PROFESSORES TEMPORÁRIOS E O TRABALHO DOCENTE

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1 PROFESSORES TEMPORÁRIOS E O TRABALHO DOCENTE Fernanda Galisteu Lourenção (C. Sociais UEL IC. UEL) Orientadora: Simone Wolff PALAVRAS-CHAVE: Docente Temporário, Precarização do Trabalho, Flexibilização. RESUMO Este trabalho pretende fazer uma análise das condições de trabalho do docente universitário temporário, no âmbito do ensino superior público, tomando como base o caso da Universidade Estadual de Londrina UEL. O trabalho intelectual, como é o caso do trabalho docente, costuma ser entendido como elemento definidor das atividades de integrantes da classe média, e que, ao priorizar o conhecimento, implica uma forte valorização simbólica, o que tradicionalmente trouxe certo status às profissões relacionadas a essas atividades. O objetivo é analisar a percepção dos professores temporários a respeito do trabalho e da vida pessoal influenciados por essa forma de contratação. Além da pesquisa empírica, a análise foi subsidiada por uma pesquisa bibliográfica sobre a temática da educação, neoliberalismo e reestruturação produtiva, de modo a buscar as especificidades dessas mudanças sobre o trabalho intelectual docente, particularmente aquele que ocorre sob contrato de trabalho temporário no âmbito das universidades públicas. Porém, a partir das mudanças econômicas e políticas ocorridas em meados dos anos 1980 e 1990, trazidas pela influência neoliberal e pela reestruturação produtiva, as quais flexibilizaram o mercado de trabalho em todos os setores da economia, esse quadro mudou. Tal como o trabalho manual, o trabalho intelectual também passa a sofrer um processo de desqualificação e precarização que leva, cada vez mais, à perda de seus valores, sejam eles simbólicos ou materiais.

2 2 INTRODUÇÃO: O objetivo desta pesquisa é estudar as condições de trabalho dos professores temporários da UEL, ou seja, busca identificar algumas particularidades dessas condições de trabalho e das relações de trabalho sob esta forma de contratação docente. É interessante notar que esse tipo de contratação cresceu significativamente desde a implementação de políticas de cunho neoliberal no Brasil na década de 1990 e do processo de reestruturação produtiva ensejado por este cenário. Lemos (2005) nos mostra que a preocupação (em pesquisas acadêmicas) com a saúde e trabalho dos docentes começou a partir dos anos de 1980 e Um contexto que trouxe em seu bojo a privatização de empresas estatais, a desregulamentação dos direitos trabalhistas e novos padrões de gestão da produção com vistas à recuperação das taxas de lucros perdidas em virtude da chamada crise do consenso keynesiano (Cf. MORAES, 2001). De acordo com Marcelino (2008) e Sennet (1999), estas mudanças marcam formas de contratação flexibilizadas que denotam uma precarização do trabalho na medida em que leva à instabilidade, ao provisório e incertezas quanto ao planejamento do futuro, a instabilidade pretende ser normal (SENNETT, 1999: 33) A perspectiva pela qual tratamos a flexibilização do trabalho não é aquela que toma este fenômeno como uma possibilidade de liberdade pessoal do trabalhador no sentido de maior capacidade de mobilidade. Ao contrário desta visão, seguimos a de Sennet (1999) a qual aponta o trabalho flexível como um elemento negativo na vida do trabalhador, já que, ao se basear unicamente na idéia do curto prazo, destrói a idéia de um caráter individual, constante e estável. Ao demandar ao trabalhador agilidade, mobilidade, abertura para mudanças, o que se constrói é uma falsa liberdade que serve para intensificar e maximizar o trabalho sem a contrapartida de uma segurança profissional já que nenhum vínculo estável é firmado com esse trabalhador. O trabalhador que tratamos nesta pesquisa é o que Trópia (2004) descreve como o trabalhador nãomanual: Compreendemos como não manuais os trabalhadores assalariados que realizam um trabalho investido de constrúctos simbólicos, rituais e de elementos culturais que os distinguem da classe operária. São símbolos não necessariamente reconhecidos por todos os segmentos sociais, mas reconhecidos pelo próprio segmento que os secretam. (Trópia, 2005 :1)

