EXISTE INFLUÊNCIA DO VENCIMENTO DAS OPÇÕES SOBRE O MERCADO À VISTA?

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "EXISTE INFLUÊNCIA DO VENCIMENTO DAS OPÇÕES SOBRE O MERCADO À VISTA?"

Transcrição

1 EXISTE INFLUÊNCIA DO VENCIMENTO DAS OPÇÕES SOBRE O MERCADO À VISTA? ABSTRACT: Paulo J. Körbes Newton C. A. da Costa Jr. Universidade Federal de Santa Catarina Departamento de Economia korbes@nispe.ufsc.br The objective of this paper was to evaluate if the expirations dates of contracts of options market had exerted or not influence on the Bovespa s cash market, in the period of January 1996 to February Despite the significant increase in the number of trades and also in the trading values in events of options exercises, this paper demonstrates that the prices are not affected, or either, the prices of underlying stocks have held normally, not evidencing, therefore, anomalous behaviors that denote extraordinary yeld, proving the efficiency of the market. We adopt as methodology the trashes of the market model, the same one used for Sanvicente (1989, p.23) in its article O mercado de ações e o vencimento de opções de compra. However, to represent the average behavior of the market we use two indexes: the Ibovespa and the NISPE-200. KEYWORDS: options market, cash market, market model. RESUMO: O objetivo deste trabalho foi avaliar se o vencimentos dos contratos de opções exerceram ou não influência sobre o mercado à vista da Bovespa, no período de janeiro de1996 a fevereiro de Apesar do significativo aumento no número de negócios e nos volumes financeiros negociados nas datas de exercícios dos contratos de opções, este trabalho demonstra que os preços do mercado à vista não são afetados, ou seja, têm se comportado normalmente, não evidenciando, portanto, comportamentos anômalos que denotem retornos extraordinários ou vice-versa, o que comprova a eficiência do mercado. Adotou-se como metodologia o cálculo de resíduos do modelo de mercado, a mesma utilizada por SANVICENTE (1989, p.23) em seu artigo O mercado de ações e o vencimento de opções de compra. No entanto, para representar o índice de mercado utilizou-se tanto o índice Bovespa como o índice NISPE-200.

2 1. INTRODUÇÃO Para qualquer tipo de investimento, risco e retorno são dois parâmetros diretamente proporcionais. O mercado acionário, apesar de seu elevado grau de risco, pode significar ganhos superiores aos auferidos pela renda fixa. Porém, o caminho inverso também é verdadeiro, podendo ocorrer perdas substanciais. Por isso, os pequenos investidores e aqueles que adotam uma postura mais conservadora, logo com maior aversão ao risco, normalmente preferem a renda fixa para aplicar suas poupanças. Para investimentos de longo prazo, entretanto, o mercado acionário tem se mostrado uma boa alternativa, já que historicamente tem auferido maiores retornos do que qualquer outro tipo de investimento financeiro. O mercado acionário é considerado um mercado de renda variável porque seus retornos estão sujeitos à flutuações, e sua volatilidade é proporcional às expectativas conflitantes dos agentes que nele atuam. Em economias relativamente estabilizadas, os agentes econômicos buscam taxas de retorno cada vez mais atraentes para seus investimentos, quer no mercado à vista, de futuros ou de opções. A busca constante por novas alternativas fez surgir o mercado de opções. Segundo SILVA NETO (1994, p. 15) As opções (...) foram inicialmente negociadas em bolsa na Chicago Board Options Exchange, em 1973 (...). O mercado cresceu e difundiu-se por bolsas em todo o mundo, tendo hoje significativa participação no volume do mercado de futuros, comprovando sua eficácia como instrumento de hedge e especulação. Neste mercado, duas partes firmam contrato, onde uma (titular) tem o direito de comprar (opção de compra call) ou vender (opção de venda put) determinado ativo, mediante o pagamento de um prêmio pré-estabelecido, mas não a obrigação de exercer este direito. A outra parte (lançador), que recebe o prêmio, tem o compromisso de honrar o contrato, se for comunicado pelo titular do desejo de exercer o direito. O prêmio (preço) pelo qual uma opção pode ser comprada ou vendida é determinado pelo acordo entre as partes, e seu valor depende da tendência de alta ou de baixa que os preços das opções possam apresentar, pela existência de maior número de investidores querendo comprar ou vender opções.

3 2. FATORES QUE INFLUENCIAM OS PRÊMIOS Segundo o modelo Black-Scholes, existem cinco variáveis que exercem influência sobre os prêmios das opções: 1. Preço da ação objeto no mercado à vista; 2. tempo restante até o vencimento do contrato da opção; 3. preço de exercício da opção; 4. A taxa de juros básica da economia (na prática adota-se a taxa over ou o CDI); 5. A volatilidade da taxa de retorno da ação-objeto, medida pelo desvio padrão destas taxas de retorno. Segundo SANVICENTE (1989, p. 24), No modelo em questão, o valor da opção é tanto menor quanto mais curto é o prazo que resta para o vencimento do contrato, desde que as demais variáveis não se alterem. O preço da opção, portanto, é formado por um valor intrínseco mais um prêmio pelo tempo. Por sua vez, o valor intrínseco é igual ao preço da ação menos o preço de exercício da opção. O autor destaca dois fatores importantes: a) o valor intrínseco, obtido através da subtração do preço de exercício da opção do preço à vista da ação-objeto, no caso de opção de compra, e inversamente, no caso de opção de venda. Uma opção de compra com preço de exercício superior ao preço à vista da ação-objeto não tem valor intrínseco, já que não representa nenhuma vantagem comparativamente à compra à vista das ações. Da mesma forma, não é vantagem o fato de o preço à vista ser superior ao preço de exercício de uma opção de venda; b) O valor do tempo, que é a diferença entre o valor da opção no mercado (prêmio) e o seu valor intrínseco, definido anteriormente. Assim, um lançador de uma opção exigirá uma remuneração pela imobilização de seus recursos, que dependerá basicamente de suas expectativas futuras quanto ao mercado (recessão, expansão, etc.), do prazo até o vencimento da opção e da taxa de juros vigente no mercado financeiro. Um outro fator de risco é o grau médio de variação das cotações da ação objeto no mercado à vista, num determinado período de tempo, expresso através da volatilidade. Essas duas parcelas - os juros e a remuneração pelo risco vão reduzindo gradativamente sua influência no valor da opção ao longo de sua vida, de forma que, na data do vencimento, o preço da opção corresponda apenas ao seu valor intrínseco, se ela o tiver. Após a data de vencimento, as opções não exercidas não têm qualquer valor.

