PARCERIA ENTRE UNIVERSIDADE-EMPRESA E A COMERCIALIZAÇÃO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS

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1 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PARCERIA ENTRE UNIVERSIDADE-EMPRESA E A COMERCIALIZAÇÃO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS Por: Tatiana Siqueira de Lima Orientador: Prof. Francis Rajzman Rio de Janeiro 2011

2 UNIVERSIDADE CANDIDO MENDES PÓS-GRADUAÇÃO LATO SENSU INSTITUTO A VEZ DO MESTRE PARCERIA ENTRE UNIVERSIDADE-EMPRESA E A COMERCIALIZAÇÃO DAS INOVAÇÕES TECNOLÓGICAS Apresentação de monografia ao Instituto a Vez do Mestre Universidade Candido Mendes como requisito parcial para obtenção do grau de especialista em Direito da Concorrência e da Propriedade Intelectual. Por: Tatiana Siqueira de Lima Orientador: Prof. Francis Rajzman - 2 -

3 AGRADECIMENTOS Agradeço a todos os professores e alunos do curso de pós-graduação Direito da Concorrência e da Propriedade Intelectual (2010/2011) do Instituto a Vez do Mestre pela generosidade, dedicação e entusiasmo nas trocas de experiências, fundamentais para o excelente aproveitamento do curso. Agradeço também aos meus familiares, e colegas de trabalho, especialmente ao meu marido Luis Felipe, pela paciência e incentivo, e a amiga Ana Carolina Monteiro, pela atenção e apoio durante a elaboração deste trabalho

4 RESUMO O aumento da competitividade global e a crescente demanda por produtos e serviços inovadores são fatores determinantes para que as empresas busquem nas universidades o apoio necessário para obter velocidade, maior qualidade e menor custo no desenvolvimento de suas inovações tecnológicas. Apesar do relacionamento entre as universidades e o setor produtivo não ser um processo recente no Brasil, pode-se dizer que ele ainda é imaturo, e em muitos segmentos há um grande abismo entre as empresas e as universidades. Muitas instituições de pesquisa possuem mentalidade puramente acadêmica e enfrentam dificuldade para entender a importância da aplicação real, da disponibilização para a sociedade e da exploração comercial dos resultados obtidos. Diante deste contexto o presente trabalho visa estabelecer o cenário atual das parcerias universidade-empresa, especialmente aquelas que envolvem transferência de tecnologia e a comercialização das inovações tecnológicas, contribuindo para identificação das principais motivações, assim como das barreiras que interferem no avanço desta relação que tem forte impacto econômico. Além disso, o marco regulatório, que estabelece a estruturação interna das universidades para gerir e explorar suas tecnologias e as formas de licenciamento e remuneração através destas, também foi abordado neste estudo. Palavras-Chave: Cooperação Universidade-Empresa. Transferência de Tecnologia. Gestão de Tecnologia. Núcleos de Inovação Tecnológica. Lei da Inovação. Comercialização de Tecnologia. Valoração da Propriedade Intelectual

5 METODOLOGIA A metodologia adotada para o desenvolvimento do presente trabalho consistiu na realização de uma pesquisa bibliográfica sobre o tema abordado em livros, revistas acadêmicas, base de dados, legislações e sites especializados

6 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 7 CAPÍTULO I A Relação Universidade-Empresa Aspectos Gerais Relação Universidade-Empresa: Divergências e Resultados 12 Capítulo II A Transferência de Tecnologia e a Ação dos Núcleos de Inovação Tecnológica (NITs) A Transferência de Tecnologia Amadurecimento da Relação Universidade-Empresa: Criação dos NITs 16 Capítulo III Marco Regulatório Histórico Constituição do Marco Regulatório do Processo de Transferência de Tecnologia no Brasil 20 Capítulo VI Valoração das Tecnologias e Aspectos Comerciais Valoração de Tecnologias Valoração das Patentes Aspectos Comerciais preconizados pela Legislação Brasileira Preço e Garantias de Pagamento 29 CONCLUSÃO 31 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS

7 INTRODUÇÃO O crescimento da economia de um país relaciona-se diretamente com seu desenvolvimento tecnológico, ou seja, sua capacidade de desenvolver e difundir inovações tecnológicas internamente. Assim, a inovação tem papel fundamental para a conquista de diferenciais competitivos, seja para os países movimentarem a economia ou para as empresas obterem vantagens competitivas em relação a seus concorrentes. (NUNES, 2010) Para continuarem competitivas as empresas precisam inovar, disponibilizar para o mercado, a uma velocidade cada vez maior, produtos e serviços inovadores. Porém, sabe-se que as empresas dificilmente conseguem desenvolver todas as tecnologias internamente, com a eficácia e a rapidez necessária, e por isso é crescente a aproximação dos laboratórios universitários e empresariais, gerando uma relação (transferência de tecnologia) entre aqueles que desenvolvem e/ou detêm a tecnologia com aqueles que irão utilizá-la. (NUNES, 2010) O tema transferência de tecnologia é instigante pelo fato de possuir grande importância na aquisição tecnológica das nações, por meio das novas descobertas e das rápidas mudanças tecnológicas mundiais. Mas, para que este processo se dê da melhor maneira possível, e com ganhos tanto para os pesquisadores e universidades, quanto para as empresas, para o mercado e para a sociedade, deve haver uma sinergia entre as instituições de pesquisa, o governo e o mercado. (NUNES, 2010) No Brasil, o relacionamento entre as universidades e as empresas, embora não seja novo, ainda é incipiente em muitos segmentos. A pressão gerada pelo cenário mundial aliada a mudanças internas no país, como a criação da Lei de Inovação em 2004, foram mediadores para que ocorresse por parte das universidades uma maior conscientização da necessidade de proteger o conhecimento, via patentes, para que os resultados da pesquisa chegassem ao mercado e, sobretudo, para decidir a quem e como licenciar os direitos de exploração, pois, não sendo produtoras nem fornecedoras de serviços, não lhes compete explorar, por si só, tais resultados (STAL; FUJINO, 2005). O trabalho aqui apresentado visa demonstrar o cenário atual das parcerias universidade-empresa, especialmente aquelas que envolvem transferência de tecnologia e a comercialização das inovações tecnológicas, contribuindo para - 7 -

