Curso Gestão do Visual de Loja

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "Curso Gestão do Visual de Loja"

Transcrição

1 Seja Bem Vindo! Curso Gestão do Visual de Loja Carga horária: 45hs

2 Dicas importantes Nunca se esqueça de que o objetivo central é aprender o conteúdo, e não apenas terminar o curso. Qualquer um termina, só os determinados aprendem! Leia cada trecho do conteúdo com atenção redobrada, não se deixando dominar pela pressa. Explore profundamente as ilustrações explicativas disponíveis, pois saiba que elas têm uma função bem mais importante que embelezar o texto, são fundamentais para exemplificar e melhorar o entendimento sobre o conteúdo. Saiba que quanto mais aprofundaste seus conhecimentos mais se diferenciará dos demais alunos dos cursos. Todos têm acesso aos mesmos cursos, mas o aproveitamento que cada aluno faz do seu momento de aprendizagem diferencia os alunos certificados dos alunos capacitados. Busque complementar sua formação fora do ambiente virtual onde faz o curso, buscando novas informações e leituras extras, e quando necessário procurando executar atividades práticas que não são possíveis de serem feitas durante o curso. Entenda que a aprendizagem não se faz apenas no momento em que está realizando o curso, mas sim durante todo o dia-adia. Ficar atento às coisas que estão à sua volta permite encontrar elementos para reforçar aquilo que foi aprendido. Critique o que está aprendendo, verificando sempre a aplicação do conteúdo no dia-a-dia. O aprendizado só tem sentido quando pode efetivamente ser colocado em prática.

3 Conteúdo CURSO: GESTÃO DO VISUAL DE LOJA APRESENTAÇÃO DO CURSO CONTEÚDO 1 A Importância do Visual da Loja Introdução ao Conteúdo Módulo 1 Os Ambientes Externo e Interno da Loja Módulo 2 Os Equipamentos e o Mobiliário da Loja Módulo 3 O Merchandising como Estratégia de Venda Avaliação do Conteúdo CONTEÚDO 2 Ampliando o Conceito de Vitrine Introdução ao Conteúdo 24 Módulo 1 A Compra pelo Cliente 25 Módulo 2 Conceito e Importância da Vitrine 27 Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura 29 Módulo 4 As funções da Vitrine 39 Avaliação do Conteúdo 45 CONTEÚDO 3 Técnicas de Exposição de Produtos Introdução ao Conteúdo 47 Módulo 1 Técnicas de Exposição de Produtos 48 Módulo 2 Materiais e Equipamentos de Apoio 56 Módulo 3 Os Diferentes Estilos de Vitrine 60 Módulo 4 O Uso das Cores 65 Avaliação do Conteúdo 68 CONTEÚDO 4 O Processo de Montagem da Vitrine Introdução ao Conteúdo 70 Módulo 1 A Importância da Iluminação 71 Módulo 2 Etapas de Montagem de Uma Vitrine 79 Módulo 3 A Exposição do Preço na Vitrine 82 Módulo 4 Cuidados e Recomendações 85 Avaliação do Conteúdo 90 CONTEÚDO 5 O Planejamento do Visual da Loja Introdução ao Conteúdo 92 Módulo 1 Um Tema para Uma Vitrine 93 Módulo 2 Plano de Ação para a Loja 95 Avaliação do Conteúdo 101 Exercícios do Curso 104

4 9

5 Curso Gestão do Visual de Loja IIntrodução ao Conteúdo A Importância do Visual da Loja Olá! O Primeiro Conteúdo que veremos no curso Gestão do Visual de Loja é A Importância do Visual da Loja. O visual da loja é muito importante no varejo, pois é na loja, observando as mercadorias, que o consumidor geralmente decide pela compra ou não de determinado produto. Este Conteúdo competências para: proporcionará condições para que você desenvolva as - Compreender que os ambientes externo e interno da loja infuenciam a percepção do cliente em relação à imagem da empresa. - Reconhecer que as estratégias desenvolvidas pela empresa na preparação do ambiente colaboram para atrair o cliente e mantê-lo na loja. - Predispor-se a olhar a sua loja sob a ótica do cliente. - Refetir sobre a importância da atualização constante do visual de sua loja. Eduardo Silvarejo tem se perguntado: qual é a importância do visual da minha loja? Há diferença na montagem dos ambientes externo e interno da loja? Como escolher os equipamentos e o mobiliário da loja? Para responder a essas e a outras questões e para facilitar a sua aprendizagem, este Primeiro Conteúdo está dividido nos seguintes Módulos: CONTEÚDO 1 A Importância do Visual da Loja Módulo 1 Os Ambientes Externo e Interno da Loja Módulo 2 Os Equipamentos e o Mobiliário da Loja Módulo 3 O Merchandising como Estratégia de Venda Vamos continuar? 10

6 Módulo 1 Os Ambientes Externo e Interno da Loja Toda forma de exposição dos produtos leva uma imagem de sua empresa ao consumidor. Para que essa imagem colabore com o aumento das vendas, é fundamental que a loja como um todo esteja preparada para abordar o cliente. Por isso, a gestão do visual de sua loja deve ser feita envolvendo todos os seus espaços externos e internos que, trabalhados de forma efciente, favorecem o bem-estar do cliente e, consequentemente, o aumento das vendas. Antes, porém, de estudarmos os ambientes da loja, é importante entender o que é o PONTO DE VENDA. O Ponto de Venda (PDV) pode ser defnido como o local onde seus clientes compram, onde ocorrem as ações de merchandising. Merchandising são maneiras de mostrar melhor os produtos da loja. Exemplo: manequins, vitrines, cestas, decorações etc. No Ponto de Venda é que se realizam a Experiência da Compra, as Ações de Merchandising e o Visual Merchandising. Experiência da Compra é o termo que defne como o seu cliente realiza as compras. Para tirar o melhor proveito dessa experiência, é necessário criar um ambiente interessante para que seu cliente tenha conforto em passear pela loja. Isso será possível dispondo seus produtos de forma organizada e convidativa. Ações de Merchandising são todas as atividades desenvolvidas com o objetivo de destacar e promover o produto na loja. Visual Merchandising é a visualização programada do produto no Ponto de Venda. Pode ser conceituado facilmente com o seguinte ditado: Quem não é visto não é lembrado. Tudo o que é exposto no Ponto de Venda é para ser vendido. A exposição da marca, do produto/serviço será determinante para as vendas. Aproveite todo o espaço de suas vitrines para expor seus produtos. PONTO DE VENDA: Experiência da Compra Ações de Merchandising Visual Merchandising 11

7 Curso Gestão do Visual de Loja Uma vez defnido o Ponto de Venda e o que nele se inclui, podemos analisar com mais clareza os ambientes da loja. Iniciaremos pelo AMBIENTE EXTERNO DA LOJA. O Ambiente Externo da Loja abrange: a Visibilidade, o Acesso, as Interferências, os Vizinhos, a Aparência da fachada, a Iluminação da fachada, os Letreiros e a Iluminação dos Letreiros. A seguir, você aprenderá como manter esses espaços da melhor forma possível. Visibilidade é a visão inicial do estabelecimento. A visibilidade da loja pode melhorar quando mostramos mais a sua fachada, seja por meio das cores, dos letreiros ou do próprio prédio. O importante é que se destaque. Acesso Seu cliente pode chegar à sua loja de várias maneiras. Se o acesso for a pé, a calçada deverá estar em bom estado de conservação e acabamento. Verifque se a passagem de carrinhos de bebê e de cadeiras de roda é possível. Caso seu cliente chegue de carro, avalie as condições de estacionamento que você oferece. Interferências Tudo aquilo que pode atrapalhar a visualização da loja pode ser classifcado como interferência. Bancas de jornal, pontos de ônibus e de táxi, árvores, postes, feiras livres, caçambas etc. podem impedir a visibilidade de sua empresa pelo seu cliente. Vizinhos Alguns vizinhos podem fazer bem ao seu negócio, criando até um potencial de crescimento para o local onde a loja está instalada. No entanto, vizinhos que não agregam à sua imagem devem ser evitados. Aparência da Fachada Quando o seu cliente fca parado na calçada observando os produtos colocados na vitrine, também observa a aparência da fachada de sua loja. Quando não está com boa manutenção, a imagem transmitida é a de uma loja com funcionamento decadente. Cuidado com a imagem da sua loja! Iluminação da fachada A iluminação da fachada é responsável por destacar ainda mais sua loja. Sendo assim, os pontos mais importantes a serem iluminados são: vitrines e letreiros. Caso a loja não possua uma vitrine externa, ilumine a fachada. Você conseguirá um bom resultado também. Letreiros Os letreiros mais adequados são os que possuem tamanhos e proporções que os tornem legíveis para quem passa pela rua. Porém, tome cuidado para não exagerar no tamanho do letreiro. Pode não fcar interessante. Iluminação dos Letreiros A forma mais imediata de identifcação de sua loja é o nome. Portanto, mesmo à noite, ela deve ser reconhecida pelo letreiro iluminado. Caso esteja situada em ruas e avenidas, a iluminação à noite é essencial. Em shoppings ou galerias, deve ter uma iluminação constante durante todo o horário de funcionamento. 12 Conteúdo A Importância do Visual da Loja Módulo 1 Os Ambientes Externo e Interno da Loja

8 É importante que você perceba que toda a estrutura de sua loja infuencia o cliente para a venda. Ela tem que estar adequada aos diferentes clientes: idosos, mães com carrinhos de bebê etc. Visto tudo o que se refere à parte externa, passamos a analisar, agora, o AMBIENTE INTERNO DA LOJA. O Ambiente Interno da Loja abrange: a Entrada, o Espaço da Loja, a Circulação, a Exposição dos Produtos, o Estoque, a Administração, os Sanitários, a Copa, o Caixa e o Crediário. Verifque, a seguir, como melhor aproveitar cada um desses espaços. Entrada Caso seja possível, os produtos principais ou os mais atrativos devem estar localizados no lado direito da loja. Tente posicionar os artigos que não sejam o foco principal das vendas, como caixas, provadores etc., no lado esquerdo. Espaço da Loja Uma manutenção em dia, ou seja, piso, paredes e teto limpos, com bom acabamento e cores adequadas, contribuem decisivamente para que o seu cliente tenha uma boa impressão de seu estabelecimento. A boa distribuição dos móveis e dos equipamentos também contribui para ampliar os espaços e deixar a loja mais confortável. Circulação Corredores amplos e livres favorecem a circulação dos seus clientes e estimulam o trânsito por toda a área. Mesmo quando a loja estiver cheia, ampliará as chances de bem-estar do cliente e, consequentemente, de suas vendas. Exposição dos Produtos A sua loja deve facilitar a vida do seu cliente, não o fazendo andar muito para procurar os produtos dos quais necessita. O ideal é organizar os produtos por setores, como, por exemplo, setor social, setor infantil, setor esportivo, setor feminino ou masculino etc. A dica é que você deve expor seus produtos aproveitando a relação entre eles: sapatos ao lado de meias, salgadinhos próximo às bebidas e assim por diante. Estoque É fundamental que tenha espaço sufciente para guardar adequadamente as mercadorias e que seja aproveitado racionalmente, sem perdas. A sinalização ajuda na localização dos produtos, assim como estantes e prateleiras ajudam a manter a ordem e a controlar o estoque. Exemplo: etiquetas de P, M, G, numeração, modelos, cores. O estoque bem planejado reduz o tempo de localização dos produtos e facilita a rotina da loja. Administração Esse espaço, normalmente destinado a uma negociação com fornecedores ou até a um atendimento diferenciado a um cliente, também deve ser alvo da atenção, pois compõe, com os demais setores, a imagem para o cliente. Sanitários Devem ser sinalizados, caso exista distinção entre feminino/masculino ou funcionários/clientes. Devem ter o mesmo padrão do restante da loja, ser mantidos limpos e em funcionamento e ser agradáveis. Cuide da ventilação, mesmo que os sanitários sejam destinados somente aos funcionários da loja. Conteúdo A Importância do Visual da Loja Módulo 1 Os Ambientes Externo e Interno da Loja 13

9 Curso Gestão do Visual de Loja Copa Equipar esse espaço com copos, café, chá e água. Caso a loja não esteja preparada para atender o cliente nesse espaço, não deverá oferecer tais serviços, sob pena de causar constrangimento tanto ao cliente quanto ao estabelecimento. Caixa e Crediário O caixa e o crediário devem seguir o mesmo padrão de organização da loja, não devendo transmitir sensação de desordem. No caixa, o cliente já passou pela experiência da compra e se encontra descansando do correcorre. Naturalmente, estará muito mais atento aos detalhes. Agora, você já possui o conhecimento necessário para distinguir os diversos espaços internos e externos de sua loja e mantê-los organizados da melhor forma possível. O Sr. Eduardo Silvarejo também já está mais familiarizado com os ambientes de sua loja e quer seguir adiante para aprender a organizá-los, da melhor forma possível, de modo a atrair clientes e aumentar muito mais as suas vendas! LeMbre-se: Nossos tutores estão prontos para auxiliá-lo. Entre em contato e amplie os seus conhecimentos, dividindo suas dúvidas e aprendizado com eles. Exercício de socialização Caro(a) participante! Depois das dicas de como devem ser mantidos os principais espaços internos e externos de seu estabelecimento, você já está apto a analisar se essas observações são aplicadas nos ambientes de sua loja e de outras que você conhece. Sugerimos, então, que você se reúna com seus colegas empresários ou com os seus próprios funcionários e que verifquem, tomando como base as sugestões fornecidas, se os ambientes interno e externo do seu estabelecimento estão adequados. Ao fnal deste Primeiro Módulo, você deve conseguir distinguir os espaços externos e internos de sua loja, bem como a melhor forma de trabalhá-los inicialmente. Agora que você já conhece os espaços de sua loja, que tal prestar mais atenção naquilo que está adornando esses espaços? Assim, para continuar aprendendo sobre a importância do visual da sua loja e ajudar o Sr. Silvarejo a esclarecer as dúvidas que ainda possui, siga com ele ao próximo Módulo, que apresentará Os Equipamentos e o Mobiliário da loja. 14 Conteúdo A Importância do Visual da Loja Módulo 1 Os Ambientes Externo e Interno da Loja

10 Módulo 2 Os Equipamentos e o Mobiliário da Loja Os equipamentos e o mobiliário fazem parte do ambiente da loja. Tal qual os espaços internos e externos que merecem atenção aos detalhes de limpeza, iluminação, disposição de objetos etc., os equipamentos e móveis que compõem o seu estabelecimento devem ser de bom gosto e estar sempre impecáveis, demonstrando, assim, a preocupação da loja com o bem-estar do cliente. De igual maneira, equipamentos e mobiliário, como provadores, cadeiras, sofás etc., devem possuir número sufciente para atender todos os clientes do estabelecimento. é necessário avaliar se os equipamentos e o mobiliário estão adequados, pois são responsáveis pela organização visual e pela exposição dos produtos que estão à venda. Quanto mais confortável o cliente estiver, maior a chance de comprar. Portanto, é importante analisar alguns equipamentos e mobiliários básicos que, provavelmente, fazem parte de seu comércio. Atente para as dicas de manutenção de cada um deles, de forma a aproveitar melhor o espaço e a fazer com que cada um cumpra a sua função de forma a agregar valor ao ambiente. PROVADORES Equipamento essencial para lojas de roupas, por exemplo. Devem ser em número sufciente, sinalizados e fáceis de achar, mesmo a distância. É fundamental que tenham um bom espelho, boa iluminação e ganchos sufcientes para pendurar as roupas. Caso haja espaço, é interessante colocar bancos para maior conforto do cliente. Uma boa ventilação também é fundamental. Quanto mais confortável o cliente estiver, maior a chance de comprar. Em alguns ramos de atividade, o provador poderá ser somente os espelhos (exemplo: lojas de cosméticos e maquiagens, de sapatos, joalherias etc.), pois é nesse local que o cliente geralmente experimenta tais mercadorias. Isso também vale para os balcões de atendimento, no caso das lojas de cosméticos e de joias, que funcionam como verdadeiros provadores. Nesses balcões, os produtos são expostos para prova e aprovação do cliente. DICA: O espelho do local de provas deve ser amigo, ou seja, devemos tomar cuidado com espelhos mal fabricados que, por algum desvio de forma, possam, de alguma maneira, alterar a imagem do cliente. ARARAS E CABIDEIROS São peças importantes na exposição dos produtos. Podem ser padronizados ou sob medida. O ideal é que sigam um mesmo padrão a fm de evitar poluição visual dentro da loja. Em lojas para crianças e jovens, as formas são mais ousadas e coloridas. 15

11 Curso Gestão do Visual de Loja ESTANTES E PRATELEIRAS Valorizam as paredes e são soluções mais econômicas. Também devem ser padronizadas, para evitar a poluição visual, e em número sufciente para atender aos produtos que serão expostos na loja. Quanto mais alta uma estante ou prateleira, mais rápido o cliente passará por ela. Por isso, o ideal é posicionar as prateleiras e as estantes mais baixas nos corredores centrais da loja. As mais altas devem fcar encostadas nas paredes ou próximo a elas. BALCÕES Utilizados como apoio e para demonstração dos produtos. Devem ter altura e tamanho confortáveis para o vendedor e para o cliente. Além disso, devem ser em quantidade compatível com as estantes e as prateleiras. Evite expor uma grande quantidade de produtos sobre eles e aproveite a parte abaixo do tampo para colocar araras ou prateleiras. NICHOS Considerados minivitrines, são utilizados como estratégia de valorização dos produtos. Servem para destacar os objetos menores e colocá-los próximo à altura dos olhos, chamando mais a atenção dos clientes. GÔNDOLAS Ajudam a destacar os produtos de sua loja, pois normalmente são colocadas em locais mais importantes e de melhor circulação. Os produtos em ponta de gôndola ganham mais destaque e podem favorecer ainda mais as vendas. CESTAS São perfeitas se utilizadas para expor as ofertas e as pontas de estoque. Devem estar posicionadas para chamar a atenção do seu cliente. ILHAS OU MESAS Você pode criar ilhas no interior da loja, caso não atrapalhem a circulação. Nesse caso, os produtos devem estar visíveis sob todos os ângulos de visão do cliente. As ilhas podem direcionar a circulação do cliente pela loja. Você analisou os equipamentos e mobiliários mais básicos de uma loja. Obviamente que esses objetos podem sofrer variações de acordo com a espécie de produtos vendidos em seu comércio. No entanto, com certeza, você já consegue ter uma ideia geral acerca da disposição e dos cuidados necessários que devemos ter com os equipamentos e mobiliários, bem como com a utilidade prática de cada um. Com essa base formada, você pode analisar, por exemplo, o que é útil e o que é desnecessário para o seu varejo! LeMbre-se: Existe uma série de possibilidades de ampliar os seus conhecimentos e aproveitar melhor os Conteúdos. Não deixe de socializar o seu aprendizado também com a tutoria do curso. 16 Conteúdo A Importância do Visual da Loja Módulo 2 Os Equipamentos e o Mobiliário da Loja

