UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL

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1 UNIJUÍ - UNIVERSIDADE REGIONAL DO NOROESTE DO ESTADO DO RIO GRANDE DO SUL MARCO ANTONIO KUHN A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA APOSENTADORIA RURAL E A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇOS ENTRE AS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS Santa Rosa (RS) 2014

2 MARCO ANTÔNIO KUHN A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA APOSENTADORIA RURAL E A APLICAÇÃO DO PRINCÍPIO DA UNIFORMIDADE E EQUIVALÊNCIA DOS BENEFÍCIOS E SERVIÇÕS ENTRE AS POPULAÇÕES URBANAS E RURAIS Trabalho de Conclusão do Curso de Graduação em Direito objetivando a aprovação no componente curricular Trabalho de Curso - TC. UNIJUÍ - Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul. DEJ- Departamento de Estudos Jurídicos. Orientador: Esp. Mirko Roque Frantz Santa Rosa (RS) 2014

3 Dedico este trabalho a meus familiares, principalmente para minha esposa e filhos, pela força e apoio, durante esta caminhada.

4 AGRADECIMENTOS A meus familiares, que me acompanharam nesta caminhada, sempre me incentivando, me inspirando e depositando muita confiança. Toda esta caminhada rumo à efetivação do presente trabalho, só foi possível graças ao efetivo apoio familiar. Ao meu orientador Mirko Roque Frantz, que com seu conhecimento e disposição, possibilitou as condições necessárias para efetivação deste trabalho. Meu agradecimento muito especial. Aos meus amigos, que por muitas oportunidades estiveram privados da minha companhia, mas que sempre se manifestaram de forma compreensiva, entendendo minha dedicação aos estudos.

5 A tradição não é dada por direito de herança, e, se a quiser, é preciso muito trabalho para obter. Thomas Eliot.

6 RESUMO O presente trabalho de conclusão de curso tem por objetivo fazer uma análise, da evolução histórica da aposentadoria rural no Brasil. Efetuar um estudo e identificar nas fontes históricas, a origem, a evolução e formação da classe trabalhadora rural, bem como os direitos previdenciários adquiridos pelos trabalhadores rurais ao longo da história do país. Aborda dispositivos de Leis e iniciativas de caráter privados, que tiveram como objetivo proporcionar ao trabalhador rural, segurança para o caso de alguma necessidade, no tratamento de alguma doença, acidente ou velhice. Apresenta uma análise da evolução histórica dos direitos previdenciários dos trabalhadores rurais, a partir da proclamação da república, com a apresentação de sucessivas cartas constituições, tendo como ponto culminante a promulgação da Constituição Federal de 1988, cuja redação, apresentou especial destaque à seguridade social, representando a consolidação das conquistas previdenciárias da classe trabalhadora rural. Palavras-Chave: Aposentadoria rural. Período de carência. Segurado especial. Aposentadoria por idade.

7 RESUMEN El presente trabajo de conclucion del curso, tiene como objetivo hacer unanalisis, de laevolucion historica de la jubilacion rurar del Brasil. Realizar un estudio y identificar lasfuentes historcas, el origen, y la evolucion de la classe trabajadoras rurales, asi como los derechos prevideciales adquiridos por los trabajadores rurales a lo largo de la historia del pais. Aborda dispositivos de leyes y iniciativas de caracter privados, que tienen como objetivos brindar al trabajador rural,seguridad, parael caso de algunas nesecidades, en el tratamento de algunas enfermedades, accidentes de transitos, y a personas de edades avanzadas. Desta forma un analisis de la evolucion historica de los derechos previdenciales de los trabajadores rurales, a partir de la proclamacion de la republica,com la demostracion de susesivas cartas constitucionales, teniendo como punto final la promulgacion de la constitucion Federal de 1988, la presente redacion, presenta especial destaque de la seguridad social, representado por la consolidacion de las conquistas previdenciarias de la clase trabajadora rural. Palabras claves: jubilacion rural, periodo de carencia, seguridad especial, jubilacion por edad.

8 SUMÁRIO INTRODUÇÃO HISTÓRIA GERAL DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO Noções históricas do direito previdenciário Direito previdenciário brasileiro período pré-constituição Direito previdenciário período Pós-Constituição A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA APOSENTADORIA RURAL NO BRASIL O trabalhador rural e sua evolução histórica Da qualidade de segurado especial Da aposentadoria híbrida O princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais CONCLUSÃO REFERÊNCIAS... 67

9 8 INTRODUÇÃO O presente trabalho de conclusão de curso apresenta um estudo a respeito da evolução histórica da aposentadoria rural no Brasil, com o objetivo de identificar historicamente de onde se originaram e quais foram os primeiros trabalhadores rurais no país. Esse estudo é necessário para melhor compreender as dificuldades que a classe rural encontrou historicamente, para efetivar alguma conquista, no sentido de proporcionar segurança, de caráter previdenciário aos trabalhadores rurais. Através dessa análise, é possível verificar que a classe trabalhadora rural, tem sua origem no trabalho escravo, fato que dificultou durante séculos, qualquer possibilidade de consolidação de direitos previdenciários. Para a efetiva realização e conclusão deste trabalho foram efetuadas pesquisas bibliográficas, eletrônicas e consultas jurisprudenciais. As consultas jurisprudenciais tiveram como finalidade, a confirmação do entendimento dos tribunais, em julgados que tiveram como causa, controvérsias em relação a dispositivos previdenciários envolvendo direitos de trabalhadores rurais. Inicialmente, no primeiro capítulo, foi realizada uma pesquisa sobre a evolução histórica do direito previdenciário em geral. Esta pesquisa se reportou aos primórdios do império romano, passando pela idade média, até chegar aos dias de hoje. Esse estudo teve por finalidade, proporcionar uma melhor compreensão da evolução dos direitos previdenciários conquistados pelos trabalhadores ao longo da história da humanidade, bem como os motivos que lavaram a classe dominadora a conceder a seus trabalhadores condições de segurança previdenciária. Após, foi efetuada uma abordagem das conquistas previdenciárias pelos trabalhadores brasileiros, através de um estudo individualizado das sucessivas constituições pós-

