PROCESSOS COGNITIVOS E APRENDIZAGEM DE MÚSICA: UMA ANÁLISE DE ASPECTOS FIGURATIVOS E OPERATIVOS NA FORMAÇÃO DE CONCEITOS MUSICAIS.
|
|
- Melissa de Sousa Filipe
- 8 Há anos
- Visualizações:
Transcrição
1 PROCESSOS COGNITIVOS E APRENDIZAGEM DE MÚSICA: UMA ANÁLISE DE ASPECTOS FIGURATIVOS E OPERATIVOS NA FORMAÇÃO DE CONCEITOS MUSICAIS. Leandro Augusto dos Reis - UEL Francismara Neves de Oliveira - UEL Introdução O momento vigente na educação musical suscita a urgente reflexão sobre o ensinar e o aprender música na escola. Recentemente garantido na legislação, o ensino de música na escola regular (Lei /08) 1 apresenta a necessidade de reflexão sobre os processos cognitivos envolvidos no desenvolvimento de conceitos musicais e abre espaço para discussões sobre a atuação do professor de música nas escolas. Com base nessa problemática discutimos nesse ensaio teórico uma possibilidade de aproximação entre a compreensão dos aspectos relacionados ao desenvolvimento musical do aluno propostos por Swanwick (1986) com a compreensão de desenvolvimento cognitivo e os estágios evolutivos do pensamento abordados por Piaget (1975). O presente artigo objetiva discutir possíveis correspondências entre os estágios de formação musical e os aspectos figurativos e operativos do pensamento, tomando por base os dois aportes teórico-metodológicos citados. Partimos da compreensão de desenvolvimento cognitivo à luz da teoria piagetiana tendo como base principal a teoria da Equilibração (Piaget, 1975). As relações entre os aspectos figurativos e operativos envolvidos na construção de conceitos (Piaget & Inhelder, 1977; Piaget 1978b, Valent, 2007) podem ser relacionadas aos estágios de criticismo musical (material expressão forma e valor), propostos por Swanwick (1986) em seu modelo espiral de desenvolvimento musical. No entendimento destes aportes teóricos, aspecto figurativo consiste em representar e descrever a realidade, mas implica em descrição estática mesmo quando se 1 Lei /08: Lei sancionada pelo presidente Luis Inácio Lula da Silva no dia 18 de agosto de 2008, a qual estabelece a obrigatoriedade do ensino de música nas escolas de educação básica.
2 2 trata de uma situação dinâmica a ser descrita. O conhecimento figurativo se baseia na abstração empírica, ou seja, na capacidade de descoberta e de descrição das propriedades particulares e observáveis existentes nos objetos e tem por função servir como auxiliar indispensável aos aspectos operativos, imitando, representando e antecipando alguns aspectos do real. Nesse caso, há predomínio da acomodação 2 sobre a assimilação 3, pois os objetos se impõem aos sujeitos na medida em que se apresentam apenas como configurações (Valent, 2007). Na teoria de Swanwick (1986) percebemos esse processo no primeiro estágio de desenvolvimento, denominado Materiais, onde a resposta da criança é caracterizada pela impressão do som particularmente considerando suas propriedades: timbre, intensidade (forte-fraco), altura (agudo-grave) e duração, manipulados com pouca caracterização expressiva, portanto com predomínio dos aspectos figurais sobre os operativos. É possível compreender esse processo à luz da teoria da equilibração (Piaget 1975). Considerando que o desenvolvimento estrutural supõe um continuum no qual as assimilações e acomodações desencadeiam aprimoramento qualitativo e quantitativo do pensamento, os aspectos figurais têm como papel principal o domínio das propriedades do objeto preparando a organização e a adaptação que oferecerão ao sujeito melhores condições de apropriação em momentos posteriores. Bispo (2000), em estudo que analisou a construção da imagem mental tomando por base o marco teórico piagetiano, define os aspectos figurativos como formas de conhecimento que permitem a representação do real e a sua descrição, se referem a cópias do real, se apóiam nas configurações ou estados e têm caráter estático. p.14 Assim, reconhecer a duração do som, o timbre, a dinâmica envolvida numa produção musical é elementar para que o sujeito possa representar ainda que neste momento, o discurso musical se traduza em cópia do real, estaticamente representada. O segundo estágio, denominado Expressão, caracteriza-se pela reorganização dos aspectos figurais por meio da capacidade de explorar as mudanças de andamento e dinâmica que estão para além das propriedades físicas do som. Nesse processo o indivíduo deixa de apenas responder as impressões do som para oferecer expressão 2 Acomodação: é a criação de novos esquemas ou a modificação de velhos esquemas. Ambas as ações resultam em uma mudança na estrutura cognitiva (esquemas) ou no seu desenvolvimento (Wadsworth, 1997, p. 20). 3 Assimilação: é o processo cognitivo pelo qual uma pessoa integra um novo dado peceptual, motor ou conceitual nos esquemas ou padrões de comportamento já existentes (Wadsworth, 1997, p. 19).
3 3 pessoal caracterizada pela maneira idiossincrática e deliberada com que as crianças iniciam suas explorações de mudanças de andamento e dinâmica, por exemplo. Trabalhando pequenas frases, gestos musicais, ainda que sem o controle estrutural, é possível identificar intencionalidade na ação do sujeito, revelada na descrição de associações pessoais, imagens visuais e sentimentos. É ainda nesse estágio que o indivíduo amplia sua consciência de que os materiais musicais permitem diferentes possibilidades expressivas. O aprendiz se volta em direção às convenções musicais estabelecidas por uma determinada cultura, ou seja, torna-se capaz de estabelecer um diálogo com esses padrões musicais (Swanwick, 1986). A esse modo de compreender os aspectos figurais do pensamento na produção musical, o entendimento piagetiano nos convida a perceber que no interior de um estágio ou nível de evolução atuam processos diferenciados. A passagem do predomínio dos aspectos figurais aos operativos não é constituída por um salto, mas tecida fio a fio, processualmente. Por essa razão é possível diferenciar o estágio materiais do estágio expressão, ambos reveladores de predomino dos conhecimentos figurativos. Bispo (2000) cita como tipos de conhecimento figurais: a percepção que ocorre na presença do objeto, mecanismos sensoriais, imitação na presença ou ausência do objeto, reprodução motora e imagem mental. Todos os processos citados permitem relação com o segundo estágio discutido por Swanwick (1986) a expressão. Este estágio é mais evoluído que o dos materiais, pois contém o anterior e o ultrapassa, o que nos remete ao caráter construtivo e conservador da espiral de conhecimento que assegura a criação do novo e a manutenção daquilo que constitui a estrutura cognitiva já consolidada. O terceiro estágio do desenvolvimento musical denominado Forma - apresenta evolução em relação ao anterior no que concerne a possibilidade de maior domínio, não só das propriedades do som, mas de seu caráter expressivo. Esse estágio é análogo aos aspectos operativos do pensamento nos quais predominam regulações mais complexas das relações parte-todo. Correspondem a especulação da estrutura do discurso musical, a repetição intencional de padrões e a contestação advinda da interpretação, além de controle técnico expressivo e estrutural mais consciente. Isso permite apropriação da forma, assim como na evolução do pensamento lógico-matemático a necessidade de lidar com o concreto favorece a consciência das próprias ações, o planejamento de estratégias e o domínio de regras, preparada no período representacional e acentuada no período operatório concreto.