3 3 As questões que levantamos nos questionários utilizados no pré-campo da pesquisa, serviram para investigar as conseqüências pessoais e profissionais do trabalho temporário docente e seus efeitos na qualidade do ensino. Após análise desses dados preliminares, realizamos pesquisas de campo para avaliar como as questões levantadas são respondidas pelos professores temporários e analisar a percepção deles com relação ao seu trabalho. Além das pesquisas empíricas, uma pesquisa bibliográfica serviu de base teórica para explorar o tema. De uma maneira geral tentamos adequar alguns assuntos ao objeto, pois uma bibliografia específica sobre trabalho docente temporário é praticamente inexistente. Mas os problemas sofridos pelo trabalhador temporário são problemas característicos de atividades próximas do trabalho manual temporário, como a perda de autonomia, a diferenciação interna, embora exerça o mesmo trabalho, assim como a dificuldade de intervenção na medida em que existe uma fragilidade no contrato. Por essa semelhança foi possível estabelecer uma análise comparativa entre eles. DESENVOLVIMENTO E DEMONSTRAÇÃO DOS RESULTADOS: Esse trabalho tem como objetivo fazer um panorama e uma análise do trabalho temporário nas universidades públicas tendo como base o caso da Universidade Estadual de Londrina (UEL). As pesquisas empíricas foram realizadas no CLCH (Centro de Letras e Ciências Humanas), com os professores de Ciências Sociais. A escolha desse centro foi feita pela facilidade de abordagem de professores e por ser o segundo centro que mais concentra professores temporários na UEL. A escolha por estudarmos o professor temporário surgiu quando em análises sobre o neoliberalismo e a reestruturação produtiva 1, vimos que eles estão cada vez mais atingindo setores do mundo do trabalho 1 Por reestruturação produtiva partilhamos o entendimento de Marcelino (2008) Silver (2005), Alves (2000), Wolff (2005), Antunes (1995 e 1999) a qual consiste em algumas saídas que o capital encontrou para uma crise que ele estava passando, e essas saídas foram basicamente: a nova forma de regulamentação precarizante ou regressiva do mercado de trabalho; inovações no sentido de flexibilizar, em benefício do capital, uso do aparato produtivo e na adoção de um conjunto de políticas econômicas de controle de inflação, abertura de mercados e diminuição do alcance dos estados nacionais nas chamadas questões sociais.

4 4 que, por dar prioridade ao conhecimento, esses tipos de trabalho vêm carregados de valores simbólicos e sempre trouxeram certo status aos trabalhadores, status e símbolos que como foi citado por Trópia (2005) podem ser reconhecidos e percebidos apenas pelo próprio segmento que o secreta. O fato dessa precarização, que segue as mudanças político-econômicas, atingir os setores intelectuais nos instigou a estudar o caso dos professores temporários, pois aparentemente eles entram nessa lógica de precarização bem claramente. Gentili (2001) analisa os efeitos do neoliberalismo nas universidades a partir de um quadro da reestruturação universitária através de pesquisas em universidades da Argentina. Para o autor, essas reestruturações são uma primeira etapa de várias mudanças que estão em curso desde a década de Essas mudanças são marcadas pelo reajuste de investimentos públicos com a conseqüente deteriorização dos investimentos em infra-estrutura e dos gastos em pessoal docente; e por uma redefinição do papel do Estado do ponto de vista educacional. O autor define como a mudança de o que ele chama de Estado-docente para um Estado-avaliador, que é quando o Estado passa a fazer o papel de agência fiscalizadora e a segunda etapa dessas mudanças seria uma complexa dinâmica privatizadora. Mello (2006) aponta como a dinâmica capitalista interfere e desqualifica o trabalho do professor, através do estudo dos professores do ensino médio de escolas privadas, que apresenta vários pontos úteis para o estudo do nosso objeto, quando, por exemplo, o autor indica um processo de desqualificação, e aponta também a presente intensificação do trabalho. Encontramos este elemento em nossas pesquisas, pois constatamos que os professores temporários estavam com um acúmulo de aulas. As entrevistas nos mostraram que tal situação é comum, o que é evidenciado pelos constantes relatos de sobrecarga por parte dos professores temporários. A intensificação leva as pessoas a tomar atalhos de modo que apenas é feito o que é essencial em relação à tarefa a ser imediatamente executada. (...) No processo, a qualidade é sacrificada pela quantidade. O trabalho bem feito acaba sendo substituído por trabalho que simplesmente se cumpre. (APPLE, 1997: 184) Essa intensificação nos mostra as condições de trabalho do professor sendo precarizadas. Para os alunos é negativo no sentido da qualidade de ensino, pois devido à sobrecarga, o professor não disponibiliza de muito tempo para preparar aulas mais dinâmicas, ou mais interessantes. A universidade é afetada

