A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA IMMANUEL KANT E EMILE DURKHEIM: CONCORDÂNCIAS, DISCORDÂNCIAS E CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO

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1 A CONCEPÇÃO DE EDUCAÇÃO PARA IMMANUEL KANT E EMILE DURKHEIM: CONCORDÂNCIAS, DISCORDÂNCIAS E CONTRIBUIÇÕES PARA A EDUCAÇÃO Resumo ISSN Laressa Rodrigues Rocha 1 - UFG/RC Dulcéria Tartuci 2 - UFG/RC Rosiney Vaz de Melo Almeida 3 - UFG/RC Grupo de Trabalho História da Educação Agência Financiadora: Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Goiás / FAPEG A educação pode ser compreendida de diversos modos dependendo do olhar com que se analise este conceito. Nesta perspectiva, cada pensador, em dado período histórico, apresentou e tem apresentado contribuições para pensar e repensa-la, atribuindo-lhe um significado. Neste sentido, o presente trabalho fundamentado nas obras Sobre a Pedagogia de Immanuel Kant e Educação e Sociologia de Émile Durkheim tem por objetivo apresentar as concepções de educação de Kant e Durkheim relacionando-as no intuito de identificar os pontos comuns e discordantes dos dois pensadores sobre o conceito de educação e apontar as possíveis contribuições desses pensamentos para a educação atual. Através do diálogo com as obras é possível identificar que para Durkheim é o fator social que determina a educação, para Kant é o fator indivíduo. E, dentro deste aspecto um vai pensar numa educação social e outro em uma dimensão individual. Ambos acreditavam que uma geração educa a outra. Outro ponto de concordância dos autores é relacionado à educação moral que, para Kant tem um princípio inteiramente a priori, sendo que Durkheim já acreditava ser algo que a sociedade estabelece. Os dois autores vão divergir exatamente no ponto de pensar, já que para Kant, o indivíduo possui algum conhecimento e precisa se educar para chegar ao ser ideal. Já Durkheim acreditava que o sujeito era totalmente moldado pela sociedade e que todas as suas ações e funções eram marcadas por traços característicos do local onde vive. Assim, nota-se que ambos trazem muitas contribuições para educação, fazendo pensar e repensar as práticas pedagógicas, identificar o quanto uma geração é influenciada por outra, bem como entender que é necessário colher somente as partes significativas das práticas implementadas para então utilizá-las e renová-las. 1 Mestranda em Educação do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás Regional Catalão e Professora da rede municipal de Educação de Ipameri-GO. laressarocha@gmail.com 2 Pós-Doutora em Educação Especial no PPGEEs-UFSCar. Professora do Programa de Pós-Graduação em Educação (Linha de Pesquisa: Práticas Educativas, Políticas Educacionais e Inclusão) e da Unidade Acadêmica Especial de Educação da Universidade Federal de Goiás - Regional Catalão. Líder do Núcleo de Estudos e Pesquisa em Práticas Educativas e Inclusão (NEPPEIn). dutartuci@brturbo.com.br 3 Mestranda em Educação do Programa de Pós-graduação em Educação da Universidade Federal de Goiás Regional Catalão e Professora da rede estadual de Educação de Goiás. rosiney_06@hotmail.com

2 18789 Palavras-chave: Kant. Durkheim. Educação Individual. Educação Social. Introdução A educação, desde os primórdios da civilização, vem sendo pensada e modificada de acordo com as ideias e concepções pedagógicas dominantes em cada época. Cada autor apresenta sua própria percepção e propostas para um novo modelo de educar pautado em suas convicções, concepções metodológicas que seguem e o período histórico que viveram. Nesse sentido, o presente trabalho visa tratar das obras Sobre a Pedagogia de Immanuel Kant e de Émile Durkheim Educação e Sociologia. O primeiro autor viveu no início do século XVIII. O segundo viveu no período compreendido entre o fim do século XVIII e início do século XIX. Deste modo, o objetivo principal deste artigo é apresentar as concepções de educação de Kant e Durkheim, indicando