FUPAC FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS

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1 1 FUPAC FUNDAÇÃO PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FUPAC - FACULDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS DE UBERLÂNDIA. Rua: Barão de Camargo, nº. 695 Centro Uberlândia/MG. Tele fax: (34) CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS 4 Período/ 2º semestre 2010 CUSTOS II Professor: Sérgio Lemos Duarte sergioufu@gmail.com Uberlândia

2 2 UNIPAC UNIVERSIDADE PRESIDENTE ANTÔNIO CARLOS FACULDADE DE CIÊNCIAS SOCIAIS, LETRAS E SAÚDE DE UBERLÂNDIA. SUMÁRIO 1. PROGRAMA DA DISCIPLINA 1.1 EMENTA Parte I Custos Para Decisão 1- Análise dos Métodos e Custeio: Custeio Variável e Custeio Por Absorção 2- Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição. 3- Teoria das Restrições TOC 4 - Margem de Contribuição, Custos Fixos Identificados e Retorno sobre o Investimento. 5 - Fixação do Preço de Venda e Decisão Sobre Compra ou Produção 6-Relação Custo/ Volume / Lucro 7- Custeio Baseado em Atividades (Abc) - Abordagem Inicial Parte I I - Custos Para Planejamento E Controle 8- Custo Real E Custo Padrão 1.2 DESENVOLVIMENTO DOS TÓPICOS DA EMENTA PARTE I CUSTOS PARA DECISÃO 1- ANÁLISE DOS MÉTODOS E CUSTEIO: CUSTEIO VARIÁVEL E CUSTEIO POR ABSORÇÃO 1.1 Custeio Variável 2

3 3 1.2 Distinção Entre Custeio Variável E Por Absorção 1.3 Razões do Não-Uso do Custeio Variável Nos Balanços 2- CUSTO FIXO, LUCRO E MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO Algumas Classificações dos Custos Problema da Alocação dos Custos Indiretos Fixos Conceito de Margem de Contribuição Uma Forma Alternativa de Demonstrar o Resultado Outra Aplicação da Margem de Contribuição para Fins Decisoriais Um Exemplo do Uso da Margem de Contribuição Decisão com Taxas de Inflação 2.2 Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de Produção Margem de Contribuição Antes da Existência de Limitações Existência das Limitações na Capacidade Produtiva Comprovação da Utilização do Critério Correto Margem de Contribuição e Fator de Limitação Exemplo de Limitação na Capacidade Produtiva Existência de Diversos Fatores Limitantes Alocação de Custo Fixo e Decisão 3- TEORIA DAS RESTRIÇÕES - TOC 3.1 Origens e Aplicações da Teoria Das Restrições Toc Princípios da Otimização Criticas a Contabilidade de Custos T.O.C. Etapas 4 - MARGEM DE CONTRIBUIÇÃO, CUSTOS FIXOS IDENTIFICADOS E RETORNO SOBRE O INVESTIMENTO 4.1 Margens de Contribuição e Custos Fixos Identificados 4.2 Valores que Integram O Cálculo da Margem de Contribuição 4.3 Margem de Contribuição e Taxa de Retorno 5 - FIXAÇÃO DO PREÇO DE VENDA E DECISÃO SOBRE COMPRA OU PRODUÇÃO 5.1 Fixação do Preço de Venda Formação de Preços com Base Em Custos RKW (Reichskuratorium für Wirtsftlichtkeit) Uso do Abc para Fixar Preço de Venda Uso dos Conceitos do Custeio Variável na Fixação do Preço de Venda TARGET COSTING (CUSTEIO META); O uso do Abc para se chegar ao TARGET COST 5.2 COMPRAR OU PRODUZIR 6-RELAÇÃO CUSTO/ VOLUME / LUCRO 6.1 Introdução 6.2 Ponto de Equilíbrio 3

4 4 6.3 Ponto de Equilíbrio Contábil, Econômico e Financeiro Ponto de Equilíbrio Contábil (Pec) Ponto de Equilíbrio Econômico ( Pee ) Ponto de Equilíbrio Financeiro ( Pef) 6.4 Margem de Segurança 7- CUSTEIO BASEADO EM ATIVIDADES (ABC) - ABORDAGEM INICIAL 7.1 Importância do Custeio Baseado em Atividades 7.2 Aplicação do ABC Identificação das Atividades Relevantes Atribuição de Custos às Atividades Identificação e Seleção dos Direcionadores de Custos Atribuindo Custos dos Recursos às Atividades Atribuição dos Custos das Atividades aos Produtos PARTE I I - CUSTOS PARA PLANEJAMENTO E CONTROLE 8- CUSTO REAL E CUSTO PADRÃO 8.1 Sistemas de Custeio 8.2 Custo Histórico 8.3 Custo Padrão Objetivo: Conceito Tipos de Custo-Padrão Custo-Padrão Ideal Custo Padrão Corrente Dimensões do Custo-Padrão 1.3 BIBLIOGRAFIA RECOMENDADA Básica CREPALDI, Silvio Aparecido, Curso Básico de Contabilidade de Custos. 2ª ed. São Paulo: Atlas; IUDICIBUS, Sérgio de. Análise de custos. 2ª ed. São Paulo: Atlas, MARTINS, Eliseu, Contabilidade de Custos. 9ª ed. São Paulo: Atlas, Complementar KAPLAN, Robert S. e NORTON, David P. A estratégia em ação: balanced scorecard. Rio de Janeiro: Campus, LEONE, George S. G. Custos: planejamento, implantação e controle. 3ª ed. São Paulo: Atlas,