5 5 negativamente no quesito pesquisa, pois a sobrecarga, provavelmente não permitirá que esse professor pesquise. Se levarmos em conta as colocações de Chauí (2000) com relação à base das universidades públicas que para a autora é como um tripé de pesquisa, ensino e extensão, essa sobrecarga claramente estará afetando essa base. No contexto dessas mudanças está a consolidação do neoliberalismo no Brasil, a reestruturação produtiva e o trabalho de uma maneira geral se intensificando e se flexibilizando. Entendemos que o neoliberalismo não tem uma data exata de nascimento, Marcelino (2008) diz que ele começa a ser perceptível no cenário mundial a partir de Por neoliberalismo aqui entendemos, assim como Marcelino (2008), que é uma doutrina político-econômica, formulada após a Segunda Guerra Mundial por Hayek e Friedman, entre outros, a partir da crítica ao Estado de Bem-Estar Social e ao socialismo e através de uma atualização regressiva do liberalismo. Mas no Brasil Marcelino fala sobre o neoliberalismo: Em países como Brasil o neoliberalismo se expressa muito claramente através do que Boito Jr. (1999) identificou como um tripé: privatização, abertura comercial e desregulamentação financeira e do mercado de trabalho. Apenas uma correção se faz importante na proposição de Boito Jr.: o movimento que ele identifica nessa obra como desregulamentação é, na verdade, uma outra face da regulamentação. (MARCELINO, 2008: 116) Já as medidas do neoliberalismo em nível estatal são políticas macroeconômicas de manutenção de baixa inflação e políticas sociais de diminuição dos custos do trabalho. No nosso entendimento pode ser esse um dos objetivos do número de contratações de professores temporários mais do que necessita - pois como se espera, eles dão menos gastos trabalhistas, além de exigirem salários mais baixos. estatal: Krein (apud Marcelino, 2008) comenta sobre as conseqüências da precarização do trabalho a nível A lógica é fazer o superávit primário para viabilizar o pagamento da dívida. Ela tem duas conseqüências nas formas de contratação. Em primeiro lugar, inibe a realização de concurso público, pois o funcionário contratado torna-se uma despesa permanente. Com isso, estimula a contratação temporária, emergencial, de comissionados etc. (KREIN, 2007: 120)