8 identificação das principais motivações, assim como das barreiras que interferem no avanço desta relação que tem forte impacto econômico. Além disso, o marco regulatório, que estabelece a estruturação interna das universidades para gerir e explorar suas tecnologias e as formas de licenciamento e remuneração através destas, também foi abordado neste estudo

9 CAPÍTULO I A RELAÇÃO UNIVERSIDADE-EMPRESA 1.1. Aspectos Gerais As cooperações entre universidades e empresas possuem um papel importante no desenvolvimento econômico dos países e vêm se tornando cada vez mais freqüentes e bem sucedidas à medida que ambas as partes conseguem atravessar as barreiras que dificultam esse relacionamento. (NUNES, 2010) De acordo com Plonski (1995), temos como definição de cooperação: Um modelo de arranjo interinstitucional entre organizações de natureza fundamentalmente distinta, que podem ter finalidades diferentes e adotar formatos bastante diversos. Incluem-se nesse conceito desde interações tênues e pouco comprometedoras, como o oferecimento de estágios profissionalizantes, até vinculações intensas e extensas como os grandes programas de pesquisa cooperativa em que chega a ocorrer repartição dos créditos resultantes da comercialização de seus resultados. (PLONSKI, 1995) Essa relação universidade-empresa é cada vez mais necessária para a evolução da sociedade contemporânea, e é nesse cenário que se torna importante o entendimento dos reais interesses, motivações e, principalmente, impedimentos que ainda complicam essa interação. Ao longo do tempo, a universidade passou por mudanças de papéis importantes que foram ampliando os objetivos de uma instituição de ensino. Uma dessas mudanças foi no final do século XIX, a Primeira Revolução Acadêmica, quando introduziu a atividade de pesquisa ao lado da docência, dando a ela a devida importância, pois, até então, a pesquisa científica era realizada nas casas dos pesquisadores. Atualmente, seguindo este raciocínio, a universidade passa por uma Segunda Revolução Acadêmica, cuja palavra-chave é "capitalização do conhecimento", pois assume uma terceira função, na relação estabelecida com o setor produtivo, que é a atuação no desenvolvimento econômico, incorporada como uma nova função acadêmica, ao lado do ensino e da pesquisa. Por meio destas - 9 -

10 novas atividades é garantida a inserção do corpo docente e discente no mercado de trabalho, além da criação de novas capacitações para os novos postos de trabalho (NUNES apud TERRA, 2001, p.2). Esta nova missão da universidade provocou um debate internacional, onde alguns defendem o abandono da terceira missão (desenvolvimento tecnológico) pela universidade e o retorno às atividades pedagógicas e de pesquisa. Este posicionamento tem influenciado alguns críticos que afirmam que a transferência de tecnologia da academia para o setor produtivo pode criar custos desnecessários de transferência de conhecimento e, também, podem gerar a proteção de conhecimentos que deveriam fluir livremente. No entanto, algumas inovações institucionais que estão ocorrendo apontam para o estreitamento das relações entre a universidade e a empresa (NUNES apud ETZKOWITZ; LEYDESDORFF, 2000). Faz-se necessária, então, a definição do que é entendido como universidade e, também, como empresa neste processo de cooperação tecnológica, visto que estes atores podem assumir diferentes formas e papéis. Sob a denominação de empresa, geralmente pessoa jurídica, podem ser observadas empresas muito diferentes entre si, desde gigantes transnacionais até microempresas locais. Além disso, no contexto de cooperação, o que se chama de empresa pode ser também uma pessoa física, como um empreendedor ou, então, uma empresa informal, isto é, um negócio que opera sem estar na forma da lei. Já sob o rótulo de universidade pode ser encontrado, no contexto da cooperação com a empresa, um amplo leque de entidades de ensino e/ou pesquisa. Inclui qualquer instituição de ensino superior, universidade, centro universitário ou faculdade isolada, tanto pública quanto comunitária ou privada e, neste caso, sem ou com fim lucrativo. Além disso, o termo universidade aplica-se também a instituições de pesquisa não pertencentes a uma universidade, a fundações de direito privado conveniadas com uma instituição de ensino superior, a empresas juniores e, até mesmo, a docentes que se prestam a dar consultoria individual (NUNES apud PLONSKI, 1999). Mesmo que tardio, o fenômeno de interação universidade-empresa também está se tornando uma realidade no Brasil. Segundo Melo (2002), o grande marco para esse relacionamento no país foi a abertura da economia brasileira para o mercado externo, a partir do início da década de 90. Essa abertura de mercado

11 proporcionou o aumento da produtividade e da competitividade comercial entre empresas e, diante da necessidade de sobrevivência, a demanda de capacitação e inovação tecnológica passou a ser cada vez maior. São nas instituições científicas e tecnológicas e principalmente nas universidades públicas que se produzem os trabalhos científicos que tornam o Brasil detentor de 1,8% da produção científica indexada mundial, praticamente equivalente a participação percentual de seu PIB no PIB mundial. As empresas brasileiras, por outro lado, não tem demonstrado capacidade em gerar idéias relevantes que possam gerar patentes. O percentual das patentes depositadas pelo Brasil em relação ao total depositado pelo mundo no escritório americano de patentes é da ordem de 0,06%. Podemos dizer então que nossa participação no total mundial de patentes é 30 vezes menor que a nossa participação cientifica no total mundial da produção cientifica indexada. (MELLO, 2008 apud MELLO; MACULLAN; RENAULT, 2007). Uma das causas desse baixo desempenho inovador das nossas empresas resulta de que, do total de cientistas brasileiros, apenas 23% (menos de 20 mil) desenvolvem pesquisas em laboratórios industriais, enquanto na Coréia do Sul e nos Estados Unidos, por exemplo, cerca de 54% (94 mil) e 80% (790 mil) dos cientistas, respectivamente estão empregados nas indústrias para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores. (MELLO, 2008 apud CRUZ, 2007) Em que pese tal cenário macro desfavorável, encontramos empresas individualmente ou associadas em redes, buscando nas universidades competências para ampliar suas capacitações tecnológicas para inovarem, muitas vezes procurando soluções para pontuais gargalos tecnológicos, outras vezes para o desenvolvimento de projetos conjuntos de pesquisa em fase pré-competitiva. Por outro lado, temos também exemplos de universidades, conjugando excelência acadêmica com a comercialização de tecnologia gerada a partir das atividades de pesquisa para empresas via patenteamento e licenciamento, ou seja, com a criação de empresas por parte de seus pesquisadores a partir das tecnologias por eles desenvolvidas (as assim chamadas spin-offs)

