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1 Relato de caso Integrando ciência e arte com resinas compostas: reabilitação estética anterior, aspectos químicos e análise em MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura Wanderley de Almeida Cesar Jr.*, Emerson Marcelo Girotto**, Silvia Luciana Fávaro***, Eduardo Radovanovic**** Resumo Atualmente, o desenvolvimento observado pelas resinas compostas proporciona ao cirurgião dentista a oportunidade de reproduzir com grande fidelidade os dentes naturais. As propriedades químicas têm melhorado constantemente proporcionando maior durabilidade, resistên- cia e estética satisfatória. presente artigo tem como objetivo apresentar passo-a-passo uma reabilitação estética com resinas compostas em dentes anteriores, discutir alguns aspectos gerais sobre suas características químicas, bem como, analisar o compósito utilizado através de MEV microscopia eletrônica de varredura. Palavras-chave: dontologia estética. Resina composta. Diastemas. * Cirurgião - dentista clínico, especialista em dentística pela FB - USP, mestre em dentística pela FRP USP, doutorando em química de polímeros e compósitos DQI - UEM, coordenador do curso de aperfeiçoamento em odontologia restauradora estética do dons/insbes - Instituto Sul Brasileiro de Ensino Superior. ** Professor adjunto do Departamento de Química da Univerisdade Estadual de Maringá. Pós-doutorado em síntese e aplicação de polímeros condutores, IQSC - USP São Carlos. *** Graduada em química UEM Universidade Estadual de Maringá. Mestranda em química de polímeros e compósitos DQI - UEM. **** Professor adjunto do Departamento de Química da Universidade estadual de Maringá. Pós-doutorado em microscopia eletrônica e de força atômica pelo Instituto de Química da UNICAMP. R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun

2 Integrando ciência e arte com resinas compostas: reabilitação estética anterior, aspectos químicos e análise em MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura Introdução A utilização de resinas compostas para reabilitar a estética de sorrisos tem se tornado cada vez mais utilizada pelos cirurgiões dentistas. Para se alcançar o êxito em reconstruções estéticas, o conhecimento científico, a dedicação e, principalmente, a determinação são primordiais. sucesso clínico, na maioria das vezes, vem dessa tríade inseparável: conhecimento, dedicação e determinação. Algum desses três quesitos pode fazer falta no dia-a-dia do consultório. A ciência é algo que dificilmente vem à mente das pessoas quando elas penetram na beleza de uma pintura de Claude Monet ou de um Chuck Close ou de uma prótese anterior com seis elementos em cerâmica 7. E, pela mesma visão, muitos dentistas recorrem pouco à ciência para se utilizar resinas compostas e, desse modo, comprometem os resultados estéticos em suas restaurações. Por conseguinte, vem a frustração e junto com ela a perda da determinação e dedicação. Por outro lado observa-se, por parte de muitos profissionais, o aproveitamento integral dessa magnífica fase pela qual está passando a odontologia restauradora estética. Neste sentido, na Antigüidade, também foi assim. Durante a época renascentista italiana, quando muitas das convenções da arte ocidental foram estabelecidas, o que é agora chamado de ciência, freqüentemente indicava e ensinava as várias formas nas quais os artistas poderiam esculpir e pintar. E alguns artistas, não só usavam o novo conhecimento de geometria e anatomia para melhorarem a sua arte, mas também discutiam sobre como e porque a arte era reconhecida em vários estilos diferentes. Atualmente, um conhecimento mais apurado relacionado à cor, à textura, à forma, à anatomia, à química de materiais, além do senso estético é necessário. Para se reproduzir os dentes e todos os seus detalhes com resinas compostas, a observação de como se apresentam os dentes naturais e todos os seus detalhes é importante. Conhecer as características químicas e reológicas de cada resina disponível e o seu efeito para repetir cada detalhe do dente é condição para se reproduzir o policromatismo do dente natural, bem como as suas características de camadas estratificadas. A opacidade e a translucidez de cada resina devem ser consideradas, e a aplicação estratégica de cada camada de compósito deve ser respeitada. As resinas para dentina apresentam opacidade próxima à da estrutura dentinária natural. As resinas para esmalte analogicamente associadas a lâminas de vidro1, podem ser classificadas como Vidro Transparente, Vidro Jateado e Vidro Pintado. As primeiras podem ser incolores, totalmente transparentes, ou conter algum pigmento geralmente utilizadas para reproduzir o esmalte palatino e regiões incisais. segundo grupo é utilizado para reproduzir o esmalte propriamente dito antes da última camada transparente ou micropartículada. terceiro grupo aparece em alguns sistemas restauradores por meio de resinas com porcentagem de opacidade ainda maior e são apresentadas para reproduzirem manchas hipoplásicas ou cobrirem dentinas excessivamente escuras. utro grupo de resinas desenvolvidas para definir e calibrar o valor pode ser chamado de esmalte genérico, ou como no sistema utilizado, neste caso, esmalte de valor. As resinas chamadas esmaltes opalescentes são empregadas para determinar uma opalescência interna e têm altíssima translucidez e algum tipo de pigmento; dão aspecto de profundidade às restaurações. Para a obtenção de resultados mais próximos à dentição natural, é necessário saber que a transparência 74 R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun. 2006

