Movimento deixou raízes profundas

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1 Osasco Movimento deixou raízes profundas Metalúrgicos ocuparam as fábricas com a intenção de desencadear greves contra o arrocho salarial, um dos principais instrumentos econômicos do regime militar Marco Aurélio Weissheimer O ano de 1968 ficou marcado no imaginário e na história das lutas da esquerda como um período que sacudiu o mundo. Em vários países, estudantes e trabalhadores saíram às ruas com uma radicalidade havia muito ausente do cenário político internacional. O maio de 1968 na França tornou-se o símbolo desse período, no qual a imaginação passou a desafiar o poder estabelecido. Mas 1968 não se resumiu à rebeldia estudantil. Os trabalhadores também desempenharam papel importante, protagonizando greves e protestos que assustaram o patronato. Também é importante destacar que aquele ano teve outra característica peculiar: durou mais do que doze meses. No final da década de 1960, a relativa calmaria do pós-guerra chegara ao fim. O envolvimento dos Estados Unidos na guerra do Vietnã levou o conflito para o interior da principal potência militar do planeta. E o mundo jamais seria o mesmo. Acervo Iconographia Osasco sitiada: invasão violenta do Exército e prisão dos trabalhadores da metalúrgica Cobrasma 25 Teoria e Debate Especial 1968 H maio 2008

2 tico (principalmente no Vietnã e na Indochina) e na África; conflitos nos Estados Unidos (movimentos contra a guerra do Vietnã e em defesa dos direitos civis); mobilizações sociais em vários países da América Latina. É importante lembrar que, alguns anos antes, em 1961, Fidel Castro, Che Guevara e seus combatentes tinham entrado em Havana, dando início à revolução cubana. Em 1968, os Estados Unidos atolavam-se cada vez mais no Vietnã. Os principais países europeus (França, Alemanha, Inglaterra e Itália) enfrentavam sérios problemas econômicos. No Brasil, o período entre 1964 e 1968 foi marcado pela consolidação da ditadura e pela implementação de uma nova política econômica, com expressivo aporte de capital estrangeiro. Com a derrubada do governo de João Goulart e o sepultamento das propostas de reformas de base, um novo esquema de poder político O Brasil não ficaria fora desse processo. O ano de 1968 seria marcado, entre outras coisas, pelo endurecimento da ditadura militar que promulgou o Ato Institucional n 5 (AI-5) também pelas manifestações de protesto de estudantes e trabalhadores, cada vez mais empurrados para a clandestinidade. As greves operárias de 1968 ainda são um episódio relativamente pouco conhecido no país. Os trabalhadores de Osasco (SP) e Contagem (MG) protagonizaram duas greves que desafiaram a aliança formada então pelo patronato com a ditadura. Em um trabalho que resgata a memória desse período histórico, Luiz Carlos Galetti situa o contexto internacional em que ele ocorreu 1. Greves e manifestações de massa na Europa Ocidental e nos países do Leste europeu (especialmente na Tchecoslováquia); processos de libertação nacional no sudeste asiáe econômico passou a dar as cartas. Um dos principais instrumentos econômicos do regime militar foi a política de arrocho salarial. Os vínculos com o grande capital internacional se aprofundaram e o ingresso de multinacionais no país foi facilitado pela repressão aos possíveis movimentos reivindicatórios dos trabalhadores. O movimento sindical foi duramente golpeado e obrigado a se adaptar à nova ordem. As organizações políticas de esquerda foram empurradas para a clandestinidade e passaram a debater estratégias de resistência à ditadura. As raízes do 1968 em Osasco Segundo um dos protagonistas da greve de Osasco, Roque Aparecido da Silva, é difícil localizar exatamente quando teve início o 1968 osasquense 2. No início da década de 1960, recorda, Osasco viveu grandes mobilizações sociais que culminaram com Arquivo pessoal de Roque Aparecido Da esquerda para a direita: João Batista Cândido, João Joaquim da Silva, José Ibrahim, Marcia de Paula Leite (mediadora), Roque Aparecido e Joaquim Miranda, reunidos no seminário Osasco, 20 Anos Depois, em 20 de agosto 1988, em São Paulo Teoria e Debate Especial 1968 H maio

3 a conquista da autonomia como município, em Estudantes, trabalhadores e integrantes de associações de bairros participaram ativamente dessas mobilizações. A organização social construída a partir delas sofrerá um baque em 1964, com o golpe militar que derrubou o governo João Goulart. O Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco, criado no ano anterior, sofre intervenção do governo militar, prática que atinge o movimento sindical em todo o país. Ao todo, registra Roque da Silva, 532 organizações sindicais sofreram intervenção e mais de 11 mil dirigentes sindicais tiveram seus mandatos cassados. Os acontecimentos de 1968 no movimento sindical dão-se, portanto, em um ambiente de repressão e autoritarismo. Além disso, há também uma importante