12 1.2. Relação Universidade-Empresa: Divergências e Resultados Em todo processo de cooperação as partes envolvidas esbarram em problemas que dificultam o relacionamento, ao mesmo tempo em que encontram motivações para realizá-lo. Os benefícios potenciais derivados da ligação dos recursos de uma universidade com a necessidade de solução de problemas de uma empresa parecem óbvios, mas é na tentativa de promover essa integração que os desafios emergem. Várias discordâncias dificultam a criação e a manutenção da aliança entre empresa e universidade. As divergências dão origem a conflitos, provocando desvios inesperados dos objetivos propostos. Nesse sentido, quanto maiores as discordâncias entre os parceiros menor o sucesso da parceira universidadeempresa. Dentre as causas das discordâncias, merecem ser analisadas: as diferenças de cultura, a natureza dos objetivos e ou dos produtos gerados pelo relacionamento e os choques inesperados no ambiente das relações. (SILVA; MAZZALI, 2001) As diferenças de cultura se manifestam, de modo especial, a partir da consideração do horizonte de planejamento, da linguagem e do ambiente de trabalho. Com relação ao horizonte de planejamento, para as universidades, a medida de tempo tem por referência um período de longo prazo, não muito bem definido. As universidades estão voltadas para a criação e a disseminação do conhecimento. Algumas metas existem, porém raramente são feitos projetos de pesquisas onde se definem claramente prazos finais. Já com respeito às empresas, há a preocupação com cronogramas, com o cumprimento de metas e outras atividades a curto prazo, no contexto de um ambiente altamente competitivo. Universidade e empresa empregam linguagens distintas; enquanto a primeira se preocupa com a codificação do conhecimento, a segunda está voltada ao conhecimento direcionado à geração de produtos. Os ambientes de trabalho na universidade e na empresa são bastante diferentes. Para os pesquisadores da universidade, a reputação no meio intelectual é a maior força motivacional, ficando assim o foco de referência situado do lado de fora da organização, em seu grupo de referência profissional. O parceiro universidade não entende as forças de mercado,

13 as demandas de tempo, e as estruturas de incentivo da empresa. Já na empresa, para a maioria dos gerentes envolvidos nas pesquisas e desenvolvimentos, o superior hierárquico é o referencial crítico. As avaliações de desempenho vêm desta fonte e levam em conta resultados específicos provenientes de sua atuação no trabalho. Da mesma forma, a empresa não entende como tal o trabalho realizado nas Universidades, nem são familiares com os investimentos em recursos humanos e capital físico que precederam sua relação com a Universidade. (SILVA; MAZZALI, 2001) Outro ponto crucial, é que os interesses dos pesquisadores da universidade podem mudar, e a universidade os deixa relativamente livres para abandonar determinados projetos e ingressarem em outros mais motivadores. Essas diferenças motivacionais entre a universidade e a empresa são fundamentais e podem contribuir negativamente para a efetividade das relações. Todas essas diferenças culturais podem levar a desvios nas metas acordadas. Os objetivos das duas organizações são bastante diferentes. A maioria das empresas quer aplicações concretas, entrando na relação porque visam o acesso a: procedimentos inovadores, soluções de seus problemas, novo conhecimento científico, novas ferramentas, novas metodologias e novos produtos e serviços. A natureza da pesquisa tecnológica, porém, é complexa, ambígua, e abstrata. Muito do conhecimento gerado pode ser tácito, significando que seus princípios subjacentes são difíceis de identificar e articular. Além disso, provavelmente existirão longos espaços de tempo entre o início do projeto e a criação de produtos. Todas estas características podem criar crises, enganos e dificuldades na transferência do conhecimento. Já as universidades trabalham para a obtenção de um produto muito diferente, que pode ser caracterizado a partir de contribuições para o conhecimento, na forma de novos conceitos, modelos, soluções empíricas, técnicas de medidas, e outras contribuições tecnológicas. Até mesmo quando as parcerias geram produtos para provar os conceitos formulados, os chamados protótipos, os mesmos podem satisfazer às universidades mas não às empresas. De um lado, estes protótipos concretizam novas idéias e conceitos e, por outro lado, eles estão longe de um produto comercial final. Existem obstáculos para a transformação de um protótipo em um produto comercial. O caminho para a comercialização é mais difícil na aliança entre universidade e empresa, porque falta motivação e habilidade aos pesquisadores da

14 universidade para se moverem além do protótipo e os representantes da empresa têm dificuldade para o entendimento do conhecimento explícito e tácito inerente ao protótipo. Apesar das inúmeras barreiras que precisam ser transpostas para que tenhamos uma relação bem-sucedida, no que se refere aos resultados obtidos deste relacionamento verifica-se que esta experiência tem trazido resultados positivos para ambas as partes. Para as universidades observa-se a possibilidade de revisão e atualização de conteúdos e a oferta de disciplinas, auxilio na preparação de cursos de reciclagem e atualização, adequando-os à realidade de mercado, além de dissertações de mestrado, teses de doutorado, produtos e processos licenciados. Para as empresas os resultados são: o aumento de sua competitividade, devido à possibilidade de introdução de inovações no mercado, o acesso a recursos humanos mais capacitados e adequados as necessidades, além do know how em pesquisa através da co-titularidade em patente e artigos científicos