4 4 Fraisse e Piaget (1969) comentam que o aspecto operatório diz respeito a um processo de conhecimento que necessariamente envolve a modificação do objeto de conhecimento de maneira a atingir as transformações como tais e seus resultados, e não mais apenas as configurações estáticas que correspondem aos estados, reunidos por essas transformações. p. 73. Assim, é possível identificar as diferenças com o estágio anterior no qual predominava o aspecto figurativo, pois agora manifestam-se a dedução e a modificação do objeto como resultantes de um processo interno, pertencente ao sujeito. Ao contrário do nível anterior no qual os conhecimentos eram retirados dos objetos, no operativo o conhecimento é predominantemente resultante das assimilações e acomodações desencadeadas para responder à necessidade lógica do sujeito cognoscente. O quarto estágio, denominado Valor, revela crescente capacidade de pensamento e de comunicação possíveis por meio da representação simbólica. Nesse estágio, os sujeitos não se prendem tanto às convenções da forma, mas ampliam o senso afetivo da música, ou seja, suas produções emocionantes e significativas. Este processo que engloba os estágios anteriores permite reflexão sobre sua própria experiência musical. O equivalente deste estágio na evolução da estrutura cognitiva seria a capacidade de autoregulação, pensamento reflexivo, tomada de consciência da própria ação ou compreensão (Piaget, 1977 e 1978). O conceito dado por Piaget (1977; 1978) ao processo de apropriação da ação - fazer e compreender - é estudado por Becker (2001) segundo o qual, a tomada de consciência significa um processo de apreensão do mundo, dos modos de construí-lo, de transformá-lo e de apreensão de si mesmo. Analisa o autor que a apreensão do mundo e de si mesmo é correlata, por isso objetivação e subjetivação devem ser entendidas como processos interdependentes. Posto isto que apresenta a interface que identificamos nos aportes teóricos de Piaget e de Swanwick, apresentamos um quadro organizador das principais características pertinentes a cada estágio de evolução musical, com base na proposição de Swanwick (1986). Cada nível de desenvolvimento engloba a noção do crescimento musical envolvendo um padrão seqüencial. Cada estágio possui duas fases e, a partir das pesquisas realizadas pelo autor, podemos observar características específicas para cada um desses estágios e fases do desenvolvimento musical.
5 5 ESTÁGIOS FASES CARACTERÍSTICAS MATERIAIS Pulsação irregular, explora Sensorial e experimenta os O sujeito focaliza o som, o instrumentos e sons vocais. prazer de manipular o som. Organização sonora espontânea. Manipulativo Manipulativo - possibilidade de controle do instrumento e pulsação regular. Compartilha uma interação musical social. EXPRESSÃO É a expressão própria da música, apresentando seus sentimentos, estados de ânimo e movimentos. FORMA Surge a consciência das relações estruturais na música como a tensão e repouso e a repetição e o Pessoal Vernáculo Especulativo Corresponde ao início das explorações de mudanças de andamento e dinâmica, em frases elementares. Gestos musicais. Os padrões rítmicos começam a surgir. Mais organização na métrica e apresenta influências no cantar, tocar e ouvir. Refere-se ao aparecimento da preocupação com a coerência estrutural na música e a procura pelos contrastes de idéias musicais. contraste. Idiomático O estilo é reconhecido em um idioma musical e o controle técnico é maior. VALOR A experiência musical de alto nível. Surgem as ligações com valores pessoais tornando a música uma atividade significativa. Simbólico Refere-se à atenção nas relações formais e no caráter expressivo em forma de fusão. Domínio técnico com forte comprometimento pessoal.
6 6 Sistemático Última fase onde o compositor, intérprete ou ouvinte, reflete sobre a sua experiência musical. Baseado em seu crescimento musical, acontece a expansão sistemática das possibilidades do discurso musical. Figura 1. Estágios e fases do desenvolvimento musical (Swanwick, 1988; 2003) Processos Cognitivos Subjacentes à Compreensão Musical Como problema central do desenvolvimento cognitivo na perspectiva de Piaget, se encontra a teoria de Equilibração (Piaget, 1975). Equilíbrio representa toda a dinâmica do processo de estruturação da inteligência. Estudos sobre a aprendizagem baseados na teoria de Piaget mostram a necessidade de uma investigação por parte do professor no sentido de identificar esse processo, acompanhá-lo e nele intervir (Macedo, 1994; Becker, 2001; Montoya, 2005). Não adianta o professor oferecer um conteúdo inacessível à estrutura cognitiva do aluno e por inacessível entendemos tanto aquele conteúdo que está aquém quanto aquele que está além das condições do sujeito, pois não havendo estruturas apropriadas que permitam a ação auto-estruturante do sujeito, os processos de assimilação e acomodação e consequentemente a equilibração ficam impedidos de ocorrer (Valent, 2007). Na teoria de desenvolvimento musical, as fases são analisadas recorrendo à imagem de uma espiral reveladora de duas dimensões: o lado esquerdo e direito do espiral relativos à construção pessoal e à interação social respectivamente. O equilíbrio neste processo dialético entre assimilação e acomodação, é garantido pelas contínuas trocas entre a estrutura de pensamento e as interações com o outro (Piaget, 1975; Hentschke, 1993). Neste processo de conhecer, é revelado o papel do outro e dos objetos de conhecimento na estruturação cognitiva do sujeito, oferecendo resistência aos esquemas do sujeito e demonstrando a fragilidade ou insuficiência da estrutura de pensamento. Ao se deparar com a incompletude dos esquemas, a estrutura é convidada à transformação advinda da modificação dos esquemas existentes ou construção de novos esquemas.
7 7 Esse processo não ocorre sem que antes se instale um desequilíbrio entre as assimilações e acomodações, afirmações e negações, parte e todo, acertos e erros, dialeticamente interdependentes (Wadsworth, 1997; Lukjanenko, 2001). É interessante considerar que na perspectiva teórica piagetiana o erro não é considerado negativo, mas parte importante do processo, pois revela a construção interna, os esquemas da estrutura de pensamento posta em ação (Macedo, 1994; Bianchini et al., 2009). Assim como a inteligência está relacionada à adaptação, pode-se também entender o equilíbrio como a própria aprendizagem. Muito mais do que uma mudança de comportamento, a aprendizagem/equilíbrio é a transformação construída pelo sujeito. A aprendizagem é, portanto, resultante de um processo de equilibração, pois será a dinâmica de uma assimilação que incorpora elementos externos possibilitada pela acomodação que modifica internamente a estrutura a fim de tornar possível novas assimilações e acomodações (Montoya, 2005). Este processo gradativo e ascendente está representado no modelo Espiral de Swanwick (1986), onde cada curva da espiral representa este processo de formação de esquemas mentais. Os estágios representam um movimento na direção de uma nova maneira de organização da experiência musical. Nesse sentido, o conceito de desenvolvimento apresentado na teoria de Swanwick envolve a noção de crescimento de um ponto ao outro, e assegura que este crescimento implica um padrão seqüencial, porém não linear crescente (Hentschke, 1993). Isso significa considerar que há momentos de crescimento, desequilíbrio, reorganizações e novo equilíbrio ou nova organização. Além dos estágios apresentados, a teoria espiral de desenvolvimento musical, também contém duas fases para cada estágio e corresponde aos dois lados do espiral (esquerdo-direito). O lado esquerdo do espiral enfatiza a maneira egocêntrica do indivíduo de responder à música em cada um dos quatro estágios, ao passo que o lado direito corresponde ao movimento em direção a respostas socialmente compartilhadas (Hentschke, 1993). O Espiral como modelo de desenvolvimento musical, resultou das investigações de Swanwick (1986) sobre a origem teórica do desenvolvimento da experiência musical, por meio do estudo do Jogo na perspectiva de Piaget (1978). Nesta comparação, Swanwick entende a música como forma de jogo ampliado, que consta de um triângulo de três partes constituído pelos conceitos piagetianos de: domínio (referese a controle dos materiais musicais), imitação (corresponde aos momentos de
