambiental: determinantes. Governo deve investir e/ou incentivar: programas específicos, educação, redução das perdas, transporte público, P&D, etiquetagem e rebate. FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 21
22 Fundamentos sobre o planejamento do Setor Elétrico Brasileiro 2,5 2 colina 1,5 1 0,5 túnel 0 Terc eiro Mundo Atual Início de Industrialização Industrialização Plena Estágio Pós-Industrial Fonte: BERRAH apud TOLMASQUIM, FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 22
23 Noções da questão sócio-ambiental na energia Relação: energia e sociedade A energia promove o desenvolvimento econômico e bem-estar social através dos benefícios advindos dos seus usos finais; O ser humano é um consumidor voraz por energia satisfação das necessidades. As formas usuais de produção de energia trazem impactos sociais e de saúde, ambientais e também nas relações internacionais: Na extração/transporte, construção e na operação; Local, regional e global; Duração variada. Apesar de tudo, na maior parte dos casos, a sociedade não participa/não é consultada sobre as formas de atender as suas próprias necessidades energéticas. FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 23
24 Noções da questão sócio-ambiental na energia Na medida que o social não interfere na tomada de decisões, ele só pode vir a se constituir em problema, para o qual deverá ser buscada uma solução qualquer e a qualquer preço, dentro do cronograma apertado das obras civis. E é exatamente porque o social ocupa essa posição subordinada que as soluções encontradas são sempre desfavoráveis à população (Sigaud, P. 104). FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 24
25 Noções da questão sócio-ambiental na energia Acesso: Estima-se que 2 bilhões de pessoas no mundo não possuem acesso a eletricidade Custo x renda Tabela Pessoas de 10 anos ou mais de idade, por Grandes Regiões, segundo o sexo e as classes de rendimento mensal Sexo e Pessoas de 10 anos ou mais de idade classes de rendimento mensal Grandes Regiões Brasil (em salários mínimos) Norte Nordeste Sudeste Sul Centro-Oeste Números absolutos (1 000 pessoas) Total (1) 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% 100,0% Até 1 salário mínimo 24,9% 28,2% 39,4% 17,9% 18,1% 22,2% Mais de 1 a 2 salários mínimos 21,4% 19,7% 15,7% 23,7% 25,5% 22,7% Mais de 2 a 3 salários mínimos 8,4% 6,4% 4,0% 10,7% 10,8% 8,3% Mais de 3 a 5 salários mínimos 6,6% 4,7% 3,0% 8,4% 8,9% 6,5% Mais de 5 a 10 salários mínimos 4,1% 2,7% 1,9% 5,2% 5,4% 4,7% Mais de 10 a 20 salários mínimos 1,6% 0,8% 0,8% 2,0% 2,0% 2,4% Mais de 20 salários mínimos 0,6% 0,3% 0,3% 0,7% 0,7% 1,1% Sem rendimento (2) 31,1% 36,3% 34,1% 29,4% 27,7% 31,0% Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (1) Inclusive as pessoas sem declaração de rendimento. (2) Inclusive as pessoas que receberam somente em benefícios. FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 25
26 Noções da questão sócio-ambiental na energia Fonte: Achão, Dados referentes ao ano de Classes: I<2sm, II=2 a 3sm, III=3 a 5sm, IV=5 a 10sm, V>10sm FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 26
27 Noções da questão sócio-ambiental na energia Universalização: Lei /2002 Programa Luz para Todos Lançado em novembro de 2003 Decreto Meta: 10 milhões de pessoas até 2008 estendido para milhões de pessoas 90% tem renda até 3 sm / 80% no meio rural Investimento: R$ 13 bi 70% governo federal FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 27