3 Wanderley de Almeida Cesar Jr., Emerson Marcelo Girotto, Silvia Luciana Fávaro, Eduardo Radovanovic do esmalte aumenta com o passar dos anos e a sua espessura diminui. Deste modo, a espessura de resina referente ao esmalte deve variar entre 0,2 a 1,0mm de acordo com o caso em questão. Uma espessura menor de esmalte, ou seja, a dentina mais próxima da superfície externa faz com que haja uma diminuição de brilho e de luminosidade 6. No caso apresentado neste artigo, o paciente apresentava 56 anos idade, porém, como foi realizado o clareamento prévio, houve um sensível aumento na luminosidade dos dentes, que possibilitou um aspecto mais jovial ao resultado final do conjunto. Considerações químicas sobre as resinas compostas: As resinas compostas fotopolimerizáveis, são produzidas com pelo menos 5 componentes. componente em maior quantidade é a carga inorgânica, correspondendo a aproximadamente 70% da massa total da mistura, constituída de dióxido de silício, vidros bário-silicato, alumino-silicato, entre outros óxidos inorgânicos. Em seguida, com aproximadamente 26% da massa total, têm-se as partes orgânicas, constituída principalmente de dois ou mais polímeros orgânicos, formados a partir de monômeros derivados de ésteres metacrílicos. utros componentes, como fotoativadores, diluentes e pigmentos (que podem ser orgânicos ou inorgânicos), constituem os 4% restantes. s principais monômeros utilizados são o Bis EMA, UDMA, D3MA, Bis GMA, EBPDMA e TEGDMA (Fig. I). A rede polimérica é formada através de uma reação radicalar tridimensional, iniciada através da iluminação com luz azul (LED ou alógena), com o auxílio de um fotoiniciador (por exemplo o dimetilaminoetil metacrilato, DMAE). A seleção dos monômeros influencia drasticamente a reatividade, viscosidade e contração de polimerização da pasta resinosa, bem como suas propriedades mecânicas, retenção de água (antes da polimerização) e intumescimento da resina (após polimerização) pela água retida na pasta. Comparando-se com monômeros de alta massa molar, a contração de polimerização é mais pronunciada em pastas resinosas de matriz orgânica de baixa massa molar. Monômeros de baixa massa molar tendem a contrair com maior facilidade com a foto polimerização, levando à formação de infiltrações marginais e sensibilidade pós operatória. Por outro lado, monômeros de alta massa molar dão origem a pastas resinosas muito viscosas e de difícil manuseio. Portanto, busca-se misturas especiais de monômeros de alta massa molar e diluentes reativos (monômeros de baixa massa molar, como o TEGDMA) em combinação com diferentes cargas inorgânicas para se evitar ao máximo a contração de polimerização. Atualmente, têm-se desenvolvido várias pesquisas no sentido de se produzir monômeros de massa molar apropriada, mas com grau de contração pós polimerização reduzido. Dentre estas pesquisas, destacam-se as sínteses de tetra metacrilatos ramificados e de silano metacrilatos e a funcionalização de cargas com organo silanos8. utras pesquisas recentes, como a que vem sendo realizada no Departamento de Química da Universidade Estadual de Maringá-Pr 9, envolvem a preparação e a caracterização de nano compósitos, ou seja, resinas poliméricas que utilizam como carga inorgânica óxidos de tamanho nanométrico, que dá ao produto final excelentes características estéticas e produz materiais com propriedades mecânicas melhoradas. compósito pallis - FGM, indicado para dentes anteriores e posteriores de acordo com o fabricante possui teor de carga em massa que R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun

4 Integrando ciência e arte com resinas compostas: reabilitação estética anterior, aspectos químicos e análise em MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura H 2 C C C C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C B I S - E M A C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C C C H 2 H 2 C C C C H 2 C H 2 C N H C H 2 C C H 2 C H C H 2 C H 2 N H C C H 2 C H 2 C C C H 2 U D M A H C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C C 2 C C C C H 2 D 3 M A H 2 C C C H C H 2 C H C H 2 C B I S - G M A C H 2 C H H C H 2 C C C H 2 H 2 C C C C H 2 C H 2 C C H 2 C H 2 C C C H 2 E B P D M A H 2 C C C C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C H 2 C C C H 2 T E G D M A Figura I - Exemplos de monômeros metacrílicos usados como matriz orgânica em resinas para restauração dentária. Siglas: Bis- EMA (bisfenol A glicol dimetacrilato etoxilado); UDMA (uretano dimetacrilato); D3MA (dodecanodiol dimetacrilato); Bis-GMA (bis trietilenoglicol dimetacrilato); EBPDMA (bis-gma etoxilado); TEGDMA (trietilenoglicol dimetacrilato). varia entre 77,5 e 79,5 %, dependendo das características da resina. A carga do pallis é composta de vidro de bário-alumino silicato e nanopartículas de dióxido de silício e o tamanho médio das partículas não ultrapassa 1,1 micrometros, o que justifica seu excelente polimento. Foram preparadas amostras in vitro para a realização de ensaios de microscopia eletrônica de varredura, sobre a superfície de fratura de espécimes de 4 mm de comprimento x 2 mm de diâmetro. As resinas utilizadas para a microscopia foram, P (alta opacidade), EC3 (esmalte com translucidez média), T (alta translucidez) e a DA4 (média opacidade). Segundo o fabricante o tamanho mínimo das partículas é de 20 nanômetros, o tamanho médio das partículas corresponde a 0,5 microns e o tamanho máximo, 3 microns. Através da microscopia pode-se observar a distribuição de tamanho das cargas inorgânicas na matriz da resina. Todas as amostras apresentaram uma distribuição heterogênea no tamanho das partículas, que variaram em diâmetro entre aproximadamente 0,5µm, tamanho de partícula predominante na resina composta EC3 (Fig. IV), diminuído até aproximadamente 50nm, tamanho de partícula predominante na resina composta T (Fig. V). As resinas P (Fig. II) e DA4 (Fig. III) apresentaram tamanhos de partículas intermediários entre as duas resinas anteriores, com a predominância de partículas variando entre 100 e 200nm. Em todos os casos, as partículas apresentaram-se com um formato arredondado. A boa aderência entre as cargas inorgânicas e a matriz resinosa dificultou uma melhor atribuição (estatística) do tamanho e formato das partículas, no entanto, este fator pode ser considerado positivo, pois, com esta característica, o material teoricamente apresentaria propriedades mecânicas melhoradas. Relato do Caso 76 R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun. 2006

