LITERATURIZAR O CURRÍCULO: POTÊNCIAS E USOS DA LITERATURA COMO DIMENSÃO ESTÉTICA QUE ATRAVESSA O CURRÍCULO

Tamanho: px
Começar a partir da página:

Download "LITERATURIZAR O CURRÍCULO: POTÊNCIAS E USOS DA LITERATURA COMO DIMENSÃO ESTÉTICA QUE ATRAVESSA O CURRÍCULO"

Transcrição

1 LITERATURIZAR O CURRÍCULO: POTÊNCIAS E USOS DA LITERATURA COMO DIMENSÃO ESTÉTICA QUE ATRAVESSA O CURRÍCULO Fabiano de Oliveira Moraes PPGE/UFES Problematização A Literatura Infantil 1, como um dos mais recentes gêneros literários, vincula-se desde o seu surgimento à instituição escolar burguesa e ao estabelecimento do conceito moderno de infância. De acordo com os Parâmetros Curriculares Nacionais: Língua Portuguesa (PCN: LP) (BRASIL, 1997, 1998), sua aplicação escolar tem por fim: a formação de leitores; a transmissão de valores; a fruição estética; a potencialização imaginativa; a autorização da ficção; a reinterpretação do mundo atual; a invenção de mundos possíveis, e ainda; o diálogo por meio de jogos de afastamento e aproximação nos quais [...] as invenções da linguagem, a instauração de pontos de vista particulares, a expressão de subjetividades podem estar misturados a citações do cotidiano, a referências indiciais e, mesmo, a procedimentos racionalizantes (BRASIL, 1998). No entanto, diante de tais possíveis prescrições e de tais previsíveis usos, poderíamos nos perguntar que potencialidades se dão nas experiências e invenções deflagradas nos usos das escrituras e nas conversações que se efetivam no espaçotempo da leitura e da reinvenção literária. Com o intuito de problematizar a inquietude que essas questões nos trazem, tomaremos como base um dos atributos da literatura que aqui denominaremos literaturidade em alusão a Alves (2008) e a Alves e Garcia (2001) que afirmam ser urgente que se literaturize a ciência. Almejamos, dessa forma, descolar a literaturidade do campo da literatura 2, aumentando sua 1 Sabedores de que o termo literatura infantil é utilizado por alguns autores, enquanto outros optam por fazer uso das designações: literatura infanto-juvenil, literatura infantil e juvenil ou literatura para crianças e jovens, situaremos nosso projeto no âmbito dos discursos que os autores consideram como sendo literatura infantil. 2 Neste ponto faz-se necessário distinguirmos: de um lado a literaturidade sobre a qual nos debruçaremos mais adiante no sentido de conceituá-la e dela fazermos uso como categoria potente com a intenção de alcançarmos nossos objetivos conceito que utilizamos em alusão ao movimento de literaturizar a ciência, proposto por Alves (2008) e por Alves e Garcia (2001), que diz respeito à constituição de um novo modo de escrever que possibilite a comunicação de novos problemas, de novas preocupações e de novos achados, aproximando ciência

2 abrangência para o âmbito da narrativa em seu sentido mais amplo, pois quando se conta histórias, quando se narra, literaturaliza-se a linguagem. Essa conceituação se faz urgente para se subverter o lugar da literatura, reconhecendo-a como dimensão estética que atravessa o currículo, e dessa forma apontarmos para possíveis evidências do cuidado de si na estética do narrar, do ler e do escrever, levando em conta que o sujeito pratica o cuidado de si não apenas ao optar nessa atitude por um comportamento ético indissociável de uma estética da existência, exercendo a liberdade de fazer de sua vida uma obra de arte, como afirma Foucault (2006), mas também ao se permitir o transbordamento da força inerente a esse deixar-se atravessar pelo conjunto de afectos e perceptos da obra de arte e das narrativas que constituem o currículo, assumindo, nessas redes de afetos, a estética de sua própria existência ao fazer da sua vida uma obra de arte. Consideramos que tal abordagem se fará possível ao buscarmos em Deleuze a literatura e a arte como espaços potencializadores dos afectos e perceptos com a intenção de as concebermos como dimensões estéticas que atravessam o processo educacional. Ademais, tomaremos neste trabalho o currículo como prática estética singular de se proferir o subverso a prática de subverter ao subversar (DELEUZE E A EDUCAÇÃO, 2003), e não como algo externo ao sujeito como há séculos vem sendo sugerido e apregoado por meio do modelo educacional vinculado às metanarrativas. Usos e invenções A literatura infantil configura-se como um gênero de escritura potente para deflagrar novos usos e invenções por parte do leitor. Segundo Certeau (2009, p. 240), em A invenção do cotidiano, [...] ler é peregrinar por um sistema imposto [...]. Faz-se necessário [...] ouvir esses frágeis efeitos de corpo na língua, vozes múltiplas, afastadas pela triunfal conquista da economia que [...], se titularizou sob o nome de escritura (CERTEAU, 2009, p. 201) e arte; e de outro lado a literariedade como sendo aquilo que torna determinada obra uma obra literária (JAKOBSON citado por EICHENBAUM, 1971, p. 8). Segundo Souza (2003), a literalidade, que distingue uma obra literária de uma obra não literária, corresponde às propriedades específicas que permitem que tais obras sejam diferenciadas de outras composições escritas, propriedades estas que viabilizam não apenas elaborações especiais da linguagem, mas também a constituição de universos ficcionais e imaginários.

3 O jogo escriturístico remete à realidade da qual se diferenciou para mudá-la, como afirma Certeau (2009). A escritura tem por funções transformar a informação, interna ou externa à tradição, e permitir que suas regras e modelos transformem o meio. A página procede, portanto, uma inversão do processo industrial: as coisas que nela entram são efeito da passividade de um sujeito perante a tradição; as coisas que dela saem indicam seu poder de fabricar objetos. No final das contas, a empresa escriturística transforma ou conserva dentro de si aquilo que recebe do seu meio circunstancial e cria dentro de si os instrumentos de uma apropriação do espaço exterior (CERTEAU, 2009, p. 205). A página estoca o que é selecionado e que se expande. Mas se por um lado a escritura de um texto sobre os corpos é a encarnação de um saber, por outro lado ela é o aniquilamento do desejo de dizer, é o derradeiro momento, a morte, a perda de uma palavra que só volta a ter sentido fora de si, no lugar do leitor. É Certeau (2009) ainda quem afirma que a escritura, em suas operações de retirar e de acrescentar, remetem a um código, submetendo os corpos a uma norma, fazendo com que os corpos digam a norma. A escritura, pois, fazendo uso dos vínculos entre [...] nossas naturezas infantis e as discursividades sociais (CERTEAU, 2009, p. 219) conduz a uma credibilidade no discurso que faz mover, produzindo sujeitos praticantes. Portanto, a escritura faz dizer, faz crer e faz fazer, faz praticar, ao falar em nome de um suposto real. Não obstante esse aparente controle estratégico da escritura, como próprio, como espaço do poder que [...] acumula, estoca, resiste ao tempo pelo estabelecimento de um lugar e multiplica sua produção pelo expansionismo da reprodução [...] (CERTEAU, 2009, p. 245), a leitura constitui uma espécie de bricolagem, uma operação de caça, o campo no qual se pode dar a produção de táticas, pois ela [...] não tem garantias contra o desgaste do tempo (a gente se esquece e esquece) não conserva ou conserva mal a sua posse, e cada um dos lugares por onde ela passa é repetição do paraíso perdido (CERTEAU, 2009, p. 245). O leitor, desse modo, escapa tanto da lei do texto como do meio social, pois onde o aparelho científico (o nosso) é levado [...] a supor as multidões transformadas pelas conquistas e as vitórias de uma produção expansionista, é sempre bom recordar que não se devem tomar os outros por idiotas (CERTEAU, 2009, p. 248). Corroborando esta reinvenção no âmbito do processo de subjetivação, é Amorim (2007) quem afirma, com base em Birman (2000), que

