CARLOS HENRIQUE PALACIO

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1 i CARLOS HENRIQUE PALACIO ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO RECICLADO (RCD-R) PARA FINS RODOVIÁRIOS. Artigo apresentado ao curso de graduação em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, como requisito parcial para a obtenção de Título de Bacharel em Engenharia Civil. Orientador: Ivonne Alejandra Gutierrez Gongora, MSc. Brasília 2014

2 ii Artigo de autoria de Carlos Henrique Palacio, intitulado ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO RECICLADO (RCD-R) PARA FINS RODOVIÁRIOS., apresentado como requisito parcial para obtenção do grau de Bacharel em Engenharia Civil da Universidade Católica de Brasília, em 09/06/2014, defendido e aprovado pela banca examinadora abaixo assinada: Prof. Ivonne Alejandra Gutierrez Gongora, MSc. Curso de Engenharia Civil UCB Prof. Msc. Haroldo da Silva Paranhos Examinador Curso de Engenharia Civil UCB Brasília 2014

3 iii AGRADECIMENTOS Agradeço primeiramente a Deus, por me motivar espiritualmente, dando-me força, foco e perseverança. A meus familiares e amigos que me apoiaram e motivaram desde o início da minha graduação. À minha orientadora, Ivonne Alejandra Gutierrez Gongora, pela paciência, dedicação e colaboração para me ajudar a dar andamento a este artigo. A todos os professores, que me passaram conhecimentos suficientes para produzir este trabalho. Agradeço ainda, à Luana Alves da Silva, por ter me incentivado nos momentos difíceis, sempre estando ao meu lado.

4 1 ESTABILIZAÇÃO DE SOLOS COM RESÍDUO DE CONSTRUÇÃO E DEMOLIÇÃO RECICLADO (RCD-R) PARA FINS RODOVIÁRIOS. CARLOS HENRIQUE PALACIO RESUMO O presente artigo teve a finalidade de analisar a reação do uso de resíduo de construção civil e demolição com o solo de maior predominância no Distrito Federal. O objetivo geral do trabalho é estudar o comportamento mecânico do Solo com RCD-R (resíduo de construção e demolição reciclado), tendo como objetivos específicos verificar a influência do RCD-R no solo e buscar a viabilidade da mistura para uso de material para subleito ou sub-base em obras rodoviárias, dando solução correta dos resíduos da construção civil de forma amigável com o meio ambiente. A metodologia consistiu na análise da caracterização do solo e do RCD-R (resíduo de construção civil e demolição) utilizado, com o auxílio das normas técnicas da ABNT. Ensaio de compactação e CBR foram realizados para identificar o índice de suporte do Solo Natural e Solo com RCD- R. De acordo com os resultados obtidos, pode-se dizer que a mistura de solo com resíduo de construção e demolição teve uma considerável melhora na sua capacidade de suporte. Finalmente destaca-se que a mistura Solo+RCD-R pode ser utilizada como uma técnica para melhorar solos de subleito para fins rodoviários, podendo ser viável técnica e ambientalmente. Palavras-chave: Melhoria de solos, Resíduo de construção e demolição (RCD-R), Rodovias, Índice de suporte de Califórnia.

5 2 1. INTRODUÇÃO É possível avalia em nosso meio que o SOLO é uma peça fundamental em obras de engenharia civil portanto, deve-se conhecer a fundo suas características e seus comportamentos quando submetidos a várias exigências. A Geoctenia é uma das divisões da engenharia civil, é a partir dela que temos o contato entre o meio ambiente e as obras realizadas pelos homens, sejam elas barragens, taludes, rodovias, contenção, entre outros. Rodovias são essenciais nos dias de hoje, pois elas executam papeis muito importantes em nossa sociedade: econômicas, sociais, políticas e ambientais. As Rodovias têm finalidade de interligar regiões para o transporte de bens e de pessoas. Pelo lado positivo as rodovias contribuem com desenvolvimento socioeconômico das regiões por onde passam, mas o impacto ambiental é inevitável na construção e ampliação delas, bem como sua manutenção. Segundo Costa e Figueiredo (2001), o desenvolvimento rodoviário no Brasil começou praticamente a partir da década de 40, com a criação do Fundo Rodoviário dos Estados e Municípios, pelo Decreto-Lei de 21 de setembro de Todavia, seu progresso foi, a princípio, bastante lento, só aumentando em definitivo após o Decreto-Lei 8.463, de 27 de dezembro de 1945, conhecido como Lei Joppert, que criou o Fundo Rodoviário Nacional, reorganizou o Departamento Nacional de Estradas de Rodagem e possibilitou a criação dos Departamentos de Estradas de Rodagem estaduais DERs, a exemplo do existente na Bahia, DERBA Departamento de Infra Estrutura de Transportes da Bahia. O avanço tecnológico fez com que ideias no passado que seriam praticamente impossíveis de se de desenvolver, mudar toda uma concepção e abrir novos meios de se comunicar, locomover. Um fato que muitos não percebem é que com o avanço dessa tecnologia a sociedade torna-se mais consumista. Aumentando o consumo a produção de resíduos segue o mesmo padrão, e onde descartar? Ou melhor, podemos reutiliza-lo? Com tudo isso entramos em uma era de sustentabilidade, que nada mais é que uma nova utilização para materiais descartados, a fim de serem reaproveitados juntamente com novas descobertas tecnológicas.