mudança política que deve ser levada em conta. Até 1964, o Partido Comunista Brasileiro (PCB) e o Partido Trabalhista Brasileiro (PTB) eram hegemônicos nos sindicatos brasileiros. O golpe militar intervém diretamente no movimento sindical, desarticulando essa hegemonia. Em Osasco mesmo antes de 1964 havia oposição à direção do sindicato (nas mãos do PCB), liderada por organizações da base da Igreja Católica e por setores do próprio Partido Comunista. Após a 1 Galetti, Luiz Carlos. As Comissões nas Fábricas e a Greve de Ocupação em Osasco São Paulo, Dissertação de Mestrado, Curso de Ciência Política da Universidade de Campinas (Unicamp), Silva, Roque Aparecido da. A Greve de 1968 em Osasco. In Garcia, Marco Aurélio e Vieira, Maria Alice (orgs.). Rebeldes e Contestadores 1968, Brasil, França e Alemanha. 2ª ed. São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, Rizek, Cibele Saliba. Osasco: 1968, a Experiência de um Movimento. Dissertação de Mestrado, Curso de Ciências Sociais da Pontifícia Universidade Católica de São Paulo, intervenção decretada pelo governo militar, esses setores de oposição disputarão com os interventores a direção do sindicato de Osasco. Em 1967, a oposição vence a eleição e passa a dirigir o sindicato. Esse fato será muito importante para a construção da greve de Mas não foi o único. O histórico de mobilizações sociais acabou consolidando estreitas relações entre estudantes, trabalhadores e associações de bairro. Essa relação acabou aglutinando-se no chamado Grupo de Osasco, que atuava em várias frentes. A partir de 1966, esse grupo avalia que a luta armada era uma condição fundamental para derrubar a ditadura. Ao mesmo tempo em que estávamos ocupando todos os espaços legais, buscávamos nos articular com as organizações de esquerda que se constituíam na perspectiva da luta armada, relata Roque da Silva. O movimento sindical e a ditadura Essas informações são importantes para entender o caráter peculiar das mobilizações de 1968, em Osasco. Conforme assinala Cibele Saliba Rizek, a greve de Osasco é exemplo de uma busca de autonomia e independência de classe que a distingue de experiências anteriores e posteriores do movimento sindical pelo fato de seus sujeitos terem construído, dentro do sindicato oficial, um terreno onde teve lugar a atividade autônoma, animada pelos próprios operários, na luta por seus interesses imediatos, bem como futuros e gerais de classe 3. Uma das novidades apresentadas pela greve de 1968 é, acrescenta Rizek, a recriação, dentro e contra o sindicato oficial, do sindicato real, em um desafio aberto Eu sabia que tipo de greve seria. Na minha cabeça seria a única greve depois do golpe que balançaria o governo. Eu achava que o confronto seria muito grande. Via o movimento estudantil, via as oposições sindicais e as outras categorias, e dizia: Se a gente sai na frente desse troço, nós vamos paralisar e vai ser muito difícil os outros não virem atrás. Era uma greve que teria essas características, se confrontar com o governo, se confrontar com os patrões, contra o arrocho salarial. José Ibrahim, presidente da Comissão de Fábrica da Cobrasma ( ) e do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco (1967, cassado em 1968) contra a política de arrocho salarial, contra a lei antigreve e a repressão do regime militar, algo sem precedentes desde o início da ditadura, em O período de repressão aberto pela ditadura militar, ao desestruturar o movimento sindical, propiciou, ao mesmo tempo, o surgimento de novas formas de organização, frágeis em seu início, mas portadoras de importantes novidades, como se observaria anos mais tarde. A desmobilização sindical gerou uma interiorização e molecularização das lutas, compatível com novas formas de organização, entre as quais as comissões ou comitês de empresas, mais ou menos visíveis, mais ou menos legais, de acordo com cada configuração particular, conforme observa Rizek. As práticas anteriores das organizações sindicais (e também das estudantis), observa ainda a autora, passarão por profundos questionamentos. Nada mais será como antes, e as comissões de fábrica, apesar de seu estreito espaço de 27 Teoria e Debate Especial 1968 H maio 2008