4 3. O COMPORTAMENTO DOS AGENTES EM TORNO DO PRAZO DE VENCIMENTO Em seu artigo, SANVICENTE (Ídem, p. 25) avaliou as possíveis estratégias de lançadores e titulares de opções ao se aproximar a data do vencimento das mesmas, estratégias estas que poderiam exercer pressões baixistas ou altistas nos preços do mercado à vista. Normalmente, a imprensa e os veículos de comunicação em geral, justificam altas ou baixas do mercado à vista como que resultante de pressões oriundas do mercado de opções. Comentaristas econômicos com freqüência aconselham o pequeno investidor a ficar longe do mercado neste período (próximo às datas de vencimento dos contratos de opções), alegando haver uma queda de braço no mercado, protagonizada por comprados e vendidos do mercado de opções, passando a impressão de que o mercado à vista se comporta de modo anormal, propiciando ganhos extraordinários ou vice-versa, de acordo com a posição do vencedor do embate. Mas, o autor comprova a eficiência do mercado à vista, ou seja, demonstra que o comportamento do mesmo nos períodos críticos (vencimento de opções) é absolutamente normal. Como o artigo tomava por amostra ações-objeto negociadas nos anos de 1983, 1984 e 1985, anos em que o mercado de opções ainda encontrava-se numa fase embrionária, decidiu-se refazer os cálculos com amostra mais atual, para conferir os resultados obtidos A seguir, utilizaremos a mesma metodologia do autor para conferir o comportamento no mercado à vista dos preços da Telebrás PN, em torno das datas de vencimento de opções no período compreendido entre janeiro de 1996 a fevereiro de A escolha deste ativo deve-se ao fato de sua ação-objeto (RCTB40) ter representado em torno de 95% dos contratos de opções no período analisado.

5 4. COMPORTAMENTO NORMAL ESPERADO DOS PREÇOS NO MERCADO À VISTA E METODOLOGIA DE CÁLCULO UTILIZADA O retorno da ação-objeto, no mercado à vista, deveria ser calculado pelo produto entre o coeficiente beta dessa ação e a taxa de retorno medida pelo índice que representa o mercado (Ibovespa, FGV100, IBV, Nispe-200, etc.) mais a taxa de juros básica do mercado financeiro. Assim sendo, o mercado à vista deveria seguir uma evolução normal, no sentido do equilíbrio risco-retorno estabelecido por modelos econômicos como o CAPM Capital Asset Pricing Model. Mas, por ocasião de eventos especiais, tais como o vencimento de opções, o aumento expressivo dos números de negócios e dos volumes financeiros podem aparentar comportamentos anômalos em termos de retorno e risco. Para detectar a ocorrência ou não de tal comportamento, utilizamos a metodologia que mede os retornos extraordinários como resíduos do modelo de mercado, que pode ser considerado um caso especial do CAPM. Primeiramente, foram selecionados os retornos diários da ação-objeto (RCTB40) no período analisado, ou seja, de janeiro de 1996 a fevereiro de 1999, já devidamente ajustados para eventuais dividendos, subscrições ou bonificações, obtidos via banco de dados do software Economática. Obtidos os retornos diários, utilizou-se o modelo de mercado para estimar o retorno normal esperado e, posteriormente, compará-lo ao retorno observado e quantificar os resíduos resultantes. A equação (1) a seguir, constitui o modelo de mercado: R jt = α j + β j R mt + ε jt (1) Onde: R jt = taxa de retorno da ação j no período t; R mt = taxa de retorno do índice m no período t; ε jt = o retorno específico (resíduo) da ação j no período t; α j e β j = parâmetros do modelo de mercado para a ação j, a serem estimados por análise de regressão Segundo SANVICENTE (1997, p. 34), para se calcular os resíduos em determinado período, subtrai-se o retorno observado da ação do retorno estimado, de acordo com o modelo de

6 mercado. Em suma, os resíduos consistem na diferença entre a taxa de retorno efetivamente observada e a taxa que teria sido normal, dado o comportamento do índice de mercado no mesmo período. Os parâmetros α (intercepto da reta de regressão) e β (coeficiente angular da reta de regressão) foram obtidos através de cálculo dos retornos diários dos meses ímpares do período analisado, totalizando 398 eventos. Foram excluídos os meses pares por ser neles (3ª Segunda-feira dos meses pares) que ocorre o vencimento dos contratos de opções. A equação (2) a seguir resume o cálculo dos resíduos: RR (2) onde: jt = R jt (α j + β j R mt ) RR jt = Resíduos da ação j no período t; R jt = Retorno observado da ação j no período t. Em nosso trabalho, utilizamos dois índices para calcular o retorno normal pelo modelo de mercado. O primeiro foi o Ibovespa, índice que adota a ponderação pelo índice de negociabilidade dos ativos e, portanto, fortemente concentrada em Telebrás. Para evitar que a concentração prejudique os resultados do trabalho, calculamos também os resíduos utilizando como indicador de mercado o Nispe-200, um índice que mede o retorno de uma carteira composta pelas 200 ações mais negociadas na Bovespa, e utiliza o valor de mercado para a ponderação dos pesos em carteira e, portanto, sofrendo menos as conseqüências dos efeitos da concentração. Os parâmetros alfa e beta, utilizados no modelo de mercado, foram calculados individualmente para cada indicador, conforme tabela I, abaixo: Tabela I Interceptor e grau de inclinação do ativo RCTB40 em relação aos indicadores Ibovespa e Nispe-200 em retornos diários meses ímpares de jan/96 a fev/98 Intercepto (α) Inclinação (β) IBOVESPA 0,0906 1,1086 NISPE-200 0,3626 1,2112 Durante o período em análise, ocorreram 19 eventos especiais, ou seja 19 datas de vencimento de contratos de opções. A tabela II, abaixo, apresenta os resíduos da ação-

7 objeto nestas datas. A primeira coluna indicando Data Evento refere-se sempre à data do evento, ou seja, a terceira segunda-feira dos meses pares. A segunda coluna apresenta os retornos observados da ação objeto, enquanto as colunas seguintes mostram os resíduo ocorridos para cada um dos indicadores utilizados, ou seja, a diferença entre a taxa de retorno efetivamente observada e a taxa que teria sido normal. Tabela II Resíduos de RCTB40 (jan/96 a fev/99) Data Evento R jt TEL4 RR jt R mt = Ibovespa RR jt R mt = Nispe /02/96 1,09% 0,30 0,36 15/04/96 1,54% 1,30 1,86 17/06/96 3,01% -0,43-0,84 19/08/96-1,56% -0,59-1,74 21/10/96-0,36% -0,47-1,24 16/12/96-1,04% -0,70-0,96 17/02/97 1,93% 0,35 0,60 14/04/97-0,26% 0,38 0,45 16/06/97 1,00% -0,26-0,24 19/08/97-2,16% -1,02-1,72 20/10/97 1,68% -0,32-0,22 15/12/97 5,38% 0,39 1,41 16/02/98-0,96% 0,36 0,23 20/04/981-1,16% -0,52-1,41 15/06/98-5,62% 0,20-1,25 17/08/98-1,60% 0,01-0,07 19/10/98 2,06% -0,29 0,04 21/12/98 7,78% 0,83 2,71 08/02/99 6,10% 0,84 1,22 Média 0,0210-0,0445 D.Padrão 0,6076 1,2466

8 Para determinar se os retornos extraordinários são significativamente diferentes de zero, foi calculada a estatística t de Student, dada por: t x - µ =, onde x eµ são a média dos resíduos da amostra e da população, respectivamente; s é o desvio padrão amostral dos resíduos e n é o número de observações da amostra. Nossa hipótese nula formulada é de que a média dos resíduos dos retornos da ação objeto nas datas dos eventos não é estatisticamente diferente da média dos retornos da população, apresentadas a seguir: População= 768 eventos Res Ibov Res N200 Média -0,0413-0,2669 Desvio Padrão 0,8383 1,5237 s/ n Amostra= 19 eventos Res Ibov Res N200 Média 0,0210-0,0445 Desvio Padrão 0,6076 1,2466 Teste t 0,4469 0,7776 Assim, comparando-se o valor da estatística t com seu valor crítico ao nível de 1%, 5% ou 10% de significância, pode-se rejeitar ou não a hipótese de que os retornos da ação objeto se comportam de modo normal nas datas dos eventos. A 5% de significância e trabalhando com 18 graus de liberdade, o valor crítico da estatística t de Student é 2,101. Portanto, em ambos os casos é verdadeira a hipótese nula, ou seja RR jt =0. Este resultado nos indica que, a priori, na data do evento não se observa, efetivamente, a ocorrência de pressões ou influências do mercado de opções sobre o mercado à vista, o que comprova a eficiência do mercado. Esta conclusão demonstra afinidade com a análise intuitiva, já que dificilmente um ou mais agentes teriam poder suficiente para influenciar os preços da ação objeto na data de exercício da opção.