5 5 Parte I Custos para Decisão Análise dos Métodos e Custeio: Custeio Variável e Custeio por Absorção 1.1 CUSTEIO VARIÁVEL Custeio Variável (Direto) e Custeio por Absorção O Custeio por Absorção resume-se no critério em que se apropriam todos os custos de produção, quer fixos, quer variáveis, quer diretos ou indiretos, e tão-somente os custos de produção, aos produtos elaborados. Mas, não há nele, normalmente, grande utilidade para fins gerenciais no uso de um valor em que existam custos fixos apropriados. Três grandes problemas concorrem para isso: Primeiro: Por sua própria natureza, os custos fixos existem independentemente da produção ou não de alguma unidade, e acabam presentes no montante da produção, mesmo que ocorra oscilação no volume de produção. Os custos fixos são necessários muito mais para que a indústria possa operar, ter instalada sua capacidade de produção do que para produzir uma unidade a mais de determinado produto. Segundo: Por não dizerem respeito a este ou àquele produto, são quase sempre distribuídos à base de critério de rateio, que contêm, em maior ou menor grau, arbitrariedade. A maior parte das apropriações é feita em função de fatores de influência que, na verdade, não vinculam efetivamente cada custo a cada produto. Ao adotar um determinado critério pode-se alocar mais custo em um produto do que em outro, e, se alterarmos o critério de rateio, talvez façamos o inverso. E não há lógica em se alterar o grau de rentabilidade de um produto em função de modificações nas formas de rateio; essa é uma maneira de se auto-enganar. (O uso do ABC ameniza esse problema). Terceiro: O valor do custo fixo por unidade depende ainda do volume de produção: aumentando-se o volume, tem-se um custo fixo menor por unidade, e vice-versa. Se for decidir com base em custo, é necessário associar-se sempre ao custo global o volume que se tomou por base. Se a empresa estiver reduzindo um item por ser pouco lucrativo, pior ainda ficará sua posição, devido à diminuição do volume; ou se aumentar o preço com base em seu alto custo poderá provocar uma diminuição na procura, e, conseqüentemente, redução do seu volume, e assim aumentar ainda mais o custo de produção, num círculo vicioso. O custo de um produto pode, então, variar em função não de seu volume, mas da quantidade dos outros bens fabricados. Por tudo isso se chega à indagação: se todas essas desvantagens e riscos existem em função da apropriação dos Custos Fixos aos produtos, por que não se deixar de apropriá-los aos produtos, tratando-os como se fossem despesas (encargos de período)? 5

6 6 Nasceu assim o Custeio Variável (Custeio significa forma de apropriação de Custos). Com base, portanto, no Custeio Variável, só são alocados aos produtos os custos variáveis, ficando os fixos separados e considerados como despesas do período, indo diretamente para o Resultado; para os estoques só vão, como conseqüência, custos variáveis. Fundamenta-se na separação dos gastos em gastos variáveis e gastos fixos, isto é, em gastos que oscilam proporcionalmente ao volume da produção/venda e gastos que se mantêm estáveis perante volume de produção/venda oscilantes dentro de certos limites. Partindo do princípio de que os custos de produção são, em geral, apurados mensalmente e de que os gastos imputados aos custos devem ser aqueles efetivamente incorridos e registrados contabilmente, esse sistema de apuração de custos depende de um adequado suporte do sistema contábil, na forma de um plano de contas que separe, já no estágio de registro dos gastos, os custos variáveis e os custos fixos de produção, com adequado rigor. A expressão gastos variáveis designa os custos que, em valor absoluto, são proporcionais ao volume da produção, isto é, oscilam na razão direta dos aumentos ou reduções das quantidades produzidas. Assim teríamos: $ ,00 para produzir 100 unidades, ou $ ,00 para produzir 200 unidades. Quando convertido em custos por unidades de produto, o valor desses custos torna-se estável ou fixo, pois redunda no mesmo custo unitário de $ 1.000,00. A expressão gastos fixos designa os custos que, em valor absoluto, são estáveis, isto é, não sofrem oscilações proporcionais ao volume de produção, dentro de certos limites. Quando convertido em custos por unidade de produto, o valor desses custos torna-se variável, pois $ ,00 imputados a 100 unidades dão um custo de $ 1.500,00 por unidade, e imputados a 200 unidades dão um custo unitário de $ 750,00. Os custos por unidade de produto são Custos que sofrem uma diluição tanto maior quanto maiores forem as quantidades produzidas. A defesa do Custeio variável repousa em três argumentos principais: Os custos fixos, por sua própria natureza, existem independentemente da fabricação ou não de determinado produto ou do aumento ou redução (dentro de certa faixa) da quantidade produzida. Os Custos fixos podem ser encarados como encargos necessários para que a empresa tenha condições de produzir e não como encargo de um produto específico; por não estarem vinculados a nenhum produto específico ou a uma unidade de produção, eles sempre são distribuídos aos produtos por meio de critérios de rateio, que contêm, em maior ou menor grau, a arbitrariedade. A maioria dos rateios é feita através da utilização de fatores, que, na realidade, não vinculam cada custo a cada produto. Em termos de avaliação de estoque, o rateio é mais ou menos lógico. Todavia, para a tomada de decisão, o rateio (por melhores que sejam os critérios) mais atrapalha que ajuda. Basta verificar que a simples modificação de critérios de rateio pode fazer um produto não rentável passar a ser rentável e, é claro, isto não está correto. E, finalmente, o valor dos custos fixos a ser distribuído a cada produto depende, além dos critérios de rateio, do volume de produção. Assim, qualquer decisão em base de custo deve 6

7 7 levar em conta, também, o volume de produção. Pior que isso; o custo de um produto pode variar em função da variação de quantidade produzida de outro produto. Por essas razões e por sua grande utilidade para otimizar decisões, o custeio direto (ou variável) tende a ser cada vez mais utilizado. Todavia, tendo em vista que esse sistema não atende aos princípios fundamentais de contabilidade e não é aceito pelas autoridades fiscais, sua utilização é limitada à contabilidade para efeitos internos da empresa. Nesse método de custeio, os custos fixos têm o mesmo tratamento das despesas, pois são considerados despesas do período independentemente de os produtos terem ou não sido vendidos. Quando se trata de custos semi-variáveis, a parte fixa é despesa do período e a parte variável entra na apuração do custo dos produtos vendidos. Esse método de custeio é chamado também de custeio direto e não deve ser confundido com custo direto, que é o nome da soma do material direto mais a mão-de-obra direta. Um outro, e importante fator, é que ele não segue os princípios fundamentais de contabilidade do regime de competência e confrontação, por isso não é reconhecido para efeitos legais. No entanto, é de grande auxílio na tomada de decisões, sendo bastante usado para fins gerenciais. O segundo método de custeio tratado neste capítulo é o Custeio por absorção, ou seja, aquele que faz debitar ao custo dos produtos todos os custos da área de fabricação, sejam esses custos definidos como custos diretos ou indiretos, fixos ou variáveis, de estrutura ou operacionais. O próprio nome do critério é revelador dessa particularidade, ou seja, o procedimento é fazer com que cada produto ou produção (ou serviço)absorva parcela dos custos diretos e indiretos, relacionados à fabricação. Todos os gastos relativos ao esforço de fabricação são distribuídos (rateados) para todos os produtos feitos. Na legislação tributária brasileira do imposto de renda, esse método é o recomendado, sendo vetado o chamado método direto ou variável. Nessa especialização, contudo, deve-se fazer sempre ressalvas: apesar do nome, muitos gastos potenciais não fazem parte do Custo de Absorção para fins tributários, simplesmente porque não são reconhecidos tributáriamente como encargos: o imposto de renda do exercício, por exemplo, é um gasto em potencial que não faz será rateado pelo CIF, nem classificado como despesa operacional. Como foi visto em Custos I, com a utilização do custeio por absorção, quando as quantidades produzidas aumentam o lucro aumenta conseqüentemente,embora a empresa não tenha aumentado suas vendas, enquanto que, nesta circunstância com a utilização do custeio variável, o lucro permaneceria constante. A diferença entre os lucros apurados pelos dois métodos é exatamente a diferença nos estoques. A diferença nos estoques pelos dois métodos é devida ao custo fixo. 1.2 DISTINÇÃO ENTRE CUSTEIO VARIÁVEL E POR ABSORÇÃO Para se ter bem uma idéia de quais as diferenças que existiriam na Demonstração de Resultados e no Balanço com o uso alternativo de Custeio Variável e de Custeio por Absorção, façamos a seguinte hipótese: Uma indústria, elaborando um único produto, tem a seguinte movimentação: 7