os pontos comuns e divergentes de ambos, bem como a contribuição que deram para a educação atual, e apresentar os moldes de educação que cada autor defendia na sua época, quais contribuições deram para o modelo de educação atual, considerando que se trata de pensadores de períodos históricos diversos, filiados a correntes filosóficas distintas. Insta salientar que o procedimento metodológico utilizado é de pesquisa bibliográfica, de natureza qualitativa, sendo que a análise dos dados será realizada na forma de diálogo entre as obras dos autores, a fim de responder as indagações inicias da pesquisa. Por fim, almejamos, após a análise de dados, apresentar as concepções sobre educação dos dois pensadores e distinguir quais foram as contribuições dadas para o atual modelo de educação, fazendo-nos repensar tanto o modelo defendido pelos autores em estudo, como o vigente. A relevância deste estudo é pensar os métodos de ensino propostos por esses pensadores em séculos diferentes e a contribuições dos mesmos para a educação de modo geral. Este trabalho pode contribuir como mais uma fonte de pesquisa e conhecimento na área, pensando em ressignificar sempre a nossa atuação enquanto professores. O pensamento de Immanuel Kant sobre a educação Kant defendia que o homem era uma criatura que precisava ser educada. Ele entendia quer a educação acontecia através do cuidado de sua infância (a conservação, o trato), a

3 18790 disciplina e a instrução com a formação (KANT, 1999, p. 11), pensando no cuidado desde o nascimento até a vida adulta. Assim, para ele, a criança deveria ir cedo para a escola, para ser disciplinada e aprender a se sentar e a obedecer, pois se isso não fosse feito elas iriam seguir seus próprios caprichos. Acreditava que a disciplina transforma a animalidade em humanidade e que esta precisa primeiro ser puramente negativa, porque é o tratamento através do qual se tira do homem a sua selvageria; a instrução, pelo contrário, é a parte positiva da educação (KANT, 1999, p. 12 e 13), onde ocorrem as trocas de uma geração a outra, extraindo as qualidades naturais e moldando as próprias forças, lapidando o ser, tornando-o educado. Compreendia a educação como: Uma arte, cuja prática necessita ser aperfeiçoada por várias gerações. Cada geração, de posse dos conhecimentos das gerações precedentes, está sempre melhor aparelhada para exercer uma educação que desenvolva todas as disposições naturais na justa proporção e de conformidade com a finalidade daquelas e, assim guie toda a humana espécie a seu destino (KANT, 1999, p. 19). Deste modo, percebia a importância do trato dos pais com os filhos e o encaminhamento para o ambiente escolar, e a junção dessas duas educações para formar a criança. Acreditava que o conhecimento depende da educação e vice-versa, e nesse sentido a educação não poderia dar um passo à frente a não ser pouco a pouco, e somente pode surgir um conceito da arte de educar na medida em que cada geração transmite suas experiências e seus conhecimentos à geração seguinte (KANT, 1999, p.20), desenvolvendo certas habilidades e aperfeiçoando as disposições naturais de cada um, olhando não só ao presente mas para o futuro. Na acepção de Kant, a educação era composta por disciplina e instrução, e era preciso, além de treinar as crianças, ensiná-las a pensar. E, neste sentido ele apresenta a origem da arte da educação como sendo mecânica e racional, a primeira em certas oportunidades, em que aprendemos por experiência se uma coisa é prejudicial ou útil ao homem (KANT, 1999, p.21) e a segunda se ela desenvolve a natureza humana de tal modo que esta possa conseguir o seu destino (KANT, 1999, p.21). Assim, a educação e a instrução se apoiariam em princípios e não são puramente mecânicas. E cada experiência ensinará que as tentativas serão ou não exitosas, e estes experimentos mostram que nenhuma geração cria um modelo completo de educação, cada uma contribui para pensar o todo, que a cada período será repensado.