12 Ex E r c íc i o d E S o c i a l i z a ç ã o Caro(a) participante! Reúna-se com outros empresários do ramo varejista e discuta com eles se, alguma vez, vocês já sofreram situações embaraçosas por conta de uma disposição incorreta de mobiliário ou ausência de equipamentos sufcientes (como provadores ou bancos) para todos os clientes. Após, verifque o que você pode mudar dentro de seu estabelecimento para um aproveitamento ainda maior do seu espaço e geração de conforto aos seus clientes. Chegamos ao fnal deste Módulo, e você pôde notar que algumas das dúvidas do Sr. Eduardo Silvarejo já foram esclarecidas. Da mesma forma, você aprendeu bastante sobre os ambientes de sua loja e sobre os utilitários que a compõem. Com essa base, você está pronto para, junto com o Sr. Silvarejo, estudar O Merchandising como Estratégia de Venda. Será esse tema que veremos no Módulo a seguir. Conteúdo A Importância do Visual da Loja Módulo 2 Os Equipamentos e o Mobiliário da Loja 17

13 Curso Gestão do Visual de Loja Módulo 3 O Merchandising como Estratégia de Venda Em razão da grande concorrência e da boa capacitação dos lojistas, não basta expor os produtos. é necessário expô-los de maneira adequada e constante, seguindo as técnicas de merchandising. Uma loja e uma vitrine mal produzidas podem sinalizar um local despreparado para o cliente e, consequentemente, para a venda. Toda loja deve proporcionar ao seu cliente um ambiente confortável para que a compra seja realizada de forma mais prazerosa. Assim, merchandising é o esforço feito pela loja para não só oferecer as mercadorias, mas também fazer com que o cliente receba ideias de como elas podem ser utilizadas, que complementos podem agregar, ou seja, o algo mais. Em cada segmento do comércio, o merchandising tem uma característica própria, relacionada à atividade. Observe o esquema a seguir: MERCHANDISING Lugar Preço Quantidade Certo (a) Posição Tempo Visual Design 18

14 O esquema permite observar que o merchandising engloba as ações táticas realizadas no Ponto de Venda com o objetivo de expor o produto ou o serviço certo, em quantidade e tempo de exposição adequados, de forma visualmente atrativa, seguindo os critérios de exposição, além de o preço ser adequado e atrativo. Todos esses elementos adequados e corretos acarretarão, inevitavelmente, o sucesso das vendas, funcionando como a melhor estratégia de merchandising. Podemos citar, como estratégia de merchandising, o conforto e o prazer da experiência de compra. O Sr. Eduardo Silvarejo possui algumas dúvidas sobre como oferecer mais conforto para os seus clientes e tornar a experiência de compra prazerosa, fazendo com que os frequentadores de seu estabelecimento acabem adquirindo mais produtos. Vamos, então, auxiliá-lo nesse aprendizado? Para isso, apresentaremos ALGUMAS ESTRATéGIAS PARA CRIAR UM AMBIENTE CONfORTÁVEL AO CLIENTE. 1 ZONA DE TRANSIÇÃO: é o espaço percorrido nos dois primeiros passos dados ao entrar na loja. Nesse trajeto, os clientes precisam diminuir o ritmo de sua caminhada, pois observarão somente os produtos expostos no lado direito da loja e ao fundo. DICA: Crie estratégias para que esse ritmo diminua, e os clientes observem os produtos expostos logo na entrada da loja. 2 MÃOS LIVRES: Quanto mais livre estiver a mão do seu cliente, mais produtos ele escolherá. Portanto, ofereça ajuda a ele disponibilizando provadores, bancos, balcões confortáveis e em número sufciente, caixas numeradas ou coloridas, cestas para acomodar as mercadorias localizadas em locais visíveis ou até mesmo um funcionário que se disponha a ajudá-lo. DICA: A compra precisa ser confortável, fácil e o mais prático possível. 3 IMPROVISAÇÕES: O assento é o tipo de improvisação mais comum em uma loja. Ele é fundamental para atender às pessoas que fazem compras em grupos (casais, flhos etc.), que exigem mais tempo para o cliente decidir. Posicione-os em locais de fácil acesso. DICA: Improvise clientes. assentos para acomodar os acompanhantes de seus Conteúdo A Importância do Visual da Loja Módulo 3 O Merchandising como Estratégia de Venda 19

15 Curso Gestão do Visual de Loja 4 TEMPERATURA: Para que seu cliente se sinta confortável, a temperatura do ambiente deve ser agradável. Precisa, também, propiciar o bem-estar de seus funcionários para que atendam o cliente da melhor maneira possível. Assim, ele tenderá a permanecer mais tempo em sua loja. DICA: Mantenha os condicionadores de ar em perfeito estado de funcionamento efetuando manutenções periódicas. Assim, evitará que ocorram falhas inesperadas capazes de espantar os clientes de sua loja. 5 SINALIZAÇÃO: O objetivo da sinalização é direcionar o cliente pela loja e informá-lo sobre produtos, promoções, setores e preços. Sua principal função é causar impacto, transmitindo a mensagem com um mínimo de palavras e imagens. Por isso, deve ser clara e lógica (com início, meio e fm) e informar o que o produto pode fazer, quando e como. DICA: Em períodos de liquidações ou ofertas, não deixe de utilizar placas promocionais com apelo de cores e avisos de ofertas, principalmente na fachada do estabelecimento para que o cliente tenha conhecimento da existência de promoção antes mesmo de adentrar a loja. Todas as estratégias de merchandising que apresentamos visam atrair as pessoas que frequentarão a sua loja e oferecer conforto a elas, o que acarretará um incremento nas vendas. Que tal, agora, testar os seus conhecimentos efetuando um diagnóstico da sua loja? Efetuar o diagnóstico da loja é AVALIAR os aspectos externos e internos, os equipamentos e o mobiliário que compõem o seu comércio. é importante fazer esse diagnóstico para que você saiba aproveitar o seu espaço e trabalhá-lo da melhor forma possível, inclusive se desfazendo de objetos que não tenham utilidade e verifcando tudo o que deve ser melhorado ou adequado. Siga as diretrizes a seguir e refita sobre cada tópico. Com certeza, você terá plenas condições de efetuar com segurança um diagnóstico a respeito da importância do visual do seu espaço de vendas. Vamos lá? ASPECTOS EXTERNOS: Avalie a visibilidade, o acesso (calçada, estacionamento), a aparência da fachada, as interferências existentes, a vizinhança, 20 Conteúdo A Importância do Visual da Loja Módulo 3 O Merchandising como Estratégia de Venda

16 a conservação e a iluminação dos letreiros, bem como a iluminação da fachada do seu estabelecimento. O que achou? ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo ( ) Excelente ASPECTOS INTERNOS: Considere, agora, a entrada (piso, parede e teto), o espaço interno, a circulação, a sinalização, a exposição dos produtos, a área de venda (balcão/ mesas), o estoque, a administração, os sanitários, a copa, o caixa e o crediário. Como lhe parecem? ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo ( ) Excelente EQUIPAMENTOS E MOBILIÁRIO: Como você avalia a aparência e a manutenção das araras e dos cabideiros ou das estantes e das prateleiras, dos nichos, das gôndolas das cestas de promoções (se houver), dos provadores (se houver), das ilhas e das mesas? ( ) Ruim ( ) Regular ( ) Bom ( ) Ótimo ( ) Excelente LeMbre-se: Há uma equipe de tutores disponível para ajudá-lo também neste momento. Não deixe de contatá-los. Exercício de socialização Caro(a) participante! Você já consegue apontar que atitudes podem ser tomadas para trabalhar o conforto em sua loja, fazendo com que os clientes permaneçam mais tempo e, consequentemente, adquiram mais produtos? Sugerimos, então, que você se reúna com um grupo de empresários do seu círculo e que todos tentem enumerar outras estratégias que possam agregar conforto aos clientes do seu estabelecimento. Com este Módulo, encerramos o Primeiro Conteúdo do curso Gestão do Visual de Loja. Você deve ter compreendido, até agora, a importância que tem o visual de sua loja. Estudou que as suas vendas podem ser estimuladas pela correta exposição dos produtos, pelo cuidado na preparação do ambiente, pelas estratégias de divulgação efcientes e pela preocupação com o bem-estar do seu cliente. Para verifcar como foi seu aprendizado nesta etapa, você realizará uma avaliação simples que aborda as principais questões do Conteúdo A Importância do Visual da Loja. Boa sorte e esperamos você no Conteúdo seguinte: Ampliando o Conceito de Vitrine. Conteúdo A Importância do Visual da Loja Módulo 3 O Merchandising como Estratégia de Venda 21

17 Curso Gestão do Visual de Loja VAMOs PrATICAr? Questão 1 No que diz respeito aos AMBIENTES EXTERNO E INTERNO DA LOJA, assinale a alternativa que esteja integralmente CORRETA: ( A ) A VISIBILIDADE faz parte do ambiente EXTERNO da loja e pode ser defnida como a visão inicial do estabelecimento. ( B ) O ACESSO, parte do ambiente externo da loja, não precisa ter a calçada sempre em bom estado de conservação. O lojista deve se preocupar com o que está na parte de dentro da loja, priorizando os ambientes internos. ( C ) Os VIZINHOS não fazem parte do ambiente da sua loja e não têm, em hipótese alguma, poder de agregar valor ou diminuí-lo. ( D ) O ESTOQUE, que faz parte do ambiente interno da loja, não precisa ser tão organizado quanto as áreas comuns por onde passam os clientes, já que os clientes não possuem acesso a esse espaço. ( E ) Quanto à EXPOSIÇÃO DOS PRODUTOS, o ideal é que você faça o seu cliente andar o máximo possível para procurar os produtos dos quais necessita, pois assim ele conhecerá mais ainda outros locais da loja. Questão 2 No que diz respeito ao MOBILIÁRIO e EQUIPAMENTOS da loja, assinale a alternativa que melhor apresenta o seu conceito e utilidade: ( A ) Os equipamentos e o mobiliário fazem parte do ambiente da loja. Porém, alguns detalhes devem ser observados, como não deixar muitos assentos disponíveis, fazendo com que os clientes circulem mais pelo ambiente. ( B ) Os equipamentos e o mobiliário fazem parte do ambiente da loja. Tal qual os espaços internos e externos que merecem atenção aos detalhes, os equipamentos e móveis que compõem o seu estabelecimento devem ser de bom gosto e estar sempre impecáveis. ( C ) Os equipamentos e o mobiliário fazem parte do ambiente da loja, mas não devem ser motivo de muita preocupação. é bem melhor investir valores e cuidados na vitrine, que traz a primeira impressão da loja ao cliente. ( D ) Os equipamentos e o mobiliário fazem parte do ambiente da loja. Mas não é necessário que provadores, por exemplo, mereçam atenção especial, já que sempre fcam mais ao fundo do estabelecimento. ( E ) Os equipamentos e o mobiliário fazem parte do ambiente da loja. Por isso, é muito importante que você invista nesses materiais, buscando comprar sempre os móveis mais caros e de material mais elegante, já que a existência de móveis de valor em seu estabelecimento simbolizará sucesso aos seus clientes. Questão 3 De acordo com o que você estudou sobre merchandising, qual das alternativas, entre as fornecidas a seguir, traduz melhor o seu conceito: 22

18 ( A ) O merchandising não é capaz de interferir no sucesso das vendas; ele funciona apenas como mais uma propaganda da sua loja. ( B ) Uma ótima estratégia de merchandising é manter os produtos em exposição na vitrine o maior tempo possível para chamar atenção dos clientes em potencial. Não existe um tempo de exposição adequado. ( C ) A melhor estratégia de merchandising é expor os produtos em grandes quantidades, pois assim o cliente fca confuso e, com certeza, fará mais compras sem realmente necessitar delas. Não existe uma quantidade adequada. Quanto mais, melhor. ( D ) A criação de um ambiente confortável de compras não se enquadra nas estratégias de merchandising. ( E ) O merchandising engloba as ações táticas realizadas no Ponto de Venda com o objetivo de expor o produto ou serviço certo, em quantidade e tempo de exposição adequados, de forma visualmente atrativa, seguindo os critérios de exposição, além de o preço ser adequado e atrativo. Questão 4 Assinale a alternativa integralmente CORRETA. O ambiente externo da loja abrange: ( A ) A visibilidade, as interferências, a entrada, o espaço da loja, a circulação, os letreiros e o acesso. ( B ) A visibilidade, o acesso, as interferências, os vizinhos, a aparência da fachada, a iluminação da fachada, os letreiros e a iluminação dos letreiros. ( C ) A exposição dos produtos, o espaço da loja, os letreiros, a iluminação dos letreiros e a administração. ( D ) O estoque, a administração, as interferências, a entrada, a circulação, o acesso e a visibilidade. ( E ) Nenhuma das alternativas está correta. Questão 5 Qual dos objetos, equipamentos ou mobiliário a seguir você considera essencial para uma loja de roupas femininas? ( A ) Nichos. ( B ) Gôndolas. ( C ) Provadores. ( D ) Ilhas. ( E ) Bandeja com café e água. GABARITO NAS PáGINAS 106 E

19 Curso Gestão do Visual de Loja IIntrodução ao Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Olá! Considerando que a vitrine é o espaço de maior impacto visual da loja e que é por meio dela que o cliente terá a primeira impressão, o Segundo Conteúdo que veremos no curso Gestão do Visual de Loja, Ampliando o Conceito de Vitrine, terá esse foco. Este Conteúdo competências para: proporcionará condições para que você desenvolva as - Compreender a dimensão do conceito de vitrine, seus componentes e funções. - Estabelecer critérios para a divulgação do produto na vitrine. - Refetir sobre a importância da exposição dos produtos de maneira adequada. - Desenvolver estratégias para dispor seus produtos de forma adequada. O nosso amigo Eduardo Silvarejo já implementou algumas melhorias na fachada de seu estabelecimento, fez um levantamento dos seus equipamentos e mobiliário e está providenciando mais alguns bancos e um sofá a fm de dar maior comodidade aos seus clientes. Porém, sente que ainda precisa incrementar o espaço e chamar a atenção também para a sua vitrine, pois considera que não está de acordo com o novo padrão visual que quer adotar. Silvarejo está se perguntando: quais os componentes de uma vitrine? Existem critérios de divulgação de produtos por meio da vitrine? Qual a forma mais adequada de dispor os produtos nesse espaço tão importante da loja? Para responder a essas e a outras questões e para facilitar a sua aprendizagem, este Segundo Conteúdo, Ampliando o Conceito de Vitrine, está dividido nos seguintes Módulos: CONTEÚDO 2 Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 1 A Compra pelo Cliente Módulo 2 Conceito e Importância da Vitrine Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura Módulo 4 As funções da Vitrine Vamos continuar? 24

20 Módulo 1 A Compra pelo Cliente A exposição adequada dos produtos na loja deve ser capaz de encantar o cliente e criar o desejo pela mercadoria, estimulando a decisão da compra. Pela maneira como os produtos são expostos, podemos identifcar suas características e aplicações principais e a qual público consumidor estão destinados. é necessário, porém, entender os motivos pelos quais os clientes são levados a comprar e os estímulos causados pela vitrine. Assim, a decisão da compra pelo cliente pode acontecer de duas maneiras: quando o cliente PLANEJA a compra e quando o cliente NÃO PLANEJA a compra e, mesmo assim, ela se concretiza. 1) Quando o cliente planeja a compra (compra planejada): Nesse caso, a compra é realizada pela necessidade do produto, e o cliente já defniu o que será comprado. Um exemplo desse tipo de compra é quando o cliente utiliza listas de compras em supermercado, listas de presentes de Natal etc. 2) Quando o cliente não planeja a compra e, mesmo assim, ela se concretiza (compra impulsiva): Isso se deve ao impulso que o cliente recebe mediante alguns estímulos, que podem ser: afetivos, fnanceiros, sociais e criados. Os estímulos AfETIVOS são ocasionados por emoção e afeto. Nesses casos, o cliente gosta do produto, cria relação de afeto ou pensa no afeto da pessoa que o ganhará. Os estímulos financeiros são causados pelo valor do produto. Nesse caso, o produto possui um valor atrativo a ponto de o cliente realizar sua compra mesmo sem ter tido essa intenção. Os estímulos SOCIAIS se originam da necessidade de se adequar a determinado grupo social. Aqui, a pessoa deseja o produto apenas para poder fazer parte de um grupo social. Por exemplo: máquina fotográfca digital, celular que tira foto, DVD etc. Os estímulos CRIADOS são defnidos pela necessidade de ter o produto, mesmo que o cliente não precise dele. Por exemplo: eu não preciso de mais um batom, eu não preciso de mais uma calça jeans, eu não preciso de um carro mais novo, mas o cliente compra, pois ele cria essas necessidades. Podemos notar, portanto, que diversos estímulos existem no momento da decisão da compra pelo cliente, sendo importante salientar que a maioria dos consumidores 25

21 Curso Gestão do Visual de Loja entra no Ponto de Venda sem planejar a compra, ou seja, não planeja nem o produto a ser comprado nem a marca. Dessa forma, a compra se realiza por meio do impulso ou da necessidade criada no próprio Ponto de Venda. Como a maioria das vendas acontece por impulso, a vitrine tem papel fundamental no visual da loja, pois é a partir dela e dos estímulos que ela oferece que o cliente conhecerá os produtos e será atraído para a compra. DESTAQUE Uma boa vitrine pode criar o impulso necessário para convencer o cliente a comprar determinado produto. LeMbre-se: Existe uma série de possibilidades de ampliar os seus conhecimentos e aproveitar melhor os Conteúdos. Não deixe de socializar o seu aprendizado também com a tutoria do curso. Exercício de socialização Caro(a) participante! Converse com seus familiares e amigos e pergunte a eles se já efetuaram alguma compra por impulso. Depois, tente analisar, de acordo com as respostas fornecidas, se os referidos impulsos se deram por estímulos afetivos, fnanceiros, sociais ou criados. Chegamos ao fnal deste Módulo, e você já é capaz de compreender como pode ocorrer a decisão de compra pelo cliente. Agora, seguiremos com o Sr. Silvarejo para o próximo Módulo que tratará do Conceito e Importância da Vitrine. 26 Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 1 A Compra pelo Cliente

22 Módulo 2 Conceito e Importância da Vitrine Antes de entendermos a importância da vitrine, é necessário analisarmos o seu conceito e objetivo. Podemos dizer que a vitrine é qualquer disposição ORGANIZADA de mercadorias na loja cuja fnalidade é VENDER! Essa ORGANIZAÇÃO acontece em espaços escolhidos por você na sua loja. O objetivo da vitrine é valorizar o produto, a história do produto. Suas qualidades e o serviço que o acompanham devem estar presentes na apresentação da vitrine, valorizando ainda mais suas características. Agora que você já sabe o que é uma vitrine, precisa entender a importância dela para as suas vendas. Primeiramente, é importante saber que, pela vitrine, criamos uma ilusão de desejo ou necessidade. A vitrine fabrica uma ilusão da realidade, apontando a quem o produto poderá ser destinado e como poderá ser consumido. Sua exposição deve encantar a ponto de criar desejo pela mercadoria sem que o cliente esteja precisando. Ela é persuasiva. Identifcamos o produto que será vendido e a marca que poderá incentivar ainda mais o desejo. A loja deve informar seus conceitos, ou seja, como quer ser reconhecida pelo seu público, seja pela sua política de preços, pela variedade de produtos que trabalha ou pela quantidade de produtos que expõe. A vitrine deve convidar os clientes a entrarem na loja. Depois de criar uma ilusão e um desejo pela mercadoria, cabe à loja efetuar a venda. Você já parou para pensar quanta informação a vitrine é capaz de transmitir ao seu cliente no momento em que ele está olhando para seus produtos? Por conta disso, o cliente deve ter uma constante renovação e, a cada troca, o mesmo espaço deverá parecer novo, encantando o consumidor por meio de outros produtos expostos ou de outros tipos de decoração. A vitrine deve causar surpresa. Deve estar sempre cheia de novidades. Mesmo quando trabalhamos com poucos produtos e esses são trocados apenas de lugar, a vitrine deverá transmitir a sensação de novidade e curiosidade em todos os momentos. A vitrine pode causar simpatia ou antipatia no consumidor. O cliente pode não gostar da decoração e reprovar seu uso, mas não deve reprovar o uso do produto. Devemos respeitar os gostos dos clientes, mas também não precisamos usar decorações com um único objetivo: causar impacto visual. 27