4 [...] uma leitura atenta da literatura, compreendida como fabulação, é capaz de afirmar a emergência do sujeito enquanto impessoalidade singular [...]. Nesse sentido, defendemos a necessidade de literaturização da ciência, como defende Alves (2008) ao sustentar que para que sejam comunicados novos problemas, novas preocupações e novos achados, é fundamental que se encontre um novo modo de escrever, um modo que nos conduza a mudanças mais profundas: narrar a vida e literaturizar a ciência. Portanto, a emergência do sujeito leitor como impessoalidade singular que reinventa o que lê em suas fabulações encontraria aqui um quase sepulcro caso ousássemos limitá-la ou confinála na morte que espreita a escritura, desconsiderando as inúmeras possibilidades, potencialidades e fluxos do recurso escriturístico em seus mais diversos usos e possíveis reinvenções. Sabendo da zona limítrofe na qual transitamos, tomamos como intercessores para essa discussão autores que apontam para as potências desses movimentos para que, a partir deles, possam emergir viáveis concepções que potencializem as experiências presentes nas conversações decorrentes e concomitantes com as narrativas como movimentos cotidianos de literaturização do currículo. Por essa razão, consideramos necessário acrescentar a preocupação de atentarmos para o fato de que, como afirma Rose (2001, p. 146) em Inventando nossos eus, a [...] forma melhor de ver os sujeitos é como agenciamentos que metamorfoseiam ou mudam suas propriedades à medida que expandem suas conexões. Ver o que a fala agencia não significa deixar de lado a linguagem, mas focar menos no que a linguagem significa do que no que ela faz, potencializa, produz, pois o agenciamento, afirmam Deleuze e Guattari (1995b, p. 26), [...] não remete a uma produtividade da linguagem, mas a regimes de signos, a uma máquina de expressão cujas variáveis determinam o uso dos elementos da língua. Elementos estes que não valem por si mesmos, posto serem como que ferramentas sobre as quais os corpos, por intermédio dos agenciamentos maquínicos, se amalgamam. Outro aspecto que não convém deixarmos de lado em nossa abordagem é a corporeidade que se dá para além dos corpos, para além do material, a corporeidade constituída com as ligações estabelecidas com os objetos, com as coisas, formando máquinas como defende Rose (2001, p. 170). Em vez de o corpo, tem-se, pois, uma série de máquinas possíveis, agenciamentos [...] de humanos com outros elementos e materiais: conectados a livros para formar uma máquina literária [...]. O regime de corporeidade em nosso trabalho de pesquisa

5 será prioritariamente concebido como a resultante instável dos agenciamentos que surpreendem o humano e induzem certa relação consigo mesmo que unifica organicamente o corpo diferenciado em seus processos vitais. Ao considerarmos tais regimes de corporeidade como agenciamentos de humanos com coisas, no nosso caso do sujeito no cotidiano escolar com os livros e outros portadores textuais, é fundamental nos remetermos a Deleuze e Guattari (1995a, p ) em Mil platôs: capitalismo e esquizofrenia, vol 1 no sentido de percebermos o livro como agenciamento. Um livro não tem objeto nem sujeito; é feito de matérias diferentemente formadas, de datas e velocidades muito diferentes. [...] Num livro, como em qualquer coisa, há linhas de articulação ou segmentaridade, estratos, territorialidades, mas também linhas de fuga, movimentos de desterritorialização e desestratificação. As velocidades comparadas de escoamento, conforme estas linhas, acarretam fenômenos de retardamento relativo, de viscosidade ou, ao contrário, de precipitação e de ruptura. Tudo isto, as linhas e as velocidades mensuráveis, constitui um agenciamento. Um livro é um tal agenciamento e, como tal, inatribuível. [...] Um agenciamento maquínico é direcionado para os estratos que fazem dele, sem dúvida, uma espécie de organismo, ou bem uma totalidade significante, ou bem uma determinação atribuível a um sujeito, mas ele não é menos direcionado para um corpo sem órgãos, que não para de desfazer o organismo, de fazer passar e circular partículas a-significantes, intensidades puras, e não para de atribuir-se os sujeitos aos quais não deixa senão um nome como rastro de uma intensidade. [...] Considerado como agenciamento, [um livro] está somente em conexão com outros agenciamentos, em relação com outros corpos sem órgãos. Nessas nossas caminhadas pelos possíveis eus inventados nas séries de máquinas literárias formadas nas corporeidades constituídas em meio às pulsões descontínuas da experiência desse sujeito como impessoalidade singular com o livro, com o outro, com a narrativa, com a leitura, com o seu próprio corpo como agenciamentos: A questão de Deleuze, que para ele era a questão de Spinoza: De que um corpo é capaz? (o que ele pode fazer; que afectos ele pode ter; como esses afectos reforçam, enfraquecem, capacitam-no de diferentes formas; como o multiplicam; como o metamorfoseiam?) é um ponto de partida (DELEUZE, 2002, citado por ROSE, 2001, p ). Para que essa questão tomada como ponto de partida ao invés de ser respondida seja problematizada e tomada em sua potencialidade e em sua pulsão descontínua, respaldamo-nos

6 em Alves e Garcia (2001). As autoras, ao tratarem do movimento de literaturização da ciência propõem por meio do mesmo uma aproximação entre ciência e arte, atentando para a necessidade de [...] uma outra escritura que vem sendo aprendida: aquela que talvez se expresse com múltiplas linguagens (de sons, de imagens, de toques, de cheiros, de sabores, em que a imaginação não é impedida de criar, em que a sensibilidade se mostra sem vergonha, em que a intuição é convidada a se manifestar) e que, talvez, alguns considerem não possa mais ser chamada de escrita (pois então lhe daremos outro nome!). Será aquela que não obedeça à linearidade de exposição, mas que teça, ao ser feita, uma rede de múltiplos e diferentes fios; aquela que pergunte, mais que dê respostas; aquela que duvide do próprio ato de afirmar, que diga e desdiga, que construa uma outra rede de comunicação, que indique, talvez, uma escritafala, uma falaescrita ou uma falaescritafala (ALVES; GARCIA, 2001, p. 17). No que diz respeito à literaturização do currículo, destacamos a constituição discursiva do currículo no sentido de tomarmos o cuidado de não desconsiderarmos o caráter de regime de verdade inerente à consolidação epistemológica do currículo. Ao mesmo tempo delineamos a abrangência dos possíveis usos do termo currículo. Na crítica à modernidade, efetivada por Foucault (1968, 1987, 2007, 2008) por meio de seus processos arqueológico e genealógico, podemos encontrar ferramentas para problematizar a constituição discursiva materializada na linguagem, assim como a formação dos objetos possíveis e viáveis dentre as verdades estabelecidas pela episteme moderna. Portanto, a constituição discursiva dos objetos de discurso, conceitos, temas e tipos de enunciados é regida por saberespoderes que definem, estabelecem e regulam, nesse mesmo processo, o currículo escolar; e é efetivada por sujeitos estabelecidos em saberes outros, subalternizados ao e concomitantes com o saber dominante. No que diz respeito à concepção de currículo, afirma Oliveira (2005) em Currículos praticados, é necessário de um lado superarmos [...] a dicotomia hierarquizante fundamentada na redução do real a modelos de práticas e de comportamentos monolíticos (OLIVEIRA, 2005, p. 104), de outro entendermos [...] a impossibilidade de se avaliarem as práticas curriculares por meio de mecanismos que essencializam, colocando-os em lados opostos, sem considerar as misturas que fazemos entre normas, circunstâncias, características dos grupos e outras (OLIVEIRA, 2005, p ). O currículo é, portanto, o que se dá nesse jogo de forças estabelecido no cotidiano entre prescrições e práticas. As relações de