8 8 representação, ou seja, quando há referências aos eventos da vida; um ato de acomodação) e jogo imitativo (cria-se um mundo de novas relações, além dos elementos ao nosso redor). Figura 2. Representação do modelo espiral de desenvolvimento musical (Swanwick & Tillman, 1986). Subjacente à compreensão musical estão os processos cognitivos, sociais e afetivos, cuja evolução é gradativa e supõe um progresso que pode ser representado nos dois aportes teóricos por uma espiral que indica que para todo processo de crescimento deve haver espaço para a reorganização e reflexão. O desconhecimento ou o desrespeito a este progresso paulatino, no ato de ensinar música ou qualquer outra disciplina escolar, é prejudicial ao desenvolvimento do aluno. De acordo com Valent (2007), esse processo gradativo que constitui a espiral permite a passagem dos aspectos figurativos aos operativos na produção do conhecimento. Enquanto os aspectos figurativos são responsáveis pelas sensações e percepções, os operativos referem-se à lógica e compreensão. No período préoperacional, são tarefas de desenvolvimento a construção das classes e da inclusão dos objetos nas mesmas, a capacidade de nomear e de incorporar as informações advindas do meio social. De igual modo Swanwick sugere que no desenvolvimento musical, existe uma sequência, um desdobramento metódico de comportamento musical, que existem estágios cumulativos através dos quais o comportamento musical da criança pode ser traçado (1988, p.53). A evolução do pensamento que vai dos aspectos figurativos aos operativos, depende da interação que é o ponto alto do processo de aprendizagem e ocorre exatamente pela preservação da experiência individual inserida num contexto social. Em Piaget (1976), o desenvolvimento cognitivo se interliga ao desenvolvimento social,
9 9 tanto no início das atividades da criança sobre o meio, como no período das operações lógicas. Swanwick (1988) salienta o mesmo em sua teoria adotando em cada período uma fase mais pessoal e intuitiva e outra mais analítica, formal, onde há uma interação musical socialmente compartilhada. Com relação ao aspecto operativo Piaget (1983) afirma que este: (...) é relativo às transformações e se dirige assim a tudo o que modifica o objeto, a partir da ação até as operações. Chamamos operações às ações interiorizadas (ou interiorizáveis), reversíveis e se coordenando em estruturas, ditas operatórias, que apresentam leis de composição caracterizando a estrutura em sua totalidade, como sistema (p. 248). Para compreendermos a teoria espiral como uma teoria de desenvolvimento, buscamos subsídios no conceito de desenvolvimento de Green (1985) e nas características que ele propõe para a espiral. Estas características segundo Green (Hentschke et al., 1993) são: Temporalidade, Cumulatividade, Direcionalidade, Novo Modo de Organização, e Aumento da Capacidade de Auto-Controle. Passamos a elucidar estas características: Temporalidade todo o desenvolvimento implica no elemento temporalidade, significando que as mudanças ocorrem ao longo do tempo. Na teoria do modelo espiral esta compreensão permite identificar como as crianças de diferentes idades respondem à música de forma qualitativa ao longo do desenvolvimento musical. Essa teoria defende a ideia de que as respostas musicais não são determinadas pelas idades, mas os dados de pesquisas demonstram grande correspondência entre as produções composição e apreciação das crianças em relação as suas idades. Mesmo tendo como pressuposto que o desenvolvimento musical não está preso á faixa-etária há que se reconhecer que o tempo é uma importante variável desse processo. O tipo de educação formal, o meio ambiente, e seu desenvolvimento cognitivo estão intrinsecamente relacionados ao tempo, pois o tempo permite que o indivíduo seja exposto ao processo de educação musical, às vivências e experimentações. Dimensão importante a ser considerada, portanto. Cumulatividade sugere que o processo do desenvolvimento musical é acumulativo. Isto implica considerar que o domínio dos primeiros estágios é condição
10 10 necessária, embora não suficiente para o desenvolvimento dos estágios subseqüentes. Dessa forma compreendemos o porquê dos estágios de criticismo musical aparecerem no processo de desenvolvimento nesta ordem assegurando que sejam seqüenciais e hierárquicos. Direcionalidade significa que as mudanças de desenvolvimento são progressivas e de certa forma duráveis e irreversíveis. Analisa Hentschke (1993) que mudanças no desenvolvimento musical são progressivos à medida que caminham em direção a uma maior complexidade na maneira que as pessoas respondem a música (p. 57). Por outro lado o indivíduo poderá ou não responder a música em seu estágio de desenvolvimento musical atual. Nesse sentido o indivíduo pode responder a uma apreciação musical se concentrando basicamente nos estágios materiais e expressão, sem levar em consideração os aspectos formais da obra musical (Hentschke, 1993, p. 58). Outro aspecto importante apontado por Swanwick (1988) é que toda vez que nos deparamos com uma nova situação musical - por meio da apreciação, execução ou composição -, todo o processo Espiral de desenvolvimento é reativado. Para o autor, a primeira e mais surpreendente impressão da música é sempre sua superfície sensorial, especialmente se estivermos privados de música por algum tempo (Swanwick, 1988, p. 82). No âmbito da apreciação musical, por exemplo, o aprendiz pode iniciar sua crítica dizendo que se trata de um duo piano-violino e em seguida estabelecer uma crítica mais formal daquela escuta. O Modo de Organização implica por sua vez, em novas propriedades não manifestadas nos estágios anteriores, apresentando um novo pensamento ou modificação da estrutura do indivíduo. Ou seja, cada novo estágio de desenvolvimento musical supõe um novo modo de organização, promovendo ao sujeito uma nova maneira de responder a um mesmo objeto uma obra musical. Na teoria espiral, as respostas dos primeiros estágios não deixam de existir independentemente do quanto o indivíduo está desenvolvido musicalmente. Neste caso, a forma hierárquica que explica como estão divididas as dimensões do espiral sugere uma diferenciação qualitativa dos estágios. A compreensão dos elementos musicais parte dos estágios superiores exigindo diferentes graus de compreensão musical. Em uma apreciação musical o indivíduo pode estender sua crítica para além da simples identificação dos materiais e relacionar esses mesmos materiais a aspectos mais formais da estruturação do discurso musical. Nesse
11 11 caso temos presente não só o elemento da cumulatividade, mas também um novo modo de organizar as respostas frente a uma obra musical. Aumento da Capacidade de Auto-Controle o indivíduo é capaz de desenvolver-se musicalmente de forma mais independente, ultrapassando o conhecimento musical culturalmente estabelecido. Nesse caso, o indivíduo é capaz de criar novos sistemas transcendendo o ambiente e os idiomas musicais culturalmente estabelecidos (Hentschke, 1993). Implicações Pedagógicas Swanwick (2003) nos apresenta duas visões distintas de educação musical. A primeira, denominada por ele de visão receptiva ou tradicional, onde o professor inicia o aluno nas tradições musicais e ensina técnicas necessárias, enfatizando o estudo do instrumento, a leitura e escrita musical e a familiarização com obras e compositores consagrados. Isto representa um processo de transmissão de conhecimento do professor no qual o aluno é tido como mero receptor. Em contrapartida, o autor apresenta a visão criativa que nos últimos anos vem dando à educação musical uma nova perspectiva. Essa visão enfatiza a expressão, sentimento e envolvimento, representando uma trajetória por meio da qual o professor estimula seu aluno a construir o conhecimento através da exploração e da criatividade. Nesse caso, o aluno é visto como um inventor, um improvisador, um compositor. De igual modo o papel do professor transforma-se de diretor musical para o de facilitador do aluno, estimulando-o, promovendo reflexões e questionamentos, aconselhando e orientando, ao invés de somente demonstrar o som, a composição, o que foi criado e constitui o acervo universal da música. Todavia, muitos alunos desenvolveram-se segundo a visão receptiva e aprenderam a tocar, compor, apreciar e foram motivados a gostar de música. Então, deve-se respeitar o valor dessa visão no processo de construção do saber, da tradição, da habilidade e da qualidade musical, porém a visão criativa proporciona a oportunidade do aluno ser um inventor musical (Swanwick, 1991). Com essa visão criativa, Swanwick apresenta na teoria Espiral um equilíbrio entre o lado direito e esquerdo. Conforme discutimos anteriormente, o lado esquerdo representa a resposta egocêntrica da música, refere-se aos aspectos pessoais, intuitivos, imaginativos e subjetivos do desenvolvimento musical. O lado direito representa as