4 manobra, passam a constituir um fórum privilegiado das reivindicações operárias. O único, na verdade. Essas mudanças ocorrem em um ambiente de intensa repressão. Cibele Rizek ilustra esse quadro: (...) em 1966, havia por volta de 600 sindicatos sob intervenção. Setenta por cento deles com mais de 5 mil filiados. Ao mesmo tempo que o novo regime suspende os direitos políticos de inúmeros sindicalistas, investe na formação de uma nova camada de dirigentes, mais adequados à burocratização e no esvaziamento das entidades posteriores a Além disso, o regime militar cria a Comissão Sindical de Colaboração, o Regulamento da Inspeção do Trabalho e a regulamentação que passou a exigir atestados ideológicos dos candidatos às eleições sindicais (medidas estas, todas elas implantadas em 1965). E promulga a lei antigreve, a medida mais restritiva de todas, do ponto de vista da possibilidade de os trabalhadores lutarem por seus direitos. Eu era primeiro secretário do sindicato. Tinha ido para lá fazia um mês. Também tinha acabado de casar, com o primeiro filho pra nascer. Como a gente tinha livre acesso, eu fui para a seção de limpeza e acabamento que era muito grande, empregava quase seiscentos funcionários. Era onde ia começar a greve. A tensão era muito grande porque uma das decisões que o grupo tinha tomado era de soldar o portão: não entrava e nem saía. Nós íamos fazer. João Joaquim da Silva, membro da Comissão da Fábrica da Cobrasma e 1º secretário do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco (1967, cassado em julho de 1968) As comissões de fábrica e os estudantes-operários Após o golpe militar, os movimentos de trabalhadores e estudantes voltam a dar sinais de vida, em Osasco, nos anos de , assinala Rizek. Uma parcela significativa das lideranças sindicais foi renovada. Uma expressão desse movimento de renovação, destaca, foi a constituição da chapa de oposição à diretoria do Sindicato dos Metalúrgicos, articulada nas fábricas e vitoriosa nas eleições de Essa foi a primeira chapa de oposição a ganhar uma eleição sindical depois do golpe de Neste período, as oposições sindicais ganham força a partir do descontentamento com as velhas direções e com as intervenções nos sindicatos. Outra novidade que será muito importante na deflagração da greve é a constituição das comissões de fábrica. A comissão da Cobrasma (indústria metalúrgica com cerca de 3 mil operários, em 1966) terá um papel decisivo. No período entre 1966 e 1967, a comissão da Cobrasma centrava-se nas reivindicações salariais, na defesa de melhores condições de trabalho e na denúncia da postura autoritária de chefes e engenheiros. A partir de 1966, relata Rizek, José Ibrahim se torna presidente da comissão e Roque Aparecido da Silva assume a secretaria-geral. Roque também era ligado à entidade estudantil de Osasco (CEO). Assumindo posições importantes na comissão de fábrica e na CEO, o grupo de Osasco ou grupo de esquerda, como também era conhecido, segue se reunindo clandestinamente com uma pauta mais ampla: o debate político-ideológico da esquerda brasileira e sobre as formas de resistência à ditadura. Contribui para isso a presença de muitos estudantes-operários, que também atuavam no movimento estudantil secundarista. O vínculo estabelecido entre os movimentos estudantil e sindical e a participação direta de estudantes em comissões de fábrica e sindicatos ajuda a fortalecer a dinâmica de retomada das mobilizações, apesar de toda a repressão da época. Rizek exemplifica: o movimento secundarista, pela própria natureza de sua entidade, promovia um conjunto de atividades que permitiam uma considerável ampliação de seu raio de ação: grupos de teatro, festivais de música, debates etc., levavam Bertolt Brecht, Maximo Gorki e toda uma produção e elaboração cultural crítica a uma parcela nada insignificante de trabalhadores. Criou-se, assim, um novo campo de força no qual a própria condição operária se tornava um eixo de reflexão. Essa relação entre operários e estudantes fez de Osasco um laboratório de experimentação para várias organizações de esquerda clandestinas que atuavam no movimento estudantil e buscavam uma maior inserção no movimento operário. A greve de 1968 Em 1968, ocorreram as primeiras manifestações operárias de enfrentamento com o regime militar. Essas manifestações acabaram sendo duramente reprimidas e derrotadas em um contexto de endurecimento da ditadura que culminaria com a edição do AI-5 no final daquele ano. A greve de Osasco teve início na Cobrasma. No primeiro semestre de 1968, pequenas paralisações já tinham ocorrido em São Bernardo do Campo, mas o movimento que se iniciou na Cobrasma teve dimensão muito maior. Roque Aparecido da Sil- Teoria e Debate Especial 1968 H maio

5 Foram seis anos trabalhando, construindo aquelas bases operárias lá dentro. Mas de maneira assim, pedra por pedra, companheiro por companheiro. Aparecia, trabalhava, trabalhava, até somar com a gente. Companheiros de liderança que saíam de dentro da fábrica as fábricas estavam demitindo, nós trouxemos pra dentro, seguramos a barra deles lá, mantivemos pra engrossar a nossa luta. Participei disso praticamente desde o início, desde os primeiros companheiros que apareceram. Joaquim Miranda Sobrinho, integrante da Frente Nacional do Trabalho e membro do Conselho Fiscal do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco (1967, cassado em julho de 1968) va relata, assim, a gênese do protesto: A greve foi, desde o primeiro momento, organizada a partir dos locais de trabalho. Havíamos constituído onde foi possível de forma legal, por meio de negociação com a direção da empresa, e em outros locais de trabalho de forma