5 Wanderley de Almeida Cesar Jr., Emerson Marcelo Girotto, Silvia Luciana Fávaro, Eduardo Radovanovic Figura II - Resina composta pallis - FGM cor P (opaquer pearl). Figura III - Resina composta pallis - FGM cor DA4 ( dentina). Figura IV - Resina composta pallis - FGM cor EC3 (esmalte). Figura V - Resina composta pallis - FGM cor T (T-range). R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun

6 Integrando ciência e arte com resinas compostas: reabilitação estética anterior, aspectos químicos e análise em MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura paciente P.M.S, apresentava diastemas assimétricos em toda a bateria anterior do 13 ao 23 (Figs.1-3.) Levando em conta um ponto extremamente importante nos tratamentos estéticos, a participação ativa do paciente em todas as etapas do tratamento, optou - se pela realização de um clareamento prévio à reabilitação estética com resinas compostas, esse clareamento foi realizado por meio da técnica caseira. Por causa dos múltiplos diastemas assimétricos e à forma inadequada dos dentes e regiões incisais, obteve-se um modelo de gesso e sobre este foi realizado um enceramento devolvendo a anatomia adequada à bateria anterior. A partir do enceramento confeccionado uma muralha de silicona e, a fim de servir como guia às futuras restaurações dos espaços dentários e remorfologia dos elementos (Fig. 4). primeiro passo consistiu no condicionamento com ácido fosfórico 37% e na aplicação do adesivo Stae-SDI Austrália (Fig. 5). compósito utilizado neste trabalho foi o pallis, da empresa nacional FGM, que desenvolveu um compósito com uma variada gama de cores, inclusive com resinas de diferentes transparências e opacidades, para a reprodução dos dentes naturais. A primeira camada aplicada, foi a referente ao esmalte palatino com a resina T - neutral - (pallis - FGM), uma resina acromática desenvolvida para regiões onde se necessita de alta transparência (Fig. 6). A resina foi acomodada na guia de silicona, tomando - se o cuidado para que toda parte mesial, incisal e um pouco da distal recebesse resina (Fig. 7). Isso é necessário, pois os efeitos de transparência devem aparecer principalmente na extremidade incisal antes do halo opaco e subindo levemente nas regiões proximais. No aspecto estrutural da restauração, é muito importante a colocação e o posicionamento dessa primeira camada transparente, pois é ela que dará o perfil de emergência necessário para o fechamento do diastema. Após a aplicação do esmalte palatino, procedeu se a colocação da resina para a reprodução da dentina cervical, o DA3 (pallis - FGM); este compósito foi colocado somente na região cervical (Fig. 8). ptou-se pela colocação de uma resina de dentina mais cromatizada, pois após o clareamento, a região de mais alto valor se concentrou no terço médio, e, quando se aumenta o croma, diminui-se o valor 3. Uma resina ainda para dentina DA2 (pallis - FGM) foi aplicada do terço médio para a incisal. Uma leve sobreposição sobre o final do incremento anterior DA3 se faz necessário, para que não haja uma linha divisória nítida entre os cromas (Fig. 9). No dente 11, observou se a presença de uma mancha hipoplásica próximo da região incisal. Como optou se pela reanatomização dos elementos e reconstrução incisal, um efeito de continuação da mancha branca em direção a incisal foi reproduzido com a resina P - paquer Pearl (pallis - FGM) (Fig. 10). Como essa pequena mancha branca se localizava justamente na união entre a região incisal e o alongamento do dente com resina, se não fosse reproduzido a hipoplasia, a linha de união poderia aparecer, pois o alto valor da mancha refletiria mais luz na região, puxando a atenção do observador para aquela região. A resina DA2 (pallis - FGM) foi então utilizada para reproduzir o halo opaco e, logo após, utilizada também para mais uma camada, desenhando os mamelos dentinários por sobre a resina T - neutral transparente (Fig. 11). 78 R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun. 2006