6 3 Levar em consideração o meio ambiente é um fato de suma importância, principalmente pela falta de recursos naturais que ameaça o futuro, é preciso garantir que o uso seja correto e com muita prudência. Para construção de rodovias, é necessário que se conheça as tecnologias para a execução do projeto e a área onde será implantada, afim de que esta seja ecologicamente correta. 2. OBJETIVO 2.2 Objetivo Geral Avaliar o comportamento mecânico de uma mistura de solo com adição de Resíduo de Construção e Demolição Reciclado (RCD-R). 2.3 Objetivos específicos Verificar a influência da adição de Resíduo de construção e demolição reciclado (RCD-R) no comportamento mecânico de um solo laterítico. Determinar a través de ensaios de laboratório a viabilidade da mistura solo RCD-R para o uso como material de reforço subleito ou sub-base em obras rodoviárias. Encontrar uma solução amigável com o meio ambiente para a utilização de RCD-R. 3. Justificativa A população brasileira vem crescendo de forma acelerada nos últimos anose consequentemente tudo segue este crescimento: construção civil, consumo, poluição, tecnologia e outros. Um fato muito importante para os dias atuais é como conter os resíduos gerados em todos os setores da sociedade e descartá-los de forma correta. Na construção civil grande partes dos resíduos originados são oriundos de obras de construção, reformas e demolição. Estes materiais frequentemente são dispostos de forma clandestina em terrenos baldios e em áreas públicas, tendo sua potencialidade desperdiçada. A falta do destino correto e a inexistência de políticas públicas

7 4 proporcionam o aumento de impactos ambientais. É por isso que o manejo adequado de tais resíduos pode trazer uma visível melhoria na qualidade de vida e na redução de impactos ambientais nos centros urbanos. Os materiais utilizados atualmente para a construção de pavimentos são escassos ou de má qualidade. Diante disso, faz-se necessário o estudo de novos materiais que melhorem as características mecânicas dos materiais usados como sub-base e o subleito, com intuito de garantir rodovias mais duradouras e resistentes. 4. MATERIAIS E MÉTODOS Nesse capítulo serão apresentadas as principais características e propriedades físicas dos materiais utilizados na pesquisa, com destino de avaliar a interação de materiais alternativos (RCD-R) com materiais convencionais com o solo para o uso desta mistura como sub-base ou subleito. Também será descrita a metodologia seguida para a execução dos ensaios de caracterização e os ensaios mecânicos realizados para atingir o objetivo deste trabalho. 4.1 Materiais Empregados Solo O solo utilizado é proveniente do Centro de Reuso, localizado na Universidade Católica de Brasília. Suas coordenadas geográficas são: 15 51'46.0"S 48 01'47.4"W.Na figura 1 encontra-se em destaque as coordenadas correspondentes a sondagem a trado realizada para a coleta do solo, o ensaio atingiu uma profundidade de 1,5 metros. Na figura 2 é mostrado solo coletado, considerado como um Latossolo Vermelho. Os Latossolos constituem uma das treze ordens de solos de acordo com Sistema Brasileiro de Classificação de Solos, (EMBRAPA, 2007). Dentre os fatores físicos dos solos a cor destaca-se por permitir a dedução de outras características importantes tais como teores de matéria orgânica e de óxidos de ferro e grau de drenagem (RESENDE,2007).