9 A implicação prática extraída é de que na data dos eventos as expectativas já estão incorporadas no preço da ação objeto, ou seja, se houver pressão do mercado de opções sobre os preços à vista, esta haveria de se manifestar num período pré-evento. Mais precisamente, a semana que antecede a data do evento caracterizar-se-á como período crítico. Assim, recalculamos as médias dos retornos diários dos cinco pregões que antecedem os eventos, agora caracterizadas como a média semanal pré-evento, aplicamos o modelo de mercado para ambos os indicadore utilizados e recalculamos os resíduos observados com o objetivo de detectar eventuais comportamentos anômalos da ação objeto às vésperas do vencimento do contrato de opções. Vale lembrar que os parâmetros alfa e beta utilizados no modelo de mercado foram obtidos via cálculo dos retornos semanais dos meses ímpares, conforme tabela III, a seguir: Tabela III Interceptor e grau de inclinação do ativo RCTB40 em relação aos indicadores Ibovespa e Nispe-200 em retornos semanais meses ímpares de jan/96 a fev/98 Intercepto (α) Inclinação (β) IBOVESPA 0,0623 1,0986 NISPE-200 0,1595 1,0667 A tabela IV apresenta os resíduos médios semanais da ação-objeto nas semanas pré-evento. Novamente, a primeira coluna indica o evento objeto de investigação, que neste caso consiste nos cinco pregões anteriores à data do vencimento dos contratos de opções, ou seja, a semana imediatamente anterior. A Segunda coluna apresenta os retornos médios semanais da ação objeto e as colunas seguintes os resíduos médios semanais para cada um dos indicadores utilizados:

10 Tabela IV Resíduos Médios Semanais de RCTB40 nas Semanas Pré-Evento (jan/96 a fev/99) Semana Evento RCTB41 Res Ibov Res N a 09/02/96-0,1024 0,2627 0, a 12/04/96 0,7194 0,4751 0, a 14/06/96 0,4281-0,0602 0, a 16/08/96 0,4845-0,0403-0, a 18/10/96 0,4930-0,1943-0, a 13/12/96-0,6854-0,1307-0, a 14/02/97 1,9308 0,1827 0, a 11/04/97-0,7702-0,4129-0, a 13/06/97 0,4707-0,5423-0, a 15/08/97-1,7287-0,3337-0, a 17/10/97-0,5111-0,1458-0, a 12/12/97-2,1430-0,1077 0, a 13/02/98 1,0833 0,2432 0, a 17/04/98 0,5294 0,2161 0, a 12/06/98-1,5657 0,4820 0, a 14/08/98-1,1976 0,0853 0, a 16/10/98 0,6044-0,2837-0, a 18/12/98-0,9013 0,3625 0, a 05/02/99 0,6398-0,2128 0,0069 Média -0,1169-0,0081-0,1064 Desvio Padrão 1,0727 0,2980 0,4899 Agora, nossa hipótese nula formulada é de que a média semanal dos resíduos dos retornos da ação objeto nas vésperas das datas dos eventos não é estatisticamente diferente da média dos retornos semanais de todo o período analisado, totalizando 163 semanas:

11 População= 163 semanas Res Ibov Res N200 Média 0,1796 0,1234 Desvio Padrão 1,7644 1,4564 Amostra= 19 semanas Res Ibov Res N200 Média -0,0081-0,1064 Desvio Padrão 0,2980 0,4899 Teste t -2,7455-2,0446 De acordo com os resultados do teste t, acima, também podemos aceitar a hipótese nula, concluindo que não existe influência dos vencimentos de opções sobre o mercado à vista, tanto na data do evento quanto na semana que o antecede. 5. CONCLUSÕES Este trabalho procurou avaliar se ocorrem ou não retornos extraordinários ou comportamentos anômalos nas taxas de retorno da ação-objeto Telebrás PN, em torno das datas de vencimento dos contratos de opções, de janeiro de 1996 a fevereiro de Os resíduos calculados, tanto nos 19 eventos (3ª Segunda-feira dos meses pares) quanto nas 19 semanas que os precedem, comprovaram a eficiência do mercado. Adotando-se o Ibovespa como índice representativo da carteira de mercado, nenhum retorno extraordinário ocorreu. Registraram-se apenas dois eventos (15/04/96 e 19/08/97) nos quais os resíduos foram superiores em módulo (direção bi-caudal) do que um desvio padrão dos resíduos da população total compreendida pelos 768 pregões considerados. Mesmo assim, não se constatando nenhum resíduo igual ou superior a dois desvios padrões da série.

12 Como o Ibovespa é fortemente influenciado pela ação-objeto (RCTB40), decidiu-se calcular os resíduos adotando o Nispe-200 como índice representativo da carteira de mercado. Por se tratar de um indicador menos concentrado, os resíduos encontrados foram diferentes. Porém, mesmo assim, em nenhum evento os resíduos foram superiores a dois desvios padrões da curva normal, sendo que somente em quatro eventos foi superada a marca (bi-caudal) de um desvio padrão da série, conforme demonstrado nos gráficos em anexo. O mesmo resultado foi obtido nas semanas que antecedem os eventos. Novamente, tomando por base ambos os índices, ficou comprovada a eficiência do mercado, não registrando-se nenhuma semana precedente aos eventos que registrasse comportamento anormal. Portanto, pelos resultados obtidos através do modelo utilizado, visualizados nos gráficos abaixo observamos que no período em questão o vencimento de contratos de opções não exerceu influência significativa sobre os preços da ação-objeto no mercado à vista. Evidentemente, modelos mais robustos poderiam testar com maior precisão a eficiência ora constatada do mercado. Resíduos RCTB40 - datas de eventos Resíduos RCTB40 - Médias Semanais 4,00 2,00 3,00 21/12/98 2,71 1,50 2,00 DP 1,52 15/04/96 1,86 1,00 Res N200 Res Ibov 1,00 DP 0,84 15/04/96 1,30 0,50 0,00 0,00 DP -0,84-1,00 DP -1,52 19/08/97-1,02-0,50-2,00 19/08/96-1,79 19/08/97-1,72 ResidIbov -1,00-3,00 ResidN200-1,50-4,00 28/10/95 15/05/96 01/12/96 19/06/97 05/01/98 24/07/98 09/02/99 28/08/99-2,00 1ª 2ª 3ª 4ª 5ª 6ª 7ª 8ª 9ª 10ª 11ª 12ª 13ª 14ª 15ª 16ª 17ª 18ª 19ª

13 Referências Bibliográficas GITMAN, Lawrence J. Pincípios de Administração Financeira. Tradução por Arthur Ridolfo Neto et ali. 7 ed. São Paulo : Harbra, HULL, John. Introdução aos Mercados Futuros e de Opções. 2 ed. São Paulo : BM&F, KAZMIER, Leonard J. Estatística Aplicada à Economia e Administração. Tradução por Carlos Augusto Crusius. São Paulo : McGraw-Hill Do Brasil, KÖRBES, P. Nispe200 : proposta de um índice alternativo para a Bolsa de Valores de São Paulo. Florianópolis, 1997 (Monografia CNM UFSC). SANVICENTE, A. Z., KERR, R. B. O mercado de ações e o vencimento de opções de compra. Revista de Administração de Empresas, São Paulo, v. 24, jan/mar-89. SANVICENTE, A. Z.. O vencimento de Paulo, ano 5, jan/1997. opções e o mercado à vista. Revista Bovespa, São SILVA NETO, Lauro de Araujo. Opções : do tradicional ao exótico. São Paulo: Atlas, 1994.