10 9 república. Este processo de evolução legislativa, atingiu seu ponto culminante com a promulgação da Constituição Federal de 1988, cuja redação trouxe a seguridade social como uma das prioridades da federação. A partir do segundo capítulo, foi efetuada uma abordagem, com a finalidade de identificar a origem do primeiro trabalhador rural no Brasil. Através desse estudo conclui-se que os primeiros trabalhadores rurais brasileiros originaram-se primeiramente dos nativos indígenas e numa segunda etapa do negro africano, que por mais de três séculos trabalhou nas lavouras brasileiras, sob o regime de escravidão. Esta condição de escravo, gerou muitas dificuldades aos trabalhadores rurais, no sentido de conquistar qualquer direito de liberdade, quanto mais de direito previdenciário. Após esta abordagem, o estudo passou a tratar das conquistas dos trabalhadores rurais, a partir da proclamação da república até atingir o ano de 1988, com a promulgação da nova Constituição Federal, que trouxe em sua redação um capítulo inteiro tratando da seguridade social e, por conseqüência, a inclusão de uma série de dispositivos constitucionais, que proporcionaram aos rurais, uma nova condição perante a Previdência Social, passando a receber um tratamento diferenciado, na qualidade de segurado especial. Também objetivamos estudar através de instrumentos de pesquisa o Principio Previdenciário da Uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços entre as populações urbanas e rurais.

11 10 1 HISTÓRIA GERAL DO DIREITO PREVIDENCIÁRIO 1.1 Noções históricas do direito previdenciário Para falar sobre a história do direito previdenciário, se faz necessário remontar a alguns séculos e nos atermos aos costumes da antiguidade romana. Mais propriamente dito, a partir de iniciativas, das famílias que, com o andar dos tempos, sentiram a necessidade de contemplar os antigos servos, com algum beneficio que lhes amparasse quando a velhice ou a doença lhes acometessem. Para isso as famílias romanas contribuíam para uma espécie de associação, que tinha como objetivo, angariar fundos, justamente para prevenir que, quando no futuro, os servos que não lhe proporcionassem mais, nenhuma utilidade, por motivo de doença ou velhice, tivessem um meio de sustento, evitando assim que se tornassem, para os patrões, um fardo a ser carregado e, por eles sustentado. É o que os romanos chamavam de pater famílias. Estas iniciativas muito pouco tinham a ver com o conceito de previdência social que hoje temos, era apenas uma iniciativa isolada de um grupo de famílias romanas, com a finalidade de prevenir que no futuro viessem a se deparar com pessoas invalidas, velhas ou doentes que em nada lhes pudessem contribuir, tornando-se um estorvo a ser carregado e sustentado. Outras iniciativas ocorreram ao longo da história, proporcionando às classes mais necessitadas, direitos com a finalidade de amparo social. A igreja teve papel fundamental, como gestora de idéias de cunho assistencialista, desenvolvendo políticas de amparo aos mais necessitados, visando sempre à manutenção da hegemonia do poder papal sobre os povos, que na época exercia grande influência sobre os governos. Assim, a partir de 1600, na Europa, mais propriamente na Inglaterra, com a ingerência da igreja, foi editada a Poor Relief Act (lei de amparo aos pobres), uma contribuição obrigatória para a paróquia que tinha como fins específicos,garantir aos

12 indigentes um auxilio para sua subsistência. Era um imposto de caridade pago por todos os ocupantes e proprietários de terras. 11 Também, em meados do século XVlll, por iniciativa da igreja, foram editados vários pronunciamentos dos pontífices da época, com preocupação de motivar, junto à população, a formação de políticas, no sentido de criar algum tipo de seguro, que viesse a prevenir contingências futuras. Podemos citar para tanto a Encíclica Rerum Novarum, do Papa Leão Xlll e a Quadragésimo Ano de Pio Xl, com conteúdo predominantemente orientador, sem conteúdo normativo que determinasse a obrigação de aplicação das idéias Países como Alemanha, Itália e frança estiveram historicamente em posição de vanguarda na aplicação de idéias inovadoras, cujos conteúdos instituíram e criaram novos direitos, com cunho semelhante a benefícios previdenciários para as populações. O alemão Otto Von Bismarck, introduziu na Alemanha a partir de 1893, através de mecanismos criados e custeados mediante contribuições de empregados, empregadores e do Estado, uma série de seguros que visavam garantir aos trabalhadores uma cobertura contra as mazelas que por ventura surgissem, provenientes das atividades laborais que exercessem. Estes mecanismos tinham o condão de atenuar a tensão existente no meio das classes trabalhadoras da época que não contavam com nenhuma norma de lei que lhes assegurassem algum tipo de direito em caso de ocorrer um acidente de trabalho ou de alguma doença proveniente da atividade laboral, que viesse a acometer o trabalhador. Para isso, em 1883, os alemães instituíram o seguro-doença, que seria custeado por trabalhadores, patrões e pelo Estado. Em 1884, foi criado o seguro contra acidentes de trabalho, cujos recursos para manutenção, eram provenientes de contribuições dos patrões. Em 1889, também por iniciativa de Bismarck, a Alemanha criou o seguro de invalidez e velhice que provinha de contribuições de parte de patrões, empregados e do Estado.