4 18791 Para Kant, na educação o homem deve adquirir quatro requisitos: ser disciplinado, tornar-se culto, ser prudente e ter moralidade. O primeiro é útil para impedir que a animalidade interfira no caráter do ser, o pensando como humano e social e auxilia a domar a truculência. O segundo é a apropriação da cultura, da habilidade, ter capacidade de adquirir o que almeja, por exemplo, o ler e o escrever; outras são boas só em relação a certos fins, por exemplo, a música, para nos tornar queridos. A habilidade é de certo modo infinita, graças aos muitos fins (KANT, 1999, p. 26). O terceiro item, quanto à prudência para o homem saber manter seu lugar na sociedade, ser sociável, ser querido e ter influência, civilidade. E o último aspecto quanto à moralização, destaca que é preciso saber escolher os fins além de ter sorte sobre estes. Um outro problema que Kant observava na educação relaciona-se ao conciliar o exercício da liberdade com o cumprimento das leis. Falava que é preciso dar liberdade à criança, porém ensinando-lhe os limites dessa liberdade, como por exemplo, respeito ao próximo, não impedir a liberdade do outro e pregava que o constrangimento serve para mostrar o ensino correto da liberdade. Acreditava que ao ensinar essas questões à criança, esta seria capaz de guiar-se sozinha no futuro e, caso isso não se concretizasse, ela ficaria na dependência dos pais. Kant ressalta que é aí que a escola pública apresenta as maiores vantagens, pois lá se testam as forças, os limites dos direitos de cada um, sem privilégios, e quando o aluno se sobressai é por seu próprio mérito. Na educação global da criança, a educação física vai pensar na criança desde o nascimento e os cuidados que lhes serão prestados por pais e cuidadores. Kant retrata a educação desde o nascimento do bebê, com os sinais do choro, da vestimenta, comida e os hábitos que vão se formando na criança, e isso vai ser modelado de acordo com a educação passada, em ceder ao choro, ou ignorá-lo, de não ter dó da criança, mas ensiná-la. Ressalta que é preciso deixar a criança descobrir as coisas, cair, brincar, sujar-se, sem colocar instrumentos artificiais e tudo aquilo que a educação deve fazer é impedir que as crianças cresçam muito delicadas (KANT, 1999, p.48). Ressalta a importância de não permitir que a criança crie hábitos, para não ficar presa a costumes. Diz que uma educação rígida irá fortificar o corpo e afastar a comodidade e os hábitos. Ainda adverte que,... é preciso, sobretudo cuidar para que a disciplina não trate as crianças como escravas, mas sim que faça que elas sintam sempre a sua liberdade, mas de modo a não ofender a dos demais: daí que devam encontrar resistência. (KANT, 1999, p.50)

5 18792 Kant, ao longo de toda sua obra vai sempre apontar para a questão de respeito ao próprio espaço e ao do outro, considerando a disciplina e a liberdade para ressaltar o respeito de um ser para com o outro. E, neste sentido vai dizer que as falsas impressões levam a muitas fraquezas e não a falta de ensinamento, mostrando mais uma vez a importância e o significado de educar desde o berço. Assim, apresenta como parte positiva da educação física, a cultura que segundo ele, consiste notadamente no exercício das forças da índole (KANT, 1999, p.53). Uma outra definição para cultura é apresentada por Abbagnano (2007), dizendo que "Num ser racional, cultura é a capacidade de escolher seus fins em geral (e, portanto, de ser livre); por isso, só a Cultura pode ser o fim último que a natureza tem condições de apresentar ao gênero humano" (Crít.do Juízo, 83). Como "fim", a Cultura é produto (mais que produzir-se) da "geórgica da alma" (ABBAGNANO, 2007, p. 236). Reforçando a ideia que Kant traz da importância do educar e o significado da educação passada por gerações. Outro ponto retratado por Kant é a importância do trabalho das habilidades motoras e o estímulo dos órgãos do sentido. Se não se habitua desde cedo a realizar diversas atividades como saltar, correr ou escalar, à medida que