12 12 respostas compartilhadas socialmente, refere-se aos aspectos analíticos, formais e objetivos (Hentschke, 1993). A Teoria Espiral engendra os lados direito e esquerdo (pessoal e social) em um processo cíclico, mostrando que ambos são necessários e complementares no desenvolvimento musical. O equilíbrio entre os lados esquerdo e direito da espiral são análogos à compreensão dos processos de assimilação e acomodação da teoria de desenvolvimento de Piaget (1976). A teoria espiral de desenvolvimento musical pode ser utilizada como fundamentação teórica para a construção de um currículo de ensino de música, como comprova as pesquisas de Swanwick (1994), Hentschke (1993) e Oliveira (1998). A viabilidade da utilização dessa teoria como suporte para um currículo em música, ocorre juntamente com o Modelo de Atividades ou Parâmetros da Experiência Musical (T)EC(L)A 4 de Swanwick (1988). Consiste num modelo de parâmetros ou atividades musicais, os quais, segundo Swanwick (1988) são indispensáveis para o desenvolvimento da construção do conhecimento musical. No processo de educação musical, os parâmetros primordiais na estruturação curricular são composição, execução e apreciação, sendo a técnica e a literatura colaboradores desse processo. A junção de conhecimento e atividade é ideal no sentido de que são complementares no desenvolvimento musical do indivíduo. Os parâmetros de composição, execução e apreciação encontram-se na base da estruturação curricular, sendo que os parâmetros de técnica e literatura são considerados como complementares no processo de educação musical. A utilização da combinação desses dois modelos de conhecimento e de atividade justifica-se na medida em que ambos são complementares para o desenvolvimento musical do indivíduo (Hentschke, 2000). Segundo Hentschke (1993) a teoria espiral pode ser considerada a primeira sequência de desenvolvimento fundamentada na natureza da experiência musical (p. 69). Nesse sentido essa teoria promove um suporte aos educadores musicais para a elaboração de um currículo em música, que leve em conta os estágios de desenvolvimento musical, dá subsídios aos aspectos relacionados a avaliação musical, além de promover reflexões sobre o valor da música no processo de educação e desenvolvimento do indivíduo ). (T)- Técnica; E - Execução; C - Composição; (L)- Literatura; A Apreciação (Oliveira,
13 13 Considerações Finais Ao relacionarmos esses dois teóricos Piaget e Swanwick, pudemos perceber que ambos levam em consideração o fato do sujeito transitar pelos estágios de desenvolvimento de forma dinâmica. Por exemplo, se o indivíduo na música apresentar conteúdo de desenvolvimento relacionado ao pensamento operatório formal, não significa que ele apresentará conteúdo de aprendizagem (operatório formal) em todas as áreas de conhecimento. Entretanto, a forma de raciocínio operatório formal está disponível para a aprendizagem de todos os conhecimentos com os quais o sujeito se deparar. Se o mesmo não desenvolveu o lado perceptivo, sensorial para música, este aplicará a estrutura que possui no seu desenvolvimento musical. Os estágios de desenvolvimento, tanto para Swanwick quanto para Piaget, são dinâmicos e não estruturas estáticas que não se articulam entre si. Os quatro critérios da teoria do desenvolvimento musical apresentam uma grande semelhança com as características da estrutura de pensamento em cada estágio do desenvolvimento cognitivo proposto por Piaget tal como descrevemos anteriormente. Essa solidariedade é interessante e ratifica a importância do estudo, da pesquisa como subsidiadores do trabalho do professor que pretende compreender os processos de ensino e de aprendizagem. Essa compreensão no ensino de música é solidária às discussões em outras áreas da educação e engendra a reflexão sobre a mudança de postura, de concepções e significações nos processos de ensinar e aprender. Convida à reflexão sobre a relação que proporcionamos na escola com o saber, que valorização é dada ao que se aprende e aos modos de lidar com o aprender. Implica pensar sobre o erro como construtivo em um processo que é gradativo e espiralado e que, portanto envolve momentos de crescimento, outros de organização nos quais o erro é importante sinalizador da estrutura de pensamento. Enfim, as discussões que desencadeamos neste ensaio teórico indicam a importância de continuidade de estudo dos processos envolvidos no ensinar e aprender música na escola. Referências
14 14 BECKER, F. (2001). Educação e Construção do Conhecimento. Ed. Artmed. Porto Alegre. BISPO, N. L Imagem mental, memória e dificuldades de aprendizagem na escrita. Tese de doutorado. Unicamp, FE, Campinas. FRAISSE, P.; PIAGET, J. (1969). Aprendizagem e Memória. Tratado de Psicologia Experimental. Forense, Vol IV HENTSCHKE, L. (1993). A adequação da teoria espiral como teoria de desenvolvimento musical. Fundamentos da Educação Musical ABEM Série Fundamentos I. Porto Alegre. LUKJANENKO, M. F. S. P. (2001). A reciprocidade moral: avaliação e implicações educacionais. Campinas, UNICAMP, Faculdade de Educação (Tese de doutorado). Lei n /08, de 18 de agosto de 2008 (2008). Altera a Lei n /96, para dispor a obrigatoriedade do ensino de música na educação básica. Obtido em 15 de maio 2011, de MACEDO, L. (1994). Ensaios construtivistas. São Paulo: Casa do Psicólogo. MONTOYA, A. O. D. (2005). Piaget, imagem mental e construção do conhecimento. Editora UNESP, Marília, São Paulo. PIAGET, J. (1975). A equilibração das estruturas cognitivas. Rio de Janeiro : Zahar. PIAGET, J. (1978). Fazer e compreender. São Paulo: Melhoramentos. PIAGET, J. (1977). A tomada de consciência. São Paulo: Melhoramentos e EDUSP. PIAGET, J. (1978). A formação do símbolo na criança. Rio de Janeiro: Guanabara Koogan. PIAGET, J., Inhelder, B. (1977). A imagem mental na criança. Porto: Civilização.
15 15 PIAGET, J. (2008). O Nascimento da Inteligência na Criança. Rio de Janeiro: LTC. PIAGET, J. (2010). Seis Estudos de Psicologia. Rio de Janeiro: Forense Universitária. PIAGET, J. (1983). Psicogênese dos conhecimentos e seu significado epistemológico. In: PIATELLI-PALMIERI, M. (org.). Teorias da linguagem, teorias da aprendizagem: o debate entre Jean Piaget e Noam Chomsky. São Paulo, Cultirx/UDUSP. OLIVEIRA, A., HENTSCHKE, L. (1998). Investigación longitudinal em música: un caso, um método y algunas consideraciones. Eufonia. Didactica de la música. Barcelona: Espanha. N SWANWICK, K. (1988). Music, mind, and education. London: Routledge. SWANWICK, K. (2003). Ensinando música musicalmente. São Paulo: Moderna. SWANWICK, K., TILLMAN, J. (1986). The sequence of musical development: a study of children s compositions. British Journal of Music Education. v. 3, n. 3, pp SWANWICK, K. (1991). Criatividade e educação musical. Palestra proferida no X Seminário Internacional de Música. Salvador, BA: UFBa. VALENT, TAMARA da SILVEIRA. Entendeu ou quer que eu desenhe? Dossiê: Cognição, Interação Social e Educação. Educ. rev. n.30 Curitiba 2007 pp WADSWORTH, B. J. (1997). Inteligência e afetividade da criança na teoria de Piaget. São Paulo: Pioneira.