28 Noções da questão sócio-ambiental na energia Tabela Domicílios particulares permanentes, atendidos por alguns serviços, segundo as Unidades da Federação Domicílios particulares permanentes Unidades da Federação Total Rede geral de abastecimento de água Rede coletora de esgoto ou fossa séptica Serviços Coleta de lixo Iluminação elétrica Telefone Brasil 100,0 83,9 73,2 87,9 98,6 82,1 Distrito Federal 100,0 95,3 96,8 98,3 100,0 97,2 Rio de Janeiro 100,0 87,1 88,7 98,1 99,9 89,8 São Paulo 100,0 96,5 94,2 98,5 99,9 91,6 Santa Catarina 100,0 79,0 81,6 92,0 99,8 89,4 Espírito Santo 100,0 82,7 72,5 86,1 99,7 86,8 Amapá 100,0 75,1 37,5 98,4 99,6 73,2 Mato Grosso do Sul 100,0 83,5 24,0 89,3 99,6 91,1 Goiás 100,0 80,8 36,2 90,2 99,6 86,9 Paraíba 100,0 77,7 57,9 80,5 99,5 72,2 Minas Gerais 100,0 87,6 80,4 87,9 99,5 82,8 Sergipe 100,0 88,4 74,7 85,4 99,4 82,9 Rio Grande do Sul 100,0 84,4 78,1 90,8 99,4 92,5 Pernambuco 100,0 77,0 51,8 79,4 99,3 72,8 Paraná 100,0 86,5 72,8 89,9 99,2 87,2 Rio Grande do Norte 100,0 87,8 48,1 84,4 99,0 74,3 Alagoas 100,0 73,8 36,8 75,2 98,7 60,1 Ceará 100,0 80,7 51,8 76,1 97,9 70,6 Mato Grosso 100,0 69,4 53,4 79,5 97,4 79,8 Roraima 100,0 85,7 86,1 85,0 97,2 73,1 Amazonas 100,0 73,2 63,1 84,7 96,4 74,9 Rondônia 100,0 42,3 73,6 72,9 95,9 73,3 Bahia 100,0 79,6 57,3 75,3 95,7 64,3 Acre 100,0 56,8 55,2 81,0 94,3 77,3 Pará 100,0 49,1 62,1 79,0 94,2 70,8 Maranhão 100,0 69,9 61,2 66,6 93,2 54,3 Piauí 100,0 69,2 59,5 56,2 92,2 56,0 Tocantins 100,0 79,0 32,1 75,5 91,5 71,0 Fonte: IBGE, Diretoria de Pesquisas, Coordenação de Trabalho e Rendimento, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Números relativos (%) FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 28
29 Noções da questão sócio-ambiental na energia Fonte: extraído de UNDP, 2004 FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 29
30 Noções da questão sócio-ambiental na energia Nome UF Potência instalada (MW) Área do reservatório (km2) km2/mw SOBRADINHO BA ,01 BALBINA AM ,30 TUCURUÍ 1/2 PA ,30 PORTO PRIMAVERA SP/MS ,27 SERRA DA MESA GO ,40 ITAIPU PR/Paraguai ,12 FURNAS MG ,16 ILHA SOLTEIRA SP/MS ,36 TRÊS MARIAS MG ,88 ITUMBIARA GO/MG ,36 SÃO SIMÃO MG/GO ,45 COMPLEXO MOXOTÓ BA ,02 CURUÁ-UMA PA ,60 XINGÓ AL/SE ,02 CAPIVARI/CACHOEIRA PR ,06 FOZ DO AREIA PR ,00 CANASTRA RS ,00 Fonte: Santos, FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 30
31 Noções da questão sócio-ambiental na energia Necessidade humana consumo abusivo/desperdício Opções políticas de oferta x oportunidade de escolhas alternativas Crises: possibilidade de discussão Qualquer futuro da oferta e da demanda de energia depende de decisões humanas presentes e passadas Usos múltiplos das águas e a questão das terras inundadas FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 31
32 Noções da questão sócio-ambiental na energia Efeito estufa mudanças climáticas Consumo crescente países em desenvolvimento Protocolo de Kyoto 1997 (Pinto Jr., 2007): OCDE e Rússia: -5% a.a. nas emissões entre 2008 e 2012 base 1990 Reestruturar os sistemas de transportes e de energia Promover o uso de fontes energéticas renováveis Limitar as emissões de metano no gerenciamento de resíduos e dos sistemas energéticos Reduzir o desmatamento, através da proteção da florestas e outros sumidouros de carbono. FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 32
33 Noções da questão sócio-ambiental na energia Fonte: WEC, FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 33
34 Noções básicas da questão sócio-ambiental na energia A geração de energia elétrica no Brasil é limpa, representando apenas 2% das emissões totais do país, enquanto que o desmatamento representa 79% (Instituto Acende Brasil, 2008). Fonte: MCT, Citado por Instituto Acende Brasil, FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 34
35 Noções básicas da questão sócio-ambiental na energia Problema Ambiental Poluição do ar Chuva ácida Aquecimento por efeito estufa e mudança de clima Inundação de grandes áreas e degradação costeira Desmatamento e desertificação Principal Fonte do Problema Energia de origem térmica Energia de origem térmica Energia de origem térmica Energia de origem hídrica Energia de origem térmica e hídrica Principal Grupo Social Afetado Todos (localizado) Todos (localizado) Todos (global) Todos (localizado) Pobres rurais (localizado) Fonte: adaptado de GOLDEMBERG, FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 35