fica mais velho a tendência é ter mais medo de tudo e travar diante dessas situações. Assim, cabe zelar para que na cultura do corpo também se eduque para a sociedade. Diz Rousseau: Não conseguireis jamais formar homens sábios, se antes não formardes traquinas. Mas de um garoto esperto conseguir-se-á um homem de bem, antes que de um impertinente que banca o esperto (KANT, 1999, p.58). Quando fala da educação física é para ressaltar que corpo e mente estão interligados e que desenvolver somente um aspecto não se constituirá um ser perfeito como ele apresenta desde o princípio de sua obra. Deste modo, diz que é preciso distinguir a liberdade e a natureza e que dar leis à liberdade é completamente diferente de cultivar a natureza (KANT, 1999, p.59), nesse sentido é nosso dever, Fazer com que a criança perceba seus defeitos, mas ao mesmo tempo, não deixando transparecer demais a nossa superioridade e autoridade, para que ela se forme por si mesma, como uma pessoa que deve viver em sociedade, uma vez que se o mundo é bastante grande para ela, é também para os outros. (KANT, 1999, p.58) Kant vai chamar a atenção sobre o modo de educar, trabalhando os aspectos supracitados sem esquecer o modo de realizar tal ação, não sendo arbitrário, autoritário ou superior, permitindo a criança se descobrir e usar da sua natureza e liberdade nesse processo. Ainda afirma que é preciso permitir o brincar e a diversão, mas é preciso ensinar o trabalho,

6 18793 pois que este vai exercitar e cultivar suas habilidades e seu espírito, dedicando, assim, horários para distrair-se e para o trabalho, sendo as duas atividades espécies de cultura que contribuem para sua formação e cita como exemplo de primeiro trabalho, a escola. Adverte, dentro da educação, quanto ao cuidado para não ficar satisfazendo as vontades da criança, pois isso pode prejudicá-la, ressaltando que é preciso mostrar a elas que a punição tem como fim aprimorá-los, e que o mestre tem que ser igual com todos, sem ter predileção para com nenhum aluno, pois que quando são tratadas diferentes, as crianças podem ficar rebeldes. Assim, aponta como fim global da educação duas culturas, a geral e a particular da índole, aonde a primeira conduz à habilidade e ao aperfeiçoamento e se divide em física e moral, sendo que, dentro da educação física e moral existe essa diferença: a física é passiva em relação ao aluno e a moral é ativa. É necessário que a criança veja sempre o fundamento e a consequência da ação a partir do conceito do dever (KANT, 1999, p.68). A cultura particular dá lugar a inteligência, os sentidos, a imaginação, a memória, a atenção e a espirituosidade, o que também diz respeito às potencias inferiores do entendimento (KANT, 1999, p.68). Deste modo, a educação física vai apresentar suas particularidades apontando a importância do trabalho com o corpo, e os benefícios que estes podem gerar na formação e que a cultura é o fator imprescindível para esta educação e mostrando as características que foram apresentadas acima, com subdivisões e ações específicas a se pensar e executar, trabalhando particularidades para se pensar no ser como todo e chegar à educação para perfeição, foco principal de Kant. Assim sendo, ao longo da obra, Kant faz um paralelo entre a educação para a vida e a educação escolar, dizendo que ambas caminham juntas e que, sem a educação do mundo não se chega à educação escolar. Afirma que a formação do caráter se permeia pela veracidade e a manutenção das relações por meio da sociabilidade. Na perspectiva kantiana, a educação possui três pontos básicos, a habilidade, a prudência e a moralidade, os quais se desdobram. A habilidade é o que se sabe realmente e se traduz em ação, tem que ser bem fundada e aos poucos se tornar um hábito do pensar. A prudência é a aplicação da habilidade, servindo-se dos outros para galgar seus objetivos, investigando-o, principalmente quanto ao temperamento. A moralidade, por sua vez, está ligada ao caráter, sendo que para adquiri-lo é preciso domar as paixões.