clandestina comissões de fábrica. Eu mesmo, em 1966, fui eleito secretário-geral da comissão de fábrica da Cobrasma, uma indústria metalúrgica com 3 mil operários. Tínhamos comissões de fábrica nas principais empresas metalúrgicas do município quando conquistamos o sindicato em O momento era de crescimento da resistência ao regime militar. Para se ter uma idéia do momento em que se iniciou a greve, diz Roque, exatamente às 9 horas da manhã do dia 16 de julho de 1968, quando se escutou um toque extra da sirene 4 Seminário Osasco, 20 anos depois, realizado em 20 de agosto de 1988, em São Paulo. da Cobrasma, que marcava o início da operação de ocupação da fábrica, estava se iniciando uma reunião do Conselho de Segurança Nacional. Cogitava-se inclusive, acrescenta, que seria decretado o estado de sítio, porque os militares entendiam que a revolução armada já estava nas ruas. O movimento estudantil estava agitado em todo o país. Alguns meses antes, em março, a ditadura havia assassinado o estudante Edson Luís, na repressão de uma manifestação, no Rio de Janeiro. Ainda no primeiro semestre de 1968, a greve de Contagem e os protestos do dia 1 de maio apontavam para um cenário de radicalização. A greve de Contagem, observa Cibele Rizek, integrou e completou o clima de euforia do período e as ilusões geradas no seu bojo. Para se ter uma idéia, uma das palavras de ordem do Primeiro de Maio em São Paulo era Minas é o exemplo, conclamando os trabalhadores à greve. A greve de Contagem, acrescenta, servirá ao mesmo tempo de estímulo e de contraponto à greve de Osasco. Estímulo porque era um exemplo de que era possível enfrentar o regime. E contraponto porque avaliava-se que tinha sido derrotada por seu isolamento político. Uma das principais idéias para romper esse isolamento era desencadear greves contra o arrocho salarial. Na avaliação de José Ibrahim, presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco e que tinha 22 anos na época, a greve, na verdade, teve início um mês antes do dia 16 de julho, quando um integrante da comissão de fábrica recebeu avisoprévio. A comissão lutou por seu retorno e ele acabou sendo reintegrado ao trabalho. Nós tínhamos um acordo com o pessoal da comissão, tinha unidade. De repente os meus companheiros são mandados embora e a gente falando um dia vai ser eu, outro dia vai ser o Zé, vai ser o Cândido (...) Aí começaram aquelas agitações, né, a gente escrevia nas caçambas, escrevia nas paredes: a volta dos nossos companheiros, fazia dez meses que a gente não recebia aumento salarial e tal. E aquilo ia pegando cada um E a greve aconteceu no início da manhã de 16 de julho. O primeiro setor a parar foi o de limpeza e acabamento (uma parte da fundição), considerado o mais combativo da fábrica. Grupos organizados ocuparam os postos-chave da empresa. Em vinte minutos, já estava instalada a primeira assembléia geral, que decidiu pela ocupação da fábrica por tempo indeterminado. Os telefones da empresa ficaram sob controle dos grevistas, a guarda de um portão A comissão de fábrica foi o que sustentou o movimento depois de Com a intervenção, o sindicato ficou totalmente esvaziado. Foram as comissões que sustentaram o movimento até Quando teve a intervenção no Sindicato dos Metalúrgicos, nós avaliamos que não valia a pena, vamos dizer assim, ter as lideranças na frente do sindicato. Naquele momento, era mais importante ter as lideranças dentro de fábricas. A gente achava que isso era fundamental, como realmente foi. João Batista Cândido, principal líder operário da Frente Nacional do Trabalho em Osasco, primeiro presidente da Comissão da Fábrica da Cobrasma e secretário-geral do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco (1967, cassado em julho de 1968) 29 Teoria e Debate Especial 1968 H maio 2008

6 externo foi dominada, chefes e engenheiros foram presos, e foi montada com vagões uma linha de proteção na periferia da fábrica. De cem em cem metros, operários, armados com barras de ferro, faziam a vigilância. Só ficaram trabalhando os responsáveis pelo refeitório que, com a ajuda de voluntários, preparavam a comida que, naquele dia, foi gratuita. Às 11h15, chegou a notícia de que os trabalhadores da Barreto Keller também estavam paralisados. Os operários saíram, então, em passeata pelas ruas do centro de Osasco 5. A reação de patrões e militares Por volta das 14 horas, os trabalhadores da Lonaflex também cruzaram os braços. Uma hora depois, representantes do Ministério do Trabalho chegam ao sindicato para iniciar negociações. Eles foram informados de que as negociações deveriam ser feitas diretamente com o comando de greve. Um representante do Ministério foi a Cobrasma e acabou sendo Eu estava ajudando junto com as mulheres nessa história. Fazíamos reuniões de preparação da greve. Quando ela era deflagrada, já tinha um mês de preparação, mais ou menos, de preparação de infra-estrutura para os homens que ficariam presos, inclusive. Já