INFORMAÇÕES DA VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES. ESTADO DO TOCANTINS Ano Palmas, agosto de 2012.

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1 INFORMAÇÕES DA VIOLÊNCIA CONTRA CRIANÇAS E ADOLESCENTES ESTADO DO TOCANTINS Ano Palmas, agosto de

2 APRESENTAÇÃO O Centro de Defesa dos Direitos da Criança e do Adolescente Glória de Ivone CEDECA/TO é uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada em 18 maio de 2007, fruto da articulação de militantes do movimento da infância e da adolescência no Estado. O trabalho é desenvolvido associando proteção jurídico-social, mobilização, controle social e formação para direitos com vistas à construção de uma sociedade que exercite plenamente os direitos humanos infanto-juvenis. Tem como missão a defesa dos direitos humanos de crianças e adolescentes, especialmente quando violados pela ação ou omissão do Estado, visando o exercício integral e universal desses direitos. As diversas ações empreendidas pela entidade sinalizam o seu compromisso com o efetivo cumprimento das prerrogativas consagradas na Convenção Internacional dos Direitos da Criança, na Constituição Federal e no Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA). No âmbito da Proteção jurídico-social o Cedeca possui o Observatório dos Direitos Humanos da Criança e do Adolescente, que é uma ação contínua, e que funciona como um radar e fonte de iniciativas, tendo como proposta principal realizar o i monitoramento e controle de políticas, planos, programas e projetos, estudos e pesquisas com foco na violência sexual contra crianças e adolescentes. O Observatório tem como missão a proteção dos direitos sexuais e reprodutivos, tendo como prioridade o enfrentamento ao abuso e exploração sexual de crianças e adolescentes. É uma experiência pioneira no Tocantins e constitui-se em um dispositivo de observação, acompanhamento e análises das políticas e estratégias de ação de enfrentamento da violência. Trata-se de um instrumento de incidência política que favorece o acesso da população aos dados relacionados à área da infância e adolescência, contribuindo para o monitoramento de políticas públicas voltadas para o público infanto-juvenil. 2

3 Violência contra crianças e adolescentes Segundo Faleiros (2007 p. 29) a violência contra crianças e adolescentes é praticada de várias maneiras, por diferentes autores/ atores e em distintos lugares. A classificação mais usual das geralmente denominadas formas de violência é: violência física, psicológica e sexual. Classifica-se a violência sexual em abuso sexual e exploração sexual comercial; o abuso sexual em intra e extra-familiar; a exploração sexual em prostituição, pornografia, turismo sexual e tráfico de pessoas para fins sexuais. No entanto, uma análise mais rigorosa dessa classificação revela imprecisões e lacunas que não podemos deixar de considerar. Na analise de situações concretas, verifica-se que essas diferentes formas não são excludentes, mas sim cumulativas. A Constituição Brasileira, o Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA) e a Normativa Internacional nessa área têm como base a teoria da universalidade dos direitos humanos e os direitos peculiares à pessoa em desenvolvimento. O artigo 227 da Constituição e o artigo 4º do ECA definem os direitos da população infanto-juvenil Brasileira, bem como os responsáveis por garanti-los. É dever da família, da comunidade, da sociedade em geral e do poder público assegurar, com absoluta prioridade, a efetivação dos direitos referentes à vida, à saúde, à alimentação, à educação; ao esporte, ao lazer, à profissionalização, à cultura, à dignidade, ao respeito, à liberdade e à convivência familiar e comunitária. A violação desses direitos constitui-se, pois, em violência delituosa, definida no código penal. Segundo o ECA, em seu artigo 5º: Nenhuma criança o adolescente será sujeito de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei qualquer atentado, por ação ou omissão, aos seus direitos fundamentais (ECA, 1990). A violência sexual contra crianças e adolescentes é um problema mundial, e está 3