11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na segunda coluna:
TÉCNICO EM ASSUNTOS EDUCACIONAIS 4 CONHECIMENTOS ESPECÍFICOS QUESTÕES DE 11 A 25 11. Com base na Teoria Piagetiana, relacione os conceitos da primeira coluna de acordo com as definições apresentadas na
Leia maisESTÁGIO EDUCAÇÃO MUSICAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL
1 ESTÁGIO EDUCAÇÃO MUSICAL NA EDUCAÇÃO INFANTIL Carolina SeccoBianquini 1 CARACTERIZAÇÃO DA ATIVIDADE DE ESTÁGIO O presente trabalho foi desenvolvido no CEI UEL (Centro de Educação Infantil da Universidade
Leia maisINTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA
Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO
Leia maisA ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA
A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;
Leia maisA PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel
Artigo publicado em: Anais do VI Encontro da ABEM, Recife, 1998. A PRÁTICA DA CRIAÇÃO E A APRECIAÇÃO MUSICAL COM ADULTOS: RELATO DE UMA EXPERIÊNCIA. Bernadete Zagonel Durante alguns anos ministrei as disciplinas
Leia mais2.3 A INTELIGÊNCIA PRÉ-OPERATÓRIA (± de 2 a 7 anos) Prof. Dr. Wilson da Silva
2.3 A INTELIGÊNCIA PRÉ-OPERATÓRIA (± de 2 a 7 anos) Prof. Dr. Wilson da Silva PIAGET (1946, p. 351-364) também chamou este período de atividade representativa egocêntrica, dividindo-o em duas fases: pensamento
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas
Leia maisPROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM
PROJETO POLÍTICO PEDAGÓGICO: ELABORAÇÃO E UTILIZAÇÃO DE PROJETOS PEDAGÓGICOS NO PROCESSO DE ENSINO APRENDIZAGEM Resumo Gisele Gomes Avelar Bernardes- UEG 1 Compreendendo que a educação é o ponto chave
Leia maisCONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA RESUMO
XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 CONSTRUÇÃO DE QUADRINHOS ATRELADOS A EPISÓDIOS HISTÓRICOS PARA O ENSINO DA MATEMÁTICA Laura Andrade Santiago
Leia maisCASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).
ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de
Leia maisPedagogia Estácio FAMAP
Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas
Leia maisProjeto de Música Pop e Rock
Projeto de Música Pop e Rock Docentes: Ângelo Cunha Paulo Bispo Teresa Laranjeira Externato Marista de Lisboa Introdução A Música é única para os seres humanos e como as outras artes, é tão básico como
Leia maisDisciplina: Alfabetização
Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa
Leia maisAVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E
Universidade Federal de Ouro Preto Professor: Daniel Abud Seabra Matos AVALIAÇÃO NA PRÉ-ESCOLA UM OLHAR SENSÍVEL E REFLEXIVO SOBRE A CRIANÇA Capítulo 03: Avaliação e Desenvolvimento Infantil Jussara Hoffmann
Leia maisPSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO
Unidade I PSICOLOGIA DO DESENVOLVIMENTO EDAAPRENDIZAGEM APRENDIZAGEM Prof. Wanderlei Sergio da Silva Conceito PDA estudo sobre o crescimento mental do indivíduo, desde o nascimento até a adolescência;
Leia maisMotivação. Robert B. Dilts
Motivação Robert B. Dilts A motivação é geralmente definida como a "força, estímulo ou influência" que move uma pessoa ou organismo para agir ou reagir. De acordo com o dicionário Webster, motivação é
Leia maisPIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA
PIBID: DESCOBRINDO METODOLOGIAS DE ENSINO E RECURSOS DIDÁTICOS QUE PODEM FACILITAR O ENSINO DA MATEMÁTICA Naiane Novaes Nogueira 1 Universidade Estadual do Sudoeste da Bahia UESB n_n_nai@hotmail.com José
Leia maisProfa. Ma. Adriana Rosa
Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.
Leia maisA DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL
A DISLEXIA E A ABORDAGEM INCLUSIVA EDUCACIONAL Adriana de Souza Lemos dryycalemos@hotmail.com Paulo Cesar Soares de Oliveira libras.paulo@hotmail.com FACULDADE ALFREDO NASSER RESUMO: O objetivo dessa pesquisa
Leia maisO uso de jogos no ensino da Matemática
607 O uso de jogos no ensino da Matemática Cyntia Luane Silva Godoy 1 Marlene Menegazzi 2 RESUMO Neste trabalho irei abordar a importância do uso de jogos no ensino da Matemática como um recurso didático
Leia maisO PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA
O PROCESSO DE INCLUSÃO DE ALUNOS COM DEFICIÊNCIA VISUAL: UM ESTUDO DE METODOLOGIAS FACILITADORAS PARA O PROCESSO DE ENSINO DE QUÍMICA Bruna Tayane da Silva Lima; Eduardo Gomes Onofre 2 1 Universidade Estadual
Leia maisLEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE
LEITURA E ESCRITA NO ENSINO FUNDAMENTAL: UMA PROPOSTA DE APRENDIZAGEM COM LUDICIDADE Martyhellen Maria Monteiro da Silva - Acadêmica do 8º período do Curso de Pedagogia-UVA, Bolsista do PIBID/UVA-Pedagogia
Leia maisProf. Kildo Adevair dos Santos (Orientador), Prof.ª Rosângela Moura Cortez UNILAVRAS.
BARBOSA, S. L; BOTELHO, H. S. Jogos e brincadeiras na educação infantil. 2008. 34 f. Monografia (Graduação em Normal Superior)* - Centro Universitário de Lavras, Lavras, 2008. RESUMO Este artigo apresenta
Leia maisEducação Musical: Criação, Linguagem e Conhecimento
Educação Musical: Criação, Linguagem e Conhecimento INTRODUÇÃO Educadores musicais têm manifestado sua preocupação com a observância da Lei nº 11769, que é a lei de inclusão da música no currículo das
Leia maisA LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR
Resumo A LUDICIDADE NO CONTEXTO ESCOLAR Ana Regina Donato de Moraes 1 Lourdes Keila Casado Pulucena 2 Lucieni Vaz dos Santos 3 Aprender brincando não é apenas um passatempo, quando se trata de ensinar.
Leia maisAULA 03. Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS
AULA 03 Profº André Luis Torres SABERES E PRÁTICAS Aprendizagem Escolar e Construção do Conhecimento Porto Alegre. ARTMED Educador e escritor é professor de psicologia evolutiva e da educação, na faculdade
Leia maisPLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10
PLANEJAMENTO OPERACIONAL: RECURSOS HUMANOS E FINANÇAS MÓDULO 10 Índice 1. Regulamento, Procedimento e Programação em Recursos Humanos...3 2. Aprendizagem...3 3. Como melhorar a aprendizagem...5 4. Avaliação
Leia maisDesafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino
Desafios para a gestão escolar com o uso de novas tecnologias Mariluci Alves Martino A escola e a gestão do conhecimento Entender as instituições educacionais pressupõe compreendê-las e colocá-las em relação
Leia maisMúsica é linguagem que organiza, intencionalmente, os sons e o silêncio, no continuum espaço-tempo.
CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO MUSICAL SESC/SEDU MÓDULO 1: ELEMENTOS DA MÚSICA PROF. DARCY ALCANTARA (UFES) CAPACITAÇÃO EM EDUCAÇÃO MUSICAL SESC/SEDU DOMINGO - MANHÃ REVISÃO DOS CONCEITOS DE MÚSICA, RITMO E MELODIA
Leia maisPré-Escola 4 e 5 anos
PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR Secretaria Municipal da Educação e Cultura SMEC DIÁRIO DE CLASSE Educação Infantil Pré-Escola 4 e 5 anos DIÁRIO DE CLASSE ESCOLA: CRE: ATO DE CRIAÇÃO DIÁRIO OFICIAL / /
Leia maisEXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA
EXPRESSÃO CORPORAL: UMA REFLEXÃO PEDAGÓGICA Rogério Santos Grisante 1 ; Ozilia Geraldini Burgo 2 RESUMO: A prática da expressão corporal na disciplina de Artes Visuais no Ensino Fundamental II pode servir
Leia maisJOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS
JOGOS ELETRÔNICOS CONTRIBUINDO NO ENSINO APRENDIZAGEM DE CONCEITOS MATEMÁTICOS NAS SÉRIES INICIAIS Educação Matemática na Educação Infantil e nos Anos Iniciais do Ensino Fundamental (EMEIAIEF) GT 09 RESUMO
Leia maisELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO
ELABORAÇÃO DO PROJETO DE PESQUISA: TEMA, PROBLEMATIZAÇÃO, OBJETIVOS, JUSTIFICATIVA E REFERENCIAL TEÓRICO PROF. ME. RAFAEL HENRIQUE SANTIN Este texto tem a finalidade de apresentar algumas diretrizes para
Leia maisX Encontro Nacional de Educação Matemática Educação Matemática, Cultura e Diversidade Salvador BA, 7 a 9 de Julho de 2010
GESTÃO DA APRENDIZAGEM ESCOLAR EM MATEMÁTICA RELATO DE EXPERIÊNCIA NO PROGRAMA GESTAR II Sidnei Luís da Silva Escola Municipal Vereador Benedito Batista Congatem - MG sidneiluisdasilva@yahoo.com.br Camila
Leia maisFACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO
FACULDADES INTEGRADAS SIMONSEN INTERVENÇÃO EDUCATIVA INSTITUCIONAL PROJETO PSICOPEDAGÓGICO Justificativa O conhecimento contemporâneo apresenta, entre outras características, as do crescimento acelerado,
Leia maisCopos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música
Copos e trava-línguas: materiais sonoros para a composição na aula de música Andréia Veber Rede Pública Estadual de Ensino de Santa Catarina andreiaveber@uol.com.br Viviane Beineke Universidade do Estado
Leia maisAula RELAÇÕES DE DISCIPLINARIDADE. TEMAS TRANSVERSAIS. CONTEXTUALIZAÇÃO NO ENSINO DE MATEMÁTICA
RELAÇÕES DE DISCIPLINARIDADE. TEMAS TRANSVERSAIS. CONTEXTUALIZAÇÃO NO ENSINO DE MATEMÁTICA META Promover a preparação do estagiário para a elaboração de seu Projeto de Estágio. Estabelecer conceitos e
Leia maisO AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA
O AMBIENTE MOTIVADOR E A UTILIZAÇÃO DE JOGOS COMO RECURSO PEDAGÓGICO PARA O ENSINO DE MATEMÁTICA Poliana Helena Batista Thomaz PUC-Campinas Maria Auxiliadora Bueno Andrade Megid PUC-Campinas Na pesquisa
Leia mais1 Um guia para este livro
PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando
Leia maisO PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ RESUMO
O PSICÓLOGO (A) E A INSTITUIÇÃO ESCOLAR ¹ CORRÊA, D. M. W²; SILVEIRA, J. F²; ABAID, J. L. W³ 1 Trabalho de Pesquisa_UNIFRA 2 Psicóloga, graduada no Centro Universitário Franciscano (UNIFRA), Santa Maria,
Leia mais7 Conclusões e caminhos futuros
7 Conclusões e caminhos futuros Esta pesquisa teve como objetivo estudar a interação em um fórum de discussão online de um curso híbrido de formação de professores de inglês, com ensino presencial e a
Leia maisINTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA
INTERPRETANDO A GEOMETRIA DE RODAS DE UM CARRO: UMA EXPERIÊNCIA COM MODELAGEM MATEMÁTICA Marcos Leomar Calson Mestrando em Educação em Ciências e Matemática, PUCRS Helena Noronha Cury Doutora em Educação
Leia maisSÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA
SÍNDROME DE DOWN E A INCLUSÃO SOCIAL NA ESCOLA Bárbara Lea Guahyba 1 Mara Regina Nieckel da Costa 2 RESUMO O artigo aqui apresentado tem como tema a inclusão social de pessoas portadoras de síndrome de
Leia maisSIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE
SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes
Leia maisPrincipais Teorias da Aprendizagem
Universidade Federal de Santa Maria Unidade de Apoio Pedagógico Principais Teorias da Aprendizagem Venice T. Grings vgrings@hotmail.com Para compreender como se dá o processo de aprendizagem faz-se necessário
Leia maisDepartamento das Educação Pré-escolar
Departamento das Educação Pré-escolar A melhoria da qualidade das aprendizagens, a avaliação implica, no quadro da relação entre o jardim-de-infância, a família e a escola, uma construção partilhada que
Leia maisPSICOLOGIA B 12º ANO
PSICOLOGIA B 12º ANO TEXTO DE APOIO ASSUNTO: Piaget Piaget apresenta uma teoria que privilegia o aspecto cognitivo do desenvolvimento, encarado como processo descontínuo, uma evolução por 4 estádios que
Leia maisComposição dos PCN 1ª a 4ª
Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.
Leia maisA UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS.
A UTILIZAÇÃO DE RECURSOS VISUAIS COMO ESTRATÉGIA PEDAGÓGICA NO PROCESSO DE ENSINO - APRENDIZAGEM DE ALUNOS SURDOS. Rosane Batista Miranda¹ Eliane Vasconcelos Soares² Introdução O presente artigo visa á
Leia maisVII E P A E M Encontro Paraense de Educação Matemática Cultura e Educação Matemática na Amazônia
O USO DA HISTÓRIA NO ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA ABORDAGEM DO TEOREMA DE PITÁGORAS Adrielle Cristine Mendello Lopes UEPA drika.mendello@gmail.com Ana Paula Belém Cardoso UEPA pittypaula@hotmail.com RESUMO
Leia maisDesde 1995, tem sido desenvolvido no Centro Municipal de Juventude, um espaço no âmbito da dança contemporânea, através da ESCOLA DE DANÇA.