15 CAPÍTULO II - A TRANSFERÊNCIA DE TECNOLOGIA E A AÇÃO DOS NÚCLEOS DE INOVAÇÃO TECNOLÓGICA (NITS) 2.1. A Transferência de Tecnologia A tecnologia, como condição e elemento próprio da inovação, passou a ser variável endógena dos modelos de crescimento econômico há poucas décadas. Entretanto, ter a tecnologia e não ter a inovação e a difusão que lhes corresponda pode limitar o desenvolvimento tecnológico de longo prazo. Disto resulta a necessidade de transferir tecnologia. Como afirma o relatório do International Centre for Trade and Sustainable Development (ICTSD) de 2008: There is no single definition for 'transfer of technology'. In general, however, 'transfer of technology' can be defined as the transfer of systematic knowledge for the manufacture of a product, for the application of a process, or for the rendering of a service " Isto significa dizer, que a transferência de tecnologia não é somente a compra de uma máquina ou novos softwares, mas, sim, um processo complexo que incorpora tanto o conhecimento operacional da tecnologia a ser disponibilizada quanto dos mecanismos que sustentam essa nova tecnologia. (SOUZA, 2010). A transferência de tecnologia pode acontecer de empresa para empresa, de universidade para universidade, de universidade para empresa ou de empresa para a universidade. Porém no caso das universidades, o caso mais freqüente é que os conhecimentos desenvolvidos em laboratórios sejam transferidos para empresas para que estas, de posse do conhecimento, o desenvolvem até obter um novo produto ou melhoria de produtos ou processos já existentes. (NUNES, 2010 apud CUNHA; FISCHMANN, 2003). Segundo Garnika & Torkomian (2009), a utilização do conhecimento gerado nas universidades representa rica fonte de informação e capacitação para o desenvolvimento de novas tecnologias, possibilitando um caminho alternativo complementar para o alcance de um patamar tecnológico superior para o país. A

16 transferência de tais tecnologias ao meio externo se dá de muitas formas, sendo a mais tradicional os profissionais que prepara e forma. Entretanto, pode se dar de diversas outras formas: Spin-offs: a transferência de uma inovação tecnológica para um novo empreendimento constituído por um indivíduo oriundo de uma organização-mae; Licenciamento: garantias de permissão ou uso de direitos de certo produto, desenho industrial ou processo; Publicações: artigos publicados em periódicos acadêmicos Encontros: interação face a face, na qual uma informação técnica é trocada; Projetos de P&D cooperativos: acordos para compartilhamento de pessoas, equipamentos, direitos de propriedade intelectual, geralmente, entre institutos públicos de pesquisa e empresas privadas em uma pesquisa. Entre as diferentes formas de transferência de tecnologias resultantes da pesquisa acadêmica citadas, destacam-se o licenciamento de patentes e a criação de novas empresas spin offs, sendo que tais mecanismos formais de transferência de conhecimentos e transformação em bens disponíveis ao mercado têm sido considerados a mudança mais significativa nas relações universidade-empresa nos últimos anos. (GARNICA & TORKOMIAN, 2009 apud GUSMÃO, 2002) 2.2. Amadurecimento da Relação Universidade-Empresa: Criação dos NITs O reconhecimento da importância dessa cooperação entre universidades e empresas tem proporcionado a diminuição do abismo que sempre existiu entre estas instituições. Muito embora essa interação tenha se tornado uma exigência da globalização, o histórico de exemplos bem sucedidos, como os descritos por Mello (2008) impulsionam ainda mais o aprimoramento dessa relação. A grande evidência do amadurecimento das universidades é a criação de estruturas internas que tem como objetivo facilitar esse relacionamento com o setor produtivo. Além disso, podemos dizer que a maior importância dessas estruturas é assegurar que os direitos das universidades e de seus pesquisadores sejam preservados

17 No Brasil, as patentes acadêmicas vêm ganhando notoriedade no estabelecimento de políticas públicas em um ambiente caracterizado por inovações. (AMADEI; TORKOMIAN, 2009 apud HAASE; ARAÚJO; DIAS, 2005) A patente é um título de propriedade industrial sobre invenção ou modelo de utilidade. Um prêmio outorgado pelo estado como recompensa ao inventor. O registro de patente garante ao inventor certa segurança nas negociações entre ele e a parte interessada em comprar determinada tecnologia para que possa ser aplicada em algum setor industrial. Estudos recentes demonstraram que a proteção intelectual, por meio das patentes, estimula o desenvolvimento econômico do país e inovações tecnológicas que geral riqueza e bem-estar geral, desde que as leis de proteção patentária sejam bem aplicadas. (AMADEI; TORKOMIAN, 2009 apud SABINO, 2007) A Lei de Inovação (Lei N o , de 02/12/2004) e seu decreto regulamentador N o 5.563, de 11/10/2005 em seu artigo 17 pedem que as instituições de ciência e tecnologia (ICT) nacionais universidades ou institutos de pesquisa disponham de núcleos de inovação tecnológica (NIT) para gerir suas respectivas políticas de inovação. Além disso, o artigo 17 do deferido decreto dispõe: Art. 17 A ICT deverá dispor de Núcleo de Inovação Tecnológica, próprio ou em associação com outras ICT, com a finalidade de gerir sua política de inovação. Parágrafo único. São competências mínimas do Núcleo de Inovação Tecnológica: I - zelar pela manutenção da política institucional de estímulo à proteção das criações, licenciamento, inovação e outras formas de transferência de tecnologia; II - avaliar e classificar os resultados decorrentes de atividades e projetos de pesquisa para o atendimento das disposições da Lei no , de 2004; III - avaliar solicitação de inventor independente para adoção de invenção na forma do art. 23 deste Decreto; IV - opinar pela conveniência e promover a proteção das criações desenvolvidas na instituição; V - opinar quanto à conveniência de divulgação das criações desenvolvidas na instituição, passíveis de proteção intelectual; e VI - acompanhar o processamento dos pedidos e a manutenção dos títulos de propriedade intelectual da instituição