23 Curso Gestão do Visual de Loja Em média, a vitrine é responsável por até 70% das vendas da loja. Dessa forma, ela é considerada um vendedor permanentemente ativo, pois é capaz de vender os produtos mesmo que a loja não esteja funcionando. é também um grande cartão de visitas, pois é capaz de colocar a mercadoria em contato com o cliente, fazendo com que ele observe a loja, identifque os produtos expostos, entre e compre. A vitrine certa é a vitrine que vende. Já a vitrine errada é a que não vende! A vitrine transmite seus conceitos por meio da própria disposição dos produtos, comunicando o padrão de atendimento utilizado no local, a história dos produtos que vende ou mesmo a história do próprio estabelecimento. O consumidor se identifcará com os produtos expostos na vitrine, receberá informações sobre a tendência da moda, sobre as novas tecnologias, as características dos produtos e como esses poderão ser aproveitados. Ao colocarmos os produtos ou mesmo as decorações na vitrine, podemos identifcar a cidade, o estado ou o país dos quais eles se originam. A vitrine possui algumas características que poderão ser identifcadas pela sua maneira de expor os produtos, pois é o principal elo entre o lojista e o consumidor. é possível identifcar o valor do objeto, o estilo e o consumidor que o usará. LeMbre-se: Tire maior proveito desse exercício. Entre em contato com nossos tutores. Exercício de socialização Caro(a) participante! Pergunte a empresários do seu círculo de convivência se eles se preocupam em manter as vitrines de seus estabelecimentos constantemente renovadas, bem trabalhadas, e se investem na montagem das vitrines. Ao fnal deste Módulo, você e o nosso amigo Eduardo Silvarejo já têm condições de compreender o que é uma boa vitrine e qual a importância dela para as suas vendas. No Módulo seguinte, Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura, você desenvolverá competências para identifcar os diversos tipos e estruturas de vitrine e os materiais de apoio utilizados para a sua montagem. 28 Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 2 Conceito e Importância da Vitrine

24 Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura As vitrines são áreas de maior atração. Portanto, devem ser trabalhadas para criar uma apresentação atraente, estimulando a atenção do cliente para a mercadoria que será exposta. é composta por diferentes partes que devem interagir de forma harmônica para conseguir os resultados desejados na exposição dos produtos. O piso, as laterais, o fundo, o teto e o vidro podem fazer parte dessa estrutura. Cada componente desenvolve um papel importante na vitrine. Por isso, suas características devem ser exploradas aproveitando-se ao máximo toda a estrutura para que a distribuição dos produtos fque mais adequada e mais visível. Apresentaremos, a seguir, os diversos tipos de vitrine e suas aplicações. VITRINE frontal OU PLANA Esse tipo de vitrine possui vidro que divide a loja e a calçada. é chamada de vitrine de fachada e pode se dividir em duas espécies: ABERTA, quando possui piso, teto e laterais e não possui fundo, e fechada quando possui piso, teto, laterais e fundo. Na foto, trata-se de uma vitrine frontal fechada, pois, conforme podemos notar, existe um fundo na vitrine. VITRINE PLANA COM ENTRADA RECUADA O cliente percorre um caminho, passando por toda a vitrine até chegar à entrada da loja. 29

25 Curso Gestão do Visual de Loja ENTRADA EM forma DE HALL Esse tipo de vitrine convida o cliente a participar da loja. Sua área é bem maior que as restantes. CORREDOR Pode estar localizada ao longo da entrada da loja ou em suas laterais, podendo o estabelecimento ter mais de uma. CENTRAL OU ILHA Permite a visualização dos produtos por todos os lados. Essa vitrine pode ter várias alturas as quais dependerão do tamanho dos produtos e do espaço de que a loja dispõe. 30 Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura

26 DE CANTO OU DE ESQUINA Duplica o ângulo de visão e, por isso, os produtos devem ser expostos levando-se em consideração todos esses ângulos. NICHO Vitrines pequenas como se fossem molduras sobre os produtos têm pouca profundidade e podem ter iluminação própria. BALCÃO Trata-se de um balcão com altura próximo à cintura, utilizado para expor produtos pequenos. Pode ser utilizado até mesmo o balcão de atendimento. Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura 31

27 Curso Gestão do Visual de Loja PRATELEIRA é uma vitrine para expor produtos pequenos. A loja emprega o uso de prateleiras para poder expor a maior quantidade de produtos em um pequeno espaço. Podem ser móveis, fxas ou pendentes. GÔNDOLA Usada mais frequentemente em supermercados, farmácias, lojas de material de construção, lojas de ferramentas ou em lojas que trabalham com corredores de mercadorias e aproveitam as pontas de gôndola para expor os produtos que exigem um destaque maior. PAINEL São vitrines simples, planas e com pouca profundidade. Servem para expor produtos tanto na vitrine frontal como no interior da loja. 32 Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura

28 DISPLAY Serve como expositor e até mesmo como vitrine. Geralmente é desenvolvido com mais cuidado, pois também deve passar alguma informação ou mensagem acoplada à mercadoria. Pode ser fxado em vários lugares: no chão, sobre balcões e prateleira, na parede etc. Os tipos de vitrine podem ser variados e se localizarem em vários espaços da loja. Agora que você já conhece um pouco mais os tipos de vitrine, que tal analisarmos a ESTRUTURA DA VITRINE? A vitrine possui uma estrutura diferenciada, e alguns componentes fazem parte dessa estrutura. Esses componentes são: o piso, as laterais, o fundo, o teto, e o vidro. Para maior compreensão, analisaremos um a um. PISO É a base sobre a qual os produtos fcam apoiados. É considerado o principal elemento, pois, além de destacar os produtos, separa o espaço de circulação do de exposição. Colocar os produtos no piso sem destacá-lo em sua estrutura é o mesmo que colocá-los no chão, ou seja, menosprezamos a mercadoria. O piso pode variar quanto ao NÍVEL e quanto ao MATERIAL. Quanto ao nível, poderá estar no mesmo nível da calçada ou acima, no mesmo nível do piso da loja, mais abaixo ou mais alto. Quanto ao material, pode ser madeira, vidro, mármore, concreto etc. DICA: O piso deve, de preferência, ser liso e permitir adaptar os suportes e expositores. Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura 33

29 Curso Gestão do Visual de Loja A imagem mostra que o piso da vitrine serve para separar o espaço de circulação do espaço de exposição dos produtos. Vamos aproveitar que estamos falando sobre nível e analisar o PONTO focal e o CAMINHO VISUAL da vitrine? O Ponto focal é onde está o ponto forte para a disposição dos produtos. é o espaço de maior visibilidade e atração para o cliente. Quanto mais importante for o produto, mais próximo dos olhos deverá estar. Ele começa a 0,50 cm, passa para 0,80 cm do chão e termina com 1.5 m de altura. A largura pode variar entre 1,00 m e 1,50 m. Em grandes exposições de produtos (balcões, prateleiras) ou em vitrines grandes, o Ponto Focal é modifcado a cada metro. A fgura a seguir demonstra o Ponto focal. Portanto, considere o piso da vitrine e eleve seus produtos para um melhor destaque! Já o Caminho Visual é a área por onde o olho do observador passa. é dirigido da esquerda para a direita e de cima para baixo. Esse procedimento coincide com o padrão de visualização no interior da loja. A fgura a seguir demonstra o Caminho Visual. 34 Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura

30 LATERAIS As laterais servem para limitar o espaço da vitrine, indicando seu fm, e podem ser usadas para fxar a decoração, mas não os produtos. Esses podem ser fxados nas laterais somente quando o cliente estiver com uma visão completa deles. As laterais podem ser: Praticáveis com painéis verticais que limitam o espaço. Em ângulo com painéis nas laterais que se fecham no fundo. Móveis possibilitam a subdivisão da vitrine. Inexistentes a vitrine é defnida pelo piso, pelo teto e pelo fundo. A lateral não é o componente principal em uma vitrine, pois, de acordo com o exemplo apresentado, a lateral não fez falta. Em algumas vitrines, a lateral será necessária por questão de segurança, ou seja, para isolar os produtos do fuxo dos clientes. fundo Isola a vitrine do restante da loja. O fundo pode ser o mesmo espaço principal para o apoio da decoração ou então a decoração pode se tornar o próprio fundo da vitrine. O fundo limita a profundidade da vitrine e pode ser fxo, móvel, inexistente ou psicológico. Analisaremos cada uma dessas espécies: Fixo faz parte da vitrine e isola totalmente a loja, possibilitando um maior uso de decoração. Auxilia o foco direcionando somente para o produto. Móvel permite ampliar ou reduzir a profundidade ou variar a exposição da loja para o cliente. Inexistente não existe barreira entre o fundo da vitrine, e o interior da loja fca mais exposto. Psicológico podemos direcionar o foco para o produto e, ao mesmo tempo, não isolar a exposição da loja. Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura 35

31 Curso Gestão do Visual de Loja O ideal é trabalhar com o fundo psicológico. Pode ser o espaço principal para o apoio da decoração ou a decoração pode se tornar o próprio fundo da vitrine. O fundo, assim como o piso, deve ser liso, com cores neutras e claras para evitar o refexo. Os espelhos e as cores escuras devem ser evitados, pois podem causar refexo e tirar a atenção do cliente em relação ao produto. Podem ser usadas peças de arte, móveis, molduras, banners, painéis plotados, chapas de acrílico, elementos pendentes, cortinas ou o próprio produto exposto. As imagens a seguir mostram algumas espécies de fundos que podem ser utilizados em sua vitrine. Analise-as. A imagem mostra uma vitrine em que o fundo, ao mesmo tempo em que isola o espaço da vitrine do restante da loja, trabalha com uma decoração apoiada nesse fundo. Essa imagem apresenta um fundo psicológico. Como podemos notar, ele isola a atenção para o produto, não esconde totalmente a visibilidade da loja e ainda cria um fundo por meio da própria decoração. 36 Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura

32 TETO O teto defne o espaço da vitrine em relação a sua altura. Pode ser usado como suporte de materiais de decoração. Os produtos não podem fcar expostos no teto para não causar desconforto ao cliente (levantando a cabeça), a não ser em casos em que os produtos que são vendidos servem para ser utilizados no teto, como, por exemplo, luminárias. Tipos de teto: Liso pode ser de gesso ou madeira. Gradeado esconde os focos de luz. Exemplo: colmeia, veneziana, treliça etc. Translúcido proporciona iluminação difusa, pois esconde a iluminação em placas de acrílico, de policarbonato ou de outros materiais. Inexistente o teto da própria loja é o mesmo da vitrine, não existindo distinção. DICA: No caso de Produtos Pequenos, como em joalheria, ótica, relojoaria, loja de bijuterias etc., trabalhar com Tetos Baixos, porém com boa circulação de ar. As lâmpadas devem estar escondidas do foco do cliente. Com Produtos Maiores, como em loja de confecção, de móveis, de decoração etc., trabalhar com Tetos Altos, de preferência na cor clara. Os tetos podem variar na altura conforme a exposição dos produtos. Analise essa imagem e veja como o teto se apresenta na foto apenas como apoio à luminária. O teto também serve de suporte para vitrines aéreas, assunto que será abordado em módulo específco sobre as técnicas de decoração. VIDRO Serve para isolar o cliente do produto, no caso de vitrines frontais. O vidro pode fazer parte da decoração, desde que sua utilização não impeça a visualização dos produtos e não cause poluição visual na vitrine. Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura 37

33 Curso Gestão do Visual de Loja O desenho, a frase, a palavra ou qualquer elemento de decoração colocado no vidro deve fazer parte de um tema (uma história), de preferência relacionado a uma data especial ou ao próprio produto. Podem ser usados: forrações, plotagens, adesivos, elementos afxados e displays de vidro. Note como, no caso dessa vitrine, o vidro serviu de apoio à decoração, criando a sensação de chuva pelos adesivos utilizados. Em algumas situações, o lojista esconde o produto fechando a visualização do vidro. Contudo, isso só poderá ocorrer em casos de vitrines com liquidações, assunto que será abordado em Módulo posterior. Em alguns tipos de vitrine estudados, o vidro não faz parte da estrutura. É o caso da vitrine corredor, central ou ilha, gôndola e display. LeMbre-se: Tire maior proveito desse exercício. Entre em contato com nossos tutores. Exercício de socialização Caro(a) participante! Convide seus colegas empresários ou os próprios vendedores da sua loja para dar uma volta. Tentem identifcar os tipos de vitrine, observando se cada tipo é adequado às mercadorias que estão sendo expostas. Estamos fnalizando este Módulo, e você já compreendeu a importância da vitrine e reconheceu os espaços importantes onde serão colocados os produtos de maior destaque. Agora, acompanhe Eduardo Silvarejo no próximo Módulo, As funções da Vitrine, e aprenda com ele como escolher os produtos que serão dispostos na sua vitrine, de acordo com o tipo de função que você quer aplicar a ela. 38 Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 3 Os Tipos de Vitrine e sua Estrutura

34 Módulo 4 As Funções da Vitrine A escolha dos produtos para serem dispostos na vitrine está relacionada ao tipo de função que você quer aplicar a fm de criar necessidades em seu cliente. A maneira de divulgar esses produtos pode estar relacionada tanto aos objetivos que serão propostos, quanto aos eventos e à ocasião. QUANTO AOS OBJETIVOS Quanto aos objetivos, as funções da vitrine poderão ter enfoque de prestígio, institucional, publicitária, impulso ou cotidiana. PRESTÍGIO Busca prestigiar uma linha de produtos que consta na loja. Pode ser uma linha de uma única marca ou uma linha de produtos de várias marcas selecionadas. A vitrine promove alguns produtos da loja, mesmo que não seja lançamento. Nesse caso, a vitrine pode expor uma grande quantidade da mesma linha de produtos para poder promovê-lo. Essa foto ilustra uma vitrine com função de prestígio. Mostra uma linha de produtos da loja que é de lançamento. INSTITUCIONAL A vitrine com função institucional destaca a empresa. é, geralmente, direcionada a um consumidor de padrão mais elevado, pois exige uma apresentação mais elegante. A colocação do logotipo da empresa serve para destacar a marca do produto que é oferecido. Pode indicar status, dependendo do setor comercial. Não deve ser o elemento de maior destaque, mas deve ser notado sem difculdade. A loja pode usar logotipia como forma de decoração para divulgar os produtos que vende. Para lojas que vendem várias marcas consideradas importantes, a sugestão é programar as trocas das vitrines conforme as marcas parceiras, fazendo com que todas as marcas fquem em evidência por um determinado período de tempo na loja. Os próprios fornecedores de algumas marcas podem oferecer o material de merchandising para ser divulgado na vitrine, evitando gastos do lojista. 39

35 Curso Gestão do Visual de Loja Exemplo de vitrine institucional destacando uma marca específca, vendida na loja. Há material de divulgação fornecido pela própria marca vendida na loja. PUBLICITÁRIA A vitrine tem função publicitária quando ocorre o lançamento de um novo produto e ele precisa ser divulgado. A vitrine está envolvida com as campanhas publicitárias e pode incluir a fachada, o interior da loja, a equipe e as embalagens. Para que seja identifcada uma vitrine publicitária, é preciso que os produtos de lançamento se repitam, sendo apresentados em grande quantidade. Dessa forma, a loja indica que, naquele momento, o mais interessante para o cliente é o que está sendo lançado, já que os outros tipos de produtos se encontram no interior da loja. Exemplo de vitrine com função publicitária, com repetição de produtos de lançamento, com imagem envolvida nas campanhas publicitárias IMPULSO São vitrines e expositores colocados junto aos caixas. Os produtos colocados são de baixo custo para poder gerar as vendas de última hora. Os produtos das vitrines de impulso podem ser colocados em displays ao lado do caixa, em cima dos balcões ou em nichos e prateleiras posicionados na parede atrás do caixa. São vitrines que podem gerar uma venda extra para a loja. 40 Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 4 As funções da Vitrine

36 Exemplo de vitrine com função de impulso. Expositor junto ao caixa, em nicho, com produtos de baixo custo COTIDIANA é uma vitrine básica, do cotidiano, criada a partir da necessidade de venda. Exposta de forma diferenciada, utiliza as técnicas de composição, mas sem uma decoração direcionada a um tema. Não precisa estar relacionada a uma marca e a uma linha de produtos. é colocado de tudo um pouco para expor a variedade de produtos da loja. Exemplo de vitrine cotidiana QUANTO AOS EVENTOS Esse tipo de vitrine está relacionado aos eventos e datas especiais. Subdivide-se em: COMEMORATIVAS Criadas para comemorar uma data que não consta no calendário anual, como, por exemplo, aniversário da empresa, festa na cidade, chegada de uma temporada especial primavera, verão, outono, inverno ou de alguém especial etc. A loja pode criar decorações que destaquem essas datas, mesmo que elas sejam comemoradas em apenas uma cidade ou estado. Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 4 As funções da Vitrine 41

37 Curso Gestão do Visual de Loja Vitrine especial de temporada de inverno DATAS ESPECIAIS Criadas para comemorar as datas festivas que já estão predeterminadas no calendário anual: Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia dos Namorados etc. O lojista tem acesso ao calendário anual no Sebrae ou em associações comerciais de todo o Brasil. As vitrines com datas especiais são comemoradas conforme o ramo de atividade: loja infantil não comemora o Dia dos Namorados ou loja masculina não comemora o Dia das Mães. Exemplo de vitrine celebrando a data especial de Dia das Mães TEMÁTICAS Utilizam um tema, uma história, para divulgar um produto, podendo passar conceitos, atitudes, estilos e características. Por exemplo, estilo country, safári, clean, urbana, esportiva, pescaria, piscina, etc. 42 Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 4 As funções da Vitrine

38 Exemplo de vitrine temática QUANTO À OCASIÃO Esse tipo de vitrine é criada em função de alguma ocasião. Somente esse tipo poderá fcar sem produto algum. Um exemplo é a vitrine de liquidação, que não possui artigos. A proposta é dar a entender que a liquidação gerou efeitos tão positivos que o resultado é a falta de produtos até na vitrine. As vitrines quanto à ocasião podem se subdividir em: OPORTUNIDADE: Realizada em épocas de pouco movimento para estimular as vendas. Exemplo: liquidações para a mudança de estação, descontos especiais ou qualquer outro tipo de oportunidade que ajude a aquecer o movimento. O cartaz utilizado para indicar a oportunidade poderá ser confeccionado de forma que atraia a atenção dos clientes para a ocasião, e não somente para o produto que, nesse caso, não está exposto. Além de esvaziar a vitrine de produtos, podemos, também, poluir a vitrine, indicando que todos os produtos estão em liquidação, propondo uma venda mais rápida. Exemplo de vitrine de liquidação ocasionada pelo Natal, sem exibição de produtos. Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 4 As funções da Vitrine 43