7 Wanderley de Almeida Cesar Jr., Emerson Marcelo Girotto, Silvia Luciana Fávaro, Eduardo Radovanovic Figura 1 - Paciente se apresentou com múltiplos diastemas assimétricos e coloração desfavorável. Figura 2 - Modelo de clareamento sobreposto sobre a guia de silicone. Figura 3 - Lado oposto do modelo evidenciando a assimetria dos diastemas. Figura 4 - Enceramento (TPD Juliana A. Sas) e confecção da guia de silicona. Figura 5 - Fotopolimerização do adesivo Stae - SDI Austrália. Figura 6 - Aplicação do esmalte palatino com esmalte acromático, T - Neutral (pallis - FGM). R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun

8 Integrando ciência e arte com resinas compostas: reabilitação estética anterior, aspectos químicos e análise em MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura Figura 7 - Acomodação do compósito na guia de silicone. Figura 8 - Aplicação do compósito relaltivo a dentina cervical, DA3 (pallis - FGM). Figura 9 - Dentina do terço médio, DA2, (pallis FGM). Figura 10 - Reprodução intrínseca da mancha hipoplásica com compósito P (paquer Pearl) (pallis FGM). Figura 11 - Resina DA2 (pallis - FGM) foi aplicada para reprodução dos mamelos e Halo paco. Figura 12 - Aplicação do compósito EA2 (pallis - FGM) para reprodução do esmalte interno e aplicação do esmalte de valor VH - High Value (pallis - FGM), para correção da luminosidade. 80 R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun. 2006

9 Wanderley de Almeida Cesar Jr., Emerson Marcelo Girotto, Silvia Luciana Fávaro, Eduardo Radovanovic Figura 13 - Aplicação de esmalte externo (camada extremamente delgada) para brilho e textura com compósito microparticulado A2 Matrixx - Discus Dental. Figura 14 - Aplicação do esmalte acromático palatino no incisivo adjacente. Figura 15 - Condicionamento do incisivo lateral com ácido fosfórico a 37%, observe no detalhe a proteção dos dentes adjacentes com fita tipo Durex. Figura 16 - Fotopolimerização com aparelho LED - Radii SDI Austrália. Figura 17 - esmalte palatino servindo como guia também para o alongamento incisal do incisivo lateral. Figura 18 - Pequenas uniões adesivas entre as proximais restauradas, podem ser facilmente separadas com o sistema de arco de serra (Microcut - TDV). R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun

10 Integrando ciência e arte com resinas compostas: reabilitação estética anterior, aspectos químicos e análise em MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura Figura 19 - Compósito DA2 (pallis - FGM) sendo aplicado nas incisais para reprodução dos mamelos. Figura 20 - Resultado após termino do incisivo lateral, observar a discreta opalescência na região incisal, desenhada propositalmente para um paciente de 56 anos. Linhas horizontais de textura na região cervical e anatomia lobular horizontal com depressões e proeminências dando maior naturalidade ao dente. Figura 21 - Diastema entre o canino e o pré-molar. Figura 22 - Após aplicação do esmalte palatino e da primeira camada de resina para dentina DA3 (pallis - FGM). A resina para esmalte Vidro Jateado1, EA2 (pallis - FGM), foi aplicada por sobre as resinas de dentina. Uma resina de esmalte de valor foi aplicada para uma leve correção no brilho por causa do clareamento, principalmente no terço médio VH - High Value (pallis - FGM) (Fig. 12). Na finalização da técnica de estratificação natural, foi aplicado como última camada uma resina microparticulada cor A2 (Matrixx Discus) (Fig. 13). Foi utilizada como última camada uma resina microparticulada pela facilidade dos contornos finais, utilizando a técnica da matriz dinâmica e também pela facilidade em utilizar os pincéis para a pré-reprodução anatômica e de textura. Além disso, essas resinas possibilitam boa lisura superficial e ótimo polimento. ptou-se por restaurar um elemento dentário de cada vez, lembrando sempre de reco- 82 R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun. 2006