18 Em muitas universidades, estruturas similares já existiam com as mais diversas denominações, como agências de inovação, escritórios de transferência de tecnologia e núcleos de propriedade intelectual, dentre outras. O fato de atuarem nessa interface entre a universidade e as empresas e enfrentarem os mesmos desafios, levou seus gestores a constituírem em maio de 2006 o FORTEC, Fórum dos Gestores de Inovação e Transferência de Tecnologia, que possui os seguintes objetivos, conforme seu estatuto: 1. disseminar a cultura da inovação, da propriedade intelectual e da transferência de tecnologia; 2. potencializar e difundir o papel das universidades e das instituições de pesquisa nas atividades de cooperação com os setores público e privado; 3. auxiliar na criação e na institucionalização das Instâncias Gestoras de Inovação (IGI); 4. estimular a capacitação profissional dos que atuam nas IGI; 5. estabelecer, promover e difundir as melhores práticas nas IGI; 6. apoiar as IGI, em suas gestões junto ao Poder Público e demais organizações da sociedade civil; 7. mapear e divulgar as atividades e indicadores das IGI; 8. apoiar eventos de interesse de seus integrantes; 9. promover a articulação e o intercâmbio entre seus integrantes; 10. promover a cooperação com instituições do país e do exterior; 11. contribuir para a proposição de políticas públicas relacionadas à inovação tecnológica. (TORKOMIAN et. al, 2009)

19 CAPÍTULO III - MARCO REGULATÓRIO 3.1. Histórico Apesar das discussões a respeito da interação entre universidades e empresas serem recentes, em 1968, Sábato & Botana já haviam evidenciado a importância de uma ação múltipla e coordenada de três elementos para o desenvolvimento da sociedade contemporânea: governo, estrutura produtiva e infraestrutura científico-tecnológica. Apesar de terem se passado mais de 40 anos desta publicação, podemos perceber que o tema continua atual e ainda há um longo caminho para que tenhamos melhor interação entre esses elementos. Observamos que as possibilidades de interação entre os vértices da pirâmide se expandem à medida que se expandem as necessidades específicas da sociedade contemporânea e que, nesse novo contexto, o papel das universidades e institutos científico-tecnológicos (ICTs) públicos deixa de ser apenas fornecer mão de obra qualificada para o mercado de trabalho. Muito embora, a dinâmica das universidades seja distinta da das empresas privadas, isto não significa que não seja possível uma interação produtiva entre elas. Dentre os diversos mecanismos para esse relacionamento como, por exemplo, a adequação de currículos e de cursos para atender a algumas especificidades do mercado de trabalho ou até mesmo a realização de eventos e programas de extensão universitária. Mais recentemente, uma nova forma de interação tem chamado a atenção de pesquisadores e formuladores de políticas públicas na área tecnológica: a possibilidade de transferência de tecnologia produzida na universidade para as empresas privadas (SOUZA, 2010)

20 3.2. Constituição do Marco Regulatório do Processo de Transferência de Tecnologia no Brasil Podemos entender marco regulatório como o conjunto de normas, leis e diretrizes que regulamentam o funcionamento de determinado setor ou determinada atividade em um país. Como já foi dito anteriormente, o processo de transferência de tecnologia não é um fenômeno recente e, portanto, seu marco regulatório vem sendo constituído ao longo do tempo. Nas últimas décadas, com a globalização e com o desenvolvimento cada vez mais rápido de tecnologias nos diversos segmentos produtivos, a legislação sobre o tema é alterada com maior freqüência. (SOUZA, 2010) No Brasil, os três documentos legais mais relevantes que constituem o marco regulatório nesta área: Código Civil brasileiro (Lei nº /02) Lei de Propriedade Industrial (Lei nº 9.279/96) Lei de Inovação (Lei /04) Embora não trate especificamente de contratos de transferência de tecnologia, o Código Civil Brasileiro estabelece elementos que são comuns a bens materiais e imateriais. Bens materiais estariam sujeitos a compra, venda e locação (aluguel) enquanto bens imateriais estariam sujeitos a cessão ou licença (royalties). (SOUZA, 2010 apud CARVALHO, 2009) Tanto na previsão de que a forma seja de cessão ou de licença, ainda, há possibilidade de que estas sejam onerosas ou gratuitas, constituindo tipologias distintas de contratos normatizados pelo Código Civil Brasileiro. Portanto, o Código Civil Brasileiro abrange critérios gerais para bens materiais e imateriais e não trata especificamente de contratos de transferência de tecnologia. Nesse sentido, a Lei Nº 9.279, de 14 de maio de 1996, que regula direitos e obrigações relativos à propriedade industrial, é mais específica. De acordo com esta lei, a Lei de Propriedade Industrial (LPI), temos as seguintes categorias contratuais de propriedade industrial: Licenciamento de direitos: por meio de exploração de patente ou de uso de marca;