7 poder concomitantemente instáveis, locais e difusas, presentes nesse jogo de forças, não provêm de um ponto único ou central, [...] mas vão a cada instante de um ponto a outro no interior de um campo de força, marcando inflexões, retrocessos, retornos, giros, mudanças de direção, resistência (AMORIM, 2006, p. 183). Em As práticasteóricas de professoras das escolas públicas ou sobre imagens em pesquisas com o cotidiano escolar, Ferraço (2007) afirma categoricamente que a subversão das estratégias de poder que permeiam e constituem o currículo se dá em virtude de se tratar, neste âmbito, de [...] currículos que não se deixam aprisionar todo o tempo por identidades culturais ou políticas, originais ou fixas. Currículos que ameaçam, em alguns momentos, o discurso oficial de uma proposta única e coerente para todo o sistema. Currículos que, em suas práticas, abrem brechas que desafiam o instituído (FERRAÇO, 2007, p. 90). Se, como afirmam Deleuze e Guattari (1992, p. 227) em O que é a filosofia?, [...] o artista é mostrador de afectos, inventor de afectos, criador de afectos, em relação com os perceptos ou as visões que nos dá [...], nos transformando com eles, é fundamental: em primeiro lugar observarmos que as [...] figuras estéticas (e o estilo que as cria) não têm nada a ver com a retórica [...] (DELEUZE; GUATTARI, 1992, p. 229), o que nos auxilia a promover o movimento de defesa dos usos estéticos e artísticos da literatura infantil como possibilidade de invenção de afectos e perceptos; em segundo lugar assumirmos os sujeitos cotidianos em sua singularidade [...] como protagonistas de políticas de currículo inventivas e alternativas às propostas oficiais (FERRAÇO, 2011a, p. 12) que [...] com seus variados modos de usar os textos prescritivos curriculares governamentais, [...] produzem práticasteóricas, isto é, são também autores de discursos sobre currículo [...] como afirma Ferraço (2011b, p. 25) em Currículos em realização com os cotidianos escolares: fragmentos de narrativasimagens tecidas em redes pelos sujeitos praticantes; e por fim reconhecermos tais sujeitos em seus discursos, como defende Ferraço (2003) em Eu, caçador de mim, como autores que, fazendo uso de outras possibilidades estéticas, exercem, praticam e reinventam a cada instante o movimento de literaturização da ciência, favorecendo assim a literaturização do currículo em criações estéticas. Referências bibliográficas:

8 ALVES, Nilda. Decifrando o pergaminho: os cotidianos das escolas nas lógicas das redes cotidianas. In: ALVES, Nilda; OLIVEIRA, Inês Barbosa (orgs.). Pesquisa nos/dos/com os cotidianos das escolas. Petrópolis: DP&A, p ALVES, Nilda; GARCIA, Regina Leite. A necessidade da orientação coletiva nos estudos sobre cotidiano duas experiências. Revista Portuguesa de Educação. Braga, ano/vol 14, n. 2, p. 1-37, AMORIM, Antônio Carlos Rodrigues de. Nos limiares de pensar o mundo como representação. In: Pro-posições, Campinas, v. 17, n.1 (49), p , jan/abr Fotografia, som e cinema como afectos e perceptos no conhecimento da escola. In: Teias, Rio de Janeiro, ano 8, n , p. 1-12, jan-dez BIRMAN, Joel. Os signos e seus excessos. E clínica em Deleuze. In: ALLIEZ, Éric (org.). Gilles Deleuze: uma vida filosófica. São Paulo: Editora 34, p BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. 1ª a 4ª Séries. MEC, BRASIL. Parâmetros Curriculares Nacionais: língua portuguesa. 5ª a 8ª Séries. MEC, CERTEAU, Michel de. A invenção do cotidiano: 1. artes de fazer. Petrópolis: Vozes, Espinosa: filosofia prática. São Paulo: Escuta, DELEUZE, Gilles; GUATTARI, Félix. Mil platôs - capitalismo e esquizofrenia, vol.1. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995a.. Mil platôs - capitalismo e esquizofrenia, vol.2. Rio de Janeiro: Ed. 34, 1995b.. O que é a filosofia? Rio de Janeiro: Ed. 34, DELEUZE E A EDUCAÇÃO. ATTA mídia e educação min. DVD. EICHENBAUM, Boris. The teory of the Formal Method. In: MATEJKA, Ladislav; POMORSKA Krystyna (orgs.). Readings in Russian Poetics: formalistic and struturalistic views. Cambridge, Mass: MIT Press, p FERRAÇO, Carlos Eduardo. Eu, caçador de mim. In: GARCIA, Regina Leite (org.). Método: pesquisa com o cotidiano. Rio de Janeiro: DP&A, p As práticasteóricas de professoras e professores das escolas públicas ou sobre imagens em pesquisas com o cotidiano escolar. Currículo sem fronteiras, vol. 7. n. 2. p jul./dez

9 . Apresentação: Currículo e imagem e narrativa e rede e experiência e diferença e/ou, sobre conversas, encontros e devires. In: (org.). Currículo e educação básica: por entre redes de conhecimentos, imagens, narrativas, experiências e devires. Rio de Janeiro: Rovelle, 2011a. p Currículos em realização com os cotidianos escolares: fragmentos de narrativasimagens tecidas em redes pelos sujeitos praticantes. In: (org.). Currículo e educação básica: por entre redes de conhecimentos, imagens, narrativas, experiências e devires. Rio de Janeiro: Rovelle, 2011b. p FOUCAULT, Michel. As palavras e as coisas: uma arqueologia das ciências humanas. Lisboa: Portugália Editora, Vigiar e punir: história da violência nas prisões. Petrópolis: Vozes, A ética do cuidado de si como prática de liberdade. In:. Ditos e escritos V: ética, sexualidade, política. Rio de Janeiro: Forense, Arqueologia do saber. Rio de Janeiro: Forense Universitária, A ordem do discurso: aula inaugural no Collège de France, pronunciada em 2 de dezembro de São Paulo: Ed Loyola, OLIVEIRA, Inês Barbosa. Currículos praticados: entre a regulação e a emancipação. Rio de Janeiro: DP et alli, ROSE, Nikolas. Inventando nossos eus. In: SILVA, Tomaz Tadeu da (org.). Nunca fomos tão humanos: nos rastros do sujeito. Belo Horizonte: Autêntica, p SOUZA, Roberto Acízelo. Teoria da literatura. São Paulo: Ática, 2003.