8 8 Quadro 1.1 Período 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Produção Vendas Estoque Final Unidades Unidades Unidades As características dos custos de produção são: Custos Variáveis: Matéria-prima $20 / un. Energia $4 / un. Materiais Indiretos $6 / un. $30 / un. Custos Fixos: Mão-de-obra $ / ano Depreciação e Impostos $ / ano Manutenção $ / ano Diversos $ / ano $ / ano Preço de Venda: $ 75 / por unidade. A indústria apropria seus custos pelo custeio por Absorção e avalia seus estoques à base do PEPS. Os dados para elaboração das Demonstrações de Resultado e fixação dos valores dos estoques finais para cada ano são calculados assim: 1º Ano Vendas: un. X $75/un. $ Custo dos produtos vendidos (CPV) Custo de produção Custos variáveis un. x $30/un. $ (+) Custos fixos $2.100,000 (=) Custo da produção acabada (CPA) $ (-) Estoque final de produtos acabados (EIPA) $ = $ (CPV) Calculo do estoque final de produtos acabados: $ = $65/un. x un. = $ CPA (-) EFPA = CPV 8

9 9 Ano 2 Vendas: un. X $75/un. $ Custo dos produtos vendidos (CPV) Custo de produção Custos variáveis un. x $30/un. $ (+) Custos fixos $2.100,000 (=) Custo da produção acabada (CPA)- $72/un $ (+) EIPA $ (- ) EFPA un. x $72/un. ($ ) = $ (CPV) CPA (+)EIPA (-) EFPA = CPV Ano 3 Vendas: un. X $75/un. $ Custo unitário de produção (CUP) $60/un. Custos variáveis un. x $30/un. $ (+) Custos fixos $2.100,000 (=) CPA $ Custo dos Produtos Vendidos (CPV) (+) EIPA un. x 72/un. $ (- )-Produção un. x $60/un. $ = $ (CPV) CUP: $60/un. = $ un. Estoque final: un. x 60/un = $ Ano 4 Vendas: un. X $75/un. $ Custo dos Produtos Vendidos Estoque anterior un. x $60/un. $ Produção do período Custos variáveis un. x $30/un. $ (+) Custos fixos $2.100,000 Custo dos Produtos Vendidos (CPV) $

10 10 Quadro 1.2 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Total Vendas $ $ $ $ $ ( - ) CPV ($ ) ($ ) ($ ) ($ ) ($ ) Lucro $ $ $ $ $ Estoque Final Analisando o Quadro 2 com os resultados dos quatro anos, notamos que, ao passar a empresa de $ para $ em vendas, teve seu resultado diminuído de $ para $ Houve aumento de 50% nas vendas, mas uma queda de 20% no lucro! Nada há de errado nos cálculos, e sabemos que o problema se deve ao seguinte: a produção foi grande no primeiro ano, com baixo custo unitário ($65/un.), mas foi reduzida no segundo, aumentando esse valor ($72 /un.). Apesar do grande acréscimo das vendas, o aumento do custo unitário foi mais relevante e acabou por provocar esse lucro final reduzido. Quanto aos estoques, caíram 50%, de un. para un.do 1º para o 2º ano, mas não houve tal redução em reais, devido também ao mesmo problema. De qualquer forma, fica uma dúvida para quem não estiver totalmente acostumado com os problemas de custos, pois não seria de se esperar que acréscimo tão grande nas vendas não viesse também acompanhado de lucros maiores. No 3º ano houve uma redução de 16,7% nas vendas, em comparação com o 2º, mas os lucros aumentaram em 96,9%! As explicações são as mesmas: com a produção de un. no 3º ano, o custo unitário caiu para $60 / un., o que provocou um grande lucro, apesar de as primeiras vendas serem feitas com produtos remanescentes do ano anterior. No 4º período há outro acréscimo violento nas vendas (40%), mas outra vez o resultado reagiu de forma diferente, caindo 76% (!). Vendeu-se como nunca, mas obteve-se o menor lucro. Em suma, os resultados não acompanham necessariamente a direção das vendas, sendo muitíssimo influenciados pelo volume de produção; seu montante, aliás, depende diretamente não só das receitas e volume de produzido no período, mas também da quantidade feita no período anterior, já que isto afeta o custo unitário do estoque que passa a ser baixado no período seguinte. Como ficariam as demonstrações desses mesmos períodos sob o Custeio Variável? Só se agregaria ao produto seu custo variável, passando os custos fixos a serem alocados integralmente para o resultado do período em que tivessem sido incorridos; assim, cada unidade estocada estaria sempre, independentemente do volume de produção de que participou, avaliada por $30,00. Teríamos, então: Quadro 1.3 Vendas ( - ) CPV ( = ) Margem de Contribuição ( - ) Custos Fixos Lucro Resumo dos Resultados, pelo Custeio Variável (Direto) 1º Ano 2º Ano 3º Ano 4º Ano Total $ $ $ $ $ ($ ) ($ ) ($ ) ($ ) ($ ) $ $ $ $ $ ($ ) ($ ) ($ ) ($ ) ($ ) ($ ) $ $ $ $ Estoque Final Podemos verificar aqui que, aumentando-se as vendas, aumenta-se também o lucro; reduzindo o faturamento, cai o resultado. Não há, é claro, relacionamento igual em ambos em termos percentuais: aumentando-se as vendas em 50% no 2º ano, temos uma melhoria no resultado de 300%, passando de negativo de $ para positivo de $ Ao cair o faturamento em 10