4 presente em todas as classes sociais, apresentando dimensões que até podem ser analisadas separadamente, mas que, para uma verdadeira compreensão do fenômeno, devem ser entendidas articuladamente. São diversos os fatores determinantes do fenômeno, dialeticamente relacionados na composição da intrincada estrutura social. A violência, portanto, deve ser compreendida como produto de um complexo sistema de relações, historicamente construído e multideterminado, que envolve diferentes realidades de uma sociedade (familiar, social, econômica, ética, jurídica, política, etc.), assentada em uma cultura permeada por valores e representações (AMORIM, 2005). Há que se atentar para a diversidade existente no país, em função de sua dimensão territorial, que determina diferenças na forma de manifestação do fenômeno em cada região. A violência, de qualquer tipo, contra crianças e adolescentes é uma relação de poder na qual, estão presentes e se confrontam atores/forças com pesos/poderes desiguais, de conhecimento, força, autoridade, experiência, maturidade, estratégias e recursos. Segundo Minayo 1 : [...] a violência contra crianças e adolescentes é todo ato ou omissão cometido pelos pais, parentes, outras pessoas e instituições capazes de causar dano físico, sexual e ou/ psicológico à vitima. Implica, de um lado, uma transgressão no poder/dever de proteção do adulto e da sociedade em geral e, de outro, numa coisificação da infância. Isto é, uma negação do direito que crianças e adolescentes têm de serem tratados como sujeitos e pessoas em condição especiais de crescimento e desenvolvimento. 1 MINAYO, M. C.S. /9Org). Pesquisa Social: teoria, método e criatividade. Petrópolis: Vozes,

5 Informações da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes A referida publicação pretende dar visibilidade aos dados da violência contra crianças e adolescentes, bem como incidir nas políticas públicas e no cumprimento da legislação para a garantia e a efetivação dos direitos humanos infanto-juvenis. Denúncias ao Disque 100 Período julho de 2010 a junho de Tabela 01 Denúncias por municípios Núm Municípios Quantidade de Denúncias Região 01 Aguiarnopolis 9 Extremo Norte 02 Aliança 2 Sul 03 Almas 2 Sudeste 04 Aparecida do Rio Negro 01 Central 05 Aragominas 02 Norte 06 Araguacema 01 Oeste 07 Araguaína 35 Norte 08 Araguatins 02 Extremo Norte 09 Arraias 01 Sudeste 10 Augustinópolis 01 Extremo Norte 11 Aurora do Tocantins 01 Sudeste 12 Axixá do Tocantins 01 Extremo Norte 13 Bandeirantes do Tocantins 01 Nordeste 14 Barrolândia 04 Norte 15 Brasilândia 01 Nordeste 16 Buriti do Tocantins 01 Extremo Norte 17 Caseara 01 Centro-Oeste 18 Cariri do Tocantins 02 Sul 19 Carmolândia 02 Norte 20 Colinas 08 Nordeste 21 Conceição do Tocantins 02 Sudeste 22 Cristalândia 02 Sudeste 24 Darcinópolis 01 Extremo Norte 25 Dianópolis 03 Sudeste 5

6 26 Divinópolis 01 Sudeste 27 Dois Irmãos 02 Oeste 28 Esperantina 02 Extremo Norte 29 Fátima 02 Central 30 Figueirópolis 03 Sul 31 Filadélfia 01 Norte 32 Goiatins 02 Nordeste 33 Guaraí 03 Nordeste 34 Gurupi 23 Sul 35 Itacajá 03 Nordeste 36 Itaguatins 01 Extremo Norte 37 Itapiratins 01 Nordeste 38 Juarina 01 Nordeste 39 Lajeado 01 Central 40 Lizarda 01 Leste 41 Marianópolis 01 Oeste 42 Miracema 01 Central 43 Miranorte 01 Centro-Oeste 44 Natividade 02 Sudeste 45 Nova Olinda Palmas 61 Central 47 Palmeirante 01 Norte 48 Palmeiras do Tocantins 05 Extremo-Norte 49 Paraíso 05 Centro-oeste 50 Paranã 02 Sudeste 51 Pedro Afonso 0 2 Nordeste 52 Pequizeiro 01 Noroeste 53 Pium 01 Centro-Oeste 54 Porto Nacional 12 Central 55 Praia Norte 01 Extremo Norte 56 Presidente Kennedy 02 Noroeste 57 Pugmil 04 Centro-oeste 58 Sampaio 01 Extremo-norte 59 São Bento 02 Extremo-norte 60 São Félix 01 Leste 62 São Sebastião 03 Extremo-norte 63 Sítio Novo do Tocantins Extremo-norte 6