Desde 1995, tem sido desenvolvido no Centro Municipal de Juventude, um espaço no âmbito da dança contemporânea, através da ESCOLA DE DANÇA. Destinando a formação a alunos de todas as idades, o ensino da
Leia maisO ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL
O ENSINO DA DANÇA E DO RITMO NAS AULAS DE EDUCAÇÃO FÍSICA: UM RELATO DE EXPERIENCIA NA REDE ESTADUAL Márcio Henrique Laperuta 1 Rodrigo Santos2 Karina Fagundes2 Erika Rengel2 UEL- Gepef-Lapef-PIBID RESUMO
Leia maisA IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR
A IMPORTÂNCIA DA PARTICIPAÇÃO DOS PAIS NA EDUCAÇÃO DOS FILHOS NO CONTEXTO ESCOLAR Stefania Germano Dias; Flávio Pereira de Oliveira; Josefa Nandara Pereira de Souza; Larissa Brito da Silva; Maria Aparecida
Leia maisJANGADA IESC ATENA CURSOS
JANGADA IESC ATENA CURSOS MÁRCIA INÊS DE OLIVEIRA DA SILVA SURDEZ PROJETO DE PESQUISA Passo Fundo 2015 TEMA: Surdez DELIMITAÇÃO DO TEMA: O Tema delimita-se a inclusão de crianças surdas nas escolas de
Leia maisEDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO UM INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ
1 EDUCAÇÃO A DISTÂNCIA COMO UM INSTRUMENTO DAS POLÍTICAS DE EDUCAÇÃO PERMANENTE EM SAÚDE: UMA EXPERIÊNCIA DO HOSPITAL ALEMÃO OSWALDO CRUZ São Paulo SP 05/2015 Tatiana Barbosa da Silva Hospital Alemão Oswaldo
Leia maisO LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.
O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva
Leia maisA INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS
A INCLUSÃO DE ALUNOS COM NECESSIDADES EDUCACIONAIS ESPECIAIS NA EDUCAÇÃO DE JOVENS E ADULTOS Autora: Maria José Calado. Orientador: Professor Dr.Washington Luiz Martins (UFPE). Instituição Superior de
Leia maisO Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo
O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre
Leia maisAvaliação-Pibid-Metas
Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda
Leia maisAS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO.
AS CONTRIBUIÇÕES DAS VÍDEO AULAS NA FORMAÇÃO DO EDUCANDO. Autor: José Marcos da Silva Instituição: UFF/CMIDS E-mail: mzosilva@yahoo.com.br RESUMO A presente pesquisa tem como proposta investigar a visão
Leia maisESTUDO DOS FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DO ENSINO NAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: O CASO DA UNICAMP
ESTUDO DOS FUNDAMENTOS PSICOLÓGICOS DO ENSINO NAS PRODUÇÕES ACADÊMICAS DE PÓS-GRADUAÇÃO EM EDUCAÇÃO: O CASO DA UNICAMP Roberta Gurgel Azzi UNICAMP Ana Paula Américo da Silva UNICAMP Priscila Larocca UEPG
Leia maisBase Nacional Comum Curricular 2016. Lemann Center at Stanford University
Base Nacional Comum Curricular 2016 Lemann Center at Stanford University Parte II: Base Nacional Comum: Análise e Recomendações da Seção de Matemática Phil Daro Dezembro, 2015 BASE NACIONAL COMUM: ANÁLISE
Leia maisO BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1
O BRINCAR E SUAS IMPLICAÇÕES NO DESENVOLVIMENTO INFANTIL DENTRO DO PROCESSO GRUPAL (2012) 1 FERREIRA, Marilise 2 ; GRASSI, Marilia G. 3 ; OLIVEIRA, Vânia F. 4 1 Trabalho de Pesquisa _UNIFRA 2 Curso de
Leia maisVI Seminário de Pós-Graduação em Filosofia da UFSCar 20 a 24 de setembro de 2010
Fundamentos metodológicos da teoria piagetiana: uma psicologia em função de uma epistemologia Rafael dos Reis Ferreira Universidade Estadual Paulista (UNESP)/Programa de Pós-Graduação em Filosofia FAPESP
Leia maisEDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS. Linguagem Oral e Escrita. Matemática OBJETIVOS E CONTEÚDOS
EDUCAÇÃO INFANTIL OBJETIVOS GERAIS Conhecimento do Mundo Formação Pessoal e Social Movimento Linguagem Oral e Escrita Identidade e Autonomia Música Natureza e Sociedade Artes Visuais Matemática OBJETIVOS
Leia maisCURSO: EDUCAR PARA TRANSFORMAR. Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais
Fundação Carmelitana Mário Palmério Faculdade de Ciências Humanas e Sociais Educação de Qualidade ao seu alcance EDUCAR PARA TRANSFORMAR O CURSO DE LICENCIATURA EM CIÊNCIAS BIOLÓGICAS CURSO: LICENCIATURA
Leia maisCAMPUS BRUMADO DEPEN / COTEP P L A N O D E E N S I N O-APRENDIZAGEM. Manual de instruções. Prezado Professor e prezada Professora,
CAMPUS BRUMADO DEPEN / COTEP P L A N O D E E N S I N O-APRENDIZAGEM Manual de instruções Prezado Professor e prezada Professora, Apresentamo-lhes o modelo de Plano de Ensino-Aprendizagem para o Ensino
Leia maisALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO NUMA ESCOLA DO CAMPO
eliane.enaile@hotmail.com Introdução Nos últimos anos, as reflexões realizadas sobre a alfabetização têm mostrado que a aquisição da escrita é um processo complexo e multifacetado. Nesse processo, considera
Leia maisUTILIZANDO O BARCO POP POP COMO UM EXPERIMENTO PROBLEMATIZADOR PARA O ENSINO DE FÍSICA
UTILIZANDO O BARCO POP POP COMO UM EXPERIMENTO PROBLEMATIZADOR PARA O ENSINO DE FÍSICA José Rodolfo Neves da Silva joserodolfoneves@yahoo.com Lidiana dos Santos Lidiana_santos18@hotmail.com Renally Gonçalves
Leia maisPROFESSOR PEDAGOGO. ( ) Pedagogia Histórico-Crítica. ( ) Pedagogia Tecnicista. ( ) Pedagogia Tradicional. ( ) Pedagogia Nova.
PROFESSOR PEDAGOGO 41 - Identifique como V (verdadeira) ou F (falsa) as afirmativas abaixo, que tratam da atuação do professor pedagogo. ( ) Os professores pedagogos devem orientar, acompanhar e avaliar
Leia maisFORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA EM GRUPO
FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES E ENSINO DE MATEMÁTICA: UMA EXPERIÊNCIA EM GRUPO MONIKE CRISTINA SILVA BERTUCCI Universidade Federal de São Carlos mobertucci@yahoo.com.br RESUMO Este artigo relata uma
Leia maisMATERIAL E MÉTODOS RESULTADOS E DISCUSSÃO
MATERIAL E MÉTODOS Primeiramente, a pesquisa iniciou-se a partir de um estudo bibliográfico. Depois foi realizada a saída à campo, com o intuito de verificar como foi realizada a elaboração e implantação
Leia maisBASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL
BASES PSICOLÓGICAS DO PACTO SOCIAL GESTALT Max WERTHEIMER (1880 1943) Kurt KOFFKA (1886 1941) Wolfgang KÖHLER (1887 1967) Alemanha, 1912 O TERMO ALEMÃO QUER DIZER FORMA OU CONFIGURAÇÃO. Os gestaltistas
Leia maisMódulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas. 14.1. Treinamento é investimento
Módulo 14 Treinamento e Desenvolvimento de Pessoas 14.1. Treinamento é investimento O subsistema de desenvolver pessoas é uma das áreas estratégicas do Gerenciamento de Pessoas, entretanto em algumas organizações
Leia maisA PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO
A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.