8 5 Figura 1 Localização do furo de Sondagem Figura 2 Solo utilizado na pesquisa A seguir na tabela 1 são apresentadas as propriedades do solo usado neste trabalho. Na figura 3 é mostrada a curva granulométrica do solo utilizado. Tem-se que de acordo com o sistema de classificação SUCS, o solo empregado é considerado como um silte de baixa compressibilidade (GRUPO ML).

9 % QUE PASSA DA AMOSTRA TOTAL ,001 0,010 0,100 1,000 10, ,000 ABERTURA DAS PENEIRAS (mm) Figura 3 Curva Granulométrica Tabela 1 Propriedades do Solo Ensaio Valor Massa Específica dos grãos (g/cm³) 2,74 Limite de Liquidez (%) 33,15 Limite de Plasticidade (%) 26,83 Umidade Natural (%) 23,26 A seguir serão mostradas imagens dos ensaios de caracterização feitos no laboratório de geotecnia da Universidade Católica de Brasília Ensaio de granulometria por sedimentação Neste ensaio é medida a densidade de uma suspensão de solo em água, no decorrer do tempo, para caracterizar os diâmetros das partículas e obter a distribuição de tamanhos do solo (figura 4). Após o processo de sedimentação e feito o peneiramento do material separando material grosso do material fino, mostrados nas figuras 5 e 6 respectivamente.

10 7 Figura 4 Ensaio de Sedimentação Figura 5 Peneiramento Grosso

11 8 Figura 6 Peneiramento Fino Ensaio de Massa Especifica dos Grãos Este ensaio foi realizado em três amostras de solo pesando 50g cada. As amostras são deixadas por 15 min no dispersor. Após a etapa anterior foram colocadas nos picnômetros. Estes foram deixados por 40 min em banho maria a 98 ºC e em seguida 15 min na bomba de vácuo para eliminar todo ar incluso no solo, isso para ter maior precisão da massa especifica do solo, conforme a figura 7. Figura 7 Ensaio de Massa Específica dos Grãos

12 Limite de Plasticidade Neste ensaio foi verificado o teor de umidade necessário e suficiente para rolar uma porção do solo com uma certa umidade sobre uma placa de vidro até formar um pequeno cordão com 3mm de diâmetro e 12 cm a 15 cm de comprimento com intuito de verificar o ponto plástico do solo, na figura 8 é mostrada a execução do ensaio. Figura 8 Limite de Plasticidade Limite de Liquidez Neste ensaio uma porção de solo foi passada na peneira # 40. A amostra de solo passante foi umedecida para poder estabelecer o teor de umidade em que a ranhura se fecha com 25 golpes pelo aparelho Casagrande(Figura 9). Figura 9 Limite de Liquidez

13 Resíduos de construção e demolição reciclados (RCD-R) Na pesquisa foi utilizado resíduo de construção e demolição reciclado proveniente da demolição do estádio Mané Garrincha da cidade de Brasília-DF. Este material foi utilizado como adição para solo com o intuito de melhorar as características naturais do mesmo para fins rodoviários. O resíduo de construção civil de acordo com a Resolução do Conama nº 307 é definido como resíduos provenientes de construções, reformas, reparos e demolições de obras de construção civil, e os resultantes da preparação e da escavação de terrenos tais como: tijolos, blocos cerâmicos, concreto em geral, solos, rochas, metais, resinas, colas, tintas, madeiras e compensados, forros, argamassa, gesso, telhas, pavimento asfáltico, vidros, plásticos, tubulações, fiação elétrica etc.., comumente chamados de entulhos, caliça ou metralha. Desta forma os resíduos são classificados e destinados de acordo com a tabela 3. Tabela 3 Classificação e Destinação de Resíduos de construção civil. Classe Destinação alvenaria, concreto, argamassas e solos. A Destinação: reutilização ou reciclagem com uso na forma de agregados, além da disposição final em aterros licenciados. madeira, metal, plástico e papel. Destinação: B reutilização, reciclagem ou armazenamento temporário. produtos sem tecnologia disponível para C recuperação (gesso, por exemplo). Destinação: conforme norma técnica específica. resíduos perigosos (tintas, óleos, solventes etc.), D conforme NBR 10004:2004 (Resíduos Sólidos Classificação). Destinação: conforme norma técnica específica. Fonte: Resolução do Conama nº 307 Na figura 10 mostra-se a curva granulométrica do RCD-R utilizado na pesquisa.