7 64 Taipas 02 Sudeste 65 Tocantínia 03 Central 66 Tocantinópolis 03 Norte 67 Wanderlândia 01 Norte 68 Xambioá 07 Norte TOTAL DE DENÚNCIAS 264 Fonte: CAOP da Infância e Juventude - Ministério Público do Estado do Tocantins Sistematização: Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - CEDECA Glória de Ivone. Gráfico 01 Percentual de denuncias por Região Denuncias por Região 14% 3% 8% 2% 0% 22% 7% Extremo Norte Sul Central Norte 14% 11% Oeste Sudeste 5% 14% Nordeste Leste Centro-Oeste Noroeste Os municípios que ofereceram denúncia ao Disque 100, estão divididos por Região conforme abaixo: Fazem parte do Extremo-Norte do Tocantins os municípios: Aguiarnópolis; Araguatins; Augustinópolis; Axixá do Tocantins; Buriti do Tocantins; Darcinópolis; Esperantina; Itaguatins; Palmeiras do Tocantins; Praia Norte; Sampaio; São Bento; São Sebastião e Sítio Novo do Tocantins. Fazem parte da Região Sul do Tocantins os Municípios: Aliança do Tocantins; Cariri 7

8 do Tocantins; Figueirópolis e Gurupi. Região Sudeste os municípios: Almas; Arraias; Conceição do Tocantins; Cristalândia; Dianópolis; Divinópolis; Natividade; Paranã e Taipas. Região Central: Aparecida do Rio Negro; Fátima; Lajeado; Palmas; Porto Nacional e Tocantínia. Região Norte: Aragominas; Araguaína; Barrolândia; Carmolândia; Filadélfia; Palmeirante; Tocantinopolis; Wanderlândia e Xambioá. Região Nordeste: Bandeirantes do Tocantins; Brasilândia; Colinas; Goiatins; Guaraí; Itacajá; Itapiratins; Juarina; Pedro Afonso e Pequizeiro. Região Oeste: Araguacema; Dois Irmãos e Marianópolis. Região Centro-Oeste: Caseara; Miranorte; Paraíso; Pium e Pugmil. Região Leste: São Félix. Região Noroeste: Presidente Kennedy. O gráfico 01 acima apresenta o percentual das denuncias recebidas pelo Disque 100 nos municípios tocantinense. O período compreende julho/2010 a junho/2011. Verifica-se que a Região Extremo-Norte do Tocantins, mais conhecida como bico do papagaio, foi a que mais ofereceu denúncias ao serviço do Disque 100, seguida da região Norte, Sudeste e Nordeste. Conforme os dados do Disque 100, 264 crianças e adolescentes se encontravam em situação de violência no Estado do Tocantins. Veja o gráfico abaixo. Tabela 02 - Etnia de meninos e meninas em situação de violência no Estado do Tocantins Branca 124 Negra 65 Parda 201 Indígena 0 Outros 79 8

9 Gráfico 02 Etnia de crianças e adolescentes que tiveram seus direitos violados Percentual da raça de crianças e adolescentes em situação de violência no Tocantins 0% 17% 26% Branca Negra Parda 43% 14% Indígina Outros Fonte: CAOP da Infância e Juventude - Ministério Público do Estado do Tocantins Sistematização: Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - CEDECA Glória de Ivone. O gráfico 03 acima mostra que crianças e adolescentes da raça parda são as mais vitimizadas, com um porcentual de 43%, seguido da cor branca, com 43% das denúncias. O número de agressores chega a 427, sendo que a raça parda é a que mais comete violência com 38%, seguida da raça branca com 29%, conforme mostra os números abaixo na tabela. Tabela 03 - Etnia dos agressores Branca 122 Negra 65 Parda 163 Indígena 0 Outros 77 9