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA

A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA A MEMÓRIA DISCURSIVA DE IMIGRANTE NO ESPAÇO ESCOLAR DE FRONTEIRA Lourdes Serafim da Silva 1 Joelma Aparecida Bressanin 2 Pautados nos estudos da História das Ideias Linguísticas articulada com Análise

Leia mais

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br

O céu. Aquela semana tinha sido uma trabalheira! www.interaulaclube.com.br A U A UL LA O céu Atenção Aquela semana tinha sido uma trabalheira! Na gráfica em que Júlio ganhava a vida como encadernador, as coisas iam bem e nunca faltava serviço. Ele gostava do trabalho, mas ficava

Leia mais

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES

O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES O QUE OS ALUNOS DIZEM SOBRE O ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: VOZES E VISÕES Aline Patrícia da Silva (Departamento de Letras - UFRN) Camila Maria Gomes (Departamento de Letras - UFRN) Orientadora: Profª Dra.

Leia mais

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação

MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Introdução Mídias na educação MÍDIAS NA EDUCAÇÃO Michele Gomes Felisberto; Micheli de Oliveira; Simone Pereira; Vagner Lean dos Reis Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia Farroupilha Introdução O mundo em que vivemos

Leia mais

Estética da Existência na Pedagogia Teatral Ms. Profª Tânia Cristina dos Santos B oy1

Estética da Existência na Pedagogia Teatral Ms. Profª Tânia Cristina dos Santos B oy1 Estética da Existência na Pedagogia Teatral Ms. Profª Tânia Cristina dos Santos Boy 1 Universidade de Sorocaba Palavras-chave: Processo colaborativo, pedagogia teatral, cuidado de si. Neste trabalho nos

Leia mais

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia

Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Construção, desconstrução e reconstrução do ídolo: discurso, imaginário e mídia Hulda Gomides OLIVEIRA. Elza Kioko Nakayama Nenoki do COUTO. Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Letras. huldinha_net@hotmail.com

Leia mais

A escola para todos: uma reflexão necessária

A escola para todos: uma reflexão necessária A escola para todos: uma reflexão necessária Área: Inclusão Selecionador: Maria da Paz de Castro Nunes Pereira Categoria: Professor A escola para todos: uma reflexão necessária A escola é, por excelência,

Leia mais

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE

A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE A PRÁTICA PEDAGÓGICA DO PROFESSOR DE PEDAGOGIA DA FESURV - UNIVERSIDADE DE RIO VERDE Bruna Cardoso Cruz 1 RESUMO: O presente trabalho procura conhecer o desempenho profissional dos professores da faculdade

Leia mais

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS

AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS AS CONTRIBUIÇÕES DO SUJEITO PESQUISADOR NAS AULAS DE LEITURA: CONSTRUÇÃO DE SENTIDOS ATRAVÉS DAS IMAGENS INTRODUÇÃO Ângela Mª Leite Aires (UEPB) (angelamaryleite@gmail.com) Luciana Fernandes Nery (UEPB)

Leia mais

O Planejamento Participativo

O Planejamento Participativo O Planejamento Participativo Textos de um livro em preparação, a ser publicado em breve pela Ed. Vozes e que, provavelmente, se chamará Soluções de Planejamento para uma Visão Estratégica. Autor: Danilo

Leia mais

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE A PARTIR DO JOGO TRAVESSIA DO RIO. Palavras-chave: resolução de problemas; jogo; problematizações.

ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE A PARTIR DO JOGO TRAVESSIA DO RIO. Palavras-chave: resolução de problemas; jogo; problematizações. ESTATÍSTICA E PROBABILIDADE A PARTIR DO JOGO TRAVESSIA DO RIO Cidinéia da Costa Luvison SME Bragança Paulista/SP; SEE - Morungaba/SP E-mail: cidineiadacosta.luvison@gmail.com Cleane Aparecida dos Santos

Leia mais

Profa. Ma. Adriana Rosa

Profa. Ma. Adriana Rosa Unidade I ALFABETIZAÇÃO E LETRAMENTO Profa. Ma. Adriana Rosa Ementa A teoria construtivista: principais contribuições, possibilidades de trabalho pedagógico. Conceito de alfabetização: história e evolução.

Leia mais

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática

A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática 1 A FORMAÇÃO DE PROFESSORES DE MATEMÁTICA À DISTÂNCIA SILVA, Diva Souza UNIVALE GT-19: Educação Matemática Introdução Neste artigo apresenta-se uma pesquisa 1 que tem por tema a formação inicial de professores

Leia mais

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO

A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO A PRESENÇA DA ARTE NO PROJETO PROFISSIONAL DO SERVIÇO SOCIAL NA EDUCAÇÃO Sandra Maria Zanello de Aguiar, e-mail:szaguiar@gmail.com. Universidade Estadual do Centro-Oeste/Setor de Ciências Sociais Aplicadas.

Leia mais

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR

O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Título do artigo: O COORDENADOR PEDAGÓGICO COMO FORMADOR: TRÊS ASPECTOS PARA CONSIDERAR Área: Gestão Coordenador Pedagógico Selecionadora: Maria Paula Zurawski 16ª Edição do Prêmio Victor Civita Educador

Leia mais

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil.

A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Matemática na Educação Infantil: é possível A educadora avalia a formação de nossos professores para o ensino da Matemática e os caminhos para trabalhar a disciplina na Educação Infantil. Nas avaliações

Leia mais

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas

OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1. Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas OS SABERES NECESSÁRIOS À PRÁTICA DO PROFESSOR 1 2 Entendemos que o professor é um profissional que detém saberes de variadas matizes sobre a educação e tem como função principal educar crianças, jovens

Leia mais

TENDÊNCIAS RECENTES DOS ESTUDOS E DAS PRÁTICAS CURRICULARES

TENDÊNCIAS RECENTES DOS ESTUDOS E DAS PRÁTICAS CURRICULARES TENDÊNCIAS RECENTES DOS ESTUDOS E DAS PRÁTICAS CURRICULARES Inês Barbosa de Oliveira O desafio de discutir os estudos e as práticas curriculares, sejam elas ligadas à educação de jovens e adultos ou ao

Leia mais

O SUJEITO EM FOUCAULT

O SUJEITO EM FOUCAULT O SUJEITO EM FOUCAULT Maria Fernanda Guita Murad Foucault é bastante contundente ao afirmar que é contrário à ideia de se fazer previamente uma teoria do sujeito, uma teoria a priori do sujeito, como se

Leia mais

Papo com a Especialista

Papo com a Especialista Papo com a Especialista Silvie Cristina (Facebook) - Que expectativas posso ter com relação à inclusão da minha filha portadora da Síndrome de Down na Educação Infantil em escola pública? Quando colocamos

Leia mais

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+

FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1. Introdução. Daniel+Durante+Pereira+Alves+ I - A filosofia no currículo escolar FILOSOFIA SEM FILÓSOFOS: ANÁLISE DE CONCEITOS COMO MÉTODO E CONTEÚDO PARA O ENSINO MÉDIO 1 Daniel+Durante+Pereira+Alves+ Introdução O+ ensino+ médio+ não+ profissionalizante,+