14 % QUE PASSA DA AMOSTRA TOTAL ,001 0,010 0,100 1,000 10, ,000 ABERTURA DAS PENEIRAS (mm) Figura 10 - Curva Granulométrica RCD-R Na figura 11 mostra-se o material utilizado na pesquisa proveniente da demolição do estádio Mané Garrincha. Figura 11 RCD-R 4.2 Métodos As etapas seguidas na pesquisa, junto com os ensaios realizados são apresentadas na figura 11.

15 12 Figura 12 Etapas de execução da pesquisa Caracterização Geotécnica Antes da realização de cada ensaio de caracterização, as amostras foram preparadas conforme prescrições da NBR 6457 (ABNT, 1986 a), ou seja, foram realizadas as operações de secagem e destorroamento. Visando determinar as propriedades do SOLO e do resíduo de construção e demolição reciclado (RCD-R) foram realizados ensaios de caracterização de acordo com as normas técnicas de realização de ensaios da Associação Brasileira de Normas Técnicas (ABNT). Na tabela 4 são apresentadas as normas seguidas para a execução dos ensaios. Tabela 4 Normas Técnicas para realização dos ensaios de caracterização. Normas Especificação Material 7181 Analise Granulométrica Solo / RCD-R 6508 Determinação da Massa Especifica Solo / RCD-R 6459 Limite de Liquidez Solo 7180 Limite de Plasticidade Solo Dosagem da mistura Solo RCD-R

16 13 Nessa etapa foi realizada a mistura e dosagem dos materiais serem utilizados na pesquisa. Para a mistura empregado 15% de resíduo de construção e demolição com relação ao peso total do material (sendo 85% solo). A percentagem de substituição de solo por RCD-R foi escolhida em função das características granulométricas dos materiais Avaliação das características físicas e mecânicas da mistura Solo RCD-R Após a etapa de dosagem foram realizados ensaios de compactação e CBR para determinação da capacidade de suporte da mistura solo - RCD-R. Os corpos de prova moldados para determinação de CBR foram submetidos a um processo de cura de sete (7) dias Ensaio 1 Compactação Depois de realizada a dosagem e mistura dos materiais, foi iniciada a compactação da mistura, isso para determinar a umidade ótima de compactação da mistura e Solo+RCD-R Ensaio 2 Índice de Suporte de Califórnia (CBR) No segundo ensaio adotou-se os resultados obtidos na compactação para a montagem do CBR, que consiste em analisar a relação, em percentagem, entre a pressão exercida por um pistão de diâmetro padronizado necessária à penetração no solo até determinado ponto (0,1 e 0,2 ) e a pressão necessária para que o mesmo pistão penetre a mesma quantidade em solo-padrão de brita graduada, como mostra a figura 12.

17 14 Figura 13 Prensa para o ensaio de CBR Todos os ensaios citados na pesquisa foram realizados conforme as normas da ABNT mostradas na tabela 5. Tabela 5 Normas Técnicas para Dimensionamento de Perfis Rodoviários Normas Especificação 7182 Compactação e CBR 6459 Limite de Liquidez 7180 Limite de Plasticidade 5. RESULTADOS E DISCUSSÃO Neste capítulo serão apresentados os resultados obtidos nos ensaios executados no presente trabalho. Primeiramente serão mostrados os resultados da caracterização do SOLO e do RCD-R. Na tabela 6 mostram-se os valores de limites de liquidez e de plasticidade da mistura do SOLO + RCD-R. Posteriormente são exibidos os resultados de capacidade de suporte do solo natural e da mistura solo-rcd-r, analisando o comportamento dos mesmos para três energias de compactação. Também será feita uma

18 Peso Especifico Seco (g/cm³) 15 análise comparativa entre os resultados de capacidade de suporte para o solo natural e a mistura empregada. Tabela 6 Limites de Consistência do Solo+RCD-R 5.1 Curva de Compactação Solo Natural Foi realizado o ensaio de compactação de acordo com a Norma de ensaio 7182 da ABNT. Do ensaio foi obtida como umidade ótima de compactação para o solo natural o valor de 30% e um peso especifico máximo seco de 1,398 g/cm³. A curva de compactação obtida é mostrada na figura 13. 1,4 Limites de Atterberg Limite de Liquidez (%) 28,95 Limite de Plasticidade (%) 25,04 1,39 1,38 1,37 1,36 1,35 26,00 28,00 30,00 32,00 34,00 Umidade (%) Figura 14 Curva de Compactação Solo Natural (energia normal) 5.2 Solo Natural (energia normal) Os resultados obtidos do ensaio de CBR (Índice de Suporte de Califórnia, ISC) estão respectivamente identificados pela tabela 7 e figura 14, dessa forma o Solo Natural na energia normal de compactação obteve um CBR de 3,98%.