10 Gráfico 03 Etnia dos violadores dos direitos humanos infanto-juvenis Etnia dos agressores em porcentagem 0% 15% 18% 29% Branca Parda Negra Indígina Outros 38% Fonte: CAOP da Infância e Juventude - Ministério Público do Estado do Tocantins Sistematização: Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - CEDECA Glória de Ivone. Tabela 04 - LOCAL DA AGRESSÃO Casa 185 Local de Trabalho 03 Bares, restaurante e lanchonetes 12 Praças, ruas, estradas 23 Instituições de ensino 19 Hóteis, pousadas e motéis 01 Outros 21 Fonte: CAOP da Infância e Juventude - Ministério Público do Estado do Tocantins Sistematização: Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - CEDECA Glória de Ivone. Tabela 05 Agentes Violadores Mãe 109 Desconhecido 102 Pai 60 Madrasta 3 Irmãos 08 Tios 26 Parente 13 10

11 Vizinho 17 Avós 12 Namorado 17 Escola 11 Agente Público 12 Outros 12 Padrasto 25 Fonte: CAOP da Infância e Juventude - Ministério Público do Estado do Tocantins. Sistematização: Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - CEDECA Glória de Ivone. A tabela 05 acima mostra os principais agentes violadores. Vale então destaque para os três primeiros agentes, no que concerne a violência contra crianças e adolescentes, aparecendo em sequência classificatória, à mãe em primeira instância, seguida de desconhecidos e em terceiro lugar o pai. 2 Os dados acima demonstram fatores culturais como mantenedores do ciclo da violência, destacada pela violação cometida pela mãe, agente identificada em primeiro lugar em percentual da violência sexual com foco na exploração de crianças e adolescentes. Pode-se avaliar sob o prisma que, por vezes, a figura feminina a mulher/ mãe exerce o papel de mantenedora da família, recorrendo à situação de violação de direitos dos filhos para a sobrevivência deles, além de estar submetida às questões de gênero. Vale ressaltar, ainda que possivelmente a prevalência da presença da mulher no ambiente doméstico na condição de mantenedora em detrimento da ausência masculina, favoreça a violação por parte desta. Porém é preciso deixar claro que mesmo diante da precariedade das condições em que vivem muitas famílias, não se justifica a violação dos direitos de crianças e adolescentes ou de qualquer outro grupo populacional. Busca-se, sobretudo, a provocação de uma leitura cultural perpassada pelas situações de violências impetradas contra crianças e adolescentes, sendo fundamental que concomitante à compreensão do fenômeno transgeracional que envolve a violência sexual contra crianças e adolescentes, que se apliquem aos agressores as medidas de 2 Estudo e pesquisa realizado pelo CEDECA Casa Renascer/RN Infâncias Violadas, elaborada 1ª Ed

12 responsabilização. Gráfico 04 Local que ocorre a violência contra a criança e o adolescente Local da agressão 1% 5% 9% 0% 7% 8% 70% Casa Local de Trabalho Bares, restaurantes e lanchonetes Praças, ruas, estradas Instituição de ensino Hotéis, pousada e motéis O gráfico 05 traz o percentual do ambiente onde ocorre o maior número de violência contra a criança e o adolescente. O lar é considerado o local com maior incidência de violência com 70% dos casos, ou seja, o local que seria o protetor da criança é onde mais ocorre a violência. É importante distinguir a violência doméstica da violência familiar. A violência doméstica refere-se ao lugar onde ela ocorre na casa, no lar; a violência familiar se refere à natureza dos laços parentais que unem as vítimas e os autores da violência. Não são, portanto, sinônimos. Segundo Faleiros (2007), na violência doméstica podem viver e ser violentadas pessoas que não são da família, como empregadas domésticas e agregados. A violência familiar pode ocorrer entre conjugues, entre pais e filhos, entre irmãos, como parentes idosos, habitantes ou não da mesma casa. 12

13 3 A estrutura familiar não é uma ilha isolada do contexto histórico, econômico, cultural e social, mas um dos subsistemas em que se encontram presentes e se enfrentam os poderes estruturados e estruturantes da sociedade. Autoritarismo, machismo, preconceitos e conflitos em geral articulam-se com as condições de vida das famílias, e as questões de poder se manifestam nas relações afetivas e na sexualidade. É nesse contexto de poder que deve ser analisada e compreendida a violência de adultos contra crianças e adolescentes. A violência familiar é, pois, uma forma de relacionamento ancorada na história e na cultura brasileira, (Faleiros p. 47, 2007). Uma característica que costuma compor a violência é a relação de confiança entre o agressor e a vítima, ainda que momentaneamente enganosa, geralmente é praticada por alguém que participa do mesmo convívio. Esse tipo de violência caracteriza-se como violência intrafamiliar, que é quando a violência ocorre dentro da família, ou seja, a vítima e o agressor possuem alguma relação de parentesco. Gráfico 05 - Formas da violência contra a criança e o adolescente 3 ESCOLA QUE PROTEGE: Enfrentando a violência contra crianças e adolescentes. Vicente de Paula Faleiros. Eva Silveira Faleiros, Brasília: Ministério da Educaçã, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade,