21 Aquisição de conhecimentos: por fornecimento de tecnologia, por prestação de serviços de assistência técnica e científica e por franquias. O pedido de patente ou a patente, ambos de conteúdo indivisível, poderão ser cedidos, total ou parcialmente. Em se tratando de transferência de tecnologia, segundo o artigo 59 da citada Lei, o Instituto Nacional da Propriedade Industrial (INPI) fará as seguintes anotações: I - da cessão, fazendo constar a qualificação completa do cessionário; II - de qualquer limitação ou ônus que recaia sobre o pedido ou a patente; e III - das alterações de nome, sede ou endereço do depositante ou titular. Na Lei de Propriedade Industrial as empresas encontram um respaldo jurídico para suas atividades de P&D e para a posterior transferência de titularidade dos frutos desse investimento. Os elementos conceituais presentes nas relações privadas continuam valendo para as instituições científicas e tecnológicas públicas. No entanto, a aplicabilidade desses conceitos, as relações econômicas e as implicações institucionais decorrentes da transferência de tecnologia de um ente público para um privado passaram a ser regulamentados no Brasil a partir de (SOUZA, 2010). A Lei nº , de 2 de dezembro de 2004, que dispõe sobre incentivos à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo e que é conhecida como a Lei da Inovação, assim como o Decreto nº 5.563, de 11 de outubro de 2005, que a regulamenta, dão um passo importante para o amadurecimento da relação entre universidades e empresas. Essa lei estabelece uma nova visão sobre estas relações e está gestada em um contexto de integração de políticas públicas, a Lei de inovação está intrinsecamente relacionada às políticas educacionais, industriais e tecnológicas do País. De acordo com o Ministério de Ciência e Tecnologia, esta normativa está organizada em torno de 3 vertentes: Constituição de ambiente propicio às parcerias estratégicas entre as universidades, institutos tecnológicos e empresas; Estimulo à participação de instituições de ciência e tecnologia no processo de inovação; e Incentivo à inovação na empresa. O espírito da lei é criar um ambiente dinâmico que incentive a inovação. Nesse ambiente, as empresas, governo e institutos científicos e tecnológicos

22 estabelecem uma relação sinérgica para a que o conhecimento produzido nas universidades e institutos se transforme em inovação (processos e/ou produtos) nas empresas e desta forma, contribuindo ainda mais para o desenvolvimento industrial do País. Para contribuir com essa sinergia, diversos mecanismos estão previstos nessa lei, entre eles: I - Possibilidade de a União, os Estados, o Distrito Federal, os Municípios e as respectivas agências de fomento estimular e apoiar a constituição de alianças estratégicas e o desenvolvimento de projetos de cooperação envolvendo empresas nacionais, Instituição Científica e Tecnológica (ICT) e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa e desenvolvimento, que objetivem a geração de produtos e processos inovadores. II - Autorização para que as ICT possam compartilhar seus laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações com microempresas e empresas de pequeno porte em atividades voltadas à inovação tecnológica, para a consecução de atividades de incubação. Permite também a utilização dos laboratórios, equipamentos, instrumentos, materiais e demais instalações existentes nas próprias dependências da ICT por empresas nacionais e organizações de direito privado sem fins lucrativos voltadas para atividades de pesquisa. Em relação à transferência de tecnologia propriamente dita, a Lei de inovação é, das normativas que constituem o marco regulatório, o mais específico. Ela estabelece várias formas de transferência entre os quais: a comercialização de criação desenvolvida pela ICT, a prestação de serviços e o estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores. A ICT que é titular de direitos de propriedade intelectual pode celebrar contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação por ela desenvolvida. A cessão (equivalente à venda de bem material) ou licença (equivalente à locação) de direitos poderá ser a título exclusivo ou não exclusivo. Considerando que os negócios com instituições públicas requerem um processo prévio de licitação, a Lei de Incentivo à Inovação previu a sua dispensa. O requisito é que a contratação seja realizada por ICT ou por agência de fomento para a transferência de tecnologia e para o licenciamento de direito de uso ou de exploração de criação protegida por direitos de propriedade intelectual

23 A contratação, quando for realizada com dispensa de licitação e houver cláusula de exclusividade, será precedida da publicação de edital com o objetivo de dispor de critérios para qualificação e escolha do contratado. O referido edital conterá informações sobre: o objeto do contrato de transferência de tecnologia ou de licenciamento, mediante descrição sucinta e clara; as condições para a contratação, dentre elas a comprovação da regularidade jurídica e fiscal do interessado, bem como sua qualificação técnica e econômicofinanceira para a exploração da criação, objeto do contrato; os critérios técnicos objetivos para qualificação da contratação mais vantajosa, consideradas as especificidades da criação, objeto do contrato; e os prazos e condições para a comercialização da criação, objeto do contrato. A lei estabeleceu como critério de desempate, em igualdades de condições, a preferência pela contratação por empresas de pequeno porte. O edital será publicado no Diário Oficial da União e divulgado na Internet pela página eletrônica da ICT, se houver, tornando públicas as informações essenciais à contratação. Entre os deveres da empresa contratada, detentora do direito exclusivo de exploração de criação protegida, está a comercialização da criação dentro do prazo e condições estabelecidos no contrato, perdendo automaticamente esse direito caso não a comercialize. No caso de aplicação desta sanção pode a ICT proceder a novo licenciamento. No entanto, quando a contratação for realizada sem a cláusula de exclusividade ao receptor de tecnologia ou ao licenciado, e for dispensada a licitação, poderá ser firmada diretamente, sem necessidade de publicação de edital. A exploração comercial da criação protegida por direitos de propriedade intelectual, mesmo sendo não exclusiva, exige da empresa receptora ou licenciada a comprovação da regularidade jurídica e fiscal, bem como a sua qualificação técnica e econômico-financeira. (TORKOMIAN et. al., 2009) Quanto à prestação de serviços tecnológicos e para a inovação, a Lei faculta à ICT prestar a instituições públicas ou privadas serviços voltados à inovação e à pesquisa científica e tecnológica no ambiente produtivo. Neste caso, o servidor, o militar ou o empregado público envolvido na prestação de serviço poderá receber retribuição pecuniária, diretamente da ICT ou de instituição de apoio com que esta tenha firmado acordo, sempre sob a forma de adicional variável e desde que