19 PRESSÃO (MPA) 16 Tabela 7 Valores de Índice de suporte de Califórnia (CBR) para o solo natural na energia normal Penetração (mm) ISC (%) 2,5 3,11 5,0 3,98 0,80 0,70 0,60 0,50 0,40 0,30 0,20 0,10 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 PENETRAÇÃO (mm) Figura 15 Índice de suporte de Califórnia (energia normal) 5.3 Solo Natural (energia intermediaria) Os resultados obtidos no ensaio de índice de suporte de Califórnia para a energia intermediaria no solo natural são apresentados na tabela 8, já na figura 15 é mostrado o gráfico de pressão vs penetração. De acordo aos resultados obtidos, o solo natural na energia intermediaria de compactação obteve um CBR de 7,05%. Tabela 8 Valores de Índice de suporte de Califórnia (CBR) para o solo natural na energia intermediaria. Penetração (mm) ISC (%) 2,5 5,31 5,0 7,05

20 PRESSÃO (MPA) 17 2,50 1,6000 1,4000 2,00 1,2000 1,50 1,0000 0,8000 1,00 0,6000 0,4000 0,50 0,2000 0,0000 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 12,00 14,00 14,00 PENETRAÇÃO (mm) Figura 16 Índice de suporte de Califórnia solo natural (energia intermediaria) 5.4 Solo Natural (energia modificada) Os resultados obtidos do ensaio de CBR estão respectivamente identificados pela tabela 9 e figura 16, dessa forma o Solo Natural na energia modificada de compactação obteve um CBR de 14, 525%. Tabela 9 Valores de Índice de suporte de Califórnia (CBR) para o solo natural na energia modificada. Penetração (mm) ISC (%) 2,5 11,81 5,0 14,53 Figura 17 Índice de suporte de Califórnia solo natural (energia modificada) 5.5 Penetração nas três energias de compactação do Solo Natural Com base nos resultados anteriores foram plotadas num só gráfico as três energias de compactação no solo natural. Pode-se analisar que a medida que se aumenta a energia de compactação o mesmo solo ganha mais resistência conforme a figura 17.

21 PRESSÃO(MPA) 18 2,50 2,00 1,50 1,00 0,50 Normal intermediaria modificada 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 PENETRAÇÃO (mm) Figura 18 Gráfico comparativo das três energias de compactação usadas no solo natural. 5.6 Curva de Compactação do Solo com RCD-R Foi realizado o ensaio de compactação da mistura Solo+RCD-R com base na norma de ensaio 7182 da ABNT. De acordo com o gráfico de compactação obtido, ilustrado na figura 18, tem-se que a umidade ótima para a mistura foi de 26,5% e o peso especifico seco máximo de 1,42 g/cm³. Peso Especifico Seco (g/cm³) 1,43 1,42 1,42 1,41 1,41 1,40 1,40 1,39 1,39 1,38 23,00 25,00 27,00 29,00 Umidade (%) Figura 19 - Curva de Compactação Mistura Solo+RCD-R (energia intermediaria)

22 PRESSAO (MPA) Índice de suporte de Califórnia para a mistura Solo+RCD-R (energia normal) Os resultados obtidos do ensaio de índice de suporte de Califórnia (CBR) estão respectivamente identificados pela tabela 9 e figura 19, dessa forma a mistura Solo +RCD-R na energia normal de compactação apresenta um CBR de 34,84%. Tabela 9 Valores de Índice de suporte de Califórnia (CBR) para a mistura Solo+RCD- R na energia normal Penetração (mm) ISC (%) 2,5 mm 17,910 5,0mm 34,835 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 PENETRAÇÃO (mm) Figura 20 CBR Solo com RCD-R (energia normal) 5.8 Índice de suporte para a mistura solo+rcd-r após 7 dias de imersão (energia normal) Os resultados obtidos do ensaio de Índice de suporte de Califórnia (CBR) para a mistura Solo+RCD-R são mostrados na tabela 10 e o gráfico relacionando a pressão e penetração do respectivo ensaio, encontra-se na figura 20. Nos resultados obtidos é possível destacar que a mistura planteada nessa pesquisa, para a energia normal, apresenta um CBR de 36,57%.