14 Ao que tudo indica, a violência contra crianças e adolescentes tem sua dinâmica centrada em razões econômicas e psicológicas, sociais e culturais. 4 Segundo Faleiros (2007 p. 48), muitas vezes, crianças e adolescentes são vitimizados tanto pelo agressor como pela existência de redes e pactos de silêncio, tolerância, conivência, medo, impunidade. Tanto pelos membros da família como vizinhos, colegas, profissionais da educação, saúde, assistência, segurança. Ao silenciarem sobre as situações de violência que presenciam, conhecem, ou suspeitam protegem o violentador. Não é raro o agressor manter outras pessoas, além da vítima, sob sua dominação. Diante dessa necessidade a criança ou o adolescente busca, um novo referencial no qual encontre respeito e segurança. A criança vai procurar esse referencial na rua, nas entidades de atendimento ou na escola. No entanto, se essas instituições não tiverem um bom preparo de seu pessoal, podem causar grandes estragos. 5 De acordo com Rosário, ao tratarmos da violência sexual no âmbito da família, reconhecemos que a dificuldade principal reside justamente na condição de segredo que a permeia, inclusive a partir da cumplicidade que se estabelece para a não revelação da situação de abuso. Além disso, é necessário afirmarmos uma abordagem multidisciplinar que inclui o atendimento da criança como prioridade, mas também da família e do próprio agressor, numa perspectiva de direito à saúde, rompendo o circulo da violência. Tabela 06 - Faixa etária das vítimas Menor de 01 ano 10 1 a 4 anos 62 5 a 9 anos a 14 anos a 17 anos 105 Fonte: CAOP da Infância e Juventude - Ministério Público do Estado do Tocantins Sistematização: Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - CEDECA Glória de Ivone 4 ESCOLA QUE PROTEGE: Enfrentando a violência contra crianças e adolescentes. Vicente de Paula Faleiros. Eva Silveira Faleiros, Brasília: Ministério da Educaçã, Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização e Diversidade, Maria do Rosário é Pedagoga, Mestre em Educação e Violência Infantil, e Ministra da Secretaria de Direitos Humanos. 14

15 Gráfico 06 Idade de crianças e adolescentes com direitos violados Tabela 08 - GÊNERO DAS VÍTIMAS Feminino 287 Masculino 182 Fonte: CAOP da Infância e Juventude - Ministério Público do Estado do Tocantins Sistematização: Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - CEDECA Glória de Ivone. Os dados mostram uma predominância da violência contra meninas, porém, vale ressaltar que meninos também são vítimas de violência conforme demonstra as informações na tabela 8. Não há como ignorar ou desassociar a violência sexual contra crianças e adolescentes da questão de gênero. Saffioti (1998) pondera que em nossa sociedade 6 androcêntrica e também adultocêntrica as relações de gênero são pano de fundo para a ocorrência da violência sexual. Nossa sociedade tende a aceitar que adultos exerçam o 6 Termo cunhado pelo sociologo americano Lester F. Ward em 1903, está intimamente ligado à noção de patriarcado, porém não se refere apenas ao privilégio dos homens, mas também da forma como as experiências masculinas são consideradas como as experiências de todos os seres humanos e tidas como uma norma universal tanto para homens quanto para mulheres, sem dar o reconhecimento completo e igualitário à sabedoria e experiência feminina. A tendência quase universal de se reduzir a raça humana ao termo "o homem" é um exemplo excludente que ilustra um comportamento androcêntrico. Fonte: 15