havia essa perspectiva de se tomar mesmo a fábrica e ficar lá sem saber direito o que ia acontecer. Então as mulheres tinham que estar preparadas para orientar as outras mulheres dos companheiros, no caso de ter que levar comida, agasalho, cobertor... Sônia Miranda, esposa de Joaquim Miranda Sobrinho vaiado. Nesse período, as direções das empresas atingidas, articuladas com o governo, preparam a reação. Na Lonaflex, organizam um grupo com engenheiros e funcionários administrativos para tentar liberar os portões. Os trabalhadores resistem à investida. Mas no início da noite os profissionais da repressão entraram em campo. A Lonaflex foi cercada por uma tropa de choque, apoiada por cavalaria e carros de combate. Os grevistas aceitaram sair da fábrica com a condição de que ninguém fosse preso. Acabaram saindo em grupos, numa tentativa de proteger os líderes do movimento. Desocupada a Lona Flex, as tropas dirigiram-se para a Cobrasma. O comando de greve decidiu organizar uma resistência passiva, na entrada da fábrica, para evitar um massacre. O major que comandava a operação ordenou a invasão, e os carros de combate partiram para cima das barricadas. Em reação, os operários desligaram as luzes e seguiu-se um conf lito generalizado, com lutas corpo-a-corpo que deixaram vários feridos de ambos os lados. Cerca de sessenta trabalhadores foram presos e soltos dias depois. Com exceção de um deles, José Campos Barreto, um dos principais líderes da greve, que ficou 98 dias preso e foi barbaramente torturado. Barreto acabou morrendo, em 1971, no interior da Bahia, junto com Carlos Lamarca. No dia seguinte, outras duas fábricas pararam, a Brown Boveri e a Braseixos. Osasco amanheceu sitiada, ocupada por soldados. Uma fábrica madeireira, que não tinha relação com o movimento dos metalúrgicos, 5 O relato a seguir faz parte de um texto escrito em 1972, em Santiago do Chile, assinado por José Ibrahim e Manoel Dias do Nascimento. Exatamente às 9 horas da manhã de 16 de julho de 1968, quando se escutou um toque extra da sirene da Cobrasma, que marcava o início da operação de ocupação da fábrica, começava uma reunião do Conselho de Segurança Nacional. Cogitava-se, inclusive, que seria decretado o estado de sítio, porque os militares entendiam que a revolução armada já estava nas ruas. Roque Aparecido da Silva, vice-presidente do Círculo Estudantil Osasquense ( ) e 2º vice-presidente da União Paulista de Estudantes Secundários ( ); secretário da Comissão de Fábrica da Cobrasma ( ) e representante dos estudantes no gabinete do prefeito municipal ( ) adere à greve. Na madrugada do dia seguinte, tropas do Exército invadem o sindicato e prendem oitenta pessoas. A greve chegava ao fim. Isolados nas fábricas, com o sindicato ocupado, os grevistas não conseguiam articular um movimento de resistência na cidade. E ainda enfrentavam a grande mídia que informava o tempo todo que as fábricas estavam funcionando e soltando fumaça pelas chaminés. A greve é sufocada e, meses mais tarde, o AI-5 mergulharia a vida política do país em um período de trevas. Mas o exemplo de Osasco deitou raízes também profundas. Conforme resume Roque Aparecido da Silva, o que foi vivido em Osasco uma organização de base, um sindicalismo de massa, uma perspectiva mais democrática para a organização e ação sindical será retomado mais tarde, em 1978, com as greves do ABC, que inaugurarão uma nova página na política brasileira. Marco Aurélio Weissheimer é jornalista Teoria e Debate Especial 1968 H maio

7 Osasco Repressão à greve dos metalúrgicos impediu a continuidade do movimento Agência Estado Os mesmos ideais Experiência grevista foi valiosa para a construção de um outro tipo de sindicalismo no Brasil Roque Aparecido da Silva uarenta anos se passaram e 1968 continua presente em Osasco, o palco de uma das mais significativas experiências do movimento operário e sindical do Brasil. A maioria das lideranças da greve dos metalúrgicos de Osasco, realizada em julho de 1968, convive ainda nos mesmos espaços, compartilhando os mesmos ideais de emancipação dos trabalhadores, liberdade e justiça social. A dinâmica do movimento social que se desenvolveu em Osasco foi dada pela relação entre dois grupos hegemônicos em diferentes momentos. Trata-se da Frente Nacional do Trabalho (FNT) que, entre tantos outros, teve o mérito de liderar a construção da Comissão de Fábrica da Cobrasma, a maior empresa metalúrgica da região na época, e o Grupo de Es- querda, composto principalmente por jovens, muitos dos quais trabalhavam durante o dia nas fábricas e freqüentavam o curso secundário à noite. A visão dos grupos quanto ao papel do movimento operário e sindical, naquela conjuntura, tinha muitos elementos em comum, como a necessidade de democratização do movimento sindical organizando os trabalhadores por meio das comissões de fábrica, rompendo com o burocratismo sindical e sua ligação ao Estado, conquistando sua