Leia mais

O SUJEITO-PROFESSOR E SUA INSCRIÇÃO APARENTE NO DISCURSO EDUCACIONAL VIGENTE Luzia Alves 1

O SUJEITO-PROFESSOR E SUA INSCRIÇÃO APARENTE NO DISCURSO EDUCACIONAL VIGENTE Luzia Alves 1 410 O SUJEITO-PROFESSOR E SUA INSCRIÇÃO APARENTE NO DISCURSO EDUCACIONAL VIGENTE Luzia Alves 1 RESUMO. O presente estudo se propõe a analisar num artigo, publicado em uma revista de grande circulação no

Leia mais

Cultura Juvenil e as influências musicais: pensando a música afro-brasileira e a sua utilização entre os jovens na escola

Cultura Juvenil e as influências musicais: pensando a música afro-brasileira e a sua utilização entre os jovens na escola Cultura Juvenil e as influências musicais: pensando a música afro-brasileira e a sua utilização entre os jovens na escola Patrícia Cristina de Aragão Araújo 1 Thaís de Oliveira e Silva 2 A escola existe

Leia mais

UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESCOLAR DE JOVENS E ADULTOS NA PERSPECTIVA DO NUMERAMENTO

UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESCOLAR DE JOVENS E ADULTOS NA PERSPECTIVA DO NUMERAMENTO UM ESTUDO DAS POSSIBILIDADES DA EDUCAÇÃO MATEMÁTICA ESCOLAR DE JOVENS E ADULTOS NA PERSPECTIVA DO NUMERAMENTO FARIA, Juliana Batista. UFMG julianabmat@yahoo.com.br Membro do Grupo Estudos sobre Numeramento

Leia mais

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG).

CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de graduação da Faculdade de Educação Física da Universidade Federal de Goiás (FEF/UFG). ANÁLISE DAS CONCEPÇÕES DE EDUCAÇÃO INFANTIL E EDUCAÇÃO FÍSICA PRESENTES EM UMA INSTITUIÇÃO FILÁNTROPICA E MUNICIPAL DE EDUCAÇÃO INFANTIL DA CIDADE DE GOIÂNIA/GO CASTILHO, Grazielle (Acadêmica); Curso de

Leia mais

JOGO DE PALAVRAS OU RELAÇÕES DE SENTIDOS? DISCURSOS DE LICENCIANDOS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRODUÇÃO DE TEXTOS EM UMA AVALIAÇÃO

JOGO DE PALAVRAS OU RELAÇÕES DE SENTIDOS? DISCURSOS DE LICENCIANDOS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRODUÇÃO DE TEXTOS EM UMA AVALIAÇÃO JOGO DE PALAVRAS OU RELAÇÕES DE SENTIDOS? DISCURSOS DE LICENCIANDOS SOBRE EDUCAÇÃO AMBIENTAL NA PRODUÇÃO DE TEXTOS EM UMA AVALIAÇÃO Tatiana Galieta (Universidade do Estado do Rio de Janeiro) Introdução

Leia mais

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO

PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO PEDAGOGIA ENADE 2005 PADRÃO DE RESPOSTAS - QUESTÕES DISCURSIVAS COMPONENTE ESPECÍFICO QUESTÃO 4 a) O conteúdo do diálogo a ser completado deve manifestar que as colocações da aluna não constituem aquilo

Leia mais

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS

A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS A LEITURA NA VOZ DO PROFESSOR: O MOVIMENTO DOS SENTIDOS Victória Junqueira Franco do Amaral -FFCLRP-USP Soraya Maria Romano Pacífico - FFCLRP-USP Para nosso trabalho foram coletadas 8 redações produzidas

Leia mais

Avaliação e observação

Avaliação e observação Avaliação e observação Objetivo da Aula Identifi car o papel da avaliação no processo de ensino-aprendizagem. A avaliação é uma prática social, estamos sempre avaliando, fazendo escolhas. Avaliamos o que

Leia mais

A dimensão sensível da voz e o saber do corpo

A dimensão sensível da voz e o saber do corpo A dimensão sensível da voz e o saber do corpo Resumo Autor: Fernando Aleixo publicado em Cadernos da Pós-Graduação. Instituto de Arte/ UNICAMP, Campinas, SP - Brasil, 2005. (ISSN1516-0793) Este artigo

Leia mais

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1

FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 FORMAÇÃO CONTINUADA DE PROFESSORES 1 A LDB, no Titulo VI, trata dos Profissionais da Educação, considerando sob essa categoria não só os professores, que são responsáveis pela gestão da sala de aula, mas

Leia mais

Projetos Interdisciplinares Por quê? Quando? Como?

Projetos Interdisciplinares Por quê? Quando? Como? Projetos Interdisciplinares Por quê? Quando? Como? Profª. Ms. Maria Cecília Nobrega de Almeida Augusto 26 e 27/10/2011 A aula de hoje: Situando a discussão sobre projetos interdisciplinares; O conceito

Leia mais

Pedagogia Estácio FAMAP

Pedagogia Estácio FAMAP Pedagogia Estácio FAMAP # Objetivos Gerais: O Curso de Graduação em Pedagogia da Estácio FAMAP tem por objetivo geral a formação de profissionais preparados para responder às diferenciadas demandas educativas

Leia mais

Índice. 1. Metodologia de Alfabetização...3. 2. Aprendizagem da Escrita...3 3. Aprendizagem da Leitura...6

Índice. 1. Metodologia de Alfabetização...3. 2. Aprendizagem da Escrita...3 3. Aprendizagem da Leitura...6 GRUPO 6.1 MÓDULO 6 Índice 1. Metodologia de Alfabetização...3 1.1. Qual o Conhecimento sobre o Sistema de Escrita dos Jovens e Adultos?... 3 2. Aprendizagem da Escrita...3 3. Aprendizagem da Leitura...6

Leia mais

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo

O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo O Determinismo na Educação hoje Lino de Macedo 2010 Parece, a muitos de nós, que apenas, ou principalmente, o construtivismo seja a ideia dominante na Educação Básica, hoje. Penso, ao contrário, que, sempre

Leia mais

Disciplina: Alfabetização

Disciplina: Alfabetização Título do artigo: As intervenções didáticas no processo de alfabetização inicial Disciplina: Alfabetização Selecionador: Beatriz Gouveia 1 Categoria: Professor 1 Coordenadora de projetos do Instituto Avisa

Leia mais

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE

SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE SIGNIFICADOS ATRIBUÍDOS ÀS AÇÕES DE FORMAÇÃO CONTINUADA DA REDE MUNICIPAL DE ENSINO DO RECIFE/PE Adriele Albertina da Silva Universidade Federal de Pernambuco, adrielealbertina18@gmail.com Nathali Gomes

Leia mais

Guia prático do alfabetizador

Guia prático do alfabetizador Guia prático do alfabetizador Maristela Marques de Almeida Silva Graduanda Normal Superior UNIPAC E-mail: sms@ufsj.edu.br Fone: (32)3371-8331 Data de recepção: 17/11/2009 Data de aprovação:16/12/2009 Resenha

Leia mais

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA

INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO DA PRÁTICA PEDAGÓGICA Tema debatido na série Integração de tecnologias, linguagens e representações, apresentado no programa Salto para o Futuro/TV Escola, de 2 a 6 de maio de 2005 (Programa 1) INTEGRAÇÃO DE MÍDIAS E A RECONSTRUÇÃO