16 poder sobre crianças e adolescentes pela força e, é no contexto androcêntrico, que os homens tem poder sobre as mulheres. No entanto, para mudar esse cenário que envolve crianças e adolescentes é preciso do esforço e compromisso de todos os setores: judiciário, legislativo, executivo e sociedade. 7 É importante ressaltar aqui, que a qualificação e sensibilização específica dos agentes estatais não deve ocorrer somente em relação a esta ou aquela área, devendo se dar de maneira irrestrita e constante, e permear a ação tanto dos profissionais diretamente envolvidos com a assistência às crianças e adolescentes vítimas de violência sexual, como daqueles com eventual contato, a exemplo de seguranças e funcionários administrativos. Há ainda, a necessidade de se preocupar em oferecer um ambiente de solidariedade e respeito, assim como medidas de acolhimento condizentes com a dignidade da pessoa em peculiar condição em desenvolvimento. Tudo isso a fim de obstar ou, ao menos, diminuir de forma significativa os relatos de descaso, discriminação, preconceito e, inclusive, revitimização dessas crianças e adolescentes. Tabela 09 - GÊNERO DOS AGRESSORES Feminino 168 Masculino 259 Fonte: CAOP da Infância e Juventude - Ministério Público do Estado do Tocantins Sistematização: Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - CEDECA Glória de Ivone Gráfico 07 Gênero da criança ou adolescente com os seus direitos violados 7 A defesa de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. (Tatiane Aparecida S. Cardoso e Rafael Erik Menezes). ANCED São Paulo. 16

17 Gênero das Vítimas 61% 39% Masculino Feminino Fonte: CAOP da Infância e Juventude - Ministério Público do Estado do Tocantins Sistematização: Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - CEDECA Glória de Ivone. Gráfico 08 Gênero dos agressores em percentual Gênero dos agressores 39% 61% Masculino Feminino Fonte: CAOP da Infância e Juventude - Ministério Público do Estado do Tocantins Sistematização: Observatório dos Direitos Humanos de Crianças e Adolescentes - CEDECA Glória de Ivone. 17

18 A tabela abaixo trata das expressões da violência contra crianças e adolescentes. Tabela 12- Expressões da Violência Exploração Sexual 50 Abuso Sexual 95 Violência Física 99 Violência psicológica 78 Violência com Lesão Corporal 33 Negligência 111 Tráfico Nacional 0 Violência Sexual Violência Psicológica - 78 Violência Física Negligência 111 Os dados mostram que a violência sexual ocupa o 1º lugar com 145 registros entre abuso e exploração sexual, a violência física ocupa o 2º lugar com 132 denúncias, conforme mostra a tabela 12 acima. 8 As situações de violação de direitos relativos à sexualidade de crianças e adolescentes são vistas cotidianamente em todo o Brasil: abuso e exploração sexual, discriminação de caráter homofóbico e outras. Além da abrangência deste fenômeno, destaca-se a inversão de papéis, onde quem deve cuidar e proteger é por vezes quem violenta ou negligencia. Nesse cenário cultural emerge a impunidade, reforçando o imaginário social e instalando nas relações interpessoais a violação dos direitos humanos infanto-juvenis. O artigo 5º do Estatuto da criança e do adolescente preconiza que: Nenhuma criança ou adolescente será objeto de qualquer forma de negligência, discriminação, exploração, violência, crueldade e opressão, punido na forma da lei 8 A defesa de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. ANCED. Pag.95. São Paulo, Ângela G. Kung, Jussara Keilla B.do Nascimento, Maria Célia de O. Valentim e Fernanda B. Ramalho. 18