13 12 As iniciativas de Otto Von Bismarck, foram um marco nas conquistas dos trabalhadores alemães do século XlX, que até aí não contavam com nenhuma espécie de proteção que lhes proporcionasse guarida no caso de ocorrer algum acidente ou que lhe amparasse na velhice. Cabe registrar que estas normas visavam atenuar a tensão existente na época, proveniente da crise por que passava a indústria, bem como para obter o apoio da população. A crise fortalecia movimentos socialistas, que encontravam, junto à população descontente, solo fértil para propagar sua ideologia e conquistar espaço junto aos trabalhadores. Nesse sentido escreve Sergio Pinto Martins em sua obra Direito da Seguridade Social (Martins.2002.p.30). Na Alemanha, Otto Von Bismarck introduziu uma série de seguros sociais, de modo a atenuar a tensão existente nas classes trabalhadoras: [...] (Martins.2002.p.30). A partir de 1897, a Inglaterra também foi palco de inúmeras inovações e conquistas, em matéria de direitos, que asseguravam aos trabalhadores guarida em caso de necessidade. Entre as medidas a serem citadas, encontra-se em destaque o Workmen s Compensation Act, instituído em 1897 para criar o seguro obrigatório contra acidentes de trabalho, uma importante vitoria da classe trabalhadora que na época suportava extensas jornadas de trabalho, sem no entanto gozar de nenhuma garantia que lhe socorresse em caso de algum sinistro. Assim o empregador respondia pelo acidente mesmo que não tenha concorrido com culpa ou dolo para a ocorrência do fato, é o que foi conhecido como o principio da responsabilidade objetiva. Ao empregador era atribuído o dever de indenização ao empregado. Mais tarde, também na Inglaterra, mais precisamente no ano de 1907, foi criada mais uma ferramenta de proteção ao trabalhador, a partir da instituição do

14 13 sistema de assistência a velhice e ao acidente do trabalho, uma inovação importante para a época, pois além de contemplar o acidente de trabalho, atendia aos anseios de uma população que após a velhice ficava a mercê, sem nenhuma assistência. Uma nova norma, com novas conquistas foi criada a partir de 1908, concedendo pensões a todos que atingissem idade superior a 70 anos, independente de terem ou não contribuído para tanto, é o que os ingleses chamavam de Old Age Pensions Act. Mais mecanismos foram criados na Inglaterra, a partir do ano de 1911, destacando-se o National Insurence Act, um sistema estabelecido com a finalidade de arrecadar fundos a partir de contribuições compulsórias, num sistema conjunto de arrecadação, que incluía trabalhadores, empregadores e Estado, com objetivos assistenciais e securitários para os trabalhadores. Nesse sentido cabe destaca Martins (2002.p.30) [...] Em 1911, foi estabelecido o National Insurence Act, determinando a aplicação de um sistema compulsório de contribuições sociais, que ficavam a cargo do empregador, do empregado e do estado. A partir daí, surge uma nova fase, que traz como característica o constitucionalismo social, período em que as constituições dos estados começam a trazer em seu bojo normas que passaram a tratar de direitos trabalhistas, sociais e econômicos, inclusive algumas, como a constituição do México de 1917, que já trazia inclusa em seu conteúdo, de forma explicita, a determinação da existência do seguro social, como uma de suas cláusulas. Esta seria a primeira constituição a tratar de direito previdenciário no mundo. O estado, a partir destas novas constituições, passou a ter novas atribuições, pois elas apresentaram em seu bojo uma série de novas conquistas da classe trabalhadora, como por exemplo, a constituição de Weimar, na Alemanha em 1919, que trazia em seu conteúdo uma cláusula determinando ao Estado a obrigação de

15 prover a subsistência do trabalhador alemão que não conseguia se manter por conta própria. 14 Um dos marcos mais importantes nas conquistas de direitos previdenciários para os trabalhadores, foi o ato da criação em 1921, da OIT organização internacional do trabalho que através de suas convenções, criou diversas ferramentas com objetivo de estabelecer diretrizes para criação de direitos à classe trabalhadora. A convenção de número 12, datada do ano de 1921, que trata sobre acidentes de trabalho na agricultura, tem importância significativa para o estudo a que nos estamos propondo com este trabalho, ou seja, a evolução histórica da aposentadoria rural. Essa convenção foi pioneira a tratar de direitos previdenciários para trabalhadores da área rural na história, sendo um dos primeiros mecanismos a se preocupar em fornecer algum tipo de seguro àqueles que laboravam como empregados na agricultura. Mas, trataremos deste tema de maneira mais aprofundada em outro capitulo, por tratar-se do objeto principal a ser estudado neste trabalho, merecendo, portanto, um capítulo exclusivo, mais aprofundado e melhor elaborado sobre a matéria. A OIT, através de suas convenções, tratou de forma efetiva, das inovações sobre a matéria de direito previdenciário, contribuindo de forma efetiva na elaboração destes dispositivos que criaram direitos para os trabalhadores, como por exemplo, a convenção nº 17 de 1927, que tratou sobre indenização por acidente de trabalho, entre outras. De acordo com Martins (2002,p.31) A Organização Internacional do Trabalho (OIT) foi criada em Tal órgão passou a evidenciar a necessidade de um programa sobre previdência social, aprovando-o em Várias convenções vieram a tratar da matéria, como a de nº 12, sobre acidentes do trabalho na agricultura, de 1921; a

16 convenção nº 17 (1927), sobre indenização por acidente do trabalho, e outras. 15 Portanto resta incontroversa a importância fundamental da OIT Organização Internacional do Trabalho, que através de suas convenções, prestou contribuição no sentido de se criar programas sobre previdência social. Nas décadas seguintes novos direitos previdenciários foram conquistados pelos trabalhadores, através de iniciativas de governos de todos os continentes,que, motivados por crises econômicas, viam-se diante da necessidade de criar mecanismos para amparar aqueles que perdiam o emprego, ou adoeciam devido às condições de trabalho ou envelheciam. A maior prova disso, foram às iniciativas dos Estados Unidos da América do Norte, que, após a crise de 1929, adotaram medidas interventivas com participação intensiva do estado em todos os setores da sociedade, com preocupação em investir nas áreas de saúde, assistência social e previdência social, para seis anos mais tarde, em 1935, criar a previdência social nos Estados Unidos. De acordo com Kertzman (2013,p.48) Após a crise de 1929, os Estados Unidos adotaram o New Deal, inspirado pelo Welfare State (Estado do bem-estar social). Esta política determinava uma maior intervenção do estado na economia, inclusive com a responsabilidade de organizar os setores sociais com investimentos na saúde pública, na assistência social e na previdência social. Em 1935 este apis editou o Social Security Act, criando a previdência social como forma de proteção social. Foi de suma importância a intervenção do presidente Norte Americano Franklin Roosevelt, que pressionado pela crise econômica que atingia a America na década de 20, teve de adotar estas medidas, proporcionando às classes menos favorecidas, um amparo, no momento em que alguma situação inusitada surgisse,