39 Curso Gestão do Visual de Loja Somente para esse tipo de função é possível tirar todos os produtos da vitrine ou colocar muitos produtos. PROMOCIONAIS Realizadas quando a vitrine promover alguns produtos da loja sem que sejam lançamento. Nesse caso, a vitrine expõe uma grande quantidade do mesmo produto para poder promovê-lo. Exemplo de vitrine promocional com exposição de grandes quantidades do mesmo produto. Estamos quase chegando ao fnal do último Módulo deste conteúdo. O que você acha de, com base em tudo que você aprendeu nesses quatro Módulos, fazer um diagnóstico da sua loja? Refita sobre algumas perguntas que o(a) auxiliarão nessa tarefa: você sabe o que pensam seus clientes na hora da escolha da compra e quais estímulos os(as) levam a realizá-la? Você, com frequência, dá atenção à correta exposição de seus produtos na vitrine? Olhando para a sua vitrine, você acha que ela é capaz de chamar atenção positivamente? LeMbre-se: Existe uma série de possibilidades de ampliar os seus conhecimentos e aproveitar melhor os Conteúdos. Não deixe de socializar o seu aprendizado também com a tutoria do curso. Exercício de socialização Caro(a) participante! Convide alguns amigos empresários do varejo para refetirem com você sobre as funções que podem ser empregadas em suas lojas e pergunte se eles já trabalharam com algum tipo de função entre as estudadas. Pergunte a eles com quais tipos de funções já trabalharam e como isso foi feito. 44 Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine Módulo 4 As funções da Vitrine

40 Este módulo encerra o Segundo Conteúdo do curso Gestão do Visual de Loja. Você teve a oportunidade de observar que o que chamamos de vitrine pode ser alguns espaços internos da loja ou mesmo aqueles que possuem sua estrutura voltada para o exterior e que, trabalhados de uma maneira adequada, podem expor os produtos de forma mais atraente. Você analisou, também, todas as funções que uma vitrine pode ter, criando competências para pôr em prática as dicas fornecidas em sua própria loja. Para verifcar como foi seu aprendizado nesta etapa, você realizará uma avaliação simples que aborda as principais questões do Conteúdo Ampliando o Conceito de Vitrine. Boa sorte e esperamos você no Conteúdo seguinte: Técnicas de Exposição de Produtos. VAMOs PrATICAr? Questão 1 A DECISÃO DE COMPRA PELO CLIENTE pode acontecer de duas maneiras: ( A ) Quando o cliente tem um estímulo financeiro e quando o cliente tem um estímulo AfETIVO. ( B ) Quando o produto é BARATO e quando o produto é CARO. ( C ) Quando o cliente PLANEJA a compra e quando NÃO PLANEJA a compra. ( D ) Quando o cliente NECESSITA do produto e quando o cliente NÃO NECESSITA do produto. ( E ) Quando o cliente possui um estímulo financeiro e quando o cliente possui um estímulo SOCIAL. Questão 2 Assinale a alternativa CORRETA. Podemos conceituar vitrine como: ( A ) A parte da frente da loja que possui um vidro para separá-la da via pública. ( B ) Qualquer balcão de exposição que possua um VIDRO. Daí o nome VITRINE. ( C ) Todos os espaços da loja que estejam cobertos com vidro e fquem expostos ao consumidor. ( D ) Qualquer disposição ORGANIZADA de mercadorias na loja cuja fnalidade é VENDER. ( E ) Nenhuma das alternativas fornece o conceito de vitrine. Questão 3 As vitrines podem ser reconhecidas por seus tipos. Assinale a alternativa que dá nome ao tipo de vitrine que permite a visualização dos produtos por todos os lados e que pode ter várias alturas as quais dependerão do tamanho dos produtos e do 45

41 Curso Gestão do Visual de Loja espaço de que a loja dispõe : ( A ) PAINEL. ( B ) DE CANTO OU DE ESQUINA. ( C ) frontal OU PLANA. ( D ) NICHO. ( E ) CENTRAL OU ILHA. Questão 4 Uma vitrine possui diversas funções. Uma vitrine com função PUBLICITÁRIA: ( A ) é uma vitrine básica, do cotidiano, criada a partir da necessidade de venda, porém exposta de forma diferenciada utilizando as técnicas de composição, mas sem uma decoração direcionada a um tema. ( B ) Ocorre quando há o lançamento de um novo produto e esse produto precisa ser divulgado. é preciso que os produtos de lançamento se repitam, sendo apresentados em grande quantidade. Dessa forma, a loja indica que, naquele momento, o mais interessante para o cliente é o que está sendo lançado, já que os outros tipos de produtos constam no interior da loja. ( C ) é criada para comemorar uma data que não consta no calendário anual, como, por exemplo, aniversário da empresa, festa na cidade, chegada de uma temporada especial primavera, verão, outono, inverno ou de alguém especial etc. ( D ) Utiliza um tema, uma história, para divulgar um produto, podendo passar conceitos, atitudes, estilos e características, como, por exemplo, estilo country, safári, clean, urbana, esportiva, pescaria, piscina etc. ( E ) é realizada em épocas de pouco movimento para estimular as vendas. Exemplo: liquidações para a mudança de estação, descontos especiais ou qualquer outro tipo de oportunidade que ajude a aquecer o movimento. Questão 5 Qual dos elementos abaixo NÃO é considerado um COMPONENTE da vitrine: ( A ) PISO. ( B ) LATERAIS. ( C ) ENfEITES. ( D ) fundo. ( E ) TETO. 46 GABARITO NAS PáGINAS 106 E 107

42 I Introdução ao Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Olá! Uma vitrine atraente é aquela que apresenta os produtos de forma organizada e com informações claras. Para que o produto seja bem exposto, é necessário o uso de algumas técnicas de composição rápida e simples que trarão ótimos resultados em termos de visualização, atraindo a atenção do cliente. Neste Terceiro Conteúdo, Técnicas de Exposição de Produtos, você conhecerá as técnicas e estratégias de composição que possibilitam uma exposição de produtos de maneira adequada e poderá compreender como os materiais e os equipamentos complementares poderão auxiliá-lo(a) na montagem de uma vitrine para que essa se apresente mais efciente. Este Conteúdo competências para: proporcionará condições para que você desenvolva as - Analisar as técnicas de composição, o estilo e a cor aplicáveis a sua loja. - Avaliar, em sua loja, a exposição e a organização dos produtos. - Predispor-se a ter uma atitude favorável em relação à aplicabilidade das técnicas de composição, estilo e cor. - Perceber que a decoração da sua loja infuencia a decisão de compra do cliente. O Sr. Eduardo Silvarejo já consegue analisar melhor uma vitrine e os seus componentes. Já sabe distinguir a função de cada vitrine e como elas podem ter apelos diversos, dependendo da ocasião. Embora já esteja bem mais familiarizado com o conceito de vitrine, ainda tem dúvidas quanto à forma de expor os produtos nesse espaço e se pergunta: qual a melhor forma de composição de uma vitrine? O que pode facilitar essa composição? Para responder a essas e a outras questões e para facilitar a sua aprendizagem, este Terceiro Conteúdo, Técnicas de Exposição de Produtos, está dividido nos seguintes Módulos: CONTEÚDO 3 Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 1 Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 2 Materiais e Equipamentos de Apoio Módulo 3 Os Diferentes Estilos de Vitrine Módulo 4 O Uso das Cores Vamos continuar? 47

43 Curso Gestão do Visual de Loja Módulo 1 Técnicas de Exposição de Produtos Qualquer produto, em uma vitrine, deve estar disposto de forma atraente e equilibrada com os materiais, os equipamentos, a estrutura e outros produtos que poderão fazer parte dessa exposição. Tal exposição exige uma técnica. Sendo assim, é preciso perceber e compreender os diversos formatos para a composição dos produtos em uma vitrine. Daí a necessidade de conhecer alguns conceitos básicos a fm de alcançar o objetivo de atrair o cliente à loja para que a venda se concretize. Para trabalharmos com composição, é indispensável, primeiramente, que conheçamos o espaço da vitrine. Como é esse espaço? Qual o seu tamanho, seu formato e o seu tipo? Será nesse espaço, escolhido por você, que serão realizadas as exposições. Ele poderá ser de diferentes formatos e tamanhos, bidimensional ou tridimensional. Além do espaço da vitrine, as linhas e as formas são elementos importantes que fazem parte de uma composição e que auxiliarão a exposição dos produtos de forma mais organizada e efciente. Os ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO de uma vitrine se dividem em LINHAS e formas. LINHAS A linha é a sucessão de pontos e pode fazer um espaço se tornar maior ou menor, acolhedor ou dinâmico. A exposição de produtos pode, utilizando a linha, transmitir diferentes sensações. Exemplos: Reta Horizontal Transmite sensação de calma, repouso e estabilidade. Reta Diagonal Exprime ritmo, dinamismo e agilidade. Curvas Sugerem fuidez, graciosidade e feminilidade. formas São as linhas exteriores dos objetos ou a somatória de todos os elementos que compõem a vitrine. Consistem na interação entre o objeto principal (produto) e os outros elementos de composição. Por meio das formas, induzimos o olhar do cliente. A forma faz com que o vitrinista se preocupe com o detalhe sem perder a noção do conjunto. Por esse motivo, a forma irregular transmite a sensação de bagunça, de amadorismo. As formas podem ser: Geométricas Possuem sua estrutura básica geométrica e suas variações. Orgânicas Refetem manifestações da natureza, expressando emoção, prazer e movimento. Não possuem estrutura geométrica. Exemplos: rios, nervos, raízes de árvores, descargas elétricas. Um dos aspectos é a ramifcação. Podem ser bidimensionais ou tridimensionais. Bidimensionais e tridimensionais Apresentam volume, e o cliente tem 48

44 visualização por todos os lados. Para um melhor entendimento dos ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO linhas e formas, analisaremos algumas imagens. Verifque quais linhas os produtos seguem conforme a sua disposição nas imagens apresentadas: vertical, horizontal, curva etc. Vitrine que expõe seus produtos utilizando a LINHA VERTICAL. Verifque, no caso dessa imagem, a LINHA DIAGONAL de exposição dos vestidos. Vitrine com apresentação da forma GEOMéTRICA TRIANGULAR. Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 1 Técnicas de Exposição de Produtos 49

45 Curso Gestão do Visual de Loja Ficou mais fácil agora, com as imagens? Então, vamos seguir adiante e explorar melhor a COMPOSIÇÃO, tomando por base o que você já conhece sobre os seus ELEMENTOS (linhas e formas). A COMPOSIÇÃO permite diferentes combinações que podem deixar a vitrine mais organizada e vendável. Ainda podemos variar a exposição de forma que sejam criadas inovações visuais que atraiam o cliente. A composição é a disposição equilibrada de linhas e formas no espaço da vitrine. Atingimos o equilíbrio quando existe uma proporção de todos os elementos. Conforme dito no início deste Módulo, é muito importante conhecer as TéCNICAS DE EXPOSIÇÃO DO PRODUTO, que se subdividem da seguinte forma: SIMETRIA Os elementos são distribuídos a partir de um eixo central, de modo que os dois lados do espaço dividido sejam equivalentes em forma, cores e peso. Pode ser de dois tipos: Simetria Rígida Estabelece um eixo central e, a partir dele, a distribuição dos produtos será feita, de modo que uma metade seja refexo fel da outra. Exemplo: Note que o eixo central está evidente na imagem. Perceba, também, que os produtos não são os mesmos dispostos em ambos os lados da vitrine. Porém, os espaços e as cores se repetem de maneira rígida. Simetria Variável A composição respeita o eixo central, mas a disposição dos elementos nas suas metades é mais livre, podendo ser de diferentes formas e iguais tamanhos. Exemplo: 50 Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 1 Técnicas de Exposição de Produtos

46 Perceba que, na imagem, o eixo central não está evidente em um produto, e sim em um elemento da estrutura da vitrine. Os produtos não estão dispostos de maneira rígida, pois existe uma variação de espaços, expositores e produtos em ambos os lados. ASSIMETRIA é a distribuição desigual dos elementos em ambos os lados de um eixo central. Os produtos podem ser de diferentes tamanhos e formas, mas o importante é respeitar o eixo central. Portanto, uma vitrine é considerada assimétrica mesmo quando não existem produtos nos dois lados do eixo. Exemplo: O eixo central em evidência no exemplo é a árvore. Note que, em um lado desse eixo, não existe produto exposto. O esquema a seguir representa as defnições de SIMETRIA e ASSIMETRIA. Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 1 Técnicas de Exposição de Produtos 51

47 Curso Gestão do Visual de Loja DICA: O eixo central é o elemento que indica a técnica empregada (simetria rígida, simetria variável ou assimetria). Outras técnicas de exposição, além das simetrias e da assimetria, podem ser aplicadas em uma vitrine. Vamos continuar analisando? REPETIÇÃO é a sequência de elementos em intervalos de espaços iguais. A composição se repete por toda a vitrine. Não se trata da repetição de produtos idênticos, mas da repetição da técnica de exposição, variando quanto à forma, ao tamanho ou até mesmo aos produtos, desde que sejam respeitados os espaços. Ex.: Note quantos elementos se repetem nessa composição: banners, fotos e suportes dos óculos. Os produtos expostos para a venda não se repetem! RITMO Os elementos são dispostos em intervalos iguais ou alternados, desde que respeitem uma sequência de movimento, como, por exemplo: para baixo/para cima; para cima/para baixo; ou direita/esquerda; esquerda/direita. Verifque o ritmo empregado nessa vitrine: para cima, para baixo, para cima, para baixo Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 1 Técnicas de Exposição de Produtos

48 DICA: Os ritmos podem ser variados. Podem mudar em uma mesma composição de uma vitrine. IRRADIAÇÃO Os elementos partem de um determinado ponto por meio de linhas divergentes ou convergentes, ou seja, os produtos são direcionados para um ponto principal, o que não precisa necessariamente para a parte central da vitrine. Exemplo: Veja como os elementos se precipitam de maneira convergente do meio (eixo central). UNIDADE Os objetos que devem estar relacionados uns com os outros se agrupam formando uma unidade ou um conjunto. Esse tipo de composição é recomendado quando a loja não vende uma gama de produtos muito variada. Ex.: Nessa composição, a vitrine conta com alguns espaços vazios, já que os produtos se mostram de maneira agrupada. Note, na imagem, os espaços vazios existentes nas laterais. VARIEDADE Essa composição é mais usada quando a loja possui uma variedade muito grande de produtos ou quando os próprios produtos variam quanto à forma, à cor e ao movimento. Os produtos são agrupados e, para cada grupo, também pode ser trabalhado um outro tipo de composição (Simetria, Irradiação etc.). A variedade quebra a monotonia do conjunto. Exemplo: Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 1 Técnicas de Exposição de Produtos 53

49 Curso Gestão do Visual de Loja Note como os agrupamentos foram feitos com base no estilo dos produtos. DICA: É necessário o uso de pequenos espaços entre os grupos de produtos para que seus estilos fquem mais evidentes na exposição. CHEIOS E VAZIOS Os cheios são as montagens dos grupos nas vitrines, que podem ser de mercadorias ou de elementos decorativos. Os vazios são os espaços existentes entre um grupo e outro ou entre uma forma e outra. Cheios Dão a entender que a loja comercializa produtos de baixíssimo custo. Vazios facilitam a compreensão do produto. Sem os vazios, a composição se torna confusa. Os espaços servem para dar clareza na visualização dos objetos, tornando, assim, a composição mais agradável. As distâncias apresentadas são as mais usadas. Dependendo do tamanho dos produtos e da quantidade, essas distâncias podem mudar. Mesmo que a loja necessite expor uma grande quantidade de produtos, como, por exemplo, uma vitrine de cosméticos, é necessário o uso de espaços para que fque clara a diferença entre os grupos de produtos. Exemplo: Veja, nesse exemplo, que a vitrine possui uma grande quantidade de produtos e materiais de decoração. Entretanto, não se mostra confusa graças ao emprego de pequenos espaços entre esses grupos. 54 Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 1 Técnicas de Exposição de Produtos

50 É muito importante esclarecer, neste ponto, que uma vitrine cheia não signifca a mesma coisa que uma vitrine poluída. Uma VITRINE POLUÍDA é aquela que possui excesso de elementos decorativos, utilização errada dos espaços, falta de vazio, excesso de cores, mistura de tipos de elementos decorativos etc. Veja alguns exemplos de vitrines POLUÍDAS. A vitrine que não apresenta espaços, mesmo que pequenos, difculta a visualização dos produtos e até mesmo a identifcação dos diferentes estilos dos produtos existentes. Com certeza, neste Módulo, você e o Sr. Silvarejo puderam dar um grande passo no desenvolvimento de competências para distinguir e aplicar as diferentes técnicas de exposição de produtos. Que tal socializar os seus conhecimentos? LeMbre-se: Socialize seus conhecimentos também com os tutores do curso. Eles estão sempre prontos para auxiliá-lo(a). Exercício de socialização Caro(a) participante! Convide amigos, familiares ou funcionários para dar uma volta em um shopping ou rua de comércio da sua região. Tomando por base o que foi estudado até agora, tentem distinguir quais tipos de composição foram utilizados em cada vitrine. Exemplo: vejam se vocês consideram as vitrines cheias ou poluídas; se a vitrine estabelece uma composição de unidade ou variedade etc. Após, retorne à leitura da apostila e veja se a sua análise está de acordo com os exemplos fornecidos. Ao fnal deste Módulo, o nosso amigo Silvarejo já desenvolveu as competências necessárias para identifcar as diversas técnicas de exposição de produtos existentes, bem como já é capaz de distinguir qual forma de composição pode se adequar melhor à vitrine da sua loja. Siga com ele, então, até o próximo Módulo: Materiais e Equipamentos de Apoio. Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 1 Técnicas de Exposição de Produtos 55

51 Curso Gestão do Visual de Loja Módulo 2 - Materiais e Equipamentos de Apoio Alguns objetos podem ser utilizados para facilitar a composição e a exposição dos produtos. São os chamados materiais e equipamentos de apoio. Os mais comuns são: suportes, cubos, nichos, manequins, pancartes e a própria decoração. Esses elementos são peças básicas e versáteis, também podendo ser usadas como complemento na decoração da vitrine ou como objeto de apoio para a valorização dos produtos. Com esses elementos suportes, cubos, nichos, manequins, pancartes e decoração podemos criar uma vitrine mais atrativa. A intersecção entre eles é um ponto muito importante. Em determinadas situações, é necessário que o lojista invista um pouco para que os elementos adquiridos possam melhorar a apresentação e valorizar os produtos ou mesmo ajudar na decoração. Os materiais e os elementos que você apresentar poderão auxiliar na exposição dos produtos, atendendo aos critérios de composição. Vamos, então, analisar cada um desses elementos e verifcar como eles podem auxiliar na exposição dos seus produtos? SUPORTES Servem para elevar os produtos, tirando-os do chão, sustentandoos e colocando-os no Ponto focal. Criam diferentes níveis de altura, volumes e relevos e podem ser de formas variadas, tamanho e aplicações diferentes. Podem se tornar, também, peças de decoração. Entretanto, não devem atrair mais atenção que o produto. De preferência, os suportes devem ser lisos e neutros. Os coloridos e estampados podem ser usados, desde que estejam de acordo com a decoração da vitrine. O tamanho do produto deve ser proporcional ao tamanho do suporte. Esses suportes podem ser divididos em industrializados e confeccionados. Os industrializados são fornecidos pela indústria para qualquer tipo de mercadoria, podendo ser em ferro, vime, plástico, madeira, vidro etc. Deve ser o mais discreto possível para não atrapalhar na vitrine. Os confeccionados geralmente são feitos pelo próprio vitrinista e podem ser dos mais variados materiais, sendo, algumas vezes, confundidos como elemento de decoração. 56