7 18794 No que tange á educação prática, Kant afirma que antes saber pouco, de forma aprofundada, que saber muito, porém, superficialmente. Enfatiza ainda que é preciso ensinar ao homem pelo exemplo e com regras e deveres a cumprir. Através dos deveres costumeiros as crianças saberão se relacionar entre si e deduzirão a natureza das coisas. Assim, Kant vai afirmar que falta um catecismo de direito nas escolas e ressalta que seria muito útil para educar as crianças na honestidade (KANT, 1999, p.91), exemplificando a conduta a manter na vida cotidiana. E finda dizendo que, na educação tudo depende de uma coisa: que sejam estabelecidos bons princípios e que sejam compreendidos e aceitos pelas crianças (KANT, 1999, p.96), para se obter os resultados almejados. Ainda diz que é preciso distinguir a formação física da formação prática, sendo esta pragmática ou moral. Nesta última, temos a moralização e não a cultura (KANT, 1999, p.59). Deste modo, se olharmos em conjunto a educação física e a prática, será possível exemplificarmos o conceito de educação em Kant, trabalhando a disciplina, a moralização, a cultura geral, da índole e moral, para se obter um ser pronto perfeito, que consegue articular corpo e mente e utilizá-las da melhor forma, sendo disciplinado, culto, habilidoso, moral, prudente, tanto na concepção física quanto prática. O pensamento de Émile Durkheim sobre a educação Durkheim percebia a educação como algo eminentemente social (DURKHEIM, 2013, p.10). Para o autor, a sociedade tem um ideal de humano e o alimenta, e é por meio desse ideal que a educação segue e cria as condições para a existência das crianças. Assim, pensa o homem e a educação de acordo com o modelo de sociedade que o orienta, em especial o que é prioridade no meio social. Perceber a educação como algo social é colocar a criança em contato com o meio, permitindo que ela experimente e vivencie tudo que se passa à sua volta, interligando indivíduo e sociedade e individualizando e socializando os seres por meio da educação. Cada civilização tem um tipo de educação, de acordo com sua realidade histórica e cultural e isso implica na formação dos cidadãos. Nesse sentido, Durkheim ressalta que não adianta crer que podemos educar nossos filhos como quisermos. Há costumes aos quais somos obrigados a nos conformar; se os transgredirmos demais, eles acabam se vingando nos nossos filhos (DURKHEIM, 2013, p. 48). Em cada época é possível identificar um tipo regulador de educação que não distancia das pessoas e sem causar resistências e frustações, pois que nos estudos históricos dos

8 18795 sistemas de educação é possível perceber que estes se formaram e se desenvolveram com o da religião, da organização política, do grau de desenvolvimento das ciências, do estado da indústria, etc. (DURKHEIM, 2013, p. 48). Para se obter uma definição de educação é preciso considerar os sistemas educativos que existem ou que já existiram, compará-los e identificar os aspectos em comum. A reunião destes aspectos constituirá a definição que buscamos (DURKHEIM, 2013, p. 49). E nesse sentido vamos perceber que todo sistema de educação tem duplo caráter, sendo singular e múltiplo ao mesmo tempo. Sobre essa questão Durkheim ainda diz que, A educação consiste em uma socialização metódica das novas gerações. Em cada um de nós, existem dois seres que, embora sejam inseparáveis não deixam de ser distintos. Um ser é composto de todos os estados mentais que dizem respeito apenas a nós mesmos e aos acontecimentos da nossa vida pessoal: é o que se poderia chamar de ser individual. O outro é um sistema de ideias, sentimentos e hábitos que exprimem em nós não a nossa personalidade, mas sim o grupo ou grupos diferentes dos quais fazemos parte; tais como as crenças religiosas, as crenças e práticas morais, as tradições nacionais ou profissionais e as opiniões coletivas de todo tipo. Este conjunto forma o ser social. Constituir este ser em cada um de nós é o objetivo da educação (DURKHEIM, 2013, p.54). O indivíduo tem seu eu individual e social com a educação, e o ponto que se ressalta é o social, pois é através das bagagens históricas e culturais que a educação se fortifica e se propaga; a cada geração vai-se identificar novas situações para se construir e pensar novas formas de agir e educar e o papel principal a cada novo estágio será substituir o ser egoísta e associal por um ser moral e social. Deste modo, a palavra educação designa um conjunto de influências que a natureza e o homem podem exercer sobre a inteligência e a vontade. Durkheim questiona sobre a educação universal e ressalta que esta não existe, na medida em que cada período da história exerce sobre ela influência, afetando todo o sistema. Ressalta ainda que as práticas educativas de cada país também são diferentes e isoladas e que, mesmo estando em uma mesma sociedade o homem cria suas particularidades em cada cidade, estado e país e isso não ocorre só com a educação, mas também com a economia, com o sistema moral e religioso. O homem vive em um sistema de tradição e nesse conjunto encontra também a educação sendo que, para manter o mínimo de constância nesse sistema, Durkheim ressalta que é preciso tentar manter as práticas legadas pelo passado, embora elas não satisfaçam mais as exigências da situação, ou então tentar destemidamente restabelecer a harmonia perdida realizando as modificações necessárias (DURKHEIM, 2013, p.87 e 88), mantendo uma relação direta entre passado, presente e de olho no que poderá acontecer no futuro.