11 11 16,7%, do 2º para o 3º ano, caiu o lucro em 75%. Isso é fácil de se explicar, já que, de diferentes valores de margem de contribuição é sempre deduzido o mesmo montante de custo fixo. Basta ver que as alterações dos valores das margens de contribuição são, exatamente iguais ás das vendas em termos percentuais. A diferença de valores de resultado entre um critério e outro está sempre localizada no custo fixo incorporado aos estoques. No fim do 1º ano, por exemplo, o Absorção mostra um estoque de $ , correspondente a un. pelo custo unitário de $65. Pelo Variável é de $ , com o custo unitário de $30. A diferença, de un. X $35 ($ ), é o valor dos custos fixos incorporados pelo Absorção ao estoque, e é exatamente a diferença entre o lucro de um e outro critério (lucro de $ para prejuízo de $ ). No fim do 2º ano, o Absorção tem $ de estoques, correspondentes a un. pelo valor unitário de $72. A diferença com o Variável é de $ , mas a diferença de lucro é de $ ($ $ ), porém ocorre que no resultado pelo Absorção do 2º ano estão alocados aqueles $ de custo fixo estocado no fim do 1º. Houve, portanto, uma redução nos custos fixos do estoque de $ ($ $ ), e daí a diferença no resultado. Sempre esta última está definida em função dos custos fixos ativados. 1.3 RAZÕES DO NÃO-USO DO CUSTEIO VARIÁVEL NOS BALANÇOS Do ponto de vista decisorial, verificamos que o Custeio Variável tem condições de propiciar muito mais rapidamente informações vitais à empresa; também o resultado medido dentro do seu critério parece ser mais informativo à administração, por abandonar os custos e trata-los contabilmente como se fossem despesas, já que são quase sempre repetitivos e independentes dos diversos produtos e unidades. Mas os Princípios Contábeis hoje aceitos não admitem o uso de Demonstrações de Resultados e de Balanços avaliados à base do Custeio Variável; por isso, esse critério de avaliar estoque e resultado não é reconhecido pelos Contadores, pelos Auditores Independentes e tampouco pelo Fisco. Ele (o Custeio variável) de fato fere os Princípios Contábeis, principalmente o Regime de Competência e a Confrontação. Segundo estes, devemos apropriar as receitas e delas deduzir todos os sacrifícios envolvidos para sua obtenção. Ora, se, produzimos hoje, incorremos hoje em custos que são sacrifícios para obtenção de receitas derivadas das vendas dos produtos feitos, e essas vendas poderão em parte vir amanhã. Não seria, dentro desse raciocínio, muito correto jogar os custos fixos contra as vendas de hoje, se parte dos produtos feitos só será vendida amanhã; deve então também ficar para amanhã uma parcela dos custos, quer variáveis, quer fixos, relativos a tais produtos. Justifica-se dessa forma a ainda não-aceitação do Custeio Variável para efeitos de Balanços e Resultados. Entretanto, essa situação poderá vir a mudar no futuro. Mas essa não aceitação do Custeio Variável não impede que a empresa o utilize para efeito interno, bastando, no final, fazer um lançamento de ajuste para que fique tudo amoldado aos critérios exigidos. A Consistência dos critérios utilizados é obrigatória entre as demonstrações de fim de cada período. 11

12 12 ATIVIDADES PRÁTICAS CAPITULO Uma empresa industrial produziu televisores, mas conseguiu vender apenas unidades ao preço de $ 150,00 por unidade. Seus custos e despesas são os seguintes: Custos fixos Custos variáveis Despesas fixas Despesas comerciais/ comissões $ por ano $ 90 por unidade $ por ano $ 6 por unidade Não havia estoques iniciais e todas as unidades foram completadas no período. Determinar o lucro da empresa pelo custeio por absorção e custeio direto. Cálculo Custo Variável Total: _ Despesas variáveis totais: Cálculo Custo Fixo por unidade: Custo Fixo Total Custeio por Absorção: DRE - CUSTEIO POR ABSORÇÃO Receita de Venda (-) Custo Variável (-) Custo fixo = Lucro Bruto (-) Despesas Fixas (-) Despesas Variáveis = Lucro Operacional 12

13 13 DRE CUSTEIO VARIÁVEL Receita de Venda (-) Custo Variável (-) Despesa Variável = Margem de Contribuição (-) Custo Fixo (-) Despesas fixas = Lucro Operacional 2 Assinalar a alternativa correta: A A valoração de estoques, pelo Custeio Variável, contempla: a) Todos os custos de transformação. b) Apenas os custos diretos de produção. c) Apenas os custos variáveis de produção. d) Todos os custos e despesas variáveis. e) Todos os custos e despesas identificáveis. B A Valoração de estoques, pelo Custeio por Absorção, contempla: a) Apenas os custos diretos de produção. b) Apenas os custos fixos de produção. c) Custos de produção e de administração. d) Todos os custos de produção, e só eles. e) Apenas os custos com a transformação. C Quando há diferença no valor do resultado operacional entre o Custeio Variável e o Custeio por Absorção, ela está sempre, apenas, no tratamento dos: a) Custos fixos. b) Custos indiretos. c) Custos variáveis. d) Custos diretos. e) Despesas. D - No Sistema do custeio direto (variável) somente os... são debitados aos produtos. a) Custos fixos; b) Custos variáveis; c) Custos de transformação; 13