5 A Metodologia de Estudo de Eventos

5 A Metodologia de Estudo de Eventos 57 5 A Metodologia de Estudo de Eventos 5.1. Principais Conceitos Introduzido em 1969 pelo estudo de Fama, Fisher, Jensen e Roll, o estudo de evento consiste na análise quanto à existência ou não de uma

Leia mais

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO

Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO Pindyck & Rubinfeld, Capítulo 15, Mercado de Capitais::REVISÃO 1. Uma empresa utiliza tecidos e mão-de-obra na produção de camisas em uma fábrica que foi adquirida por $10 milhões. Quais de seus insumos

Leia mais

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização.

Neste contexto, o Fluxo de Caixa torna-se ferramenta indispensável para planejamento e controle dos recursos financeiros de uma organização. UNIDADE II FLUXOS DE CAIXA Em um mercado competitivo, a gestão eficiente dos recursos financeiros, torna-se imprescindível para o sucesso da organização. Um bom planejamento do uso dos recursos aliado

Leia mais

Financiamento de Longo Prazo. Fontes Internas Lucro Retido Depreciação acumulada Fontes Externas Dívida Capital Próprio ADM 1409 GESTÃO FINANCEIRA II

Financiamento de Longo Prazo. Fontes Internas Lucro Retido Depreciação acumulada Fontes Externas Dívida Capital Próprio ADM 1409 GESTÃO FINANCEIRA II Financiamento de Longo Prazo Fontes Internas Lucro Retido Depreciação acumulada Fontes Externas Dívida Capital Próprio Financiamento com Dívida O financiamento com dívida é uma alternativa ao capital próprio

Leia mais

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES

NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES NOTA CEMEC 07/2015 FATORES DA DECISÃO DE INVESTIR DAS EMPRESAS NÃO FINANCEIRAS UM MODELO SIMPLES Setembro de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões de compra

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010 POLÍTICA DE INVESTIMENTOS PARA 2010 Subordinada à Resolução CMN nº 3.792 de 24/09/09 1- INTRODUÇÃO Esta política tem como objetivo estabelecer as diretrizes a serem observadas na aplicação dos recursos

Leia mais

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL

NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL NOTA CEMEC 05/2015 INVESTIMENTO E RECESSÃO NA ECONOMIA BRASILEIRA 2010-2015: 2015: UMA ANÁLISE SETORIAL Agosto de 2015 O CEMEC não se responsabiliza pelo uso dessas informações para tomada de decisões

Leia mais

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I

COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I COMO CALCULAR A PERFORMANCE DOS FUNDOS DE INVESTIMENTOS - PARTE I O que é o Índice de Sharpe? Como calcular o Índice de Sharpe? Revisão do conceito de risco. O desvio-padrão como medida de risco. Autor:

Leia mais

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas

número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas número 3 maio de 2005 A Valorização do Real e as Negociações Coletivas A valorização do real e as negociações coletivas As negociações coletivas em empresas ou setores fortemente vinculados ao mercado

Leia mais

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas

Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Dívida Líquida do Setor Público Evolução e Perspectivas Amir Khair 1 Este trabalho avalia o impacto do crescimento do PIB sobre a dívida líquida do setor público (DLSP). Verifica como poderia estar hoje

Leia mais

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO

ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO ORIENTAÇÕES BÁSICAS PARA COMPRA DE TÍTULOS NO TESOURO DIRETO Um título público consiste, de maneira simplificada, um empréstimo ao governo federal, ou seja, o governo fica com uma dívida com o comprador

Leia mais

Metodologia de Gerenciamento de Risco de Mercado

Metodologia de Gerenciamento de Risco de Mercado Metodologia de Gerenciamento de Risco de Mercado O Gerenciamento de Risco de Mercado das Carteiras geridas pela Rio Verde Investimentos é efetuado pela Administradora dos Fundos, no caso BNY Mellon Serviços

Leia mais

PRÉVIA DOS RESULTADOS OPERACIONAIS 3T15

PRÉVIA DOS RESULTADOS OPERACIONAIS 3T15 PRÉVIA DOS RESULTADOS OPERACIONAIS 3T15 No 3T15, lançamentos consolidados atingem R$606,8 milhões, com vendas brutas de R$682,0 milhões. As vendas líquidas encerraram o 3T15 em R$492,8 milhões, alcançando

Leia mais

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO

ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO ANO 4 NÚMERO 25 MARÇO DE 2014 PROFESSORES RESPONSÁVEIS: FLÁVIO RIANI & RICARDO RABELO 1 - CONSIDERAÇÕES INICIAIS Em geral as estatísticas sobre a economia brasileira nesse início de ano não têm sido animadoras

Leia mais

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER

EXERCÍCIOS PROF. SÉRGIO ALTENFELDER 1- Uma dívida no valor de R$ 60.020,54 deve ser paga em sete prestações postecipadas de R$ 10.000,00, a uma determinada taxa de juros. Considerando esta mesma taxa de juros, calcule o saldo devedor imediatamente

Leia mais

Simulado CPA 20 Gratis

Simulado CPA 20 Gratis 1 Simulado CPA 20 Gratis Question 1. O risco de crédito está associado a capacidade do emissor de um título em não honrar os pagamentos: ( ) Somente dos Juros ( ) Dos juros e do principal da dívida ( )

Leia mais

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004

Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Energia Elétrica: Previsão da Carga dos Sistemas Interligados 2 a Revisão Quadrimestral de 2004 Período 2004/2008 INFORME TÉCNICO PREPARADO POR: Departamento de Estudos Energéticos e Mercado, da Eletrobrás

Leia mais

Sobre o Jogo da Economia Brasileira

Sobre o Jogo da Economia Brasileira Sobre o Jogo da Economia Brasileira O Jogo da Economia Brasileira - pretende exercitar conceitos e mecanismos básicos que facilitem o entendimento do que vem acontecendo com a economia brasileira, a partir

Leia mais

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc

Pra que serve a Matemática Financeira? AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS MATEMÁTICA FINANCEIRA 20/01/2016. Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc AVALIAÇÃO DE PROJETOS DE INVESTIMENTOS Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc MATEMÁTICA FINANCEIRA Danillo Tourinho Sancho da Silva, MSc Pra que serve a Matemática Financeira? 1 NOÇÕES GERAIS SOBRE A MATEMÁTICA

Leia mais

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2016 FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS FEVEREIRO 2016 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Estatísticas dos Corretores de SP... 6 3. Análise macroeconômica...