9 18796 A educação deve ser vista dentro da moral para apreender a realidade dos conceitos que cada filósofo apresentou. Nesse sentido, Durkheim apresenta três elementos fundamentais para a moralidade: o espirito de disciplina, o de abnegação e o de autonomia. Estes itens da moral são essenciais para o professor trabalhar e moldar seus alunos. Outro fator indispensável é o de que o professor mostre à criança as sociedades que ela está destinada a viver: família, corporação, nação, comunhão de civilização que tende a incorporar a humanidade inteira; como elas se formaram e se transformaram; que ação elas exercem sobre o indivíduo e que papel este último desempenha nelas (DURKHEIM, 2013, p.29), tudo para que as crianças compreendam as influências que recebem na sua formação. Durkheim acredita que a criança não é capaz de edificar representações do passado e da história, cujos elementos não lhe são fornecidos nem pela sensação e nem pela memória individual; é preciso ajudá-la a construir. Assim, ele diz que o ensino primário deve ser filosófico. Mas é obvio que o que chamamos aqui de filosofia não deve ser exposto em uma forma abstrata. Ela deve emanar do ensino mais familiar, sem nunca ser formulada (DURKHEIM, 2013, p.35), exatamente para iniciar essa construção e preparar para as que serão repassadas no âmbito escolar. A educação para Durkheim é um fato, e em todas as sociedades observa-se um tipo de ensino em conformidade com as tradições, os hábitos, as regras explicitas ou implícitas, o contexto das instituições, a aparelhagem própria e a influência de ideias e sentimentos coletivos que ela recebe, chegando-se a uma noção de ciência da educação, que desempenha papel importante de conhecer e compreender a realidade e não se confunde com a atividade efetiva do educador, nem com a pedagogia, que visa a dirigir esta atividade. A educação é o seu objeto: por essa afirmação, devemos entender não que ela tenda aos mesmos fins que a educação, mas, pelo contrário, que ela a supõe, visto que a observa. (DURKHEIM, 2013, p.17) Observa-se, portanto, que há uma junção de áreas para pensar a educação, o que caracteriza a ciência da educação citada acima, e Durkheim vê a pedagogia como reflexão das atividades e ciências voltadas para educação, que se apoia na psicologia e na sociologia para ser repensada, e diz que a pedagogia não consiste em ação, mais sim em teorias. Essas teorias explicitam as maneiras de conceber a educação e não de praticá-la (DURKHEIM, 2013, p.75), auxiliando no pensar das práticas, sem efetividade, contudo. E nesse sentido Durkheim vai advertir que,

10 18797 As instituições escolares, as disciplinas e os métodos são fatos sociais. O próprio livro é um fato social; o culto do livro e o declínio deste culto dependem de causas sociais. [...] a educação física, moral e intelectual que uma sociedade oferece em um momento de sua história é manifestamente da competência da sociologia (DURKHEIM, 2013, p.18). Tudo parte de fatos sociais, e deve-se atentar para as escolhas feitas, para que realmente a educação funcione no cotidiano, contando com a opinião de administradores, pais e professores, encontrando assim as forças sociais que inspiram um sistema de educação ou trabalham para modificá-lo e fazendo os professores repensarem as práticas que têm feito para manter o sistema vivo. Se considerarmos que cada sociedade molda um ideal de homem intelectual, físico e moral e que este ideal é igual para todos, diferenciando-se, contudo, em alguns pontos, de acordo com os meios e singularidades da sociedade, é possível notar que esse ideal é o polo da educação. Assim, o autor chama atenção para pensar que a educação é um processo que necessita paciência, pois não busca sucessos imediatos e aparentes, mas se dá calmamente em um sentido bem determinado, sem se deixar desviar por incidentes