11 Wanderley de Almeida Cesar Jr., Emerson Marcelo Girotto, Silvia Luciana Fávaro, Eduardo Radovanovic Figura 23 - Aplicação da resina composta DA2 (pallis FGM) para construção do halo opaco na região incisal. Figura 24 - Aplicação da segunda camada de resina para dentina DA3, antes da DA2 (terço médio para incisal) (pallis - FGM). Figura 25 - Resina de micropartículas aplicada na vestibular, anatomia primária realizada com pincel nº 3 da Cosmedent. Figura 26 - Realização da anatomia primária neste momento, com uma broca 2200 FF (KG Sorensen) e delimitação com grafite a região das depressões que darão origem ao desenho das proeminências, e áreas de reflexões de luz. locar a guia de silicona em posição logo após cada passo restaurador. Essa conduta previne desadaptações da guia decorrentes de excessos linguais de resina ou interferência de algum incremento de resina fotopolimerizado (Fig. 14). A reanatomização dos incisivos laterais seguiu o mesmo princípio (Fig ). Para dar um aspecto mais próximo aos incisivos centrais, tanto em comprimento quanto em largura, um compósito microparticulado foi acrescentado à vestibular dos dentes 12 e 21. Uma pequena ameloplastia foi realizada no dente 21 na face vestíbulo-mesial para que obtivéssemos um melhor posicionamento dentário, já que esse dente se encontrava vestibularizado (Fig. 17). É importante notar que os incisivos laterais antes do fechamento dos diastemas já apresentavam largura R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun

12 Integrando ciência e arte com resinas compostas: reabilitação estética anterior, aspectos químicos e análise em MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura Figura 27 - Realização da textura horizontal com a broca 2200FF (KG Sorensen). Figura 28 - Acabamento e refinamento anatômico com borracha diamantada (Contours - Clinician s Choice). Figura 29 - Brilho de superfície sendo obtido com escova de carbeto de silício (Clinician s Choice). Figura 30 - Brilho final obtido por meio do sistema de discos aveludados (Praxis Polish - TDV) com a pasta diamantada (Poligloss - TDV). mais estreita que os incisivos centrais (Fig. 1). Como não se dispunha de espaço horizontal (mésio-distal), principalmente no elemento 12 (Fig. 2), e não seria esteticamente agradável deixá-lo com a largura original, uma faceta vestibular sem desgaste vestibular foi confeccionada deixando a superfície vestibular mais aplainada no sentido mésio-distal para que uma maior quantidade de luz fosse refletida diretamente para o observador 5. Neste sentido, procurou-se, nas etapas de acabamento e polimento, jogar os ângulos de reflexão de luz para as extremidades, já que o seu dente homólogo, o 22, tinha diastemas e dessa maneira espaço para aplicação de resina nas proximais (Fig. 20). s diastemas dos caninos foram reduzidos de tal forma que a resina para dentina DA3 (pallis - FGM) fosse aplicada por sobre a T - Neutral (pallis - FGM) em uma camada de maior extensão do terço cervical em maior espessura até o incisal, em menor espessura, já recontituindo os 84 R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun. 2006

13 Wanderley de Almeida Cesar Jr., Emerson Marcelo Girotto, Silvia Luciana Fávaro, Eduardo Radovanovic Figura 31 - Após Polimento inicial. Figura 32 - Aspecto inicial de central a lateral. R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun

14 Integrando ciência e arte com resinas compostas: reabilitação estética anterior, aspectos químicos e análise em MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura Figura 33 - Aspecto final de central a lateral. Figura 34 - Aspecto inicial da bateria anterior. 86 R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun. 2006

15 Wanderley de Almeida Cesar Jr., Emerson Marcelo Girotto, Silvia Luciana Fávaro, Eduardo Radovanovic Figura 35 - Caso finalizado. Figura 36 - Fluorescência adequada oferecida pelos compósitos utilizados através de Luz negra. Figura 37 - Após 30 dias foi aplicado pó de ouro para checar a manutenção da anatomia e textura superficial. R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun

16 Integrando ciência e arte com resinas compostas: reabilitação estética anterior, aspectos químicos e análise em MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura Figura 38 - Visão lateral da harmonia estética das restaurações. Figura 39 - Sorriso do paciente com os lábios em posição e após os fechamentos de diastema nos dentes inferiores. 88 R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun. 2006

17 Wanderley de Almeida Cesar Jr., Emerson Marcelo Girotto, Silvia Luciana Fávaro, Eduardo Radovanovic mamelos. A resina DA2 foi aplicada somente do terço médio para incisal, compensando a menor espessura da resina anteriormente aplicada DA3. Esta conduta foi tomada para que as características de maior croma do canino fosse mantida (Figs ). Subseqüentemente foram realizados o procedimentos de confecção de textura, anatomia, acabamento e polimento ( Figs ). Conclusão: A ciência e a arte com resinas compostas estão cada vez mais acessíveis aos clínicos. s avanços na química dos compósitos possibilitaram ao clínico resinas cada vez mais estéticas e versáteis, bem como novas técnicas para a reprodução artística dos dentes naturais, produz ciência e resultados mais promissores. caso apresentado neste artigo evidencia que é possível a utilização de resinas compostas como elemento para a reabilitação estética em dentes anteriores. esforço para a obtenção da excelência estética passa pelo conhecimento, pela dedicação e pela determinação. êxito e a excelência no trabalho restaurador passa pela missão de transformar o sorriso das pessoas, este propósito se for realmente verdadeiro não, demanda mais esforço e sim paixão, vontade e alegria. Science and art with dental composite: anterior esthetic rehabilitation, chemical aspects and analysis with SEM - Scanning electronic microscopy Abstract Nowadays, the state of the art of dental composite can offer to the dentists the opportunity of reproducing the natural teeth with a great fidelity. The chemical properties have been constantly improved giving a better durability, resistance and a satisfactory esthetic. This actual paper, intends to demonstrate the step by step of an esthetical rehabilitation with dental composite in anterior teeth, discuss some of general aspects of their chemical characteristics, as well as, analyzing the composite used in the clinical case through the SEM- scanning electronic microscopy. KEY WRDS: Esthetic dentistry. Dental composite. Diastemas. R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun

18 Integrando ciência e arte com resinas compostas: reabilitação estética anterior, aspectos químicos e análise em MEV - Microscopia Eletrônica de Varredura Referências 1. BARATIERI, LN. et al. Caderno de dentística 1º ed. São Paulo: Livraria e Editora Santos, CANEVARL JR, SB. Ciência dos Polímeros São Paulo: Artliber Editora, CNCEIÇÃ, E.N. et al. Restaurações estéticas: compósitos, cerâmicas e Implantes. Porto Alegre: Artmed, CRAIG, RG., PWERS, JM. Materiais Dentários Restauradores. São Paulo: Livraria e Editora Santos, RUFENACH, C.R. Fundamentals of Esthetics. Chicago, Quintessence, SILVA E SUSA JR.. M.H. Facetas laminadas em porcelana. v. 1 fascículo 6 novembro/ dezembro, SLAVIKIN HARLD,C. Ilusões visuais, ciência e odontologia estética. The Jounal of The American dental Association Brasil., V. 2, n 5, p.64 68, setembro/outubro MSZNER, N., SALZ, U. Progress in Polymer Science, V. 26, p , ALMEIDA CESAR JR, W., Compósitos Baseados em Bis-GMA/ UDMA/D3MA Reforçados com Nanopartículas de Ti2 e Al23, Tese de Doutorado, Departamento de Química, Universidade Estadual de Maringá, Paraná, em andamento. Endereço para correspondência Wanderley de Almeida Cesar Jr. Av. Humaitá, 890 Zona 4 - Maringá - PR CEP wanderleyjr@odons.com.br 90 R Dental Press Estét - v. 3, n. 2, p , abr./maio/jun. 2006

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