Leia maisPresença das artes visuais na educação infantil: idéias e práticas correntes
Capítulo 15 - Artes Visuais Introdução As Artes Visuais expressam, comunicam e atribuem sentido a sensações, sentimentos, pensamentos e realidade por meio da organização de linhas, formas, pontos, tanto
Leia maisCURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA
CURIOSOS E PESQUISADORES: POSSIBILIDADES NO CONTEXTO DA EDUCAÇÃO BÁSICA Cíntia Nunes (PPGEdu/UFRGS) Apoio: CNPq Resumo: Este trabalho trata de investigar a curiosidade e a pesquisa escolar sob um ponto
Leia maisA NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL E NO TRABALHO COM AUTISTAS
XXII Semana de Educação da Universidade Estadual do Ceará 31 de agosto a 04 de setembro de 2015 A NECESSIDADE DA PESQUISA DO DOCENTE PARA UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA INCLUSIVA, PRINCIPALMENTE NA EDUCAÇÃO ESPECIAL
Leia maisProjeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local. Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas
Projeto Bem-Estar Ambiente, educação e saúde: sustentabilidade local Tema 9 - Elaboração de projetos de intervenção nas escolas Projetos de trabalho Luciana Maria Viviani Gladys Beatriz Barreyro Os projetos
Leia maisLUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA
PÓS-GRADUAÇÃO STRICTO SENSU MESTRADO EM CIÊNCIAS DA EDUCAÇÃO SILMARA SILVEIRA ANDRADE LUDICIDADE: INTRODUÇÃO, CONCEITO E HISTÓRIA Assunção, Paraguay Maio 2015 INTRODUÇÃO Q uando uma criança ingressa na
Leia maisIndicamos inicialmente os números de cada item do questionário e, em seguida, apresentamos os dados com os comentários dos alunos.
Os dados e resultados abaixo se referem ao preenchimento do questionário Das Práticas de Ensino na percepção de estudantes de Licenciaturas da UFSJ por dez estudantes do curso de Licenciatura Plena em
Leia maisApresentação. Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil
Apresentação Cultura, Poder e Decisão na Empresa Familiar no Brasil 2 No Brasil, no final da década de 1990, as questões colocadas pela globalização, tais como o desemprego, a falta de qualificação de
Leia maisPLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO. Prof. Msc Milene Silva
PLANEJAMENTO E AVALIAÇÃO Prof. Msc Milene Silva Conteúdo: Concepções Pedagógicas Conceitos de Educação; Pedagogia; Abordagens Pedagógicas: psicomotora, construtivista, desenvolvimentista e críticas. Função
Leia maisPALAVRAS-CHAVE economia solidária, ensino fundamental, jogos cooperativos, clube de troca. Introdução
ÁREA TEMÁTICA: (marque uma das opções) ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( X ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA Economia solidária no ensino fundamental
Leia maisTEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA
TEORIAS DA APRENDIZAGEM: DA TEORIA À PRÁTICA José Edivam Braz Santana UEPB edivamsantana@hotmail.com André Ferreira de Lima UEPB andre_lyma@hotmail.com Gilberto Beserra da Silva Filho UEPB gilbertobeserra.filho@bol.com.br
Leia maisPROJETO MÚSICA NA ESCOLA
Rede Salesiana de Escolas. Entusiasmo diante da vida. PROJETO MÚSICA NA ESCOLA Escola: Nossa Senhora Auxiliadora Níveis de Ensino: Fundamental II Coordenação Pedagógica: Maria das Graças L. N. Ferreira
Leia maisA PRODUÇÃO DE VÍDEOS COMO RECURSO METODOLÓGICO INTERDISCIPLINAR
A PRODUÇÃO DE VÍDEOS COMO RECURSO METODOLÓGICO INTERDISCIPLINAR Maria Aparecida Monteiro Deponti (cida_mw@yahoo.com.br) Carlos Henrique Campanher (carloscampanher@oi.com.br ) Resumo O presente trabalho
Leia maisO PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ATRAVÉS DOS JOGOS EDUCATIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL
Encontro de Ensino, Pesquisa e Extensão, Presidente Prudente, 22 a 25 de outubro, 2012 975 O PROCESSO DE ENSINO E DE APRENDIZAGEM ATRAVÉS DOS JOGOS EDUCATIVOS NO ENSINO FUNDAMENTAL Drielly Adrean Batista
Leia maisMÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação
MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos
Leia maisABORDAGEM INTERACIONISTA COGNITIVISTA: A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE PIAGET
ABORDAGEM INTERACIONISTA COGNITIVISTA: A EPISTEMOLOGIA GENÉTICA DE PIAGET 1- QUEM FOI JEAN PIAGET? Piaget nasceu em 9 de agosto de 1896, na Suíça. Foi psicólogo do desenvolvimento e, anteriormente, biólogo.
Leia maisII MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA
ESCOLA ESTADUAL PROFESSOR LÉO LOHLER ENSINO FUNDAMENTAL II MOSTRA CULTURAL E CIENTÍFICA LÉO KOHLER 50 ANOS CONSTRUINDO HISTÓRIA PROJETO: JOGOS - A MANEIRA DIVERTIDA DE FICAR INTELIGENTE PROFESSORA ORIENTADORA:
Leia maisProcesso de Pesquisa Científica
Processo de Pesquisa Científica Planejamento Execução Divulgação Projeto de Pesquisa Relatório de Pesquisa Exposição Oral Plano de Pesquisa Pontos de referência Conhecimento Científico É a tentativa de
Leia maisDesenvolve Minas. Modelo de Excelência da Gestão
Desenvolve Minas Modelo de Excelência da Gestão O que é o MEG? O Modelo de Excelência da Gestão (MEG) possibilita a avaliação do grau de maturidade da gestão, pontuando processos gerenciais e resultados
Leia maisO JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA
1 O JOGO COMO INSTRUMENTO FACILITADOR NO ENSINO DA MATEMÁTICA Caique Melo de Oliveira Universidade do Estado da Bahia Uneb (Campus IX) caiquemelo@outlook.com Américo Júnior Nunes da Silva 1 Universidade
Leia maisIMPLANTANDO OS DEZ PASSOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL RELATO DE UMA EXPERIENCIA
IMPLANTANDO OS DEZ PASSOS DA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL NA EDUCAÇÃO INFANTIL RELATO DE UMA EXPERIENCIA SANTANA, Luiza Alves de 1 ; COSTA, Cláudia Caetano de Oliveira 2 ; BRASIL, Elisama Barbosa 3 ; GALVÃO, Marcus
Leia maisE GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO. Santos, D. C.
1 E GE HARIA SOCIAL: UMA OVA DIME SÃO PARA A FORMAÇÃO DO E GE HEIRO Santos, D. C. I APRESE TAÇÃO DA DISCIPLI A E GE HARIA SOCIAL 1 Introdução Em 1997, o MEC, por intermédio da Secretaria de Educação Superior,
Leia maisESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA
ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA PROJETO: ARTES NA EDUCAÇÃO ESPECIAL O CORPO E A MENTE EM AÇÃO LUCAS DO RIO VERDE 2009 APRESENTAÇÃO Em primeiro lugar é preciso compreender
Leia maisElaboração de Projetos
Elaboração de Projetos 2 1. ProjetoS John Dewey (1859-1952) FERRARI, Márcio. John Dewey: o pensador que pôs a prática em foco. Nova Escola, São Paulo, jul. 2008. Edição especial grandes pensadores. Disponível
Leia maisA INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1
64 A INFLUÊNCIA DOCENTE NA (RE)CONSTRUÇÃO DO SIGNIFICADO DE LUGAR POR ALUNOS DE UMA ESCOLA PÚBLICA DE FEIRA DE SANTANA-BA 1 Edson da Silva Santos e-mail: edsonsporte@hotmail.com Bolsista FAPESB, Bacharelando
Leia maisESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DE
Unidade II ESTRUTURA E ORGANIZAÇÃO DA ESCOLA DE EDUCAÇÃO INFANTIL Profa. Ana Lucia M. Gasbarro A formação pessoal e social da criança, áreas de conhecimento e desenvolvimento da criança Introdução A importância
Leia mais