23 PRESSÃO (MPA) 20 Tabela 10 Valores de Índice de suporte de Califórnia (CBR) para a mistura Solo+RCD-R na energia normal após 7 dias de imersão Expansão (%) Penetração (mm) ISC (%) 2,5 21,301 1,93 5,0 36,573 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 PENETRAÇÃO (mm) Figura 21 CBR mistura Solo+RCD-R (energia normal) 5.9 Índice de suporte de Califórnia (CBR) para a mistura Solo +RCD-R (energia intermediária) Os resultados obtidos do ensaio de CBR estão respectivamente identificados pela tabela 11 e figura 21. Tem-se que a mistura do Solo com RCD-R na energia intermediária de compactação foi obtido um CBR de 42,72%. Tabela 11 Valores do Índice de suporte de Califórnia (CBR) para a mistura Solo+RCD-R na energia intermediaria Penetração (mm) ISC (%) 2,5 32,43 5,0 42,72

24 PRESSÃO (MPA) PENETRAÇÃO (mm) Figura 22 CBR Solo com RCD-R (energia intermediária) 5.10 Índice de suporte de Califórnia (CBR) do Solo com adição de RCD-R após 7 dias de imersão (energia intermediaria) A seguir na tabela 12 são apresentados os resultados obtidos no ensaio de índice de suporte de Califórnia, e a figura 22 mostra o gráfico de pressão versus penetração obtido para o ensaio. Tem-se que na energia intermediária de compactação e após a imersão por 7 dias, foi possível obter para o ensaio foi obtido um CBR de 47,82%. Tabela 12 Valores do índice de suporte de Califórnia para a mistura Solo+RCD-R na energia intermediaria após 7 dias de imersão. Expansão (%) Penetração (mm) ISC (%) 2,5 44,60 1,87 5,0 47,81

25 PRESSAÕ (MPA) 22 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 PENETRAÇÃO (mm) Figura 23 CBR Solo com RCD-R (energia intermediaria com 7 dias) 5.11 Índice de suporte de Califórnia para a mistura solo com adição de RCD-R na energia modificada. Os resultados obtidos do ensaio de índice de suporte estão respectivamente identificados pela tabela 13 e figura 23, dessa forma a mistura do Solo com RCD-R na energia modificada de compactação obteve um CBR de 54,01%. Tabela 13 Valores do índice de suporte de Califórnia para a mistura Solo+RCD-R na energia modificada Penetração (mm) ISC (%) 2,5 50,68 5,0 54,01

26 PRESSÃO (MPA) PRESSAÕ (MPA) 23 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 1,00 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 PRENETRAÇÃO (mm) Figura 24 CBR Solo com RCD-R (energia modificada) 5.12 Comparação da pressão vs a penetração obtida para as três energias de compactação na mistura Solo+RCD-R no ensaio de índice de suporte de Califórnia. Com base nos resultados anteriores foram analisadas as três energias de compactação para a mistura Solo +RCD-R. Pode-se analisar que a medida que se aumenta a energia de compactação o solo ganha mais resistência, conforme a figura 24. 7,00 6,00 5,00 4,00 3,00 2,00 Solo+RCD-R energia normal Solo+RCD-R energia intermediaria Solo+RCD-R energia modificada 1,00 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 PENETRAÇÃO (mm) Figura 25 Análise da pressão vs penetração para as diferentes energias de compactação 5.13 Análise da pressão vs penetração para a energia normal no solo Natural e na mistura solo+rcd-r

27 PRESSÃO (MPA) 24 Na figura 25 mostra-se o comparativo da pressão vs penetração obtidas no ensaio de CBR tanto para o Solo Natural como para a mistura Solo com adição de RCD-R, ambas na energia de compactação normal. Pode-se constatar que a capacidade de suporte do Solo com adição de RCD-R obteve uma melhora considerável. Apresentando aumento de 8,5 vezes o valor da capacidade de suporte do solo (CBR), o que pode ser explicado pelas alterações realizadas na granulometria. 6,00 5,00 4,00 CBR=34,84% 3,00 2,00 1,00 CBR=3,98% 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 PENETRAÇÃO (mm) Solo+RCD-R energia normal Solo Natural energia normal Figura 26 Pressão vs penetração para o Solo Natural e a mistura Solo com RCD-R (energia normal) 5.14 Análise da pressão vs penetração para a energia intermediária no solo Natural e na mistura solo+rcd-r A figura 26 mostra a comparação entre a pressão vs penetração obtidas no ensaio de CBR tanto para o Solo Natural como para a mistura Solo com adição de RCD-R, ambas na energia de compactação intermediária. Neste gráfico foi possível observar que o aumento da capacidade de suporte da mistura Solo+RCD-R foi de 6 vezes com relação ao solo natural.