36 Noções básicas da questão sócio-ambiental na energia Comparação da Geração Elétrica (Adaptado de Rosa, 2007): Hidro Térmica Nuclear Investimento por kw Alto Menor Muito alto Custo Combustível - Baixo Muito alto Custo de O & M Baixo Alto Muito alto Custo da energia Baixo Alto Muito alto Linha de Transmissão Longa Menor Menor Tempo de construção Grande Menor Grande Tempo de vida Grande Pequeno Médio Geração de emprego Grande Menor Médio Impacto ambiental Reservatório Atmosfera Radioatividade Efeito estufa Menor Grande Nenhum Importação Pequena Média Média Taxa de retorno Baixa Alta Baixa FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 36
37 Noções básicas da questão sócio-ambiental na energia Custos de externalidades na energia* (em centavos de dólar por kwh) Carvão: 1,94 a 14,60 Turbina a gás: 0,97 a 3,89 Nuclear: 0,19 a 0,58 Eólica: 0,05 a 0,24 * Estimativa de custos para a sociedade e para o ambiente decorrentes de uso de combustíveis fósseis e nucleares, não incluindo lixo nuclear e custos de desativação. Fonte: Estudo da UE, ExtermE - WSJ Citado por Cepel, FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 37
38 Noções da questão sócio-ambiental na energia Tipo de Geração R$/MWh (*) UHE 105 PCH 125 Biomassa 140 Carvão Nacional 141 Nuclear 150 Carvão Importado 152 Gás Natural 164 Eólica 249 Óleo 382 Diesel 602 Solar 2250 (*) Custos de geração - média entre valores apresentados pelo MME e a ANEEL extraído de Instituto Acende Brasil, FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 38
39 Noções da questão sócio-ambiental na energia Fonte: extraído de UNDP, 2004 FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 39
40 Noções da questão sócio-ambiental na energia LEITURA SUGERIDA: GOLDEMBERG, José. LUCON, Oswaldo. Energia e meio ambiente no Brasil. In: Revista Estudos Avançados Coletânea Energia. São Paulo: EDUSP, páginas. Disponível em 12/03/2010: FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 40
41 Referências bibliográficas Achão, Carla da Costa Lopes. Análise da Estrutura de Consumo de Energia pelo Setor Residencial Brasileiro. UFRJ/COPPE: Rio de Janeiro, Dissertação de mestrado. Cepel. Energias Solar e Eólica: Estado Atual e Perspectivas. In: 1º Workshop de energias renováveis. Maceió, Energia e Alterações Climáticas Sumário Executivo. London: World Energy Council, Fontes Renováveis de Energia: viabilidade da criação de um fundo especial de fomento às energias eólica e solar. Instituto Acende Brasil: Brasília, Goldemberg, José. Energia e Meio Ambiente: Os Fatos. In: Energia, meio ambiente & desenvolvimento. São Paulo: Edusp, Gunn, Calum. Energy efficiency vc economic efficiency? In: Energy Police. Elsevier. Vol. 25. Nº IBGE, Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Ministério de Minas e Energia. Slides sobre o Plano Nacional de Energia Brasília, Rosa, Luiz Pinguelli. Energia Elétrica e Gás Natural no Brasil Seminário. São Paulo: FIESP, Pinto Jr., Helder Q (org.). Economia da energia. Rio de Janeiro: Elsevier, Santos, Marco Aurélio. Inventário de emissões de gases de efeito estufa derivadas de hidrelétricas. Rio de Janeiro: COPPE/UFRJ, março de Tese de Doutorado. Sigaud, Lygia. Implicações sociais da política do setor elétrico. In: As hidrelétricas do Xingu e os povos indígenas. Cópia de reportagem. Tolmasquim, Maurício Tiomno. Impasse das estratégias de desenvolvimento intensivas em energia. In: São Paulo Energia. Ano VII. N 65. Jul./Ago World Energy Assessment Overview 2004 update. New York: UNDP, FSA MBA Gestão de Energia / Estrutura da Energia no Brasil: Órgãos e Sistemas 41
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