Leia mais

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2012

Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2012 Texto para Coluna do NRE-POLI na Revista Construção e Mercado Pini Julho 2012 Perspectivas para os Certificados de Recebíveis Imobiliários diante da queda das Taxas Juros no Brasil Prof. Dr. Fernando Bontorim

Leia mais

Revisão Tarifária Escelsa. Etapa I. Reposicionamento Tarifário. Metodologia e Critérios

Revisão Tarifária Escelsa. Etapa I. Reposicionamento Tarifário. Metodologia e Critérios Revisão Tarifária Escelsa Etapa I Reposicionamento Tarifário Metodologia e Critérios APRESENTAÇÃO A ESCELSA foi privatizada em 11 de julho de 1995, sendo as concessões outorgadas pelo Decreto de 13 de

Leia mais

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68

CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 CONSELHO DE REGULAÇÃO E MELHORES PRÁTICAS DE FUNDOS DE INVESTIMENTO DELIBERAÇÃO Nº 68 O Conselho de Regulação e Melhores Práticas de Fundos de Investimento, no exercício das atribuições a ele conferidas

Leia mais

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Março de 2016

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Março de 2016 RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS Março de 2016 1 RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS 1.1. Saldos Financeiros Saldos Segregados por Planos (em R$ mil) PGA CC DI/RF IRFM1 IMAB5 SUBTOTAL 31/dez/2013 26.103,99 26.103,99

Leia mais

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos

Boletim. Contabilidade Internacional. Manual de Procedimentos Boletim Manual de Procedimentos Contabilidade Internacional Custos de transação e prêmios na emissão de títulos e valores mobiliários - Tratamento em face do Pronunciamento Técnico CPC 08 - Exemplos SUMÁRIO

Leia mais

DURATION - AVALIANDO O RISCO DE MUDANÇA NAS TAXAS DE JUROS PARTE ll

DURATION - AVALIANDO O RISCO DE MUDANÇA NAS TAXAS DE JUROS PARTE ll DURATION - AVALIANDO O RISCO DE MUDANÇA NAS TAXAS DE JUROS PARTE ll! Qual a origem do conceito de duração?! Como calcular a duração?! Quais as limitações do cálculo da duração?! Como estimar a variação

Leia mais

Rio, 28/09/2010. Caros amigos,

Rio, 28/09/2010. Caros amigos, Rio, 28/09/2010 Caros amigos, Nessa próxima quinta-feira (dia 30/09), o Banco Central divulgará o Relatório de Inflação do terceiro trimestre. Dessa vez, a ansiedade do mercado é mais elevada que a média,

Leia mais

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Setembro de 2015

RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS. Setembro de 2015 RELATÓRIO DE INVESTIMENTOS Setembro de 2015 1 RESULTADOS DOS INVESTIMENTOS 1.1. Saldos Financeiros Saldos Segregados por Planos (em R$ mil) DATA CC FI DI/RF PGA FI IRFM1 FI IMAB5 SUBTOTAL CC FI DI/RF FI

Leia mais

Exemplos de Testes de Hipóteses para Médias Populacionais

Exemplos de Testes de Hipóteses para Médias Populacionais Exemplos de Testes de Hipóteses para Médias Populacionais Vamos considerar exemplos de testes de hipóteses para a média de uma população para os dois casos mais importantes na prática: O tamanho da amostra

Leia mais

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «

CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA « CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS» ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA «21. O sistema de intermediação financeira é formado por agentes tomadores e doadores de capital. As transferências de recursos entre esses agentes são

Leia mais

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016

LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 LÂMINA DE INFORMAÇÕES ESSENCIAIS SOBRE O SANTANDER ESTRUTURADO BOLSA EUROPEIA 3 MULTIMERCADO 11.714.787/0001-70 Informações referentes a Maio de 2016 Esta lâmina contém um resumo das informações essenciais

Leia mais

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES

CURSO ON-LINE PROFESSOR GUILHERME NEVES Olá pessoal! Neste ponto resolverei a prova de Matemática Financeira e Estatística para APOFP/SEFAZ-SP/FCC/2010 realizada no último final de semana. A prova foi enviada por um aluno e o tipo é 005. Os

Leia mais

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82%

Período São Bernardo SB Zero SB 20 SB 40 CDI. Janeiro 0,92% 1,05% -0,29% -1,71% 0,93% Fevereiro 0,81% 0,74% 1,93% 3,23% 0,82% Rentabilidade da Renda Fixa em 2015 Desde o mês de junho deste ano as carteiras de investimentos financeiros que compõem os perfis de investimentos da São Bernardo têm sofrido forte flutuação de rentabilidade,não

Leia mais

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO

PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO 2 PROPOSTAS PARA O COMBATE À ALTA ROTATIVIDADE DO MERCADO DE TRABALHO BRASILEIRO Nos últimos anos, várias medidas adotadas

Leia mais

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio

Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Empreendedorismo do Rio de Janeiro: Conjuntura e Análise n.5 Marolinha carioca - Crise financeira praticamente não chegou ao Rio Equipe: André Urani (editor responsável) Adriana Fontes Luísa Azevedo Sandro

Leia mais

(ROA) 1) 20010 10% 2011 11%. A

(ROA) 1) 20010 10% 2011 11%. A CURSO LISTA DE EXERC CÍCIOS 2012.2 UNIDADE II ADM SEMESTRE 2º BLOCOO DISCIPLINA Gestão Financeira NOTA TURMA ADM 5NB ESTUDANTES PROFESSOR (A) Dr. Wellington Ribeiro Justo DATA 01/12/2012 Responda com responsabilidade

Leia mais

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão. ESTATÍSTICA INDUTIVA 1. CORRELAÇÃO LINEAR 1.1 Diagrama de dispersão O comportamento conjunto de duas variáveis quantitativas pode ser observado por meio de um gráfico, denominado diagrama de dispersão.

Leia mais

Taxa de Juros para Aumentar a Poupança Interna

Taxa de Juros para Aumentar a Poupança Interna Taxa de Juros para Aumentar a Poupança Interna Condição para Crescer Carlos Feu Alvim feu@ecen.com No número anterior vimos que aumentar a poupança interna é condição indispensável para voltar a crescer.

Leia mais

Divulgação de Resultados 3T15

Divulgação de Resultados 3T15 São Paulo - SP, 4 de Novembro de 2015. A Tarpon Investimentos S.A. ( Tarpon ou Companhia ), por meio de suas subsidiárias, realiza a gestão de fundos e carteiras de investimentos em bolsa e private equity

Leia mais

Opportunity. Resultado. Agosto de 2012

Opportunity. Resultado. Agosto de 2012 Opportunity Equity Hedge FIC FIM Agosto de 2012 Resultado Ao longo do segundo trimestre de 2012, o Opportunity Equity Hedge alcançou uma rentabilidade de 5% depois de taxas, o que representa 239,6% do

Leia mais

CARTILHA PERFIS DE INVESTIMENTOS

CARTILHA PERFIS DE INVESTIMENTOS CARTILHA PERFIS DE INVESTIMENTOS OBJETIVO GERAL O PrevMais prevê para o Benefício de Renda Programada a possibilidade de que os participantes optem por perfis de investimento, em épocas préestabelecidas,

Leia mais

TEMPO DE ESPERA NA FILA DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS NA CIDADE DE PONTES E LACERDA, MT

TEMPO DE ESPERA NA FILA DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS NA CIDADE DE PONTES E LACERDA, MT TEMPO DE ESPERA NA FILA DE ESTABELECIMENTOS COMERCIAIS NA CIDADE DE PONTES E LACERDA, MT Osvaldo Matins de Souza 1 Eric Batista Ferreira 2 INTRODUÇÃO Neste trabalho pretendeu-se esboçar uma abordagem alternativa