17 lhes proporcionando prejuízos. exemplo disso, o alto índice de desemprego gerado pela crise. 16 Voltando novamente a falar das conquistas européias, no que tange a direito previdenciário, vamos nos ater mais uma vez à Inglaterra, mais precisamente no ano de 1942, quando surgiu um plano marcante na historia da previdência social mundial, chamado Plano Beveridge, assim denominado por ter seu idealizador o nome de Wiliam Beveridge. Este plano visava atingir a todas as áreas da seguridade social: saúde, previdência social e assistência social, adotando uma concepção moderna, com um plano de arrecadação compulsória que atingia a todos os trabalhadores indistintamente, possibilitando assim a estruturação da seguridade social na Inglaterra, e servindo de modelo para outras nações. O entendimento Kertzman (2013,p.48): Ponto chave do estudo da evolução histórica mundial é o chamado Plano Beveridge, construído na Inglaterra, em 1942 por William Beveridge. Este plano é o que marca a estrutura da seguridade social moderna, com a participação universal de todas as categorias de trabalhadores e cobrança compulsória de contribuições para financiar as três áreas da seguridade: saúde, previdência social e assistência social. O Plano Beveridge tinha em sua essência a necessidade de estender a todas as classes de trabalhadores os diretos à seguridade social, com caráter público diferente de outros planos que o antecederam, sem o interesse público alcançando apenas algumas classes de trabalhadores, que organizados, conseguiam obter algum beneficio social. Este modelo de concepção de seguridade social, como exemplo, o New Deal, nos Estados Unidos em 1929, que procurava adaptar o modelo capitalista a um estado de bem estar social (Welfare State), foi adotado pela maioria dos países no

18 17 mundo todo, até bem recente, na década de A crise econômica mundial, a queda das ditaduras militares, o fim da guerra fria, a extinção da União Soviética, a abertura democrática que a partir da década de 80 se espalhou pelo mundo, fez surgir uma nova idéia de direitos fundamentais. Surge então um novo entendimento de seguridade social, contributiva para a previdência social, mas direito fundamental não contributivo para assistência social e saúde pública. Este modelo foi adotado pelo Brasil a partir da constituição de 1988, que deu status constitucional a seguridade social, dividindo-a em saúde, assistência social e previdência social. 1.2 Direito previdenciário brasileiro período pré-constituição Para estudarmos o direito previdenciário brasileiro, no período préconstituição de 1988, devemos nos ater às constituições de cada época, pois cada uma delas apresentou alguma evolução na história da previdência social do Brasil. A primeira constituição brasileira, do período imperial, outorgada por Dom Pedro I em 1824, praticamente não continha em sua redação, nenhum conteúdo que versasse sobre direito previdenciário, com exceção do art. 179, que dispôs sobre os socorros públicos. Neste sentido é o entendimento de Martins (2002,p.31) Na Constituição de 1824, a única disposição pertinente à seguridade social é a do art. 179, em que se preconizava a constituição dos socorros públicos (XXXI). O Ato Adicional de 1834 em seu art.10, estipulava a competência das assembléias legislativas para legislar sobre as casas de socorros públicos, conventos etc., que foram instituídos pela lei nº 16,de 12 de agosto de 1934.

19 18 Sob a égide da constituição de 1824, que vigeu por todo o período do regime imperial foram instituídos alguns novos dispositivos que traziam em seu bojo algumas disposições com cunho de direito previdenciário. Estas inovações que de fato eram bem pontuais, muito pouco continham dos institutos jurídicos hoje existentes na legislação previdenciária. Foram amadurecendo-se com o passar do tempo. Percebe-se que ao longo deste período as classes que mais conquistaram direitos e instituíram mecanismos de proteção e seguro foram àqueles trabalhadores cuja função estava ligada de uma forma ou outra a alguma atividade de prestação de serviços ao estado. Pode-se observar que um dos marcos principais do direito previdenciário, sob a égide da constituição de 1824, período pós-colônia, portanto sistema imperial de governo, deu-se com a criação em 22 de junho de 1935, do Montepio Geral dos Servidores do Estado (Mongeral), entidade privada da qual varias pessoas se associavam para, através de contribuições, criar um sistema de cotas com a finalidade de cobertura de riscos. Martins (2002,p.31) assim se refere quando explica este sistema criado em tempos tão remotos, ainda sob a vigência da constituição de 1824, do regime imperial brasileiro. O Montepio Geral dos Servidores do Estado (Mongeral) apareceu em 22 de junho de 1835, sendo a primeira entidade privada a funcionar no país. Tal instrumento legal é anterior a lei austríaca, de 1845, e à lei alemã, de Previa um sistema típico de mutualismo (sistema por meio do qual várias pessoas se associavam e vão se cotizando para a cobertura de certos riscos, mediante a repartição dos encargos com todo o grupo).contém a maior parte dos institutos jurídicos securitários existentes nas modernas legislações e foi concebido muito tempo antes da Lei Eloy Chaves. Contudo ainda era precário o sistema à que, o trabalhador brasileiro se submetia nas suas relações trabalhistas. Muito pouco de segurança existia na época, pois as jornadas de trabalho eram extensas e a grande maioria dos trabalhadores braçais eram escravos, sem nenhum direito trabalhista, quanto menos