52 Exemplo de utilização de suporte industrializado para erguer o sapato exposto na vitrine. CUBO é um tipo de suporte que pode ser usado em todos os setores comerciais e em todos os tipos de vitrines. Os cubos devem ter cores neutras e ser duráveis para um melhor aproveitamento. Caso o lojista queira aproveitar as caixas existentes na loja forrando-as, deve fazer da melhor forma possível, sem o emprego de papel amassado, desbotado ou de ftas adesivas aparentes. Exemplo de cubos de cores neutras utilizados na vitrine. NICHOS São utilizados como minivitrines, mas também podem ser usados como coringas em uma decoração. Molduram o produto, tornando-o mais valorizado e mais destacado. Igualmente podem ser feitos de vários materiais. O ideal é que sejam duráveis e de cor neutra para não se destacarem mais que o produto. Exemplos de nichos bem colocados para agradar o visual e atrair a atenção. Faça uso de suportes altos para colocar o produto próximo ao olhar do cliente, ou seja, no Ponto Focal. Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 2 - Materiais e Equipamentos de Apoio 57

53 Curso Gestão do Visual de Loja PANCARTE O pancarte serve para isolar a atenção do consumidor, fazendo com que perceba que o produto está exposto de forma destacada, sobre um fundo e piso exclusivos. Pode ser usado, também, para isolar os grupos de produtos e evitar o excesso de informação. Trata-se de uma estrutura em L, na qual é criado um minifundo que serve para isolar o produto do restante da loja ou dos outros elementos. O pancarte pode ser de madeira, acrílico, papelão, borracha ou de qualquer outro material rígido que possibilite a criação desse L. Note a utilização do pancarte no meio da vitrine. Perceba que está expondo produtos pequenos. A utilização de um pancarte grande simbolizaria um fundo. MANEQUINS Os manequins vestem as mercadorias e nos informam como devemos usá-las. é o tipo de expositor mais caro, mas também é o mais usado. Os manequins não devem se destacar mais que os produtos, pois é a escolha da mercadoria que vem em primeiro plano. Vários modelos de manequins podem ser encontrados no mercado: corpetes, torsos, bustos, cabeças, mãos etc. Exemplos de manequins expondo roupas e lingeries. Note que os manequins que expõem as roupas, são completos, enquanto que os manequins que expõem as peças íntimas são formados apenas pelo tronco. O manequim é apenas um boneco. Como ele é produzido é que atrairá ou não a atenção do cliente. Para a escolha correta dos manequins, devem ser observados: a faixa etária, o estilo de vida, a estação do ano e o nível sociocultural. Observe mais alguns tipos de manequins. 58 Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 2 - Materiais e Equipamentos de Apoio

54 Manequins em movimento: note o movimento aparente dos manequins. Esse tipo de manequim afeta o observador especialmente com a espécie de produto exposta: roupas de esporte. DECORAÇÃO A decoração é todo e qualquer elemento que entra na composição da vitrine para destacar e valorizar a mercadoria. A vitrine comunica por meio da imagem visual, usando a composição de cores e de formas, a iluminação e a decoração. Pode servir para atrair a atenção do cliente, ornamentar a vitrine e como suporte de mercadoria. Veja que, nesse caso, a própria decoração da vitrine serviu de suporte para os produtos que serão vendidos. A decoração nunca deve chamar mais atenção do que o produto exposto. DICA: Além dos elementos mais comuns encontrados, podem fazer parte da decoração a logotipia e as etiquetas de preço. LeMbre-se: Tire maior proveito desse exercício. Entre em contato com nossos tutores. Exercício de socialização Caro(a) participante! Converse com outros empresários do seu ramo de atividade e pergunte a eles se já fzeram uso de suportes, nichos, cubos, pancartes, manequins ou material de decoração e se conhecem meios alternativos de criação desses objetos. Se eles responderem que sim, liste, junto com eles, quais tipos de materiais de bom gosto e fáceis de encontrar poderiam servir de materiais e equipamentos de apoio. Estamos chegando ao fnal deste Segundo Módulo. O Sr. Silvarejo já possui várias ideias de materiais e equipamentos que poderá utilizar na confecção de sua próxima vitrine. Ele não vê a hora de começar a colocar os seus conhecimentos em prática. Antes disso, porém, é muito importante que ele siga com você ao próximo Módulo que apresentará Os Diferentes Estilos de Vitrine. Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 2 - Materiais e Equipamentos de Apoio 59

55 Curso Gestão do Visual de Loja Módulo 3 Os Diferentes Estilos de Vitrine A vitrine possui diferentes estilos que podem envolver ou não a utilização de decoração. Ela pode ser EXPOSITIVA ou VISUAL. A vitrine EXPOSITIVA não utiliza decoração; trabalha somente com os produtos. Porém, os expositores podem auxiliar na composição: manequins, displays, suportes, cubos e todos os outros equipamentos que já foram vistos até agora. Já a vitrine VISUAL pode ser trabalhada com tipos de decoração diferentes. Veremos a seguir as diferentes possibilidades. CENÁRIO Aqui, a decoração utilizada reproduz um cenário de algum lugar específco, e os objetos utilizados representam felmente esse lugar imaginado. A vitrine representa esse lugar utilizando-se de materiais reais. Veja o exemplo. A criação do cenário é ideal para vitrines grandes para que caibam os objetos a serem utilizados na decoração. CENOGRÁfICA A vitrine também representa um lugar imaginado, porém os produtos e os materiais utilizados não são reais. é criada uma ideia do cenário utilizando outras formas de decoração. O seu tipo poderá ser representado de várias formas e com vários materiais. Veja o exemplo. Vitrine cenográfca com utilização de materiais de decoração irreais que imitam objetos reais. VIVA Esse tipo de vitrine exige muito cuidado, pois a pessoa que ajudará na exposição não poderá chamar mais a atenção que o próprio produto. Convém utilizar 60

56 mascotes como vitrine viva, pois esses chamarão a atenção para a divulgação da loja, e não somente do produto. Exemplo de vitrine viva. CINéTICA Utiliza uma decoração com movimentos, conseguidos por meio de equipamentos mecânicos que podem ser inseridos em manequins, bolas, água, objetos luminosos ou qualquer outro tipo de decoração que permita a realização desses movimentos. Repare, na imagem, a utilização de cata-ventos que se movimentam. Em alguns ramos de atividades, o uso dessa vitrine é o ideal, como, por exemplo, em loja de computadores, de eletrodomésticos, de materiais eletrônicos etc., já que o movimento poderá ser causado pelo próprio produto a ser vendido. LUMINOSA A própria iluminação é a decoração. Para isso, ela deve ser diferenciada. Seu destaque é conseguido pelos efeitos de dramaticidade (luz e sombra), luzes coloridas ou por focos de luz direcionados de forma criativa. A iluminação também deve destacar o produto, e não somente decorar a vitrine. Vitrine expostos. com focos de luz direcionados aos objetos é importante ter em mente que o estilo luminoso não é a utilização da própria iluminação da vitrine. Esse estilo cria o diferente do já existente, usando maiores efeitos de impacto visual. Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 3 Os Diferentes Estilos de Vitrine 61

57 Curso Gestão do Visual de Loja CONCEITUAL Expõe o conceito do produto qual sua fnalidade, como é sua produção, como é utilizado e apresenta suas características de forma escrita ou demonstrativa. Para determinados segmentos, o uso da decoração pode ser um exagero na exposição. Portanto, pode ser conveniente usar uma decoração conceitual, por ser mais simples e objetiva. No caso dessa exposição, o produto a ser vendido é o mobiliário para ser utilizado em cozinha ou copa. As frutas e componentes expostos sobre ele demonstram a sua fnalidade, ou seja, como o espaço do móvel pode ser utilizado. DICA: O estilo conceitual deve ser explorado de forma diferenciada, sendo a informação destacada o fator de atração do cliente. GRÁFICA Utiliza desenhos, fotos, grafsmos, painéis, banners, gigantografas ou qualquer outro recurso que represente, de forma gráfca, a mensagem dessa decoração ou o tipo de publicidade que desejamos fazer. Exemplo de vitrine gráfca, com exposição de desenhos e grafsmos. Esse estilo está sendo muito utilizado, pois pode ser empregado com pouco recurso, mas com grandes efeitos visuais. 62 Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 3 Os Diferentes Estilos de Vitrine

58 ESCALA Os elementos utilizados na decoração são representados de forma muito reduzida ou agigantada. De preferência, devem ser neutros para não chamar mais a atenção do que o produto, principalmente nos casos de elementos grandes. A decoração brinca com o tamanho real dos produtos utilizados e, dessa forma, evita a confusão entre o que é vendido e o que é somente para fazer parte da exposição. Note, na imagem, o grande coração que faz parte da vitrine e serve para destacar os produtos que estão sendo vendidos. DICA: Os elementos em escala na vitrine podem servir de apoio para a exposição dos produtos ou mesmo fazer parte da estrutura, com a criação de um fundo. CONTÍNUA Utilizada em lojas que possuem mais de uma vitrine e mantêm a mesma sequência na decoração em todas elas, obtendo assim uma continuidade na exposição. Uma loja que possui várias vitrines corre o risco de chamar mais a atenção pelas diferentes decorações aplicadas do que pelo próprio produto. O emprego da vitrine contínua evita comparações feitas quando uma loja emprega um estilo para cada tipo de vitrine que possui, já que é utilizado um único estilo para todas as partes de vitrines. Note que, em todas as vitrines dessa imagem, apenas o estilo gráfco foi utilizado. 63 Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 3 Os Diferentes Estilos de Vitrine

59 Curso Gestão do Visual de Loja AéREA Os elementos de decoração ou até mesmo os produtos que a loja vende são expostos de forma suspensa. Caso seja suspenso o produto de venda, esse deve estar posicionado dentro do Ponto Focal e o piso deverá fcar livre de outros elementos. No caso de a decoração fcar suspensa, poderá fcar acima do Ponto focal para não chamar mais a atenção que o próprio produto, pois o piso estará livre para a colocação dos expositores e dos produtos de venda. Veja o exemplo. Produtos expostos de forma suspensa, sem qualquer outro elemento no piso da vitrine. A vitrine aérea é um recurso de fácil manuseio e que pode ser empregada caso a estrutura da loja permita sua utilização. Em caso de tetos muito altos, convém criar uma estrutura própria para esse estilo, utilizando cabos de aço, ferro, madeira e fo de nylon. Caso não seja possível furar o teto para adequar essa estrutura, você poderá fazer uso de fta adesiva de silicone dupla face como recurso. É importante lembrar que o uso de material para cada técnica fcará a seu critério, de acordo com o seu poder aquisitivo. Pronto! Agora, você e o Sr. Silvarejo já conhecem as características dos diferentes estilos de vitrine. Não deixe de aplicar esses conhecimentos na escolha do estilo que seja mais adequado à sua loja e às suas possibilidades. LeMbre-se: Tire maior proveito desse exercício. Entre em contato com nossos tutores. Exercício de socialização Caro(a) participante! Converse com seus amigos empresários sobre os estilos de vitrine que eles já utilizaram em seus estabelecimentos, com base no que você viu até agora. Pergunte a eles a respeito do processo de montagem e dos materiais que precisaram ser utilizados em cada caso. Ao fnal deste Módulo, o nosso amigo Eduardo Silvarejo já está bastante entusiasmado. Agora, ele conhece diversos estilos de vitrine e já está estudando qual será o primeiro estilo de vitrine que utilizará em sua loja. Não deixe de seguir com ele ao próximo Módulo que tratará sobre O Uso das Cores. 64 Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 3 Os Diferentes Estilos de Vitrine

60 Módulo 4 O Uso das Cores As cores possuem características que servem para chamar a atenção, despertar sensações e infuenciar o cliente em potencial, estimulando-o positiva ou negativamente. A cor estimula reações diante de sua exposição, seja pelo consciente, seja pelo inconsciente. A cor não está no objeto, e sim na luz que nele incide, sendo que o objeto a absorve ou a refete. O uso das cores também pode ser infuenciado por aspectos relacionados ao ambiente no qual serão utilizadas. Por exemplo: em espaço comprido e estreito, a cor amarela atrai as pessoas para o interior e estimula a sensação de liberdade, reduzindo o aperto ocasionado pelo corredor. Já para melhorar a iluminação e alegrar o ambiente, devemos utilizar as cores claras. As cores quentes estimulam as compras por impulso e o apetite. Os produtos em displays ou sem embalagem vistosa devem trabalhar com cores vibrantes que causam destaque. O trabalho com as cores é de fundamental importância, pois será o cuidado com esse detalhe que tornará a vitrine ainda mais diferenciada. O quadro a seguir fornece maior noção sobre o que deve ser analisado para uma correta escolha das cores do visual de sua loja. Característica e escolha das cores 1) Características: A cor chama a atenção. Desperta sensações. Infuencia o cliente de forma positiva ou negativa. 2) A escolha das cores pode ser feita por: Signifcados culturais e psicológicos, tais como: Paz, Patriotismo e Dia dos Namorados. Espécie de público, tais como: Sofsticado, Esportista e Infantil. Moda. 65

61 Curso Gestão do Visual de Loja Vamos detalhar esse quadro para que fque ainda mais claro o entendimento? Alguns fatores podem infuenciar a escolha das cores para a vitrine ou até mesmo para o interior da loja. OS SIGNIFICADOS CULTURAIS E PSICOLÓGICOS: Branco: no Brasil, signifca paz e pureza; no Oriente, é sinal de luto. Cores da bandeira brasileira: são valorizados o verde, o amarelo e o azul; em outros lugares, essas cores têm sentidos negativos. Vermelho: associado à paixão (Dia dos Namorados), guerra e fogo. PÚBLICO: O público mais sofsticado prefere as cores mais clássicas e sutis. O público jovem prefere as cores mais chamativas ou da moda. MODA: A moda infuencia tanto a escolha das mercadorias como a escolha dos produtos de decoração. As cores podem transmitir diversas sensações. A escolha das cores deve estar relacionada com as sensações que o lojista quer causar em seu ambiente de loja, podendo criar um espaço mais estimulante ou mais tranquilo, mais alegre ou mais sério, mais sofsticado ou mais popular. O Sr. Silvarejo, agora, já tem uma ideia de quais cores mais combinam com o ambiente de sua loja. Mas vamos fornecer a ele, e a você também, algumas dicas que devem ser observadas, independente da escolha das cores que você utilizará em sua vitrine: Trabalhe com 2 a 3 cores na vitrine. Use as combinações, os contrastes e as variações das cores. Intensifque a luz para destacar as cores dos produtos. Evite trabalhar com luz fria para produtos muito coloridos. Crie espaços psicológicos na vitrine. 66 Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 4 O Uso das Cores

62 Estamos quase chegando ao fnal do último Módulo deste Conteúdo. Vamos fazer um novo diagnóstico da sua loja, com base no que você aprendeu até agora sobre as Técnicas de Exposição de Produtos? Refita sobre algumas perguntas que o(a) auxiliarão nessa tarefa: os seus produtos estão dispostos de forma atraente e equilibrada com os materiais, equipamentos e outros produtos que fazem parte da exposição? Você consegue identifcar o estilo da sua vitrine? Considera que ele esteja de acordo com a mensagem que você quer transmitir aos seus clientes? Em sua opinião, as cores de sua vitrine estimulam o cliente a entrar na sua loja? Que tal socializar os seus conhecimentos? LeMbre-se: Existe uma série de possibilidades de ampliar os seus conhecimentos e aproveitar melhor os Conteúdos. Não deixe de socializar o seu aprendizado também com a tutoria do curso. Exercício de socialização Caro(a) participante! Reúna-se com alguns de seus colaboradores ou familiares e mostre a eles os tipos e a classifcação das cores até agora estudadas. Explique quais combinações você pretende utilizar em sua próxima vitrine e veja se todos concordam com a sua opção e creem que essas cores escolhidas são as melhores para o visual que você quer criar. Chegamos ao fnal deste Módulo, e o Sr. Silvarejo está pronto para adotar um estilo para a vitrine de sua loja e trabalhar melhor as cores. Com este Módulo, encerramos o Terceiro Conteúdo do curso Gestão do Visual de Loja. Você avaliou a aplicação dos elementos de composição e das técnicas de exposição de vitrine, dos materiais e equipamentos de apoio e identifcou os estilos visuais de vitrine como estratégia de melhoria nas vendas e divulgação dos produtos. Para verifcar como foi seu aprendizado nesta etapa, você realizará uma avaliação simples que aborda as principais questões do Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos. Boa sorte e esperamos você no Conteúdo seguinte: O Processo de Montagem da Vitrine. Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 4 O Uso das Cores 67

63 Curso Gestão do Visual de Loja VAMOs PrATICAr? Questão 1 Os ELEMENTOS DA COMPOSIÇÃO de uma vitrine se subdividem em: ( A ) RETAS e CURVAS. ( B ) DIANTEIRAS e TRASEIRAS. ( C ) LINHAS e formas. ( D ) RETAS e GEOMéTRICAS. ( E ) CURVAS e ORGÂNICAS. Questão 2 São consideradas TéCNICAS DE EXPOSIÇÃO DE PRODUTO: ( A ) frontal, Reto, Dianteiro, Diagonal, Linear e Irradiação. ( B ) Paralelo, Irradiação, Geométrico, Curva, Diagonal, Linear e Orgânica. ( C ) Linear, Orgânica, Irradiação, Virtual, Positiva, Negativa e Tríplice. ( D ) Simetria, Assimetria, Repetição, Ritmo, Irradiação, Unidade, Variedade, Cheios. e Vazios. ( E ) Unidade, Duplicidade e Triplicidade. Questão 3 A TéCNICA DE EXPOSIÇÃO DE PRODUTOS que recebe o nome de IRRADIAÇÃO é aquela em que: ( A ) Os elementos são distribuídos a partir de um eixo central, de modo que os dois lados do espaço dividido sejam equivalentes em forma, cores e peso. ( B ) Há a distribuição desigual dos elementos em ambos os lados de um eixo central. Os produtos podem ser de diferentes tamanhos e formas, mas o importante é respeitar o eixo central. Portanto, considera-se uma vitrine assimétrica, mesmo quando não existem produtos nos dois lados do eixo. ( C ) Há uma sequência de elementos em intervalos de espaços iguais. A composição se repete por toda a vitrine. ( D ) Os elementos são dispostos em intervalos iguais ou alternados, desde que respeitem uma sequência de movimento, como, por exemplo, para baixo para cima, para baixo para cima, para baixo para cima; ou direita esquerda, direita esquerda. ( E ) Os elementos partem de um determinado ponto por meio de linhas divergentes ou convergentes, ou seja, os produtos são direcionados para um ponto principal, o que não precisa, necessariamente, ser feito na parte central da vitrine. 68 Conteúdo Técnicas de Exposição de Produtos Módulo 4 O Uso das Cores