Leia mais

República Federativa do Brasil Ministério da Fazenda PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS

República Federativa do Brasil Ministério da Fazenda PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS PRECIFICAÇÃO DE TÍTULOS PÚBLICOS Componentes do Preço; Entendendo o que altera o preço. Componentes do Preço O objetivo desta seção é apresentar ao investidor: os fatores

Leia mais

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009

3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 3º Seminário Internacional de Renda Fixa Andima e Cetip Novos Caminhos Pós-Crise da Regulação e Autorregulação São Paulo 19 de março de 2009 Alexandre A. Tombini Diretor de Normas e Organização do Sistema

Leia mais

Precificação de Títulos Públicos

Precificação de Títulos Públicos Precificação de Títulos Públicos Precificação de Títulos Públicos > Componentes do preço > Entendendo o que altera o preço Componentes do preço Nesta seção você encontra os fatores que compõem a formação

Leia mais

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42

HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42 HSBC Fundo de Investimento em Cotas de Fundos de Investimento Curto Prazo Over II - CNPJ nº 08.915.208/0001-42 (Administrado pelo HSBC Bank Brasil S.A. - Banco Múltiplo CNPJ nº 01.701.201/0001-89) Demonstrações

Leia mais

MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO:

MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO: 1 MATEMÁTICA FINANCEIRA PROF. DANIEL DE SOUZA INTRODUÇÃO: O PRINCIPAL CONCEITO QUE ORIENTARÁ TODO O NOSSO RACIOCÍNIO AO LONGO DESTE CURSO É O CONCEITO DO VALOR DO DINHEIRO NO TEMPO. EMPRÉSTIMOS OU INVESTIMENTOS

Leia mais

4.2.1 Resumo do enquadramento de operações para procedimentos especiais

4.2.1 Resumo do enquadramento de operações para procedimentos especiais 1 / 7 CAPÍTULO IV DO PREGÃO ELETRÔNICO 4.1 LEILÕES Denomina-se apregoação por leilão aquela realizada com destaque das demais, mencionando-se, obrigatoriamente, o Ativo, o lote e o preço. As apregoações

Leia mais

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos.

Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. Módulo 9 A Avaliação de Desempenho faz parte do subsistema de aplicação de recursos humanos. 9.1 Explicações iniciais A avaliação é algo que faz parte de nossas vidas, mesmo antes de nascermos, se não

Leia mais

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ

Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/12/2011 pelo CEPERJ Resoluções comentadas de Raciocínio Lógico e Estatística SEFAZ - Analista em Finanças Públicas Prova realizada em 04/1/011 pelo CEPERJ 59. O cartão de crédito que João utiliza cobra 10% de juros ao mês,

Leia mais

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil

Avaliação Econômica. Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Avaliação Econômica Relação entre Desempenho Escolar e os Salários no Brasil Objetivo da avaliação: identificar o impacto do desempenho dos brasileiros na Educação Básica em sua renda futura. Dimensões

Leia mais

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos

ESTUDO DE VIABILIDADE. Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos ESTUDO DE VIABILIDADE Santander, Victor - Unioeste Aula de Luiz Eduardo Guarino de Vasconcelos Objetivos O que é um estudo de viabilidade? O que estudar e concluir? Benefícios e custos Análise de Custo/Benefício

Leia mais

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA

ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA ORÇAMENTÁRIA AULA 04: ADMINISTRAÇÃO FINANCEIRA DE CURTO PRAZO TÓPICO 05: ADMINISTRAÇÃO DO DISPONÍVEL VERSÃO TEXTUAL Numa situação ideal, em que uma empresa tem um controle total

Leia mais

BM&FBOVESPA IGC. Página 1 de 8

BM&FBOVESPA IGC. Página 1 de 8 Página 1 de 8 Índice Aspectos Metodológicos...3 Apresentação...3 Ações Elegíveis para o Índice...3 Critérios para Inclusão na Carteira...3 Critério de Exclusão da Carteira...3 Reavaliações Periódicas...3

Leia mais

EFEITOS DA ANUALIZAÇÃO DA TAXA SELIC

EFEITOS DA ANUALIZAÇÃO DA TAXA SELIC EFEITOS DA ANUALIZAÇÃO DA TAXA SELIC 30/Junho/97 Márcio G. P. Garcia Depto. de Economia PUC-Rio Descrição da medida Em 18/6/97, o BC divulgou a Circular nº 2761 que... altera a forma de expressão da taxa

Leia mais

ELABORAÇÃO E ADMINISTRAÇÃO DE PROJETOS AULA 01: CONCEITOS BÁSICOS RELACIONADOS A PROJETOS TÓPICO 04: NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA 1.14 NECESSIDADE DE UMA AVALIAÇÃO ECONÔMICO-FINANCEIRA

Leia mais

PERGUNTAS E RESPOSTAS

PERGUNTAS E RESPOSTAS MOMENTO ECONÔMICO Os investimentos dos Fundos de Pensão, e o PRhosper não é diferente, têm por objetivo a formação de capital para uso previdenciário, portanto, de longo prazo. Exatamente por essa razão,

Leia mais

Relatório de Estágio Curricular

Relatório de Estágio Curricular Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Infra-Estrutura Aeronáutica Relatório de Estágio Curricular Camilo Bianchi Dezembro/2004 Instituto Tecnológico de Aeronáutica Divisão de Infra-Estrutura

Leia mais

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará.

Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Mamão Hawai uma análise de preços e comercialização no Estado do Ceará. Débora Gaspar Feitosa Freitas 1 José Nilo de Oliveira Júnior 2 RESUMO O Brasil é o principal produtor mundial de mamão e tem grande

Leia mais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais

COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07. Subvenção e Assistência Governamentais COMITÊ DE PRONUNCIAMENTOS CONTÁBEIS PRONUNCIAMENTO TÉCNICO CPC 07 Subvenção e Assistência Governamentais Correlação às Normas Internacionais de Contabilidade IAS 20 (IASB) Índice Item OBJETIVO E ALCANCE

Leia mais

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL

CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL CAPITAL DE GIRO: ESSÊNCIA DA VIDA EMPRESARIAL Renara Tavares da Silva* RESUMO: Trata-se de maneira ampla da vitalidade da empresa fazer referência ao Capital de Giro, pois é através deste que a mesma pode

Leia mais

Instrumentos Financeiros

Instrumentos Financeiros Contabilidade Avançada Instrumentos Financeiros Prof. Dr. Adriano Rodrigues Normas Contábeis: No IASB: IAS 32/39 e IFRS7 (IFRS 9 em desenvolvimento) No CPC: CPC 38/39/40 e OCPC 03 Essência dos Instrumentos

Leia mais

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO

FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO relatório de contas 2 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS BALANÇO FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS 3 4 FEUP - 2010 RELATÓRIO DE CONTAS DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS POR NATUREZAS DEMONSTRAÇÃO DOS FLUXOS DE CAIXA

Leia mais

ANÁLISE DE RISCO DERIVATIVOS. Prof.ª Me. Cláudia Bomfá Caldas 6/11/2012. Fundamentos de Risco e Retorno Derivativos: tipos, participantes e mercados.