20 previdenciário, considerados juridicamente uma mercadoria que poderia ser negociada a qualquer momento. 19 Os poucos institutos jurídicos que tratavam de direito previdenciário, excluíam os escravos de qualquer possibilidade de beneficio ou seguro na velhice ou doença. Era atribuição do senhor, que detinha sua propriedade, prover seu sustento na velhice. Vários decretos e códigos foram criados no período com a finalidade de gerar algum tipo de benefício securitário aos trabalhadores, mas sempre especificamente, voltado a algumas classes especiais como veremos nas palavras de Martins (2002,p.32): O Decreto nº 3.397, de , criou a Caixa de Socorro para o pessoal das estradas de ferro do Estado. O decreto nº 9.212, de , estatuiu o montepio obrigatório para os empregados dos Correios. O decreto nº10.269, de , estabeleceu um fundo especial de pensões para os trabalhadores das Oficinas da Imprensa Régia. Percebe-se que durante a vigência da constituição de 1824, muito pouco se evoluiu na questão relativa aos direitos previdenciários no Brasil. As principais disposições pertinentes ao caso foram relatadas acima. Talvez uma das principais causas da falta de prioridade no período monárquico, para criação de leis previdenciárias, representando alguma condição que garantisse aos trabalhadores, no futuro uma vida mais digna, está relacionada à própria condição do pais na época, pouco industrializado e sob o regime escravagista. Assim chegamos à constituição de 1891, agora o país já se encontra governado sob um novo regime de político, o republicano.uma nova realidade surgia no Brasil, à escravidão já não mais existia e com isso, os trabalhadores deveriam ser remunerados para efetuar suas atividades laborais. A constituição de 1891, escrita por Rui Barbosa, teve como modelo a constituição dos Estados Unidos e pela primeira vez apresentou em suas normas a palavra aposentadoria e fixava uma pensão vitalícia ao deposto imperador Dom Pedro.

21 20 Para melhor compreender o momento em que o país vivia na época da constituição de 1891, transcreveremos a baixo as palavras de Martins (2002,p.32): A constituição de 1891 foi a primeira a conter a expressão aposentadoria. Determinou que a aposentadoria só poderá ser dada aos funcionários públicos em caso de invalidez no serviço da Nação (art.75). na verdade o beneficio era realmente dado, pois não havia nenhuma fonte de contribuição para o financiamento de tal valor. Nas Disposições Transitórias estipulava-se ao Imperador Dom Pedro uma pensão, a contar de 15 de novembro de 1889, durante toda sua vida, que seria fixada pelo congresso ordinário (art.7º). Foi apenas em 24 de janeiro de 1923, que através do decreto nº 4.682, com a criação da lei Eloy Chaves, que de fato surgiu à primeira norma de direito previdenciário no Brasil. Esta lei é considerada, o marco inicial da legislação previdenciária no Brasil, apesar de contemplar somente algumas classes de trabalhadores, pois criava a caixa de aposentadorias e pensões para os funcionários ferroviários da Companhia Nacional. Por ser uma das poucas classes de trabalhadores organizadas, e que naquele momento demonstrava grande inconformismo. Esta medida teve o condão de apaziguar os ânimos dos trabalhadores. A criação das caixas de aposentadorias e pensões dos funcionários das empresas ferroviárias, criadas a partir da lei Eloy Chaves serviram de modelo para expandir a outras classes de trabalhadores este sistema organizado de prover um seguro ou aposentadoria, quando acometidos por doença, acidente de trabalho ou velhice. Martins (2002.p.33), descreve com propriedade como os fatos acima relatados aconteceram nos remotos anos de 1923 a 1931 estendendo a outras classes de trabalhadores o sistema das caixas de aposentadoria e pensões: A lei Eloy Chaves (Decreto nº 4.682, de ) foi à primeira norma a instituir no Brasil a previdência social, com a criação de Caixas de Aposentadorias e Pensões para os

22 ferroviários, de nível nacional. Tal fato ocorreu em razão das manifestações gerais dos trabalhadores da época e da necessidade de apaziguar um setor estratégico e importante da mão-de-obra daquele tempo. Previa os benefícios de aposentadoria por invalidez, ordinária (equivalente à aposentadoria por tempo de serviço), pensão por morte e assistência médica. O Decreto nº , de , reformulou a legislação das caixas. Estas, na época, já eram extensivas a outros serviços públicos, como aos telégrafos, água, portos, luz etc. 21 Em 1930, surge uma nova forma de organização do sistema previdenciário, a partir da criação dos Institutos de Aposentadorias e Pensões, organizados na época da revolução de 30 copiado dos moldes do sistema Italiano. Previa uma tríplice forma de contribuição: do empregado, do empregador e do governo. Da mesma forma se procedia com relação à administração do instituto, que continha em sua gerência um representante de cada classe. O que diferenciava os Institutos de Aposentadorias e Pensões das Caixas era o fato de as caixas serem organizadas por empresa, enquanto que os institutos por conseguinte, se organizavam por classe de trabalhadores, atingindo um número maior de beneficiários. Outra diferença estava no fato de os Institutos prestarem serviços de saúde, internação hospitalar e atendimento ambulatorial. Assim vai o entendimento Martins (2002,p.33) Os Institutos e Pensões surgiram nos moldes italianos. Cada categoria profissional passava a ter um fundo próprio. Havia tríplice contribuição: do empregado, do empregador, do governo. A gerência do fundo era exercida por um representante dos empregados, um representante dos empregadores e um do governo. Além dos benefícios de aposentadorias e pensões, o instituto prestava serviços de saúde, internação hospitalar e atendimento ambulatorial. Assim, sob a égide da constituição de 1891, os Institutos de Pensão foram se reorganizando e novos foram criados, abrangendo cada vez mais pessoas, das mais diversas classes de trabalhadores.