6 6 Para ajudar na coleta de dados e fazermos o panorama de como é ser temporário em uma universidade pública, buscamos documentos como a lei complementar 2 Nº /05/2005, que regula a contratação temporária e o contrato de trabalho do professor temporário. A contratação temporária de docentes, de acordo com o artigo 1º da lei complementar Nº /05/2005 é um tipo de contratação excepcional que contrata professores por tempo determinado, nas condições, prazos e regime especial. Aplicamos um questionário em professores temporários com o objetivo de captar suas impressões sobre as atividades que exercem e as conseqüências para sua vida profissional e pessoal. As perguntas foram baseadas em duas questões. Se a docência é afetada pelo trabalho temporário e se há diferenças simbólicas e de hierarquia entre os docentes temporários e os efetivos no departamento. Com relação à primeira questão, para a maior parte dos entrevistados a docência não é afetada de forma direta, mas indireta, pois a rotatividade de professores vista pela ótica da continuidade ensino ou da disciplina é negativa, e o fato de o professor temporário não poder orientar alguns tipos de trabalhos acadêmicos 3, como iniciações cientificas, por exemplo, faz com que entendamos que principalmente em centros (da UEL) onde o número de temporários é grande, a pesquisa, a extensão e até o ensino podem ser afetados de forma negativa, pois nesses centros o número de professores pesquisando provavelmente é menor. De acordo com dados coletados em pesquisa, o quadro geral de professores temporários e efetivos na UEL fica assim: Docentes Efetivos Efetivos Temporários Temporários Total Parcial Integral Parcial Integral Titulação (12 a 34 hrs) (40 ou Tide) (12 a 34 hrs) (40 ou TIDE) Graduação Especialização Mestrado Doutorado (Fonte: ) 2 Lei Complementar do Estado do Paraná Nº /05/2005. Publicado no Diário Oficial Nº de 24/05/ Informação coletada na PRORH (Pró-Reitoria de Recursos Humanos) e confirmada pela PROPPG (Pró-Reitoria de Pesquisa e Pós-Graduação).

7 7 De maneira detalhada por Centro, a disposição de professores temporários fica assim: C.E.F.D. (Centro de Educação Física e Desportes)...26,3% C.L.C.H. (Centro de Letras e Ciências Humanas)...23,6% C.E.C.A. (Centro de Educação, Comunicação e Artes)...21,5% C.E.S.A. (Centro de Estudos Sociais Aplicados)...18,3% C.C.B. (Centro de Ciências Biológicas)...15,4% C.C.E. e C.T.U. (Centro de Ciências Exatas e Centro de Tecnologia e Urbanismo)...15,4% C.C.S. (Centro de Ciências da Saúde)...14,4% C.C.A (Centro de Ciências Agrárias)...10,3% Fonte: PRORH (Pró - reitoria de Recursos Humanos dados de 2007) Nas entrevistas com os professores temporários, nos foi relatado que havia temporários dando de 18 a 20 horas/aula, enquanto um efetivo da mesma área estava com 8 horas/aula. Além disso foi relatado que a participação em reuniões de escolha de aula não é incentivada e em algumas áreas 4 até desmotivada. A professora A nos relatou que: Já ouvi em reuniões professores efetivos dizerem que os temporários nem deveriam participar das escolhas das aulas. Nas pesquisas, encontramos dados que apontam alguns centros da universidade, como o CEFD (Centro de Educação Física e Desportes) onde vimos acima que a taxa de professores temporários é de mais de 25% (vide quadro 2). Uma porcentagem preocupante, pois nesse centro a pesquisa e a extensão estão sendo prejudicadas, na medida em que mais de 25% do corpo docente não pode orientar certos tipos de pesquisa. Nas hipóteses iniciais, tínhamos que o trabalho temporário poderia ser comparado com o trabalho do professor que está se aposentando, no sentido em que ambos sabem que seu tempo naquela instituição está por acabar, nas pesquisas com temporários sobre isso a professora A nos disse: Talvez no sentido de comprometimento. No meu caso, do mesmo jeito que eles não têm um comprometimento comigo, o primeiro concurso em universidade pública que abrir, eu vou fazer e se eu passar tchau, mas enquanto estou aqui eu vivo completamente. É uma coisa que, por exemplo, me recusei recentemente a assumir uma disciplina anual justamente porque eu não posso assumir uma disciplina de um 4 Áreas aqui: áreas das Ciências Sociais que foi onde a pesquisa foi realizada, como Ciência Política, Sociologia e Antropologia.