autonomia. Também os unificava a luta contra o arrocho salarial, contra o autoritarismo e a repressão, por liberdades democráticas e justiça social. As diferenças entre os dois grupos decorriam de suas visões políticas em um plano mais amplo. A FNT mantinha-se fiel aos princípios de organização e conscientização dos trabalhadores para lutar por seus direitos. O Grupo de Esquerda tinha como objetivo central contribuir para que se desencadeasse um movimento social de contestação da ditadura, contemplando as mais diferentes formas de luta. Visões políticas tão diferentes chocavam-se quando se tratava de conduzir lutas concretas. As divergências se colocavam mais em relação às formas de luta, mas sempre foram resolvidas de forma democrática. Os antecedentes da greve Enquanto organização para-sindical, que se propunha a organizar e conscientizar os trabalhadores para defender seus direitos, a FNT aglutinou grande número de trabalhadores da Cobrasma e de várias outras 31 Teoria e Debate Especial 1968 H maio 2008

8 empresas. Já em 1962 conseguiu a oficialização da Comissão dos Onze como interlocutora dos operários junto à direção da empresa. Nos primeiros anos a FNT manteve a hegemonia na comissão que, desde o primeiro momento, além de seu reconhecimento, obteve outras conquistas, contando com a participação de integrantes do Grupo de Esquerda. A ampliação da representatividade da comissão foi fruto desse trabalho conjunto, que resultou na conquista de uma Comissão de Fábrica com estatuto aprovado pelos trabalhadores, que passaram a eleger diretamente um representante e um suplente para compor a comissão, em 1965, nos dezoito setores em que a fábrica foi dividida. Em 1966, na segunda eleição, a FNT perdeu sua hegemonia, mesmo permanecendo como força fundamental no desenvolvimento do trabalho na empresa. Nesse pleito, José Ibrahim foi eleito presidente da Comissão e eu secretário, ambos do Grupo de Esquerda. A organização de base O princípio que unia e orientava o conjunto das lideranças do movimento era o fortalecimento das organizações por empresa. Para contemplar as opiniões das bases em suas decisões, muitas assembléias foram realizadas em Osasco. Para garantir sua hegemonia no processo, tanto a FNT como o Grupo de Esquerda procuraram consolidar seus trabalhos nas principais empresas da base do sindicato. Outro princípio comum a todas as principais lideranças era a democracia. Por mais que o Grupo de Esquerda tivesse uma orientação estratégica definida, contemplando a luta armada para derrotar a ditadura, sua atuação em Osasco tinha a defesa dos interesses e reivindicações dos trabalhadores como fundamental, inclusive para conquistar o apoio e a participação dos mesmos. Em 1966 o Grupo de Esquerda conquistou a hegemonia no movimento, não só no operário-sindical, mas também no movimento estudantil secundarista, dirigido por operários-estudantes. A conquista do sindicato José Ibrahim é eleito presidente do Sindicato dos Metalúrgicos de Osasco em setembro de 1967, consolidando a aliança com a FNT, que passou a ter maioria na diretoria do sindicato, mesmo não tendo a presidência. Ibrahim foi substituído na presidência da Comissão da Cobrasma por José Groff, um dos principais líderes da FNT. Com a eleição da nova diretoria, o sindicato passou a ter outra dinâmica, sendo o principal pólo de uma nova concepção de ação sindical, referência para as oposições sindicais e seus dirigentes. Enquanto a FNT continuava desenvolvendo seu trabalho nas fábricas, o Grupo de Esquerda com a participação de vários grupos, como a Dissidência da Política Operária (Polop), que estava envolvida na organização da VPR, a própria Polop, a Ação Popular (AP), a Ação Libertadora Nacional (ALN) etc. intensificou a organização de grupos de operários por empresa, que passaram a ter papel importante nas mobilizações do sindicato e, em decorrência, em suas próprias decisões, muitas das quais tomadas em reuniões ampliadas ou mesmo em assembléias. Movimento anti-arrocho Em outubro de 1967 mais de quarenta dos principais sindicatos do estado de São Paulo, reunidos para discutir a luta contra o arrocho, criam o Movimento Intersindical Anti-Arrocho (MIA), que programa a realização de cinco concentrações até o dia 1º de maio de 1968, nos sindicatos de metalúrgicos de São Paulo, Santo André, Osasco, Campinas e Guarulhos. Depois de muitos conflitos, o MIA foi dissolvido e substituído por uma comissão para organizar o Primeiro de Maio. O Primeiro de Maio Em 16 de abril tem início a greve dos metalúrgicos de Contagem, que consegue 10% de aumento. Às vésperas do Primeiro de Maio é anunciado um abono salarial de 10% para todos os trabalhadores brasileiros, numa tentativa de descaracterizar a vitória da greve de Contagem. Entretanto, o tiro saiu pela culatra, visto que os trabalhadores do país perceberam que esse aumento tinha sido fruto da greve, ficando claro que era possível organizar lutas concretas contra o arrocho e conquistar vitórias. O princípio que unia e orientava o conjunto das lideranças do movimento era o fortalecimento das organizações por empresas da base do sindicato Teoria e Debate Especial 1968 H maio