ANÁLISE DE RISCO DERIVATIVOS. Prof.ª Me. Cláudia Bomfá Caldas 6/11/2012. Fundamentos de Risco e Retorno Derivativos: tipos, participantes e mercados. ANÁLISE DE RISCO E DERIVATIVOS Prof.ª Me. Cláudia Bomfá Caldas 09.11.2012 OBJETIVOS DA AULA Fundamentos de Risco e Retorno Derivativos: tipos, participantes e mercados. 1 Relembrando a aula de VAR... O

Leia mais

Títulos de Capitalização: Análise comercial indica mudanças estratégicas Francisco Galiza Mestre em Economia (FGV) Dezembro/2000

Títulos de Capitalização: Análise comercial indica mudanças estratégicas Francisco Galiza Mestre em Economia (FGV) Dezembro/2000 Títulos de Capitalização: Análise comercial indica mudanças estratégicas Francisco Galiza Mestre em Economia (FGV) Dezembro/2000 I) Introdução O objetivo deste estudo é avaliar a estratégia comercial de

Leia mais

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de Cupom de IGP-M

CONTRATOS DERIVATIVOS. Futuro de Cupom de IGP-M CONTRATOS DERIVATIVOS Futuro de Cupom de IGP-M Futuro de Cupom de IGP-M Um instrumento de proteção contra variações na taxa de juro real brasileira O produto O Contrato Futuro de Cupom de IGP-M oferece

Leia mais

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS. Av. Gabriel de Lara, 1307 Leblon Paranaguá PR Cep 83.203-550 - (041) 3425-6969 - CNPJ - 08.542.

POLÍTICA DE INVESTIMENTOS. Av. Gabriel de Lara, 1307 Leblon Paranaguá PR Cep 83.203-550 - (041) 3425-6969 - CNPJ - 08.542. POLÍTICA DE INVESTIMENTOS 2008 ÍNDICE 1 Introdução 2 Objetivo 3 Estrutura Organizacional para Tomada de Decisões de Investimento 4 Diretrizes de Alocação dos Recursos 4.1. Segmentos de Aplicação 4.2. Objetivos

Leia mais

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas

Revista Contabilidade & Amazônia. Fluxo de Caixa como Ferramenta de Gestão Financeira para Microempresas Revista Contabilidade & Amazônia Disponível em http://www.contabilidadeamazonia.com.br/ Revista Contabilidade & Amazônia, Sinop, v. 1, n. 1, art. 1, pp. 1-7, Jan./Dez. 2008 Fluxo de Caixa como Ferramenta

Leia mais

ANÁLISE AVANÇADA DO PONTO DE EQUILÍBRIO DE UMA EMPRESA

ANÁLISE AVANÇADA DO PONTO DE EQUILÍBRIO DE UMA EMPRESA ANÁLISE AVANÇADA DO PONTO O que é Ponto de Equilíbrio? Quais são as hipóteses consideradas para análise do Ponto de Equilíbrio? Como determinar as várias modalidades do Ponto de Equilíbrio? Como elaborar

Leia mais

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS

TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS TÍTULO: ANÁLISE DE RISCO E RETORNO: UMA COMPARAÇÃO ENTRE TÍTULOS PÚBLICOS CATEGORIA: CONCLUÍDO ÁREA: CIÊNCIAS SOCIAIS APLICADAS SUBÁREA: ADMINISTRAÇÃO INSTITUIÇÃO: UNIVERSIDADE DE RIBEIRÃO PRETO AUTOR(ES):

Leia mais

A finalidade dos testes de hipóteses paramétrico é avaliar afirmações sobre os valores dos parâmetros populacionais.

A finalidade dos testes de hipóteses paramétrico é avaliar afirmações sobre os valores dos parâmetros populacionais. Prof. Janete Pereira Amador Introdução Os métodos utilizados para realização de inferências a respeito dos parâmetros pertencem a duas categorias. Pode-se estimar ou prever o valor do parâmetro, através

Leia mais

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa.

1 Introdução. futuras, que são as relevantes para descontar os fluxos de caixa. 1 Introdução A grande maioria dos bancos centrais tem como principal ferramenta de política monetária a determinação da taxa básica de juros. Essa taxa serve como balizamento para o custo de financiamento

Leia mais

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito

B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões. 1. Introdução. 2. Âmbito B. Qualidade de Crédito dos Investimentos das Empresas de Seguros e dos Fundos de Pensões 1. Introdução A mensuração, mitigação e controlo do nível de risco assumido pelos investidores institucionais (e

Leia mais

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS

SINCOR-SP 2015 NOVEMBRO 2015 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS NOVEMBRO 20 CARTA DE CONJUNTURA DO SETOR DE SEGUROS 1 Sumário Palavra do presidente... 3 Objetivo... 4 1. Carta de Conjuntura... 5 2. Análise macroeconômica... 6 3. Análise do setor de seguros 3.1. Receita

Leia mais

Taxa básica de juros e a poupança

Taxa básica de juros e a poupança UNIVERSIDADE FEDERAL DO CEARÁ FACULDADE DE ECONOMIA, ADMINISTRAÇÃO, ATUÁRIA, SECRETARIADO E CONTABILIDADE DEPARTAMENTO DE ADMINISTRAÇÃO Análise de Investimentos Prof. Isidro LEITURA COMPLEMENTAR # 2 Taxa

Leia mais

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Renata Kurita DECIDIR SOBRE A COMPRA OU ALUGUEL DE UM IMÓVEL NA CIDADE DE SÃO PAULO EM DIAS ATUAIS

Insper Instituto de Ensino e Pesquisa. Renata Kurita DECIDIR SOBRE A COMPRA OU ALUGUEL DE UM IMÓVEL NA CIDADE DE SÃO PAULO EM DIAS ATUAIS Insper Instituto de Ensino e Pesquisa Certificate in Financial Management CFM Renata Kurita DECIDIR SOBRE A COMPRA OU ALUGUEL DE UM IMÓVEL NA CIDADE DE SÃO PAULO EM DIAS ATUAIS São Paulo 2013 Renata Kurita

Leia mais

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito;

Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito; 06-set-2013 Semana com dólar em forte queda, alta da Bolsa e menor pressão nos juros futuros; Programa de intervenção do BCB no câmbio vem surtindo efeito; Ata do Copom referendou nosso novo cenário para

Leia mais

Contribuições ao Desenvolvimento do Mercado de Renda Fixa. Outubro / 2011

Contribuições ao Desenvolvimento do Mercado de Renda Fixa. Outubro / 2011 Contribuições ao Desenvolvimento do Mercado de Renda Fixa Outubro / 2011 Contribuições do BNDES Pacote de Medidas de Estímulo ao Financiamento de LP Iniciativas do BNDES Novo Programa de Aquisição de Debêntures

Leia mais

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007

O EMPREGO DOMÉSTICO. Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Região Metropolitana de São Paulo. Abril 2007 O EMPREGO DOMÉSTICO Boletim especial sobre o mercado de trabalho feminino na Abril 2007 Perfil de um emprego que responde por 17,7% do total da ocupação feminina e tem 95,9% de seus postos de trabalho

Leia mais

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS A POPULAÇÃO IDOSA NO MERCADO DE TRABALHO DA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE SETEMBRO - 2008 PESQUISA DE EMPREGO E DESEMPREGO NA REGIÃO METROPOLITANA DE PORTO ALEGRE PED-RMPA INFORME ESPECIAL IDOSOS

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais A dissertação traz, como foco central, as relações que destacam os diferentes efeitos de estratégias de marca no valor dos ativos intangíveis de empresa, examinando criticamente