14 14 d) Custos industriais E - Compõem o custo do produto na empresa que adota o custeio direto: a) Materiais diretos consumidos e mão-de-obra direta; b) Materiais diretos consumidos e gastos gerais de fabricação; c) Mão-de-obra direta e gastos gerais de fabricação; d) Todos os custos de fabricação diretos e indiretos. F - Consiste na apropriação de todos os custos de produção aos bens elaborados. Apropriação dos custos diretos e indiretos, fixos e variáveis. Este conceito refere-se: a) Custo direto; b) Custeio-padrão; c) Custeio por absorção; d) Custeio direto. 3 O único produto da empresa Facímpia é vendido, em média a $250 por unidade; sobre esse preço incidem tributos no total de 18% (dezoito por cento) e comissões de 5% (cinco por cento). O custo de material direto matéria-prima, embalagem etc. é de $130 por unidade, os custos fixos são de $ e despesas fixas de $ por período. Em determinado período em que não houve estoques iniciais, a empresa produziu unidades e foram vendidas unidades. Pede-se para elaborar a Demonstração de Resultados do período, pelo Custeio por Absorção e pelo Variável e calcular o custo variável total e o custo fixo por unidade. DRE - CUSTEIO POR ABSORÇÃO Receita de Venda (-) Impostos = Receita Líquida (-) Custo Variável (-) Custo fixo = Lucro Bruto (-) Despesas Fixas (-) Despesas Variáveis = Lucro Operacional 14

15 15 DRE - CUSTEIO DIRETO Receita de Venda (-) Impostos = Receita Líquida (-) Custo Variável (-) Despesa Variável = Margem de Contribuição (-) Custo Fixo (-) Despesas fixas = Lucro Operacional 15

16 16 Custo Fixo, Lucro e Margem de Contribuição ALGUMAS CLASSIFICAÇÕES DOS CUSTOS Antes de iniciarmos este capítulo é importante relembrarmos os conceitos de Custos Diretos e Indiretos, Fixos e Variáveis. São Custos Diretos aqueles que podem ser diretamente apropriados aos produtos, bastando haver uma medida de consumo. Já os Custos Indiretos não oferecem condição de uma medida objetiva e qualquer tentativa de alocação tem de ser feita de maneira estimada e muitas vezes arbitrária. A classificação de Direto e Indireto que estamos fazendo é com relação ao produto feito ou serviço prestado. Além de seu agrupamento em Diretos e Indiretos, os custos podem ser classificados em Fixos e Variáveis, que leva em consideração a relação entre o valor total de um custo e o volume de atividade numa unidade de tempo. Por exemplo, o valor global de consumo dos materiais diretos por mês depende diretamente do volume de produção. Quanto maior a quantidade fabricada, maior seu consumo. Dentro, portanto, de uma unidade de tempo (mês, nesse exemplo), o valor do custo com tais materiais varia de acordo com o volume de produção; logo, materiais diretos são Custos Variáveis. Por outro lado, o aluguel da fábrica em certo mês é de determinado valor, independentemente de aumentos ou diminuições naquele mês do volume elaborado de produtos. Por isso, o aluguel é um Custo Fixo. Todos os custos podem ser classificados em Fixos ou Variáveis e em Diretos ou Indiretos ao mesmo tempo. Assim, a matéria-prima é um custo Variável e Direto; o seguro é Fixo e Indireto e assim por diante. Os custos variáveis são sempre diretos por natureza, embora possam, às vezes, ser tratados como indiretos por razões de economia Problema da Alocação dos Custos Indiretos Fixos Suponhamos que uma empresa produza três produtos (L, M e N), seja constituída de um único Departamento (apenas para simplificação) e que tenha Custos Indiretos de Produção (Fixos e Variáveis) e Custos Diretos de Produção. Os preços de venda são fixados pela empresa líder de mercado, e a nossa empresa não pretende modificá-los, mas está fazendo um estudo para verificar qual o produto mais lucrativo para tentar incentivar sua venda. Se os Custos Indiretos forem distribuídos em função das horas de Mão-de-obra Direta (h/mod) teremos um determinado resultado por unidade de cada tipo de Produto. Mas se fizermos outra análise atribuindo outro critério de rateio, como por exemplo, valores em reais de Mão-de- 16

17 17 obra Direta, teriam com tão pequena mudança no critério de apropriação dos Custos Indiretos de Produção, uma dramática alteração. Seria o problema decorrente de estarmos rateando todos os CIP, sabendo que, pelo menos os variáveis já são conhecidos por produto e não precisariam então desse tipo de rateio? Mesmo se apropriarmos para cada produto seu Custo Indireto Variável conhecido e ratearmos apenas os Fixos, ainda assim, por melhor que seja o critério, sempre haverá certo grau de imprecisão no rateio dos custos indiretos. É bom lembrar que as bases de rateio não devem ser estabelecidas e alteradas aleatoriamente Conceito de Margem de Contribuição Toda a dificuldade anterior residiu na apropriação dos Custos Indiretos Fixos, já que os Variáveis são alocáveis sem problema. Para a apropriação dos Fixos, existem dois tipos de problemas: o fato de serem no total independentes dos produtos e volumes, o que faz com que seu valor por unidade dependa diretamente da quantidade elaborada, e também o critério de rateio, já que, dependendo do que for escolhido, pode ser apropriado um valor diferente para cada unidade de cada produto. Toda e qualquer parcela de Custo Fixo que queiramos imputar ao produto não será existente apenas se houver a produção e venda deste; existirá independente dele. De que adianta então ficarmos imputando para cada unidade de cada produto uma parcela do Custo Fixo? Essa parcela dependerá da quantidade de produto e da forma de rateio, e não de cada unidade em si. Chegamos assim ao conceito de Margem de Contribuição por Unidade, que é a diferença entre o preço de venda e o Custo Variável de cada produto; é o valor que cada unidade efetivamente traz à empresa de sobra entre sua receita e o custo que de fato provocou e que lhe pode ser imputado sem erro. Não podemos dizer que Margem de Contribuição é Lucro, já que faltam os Custos Fixos; e sim que a Margem de Contribuição, multiplicada pelas quantidades vendidas e somada à dos demais produtos, perfaça a Margem de Contribuição Total. Desse montante, deduz-se os Custos Fixos e chega-se ao Resultado, que pode ser então o Lucro. Então chegamos a conclusão que o produto que deva ter sua venda incentivada é o que tem a maior Margem de Contribuição por Unidade. No custeio variável, todos os custos e despesas variáveis (inclusive as despesas de vendas e administração) são deduzidas da Receita de vendas, embora as despesas variáveis não façam parte do custo do produto, resultando na Margem de Contribuição. A Margem de Contribuição representa o valor que cobrirá os Custos e Despesas fixos da empresa e proporcionará o lucro. Fórmulas para o cálculo da Margem de Contribuição: Margem de Contribuição total: MCt = RV (CV+DV) MC = Margem de contribuição RV = Receita de Vendas Totais CV = Custo Variável Total DV = Despesa Variável 17