28 PRESSÃO (MPA) PRESSÃO (MPA) 25 7,00 6,00 5,00 4,00 CBR=42,72% 3,00 2,00 CBR=7,05% 1,00 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 PENETRAÇÃO (mm) Solo+RCD-R energia intermediaria Solo Natural energia intermediaria Figura 27 - Solo Natural x Solo com RCD-R (energia intermediaria) 5.15 Análise da pressão vs penetração para a energia modificada no solo Natural e na mistura solo+rcd-r Na figura 27 mostra-se o comparativo da pressão vs a penetração obtidas no ensaio de CBR tanto para o Solo Natural como para a mistura Solo com adição de RCD-R, ambas na energia de compactação modificada. Neste ensaio conseguiu-se observar que teve um incremento na capacidade de suporte da mistura. Tem-se que o aumento do CBR na mistura foi de aproximadamente 4 vezes com relação ao solo natural. 7,00 6,00 5,00 CBR=54,01% 4,00 3,00 2,00 CBR=14,53% 1,00 0,00 0,00 2,00 4,00 6,00 8,00 10,00 12,00 14,00 PENETRAÇÃO (mm) Solo+RCD-R energia modificada Solo Natural energia modificada Figura 28 - Solo Natural x Solo com RCD-R (energia modificada)

29 % CBR Comparativo do CBR do Solo natural nas três energias de compactação O gráfico que está representado pela figura 28 mostra o comparativo entre CBR das três energias de compactação do solo natural e solo com adição de RCD-R. 60,00 CBR = 54,00 % 50,00 CBR = 47,81 % 40,00 CBR = 36,57 % 30,00 20,00 CBR = 14,52% 10,00 CBR = 3,97 % CBR = 7,04 % 0,00 Energia normal Energia normal Solo+RCD-R Energia Intermediaria Energia Intermediaria Solo+RCD-R Energia modificada Energia Modificada Solo+RCD-R Figura 29 CBR Solo Natural e RCD-R 6. CONCLUSÃO E RECOMENDAÇÕES Com base nos estudos realizados pode-se constatar que a mistura composta por Solo e RCD-R (resíduo de construção e demolição reciclado) mostrou uma considerável melhora em termos da capacidade de suporte, quando comparado ao solo sem adição de resíduo de construção. De acordo com DNIT solos de subleito devem apresentar CBR > 2%. Os resultados obtidos nos ensaios executados nesta pesquisa, especificamente os da mistura Solo+RCD-R foram positivos. Dessa forma pode-se dizer que para o dimensionamento de rodovias o RCD-R seria uma alternativa viável para melhoramento do solo de subleito. À partir dos resultados obtidos no trabalho, pode-se dizer que a utilização de resíduos de construção e demolição como material para melhorar as condições do subleito empregado para fins rodoviários é uma prática economicamente viável. Assim é possível dar destino a um material que gera grandes danos ambientais. Em relação ao aspecto financeiro o

30 27 custo de uma obra rodoviária é muito alto, principalmente na movimentação de terras. Com a utilização do RCD-R poderia reduzir tais custos sendo utilizado com uma ferramenta para melhoramento do solo. 7. Referências COSTA, P. S. e FIGUEIREDO, Wellington. C. Estradas: Estudos e Projetos. 2ª ed. Salvador: EDUFBA, v.1, p. BRASIL. CONSELHO NACIONAL DO MEIO AMBIENTE. Resolução CONAMA:307/2002 ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2004). NBR6459: Solos Determinação do Limite de Liquidez. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2004). NBR7182: Solos Ensaio de Compactação. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2004). NBR7180: Solos Determinação do Limite de Plasticidade. ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2004). NBR6508: Solos Determinação da Massa Especifica dos Grãos ABNT Associação Brasileira de Normas Técnicas. (2004). NBR9895: Solos Ensaio de Capacidade de Suporte CBR.

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