23 22 A constituição de 1934, promulgada naquele ano, continha em seu bojo, princípios democráticos, que geraram uma série de dispositivos, possibilitando a inserção de várias classes, no jogo do poder. Até aquele momento somente era admitida a influência de uma oligarquia rural, que comandava o país. Com isso, militares, classe média urbana e industriais passaram a ter ingerência nas decisões governamentais. Esta talvez tenha sido a maior contribuição que a constituição de 1934 proporcionou ao país. Vários artigos estabeleciam princípios previdenciários, estabelecendo direitos aos trabalhadores e por outro lado estabelecendo a forma como seria arrecadado o valor necessário para o custeio destes direitos previdenciários.conquistados. A constituição fixava competências para legislar sobre as mais diversas áreas, inclusive sobre aposentadorias, mencionando pela primeira vez a palavra previdência. Vejamos o que escreve Martins (2002,p.34): A constituição mantinha a competência do poder legislativo para instituir normas sobre aposentadorias (art. 39, inciso VIII, item d);fixava a proteção social ao trabalhador (art.121). A alínea h do 1º, do art..121, tratava da assistência medica e sanitária ao trabalhador e à gestante, assegurando a esta descanso, antes e depois do parto, sem prejuízo do salário e do emprego, e instituição de previdência, mediante contribuição igual da União, do empregador e do empregado, a favor da velhice, da invalidez, da maternidade, e nos casos de acidentes do trabalho ou de morte. Outro ponto, inovador e de fundamental importância, que a constituição federal de 1934, trazia em sua redação, eram as normas que estabeleciam as diretrizes de arrecadação das contribuições, estabelecendo para tanto um sistema tríplice de custeio baseado nos seguintes parâmetros: a arrecadação viria do ente publico, do empregado e do empregador, sendo obrigatória a contribuição, tudo nos termos do art.121, 1º, h da constituição federal de 1934.

24 23 Em 31 de dezembro de 1936, a lei nº 367, criou o Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Industriários IAPI, que transformou os empregados da indústria em segurados obrigatórios deste instituto. Chegamos à constituição de 1937, outorgada por Getulio Vargas em 10 de novembro, cujo conteúdo pouco trouxe de evolução em termos previdenciários. A carta de 1937, dava mais ênfase ao termo seguro social, do que ao termo previdência social. Dois eventos devem ser citados como mais importantes e inovadores em direito previdenciário no período da vigência da constituição federal de 1937: a criação, pelo decreto 775, de 07 de outubro de 1938, do Instituto de Aposentadorias e Pensões dos Empregados em Transportes de Cargas IAPETEC, que envolvia toda cadeia de trabalhadores do ramo de transporte e cargas. Outro evento importante foi o decreto nº de sete de maio de 1945, determinando a unificação da previdência social, criando para tanto Instituto de Serviços Sociais do Brasil ISSB. Martins (2002,p.34), comentando sobre inovações previdenciárias na vigência da constituição federal de 1937, da importante destaque ao decreto 7526 de sete de maio de 1937, conforme transcrição abaixo. O decreto nº 7528 de 7/5/1945, determinou a criação de um só tipo de instituição de previdência social, o Instituto de Serviços Sociais do Brasil (ISSB). O sistema cobriria todos os empregados ativos a partir de 14 anos, tendo um único plano de contribuições e benefícios. Houve a consolidação de todos os recursos existente em um único fundo. O ISSB na prática não foi implantado. Nova constituição foi promulgada em 1946, portanto uma constituição democrática, elaborada por um poder constituinte, diferente da anterior datada de 1937, que foi outorgada por um governo ditatorial.

25 24 Esta constituição, trazia como destaque, o fato de trazer em sua redação, pela primeira vez, a expressão previdência social, substituindo a anterior que falava em seguro social. A constituição de 1946 teve, durante sua vigência, um grande número de decretos e leis, que estabeleciam normas sobre direito previdenciário, criando mecanismos, que geravam novos institutos previdenciários, os unificavam e até mesmo estabeleciam a forma de arrecadação das contribuições previdenciárias através de uma fórmula tríplice instituída a partir da contribuição do governo, empregados e empregadores, formando para tanto um fundo. O Regulamento Geral da Previdência dos Institutos de aposentadorias e pensões, foi o mecanismo que unificou todas a políticas de previdência social a partir de 1940, e o decreto nº de primeiro de maio de 1954, foi no mesmo sentido uniformizando os princípios gerais aplicáveis aos institutos de aposentadorias e pensões. Em vinte e seis de agosto de mil novecentos e sessenta, foi criada a LOPS Lei Orgânica da Previdência Social, padronizando o sistema assistencial, surgindo vários novos benefícios previdenciários como auxílio-natalidade, auxilio funeral e auxílio-reclusão. Martins (2002,p.35) escreve sobre a criação da LOPS, conforme abaixo transcreveremos. A Lei nº 3.807, de , Lei Orgânica da Previdência Social (LOPS), padronizou o sistema assistencial. Ampliou os benefícios, tendo surgido vários auxílios como: auxílionatalidade, auxilio funeral e auxílio reclusão, e ainda estendeu a área de assistência social a outra categorias profissionais. Não era a LOPS uma CLT. Era uma lei nova, que trazia novos benefícios e disciplinava ao normas de previdência social, em um conjunto. A CLT é a reunião de leis esparsas por meio de um decreto-lei. Não trazia nada de novo, mas apenas compendiava as normas já existentes.

26 25 Várias leis, decretos e emendas constitucionais de cunho previdenciário foram editadas a partir do ano de 1960, podendo-se destacar entre elas a Lei de quinze de dezembro de 1960, que dispôs sobre a contagem recíproca, para efeito de aposentadoria, do tempo de serviço prestado por funcionários à União, às autarquia e às sociedades de economia mista. Uma norma criada a partir da Emenda Constitucional nº 11 de 31 de março de 1965, gerou e definiu em sua redação o que até hoje está consagrado como um dos princípios constitucionais do Direito Previdenciário, ou seja, o da fonte de custeio. Diz a emenda constitucional, que para cada beneficio novo gerado pela Previdência Social, deverá constar a fonte geradora do custeio total. Talvez a norma de maior importância para a evolução do tema proposto para este trabalho, ou seja, a aposentadoria rural, ocorreu em 02 de março de 1963, com a criação, através da Lei nº 4.214, do Fundo de Assistência ao trabalhador Rural FUNRURAL. A Lei 4.214, Estatuto do Trabalhador Rural, trata do FUNRURAL, no titulo IX, capítulos I e II, arts. 158 e 159. Iremos nos ater com maior profundidade ao tema do FUNRURAL, no próximo capitulo deste trabalho, quando abordaremos a evolução histórica da aposentadoria rural no Brasil, tema central e objeto deste estudo. Em 21 de novembro de 1966, através do decreto-lei nº 72, todos os institutos de aposentadorias e pensões foram unificados para centralizar toda organização previdenciária no Instituto Nacional de Previdência Social INPS. A constituição de 1967 teve sua vigência iniciada sob a égide do regime da ditadura militar. Vários decretos criando normas sobre direito previdenciário, foram editados no período em que esteve vigente esta constituição. Martins (2002,p.35), escreve referindo-se à constituição de A constituição de 1967, de , que entrou em vigor em (art. 189), não inovou em matéria previdenciária em relação à