Leia mais

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA

A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA A ORALIZAÇÃO COMO MANIFESTAÇÃO LITERÁRIA EM SALA DE AULA. AÇÕES DO PIBID/CAPES UFG (SUBPROJETO: LETRAS: PORTUGUÊS) NO COLÉGIO ESTADUAL LYCEU DE GOIÂNIA Bolsistas: SILVA, Danila L.; VAZ, Paula R. de Sena.;

Leia mais

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS

I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS I OS GRANDES SISTEMAS METAFÍSICOS A principal preocupação de Descartes, diante de uma tradição escolástica em que as espécies eram concebidas como entidades semimateriais, semi-espirituais, é separar com

Leia mais

ALUNOS SURDOS E INTÉRPRETES OUVINTES NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO COMO PRÁTICA DISCURSIVA

ALUNOS SURDOS E INTÉRPRETES OUVINTES NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO COMO PRÁTICA DISCURSIVA 00929 ALUNOS SURDOS E INTÉRPRETES OUVINTES NA PERSPECTIVA DA INCLUSÃO COMO PRÁTICA DISCURSIVA SANTOS, Joaquim Cesar Cunha dos 1 Universidade Federal do Espírito Santo UFES NOGUEIRA, Fernanda dos Santos

Leia mais

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS

CURIOSIDADE É UMA COCEIRA QUE DÁ NAS IDÉIAS PAUTA DO ENCONTRO Início : 13hs30 1. Parte teórica 20 2. Oficina elaboração de mapas conceituais e infográficos ( processo) 40 3. Socialização dos resultados ( produto) 40 4. Avaliação geral da proposta

Leia mais

A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE DOCENTE A PARTIR DE IMAGENS E AS IMAGENS COMO ENUNCIADOS

A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE DOCENTE A PARTIR DE IMAGENS E AS IMAGENS COMO ENUNCIADOS A CONSTRUÇÃO DA SUBJETIVIDADE DOCENTE A PARTIR DE IMAGENS E AS IMAGENS COMO ENUNCIADOS Francieli Regina Garlet (UFSM) Resumo: A escrita a que se refere o presente texto, diz respeito à proposta desenvolvida

Leia mais

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling

DILMA MARIA DE ANDRADE. Título: A Família, seus valores e Counseling DILMA MARIA DE ANDRADE Título: A Família, seus valores e Counseling Projeto de pesquisa apresentado como Requisito Para obtenção de nota parcial no módulo de Metodologia científica do Curso Cousenling.

Leia mais

A HISTORIOGRAFIA SEGUNDO ROGER CHARTIER (1945-)

A HISTORIOGRAFIA SEGUNDO ROGER CHARTIER (1945-) A HISTORIOGRAFIA SEGUNDO ROGER CHARTIER (195-) META Caracterizar o pensamento historiográfi co de Roger Chartier. OBJETIVOS Ao final desta aula, o aluno deverá: elencar e explicar os principais aspectos

Leia mais

Pré-Escola 4 e 5 anos

Pré-Escola 4 e 5 anos PREFEITURA MUNICIPAL DE SALVADOR Secretaria Municipal da Educação e Cultura SMEC DIÁRIO DE CLASSE Educação Infantil Pré-Escola 4 e 5 anos DIÁRIO DE CLASSE ESCOLA: CRE: ATO DE CRIAÇÃO DIÁRIO OFICIAL / /

Leia mais

GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA SOBRE AVALIAÇÃO NA ESCOLA PÚBLICA/GEPAEP

GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA SOBRE AVALIAÇÃO NA ESCOLA PÚBLICA/GEPAEP GRUPO DE ESTUDOS E PESQUISA SOBRE AVALIAÇÃO NA ESCOLA PÚBLICA/GEPAEP Apresentação Coordenadora: Maria Teresa Esteban Instituição: Universidade Federal Fluminense Os trabalhos apresentados ao IV Congresso

Leia mais

Educação Patrimonial Centro de Memória

Educação Patrimonial Centro de Memória Educação Patrimonial Centro de Memória O que é história? Para que serve? Ambas perguntas são aparentemente simples, mas carregam uma grande complexidade. É sobre isso que falarei agora. A primeira questão

Leia mais

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS

6. CONSIDERAÇÕES FINAIS 94 6. CONSIDERAÇÕES FINAIS Na análise da fatura, consideramos fundamental ter em conta os vários aspectos que circundam e compõem uma obra. Atentar a fatores como escolha do material, poética, linguagem

Leia mais

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação

ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59. Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br. Apresentação ÁLBUM DE FOTOGRAFIA: A PRÁTICA DO LETRAMENTO NA EDUCAÇÃO INFANTIL 59 Elaine Leal Fernandes elfleal@ig.com.br Graduada em pedagogia e fonoaudiologia, Pós-graduada em linguagem, Professora da Creche-Escola

Leia mais

Projeto: Barulhinho Bom Música e Movimento na Educação Infantil I

Projeto: Barulhinho Bom Música e Movimento na Educação Infantil I 1 Projeto: Barulhinho Bom Música e Movimento na Educação Infantil I Professora: Catarine Green Martins ADI: Maria Aparecida S. Falabella e Silvia Regina Ivoti Coordenadora: Silvana Alves Larrubia Diretora:Mauricéia

Leia mais

Avaliação-Pibid-Metas

Avaliação-Pibid-Metas Bolsista ID: Claines kremer Avaliação-Pibid-Metas A Inserção Este ano o reingresso na escola foi diferente, pois já estávamos inseridas na mesma há praticamente um ano. Fomos bem recepcionadas por toda

Leia mais

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO

ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO ESTATÍSTICAS, O ABECEDÁRIO DO FUTURO Maria João Valente Rosa Membro do Conselho Superior de Estatística; Professora Universitária da Faculdade de Ciências Sociais e Humanas/ Universidade Nova de Lisboa;

Leia mais

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA

ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA ESCOLA ESPECIAL RENASCER- APAE PROFESSORA: JULIANA ULIANA DA SILVA PROJETO: ARTES NA EDUCAÇÃO ESPECIAL O CORPO E A MENTE EM AÇÃO LUCAS DO RIO VERDE 2009 APRESENTAÇÃO Em primeiro lugar é preciso compreender

Leia mais

INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA

INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA INVENÇÃO EM UMA EXPERIMENTOTECA DE MATEMÁTICA: PROBLEMATIZAÇÕES E PRODUÇÃO MATEMÁTICA Fernanda de Oliveira Azevedo Universidade Federal de Juiz de Fora azevedof.oliveira@gmail.com Resumo: O presente trabalho

Leia mais

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO.

PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. PROJETOS DE ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA: DO PLANEJAMENTO À AÇÃO. LETICIA VICENTE PINTO TEIXEIRA (UNIVERSIDADE FEDERAL DE GOIAS). Resumo É sabido o quanto é grande o esforço das escolas em ensinar a leitura

Leia mais

A TEORIA DA PROPOSIÇÃO APRESENTADA NO PERIÉRMENEIAS: AS DIVISÃO DAS PRO- POSIÇÕES DO JUÍZO.