9 Nesse contexto, em São Paulo, acontece a manifestação do Primeiro de Maio. Os dirigentes do MIA solicitaram ao governador Abreu Sodré autorização para realizar o ato na Praça da Sé e o convidaram para participar. O governador autorizou e disse que como primeiro trabalhador do Estado estaria na concentração. Esse fato provocou muitas discussões, particularmente no sindicato de Osasco e entre as oposições sindicais. Mas chegaram ao consenso de que todos deveriam ir à Praça da Sé impedir a fala dos pelegos, do governador e realizar uma manifestação autêntica dos trabalhadores. No dia 1º de maio, às oito horas, muitos grupos já se encontravam na Sé. Alguns armados com bolas de gude para enfrentar eventual cavalaria, outros, com barras de ferro embrulhadas em jornal caso houvesse choques com a polícia. Logo após o início da manifestação desencadeou-se grande agitação na praça, e o palanque foi tomado pelos trabalhadores. O governador e os sindicalistas refugiaram-se na Catedral da Sé. Os participantes foram chamados para sair em passeata até a Praça da República. Quando os manifestantes terminavam de se retirar da Sé, alguns trabalhadores incendiaram o palanque. No transcorrer da passeata a palavra de ordem era: Minas é o exemplo, greve contra o arrocho. No coreto da Praça da República, a manifestação foi encerrada com as palavras do operário-estudante de Osasco, José Campos Barreto, que caracterizou aquele ato como uma grande vitória da luta dos trabalhadores. 1 Sobre o desenrolar da greve, ver: Silva, Roque Aparecido da. A Greve de 1968 em Osasco. In Rebeldes e Contestadores. 2ª ed. São Paulo, Editora Fundação Perseu Abramo, Disse que a tomada do palanque era apenas um pequeno passo no caminho da tomada do poder, que exigia um longo processo de luta armada, como ensinava a experiência do povo cubano e, principalmente, a heróica luta do povo do Vietnã que estava derrotando o imperialismo. Foi a primeira vez que, em uma manifestação operária, colocava-se a necessidade de seguir o caminho da luta armada para derrubar a ditadura. A greve de julho As repercussões das concentrações do MIA, das manifestações dos estudantes que envolveram também os operários, a greve de Contagem, o Primeiro de Maio e a greve da Barreto Keller em junho, que tinha conquistado 15% de aumento, ferviam em um mesmo caldeirão. Muitos trabalhadores, assistindo àquele grande espetáculo, passaram a cobrar a tão falada greve da categoria metalúrgica. Sob a pressão de trabalhadores de base, dos companheiros da VPR e de outras organizações, cujas visões coincidiam com as dos principais líderes do Grupo de Esquerda, decidiuse que a greve seria em julho. Embora as principais lideranças da FNT considerassem que, naquela conjuntura, poderia trazer sérias conseqüências, as propostas do Grupo de Esquerda acabaram prevalecendo. Os líderes da FNT e os trabalhadores assumiram a realização da greve, com as características de radicalização impressas pelo Grupo de Esquerda. A greve iniciada na Cobrasma, em 16 de julho de 1968, teve três marcas significativas. A primeira foi que, diferentemente da experiência do sindicalismo brasileiro, a paralisação das fábricas se deu a partir de um trabalho interno. Em nenhum momento se lançou mão dos tradicionais piquetes. A segunda foram as características que assumiram a ocupação de duas fábricas. A terceira, a rapidez, amplitude e brutalidade da repressão. Após sete horas de ocupação, a empresa Lona Flex foi desocupada e a Cobrasma, em seguida, cercada por um impressionante aparato militar composto por carros blindados, cavalaria e centenas de soldados armados. A paralisação a partir do interior das fábricas deixa evidente que houve coerência entre o discurso e a prática das lideranças locais. A organização dos trabalhadores pela base, a partir dos locais de trabalho, que teve como primeira experiência a constituição da Comissão dos Onze na Cobrasma em 1962, norteou e unificou o discurso e a prática daquelas lideranças. Na época da greve, além da Comissão da Cobrasma também eram reconhecidas pelos patrões as comissões da Lona Flex e da Barreto Keller. Nas outras empresas, mesmo sem comissões formalmente constituídas, existiam integrantes do Grupo de Esquerda, da FNT e de outras organizações de esquerda que desempenhavam papel de liderança. Juntos representavam um número significativo de trabalhadores 1. As ocupações foram detalhadamente planejadas. Todas as possibilidades e necessidades foram estudadas. Definiu-se uma estratégia para cada ocupação, com a organização de vários grupos de trabalhadores, cada um com funções bem definidas para o momento da paralisação e do período em que as fábricas ficariam ocupadas. Esse planejamento permitiu que três dias antes da greve a liderança elaborasse um panfleto sobre como tinha se dado a paralisação. 33 Teoria e Debate Especial 1968 H maio 2008