19 qualquer atentado, por ação ou omissão, a seus direitos fundamentais. 9 O enfrentamento de questões como a exploração sexual infanto-adolescente pelos Sistemas de Políticas Públicas (educação, saúde, assistência social, cultura, segurança públicas etc.) e pelo Sistema de Justiça (varas judiciais, promotorias justiça, defensorias públicas e outras procuraturas sociais, equipes técnicas judiciais) há que ser posto amplamente numa promoção e defesa de seus direitos humanos. Ou pelo menos, minimamente, no ambiente de um sistema de garantia de direitos (Resolução 113, Conanda), a ser institucionalizado em nossos países, como mais conveniente for. Gráfico 9 Violência contra crianças e adolescentes Percentual da Violência contra crianças e adolescentes 24% 28% 17% 31% Violência sexual Violência Psicológica Violência Física Negligência A sociedade brasileira apresenta uma estrutura perversa de desigualdades, constituída não apenas pela dominação de classes, mas também pela questão de gênero e raça/etnia. Por exemplo, a grande maioria das vítimas de exploração sexual pertence ao sexo feminino. Historicamente, a sociedade brasileira é marcada também pela relação de 9 A defesa de crianças e adolescentes vítimas de violência sexual. Wanderlino Nogueira Neto. Procurador de Justiça aposentado do Ministério Público da Bahia.ANCED. São Paulo,

20 autoritarismo entre adultos e crianças, como reflexo de uma compreensão autoritária do denominado pátrio poder. A criança e o adolescente não têm sido considerados sujeitos, mas objeto da dominação dos adultos, tanto através da exploração de seu corpo no trabalho, quanto de seu sexo e da sua submissão. (LEAL, 1999, p. 20). A violência sexual manifesta-se como fruto de relações de poder, produto de relações sociais construídas de forma desigual. O poder do adulto (ou um não adulto, porém mais forte) sobre a criança e o adolescente, que se manifesta num processo de apropriação e dominação não só do destino, discernimento e da decisão livre destes, mas de sua pessoa enquanto outro (FALEIROS apud LEAL; CÉSAR, 1998, p. 15). A prevenção da violência sexual contra crianças e adolescentes deve acontecer dentro de um trabalho educativo global enfocando a educação para a saúde sexual, seja ela realizada em casa, na escola ou em uma entidade social. A sexualidade da criança e do adolescente precisa se desenvolver em um ambiente propício para que eles tenham uma vida sexual saudável e feliz. A prevenção e o cuidado em relação a violência sexual não podem se transformar em medo de sexo. (A REDE; Abrapia, 1997). Deve-se compreender, minimamente, a sexualidade infanto-juvenil para poder entender o significado da violência sexual e elaborar estratégias para o seu enfrentamento. Faz-se necessário o esforço do poder público, da sociedade e da família para combater esse fenômeno multifacetado que é a violência sexual contra crianças e adolescentes. Para fortalecer o Enfrentamento da Violência Sexual Contra Crianças e Adolescentes o CEDECA/TO Glória de Ivone recomenda que o Estado do Tocantins: 1. Dê efetividade ao Plano Estadual de Enfrentamento da Violência Sexual contra Crianças e Adolescentes. 2. Fortaleça a Rede de Proteção Social e o Sistema de Garantia de Direitos, inclusive os Conselhos dos Direitos da Criança e do Adolescente e os Conselhos Tutelares do Estado do Tocantins. 20

21 3. Construa ações culturais e educativas com o objetivo de prevenir e conscientizar a população. 4. Apoie projetos sociais voltados à promoção aos direitos humanos de crianças e adolescentes em situação de exploração sexual. 5. Invista na educação para a sexualidade como tema estruturante das atividades escolares, construindo uma cultura preventiva à violência sexual. 6. Realize formação de professores e demais profissionais para lidar com a temática Direitos Sexuais e Reprodutivos como Direitos Humanos de crianças e adolescentes. 7. Disponibilize a legislação sobre crimes sexuais e serviços de notificação. 8. Realize capacitação com profissionais da área jurídica, saúde e educação. 9. Promova assinatura de pactos que inibam a exploração sexual em toda a cadeia produtiva, rescindindo os contratos caso o compromisso não seja cumprido. 10. Promova o combate à violência sexual na mídia e em espaços cibernéticos. 11. Adote políticas públicas efetivas para o enfrentamento da violência sexual contra crianças e adolescentes. 12. Destine prioritariamente recursos públicos para o enfrentamento da violência sexual. 13. Estruture e reordene o sistema de acolhimento institucional e familiar em todo o Estado do Tocantins. 14. Fortaleça as iniciativas de promover o direito à participação dos adolescentes. i Monitorar é acompanhar e controlar. E uma atividade realizada sobre os processos que ocorrem em um plano, projeto, programa ou organização. Monitoramento é caminho para a proposição de soluções. 21

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