27 constituição de O art. 158 repete praticamente as mesmas disposições do art. 157da Lei Magna de O inciso XI do art. 158 previa descanso remunerado a gestante, antes e depois do parto, sem prejuízo do emprego e do salário. O inciso XVI do art.158 determinava o direito à previdência social, mediante contribuição da União, do empregador, e do empregado, para o seguro-desemprego, proteção da maternidade e nos casos de doença, velhice, invalidez e morte. Dispunha o inciso XVII do art.158 sobre seguro obrigatório pelo empregador contra acidentes do trabalho. O beneficio do seguro-desemprego (art. 158, XVI), que posteriormente foi regulamentado pela Lei nº de 1965, com o nome de auxíliodesemprego. Assegura-se aposentadoria à mulher aos 30 anos de trabalho, com salário integral (inciso XX do art. 158) 26 Havia o decreto-lei nº 564 de 01 de maio de 1969, e o decreto-lei nº 704 de 24 de julho de 1969, que tratavam dos direitos previdenciários dos empregados do setor agrário da indústria canavieira e ampliava o Plano Básico de Previdência Social Rural estendendo-o aos empregados das empresas produtoras e dos fornecedores de produto agrário in natura. O decreto-lei nº 959 ordenava as empresas que recolhessem a contribuição previdenciária sobre os trabalhadores autônomos que lhes prestasse serviço. Em 17 de outubro de 1969 foi aprovada a Emenda Constitucionalnº1, entrando em vigor a partir de 30 de outubro de Em termos de legislação previdenciária a Emenda Constitucional nº1 não apresentou grandes inovações se comparada com a constituição de 1946 e a constituição de A matéria concernente à direito do trabalho era tratado junto com a matéria sobre direito previdenciário, o mesmo que ocorria na constituição de O art.165 da Emenda constitucional nº 1, continha vários incisos que tratavam sobre legislação previdenciária. Alguns, como o inciso II, tratavam sobre o salário-família para os dependentes. O inciso XVI, ia mais além, aprofundando-se no tema da previdência social, tratando dos casos relativos a doença, velhice, invalidez e morte, seguro-desemprego, seguro contra acidentes do trabalho e proteção da maternidade, incluindo na redação do inciso a fonte de recurso para custear estes benefícios, com contribuição da União, do empregador e do trabalhador.

28 27 Vários outros incisos continham normas de direito previdenciário e geravam para os segurados da previdência social, novos direitos, mas, sempre com o cuidado de não ferir o princípio existente no parágrafo único do art. 165, ordenando que nenhuma prestação de serviço de assistência ou de beneficio compreendidos na previdência social seria criada, majorada ou estendida sem a correspondente fonte de custeio total. Em 25 de maio de 1971, através da Lei Complementar nº 11, deu-se inicio a concessão, nos moldes atuais, de benefícios previdenciários aos trabalhadores rurais que a partir da criação do PRO-RURAL Programa de Assistência ao Trabalhador Rural que substituiu o Plano Básico de Previdência Social Rural. O trabalhador rural não está obrigado a contribuir sobre nenhum salário de referência para ter o direito ao beneficio de meio salário mínimo nacional instituído pelo PRO-RURAL, mas obriga-se a contribuir ao FUNRURAL, com um percentual fixo sobre toda sua produção que comercializar. O comprador dos produtos rurais deve se responsabilizar em descontar na nota-fiscal o valor referente ao FUNRURAL, e posteriormente recolher aos cofres da Previdência Social. Este foi um grande marco na história da aposentadoria dos trabalhadores rurais, que será o objeto principal do nosso estudo que abordaremos em capitulo especifico. Em 1º de julho de 1977, foi instituído o SINPAS Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social que mantinha várias divisões, como explica Martins (2002,p.36): A Lei nº6.439 de 1º , instituiu o SINPAS (Sistema Nacional de Previdência e Assistência Social), tendo como objetivo a reorganização da Previdência Social. O SINPAS destinava-se a integrar as atividades da previdência social, da assistência médica, da Assistência Social e de gestão administrativa, financeira e patrimonial, entre as entidades vinculadas ao ministério da previdência e assistência social. Tinha o SINPAS várias divisões:

29 a) O Instituto Nacional de Previdência Social (INPS), que cuidava de conceder e manter os benefícios e demais prestações previdenciárias; b) O Instituto Nacional de Assistência Medica da Previdência Social (INAMPS), que prestava assistência médica; c) A Fundação Legião Brasileira de Assistência (LBA). Que tinha a incumbência de prestar assistência social à população carente; d) A Fundação Nacional do Bem-Estar do Menor (FUNABEM), que promovia a execução da política do bem-estar do menor; e) A Empresa de Processamento de Dados da Previdência Social (DATAPREV), que cuida do processamento de dados da Previdência Social: f) O Instituto de Administração Financeira da Previdência Social (IAPAS), que tinha competência para promover a arrecadação, a fiscalização e a cobrança das contribuições e de outros recursos pertinentes à previdência e assistência social; g) A Central de Medicamentos (CEME), distribuidora de medicamentos, gratuitamente ou a baixo custo. 28 A instituição do seguro desemprego, através do decreto-lei nº de 27 de fevereiro de 1986, foi um dos fatos marcantes, sobre direito previdenciário, anterior a promulgação da constituição federal de Direito Previdenciário Período Pós-Constituição 1988 Com a constituição de 1988, promulgada em 05 de outubro de 1988, através de um poder constituinte eleito pelo povo, legitimado com a finalidade, entre outras, de criar a nova carta magna. Esta constituição tem um capitulo que trata exclusivamente do tema seguridade social, e está subdividido em partes: a Previdência social, a Assistência Social e a saúde que passaram a pertencer à seguridade social, ocupando para tento o art. 194 ao art. 204 da constituição de A constituição de 1988, deixou além das normas constantes em sua redação, um Ato das Disposições Constitucionais Transitórias, que dispôs sobre temas que, posteriormente, através de plebiscito, emenda constitucional, lei ordinária ou lei complementar, deveriam ser levados a debate e após aprovados pelo povo ou pelo congresso nacional, transformados em lei.