18 18 Margem de Contribuição Unitária ( MCu): MCu = PVu - CVu MCu = Margem de Contribuição Unitária PVu = Preço de Venda Unitário CVu = Custo Variável Unitário Margem de contribuição é um conceito de extrema importância para o custeio variável e para a tomada de decisões gerenciais. Em termos de produto, a margem de contribuição é a diferença entre o preço de venda e a soma dos custos e despesas variáveis Uma Forma Alternativa de Demonstrar o Resultado Tendo em vista que chegamos agora ao conceito novo, que é o da Margem de Contribuição, em que não está computando o custo fixo antes apropriado para cada unidade, porque não elaborarmos uma Demonstração do Resultado também diferente daquela? Basta que apropriemos para o Resultado de cada produto seu Custo Variável, deixando os Fixos para serem diminuídos apenas da Margem de Contribuição Total. Veja o exemplo: Vendas ( - ) Custo Variável dos Produtos Vendidos ( = ) Margem de Contribuição ( - ) Custos Fixos ( = ) Resultado L M N Total $ $ $ $ ($ ) ($ ) ($ ) ($ ) $ $ $ $ ($ ) $ Desta forma não existe Lucro por produto, mas sim Margem de Contribuição; os Custos Fixos são deduzidos da soma de todas as Margens de Contribuição, já que de fato não pertencem a este ou àquele produto, e sim ao global Outra Aplicação da Margem de Contribuição para Fins Decisoriais A Margem de Contribuição tem a virtude de tornar mais clara a situação para fins de decisão frente a encargos fixos. Verificamos assim que o conceito de Margem de Contribuição é um pouco mais amplo do que o comentado anteriormente, já que é a diferença entre a receita e a soma de Custos e Despesas Variáveis, e não apenas entre receita e custos variáveis. E deve-se lembrar, também, que a receita a considerar deve ser a líquida, isto é, deduzidos os tributos incidentes sobre ela Um Exemplo do Uso da Margem de Contribuição Suponhamos que uma indústria esteja operando no mercado brasileiro com as seguintes características: 18

19 19 Capacidade de Produção t/ ano Capacidade que atende a mercado nacional t/ ano Custos Fixos de Produção $ / ano Custos Variáveis de Produção $110 / t Despesas Fixas $ / ano Despesas Variáveis: Comissões $10 / t Impostos $15 / t $25 / t Preço de Venda $260 / t Com isso, a empresa está obtendo o seguinte resultado: Quadro Custeio por Absorção Vendas: t X $260 / t $ ( - ) Custo dos Produtos Vendidos Fixos $ Variáveis: t X $110 / t $ ($ ) Lucro Bruto $ ( - ) Despesas Fixas $ Variáveis: t X $25 / t $ ($ ) Lucro Líquido $ Surge agora a oportunidade de uma venda ao exterior de t, mas pelo preço de $180/t. Deve a empresa aceitar, mesmo sabendo que nessa hipótese não teria os impostos de venda? Poderia nossa indústria proceder de três formas: primeira, calcular a soma de Custos e Despesas Totais por tonelada atualmente e cortejar com a oferta internacional: Custo Total = $ Despesa Total = $ $ t = $247 / t ( - ) Despesas de Impostos $15 / t $232 / t Esse critério, que levaria à negativa da contratação, contém um primeiro erro, que é o de não considerar que o aumento de para t acarretará uma redução do custo fixo por unidade. Assim, a segunda forma de procedimento poderia ser: Custo Fixo = $ Despesa Fixa = $ $ t = $80 / t Custo Variável Despesas Variável (exceto Impostos) $110 / t $10 / t $200 / t Tal cálculo continua levando à decisão de não-atendimento da demanda externa. 19

20 20 A terceira forma de cálculo seria com o uso do conceito de Margem de Contribuição; calculando-se para o caso, teríamos: Preço de Venda (Exportação) $180 / t ( - ) Custo Variável $ 110 / t ( - ) Despesa Variável $10 / t $120 / t Margem de Contribuição $60 / t Aceitando a encomenda, a empresa receberá uma Margem de Contribuição adicional de $ ( t X $60/t), e seu resultado será acrescentado dessa importância (Quadro 1.2). Essa prática, aliás, é bastante usada internacionalmente. No mercado do próprio país consegue-se, com uma parte da capacidade de produção, amortizar os custos e despesas fixos, chegando-se inclusive a um resultado positivo. Ao vender para o mercado externo, qualquer preço acima do custo e despesa variáveis provocará acréscimo direto no lucro; qualquer valor de margem de contribuição é lucro, e o preço pode ser bastante inferior ao do mercado nacional onde está a indústria. Quadro 2.2 Vendas: t X $260 / t $ t X $180 / t $ $ ( - ) Custo dos Produtos Vendidos Fixos $ Variáveis: t X $110 / t $ ($ ) Lucro Bruto $ ( - ) Despesas Fixas $ Variáveis: t X $10 / t $ t X $15 / t $ ($ ) Lucro Líquido $ Compare com o resultado anterior de $ ! (Quadro 1.1). Tal prática, uma das formas de dumping 1 internacional, é realmente utilizada em larga escala, porque, dentro de um próprio país, seria praticamente impossível trabalhar-se com dois preços de venda tão diferentes para o mesmo produto Decisão com Taxas de Inflação Na inflação é necessário trabalharmos com uma moeda de poder constante de compra (ou pelo menos não tão mutante assim) e com todos os montantes a valor presente. Por exemplo, se raciocinarmos em moeda estrangeira: 1 Dumping é uma prática comercial, geralmente desleal, que consiste em uma ou mais empresas de um país venderem seus produtos por preços extraordinariamente baixos ( muitas vezes com preços de venda inferiores ao preço de produção) em outro, por um tempo, visando prejudicar e eliminar a concorrência local, passando então a dominar o mercado e impondo preços altos. 20