exteriores e circunstancias fortuitas, ela dispõe de todos os meios necessários para marcar as almas profundamente (DURKHEIM, 2013, p.70), e isso não é feito em curto prazo, daí surge a necessidade de pensar em ações de longo prazo e trabalhar o passado e o presente para chegar ao futuro, considerando a realidade social de cada período. Deste modo, para acomodar as práticas educativas à variedade de casos particulares, é preciso saber quais são as suas tendências, as razões dos diferentes processos que as compõem e os efeitos que elas produzem em diferentes circunstâncias. Em suma, é preciso submete-las à reflexão pedagógica (DURKHEIM, 2013, p.89), pensar o que se tem feito e como se pode aperfeiçoar e melhorar o processo. Portanto, a educação deve instigar mudança e ser maleável, usando sempre a reflexão para mudar, pois segundo Durkheim a reflexão é por excelência, a força antagônica da rotina, e a rotina é o obstáculo aos progressos necessários (DURKHEIM, 2013, p.90). E ao acompanhar o passado e o presente notar-se que o ideal pedagógico é fruto da sociedade, e quanto melhor conhecermos a sociedade, melhor perceberemos tudo o que se passa no microcosmo social que a escola é (DURKHEIM, 2013, p.117).

11 18798 Pontos de concordância e discordância entre Kant e Durkheim sobre a educação e as contribuições de ambos para a educação As ideias de Kant e Durkheim vão mostrar pontos convergentes quando se fala na educação reflexiva, em se pensar um modelo de educação que questiona e considera fatores externos. Na visão de Durkheim é o fator social que determina a educação. Já para Kant é o fator indivíduo. E, dentro deste aspecto um vai pensar numa educação social e outro em uma educação individual. Kant acreditava que o homem é um ser animalizado que precisa ser humanizado, sendo a educação o meio para se obter tal intuito, promovendo a melhora gradativa da sociedade. Durkheim, por sua vez, discorda do pensamento de Kant dizendo que a educação deve satisfazer os interesses e as necessidades sociais da sociedade, e só assim se atingirá uma comunidade melhor. Ambos acreditavam que uma geração educa a outra. Ou seja, os adultos educam os jovens, porém para Kant são os pais, os responsáveis pela primeira educação, que irão moldar o ser e Durkheim já acredita que a sociedade é quem realiza esse papel, visto que o sujeito por estar inserido em uma comunidade apropria-se de seus hábitos e culturas, e essas são passadas de geração a geração. Outro ponto abordado pelos dois pensadores é o relacionado à educação moral que, para Kant tem um princípio inteiramente a priori, sendo que Durkheim já acreditava ser algo que a sociedade estabelece. Os dois autores vão se divergir exatamente no ponto de pensar, já que para Kant, o indivíduo possui algum conhecimento e precisa se educar para chegar ao ser ideal. Já Durkheim acreditava que o sujeito era totalmente moldado pela sociedade, todas as suas ações e funções sendo marcadas por traços característicos do local onde vive. No livro Educação e Sociologia, Durkheim, tal como Kant, afirmava que o homem foi antes de tudo um homem de vontade e disciplina. É o aspecto kantiniano da moralidade que ele vê primeiro e com mais clareza (DURKHEIM,2013, p.27). O ponto de maior divergência entre os dois autores é a crença de Kant na educação perfeita e ideal e que Durkheim diz ser impossível, vez que, para se ter em uma educação perfeita ou ideal seria preciso desconsiderar todos os fatores históricos construídos, até porque o modelo kantiano de educação visa criar um modelo único, e Durkheim aponta sua crítica exatamente na questão de mostrar que em cada momento histórico, a educação é moldada e