30 29 Entre estas orientações do ADCT, podemos citar o art. 59, responsável pela ordenação da criação das leis 8212 e 8213 de 24 de julho de 1991, que tratam do custeio do sistema da seguridade social e versa sobre os benefícios previdenciários sucessivamente. Art. 59 do ADCT. Os projetos de lei relativos à organização da seguridade social e aos planos de custeio e benefício serão apresentados no prazo máximo de seis meses da promulgação da Constituição ao Congresso Nacional, que terá seis meses para apreciá-los. Parágrafo único. Aprovados pelo Congresso Nacional, os planos serão implantados progressivamente nos dezoito meses Em 27 de junho de 1990, através da lei nº 8029 e do decreto nº de 27 de junho de 1990, foi criado o INSS Instituto Nacional de Seguro Social, autarquia federal que hoje está ligada ao Ministério da Previdência e Assistência Social, mediante a fusão do IAPAS com o INPS. Varias leis versando sobre direito previdenciário foram criadas a partir da vigência da constituição federal de 1988, entre elas podemos citar a lei 8540, de 22 de dezembro de 1992, que dispôs sobre a contribuição do empregador rural para a seguridade social, a lei nº8689, de 27 de julho de 1993, que extinguiu o INAMPS, a lei nº 8870, de 15 de abril de 1994, que alterou dispositivos das leis nº 8212 e 8213, extinguindo o abono de permanência em serviço e excluindo o 13º salário para o calculo do salário-benefício e a extinção da LBA. A Central de Medicamentos CEME, é extinta e desativada pela medida provisória nº 1576 e pelo Decreto nº 2.283, de 24 de julho de As leis e 8213, que tratam do plano de custeio do sistema da seguridade social e versa sobre os benefícios previdenciários, foram alteradas, pela Lei 9548, de 10 de dezembro de 1997, alterando contribuições e teve como modificação, a extinção das aposentadorias especiais dos aeronautas, telefonista, jogador de futebol, jornalista e juiz classista da justiça do trabalho.

31 30 Sobre a organização do Ministério da Previdência e Assistência Social e sua esquematização transcrevemos a seguir, Martins (2002,p.37). Atualmente, o Ministério da Previdência e Assistência Social é assim dividido: (a) Conselho Nacional de Previdência Social; (b) Conselho Nacional de Assistência Social; (c) Conselho de Recursos da Previdência Social; (d) Conselho de Gestão da Previdência Complementar; (e) Secretaria de Previdência social; (f) Secretaria de Estado de Assistência Social; (g) Inspetoria-Geral da Previdência social (lei nº 9.649, de ). Na data de 26 de novembro de 1999, foi aprovada uma lei que alterou as leis 8212/91 e 8213/91, complementando a reforma da Previdência Social, e cria um dos mecanismos de cálculo para aposentadoria, mais polêmicos da história do direito previdenciário, o fator previdenciário. É uma espécie de equação, cujo cálculo leva em conta o tempo de contribuição, a média do valor das ultimas 80% (oitenta) maiores contribuições desde julho do ano de 1994, e a expectativa de vida do contribuinte. Este sistema de cálculo para aposentadoria gera muita polêmica, pois reduz o valor da aposentadoria das pessoas que, apesar de atingirem tempo de contribuição necessária para aposentadoria e uma boa média de contribuição, tiverem uma expectativa de sobrevida acentuada, ou seja, pessoas mais jovens que passaram a contribuir prematuramente para a Previdência Social, terão seu benefício de aposentadoria reduzido, em face do fator previdenciário. Com a aprovação da constituição de 1988, os agricultores conquistaram o direito a receber mensalmente como valor do beneficio de aposentadoria, um salário mínimo nacional. Mas, este direito previsto na constituição, não foi implementado de forma imediata. Foram necessárias varias manifestações de lideranças sindicais, que se mobilizaram, pressionando o congresso nacional para que, a partir de 1992 os agricultores aposentados adquirissem o direito de perceber uma aposentadoria no valor integral de um salário mínimo.

32 31 As leis 8.212/91 e 8.213/91, respectivamente criaram, através de sua redação, uma série de direitos para os agricultores e seus dependentes. Citamos como exemplo, o regime especial de aposentadoria por idade, aos que exercem atividade rural em regime de economia familiar. A evolução histórica da aposentadoria rural no Brasil, a aplicação do princípio da uniformidade e equivalência dos benefícios e serviços às populações urbanas e rurais e a condição de segurado especial, tratamento disponibilizado,constitucionalmente ao trabalhador rural, entre outros segurados, serão os objetos principais de nosso estudo a partir do próximo capítulo. 2. A EVOLUÇÃO HISTÓRICA DA APOSENTADORIA RURAL NO BRASIL 2.1 O TRABALHADOR RURAL E SUA EVOLUÇÃO HISTÓRICA No capitulo anterior, apresentamos um traçado histórico do árduo caminho percorrido pela classe trabalhadora para enfim, atingir seus objetivos, ou seja, conquistar os direitos previdenciários que hoje podem ser usufruídos por todos os cidadãos Brasileiros. Apesar de ser uma das classes de trabalhadores brasileiros, que mais contribuíram para forjar a riqueza e desbravar o território nacional, o trabalhador rural sempre se manteve à margem, ou mais precisamente, excluído do sistema previdenciário brasileiro. Isto é bastante compreensível, uma vez que se levarmos em conta a característica, a origem e o sistema adotado historicamente pelo Brasil, para prover as necessidades de mão de obra, existente nas propriedades rurais espalhadas pelo seu imenso território.

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