8 8 ano, eu pego duas semestrais, mas não pego uma anual, porque não pode mudar o professor. Pode, mas é sempre meio complicado pros alunos. A professora A nos parece preocupada com os alunos e com seu futuro nessa fala, quando diz que não aceita matérias anuais é porque ela tem receio de que seu contrato seja rescindido sem maiores explicações, assim ela teria que deixar uma matéria ser prosseguida por outro professor, os alunos assim provavelmente seriam prejudicados. Sennett (1999) diz que é natural que essa flexibilidade pedida cause ansiedades, pois as pessoas nunca sabem se os riscos serão compensados e isso fica claro nas falas dos professores temporários. O professor B quando essa pergunta lhe foi feita nos respondeu: A única semelhança é o fato de os dois estarem prestes a sair da Universidade. Mas o que se aposenta faz isso por um projeto seu, foi seu planejamento, cumpriu sua carreira como docente. Sair é a consagração de sua autonomia como trabalhador. Já o temporário está lutando por começar esta carreira, e é obrigado a sair da universidade quando as coisas começam a engrenar. Seu grau de autonomia é próximo a zero. Sobre o comprometimento, a situação de proximidade da saída realmente pode levar a um afrouxamento do compromisso aí depende de um comprometimento pessoal, dos valores, ideais, vocação. No caso de quem se aposenta não há outra alternativa senão contar com a disposição pessoal. Já no caso de quem entra, a instituição deveria incentivar esse compromisso, quando faz o oposto, incentiva o descompromisso. Porque o cara sabe que a qualquer momento ele pode ter que sair, então não vai pensar duas vezes se aparecer outra oportunidade melhor. Isso é horrível para a universidade. Contar com a boa vontade, a vocação e disposição pessoais, e ainda incentivar a falta de compromisso é uma opção suicida para a universidade. Constatamos, durante as pesquisas e observações, que na UEL temos vários casos em que podemos contar com essa vocação e disposição pessoal que B fala em sua entrevista, o que pode ser visto como positivo para os alunos e para o corpo docente em geral, mas não para o professor temporário. Essa vocação pode ser entendida também como uma intenção do professor temporário de voltar a lecionar na universidade como efetivo, isso novamente acaba por intensificar o trabalho pela tentativa de mostrar serviço com expectativa de se tornar um efetivo. Na fala de B vemos o que Sennett (1999) fala que não há mais longo prazo e isso para o autor desorienta a ação a longo prazo, afrouxa os laços de confiança e compromisso, e divorcia a vontade do comportamento.

9 9 Durante as entrevistas foi perguntado por que os professores se sujeitam a esse tipo de trabalho precário e vimos que os professores temporários em sua maioria estão em começo de carreira, o que faz com que sua passagem pela UEL, mesmo que como professor temporário seja uma maneira de enriquecer seu currículo. Sobre isso o professor B diz: Assim como o professor C: Se o salário não era nada animador, a experiência e os frutos em termos de currículo foram fatores decisivos. Por mais que seja caro viver em Londrina, ai eu pensei no currículo, eu posso não conseguir guardar dinheiro, mas vou conseguir me manter, pagar minhas contas, me alimentar e vou ter uma experiência ai de no mínimo 2 semestres em uma universidade pública, estadual, que quer queira quer não, ela tem um peso diferenciado no currículo, você falar que deu aula na Universidade Reunidas de Mixiriquinha da Serra é uma coisa e você falar que deu aula na Estadual de Londrina que é uma das 4 melhores universidades do Paraná, pensei, no mínimo isso vai ser uma boa experiência de vida e um bom currículo. Vimos claro que o interesse em lecionar temporariamente em uma universidade pública é um interesse de fazer um currículo bom. No estatuto da Universidade Estadual de Londrina, vemos que a universidade tem como princípio a indissociabilidade entre ensino, pesquisa e extensão 5. Em outro artigo e parágrafo do Estatuto da UEL consta que A pesquisa deverá ser compreendida como atividade essencial nos cursos de graduação e pósgraduação 6. Alguns autores como Chauí (2000) e Gentili (2001) entendem a universidade pública como um tripé de pesquisa, ensino e extensão como já dissemos, o que reafirma o próprio estatuto, e a partir deles entendemos que essa forma de contratação estaria afetando esse tripé, a partir do momento que são contratados mais professores temporários do que a real necessidade, e sabendo que burocraticamente esses professores temporários não podem orientar alguns tipos de pesquisa, que tomando esses autores como base poderia ser entendido como uma forma de privatização interna. 5 Estatuto da Universidade Estadual de Londrina, no Art. 2, I. 6 Estatuto da Universidade Estadual de Londrina, no Art. 36, 3º.