64 Questão 4 O que signifca uma vitrine POLUÍDA? ( A ) Uma vitrine CHEIA. ( B ) Aquela que possui excesso de elementos decorativos, utilização errada dos espaços, falta de vazio, excesso de cores, mistura de tipos de elementos decorativos etc. ( C ) Uma vitrine VAZIA. ( D ) Uma vitrine com claras demonstrações de poluição e sujeira em seu vidro principal, demonstrando falta de higiene e cuidados. ( E ) Aquela com montagens de grupos nas vitrines, que podem ser de mercadorias ou de elementos decorativos. Dá a entender que a loja comercializa produtos de baixíssimo custo. Questão 5 O MATERIAL ou EQUIPAMENTO DE APOIO que serve para elevar os produtos tirando-os do chão, sustentando-os e colocando-os no Ponto focal, capaz de criar diferentes níveis de altura, volumes e relevos e que pode ser de formas variadas, tamanho e aplicações diferentes é o: ( A ) MANEQUIM. ( B ) PANCARTE. ( C ) SUPORTE. ( D ) Material de DECORAÇÃO. ( E ) CUBO. GABARITO NAS PáGINAS 106 E

65 Curso Gestão do Visual de Loja I Introdução ao Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Olá! Para que você crie uma vitrine que cumpra sua função principal, que é a venda, é necessário que você conheça as etapas necessárias para sua criação e montagem e veja, também, como um planejamento efciente e antecipado pode maximizar os resultados de suas vitrines. Neste Quarto Conteúdo, O Processo de Montagem da Vitrine, você perceberá que alguns cuidados são necessários para que a exposição dos produtos se mostre mais atrativa, assim como as trocas que devem revelar a variedade dos produtos que você pode oferecer. Ajustes na estrutura da sua loja ou o critério utilizado para expor um produto devem ser percebidos pelo cliente. Você verifcará como esses cuidados e recomendações poderão gerar confança e dar credibilidade a seu estabelecimento. Este Conteúdo proporcionará condições para que você desenvolva as competências para: - Compreender a importância da iluminação adequada ao produto e à loja. - Conhecer as etapas do processo de montagem de vitrine. - Selecionar as datas importantes para organização do visual da loja aplicáveis ao seu negócio. - Predispor-se a seguir os aspectos legais referentes à exposição de preço dos produtos na vitrine. - Utilizar formas adequadas para exposição de preço dos produtos na vitrine. - Estar atento aos cuidados e às recomendações para fazer uma boa gestão de loja. O Sr. Eduardo Silvarejo está feliz com o que aprendeu até o momento. Ele desenvolveu diversas competências capazes de auxiliá-lo na melhora do visual da sua loja. Já consegue distinguir visuais e estilos e escolher as melhores cores de acordo com a sensação que quer criar. Mas, agora que ele já conhece diversas técnicas de exposição de produtos e escolha de cores, surgiram dúvidas a respeito da iluminação do ambiente da loja e da vitrine. Por exemplo: como um produto pode se destacar em uma vitrine pela iluminação que é utilizada? Como chamar ainda mais a atenção dos clientes para os produtos expostos? Para responder a essas e a outras questões e para facilitar a sua aprendizagem, este Quarto Conteúdo, O Processo de Montagem da Vitrine, está dividido nos seguintes Módulos: CONTEÚDO 4 O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 1 A Importância da Iluminação Módulo 2 Etapas de Montagem de uma Vitrine Módulo 3 Exposição do Preço na Vitrine Módulo 4 Cuidados e Recomendações 70 Vamos continuar?

66 Módulo 1 A Importância da Iluminação Assim como um artista no palco, o produto deve se destacar na vitrine por meio da iluminação. Ela ajuda a atrair os olhares dos clientes para a loja chamando a atenção para os produtos expostos. Uma iluminação adequada oferece um clima confortável para a realização da compra. Ela não pode ser tão clara que não crie um clima muito estimulante nem tão escura a ponto de deixar o ambiente demasiadamente aconchegante, levando à sonolência os clientes e os funcionários. Nos dois casos, o cliente desejará abandonar a loja o mais rápido possível e, consequentemente, não comprará. Os clientes chegarão até os produtos caso esses estejam iluminados. Ambientes escuros são evitados e não são atrativos. Os clientes devem ser conduzidos pela loja por onde as exposições estão em destaque. Uma boa iluminação chama a atenção dos clientes, destacando a loja e a distinguindo dos demais concorrentes. A iluminação também é uma ferramenta de marketing, pois infuencia as vendas se posicionada corretamente. Os móveis e os equipamentos devem estar diretamente ligados à arquitetura da loja, sendo instalados antes da iluminação para que, somente após esses acertos, a iluminação se relacione com a estratégia de venda da loja. Dessa forma, a iluminação deve ser fexível e estar sempre integrada às possíveis mudanças dessas estratégias. A arquitetura da loja deve permitir essas mudanças de forma rápida e prática. Importância da iluminação: Chamar a atenção para a mercadoria. Oferecer um clima confortável para a compra. Conduzir os clientes pela loja. Chamar a atenção dos clientes. Infuenciar as vendas. Integrar-se à arquitetura da loja. Ser fexível. A iluminação utilizada de forma correta faz parte dos detalhes principais em uma loja. Portanto, deve se destacar e ser percebida em todos os espaços, atraindo a ATENÇÃO do consumidor. Uma loja que não utiliza iluminação, mesmo de dia, deixará de se destacar entre as demais, fazendo com que a economia com o gasto de energia não compense a falta de vendas. 71

67 Curso Gestão do Visual de Loja Lembre-se de que a iluminação deve se integrar à arquitetura da loja e ser fexível. Para melhor ilustrar a importância da iluminação, analisaremos alguns exemplos de iluminação indevida (capazes de causar prejuízo à atenção dos clientes): Quando as luminárias se encontram acima das gôndolas e prateleiras, deixando iluminados somente os produtos posicionados nos lugares mais altos, não iluminando os produtos colocados nas partes inferiores, já que não se encontram posicionadas corretamente na frente desses produtos. Quando as luminárias se encontram posicionadas atrás de um cliente que esteja verifcando uma mercadoria acima de um balcão de atendimento, criando sombras sobre o produto colocado acima do balcão difcultando sua visualização. Quando a posição das luminárias não favorece a transmissão do fuxo luminoso sobre os produtos expostos, ou seja, quando as luminárias se encontram em lugares de circulação ou sem exposição de produtos. Verifque, na imagem a seguir,, um exemplo de iluminação adequada à estrutura da loja. Perceba que toda a iluminação dessa loja está posicionada dessa forma para que o produto se destaque mais. DICA: Não existe um padrão para a disposição da iluminação. Existe uma regra segundo a qual a disposição da iluminação deve seguir a disposição dos produtos. Para entender melhor a iluminação, é necessário que o lojista conheça os EfEITOS CAUSADOS PELA LUZ. Esses efeitos podem ser: Luz suave: é ideal para a realização de atividades que não exigem muita iluminação, pois 72 Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 1 A Importância da Iluminação

68 promove uma iluminação mais aconchegante e, como o próprio nome informa, confortável e tranquila. Exemplo: quartos, lojas, salas. As lâmpadas com tonalidade de cor suave possuem aparência ou temperatura de cor quente. Luz clara: Ideal para a realização de atividades que exigem atenção e concentração, pois a iluminação é mais estimulante, efciente e vibrante. Exemplo: escritórios, cozinhas, fábricas, lojas. As lâmpadas com tonalidade de cor clara possuem aparência ou temperatura de cor fria. Verifque as imagens a seguir. Note que essa loja apresenta efeito de LUZ SUAVE, pois a tonalidade da cor do fuxo luminoso é mais amarelada. Esse efeito deixa a loja mais aconchegante. Perceba que essa loja apresenta efeito de LUZ CLARA, sendo a tonalidade da cor do fuxo luminoso mais branca. Esse efeito deixa a loja mais vibrante e estimulante. Agora, analisaremos os TIPOS DE ILUMINAÇÃO: AMBIENTAL e DE EfEITO: Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 1 A Importância da Iluminação 73

69 Curso Gestão do Visual de Loja Ambiental Utilizada para compor ambientes, sendo, geralmente, fxada no teto, em algum ponto estratégico da loja. Pode estar sendo focada ou não nos objetos e no ambiente. De efeito Causa efeitos de luz e sombra (dramáticos), por meio de lâmpadas incandescentes, refetores, spots, lâmpadas halógenas ou fltros. Também podem ser criados efeitos, por meio da iluminação colorida aplicada nas divulgações de eletroeletrônicos, já que esses produtos têm cor neutra; em paisagismo, para criar efeitos de destaque; em vitrines promocionais, que permitem essa iluminação sem causar poluição; e em espaços com alimentos onde as cores dos produtos podem ser mais evidenciadas. Quanto aos SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO, podem se subdividir em: iluminação GERAL, DIRETA, INDIRETA, DIRETA/INDIRETA e DE DESTAQUE. GERAL é distribuída de forma regular, iluminando o ambiente em toda a sua extensão, do começo ao fm. Defne a visibilidade do ambiente. Exemplo de iluminação GERAL: a colocação da iluminação por toda a loja de maneira uniforme, sem pontos de destaque. DIRETA Quando a iluminação é direcionada para um determinado espaço. Os focos de luz podem ser constantes e estar direcionados de forma diferenciada, criando espaços de luz e sombra. Quanto mais afastado o produto estiver da fonte de luz, maior será sua área iluminada. Porém, nesse espaço, a luz chega com menos potência. é ideal, nesse caso, para tetos mais baixos ou para paredes menos distantes dos produtos. Quanto mais próximo estiver o produto do foco de luz, menor será a área iluminada. Terá, porém, uma iluminação mais potente. Nesse caso, é ideal para tetos mais altos ou para paredes mais distantes dos produtos. Como os focos de luz podem ser direcionados, esse tipo de iluminação é a mais utilizada. Caso o foco de luz esteja localizado atrás do produto e de frente para o 74 Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 1 A Importância da Iluminação

70 observador, a iluminação pode causar efeitos de sombra no produto, ofuscando quem estiver observando a mercadoria. Exemplo de iluminação DIRETA: direcionada especialmente para os produtos. INDIRETA O foco de luz é direcionado para o teto e esse refete a luz para o ambiente. Para que o ambiente fque mais iluminado, o teto deverá ser branco ou o mais claro possível. Caso contrário, o processo será o de absorção de luz, e não de refexão. Com esse sistema de iluminação, o teto torna-se mais iluminado. Uma das características desse sistema é uma iluminação mais confortável e suave, pois não ofusca o observador nem causa desconforto em relação ao ambiente. Uma das desvantagens é seu custo mais elevado, pois, para iluminar determinado espaço, a loja deverá dispor de uma maior quantidade de luminárias, consumindo, assim, mais energia. Esse sistema pode ser realizado por meio de sancas no teto ou até mesmo de luminárias. Exemplo de iluminação INDIRETA: nesse caso, a iluminação não favorece a visualização do produto, pois a loja ainda se mostra escura. DIRETA/INDIRETA Pode ser executada pelas luminárias pendentes. A loja pode destacar alguns pontos estratégicos e, ao mesmo tempo, proporcionar um ambiente confortável no setor de vendas. A estratégia de vendas da loja deve ser o ponto de partida para a distribuição da iluminação na loja, e não o contrário. Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 1 A Importância da Iluminação 75

71 Curso Gestão do Visual de Loja Exemplo de iluminação DIRETA/ INDIRETA: esse tipo de iluminação causa mais conforto ao ambiente. é ideal para grandes espaços, pois favorece a variedade nos tipos de iluminação. DE DESTAQUE Essa iluminação concentra e dirige o foco de luz para o produto, fazendo ressaltar suas características de forma especial. A loja cria espaços diferenciados e exclusivos, interessantes e, ao mesmo tempo, atrativos. Esse sistema permite criar efeitos de luz e sombra, ideal para valorizar os produtos, desde que estejam posicionados sob esses focos de luz. Exemplo de iluminação DE DESTAQUE: quanto mais são utilizados os efeitos de luz e sombra, mais sofsticada se apresenta a loja. Quanto à INfLUÊNCIA SOBRE A ESCOLHA DAS LÂMPADAS, devemos analisar os seguintes fatores: financeiros Mais tempo com a loja acesa, utilizamos uma iluminação mais econômica. Menos tempo com luzes acesas, podemos utilizar uma iluminação mais decorativa. Psicológicos A infuência se dá pelo efeito de dramatização (luz e sombra) que a loja quer criar. A iluminação cria efeitos de decoração e proporciona bem-estar, segurança e status. Os critérios fnanceiros e psicológicos devem ser analisados em conjunto para que os efeitos visuais e funcionais satisfaçam o lojista e os clientes. Quanto ao DIRECIONAMENTO DO foco DE LUZ, esse poderá ser feito de três formas: frontal, LATERAL e DIRECIONAL CRUZADA. frontal O foco de luz se faz rasante pelo produto. Indicado para produtos mais baixos, pois, em produtos altos, poderá ocorrer sombra na parte inferior. 76 Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 1 A Importância da Iluminação

72 Lateral O foco de luz está direcionado para a lateral do produto. A iluminação é bem direcionada, sendo indicada para produtos de todos os tamanhos. Direcional Cruzada Indicada para espaços grandes, onde se faz necessária a iluminação por todos os lados. Ideal para vitrines prateleiras, já que os focos de luz não conseguem chegar até as prateleiras posteriores em razão do excesso de produtos expostos. Agora, o Sr. Silvarejo está curioso para saber se os seus concorrentes estão utilizando corretamente a iluminação em seus espaços. Vamos ajudá-lo a treinar essa análise antes de pôr em prática na sua loja? Analise as imagens a seguir, refetindo sobre os seguintes pontos: 1. o tipo de iluminação aplicada ambiental ou de efeito; 2. o sistema de iluminação utilizado geral, direta, indireta ou de destaque; 3. se o direcionamento do foco de luz está correto; 4. toda a parte estrutural e a decoração utilizada. Após a análise dos pontos positivos e negativos de cada imagem, refita sobre quais fatores poderiam ser melhorados e verifque a aplicabilidade desses exemplos em sua loja. A luz não está focada nos produtos, e sim nos manequins. Não destaca o produto sufcientemente para que sejam observados os detalhes. A iluminação lateral não está orientada para os produtos. As luminárias são orientáveis, porém a quantidade não é sufciente para o tamanho da vitrine. Não destaca o produto sufcientemente para que os detalhes sejam observados. Iluminação atrás do produto. Muitos produtos em exposição. A iluminação deveria ser cruzada ou a cada espaço de prateleira. Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 1 A Importância da Iluminação 77

73 Curso Gestão do Visual de Loja Não destaca o produto sufcientemente para que sejam observados os detalhes. Iluminação atrás do produto criando sombras. A iluminação deveria estar posicionada na frente dos produtos, direcionando o foco de luz. Exemplo de iluminação adequada à disposição dos produtos na loja. Boa distribuição de luz. Você verifcou que as lojas repetem praticamente os mesmos problemas de iluminação? O Sr. Silvarejo compreende agora a importância da iluminação e sua correta utilização. E você, conseguiu compreender a importância da iluminação dos espaços de sua loja? Que tal socializar seus conhecimentos? LeMbre-se: Nossos tutores estão prontos para auxiliá-lo(a). Entre em contato e amplie os seus conhecimentos, dividindo suas dúvidas e aprendizado com eles. Exercício de socialização Caro(a) participante! Pergunte aos seus amigos empresários se eles já utilizaram algum ou alguns dos tipos de iluminação que você estudou neste Módulo para a iluminação da vitrine ou de algum ambiente da loja deles. Pergunte a respeito do local de utilização e qual o efeito causado. A partir daí, analise qual tipo de iluminação você tem utilizado em seu estabelecimento e se ela está de acordo com o que você estudou até agora. Ao fnal deste Módulo, muito fcou esclarecido para o Sr. Silvarejo sobre a importância da iluminação correta nos espaços de sua loja. Junte-se a ele no próximo Módulo que trará as Etapas de Montagem de uma Vitrine. 78 Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 1 A Importância da Iluminação

74 Módulo 2 Etapas de Montagem de Uma Vitrine A vitrine passa por algumas etapas antes de ser montada. é necessário que você execute cada etapa para que o objetivo fnal, que é a venda do produto exposto, seja alcançado. Para a criação de uma vitrine, são necessários alguns cuidados e verifcações referentes a seu espaço de loja e vitrine, ao produto que será exposto, ao seu consumidor e à data de montagem. Da mesma forma, é necessário que você verifque alguns detalhes quanto ao tema a ser desenvolvido e ao processo de montagem antes de pensar em sua instalação. Cada etapa desse processo de montagem será detalhada a seguir: 1.Coleta de Informações Em primeiro lugar, é necessária uma coleta de informações que será feita considerando o produto a ser exposto, as condições da vitrine e o público consumidor da loja. 2.Desenvolvimento do Tema Com as informações necessárias em mãos, o segundo passo é pensar no tema que será desenvolvido, ou seja, na ideia. 3.Montagem e Instalação Nessa etapa, a vitrine será montada, e esse processo envolve a fase de produção até a fase de instalação de todos os produtos, equipamentos e decoração. Essa ordem deve ser respeitada para que nenhum item seja esquecido. Coleta de informações Informações sobre o produto: produto / número de peças / logomarca / embalagens Informações sobre a vitrine: localização / medidas / suportes / estrutura Informações sobre o consumidor: idade / sexo / simples ou não / estilo de vida público-alvo / consumidor em potencial / cliente Você deverá, em primeiro lugar, coletar informações sobre os produtos, pois são os elementos que terão destaque na vitrine. Além disso, as informações sobre as vitrines são essenciais, já que serão nelas que esses produtos deverão ser destacados e que, para isso, alguns procedimentos devem ser analisados. O conhecimento do consumidor orientará a escolha dos produtos, sua exposição e a escolha da decoração. 79

75 Curso Gestão do Visual de Loja Tema: História a ser contada Desenvolvimento do tema Pode surgir por meio de ideias: familiares / próximas / semelhantes / sequenciais / contrastantes Pode surgir por meio de imagens: fotos / natureza / pessoas / formas Pode surgir por meio de alguma referência: datas / moda / palavra / som / aroma / voz / gesto / cor Para desenvolver uma ideia, é necessário que o vitrinista tenha em mãos todos os dados levantados com o briefng: se a vitrine estará relacionada com alguma data promocional, como Natal, Dia das Mães, Dia dos Pais, Dia das Crianças etc. Precisa avaliar, também, o produto a ser exposto e suas características, como tamanho, tipo etc., a que público se destina e o espaço que terá disponível. O processo de criação da ideia pode, também, seguir alguns caminhos: Uma ideia que nos é familiar e que se desenvolve pela proximidade entre duas imagens e todo o sistema à qual se refere. Por exemplo: o navio lembra o mar; a pena lembra o pássaro. Une duas ou mais ideias que são semelhantes e essa semelhança se superpõe: um gato lembra um tigre; um cachorro lembra um lobo. Uma ideia segue a outra: depois do trovão, vem a tempestade; depois do veneno, vem a morte; depois do dia, vem a noite. Uma ideia por contraste: o preto contrasta com o branco; o ódio contrasta com o amor; o claro contrasta com o escuro. O tema pode ser qualquer referência visual, como as datas comemorativas ou especiais, fotos ou desenhos, objetos da natureza, pessoas, ídolos, objetos da moda etc. O tema pode surgir por meio de uma palavra, uma frase, um som, uma música, um aroma, um gosto, uma voz, uma forma, um gesto e uma cor. As principais vantagens do tema são: facilitar o processo de criação, pois, a partir dele, podemos optar pelo estilo da vitrine; permitir adaptação dos elementos, direcionando melhor o material a ser utilizado e ganhando tempo com sua execução. Processo de montagem e instalação Verifcação externa e interna: piso / paredes / teto / fundo / vidro cor e textura 80 Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 2 Etapas de Montagem de Uma Vitrine