12 18799 repensada, literalmente fruto do momento, de modo a atender as necessidades que vão surgindo, não sendo possível pensar uma educação para todos os povos e civilizações de épocas diferentes. Sobre essa questão Durkheim aponta em sua obra que, Segundo Kant, o objetivo da educação é desenvolver em cada indivíduo toda a perfeição da qual ele é capaz. Mas o que se deve entender por perfeição? Já foi frequentemente dito que se trata do desenvolvimento harmônico de todas as faculdades humanas. Elevar ao ponto mais alto possível todas as potencialidades que se encontram dentro de nós, realiza-las de forma tão completa quanto possível, mas sem deixa-las prejudicarem umas às outras não é um ideal acima, de qualquer outro? (DURKHEIM,2013, p.44). Durkheim questiona o que Kant entende por perfeição justamente para reforçar seu ideal, pois essa perfeição é algo dentro da sociedade que não se aplica em função das diferenças e interesses da sociedade de modo geral. Ele acreditava que a educação é uma ferramenta poderosa na construção coletiva da moral, e fundamental para a continuidade da sociedade, desde que se compreenda que a cada período, ela vai se complementar e aperfeiçoar. Os autores falam sobre o conhecimento primado pela razão, idealizando assim uma moral racional, ponto em que Kant e Durkheim concordavam, já que viam o conhecimento com o olhar da ciência. Assim, o que se percebe, ao analisar os dois pensadores é que ambos foram e ainda são de extrema importância nas discussões sobre a educação, já que apresentaram conceitos que fizeram e ainda fazem repensar tanto o processo educativo, quanto o moral. Ademais, Durkheim entra para a tradição filosófica, mesmo sendo do âmbito da sociologia, por lidar com o tema da educação e dialogar com os filósofos. Assim sendo, pode-se dizer que ambos contribuíram e contribuem para educação atual, fazendo pensar e repensar as práticas pedagógicas, identificar o quanto uma geração é influenciada por outra, bem como entender que é necessário colher somente as partes significativas das práticas implementadas, para então utilizar e renovar. Uma outra característica da obra dos autores é o convite ao uso da reflexão para se chegar em uma concepção mais apropriada da educação e assim promover melhoras, saindo do campo eminentemente teórico e conseguindo exemplificar e testar na prática, as ideias obtidas.

13 18800 Conclusão Ao longo do texto nota-se que as obras de Kant e Durkheim trazem contribuições muito significativas à educação e, considerando as ideias de cada autor, o período histórico vivido por eles, identifica-se mais pontos favoráveis que desfavoráveis em ambos, e que é possível unir as ideias dos mesmos para se pensar na educação atual. Deste modo é interessante pensar que desde o século XVIII os pensadores já tinham preocupação com o que querem para a educação, educa-se o ser para qual fim? Era uma indagação de Durkheim, e pode-se extrair das duas obras algumas respostas para este questionamento, como pensar e modelar o indivíduo como ser moral e intelectual, na perspectiva de Kant, bem como em um indivíduo influenciado pelo meio, que contribui na sua formação, como defendido por Durkheim. Portanto, conclui-se este trabalho pensando numa educação ampla, que se apropria de múltiplas áreas e traça um trabalho interdisciplinar, considerando o indivíduo, sem, contudo, esquecer das contribuições sociais e de que cada sujeito está inserido em um meio social, fazendo, então, um convite a todos para que façam uma reflexão sobre o papel de cada um na educação e deixando o seguinte questionamento: quais as contribuições que cada um pode oferecer para o aprimoramento da educação? REFERÊNCIAS DURKHEIM, Émile. Educação e Sociologia. Trad. Stephania Matousek. São Paulo: Melhoramentos, KANT, Immanuel. Sobre a Pedagogia. Trad. Francisco C. Fontanella. Piracicaba: Editora UNIMEP, NICOLA, Abbagnano. Dicionário de filosofia. Trad. Alfredo Boss. São Paulo: Martins Fontes, 2007.

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