10 10 CONCLUSÃO O trabalho intelectual está sofrendo problemas característicos de atividades mais próximas ao trabalho manual como a padronização, perda de autonomia, precarização, desgastes e desvalorização. Esses problemas são normalmente provindos da reestruturação produtiva no neoliberalismo. Vimos que o trabalho temporário no caso dos professores é importante para os alunos, para o departamento, etc., pois é necessário que lugares vagos sejam preenchidos imediatamente no caso de ausência por tempo determinado. Porém, nos parece que há uma tendência de contratação temporária maior do que as necessárias. Isso pode ser uma conseqüência dessas novas políticas de contenção de gastos que está atingindo também as instituições públicas. Marcelino (2008) afirma que é uma maneira que o Estado está encontrando de diminuir os custos do trabalho, pois a contratação temporária não dá gastos permanentes e nem gastos com direitos trabalhistas, além de intensificar o trabalho e a exploração do trabalhador. O que está acontecendo com o trabalho docente é que cada vez mais este está sendo reduzido a mercadoria. E através de autores como Chauí (2000), Gentili (2001) entre outros, podemos dizer que esse tipo de contrato poderia ser entendido como um início de uma privatização das universidades públicas REFERÊNCIAS: 1- ALVES, Giovanni; O novo (e precário) mundo do trabalho, reestruturação produtiva e a crise do sindicalismo; Ed Boitempo; São Paulo; Sp; ANTUNES, Ricardo; Adeus ao trabalho? Ensaios sobre a metamorfose e a centralidade do mundo do trabalho; Ed Cortez; SP; SP; ; Neoliberalismo, trabalho e sindicatos; Ed Boitempo; SP; SP; APPLE, M. W. Trabalho docente e textos: economia política das relações de classe e de gênero em educação, Porto Alegre; Artes Médicas; CHAUÍ, Marilena; Ideologia neoliberal e universidade: in Os sentidos da democracia, políticas do

11 11 dissenso e hegemonia global; RJ, FAPESP, GENTILI, Pablo (org); Universidades na penumbra, neoliberalismo e reestruturação universitária; Ed Cortez; SP; SP; LEMOS, Jadir Camargo; Cargas psíquicas no trabalho e processos de saúde em professores universitários; Tese de Doutorado; UFSC; MARCELINO, P. R. P.; Terceirização e ação sindical, a singularidade da reestruturação do capital no Brasil; Tese de Doutorado, UNICAMP, MELLO, Fabio Mansano de, Notas sobre a desqualificação do trabalho docente; Revista mediações; 2006; vol 11; n MORAES, Reginaldo. Neoliberalismo: de onde vem, para onde vai? São Paulo : Ed. SENAC, SENNETT, Richard; A corrosão do caráter; conseqüências pessoais do trabalho; Ed Record; SP; SP; SILVER, Beverly J.; Forças do trabalho: movimentos trabalhistas e globalização desde 1870; Ed. Boitempo; São Paulo, SP; TRÓPIA, P. V. A inserção de classe dos assalariados não-manuais: um debate com a bibliografia marxista. Cadernos do Cemarx, Campinas - IFCH/Unicamp, v. 1, WOLFF, Simone. Informatização do trabalho e reificação: uma análise à luz dos programas de qualidade total. Campinas: Unicamp; Londrina:Eduel, 2005.

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