24 custeado exclusivamente com recursos arrecadados no âmbito da atividade contratada. Quanto ao estabelecimento de parcerias para o desenvolvimento de produtos e processos inovadores, a Lei afirma que é facultado à ICT celebrar acordos de parceria para realização de atividades conjuntas de pesquisa científica e tecnológica e desenvolvimento de tecnologia, produto ou processo, com instituições públicas e privadas e que as partes deverão prever, em contrato, a titularidade da propriedade intelectual e a participação nos resultados da exploração das criações resultantes da parceria. Por determinação da Lei da Inovação, buscando fortalecer o novo marco legal para apoio ao desenvolvimento tecnológico e inovação nas empresas brasileiras, foi promulgada a Lei Nº , de 21 de novembro de 2005, conhecida como Lei do Bem, que traz em seu Capítulo III a consolidação dos incentivos fiscais que as pessoas jurídicas podem usufruir de forma automática desde que realizem pesquisa tecnológica e desenvolvimento de inovação tecnológica. Os benefícios da Lei do Bem são baseados em incentivos fiscais, tais como: deduções de Imposto de Renda e da Contribuição sobre o Lucro Líquido (CSLL) de dispêndios efetuados em atividades de P&D; redução do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI) na compra de máquinas e equipamentos para P&D; depreciação acelerada desses bens; amortização acelerada de bens intangíveis; redução do Imposto de Renda retido na fonte incidente sobre remessa ao exterior resultante de contratos de transferência de tecnologia; isenção do Imposto de Renda retido na fonte nas remessas efetuadas para o exterior destinadas ao registro e manutenção de marcas, patentes e cultivares

25 CAPÍTULO IV - VALORAÇÃO DE TECNOLOGIAS E ASPECTOS COMERCIAIS 4.1. Valoração de Tecnologias O aumento da competitividade global e a crescente demanda de produtos e serviços inovadores são fatores determinantes para que os setores produtivos busquem nas universidades o apoio necessário para obter velocidade, qualidade e menor custo no desenvolvimento de suas inovações tecnológicas. Dentro desta premissa, o processo de transferência de tecnologia entre as universidades e as empresas cria um caminho alternativo e complementar para o alcance de um patamar tecnológico superior pelas empresas. Observando o cenário brasileiro atual, percebe-se que o relacionamento entre as instituições de ciência e tecnologia e as empresas ainda é imaturo, apesar de já ser possível perceber que existe nas universidades uma crescente conscientização da necessidade de proteger o conhecimento via patentes para que os resultados da pesquisa cheguem ao mercado e para decidir a quem e como licenciar os direitos de exploração, pois não lhes compete explorar, por si só, tais resultados. (STAL; FUJINO, 2005) Um bom resultado de pesquisa não é suficiente para iniciar um processo de comercialização, é preciso transformá-lo em inovação. O depósito de patente é fundamental para o processo de licenciamento, mas não é suficiente para o sucesso da transferência. (STAL; FUJINO, 2005) A capacidade do licenciador de fazer o licenciado compreender o real valor da tecnologia é fator determinante para o sucesso da negociação, e quando a tecnologia é o resultado de uma pesquisa acadêmica, esta valoração fica ainda mais difícil. Para auxiliar os escritórios de transferência de tecnologia no cálculo dos valores para licenciamento e taxas de royalties a AUTM Association of University Technology Managers tem um manual de orientação do Valuate 2000, onde constam orientações, tais como a de conscientização da universidade de que o valor adequado é aquele em ambos concordam. O comprador dificilmente pagará por despesas anteriores de pesquisa e não há fórmulas adequadas pra obter o valor dos investimentos na formação dos pesquisadores até o momento da invenção. Os

26 resultados de pesquisa exigem desenvolvimento adicional até a produção e distribuição. (STAL; FUJINO, 2005) De acordo com Dechenaux, Goldfarb, shane e Thursby (2003) a grande maioria das invenções licenciadas não são mais do que um protótipo no momento da transferência da universidade para a empresa. A universidade participa apenas da primeira fase de um longo processo, até que a tecnologia se torne economicamente viável. Desta forma, o estágio embrionário das invenções elevando o risco de investimento e obtenção de retorno financeiro e econômico em curto prazo pode ser destacado como um dos motivos pelos quais o aproveitamento financeiro não muito efetivo para os inventores e para a universidade que lhes serviu de base para a invenção na transferência de tecnologia e conhecimentos para as empresas. (BIRCHAL; ZAMBALDE, 2009) Entre os principais fatores que afetam a avaliação da invenção pode-se destacar: o potencial de mercado; como a tecnologia se ajusta ao licenciador em termos do portfolio de tecnologias,abrangência de mercado, capacidade de manufatura e canais de distribuição; se o produto abrirá novos mercados para o licenciado ou se vai apenas acrescentar algo no mercado atual. O tempo necessário para o desenvolvimento da tecnologia, os custos de manufatura e distribuição em relação às tecnologias correntes; os benefícios da nova tecnologia frente à tecnologia corrente no mercado pretendido, a existência de tecnologias alternativas em andamento e de outras patentes relacionadas; o potencial de novas oportunidades decorrentes da aplicação em múltiplos campos. O INPI, em apresentação sobre o tema, recomendou alguns métodos para valoração das tecnologias, tais como: Valoração através da apropriação de custos, o qual consiste no levantamento de todas as despesas incluindo o custo de oportunidade;

27 Preço de mercado, isto é, preço de venda de tecnologias (produtos) semelhantes. Comparação entre Fluxo de Caixa estimado da tecnologia atual e o Fluxo de Caixa estimado da Inovação; O Método do Valor Presente (fluxo de caixa descontado) Existem diversos modelos e métodos de valoração na literatura e optam por aqueles que são mais compatíveis com seus conceitos e interesses. O objetivo da valoração não é prever o valor exato da tecnologia no momento de sua comercialização, mas fornecer, diante de todas as incertezas que caracterizam o processo de inovação tecnológica, um valor esperado que, de certa forma, capte os riscos e incertezas inerentes a este processo. Além deste, outro objetivo desta análise é a definição de valores referência para uma eventual negociação. (SANTOS; SANTIAGO, 2010) 4.2. Valoração das Patentes O valor da patente está relacionado ao seu potencial de valorização e de exploração econômica. A valoração econômica das patentes certamente segue os mesmos modelos descritos anteriormente para valoração de tecnologias, porém alguns parâmetros específicos são usados, tais como: o tempo de vida, que considera retornos marginais decrescentes; a abrangência em relação às reivindicações; a atividade inventiva embutida; a revelação de informações técnicas; a dificuldade de invenção no seu entorno; a posição no portfolio ao qual a patente pertence; a variedade de usos ou funções e o potencial de uso como patente defensiva e como mercadoria de intercâmbio com concorrentes. Sherry; Teece (2004) alertam para a possibilidade de mudança, às vezes em curto espaço de tempo, do valor de uma inovação, distinguindo-o dos direitos de propriedade intelectual associados a esta. No primeiro caso, o valor muda conforme o ciclo de vida da inovação, que pode se tornar obsoleta em função de outra. No segundo, do ponto de vista legal, há vários estágios na evolução de uma patente e a cada estágio está associado um valor. Embora não haja mudanças técnicas entre as fases de solicitação de registro, de aceitação da patente e de publicação da cartapatente; do ponto de vista econômico há grande alteração, pois ela pode ser a