21 21 Primeiro: Qual a quantidade real de dólares ou euros que representa o preço de venda de $800 a ser recebido 30 dias depois da venda, com uma inflação esperada de 2,5% ao mês? É claro que o valor real em dólares não é obtido pela divisão de $800 pela taxa de câmbio do dia da venda, mas do dia do recebimento. Ou, então, traz-se o valor de $800 a valor presente, descontando-se pela taxa de inflação prevista, para só depois se transformar em dólar, marco, euro, UFIR etc. Segundo: O mesmo raciocínio vale para os materiais, só que a taxa é do dia do pagamento, e não da data da compra. Terceiro: Todos os demais custos e despesas também se valem do mesmo raciocínio. Enfim, na alta taxa de inflação trabalha-se com receitas, custos e despesas a valor presente e em moeda constante. 2.2 Margem de Contribuição e Limitações na Capacidade de Produção Margem de Contribuição Antes da Existência de Limitações Suponhamos que uma determinada empresa fabricante de barracas para camping produza quatro modelos diferentes (A, B, C e D). Os dados custos que a empresa possui são bastante minuciosos: Quadro Matéria Prima Mão de obra Custo Direto Custo Indireto Custo direta Total variável Variável Total $/un. $/un. $/un. $/un. $/un. Modelo A Modelo B Modelo C Modelo D Para efeito de avaliação de estoques, a empresa rateia os Custos Indiretos à base da Mãode-obra Direta, visto que o maior valor diz respeito à supervisão de operários. Entretanto, conhecedora das vantagens da utilização do conceito de Margem de Contribuição, para efeito de análise e decisão, ela procede como indicado no quadro 1.1, alocando apenas os custos variáveis. Com isso tem ela a seguinte tabela: Quadro Custo Preço de Margem de Variável Total Venda Contribuição $/un. $/un. $/un. Modelo A Modelo B Modelo C Modelo D Esses preços são também aproximadamente os da concorrência para cada tipo de barraca. Analisando-se a coluna da Margem de Contribuição, verificamos de imediato que o modelo com maior capacidade de trazer recursos para a empresa é o modelo C. Entretanto, a firma 21

22 22 não pode escolher apenas um modelo para comercialização, precisando oferecer todos eles ao mercado. Mas é claro que ela tentará, sempre que possível, forçar a venda do modelo C, já que cada unidade dele produz maio Margem de Contribuição. Isso se não existir nenhum problema de limitação quanto à produção Existência das Limitações na Capacidade Produtiva A nossa empresa, precisando fazer uma programação para a produção do ano 200X, procede a uma pesquisa de mercado e verifica que existe uma demanda que poderá proporcionar nesse período que sejam vendidas as seguintes quantidades de cada modelo: Modelo A un. Modelo B un. Modelo C un. Modelo D un. Como já foi dito, tentaria ela, se possível, forçar a venda de C, mas o mercado mostra-se disposto a consumir essas quantidade indicadas; ela então começa a preparar sua produção para atender à demanda. Esbarra, todavia num problema logo de imediato: sua capacidade não é suficiente para fornecer esse volume, já que possui ela um nível máximo de produção de horas-máquina, enquanto aquela demanda lhe consumiria horas-máquina, conforme o tempo de cada modelo mostrado a seguir. Quadro Horas-máquina Demanda Total horas-máquina necessárias prevista h/un. un. h Modelo A 9, Modelo B 9, Modelo C 11, Modelo D 3, Total Vê-se agora, na contingência de verificar qual dos modelos deixaria de ser total ou parcialmente atendido. Suponhamos que a firma tenha o interesse de maximizar seu lucro nesse ano e por isso sua decisão será baseada nesse objetivo. (Poderia estar interessada na manutenção de alguns tipos de clientes e querer atender a essa meta mesmo à custa de redução lucros.) Onde então efetuar o corte das horas excedentes a sua capacidade ( h )? Como já vimos nesse capítulo, a decisão baseada no lucro unitário (após a apropriação de todos os custos indiretos) não é correta, e sim a que considera a margem de contribuição. Com base nisso é provável que a nossa empresa venha a decidir pela redução na linha do modelo D, já que apresenta a menor Margem de Contribuição por unidade (veja quadro 1.2). Teria assim que deixar de produzir unidades desse tipo: 22

23 h = h/un. A partir dessa previsão de produção, poderia constituir um quadro projetado do resultado do ano de 200X: Quadro Quantidade Margem de Contribuição Margem de Contribuição Unitária Total un. $/un. $ Modelo A Modelo B Modelo C Modelo D Total da Margem de Contribuição (-) Custos Fixos Resultado $ ($ ) $ Comprovação da Utilização do Critério Correto Para termos certeza de que a decisão tomada de corte do modelo D é a correta, podemos fazer alguns cálculos com o resultado que seria obtido caso se decidisse de maneira diversa. Para isso, basta verificarmos qual seria a nova Margem de Contribuição Total com a nova escolha, já que de todas as hipóteses possíveis interessa a que maximizar a Margem de Contribuição Total, pois o mesmo montante de Custos Fixos será deduzido dela para se chegar ao Resultado. Verifiquemos primeiramente o que teria acontecido se a empresa tivesse optado pelo corte no produto C, ao invés de no D. O número de unidades não produzidas de C seria: 6.150h = 559 un. 11,00 h/un. 23

24 24 E o resultado seria: Quadro Quantidade Margem de Contribuição Unitária un. $/un. $ Margem de Contribuição Total Modelo A Modelo B Modelo C Modelo D Total da Margem de Contribuição $ Este quadro evidencia que a Margem de Contribuição Total seria maior nessa hipótese que na anterior! Logo, esta última produz mais lucro, e é, portanto, melhor que aquela! Estará invalidado então nosso conceito de Margem de Contribuição? Margem de Contribuição e Fator de Limitação Analisemos a razão da discrepância acima: na primeira hipótese, deixamos de produzir unidades de D, o que nos eliminou a possibilidade de obtenção de uma Margem de Contribuição de Total de: un. x $8/un. = $ enquanto que, na segunda hipótese, cortando da linha C, diminuímos um potencial de Margem de Contribuição Total de: 559 un. x $24/un. = $ Apesar de por unidade o modelo C produzir muito mais de Margem de Contribuição do que o D, dentro das cortadas ela produz menos. E isso é devido ao tempo de máquina que cada unidade leva para ser elaborada. Uma unidade de C produz $24 de Margem de Contribuição, mas leva 11 horas para ser feita. Assim, em cada hora a Margem de Contribuição é de $2,18, enquanto que o produto D produz só $8 por unidade, mas leva apenas 3,5 horas para ser elaborado, fornecendo $2,29 por hora. Logo, cada hora usada na linha D rende mais do que na C. O resultado correto seria obtido então com o seguinte cálculo: Quadro Margem de Contribuição Tempo de Fabricação Margem de Contribuição Unitária Por Hora-máquina $ hm $/hm Modelo A 20 9,50 2,11 Modelo B 22 9,00 2,44 Modelo C 24 11,00 2,18 Modelo D 8 3,50 2,29 24