76 Relação dos produtos: suportes / equipamentos / produtos / decoração Colocação: primeiro as peças maiores produtos e decoração pontos centrais de interesse Ajustes: iluminação / composição / efeitos especiais / limpeza fnal Verifcação externa e interna O primeiro passo é verifcar a limpeza externa e a interna antes que os produtos entrem para sua exposição. Verifque se a cor e a textura do piso, das paredes, do teto e do fundo estão de acordo com a decoração proposta e se estão com a manutenção em dia. Lembre-se de que os detalhes desagradáveis não devem aparecer mais que os produtos. Relação dos produtos Observe quais serão os produtos expostos, seu tamanho e suas características (cor, textura, forma etc.). Eles estarão apoiados em suportes? Quais são os equipamentos necessários? A decoração utilizada já está em quantidade certa para a montagem e já foi checada? Colocação Primeiramente, devem ser colocadas na vitrine as peças maiores, inclusive as peças de decoração, já que as menores serão mais fáceis de colocar posteriormente. Os manequins já devem estar vestidos. Por causa do tamanho das vitrines, algumas roupas não conseguem ser trocadas sem que o manequim esteja do lado de fora. Deixe determinados os pontos centrais de maior interesse. Coloque os produtos restantes que podem fazer parte da decoração ou os detalhes que ainda estejam faltando (preço). Ajustes Caso a vitrine trabalhe com efeitos de iluminação ou seja cinética, esses efeitos devem ser checados e testados previamente. LeMbre-se: Tire maior proveito desse exercício. Entre em contato com nossos tutores. Exercício de socialização Caro(a) participante! Converse com seus amigos empresários e pergunte a eles se procuram montar suas vitrines seguindo as etapas estudadas neste Módulo. Pergunte a eles se essas etapas são capazes de auxiliar o processo de montagem de uma vitrine. O Sr. Silvarejo está avançando cada vez mais. Vamos seguir com ele ao próximo Módulo que tratará de um tema muito importante: A Exposição do Preço na Vitrine. Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 2 Etapas de Montagem de Uma Vitrine 81

77 Curso Gestão do Visual de Loja Módulo 3 A Exposição do Preço na Vitrine Os preços devem ser sempre colocados na vitrine, pois é uma exigência legal. Devem ser elementos informantes, e não perturbadores da exposição. Precisam ser colocados o mais próximo do produto para não gerar dúvidas no cliente. A falta de preço na vitrine não garante a entrada do cliente no estabelecimento e, em algumas situações, uma venda que está em andamento poderá ser interrompida para que simplesmente seja atendida uma pessoa curiosa. As etiquetas devem ser simples e padronizadas: o ideal é que sejam usadas etiquetas de mesmo tamanho, cor e tipo de letra, podendo ser compradas, confeccionadas no computador ou personalizadas para a própria loja. DICA: As etiquetas de preços também podem fazer parte da decoração, pois podem ser confeccionadas especialmente para o tema desenvolvido. Os preços podem ser colocados de várias formas: sobre o produto, listinhas no chão da vitrine ou ainda listinhas para cada grupo de produtos. Exposição do preço na vitrine Etiqueta de preços: Deve ser estudada e modelada conforme a decoração. Não pode ser perturbante, e sim informante. Não pode destruir a decoração. Os preços devem ser colocados o mais próximo do produto para não gerar dúvidas no cliente. Os preços podem ser colocados de várias formas: Sobre o produto Porém, não devem esconder os detalhes pelos quais eles estão sendo vendidos. Listinhas no chão da vitrine Devem estar posicionadas em locais visíveis e devem passar informação clara e objetiva. Listinhas para cada grupo de produtos Devem ser posicionadas com cuidado, pois não podem causar poluição na vitrine. Vamos analisar alguns exemplos de preços dispostos na vitrine? Note como algumas etiquetas podem fazer parte da decoração. 82

78 A etiqueta de preço se encontra personalizada e de acordo com a decoração da loja. Verifque que foram colocadas listinhas ao lado de cada grupo de produto de forma simples e sem risco de poluir a vitrine ou mesmo de atrapalhar a visualização dos produtos. É muito importante verifcar alguns aspectos sobre a obrigatoriedade de exposição dos preços na vitrine a fm de evitar multas desnecessárias. Essa obrigatoriedade está prevista na Lei nº /04, Art. 6º, inciso III; no Código de Defesa do Consumidor, Art. 31; e no Decreto federal nº 2.181/97, Art. 13, inciso I. A multa será em montante não inferior a duzentas e não superior a três milhões de vezes o valor da Unidade Fiscal de Referência (Ufr), ou índice equivalente que venha a substituí-lo. (Lei nº 8.078/90 Art. 55 ao 60). Essa multa poderá ser aplicada mediante verifcação do descumprimento da obrigação por meio de denúncia de qualquer pessoa feita à autoridade competente (PROCON) e pelas fscalizações normais que podem ocorrer em seu estabelecimento. Não corra o risco de ser multado. Um eventual valor a ser destinado ao pagamento de uma multa poderia ser utilizado para a melhoria da própria loja. Conteúdo O Processo de Montagem da Vitrine Módulo 3 A Exposição do Preço na Vitrine 83

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV

Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV Top Guia In.Fra: Perguntas para fazer ao seu fornecedor de CFTV 1ª Edição (v1.4) 1 Um projeto de segurança bem feito Até pouco tempo atrás o mercado de CFTV era dividido entre fabricantes de alto custo

Leia mais

Exemplo: Na figura 1, abaixo, temos: Clique aqui para continuar, que é a primeira atividade que você precisa realizar para iniciar seus estudos.

Exemplo: Na figura 1, abaixo, temos: Clique aqui para continuar, que é a primeira atividade que você precisa realizar para iniciar seus estudos. Visão Geral VISÃO GERAL Esse material abordará o acesso ao AVA (Ambiente Virtual de Aprendizagem) da Proativa do Pará, com intenção de ilustrar os aspectos na visão do Aprendiz. Essa abordagem dedica-se

Leia mais

Guia Prático ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA PARA BANCAR A FACULDADE

Guia Prático ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA PARA BANCAR A FACULDADE Guia Prático ORGANIZAÇÃO FINANCEIRA PARA BANCAR A FACULDADE ÍNDICE 1 Introdução 2 Qual a importância da educação financeira para estudantes? 3 Comece definindo onde é possível economizar 4 Poupar é muito

Leia mais

DICAS DE BURACO ONLINE

DICAS DE BURACO ONLINE DICAS DE BURACO ONLINE Link: http://www.jogatina.com/dicas-jogar-buraco-online.html Às vezes, conhecemos todas as regras de um jogo, mas na hora de passar da teoria para a prática, as coisas não funcionam

Leia mais

Mas, como utilizar essa ferramenta tão útil e que está à sua disposição?

Mas, como utilizar essa ferramenta tão útil e que está à sua disposição? Caríssimo aluno da Rede CEJA, Seja muito bem vindo à sua escola! Estamos muito felizes que você tenha optado por dar continuidade aos seus estudos conosco, confiando e acreditando em tudo o que poderemos

Leia mais

GUIA DE BOAS PRÁTICAS

GUIA DE BOAS PRÁTICAS GUIA DE BOAS PRÁTICAS A RODADA DE NEGÓCIOS A RODADA DE NEGÓCIOS É UM EVENTO EMPRESARIAL ORGANIZADO PARA PROMOVER NEGÓCIOS E PARCERIAS. Em um mesmo local estão empresas convidadas com interesse em comprar,

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem SENTIDOS (principal) Gosto de informações que eu posso verificar. Não há nada melhor para mim do que aprender junto

Leia mais

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos:

TIPOS DE REUNIÕES. Mariangela de Paiva Oliveira. mariangela@fonte.org.br. As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: TIPOS DE REUNIÕES Mariangela de Paiva Oliveira mariangela@fonte.org.br As pessoas se encontram em diferentes âmbitos: no âmbito do pensar: quando acontece uma troca de idéias, opiniões ou informações;

Leia mais

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios.

Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios. Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. Empreenda! 9ª Edição Roteiro de Apoio ao Plano de Negócios Caro (a) aluno (a), Preparamos este roteiro para ajudá-lo (a) a desenvolver o seu Plano de Negócios. O Plano de Negócios deverá ter no máximo

Leia mais

Cotagem de dimensões básicas

Cotagem de dimensões básicas Cotagem de dimensões básicas Introdução Observe as vistas ortográficas a seguir. Com toda certeza, você já sabe interpretar as formas da peça representada neste desenho. E, você já deve ser capaz de imaginar

Leia mais

COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET

COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET COMECE A TRABALHAR COM A INTERNET Comece a trabalhar com a internet Trabalhar na internet se tornou um dos principais focos das pessoas nos dias atuais devido a possibilidade de operar em mercados distintos

Leia mais

JORNADA DE COMPRA. O que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital VECTOR

JORNADA DE COMPRA. O que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital VECTOR O que é e sua importância para a estratégia de Marketing Digital 1 2 3 4 Já falamos muitas vezes sobre produção de conteúdo ser a base de uma estratégia de marketing digital de resultados para a sua empresa.

Leia mais

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE

COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE www.agenciaatos.com.br COMO FUNCIONA NOSSA CONSULTORIA DE MARKETING DIGITAL ESPECIALIZADA EM VENDAS ONLINE APLICAÇÃO DA CONSULTORIA EM VENDAS ONLINE É assim que os resultados são gerados. No entanto, é

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA.

ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. ENSINO E APRENDIZAGEM DE CIÊNCIAS BIOLÓGICAS, COM A UTILIZAÇÃO DE JOGOS DIDÁTICOS: RELATO DE EXPERIÊNCIA. Josilene Maria de Almeida 1 ; Rosângela Miranda de Lima 2 ; Maria Sônia Lopes da Silva; Maria Anunciada

Leia mais

Dicas para investir em Imóveis

Dicas para investir em Imóveis Dicas para investir em Imóveis Aqui exploraremos dicas de como investir quando investir e porque investir em imóveis. Hoje estamos vivendo numa crise política, alta taxa de desemprego, dólar nas alturas,

Leia mais

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento.

1. INTRODUÇÃO. Espero que faça um bom proveito do conteúdo e que, de alguma forma, este e-book facilite a sua decisão de adquirir um planejamento. 1. INTRODUÇÃO Muitas pessoas ficam em dúvida sobre o que considerar na hora de contratar um planejamento de estudos. Esta é uma dificuldade aceitável, tendo em vista que existem opções no mercado que não

Leia mais

meses e de ganhos financeiros muito maiores do que quando se é empregado é um erro comum. Além disso, a idéia de não ter chefe é extremamente

meses e de ganhos financeiros muito maiores do que quando se é empregado é um erro comum. Além disso, a idéia de não ter chefe é extremamente DICAS PARA ABRIR UM ESCRITÓRIO CONTÁBIL Começar um empreendimento requer coragem. Estar preparado para esse momento é fundamental, pois não vale, em hipótese alguma, aplicar o seu dinheiro no desconhecido.

Leia mais

MARKETING DE VENDAS. Maiêutica - Curso de Processos Gerenciais

MARKETING DE VENDAS. Maiêutica - Curso de Processos Gerenciais MARKETING DE VENDAS Alcioni João Bernardi Prof. Ivanessa Felicetti Lazzari Centro Universitário Leonardo da Vinci - UNIASSELVI Processos Gerenciais (EMD0130) Prática do Módulo IV 27/11/12 RESUMO Este trabalho

Leia mais

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR

20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR 20 perguntas para descobrir como APRENDER MELHOR Resultados Processo de aprendizagem EXPLORAÇÃO Busco entender como as coisas funcionam e descobrir as relações entre as mesmas. Essa busca por conexões

Leia mais

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de

Recomendada. A coleção apresenta eficiência e adequação. Ciências adequados a cada faixa etária, além de Recomendada Por quê? A coleção apresenta eficiência e adequação metodológica, com os principais temas relacionados a Ciências adequados a cada faixa etária, além de conceitos em geral corretos. Constitui

Leia mais

BSI Letramento Digital Prof. André Di Thommazo. Organização pessoal

BSI Letramento Digital Prof. André Di Thommazo. Organização pessoal Organização pessoal Os cursos de graduação exigem que os alunos cursem diversas disciplinas ao mesmo tempo e em alguns semestres a carga horária é grande. Em geral o aluno de ensino a distância tem outras

Leia mais

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL!

O guia completo para uma presença. online IMBATÍVEL! O guia completo para uma presença online IMBATÍVEL! Sumário Introdução 3 Capítulo 1 - Produção de Conteúdo: Por que e Como produzir 5 Capítulo 2 - Distribuição e Divulgação 8 Capítulo 3 - Monitoramento

Leia mais

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO

PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO PLANEJAMENTO ESTRATÉGICO Este material resulta da reunião de fragmentos do módulo I do Curso Gestão Estratégica com uso do Balanced Scorecard (BSC) realizado pelo CNJ. 1. Conceitos de Planejamento Estratégico

Leia mais

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro

Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio de Janeiro Programa de Pós-Graduação Stricto Sensu Mestrado Profissional em Ensino de Ciências Campus Nilópolis Ana Paula Inacio Diório AS MÍDIAS

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.

AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão

Leia mais

Orientações Gerais para o Mobilizador 1

Orientações Gerais para o Mobilizador 1 Orientações Gerais para o Mobilizador 1 Índice CADERNO 1: ORIENTAÇÕES GERAIS PARA O MOBILIZADOR 1.1. Mensagem ao mobilizador... 03 1.2. Materiais de implantação do Ciclo 4... 05 1.3. As reuniões: quantas

Leia mais

5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE. Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise.

5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE. Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise. 5 DICAS DE GESTÃO EM TEMPOS DE CRISE Um guia prático com 5 dicas primordiais de como ser um bom gestor durante um período de crise. INTRODUÇÃO Gerir uma empresa não é uma tarefa fácil, mas em tempos de

Leia mais

Imagens Mentais Por Alexandre Afonso

Imagens Mentais Por Alexandre Afonso 2 Imagens Mentais Por Alexandre Afonso 1ª Edição, 08/04/2016 As novas edições serão sempre disponibilizadas no link: http://alexandreafonso.com.br/e book imagens mentais 2016 alexandreafonso.com.br. Todos

Leia mais

MANUAL DO ALUNO GRADUAÇÃO MODALIDADE SEMIPRESENCIAL

MANUAL DO ALUNO GRADUAÇÃO MODALIDADE SEMIPRESENCIAL MANUAL DO ALUNO GRADUAÇÃO MODALIDADE SEMIPRESENCIAL Prezado(a) aluno(a); Este material que você está começando a ler trata-se do manual do aluno, referente às disciplinas que serão ministradas através

Leia mais

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras

Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Aula 1: Demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras Nesta aula trataremos de demonstrações e atividades experimentais tradicionais e inovadoras. Vamos começar a aula retomando questões

Leia mais

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS

PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS PLANEJAMENTO FINANCEIRO PESSOAL O GUIA PARA COMEÇAR A TER SUCESSO NAS FINANÇAS SUMÁRIO INTRODUÇÃO 03 CONTROLE DE CONTAS 04 ENTENDER E CONTROLAR AS DESPESAS FIXAS E VARIÁVEIS 05 DEFINIR PRIORIDADES 07 IDENTIFICAR

Leia mais

COM O BROFFICE IMPRESS

COM O BROFFICE IMPRESS Unidade Unidade 5 4 Preparando Compondo suas planilhas apresentações eletrônicas com com o BrOffice o BrOffice Impress Calc UNIDADE 5 PREPARANDO SUAS APRESENTAÇÕES COM O BROFFICE IMPRESS OBJETIVOS ESPECÍFICOS

Leia mais

TIPOS DE RELACIONAMENTOS

TIPOS DE RELACIONAMENTOS 68 Décima-Segunda Lição CONSTRUINDO RELACIONAMENTOS DE QUALIDADE Quando falamos de relacionamentos, certamente estamos falando da inter-relação de duas ou mais pessoas. Há muitas possibilidades de relacionamentos,

Leia mais

DIA DA BERMUDA - 2011. Arrumando a nossa casa

DIA DA BERMUDA - 2011. Arrumando a nossa casa DIA DA BERMUDA - 2011 Arrumando a nossa casa 2 Entenda o que são os 5S Para praticar o Dia da Bermuda, primeiro você precisa entender o que são os 5S... Princípios dos 5S 3 O conceito de 5S tem como base

Leia mais

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE EAD (Educação a Distância) ÍNDICE

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE EAD (Educação a Distância) ÍNDICE MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO AMBIENTE EAD (Educação a Distância) ÍNDICE FORMAS DE ACESSO AO AMBIENTE EAD... 2 O AMBIENTE EAD... 2 TERMO DE COMPROMISSO... 3 CONHECENDO A HOME PAGE DO TREINAMENTO EAD... 3 ETAPAS

Leia mais

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto

Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejamento de Aula - Ferramenta Mar aberto Planejar uma aula é uma arte não uma tarefa. O planejamento de aula através da ferramenta Mar Aberto ajuda e contribui para infinitas possibilidades para seu

Leia mais

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo.

Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Curso: Diagnóstico Comunitário Participativo. Material referente ao texto do Módulo 3: Ações Básicas de Mobilização. O conhecimento da realidade é a base fundamental ao desenvolvimento social, que visa

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 16 AS QUATRO FASES DO PCP Índice 1. As quatro fases do PCP...3 1.1. Projeto de produção... 3 1.2. Coleta de informações... 5 1.3. Relação despesas/vendas...

Leia mais

Gerenciamento da Qualidade

Gerenciamento da Qualidade Gerenciamento da Qualidade Processos da Qualidade (JURAN) Planejamento Execução Monitoramento e Controle Planejar a qualidade Realizar a garantia da qualidade Realizar o controle da qualidade Inclui os

Leia mais

GUIA DE MERCHANDISING E MATERIAIS PROMOCIONAIS

GUIA DE MERCHANDISING E MATERIAIS PROMOCIONAIS GUIA DE MERCHANDISING E MATERIAIS PROMOCIONAIS 2014 INSTITUCIONAL MATERIAL FOLDER INSTITUCIONAL GUIA PRÁTICO DE PISOS VINÍLICOS MANUAL GERAL DE INSTALAÇÃO 02 03 04 CADERNO E CANETA 05 FOLDER INSTITUCIONAL

Leia mais

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES

OBJETIVO VISÃO GERAL SUAS ANOTAÇÕES OBJETIVO Assegurar a satisfação do cliente no pós-venda, desenvolvendo um relacionamento duradouro entre o vendedor e o cliente, além de conseguir indicações através de um sistema de follow-up (acompanhamento).