28 patente que dará origem a uma família de novas patentes. Para esses autores, as negociações devem considerar o potencial de incerteza quanto à obtenção da patente, incluindo a possibilidade de pagamento de caros processos de litígio. (STAL; FUJINO, 2005) 4.3. Aspectos Comerciais preconizados pela Legislação Brasileira No Brasil, conforme visto anteriormente, não há muitos documentos legais constituindo o marco regulatório dos processos de transferência de tecnologia. Neste cenário, a primeira lei que merece destaque, é a Lei de Propriedade Industrial, Lei nº de 14 de maio de 1996, pois trata, no seu capítulo VIII, do licenciamento para exploração de patentes. Além disso, esta lei passou a regular os direitos e obrigações relativos à propriedade industrial no país, e por meio do Decreto nº de 16 de abril de 1998, que a regulamenta, os aspectos relativos ao compartilhamento de royalties entre as instituições públicas de pesquisa e as universidades e seus pesquisadores, criando um ambiente favorável à proteção do conhecimento no sistema brasileiro de inovação. (NUNES, 2010) Apesar da existência da Lei de Propriedade Industrial, a transferência de tecnologia somente passou a receber atenção especial após a Lei de Inovação Brasileira, Lei nº , de 02 de dezembro de 2004, regulamentada pelo Decreto 5.563, de 11 de outubro de 2005, a qual dispõe, dentre outros temas, sobre o estímulo à inovação por meio da colaboração entre o sistema público de Ciência e Tecnologia e o setor empresarial. A ausência de diretrizes legais específicas por parte do governo brasileiro quanto às parcerias universidade e indústria no período anterior a Lei de Inovação resultou em entraves para a transferência de tecnologia direta com foco no licenciamento de patentes, pois havia dúvidas de caráter jurídico quanto à aplicação da Lei de Propriedade Industrial no tocante à retenção pelas universidades dos direitos de patente e também quanto à legalidade de contratos com o setor empresarial para exploração das tecnologias desenvolvidas em universidades públicas. (GARNICA & TORKOMIAN, 2009)

29 No que se refere à remuneração, o destaque é mesmo da Lei de Inovação, onde no seu artigo 13 diz: Art. 13. É assegurada ao criador participação mínima de 5% (cinco por cento) e máxima de 1/3 (um terço) nos ganhos econômicos, auferidos pela ICT, resultantes de contratos de transferência de tecnologia e de licenciamento para outorga de direito de uso ou de exploração de criação protegida da qual tenha sido o inventor, obtentor ou autor, aplicando-se, no que couber, o disposto no parágrafo único do art. 93 da Lei no 9.279, de o A participação de que trata o caput deste artigo poderá ser partilhada pela ICT entre os membros da equipe de pesquisa e desenvolvimento tecnológico que tenham contribuído para a criação. 2o Entende-se por ganhos econômicos toda forma de royalties, remuneração ou quaisquer benefícios financeiros resultantes da exploração direta ou por terceiros, deduzidas as despesas, encargos e obrigações legais decorrentes da proteção da propriedade intelectual. 3o A participação prevista no caput deste artigo obedecerá ao disposto nos 3o e 4o do art. 8o. 4o A participação referida no caput deste artigo será paga pela ICT em prazo não superior a 1 (um) ano após a realização da receita que lhe servir de base Preço e Garantias de Pagamento Os itens relativos a preço e garantias de pagamento estão entre os que mais merecem atenção nos contratos de transferência ou licenciamento de tecnologia. No caso de licenciamento e cessão de propriedade intelectual o preço pode ser expresso em royalties, uma porcentagem do resultado, que significa compartilhar o risco na sua comercialização, requerendo a previsão de auditoria para permitir o acesso à contabilidade da parte obrigada a essa prestação. Pode-se ter um pagamento único chamado lump-sum, que elimina risco e evita auditoria, recomendado para instituições de pesquisa e pequenas empresas que não possuem uma equipe experiente de auditoria contábil

30 Pode ser mista, down payment (sinal para entrada numa negociação, ou prestação inicial de um contrato) mais royalty. Dependendo da negociação, pode-se acrescentar nos contratos uma clausula de garantias, para o caso de inadimplemento ou de não pagamento. (TORKOMIAN et. al, 2009) Em uma análise feita por Garnica e Torkomian (2009) verificou-se que as faixas de royalties praticadas nos contratos assinados pelas universidades de São de Paulo são convergentes com as praticadas no mercado. Essas taxas médias são as seguintes para os respectivos casos estudados: USP, indústria de cosméticos com média em 4%; Unesp, Unicamp e UFSCar, indústria química, com média em 3%; e Unifesp, indústria farmacêutica, 4,5%. (GARNICA & TORKOMIAN, 2009 apud RUSSELL, 2007) Segundo o INPI um percentual de royalty em torno de 5% é adequado, porém em indústrias de alta produção e grande competição, como a indústria automobilística, a porcentagem é menor, e em indústrias de baixa produção e alto custo, como na indústria de aviões e certas áreas químicas ou na indústria farmacêutica, a porcentagem é mais elevada, chegando a 7-8% ou mais ainda. (INPI)

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