25 25 Vemos que o modelo que traz menor Margem de Contribuição por hora-máquina é o A, e que este deverá então ser o item a ter sua produção limitada. O modelo D, que parecia o primeiro a ser eliminado, só seria cortado como 3º opção, depois de A e C. Ele é, na realidade, o segundo produto mais interessante nessa situação. Concluímos então que a Margem de Contribuição continua sendo o elemento-chave em matéria de decisão, só que agora não por unidade, mas pelo fator limitante da capacidade produtiva. Portanto, se não houver limitação na capacidade produtiva, interessa o produto que produz maior Margem de Contribuição por unidade, mas, se existir, interessa o que produz maior Margem de Contribuição pelo fator limitante da capacidade Exemplo de Limitação na Capacidade Produtiva Suponhamos que uma determinada indústria automobilística fabrique dois modelos de veículos com as seguintes características: Modelo 4 Portas Modelo 2 Portas Preço de Custo Variável Margem de Venda Total Contribuição Unitária $ $ $5.500 $ $ $5.400 Todas as maçanetas usadas em qualquer modelo são iguais, quer nas portas dianteiras, quer nas traseiras, e são importadas; cada modelo leva o mesmo tempo de produção. Não havendo problema de limitação na capacidade de produção, e empresa tentará sempre que possível, vender o modelo 4P, já que em cada unidade deste consegue uma Margem de Contribuição maior do que no outro. Digamos que em determinado mês haja um problema sério de obtenção de maçanetas, e a indústria consiga uma quantidade insuficiente delas para sua produção total. Como procederá nesse mês? Não há dúvida de que procurando apenas produzir e vender o modelo 2P. Se tiver, digamos, maçanetas para o mês todo, conseguirá elaborar unidades do modelo 2P e obter uma Margem de Contribuição total de un. X $5.400 / un. = $ Se produzisse o modelo 4P, conseguiria apenas: $ (2.000 un. X $5.500 / un.). O conceito de Margem de Contribuição pelo fator limitante da capacidade é o determinante da decisão. O modelo 4P dá Margem de Contribuição de $1.375 por maçaneta, mas o 2P dá $ E a limitação no caso é o estoque disponível de maçanetas. Poderia ocorrer de o mercado consumir apenas unidades por mês de 2P; nessa hipótese, a indústria faria então esse total e utilizaria as maçanetas restantes na produção de 500 de 4P. 25

26 26 O fator que limita a capacidade pode ser o mesmo durante um longo período de tempo (horas-máquina, por exemplo), ou ser temporário (maçaneta, determinada matéria-prima, horahomem de certa especialização, hora-máquina de certo equipamento ou de um departamento etc.) Existência de Diversos Fatores Limitantes Pode ocorrer que existam num mesmo período diversos fatores limitando a capacidade da empresa, como horas-máquina e certa matéria-prima. Aí o problema fica realmente mais sério, já que uma solução simples e rápida como a que acabamos de ver não irá funcionar. É necessário nesse caso que se recorra a métodos mais sofisticados, como a Programação Linear, por exemplo, ou outros modelos matemáticos da Pesquisa Operacional. Todavia, por meio de Softwares com o auxílio de planilhas eletrônicas pode-se encontrar a solução da combinação de quantidades de vários produtos que maximiza o lucro da empresa Alocação de Custo Fixo e Decisão Pelo exposto até o momento, os Custos Fixos devem, para fins decisoriais, ser tratados com muito cuidado. Para alguns tipos de decisão chegam a ser plenamente relegados a segundo plano, ou simplesmente abandonados. No primeiro exemplo que tratamos neste capítulo, o das barracas, falamos da existência de $ de custos fixos que deixaram de ser considerados em nossas decisões, o que estava realmente correto. Naquele caso a atribuição dos Custos Indiretos Fixos era à base de Mão-de-obra Direta e o fator limitante era horas-máquinas. Supondo que se tivesse decidido realmente pelo corte no produto de menor Margem de Contribuição por hora-máquina, a empresa obteria então a maior Margem de Contribuição total, comprovando, portanto o acerto na decisão. Se nos baseássemos no critério do lucro, novamente teríamos o resultado distorcido e um outro produto como sendo o melhor. Mas se fizéssemos um cálculo à base de lucro não por unidade, e sim de lucro unitário por hora-máquina, teríamos a mesma ordem que obtivemos dos produtos anteriores. Isso prova que nem mesmo o lucro/hora-máquina funciona como parâmetro para esse tipo de decisão. Seria então o conceito de lucro sempre errado? Não poderíamos então fazer nunca a apropriação dos Custos Fixos? E se distribuíssemos o CIP em função das horas-máquina? Notaríamos então, que o lucro por unidade não é bom, mas que o lucro por hora-máquina é compatível com a Margem de Contribuição por hora-máquina. O que ocorre é que por atribuirmos os CIP Fixos por hora-máquina e depois dividirmos o lucro também por hora-máquina, acabamos por anular praticamente o efeito do rateio. Jogamos o mesmo valor por hora-máquina para cada modelo, e assim cada um tem lucro/hm igual à Margem de Contribuição/hm. Mudam os números, mas a seqüência e a hierarquia em termos de produtos mais interessantes nas circunstâncias prevalecem. Concluímos então que a única forma de alocação de Custos Fixos que não provoca esse tipo de distorção é a de se basear o critério de rateio no próprio fator limitante da capacidade. Alocando-se os CIP à base desse recurso escasso que estiver limitando a produção, teremos sempre a mesma seqüência que obteríamos caso fizéssemos os cálculos à base de Margem de Contribuição pelo mesmo fator. 26

27 27 O problema reside no dato de, havendo em cada mês variação no fator de limitação, também será necessário alterarem-se os critérios de apropriação dos Custos Fixos. Por isso é realmente mais racional trabalhar-se com a MC/fator de limitação. Os Custos Fixos só produzem valores finais de lucros unitários para decisão se forem alocados em proporção ao que cada produto utilizar do fator de limitação da capacidade. 27

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