Leia mais

Coleta de Dados: a) Questionário

Coleta de Dados: a) Questionário Coleta de Dados: A coleta de dados ou de informações sobre a realidade escolar tem como ponto de partido o Marco Referencial, em especial o que está estabelecido no Marco Operacional. Este é um momento

Leia mais

"BUSSINES PLAN"- PLANO DE NEGÓCIOS

BUSSINES PLAN- PLANO DE NEGÓCIOS "BUSSINES PLAN"- PLANO DE! Os componentes do Business Plan.! Quem precisa fazer um Business Plan! Colocando o Business Plan em ação Autores: Francisco Cavalcante(f_c_a@uol.com.br) Administrador de Empresas

Leia mais

Como estudar o SIPIA CT

Como estudar o SIPIA CT Como estudar o SIPIA CT Versão 1.0 Índice 1. Introdução... 2 2. O Ambiente Virtual de Aprendizagem (AVA)... 2 3. Recursos do AVA... 4 3.1. Fórum de dúvidas e discussões... 5 3.2. Apostila Eletrônica...

Leia mais

4 Experimentos Computacionais

4 Experimentos Computacionais 33 4 Experimentos Computacionais O programa desenvolvido neste trabalho foi todo implementado na linguagem de programação C/C++. Dentre as bibliotecas utilizadas, destacamos: o OpenCV [23], para processamento

Leia mais

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO TREINAMENTO EAD (Educação a Distância) ÍNDICE

MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO TREINAMENTO EAD (Educação a Distância) ÍNDICE MANUAL DE UTILIZAÇÃO DO TREINAMENTO EAD (Educação a Distância) ÍNDICE FORMAS DE ACESSO AO AMBIENTE EAD... 2 O AMBIENTE EAD... 3 TERMO DE COMPROMISSO... 4 CONHECENDO A HOME PAGE DO TREINAMENTO EAD... 4

Leia mais

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO

PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO PLANEJAMENTO OPERACIONAL - MARKETING E PRODUÇÃO MÓDULO 11 PESQUISA DE MERCADO Índice 1. Pesquisa de mercado...3 1.1. Diferenças entre a pesquisa de mercado e a análise de mercado... 3 1.2. Técnicas de

Leia mais

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso

As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso As 10 Melhores Dicas de Como Fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso Nesse artigo quero lhe ensinar a fazer um Planejamento Financeiro Pessoal Poderoso. Elaborei 10 dicas para você fazer um excelente

Leia mais

Profª Dr a Valéria Valls Agosto de 2012

Profª Dr a Valéria Valls Agosto de 2012 Profª Dr a Valéria Valls Agosto de 2012 Panorama sobre Gestão da Qualidade, incluindo os princípios fundamentais relacionados ao atendimento A Qualidade em Serviços e a percepção do cliente A importância

Leia mais

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica

O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica O Princípio da Complementaridade e o papel do observador na Mecânica Quântica A U L A 3 Metas da aula Descrever a experiência de interferência por uma fenda dupla com elétrons, na qual a trajetória destes

Leia mais

REGISTRO VISITA TÉCNICA COMISSÃO TEMÁTICA DE ATIVIDADES PRODUTIVAS PROJETO DA COOPERATIVA DE CORTE, COSTURA E ARTESANATO

REGISTRO VISITA TÉCNICA COMISSÃO TEMÁTICA DE ATIVIDADES PRODUTIVAS PROJETO DA COOPERATIVA DE CORTE, COSTURA E ARTESANATO REGISTRO VISITA TÉCNICA COMISSÃO TEMÁTICA DE ATIVIDADES PRODUTIVAS 1 PROJETO DA COOPERATIVA DE CORTE, COSTURA E ARTESANATO PROGRAMA ENERGIA SOCIAL PARA A SUSTENTABILIDADE LOCAL Perolândia - GO Data: 22/08/2012

Leia mais

COMO USAR AS MÍDIAS SOCIAIS PARA VENDER MAIS NA INTERNET. tyngu.com.br

COMO USAR AS MÍDIAS SOCIAIS PARA VENDER MAIS NA INTERNET. tyngu.com.br COMO USAR AS MÍDIAS SOCIAIS PARA VENDER MAIS NA INTERNET USE O PODER DA INTERNET Usar as mídias sociais como Facebook, Twitter e YouTube para dar mais visibilidade a um produto ou serviço exige aprendizado.

Leia mais

CHAIR DRYDEN: Continuemos, vamos passar ao último tema do dia. Ainda temos 30 minutos.

CHAIR DRYDEN: Continuemos, vamos passar ao último tema do dia. Ainda temos 30 minutos. LOS ANGELES Grupo de Trabalho do GAC de processo da transição da custódia das funções da (IANA) e o fortalecimento da responsabilidade e a governança da (ICANN) Sábado, 11 de outubro de 2014 17:30 às 18:00

Leia mais

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA

O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual

Leia mais

E-book Grátis Como vender mais?

E-book Grátis Como vender mais? E-book Grátis Como vender mais? Emissão: 27/01/2015 Responsável: Luiz Carlos Becker Filho Cargo: Diretor Executivo E-book Grátis Como vender mais? Esse conteúdo pode realmente lhe ajudar: Premissas: Olá,

Leia mais

Cotagem de elementos

Cotagem de elementos Cotagem de elementos Introdução Na aula anterior você estudou algumas regras para cotagem e aprendeu como indicar as cotas básicas da peça. Mas, só com essas cotas, não é possível produzir peças que tenham

Leia mais

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos:

Uma empresa só poderá vender seus bens/serviços aos consumidores se dois requisitos básicos forem preenchidos: Módulo 4. O Mercado O profissional de marketing deverá pensar sempre em uma forma de atuar no mercado para alcançar os objetivos da empresa. Teoricamente parece uma tarefa relativamente fácil, mas na realidade

Leia mais

DICAS QUERO UM BICHO PESSOAS FÍSICAS

DICAS QUERO UM BICHO PESSOAS FÍSICAS DICAS QUERO UM BICHO PESSOAS FÍSICAS 2007 1 MISSÃO A missão do Quero Um Bicho é a preservação da vida e dos direitos básicos de subsistência, independentemente da espécie. Cabe aos mais afortunados, atuar

Leia mais

MANUAL DE RETENÇÃO BARRED S

MANUAL DE RETENÇÃO BARRED S MANUAL DE RETENÇÃO BARRED S A contratação contínua de talentos não pode ser isolada da estratégia geral da empresa, pois o correto recrutamento irá agregar pessoas mais valiosas, trazendo mais resultados.

Leia mais

DISCIPLINAS ON-LINE GUIA DO ALUNO GRADUAÇÕES

DISCIPLINAS ON-LINE GUIA DO ALUNO GRADUAÇÕES DISCIPLINAS ON-LINE GUIA DO ALUNO GRADUAÇÕES GUIA DO ALUNO Seja bem-vindo(a) às disciplinas on-line dos cursos de gradução das Instituições do Grupo Ser Educacional! Agora que você já está matriculado(a)

Leia mais

4Distribuição de. freqüência

4Distribuição de. freqüência 4Distribuição de freqüência O objetivo desta Unidade é partir dos dados brutos, isto é, desorganizados, para uma apresentação formal. Nesse percurso, seção 1, destacaremos a diferença entre tabela primitiva

Leia mais

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS

AFETA A SAÚDE DAS PESSOAS INTRODUÇÃO Como vai a qualidade de vida dos colaboradores da sua empresa? Existem investimentos para melhorar o clima organizacional e o bem-estar dos seus funcionários? Ações que promovem a qualidade

Leia mais

CARLOS RENATO PARAIZO RA 974808 ANÁLISE DO PORTAL. educarede.org.br

CARLOS RENATO PARAIZO RA 974808 ANÁLISE DO PORTAL. educarede.org.br CARLOS RENATO PARAIZO RA 974808 www.educarede.com.br - 1 ANÁLISE DO PORTAL educarede.org.br Trabalho apresentado como aproveitamento da disciplina AM540 Multimeios e Educação, sob orientação do Prof. Dr.

Leia mais

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas

:: aula 3. :: O Cliente: suas necessidades e problemáticas. :: Habilidades a ser desenvolvidas :: Nome do Curso Análise e Desenvolvimento de Sistemas :: Nome da Unidade Curricular Programação WEB :: Tema da aula O Cliente: levantamento de dados, suas necessidades e problemáticas. :: Fase / Etapa

Leia mais

ONG S E ASSOCIAÇÕES. Aproveite bem todas as dicas, fotos e textos deste guia, pois eles são muito importantes.

ONG S E ASSOCIAÇÕES. Aproveite bem todas as dicas, fotos e textos deste guia, pois eles são muito importantes. ONG S E ASSOCIAÇÕES PARA COMEÇAR Você tem vontade de participar mais do que acontece ao seu redor, dar uma força para resolver questões que fazem parte da rotina de certos grupos e comunidades e colocar

Leia mais

5 Instrução e integração

5 Instrução e integração SEÇÃO 5 Instrução e integração no meio de trabalho Quando um novo funcionário entra para uma organização, é importante que ele receba um bom apoio para entender sua função e a organização. Instrução é

Leia mais

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s

Marketing Básico Capítulo II. O Composto de Marketing Os 4 P s Marketing Básico Capítulo II O Composto de Marketing Os 4 P s O Produto Podemos definir produto como sendo o ator principal da relação de troca, onde o mesmo deve resultar como amplamente satisfatório

Leia mais

Tema 2: Mercado. Assunto 2: Conhecendo o mercado consumidor. Unidade 1: Muito prazer, cliente

Tema 2: Mercado. Assunto 2: Conhecendo o mercado consumidor. Unidade 1: Muito prazer, cliente Tema 2: Mercado Assunto 2: Conhecendo o mercado consumidor Unidade 1: Muito prazer, cliente Olá, caro(a) aluno(a). Este material destina-se ao seu uso como aluno(a) inscrito(a) no Curso Aprender a Empreender

Leia mais

PROJETO DE ESTÁGIO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO: 9 PERIODO: 5º

PROJETO DE ESTÁGIO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO: 9 PERIODO: 5º PROJETO DE ESTÁGIO CURSO: LICENCIATURA EM PEDAGOGIA DISCIPLINA: ESTÁGIO SUPERVISIONADO NA EDUCAÇÃO INFANTIL CIRCUITO: 9 PERIODO: 5º Caro (a) aluno (a), Esta atividade, de caráter teórico-reflexivo, deverá

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

7 7 E8BOOK7CURSO7DE7 ORATÓRIA7

7 7 E8BOOK7CURSO7DE7 ORATÓRIA7 HTTP://WWW.SUPEREDESAFIOS.COM.BR/SEGREDO/FORMULANEGOCIOONLINE E8BOOKCURSODE ORATÓRIA Prof.DaniloMota Prof.&Danilo&Mota& &Blog&Supere&Desafios& 1 Introdução:Tempodeouvir,tempodefalar. Não saber ouvir bem,

Leia mais

Conseguimos te ajudar?

Conseguimos te ajudar? Controlar suas finanças deve ser um hábito. Não com o objetivo de restringir seus sonhos de consumo, mas sim de convidá-lo a planejar melhor a realização da cada um deles, gastando o seu dinheiro de maneira

Leia mais

A MELHOR COZINHA É A SUA

A MELHOR COZINHA É A SUA A MELHOR COZINHA É A SUA Dizem que cozinhar é uma arte, e se isso realmente for verdade o cozinheiro ou cozinheira precisará de um bom palco para demonstrar seus dotes culinários. A cozinha geralmente

Leia mais

Educação Acessível para Todos

Educação Acessível para Todos Educação Acessível para Todos Instituto Paradigma A inclusão das crianças com deficiência nas escolas de Educação Infantil e Ensino Fundamental não constitui um debate diferente da inclusão social de todos

Leia mais

Markes Roberto Vaccaro

Markes Roberto Vaccaro Markes Roberto Vaccaro Sumário 1 - CONHECER OS SEGREDOS DO MARKETING DIGITAL... 3 2 CRIAR UM BLOG DE NICHO... 4 3 - COMEÇANDO A ESTRATÉGIA DE MARKETING... 4 4 - PRODUTOS DIGITAIS... 5 5 OPTIMIZAÇÃO DE

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS

O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS 1 O COORDENADOR PEDAGÓGICO E AS REUNIÕES PEDAGÓGICAS POSSIBILIDADES E CAMINHOS AMANDA GONCALVES DOS SANTOS INTRODUÇÃO A idéia que muitos têm do coordenador pedagógico é aquela ainda imbricada em valores

Leia mais

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO

COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO COMPONENTES DA ESTRUTURA DO PLANO DE NEGÓCIO No Modelo de Plano de Negócio, disponível no seu ambiente do Concurso você terá um passo a passo para elaborar o seu Plano, bem como todo o conteúdo necessário

Leia mais

Palestra de Philip Kotler - Tecnologia

Palestra de Philip Kotler - Tecnologia Palestra de Philip Kotler Tecnologia Pesquisa de Mercado, Treinamento de Vendas, Consultoria em Marketing SMGShare Marketing Group Por Helton Haddad Em uma excelente palestra, a autoridade de marketing

Leia mais

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos

Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Marketing Educacional como manter e captar novos alunos Baiard Guggi Carvalho Publicitário, consultor em marketing educacional e em tecnologia aplicada à educação N os dias de hoje, se perguntarmos para

Leia mais

40 dicas para tornar seu site mais eficiente e funcional

40 dicas para tornar seu site mais eficiente e funcional 40 dicas para tornar seu site mais eficiente e funcional Essas 40 dicas são ótimas e assino embaixo. Foram passadas para mim pelo amigo Luiz Rodrigues, aluno também do Curso Online de Design Web. A fonte

Leia mais

Compreendendo o espaço

Compreendendo o espaço Módulo 1 Unidade 2 Compreendendo o espaço Para início de conversa... A forma como você se locomove na cidade para ir de um lugar a outro tem a ver com as direções que você toma e com o sentido para o qual

Leia mais

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA

INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação

Leia mais

Como fotografar bebês?

Como fotografar bebês? Como fotografar bebês? Bebês também são energia pura! Porém, ainda precisam do amparo dos pais para suas atividades, principalmente o deslocamento na hora do ensaio. Partindo desse princípio, comece a

Leia mais

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO.

QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. RESUMO QUANTO VALE O MEU DINHEIRO? EDUCAÇÃO MATEMÁTICA PARA O CONSUMO. Francinilda Raquel Cardoso Silva (1); José Jorge Casimiro dos Santos (2) Faculdade São Francisco da Paraíba raquelmk06@gmail.com ¹

Leia mais

GUIA DO ALUNO. Bom trabalho e conte conosco para trilhar este caminho com sucesso!

GUIA DO ALUNO. Bom trabalho e conte conosco para trilhar este caminho com sucesso! GUIA DO ALUNO Olá! Seja bem-vindo novamente! Este guia apresenta algumas informações e orientações para auxiliá-lo na sua participação e aprendizagem. Também lhe ajudará a organizar seu estudo no decorrer

Leia mais

Tutorial 7 Fóruns no Moodle

Tutorial 7 Fóruns no Moodle Tutorial 7 Fóruns no Moodle O Fórum é uma atividade do Moodle que permite uma comunicação assíncrona entre os participantes de uma comunidade virtual. A comunicação assíncrona estabelecida em fóruns acontece

Leia mais

O papel do CRM no sucesso comercial

O papel do CRM no sucesso comercial O papel do CRM no sucesso comercial Escrito por Gustavo Paulillo Você sabia que o relacionamento com clientes pode ajudar sua empresa a ter mais sucesso nas vendas? Ter uma equipe de vendas eficaz é o

Leia mais

COMO ENGAJAR UM FUNCIONÁRIO NO PRIMEIRO DIA DE TRABALHO?

COMO ENGAJAR UM FUNCIONÁRIO NO PRIMEIRO DIA DE TRABALHO? COMO ENGAJAR UM FUNCIONÁRIO NO PRIMEIRO DIA DE TRABALHO? COMO ENGAJAR UM FUNCIONÁRIO NO PRIMEIRO DIA DE TRABALHO? Engajar funcionários é conseguir envolver as pessoas em um mesmo propósito que a empresa

Leia mais

Guia de Discussão Série Eu e meu dinheiro Episódio: O piano ou a Aninha

Guia de Discussão Série Eu e meu dinheiro Episódio: O piano ou a Aninha Guia de Discussão Série Eu e meu dinheiro Episódio: O piano ou a Aninha Sumário Sobre a série... 3 Material de apoio... 3 Roteiro para uso dos vídeos em grupos... 4 Orientações para o facilitador... 4

Leia mais

Os valores máximo e mínimo, portanto, são obtidos a partir da aplicação do desvio padrão sobre o valor médio obtido.

Os valores máximo e mínimo, portanto, são obtidos a partir da aplicação do desvio padrão sobre o valor médio obtido. Avaliação de Terrenos A rotina de avaliação de terrenos apresentada neste site leva em conta os critérios da Avaliação Expedita, ou seja, sem o rigor da avaliação de imóveis feito por técnico credenciado

Leia mais

E-BOOK GUIA PRÁTICO DE ARMAZENAMENTO E PRODUÇÃO SEM DESPERDÍCIOS

E-BOOK GUIA PRÁTICO DE ARMAZENAMENTO E PRODUÇÃO SEM DESPERDÍCIOS E-BOOK GUIA PRÁTICO DE ARMAZENAMENTO E PRODUÇÃO SEM DESPERDÍCIOS INTRODUÇÃO O seu estoque é organizado? Apesar de parecer algo simples, a desorganização do estoque pode gerar grandes prejuízos. A falta

Leia mais

Aula 05 - Compromissos

Aula 05 - Compromissos Aula 05 - Compromissos Objetivos Agendar compromissos, utilizando verbos no infinitivo ou a estrutura (ir) + ter que + verbos no infinitivo; conversar ao telefone, reconhecendo e empregando expressões

Leia mais

Ponte rolante: como escolher

Ponte rolante: como escolher Ponte rolante: como escolher Vários fatores devem ser analisados antes de se optar por um modelo A decisão sobre a escolha do tipo de ponte rolante é altamente influenciada pelo local onde ela deve ser

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

Se pudéssemos resumir em tópicos alguns conceitos apresentados na Palestra poderíamos citar os seguintes:

Se pudéssemos resumir em tópicos alguns conceitos apresentados na Palestra poderíamos citar os seguintes: Palestra de Philip Kotler Por Helton Haddad Além de ser um valioso aprendizado em termos de conhecimentos, este evento nos traz a certeza de cada vez mais, as empresas precisam agilizar e acelerar suas

Leia mais

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG

Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Satisfação dos consumidores: estudo de caso em um supermercado de Bambuí/MG Ana Clara Rosado Silva (1) ; Daiane Oliveira Borges (2) ; Tatiana Morais Leite (3) ; Vanessa Oliveira Couto (4) ; Patrícia Carvalho

Leia mais

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I

Áudio. GUIA DO PROFESSOR Síndrome de Down - Parte I Síndrome de Down - Parte I Conteúdos: Tempo: Síndrome de Down 5 minutos Objetivos: Auxiliar o aluno na compreensão do que é síndrome de Down Descrição: Produções Relacionadas: Neste programa de Biologia

Leia mais