10 A agilidade e a brutalidade da repressão têm que ver com o acirramento da conjuntura política e como ela se manifestava no dia da greve. A referência das lideranças era a greve de Contagem, onde fábricas ficaram ocupadas por alguns dias e foram desocupadas sem a intervenção brutal da polícia. Em meados de julho, entretanto, a conjuntura era outra. As contestações à ditadura tinham se ampliado e as ações armadas da esquerda se intensificado. Isso levou os setores militares mais duros a exigir medidas de exceção, tornando mais rigoroso o regime. Tanto assim que, no mesmo horário em que se deflagrou a greve em Osasco, o Conselho de Segurança Nacional iniciou uma reunião para decidir a decretação do estado de sítio no país. Se é verdade que a ação repressiva foi terrível, também é impressionante a coragem com que os trabalhadores reagiram. A Lona Flex, que tinha sido ocupada às 14 horas, foi a primeira a ser desocupada pela polícia. Os trabalhadores conseguiram conversar, não houve prisões. Já na Cobrasma ocorreram muitos confrontos, sem que ninguém tenha baixado a cabeça. Mesmo os que foram presos enfrentaram o processo com dignidade. Apesar da desocupação das duas fábricas na noite de 16 de julho e da cidade ter amanhecido ocupada militarmente, no dia 17 os trabalhadores da Brown Boveri e da Braseixos aderiram ao movimento. Da Brown Boveri saiu uma passeata até o sindicato, onde, em assembléia, foi decretada greve por prazo indeterminado. Os trabalhadores da Braseixos reuniramse em igrejas, já que o sindicato não comportaria tanta gente. A partir do terceiro dia, com a ocupação do sindicato e igrejas, além da vigilância sobre as fábricas e a prisão dos trabalhadores que tentassem se reunir, a repressão impediu a continuidade do movimento. A repressão patronal também foi grande, tendo demitido a maior parte dos líderes. Sem lideranças e sitiados, aos poucos os trabalhadores voltaram ao trabalho. Conclusões Depois das prisões e torturas, alguns líderes do Grupo de Esquerda se encontram em Santiago do Chile, em 1972, e produzem uma análise da experiência. No texto, depois de reafirmarem princípios como os da organização pela base em Comissões de Fábrica, da liberdade e autonomia sindical, dão ênfase aos erros cometidos. Nessa autocrítica, as divergências do Grupo de Esquerda com a FNT desaparecem ao considerarem que tinha sido precipitação realizar a greve em julho, que havia sido uma manifestação esquerdista a forma como tinham sido conduzidas as ocupações das fábricas etc. Até hoje aquela greve continua envolta por vários enigmas, apesar de haver vários escritos sobre ela, tanto na academia como em publicações sindicais e entrevistas de seus dirigentes. Se a greve tivesse sido uma derrota, não teria sido objeto de tantas reflexões e debates. As experiências vividas pelos movimentos sociais, particularmente o operário-sindical, em Osasco, nos anos 1960, não podem ser apreciadas considerando-se apenas os aspectos imediatos. As questões centrais que nortearam aquele movimento dizem respeito às estratégias de organização e de ação sindical que, mesmo adquirindo conotações e pesos diferentes em cada conjuntura, estão presentes de forma permanente nas lutas operárias e sindicais. Quando se atenta apenas para ganhos e perdas imediatos, não se consegue enxergar as questões de fundo colocadas ao movimento sindical e aos que lutam pela emancipação dos trabalhadores e por justiça social: Foi um processo em que se manifestaram os princípios de organização dos trabalhadores pela base, de democratização dos sindicatos, de liberdade e autonomia sindical, sem o que não é possível a mudança na relação de forças e a construção de uma nova hegemonia. Foi um ensaio de ruptura com as antigas formas de organização, ao manifestar independência em relação ao Estado e aos patrões, na medida em que foram construídas organizações de base inovadoras. O sindicato rompeu com os limites legais impostos a sua atuação e cumpriu um papel político que, naquela conjuntura, era imprescindível para o avanço da democracia. Essas novas concepções, na experiência brasileira de organização e ação sindical, estiveram presentes dez anos depois, quando ressurgiu o movimento sindical no ABC, em Osasco e todo o país. Foram esses princípios que orientaram também o processo de formação da CUT. Da mesma forma, esses princípios estiveram presentes na formação do PT e impulsionaram sua ação no plano sindical durante vários anos. É por tudo isso que, por maiores que tenham sido as críticas ao movimento de 1968 em Osasco, seus dirigentes se orgulham de ter vivido aquela experiência. Roque Aparecido da Silva é é coordenador de Relações Internacionais da Prefeitura de Osasco Teoria e Debate Especial 1968 H maio

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