Leia mais

Seleção e Monitoramento de Fundos de Investimentos

Seleção e Monitoramento de Fundos de Investimentos 2010 Seleção e Monitoramento de Fundos de Investimentos Nota Técnica 02 Diretoria de Investimentos Previ-Rio 09/2010 NOTA TÉCNICA 02 1 - Introdução Esta nota técnica, desenvolvida pela Equipe da, tem por

Leia mais

Rodobens é destaque no website Infomoney

Rodobens é destaque no website Infomoney Rodobens é destaque no website Infomoney Por: Conrado Mazzoni Cruz 19/04/07-09h55 InfoMoney SÃO PAULO - Atualmente, falar sobre o mercado imobiliário brasileiro é entrar na discussão sobre um possível

Leia mais

Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos. Junho/2016

Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos. Junho/2016 Política de Gestão de Riscos Tese Investimentos Junho/2016 1) Objetivo Esta política tem como objetivo, nos termos da Instrução CVM n 558 e do Código ANBIMA de Regulação e Melhores Práticas para os Fundos

Leia mais

6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES

6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES 6 O Papel do BNDES e o Crédito Externo 6.1. O BNDES Uma vez confiantes nos resultados encontrados em relação à influência dos juros sobre o investimento na economia, partimos para uma segunda fase do estudo.

Leia mais

ANEXO 4 PREMISSAS GERAIS DA CENTRAL DE EXPOSIÇÃO A DERIVATIVOS - CED

ANEXO 4 PREMISSAS GERAIS DA CENTRAL DE EXPOSIÇÃO A DERIVATIVOS - CED ANEXO 4 PREMISSAS GERAIS DA CENTRAL DE EXPOSIÇÃO A DERIVATIVOS - CED Capítulo I Premissas Gerais 1. O relatório da CED é uma consolidação, conforme critérios abaixo definidos pela CED, das informações

Leia mais

1. Os métodos Não-Paramétricos podem ser aplicados a uma ampla diversidade de situações, porque não exigem populações distribuídas normalmente.

1. Os métodos Não-Paramétricos podem ser aplicados a uma ampla diversidade de situações, porque não exigem populações distribuídas normalmente. TESTES NÃO - PARAMÉTRICOS As técnicas da Estatística Não-Paramétrica são, particularmente, adaptáveis aos dados das ciências do comportamento. A aplicação dessas técnicas não exige suposições quanto à

Leia mais

ATAQUE TRIBUTÁRIO À INFORMALIDADE

ATAQUE TRIBUTÁRIO À INFORMALIDADE LC/BRS/R.171 Dezembro de 2006 Original: português CEPAL COMISSÃO ECONÔMICA PARA A AMÉRICA LATINA E O CARIBE Escritório no Brasil ATAQUE TRIBUTÁRIO À INFORMALIDADE Samuel Pessoa Silvia Matos Pessoa Documento

Leia mais

Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity

Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity Razões para Investir em Fundos de Fundos de Private Equity por Capital Dynamics* ambiente de private equity no Brasil tem mostrado uma melhoria significativa desde 2003, mesmo se comparado aos outros paises

Leia mais

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança?

Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança. 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Perguntas e Respostas Alteração no rendimento da caderneta de poupança Novas regras 1) Por que o governo decidiu mudar as regras da caderneta de poupança? Por ter parte de sua remuneração (chamada de adicional)

Leia mais

ação? 8-4) Avaliação de ações de crescimento constante. Os investidores exigem uma taxa de retomo de 15 por cento sobre as ações da Levine Company (k

ação? 8-4) Avaliação de ações de crescimento constante. Os investidores exigem uma taxa de retomo de 15 por cento sobre as ações da Levine Company (k EXERCÍCIOS 8-1) Avaliação de ações preferenciais. A Ezzell Corporation emitiu ações preferenciais com um dividendo estabelecido a 10 por cento do par. Ações preferenciais deste tipo atualmente rendem 8

Leia mais

ESTUDO DE ALM SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO SERPRO (PSI) e SERPRO (PSII BD/PSII CD)

ESTUDO DE ALM SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO SERPRO (PSI) e SERPRO (PSII BD/PSII CD) ESTUDO DE ALM SERPROS FUNDO MULTIPATROCINADO SERPRO (PSI) e SERPRO (PSII BD/PSII CD) Janeiro de 2012 1 MOVIMENTOS FIC ADVANTAGE III PSI E PSII - BD Carteira Título Vencimento Alocação Atual - MTM Alocação

Leia mais

Tesouro Direto. Brasília, Setembro de 2011

Tesouro Direto. Brasília, Setembro de 2011 Tesouro Direto Brasília, Setembro de 2011 Princípios da Gestão da Dívida Visão Geral do Programa Vantagens do Tesouro Direto Entendendo o que altera o preço Simulador do Tesouro Direto Perfil do Investidor

Leia mais

O BRASIL SEM MISÉRIA E AS MUDANÇAS NO DESENHO DO BOLSA FAMÍLIA

O BRASIL SEM MISÉRIA E AS MUDANÇAS NO DESENHO DO BOLSA FAMÍLIA O BRASIL SEM MISÉRIA E AS MUDANÇAS NO DESENHO DO BOLSA FAMÍLIA Rafael Guerreiro Osorio e Sergei S. D. Soares O Programa Bolsa Família é uma transferência de renda mensal do governo federal para famílias

Leia mais

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50

mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50 mat fin 2008/6/27 13:15 page 53 #50 Aula 4 DESCONTO NA CAPITALIZAÇ ÃO SIMPLES O b j e t i v o s Ao final desta aula, você será capaz de: 1 entender o conceito de desconto; 2 entender os conceitos de valor

Leia mais

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil

Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Análise Econômica do Mercado de Resseguro no Brasil Estudo encomendado a Rating de Seguros Consultoria pela Terra Brasis Resseguros Autor: Francisco Galiza Sumário 1. Introdução... 3 2. Descrição do Setor...

Leia mais

RELATÓRIO MENSAL RENDA FIXA TESOURO DIRETO

RELATÓRIO MENSAL RENDA FIXA TESOURO DIRETO RENDA FIXA TESOURO DIRETO CARTEIRA RECOMENDADA A nossa carteira para este mês continua estruturada com base no cenário de queda da taxa de juros no curto prazo. Acreditamos, no entanto, que esse cenário

Leia mais

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini

Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS. Prof. Rubens Pardini Unidade III AVALIAÇÃO DE EMPRESAS Prof. Rubens Pardini Conteúdo programático Unidade I Avaliação de empresas metodologias simples Unidade II Avaliação de empresas metodologias aplicadas Unidade III Avaliação

Leia mais

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES

[ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES [ GUIA ] GESTÃO FINANCEIRA PARA EMPREENDEDORES D e s c u b r a c o m o m a n t e r o c a p i t a l d a e m p r e s a s o b c o n t r o l e p a r a f a z e r o n e g ó c i o c r e s c e r. Uma boa gestão

Leia mais

CARTILHA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR GUIA FÁCIL DE TRIBUTAÇÃO

CARTILHA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR GUIA FÁCIL DE TRIBUTAÇÃO CARTILHA PREVIDÊNCIA COMPLEMENTAR GUIA FÁCIL DE TRIBUTAÇÃO TRATAMENTO TRIBUTÁRIO BÁSICO Guia Fácil de Tributação A primeira informação que deve ser observada na escolha de um plano de previdência que tenha

Leia mais