A TEORIA DA PROPOSIÇÃO APRESENTADA NO PERIÉRMENEIAS: AS DIVISÃO DAS PRO- POSIÇÕES DO JUÍZO. A TEORIA DA PROPOSIÇÃO APRESENTADA NO PERIÉRMENEIAS: AS DIVISÃO DAS PRO- POSIÇÕES DO JUÍZO. Ac. Denise Carla de Deus (PIBIC/CNPq/UFSJ 2000-2002) Orientadora: Prof. Dra. Marilúze Ferreira Andrade e Silva

Leia mais

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA)

Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Colégio Pedro II Departamento de Filosofia Programas Curriculares Ano Letivo: 2010 (Ensino Médio Regular, Ensino Médio Integrado, PROEJA) Considerações sobre o Programa de Filosofia do Ensino Médio Regular

Leia mais

O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS. Palavras-chave: texto, e-mail, linguagem, oralidade, escrita.

O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS. Palavras-chave: texto, e-mail, linguagem, oralidade, escrita. Revista Eletrônica Novo Enfoque, ano 2013, v. 17, n. 17, p. 191 195 O E-TEXTO E A CRIAÇÃO DE NOVAS MODALIDADES EXPRESSIVAS MARQUES, Fernanda Vieira ANDRADE, Antonio Carlos Siqueira de Palavras-chave: texto,

Leia mais

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1

UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 UMA TOPOLOGIA POSSÍVEL DA ENTRADA EM ANÁLISE 1 Celso Rennó Lima A topologia..., nenhum outro estofo a lhe dar que essa linguagem de puro matema, eu entendo por aí isso que é único a poder se ensinar: isso

Leia mais

INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS

INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS INCLUSÃO DE ALUNOS SURDOS: A GESTÃO DAS DIFERENÇAS LINGUÍSTICAS Patrícia Graff (Universidade Federal de Santa Maria UFSM¹) (Universidade Regional do Noroeste do Estado do Rio Grande do Sul UNIJUI²) Um

Leia mais

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO

A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO A DANÇA E O DEFICIENTE INTELECTUAL (D.I): UMA PRÁTICA PEDAGÓGICA À INCLUSÃO CARNEIRO, Trícia Oliveira / Centro Universitário Leonardo da Vinci SODRÉ, Marta Patrícia Faianca / Universidade do Estado do

Leia mais

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação

A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação A constituição do sujeito em Michel Foucault: práticas de sujeição e práticas de subjetivação Marcela Alves de Araújo França CASTANHEIRA Adriano CORREIA Programa de Pós-Graduação da Faculdade de Filosofia

Leia mais

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA.

O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. O LÚDICO COMO INSTRUMENTO TRANSFORMADOR NO ENSINO DE CIÊNCIAS PARA OS ALUNOS DA EDUCAÇÃO BÁSICA. Autor (1)Suzânia Maria Pereira de Araújo; Autor (2) Eleilde de Sousa Oliveira; Orientador (1)Denise Silva

Leia mais

1 Um guia para este livro

1 Um guia para este livro PARTE 1 A estrutura A Parte I constitui-se de uma estrutura para o procedimento da pesquisa qualitativa e para a compreensão dos capítulos posteriores. O Capítulo 1 serve como um guia para o livro, apresentando

Leia mais

Composição dos PCN 1ª a 4ª

Composição dos PCN 1ª a 4ª Composição dos PCN 1ª a 4ª Compõem os Parâmetros os seguintes módulos: Volume 1 - Introdução - A elaboração dos Parâmetros curriculares Nacionais constituem o primeiro nível de concretização curricular.

Leia mais

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega

CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega CORPO E MÍDIA: UMA COMPREENSÃO MULTIRREFERENCIAL DA EDUCAÇÃO NA SOCIEDADE DA INFORMAÇÃO Eduardo Ribeiro Dantas (UFRN) Terezinha Petrucia Da Nóbrega 1. Introdução 1.1. Configuração da Problemática Grande

Leia mais

A PEDAGOGIA COMO CULTURA, A CULTURA COMO PEDAGOGIA. Gisela Cavalcanti João Maciel

A PEDAGOGIA COMO CULTURA, A CULTURA COMO PEDAGOGIA. Gisela Cavalcanti João Maciel A PEDAGOGIA COMO CULTURA, A CULTURA COMO PEDAGOGIA Gisela Cavalcanti João Maciel UMA TEORIA PÓS-COLONIALISTA DO CURRÍCULO O objetivo dessa teoria é analisar as relações de poder entre as nações que compõem

Leia mais

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã

O sucesso de hoje não garante o sucesso de amanhã Com certeza, esse final de século XX e começo de século XXI mudarão nossas vidas mais do que elas mudaram há 30-40 anos atrás. É muito difícil avaliar como será essa mudança, mas é certo que ela virá e

Leia mais

GOVERNAMENTALIDADE NEOLIBERAL E A PRODUÇÃO DE SUJEITOS PARA A DINÂMICA INCLUSIVA

GOVERNAMENTALIDADE NEOLIBERAL E A PRODUÇÃO DE SUJEITOS PARA A DINÂMICA INCLUSIVA GOVERNAMENTALIDADE NEOLIBERAL E A PRODUÇÃO DE SUJEITOS PARA A DINÂMICA INCLUSIVA Juliane Marschall Morgenstern 1 - UNISINOS Agência Financiadora: Capes/Proex Resumo: O presente trabalho compõe uma proposta

Leia mais

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 2º SEMESTRE DE 2015

PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE SÃO PAULO PROGRAMA DE ESTUDOS PÓS-GRADUADOS EM PSICOLOGIA DA EDUCAÇÃO 2º SEMESTRE DE 2015 2º SEMESTRE DE 2015 Disciplina Projeto: Educação e Psicologia no Brasil: olhar histórico sobre a Educação Especial/Educação Inclusiva Docente: Profa. Dra. Mitsuko Aparecida Makino Antunes Horária: 4ª feira

Leia mais

Aula2 ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO. Marlécio Maknamara. META Conhecer aportes dos Estudos Culturais em sua conexão com a Educação.

Aula2 ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO. Marlécio Maknamara. META Conhecer aportes dos Estudos Culturais em sua conexão com a Educação. Aula2 ESTUDOS CULTURAIS E EDUCAÇÃO META Conhecer aportes dos Estudos Culturais em sua conexão com a Educação. OBJETIVOS Ao fi nal desta aula, o aluno deverá: Reconhecer os Estudos Culturais como campo

Leia mais

Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças. Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva

Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças. Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva Desafiando o preconceito: convivendo com as diferenças Ana Flávia Crispim Lima Luan Frederico Paiva da Silva Pontifícia Universidade Católica de Goiás anaflavia17012010@hotmail.com luan_frederico@yahoo.com

Leia mais

Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL

Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL Aluno(a): / / Cidade Polo: E-mail: CPF: Curso: ATIVIDADE AVALIATIVA ÉTICA PROFISSIONAL Preencha o GABARITO: 1 2 3 4 5 6 7 8 9 10 Observação: Nesta atividade há 10 (dez) questões de múltipla escolha. Para

Leia mais

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO

A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO A AVALIAÇÃO DA APRENDIZAGEM COMO PROCESSO DE TRANSFORMAÇÃO E INCLUSÃO Schirley de Fátima Rietow Artur Graduada em Pedagogia pela Universidade Federal do Paraná. Atual aluna de especialização em Gestão

Leia mais

5 Considerações finais

5 Considerações finais 5 Considerações finais 5.1. Conclusões A presente dissertação teve o objetivo principal de investigar a visão dos alunos que se formam em Administração sobre RSC e o seu ensino. Para alcançar esse objetivo,

Leia mais

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO

CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO TURMA ANO INTRODUÇÃO PONTIFÍCIA UNIVERSIDADE CATÓLICA DE GOIÁS ESCOLA DE GESTÃO E NEGÓCIOS CURSO DE CIÊNCIAS CONTÁBEIS, ADMINISTRAÇÃO E ECONOMIA DISCIPLINA: ESTRUTURA E ANÁLISE DE CUSTO CÓDIGO CRÉDITOS PERÍODO PRÉ-REQUISITO

Leia mais

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006.

Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Resenha: SEMPRINI, Andrea. A Marca Pós-Moderna: Poder e Fragilidade da Marca na Sociedade Contemporânea. São Paulo : Estação das Letras, 2006. Nicole Plascak 1 Resumo: A marca pós-moderna é resultado de

Leia mais

Organização em Enfermagem

Organização em Enfermagem Universidade Federal de Juiz de Fora Faculdade de Enfermagem Departamento de Enfermagem Básica Disciplina Administração em Enfermagem I Organização em Enfermagem Prof. Thiago C. Nascimento Objetivos: Discorrer

Leia mais

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE

HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE HEGEL: A NATUREZA DIALÉTICA DA HISTÓRIA E A CONSCIENTIZAÇÃO DA LIBERDADE Prof. Pablo Antonio Lago Hegel é um dos filósofos mais difíceis de estudar, sendo conhecido pela complexidade de seu pensamento

Leia mais

Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais

Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais Aula-passeio: como fomentar o trabalho docente em Artes Visuais Introdução O objetivo deste trabalho é demonstrar como as artes visuais podem ser trabalhadas com visitas a museus e centros culturais. Apresenta

Leia mais

PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ESPANHOL 2 Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Disciplina: Língua Espanhola carga horária: 60 horas

PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ESPANHOL 2 Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias Disciplina: Língua Espanhola carga horária: 60 horas MINISTERIO DA DEFESA DEPARTAMENTO DE EDUCAÇÃO E CULTURA DO EXERCITO DIRETORIA DE EDUCAÇÃO PREPARATÓRIA E ASSISTENCIAL PLANO DE SEQUÊNCIAS DIDÁTICAS ESPANHOL 2 Área: Linguagens, Códigos e suas Tecnologias

Leia mais

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO

ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO 1 ANÁLISE DE UMA POLÍTICA PÚBLICA VOLTADA PARA A EDUCAÇÃO: PROGRAMA BRASIL ALFABETIZADO AUTORES Antônio Roberto Silva Santos arsilvasantos@gmail.com Elisângela Santana Nascimento esna_1@yahoo.com.br Fânia

Leia mais

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3

Disciplina Corpo Humano e Saúde: Uma Visão Integrada - Módulo 3 3. A transversalidade da saúde Você já ouviu falar em Parâmetros Curriculares Nacionais? Já ouviu? Que bom! Não lembra? Não se preocupe, pois iremos, resumidamente, explicar o que são esses documentos.

Leia mais

Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável?

Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável? ARTIGO Gestão diária da pobreza ou inclusão social sustentável? Marcelo Garcia. Este ano, a Lei Orgânica da Assistência Social faz 17 anos. Já não é tão menina como a professora Aldaíza Sposatti da PUC

Leia mais

ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA

ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA ATÉ QUANDO ESPERAR: DESLIZAMENTOS DE SENTIDOS ENTRE O RELIGIOSO E O DISCURSO CAPITALISTA Felipe Souza Ferraz 1 Silvia Regina Nunes 2 INTRODUÇÃO Durante os anos 1960 e 1970, a MPB desempenhou um importante

Leia mais

escrita como condicionante do sucesso escolar num enfoque psicanalítico

escrita como condicionante do sucesso escolar num enfoque psicanalítico escrita como condicionante do sucesso escolar num enfoque psicanalítico Meu objetivo aqui é estabelecer um ponto de convergência entre a apropriação da linguagem escrita, o fracasso escolar e os conceitos

Leia mais

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br Educação Inclusiva Direito à Diversidade O Ensino comum na perspectiva inclusiva: currículo, ensino, aprendizage m, conheciment o Educação Inclusiva Direito à Diversidade Profª. Maria Ivone Grilo Martinimariaivone@superig.com.br

Leia mais

Projeto Inovaeduc Perguntas Frequentes

Projeto Inovaeduc Perguntas Frequentes Projeto Inovaeduc Perguntas Frequentes 1) O que é o projeto Inovaeduc? O projeto Inovaeduc é um projeto pedagógico / educacional que contempla um conjunto de soluções tecnológicas educacionais que objetivam

Leia mais

ENSINO DE GRAMÁTICA OU ANÁLISE LINGUÍSTICA? SERÁ QUE ESSA ESCOLHA É NECESSÁRIA?

ENSINO DE GRAMÁTICA OU ANÁLISE LINGUÍSTICA? SERÁ QUE ESSA ESCOLHA É NECESSÁRIA? 12. CONEX Apresentação Oral Resumo Expandido 1 ÁREA TEMÁTICA: ( ) COMUNICAÇÃO ( ) CULTURA ( ) DIREITOS HUMANOS E JUSTIÇA ( x ) EDUCAÇÃO ( ) MEIO AMBIENTE ( ) SAÚDE ( ) TRABALHO ( ) TECNOLOGIA ENSINO DE

Leia mais

Como enviar e receber correio eletrónico utilizando o Gmail

Como enviar e receber correio eletrónico utilizando o Gmail Como enviar e receber correio eletrónico utilizando o Gmail Este módulo pressupõe que que já tenha criado uma conta de correio eletrónico no Gmail (caso já não se recorde como deve fazer, consulte o nosso

Leia mais

A origem dos filósofos e suas filosofias

A origem dos filósofos e suas filosofias A Grécia e o nascimento da filosofia A origem dos filósofos e suas filosofias Você certamente já ouviu falar de algo chamado Filosofia. Talvez conheça alguém com fama de filósofo, ou quem sabe a expressão

Leia mais

COMO TRABALHAR COM VÍDEOS DE INTERNET. A presente metodologia que se construiu foi desenvolvida e aplicada em uma

COMO TRABALHAR COM VÍDEOS DE INTERNET. A presente metodologia que se construiu foi desenvolvida e aplicada em uma COMO TRABALHAR COM VÍDEOS DE INTERNET Jackes Alves de Oliveira 1º momento: Contextualização A presente metodologia que se construiu foi desenvolvida e aplicada em uma tradicional escola da Rede Municipal

Leia mais

Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter-

Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter- Algumas definições Sistema de signos socializado. Remete à função de comunicação da linguagem. Sistema de signos: conjunto de elementos que se determinam em suas inter- relações. O sentido de um termo

Leia mais

Autor e imagens na Revista Brasileira de Psicanálise (1967 1970)

Autor e imagens na Revista Brasileira de Psicanálise (1967 1970) Autor e imagens na Revista Brasileira de Psicanálise (1967 1970) Prof. Me. Roger Marcelo Martins Gomes Universidade do Sagrado Coração, Bauru/SP e-mail: roger.gomes@usc.br Comunicação Oral Eixo 6 - Memória,

Leia mais

A produção de leituras da obra A maior flor do mundo

A produção de leituras da obra A maior flor do mundo Universidade Federal de Minas Gerais Faculdade de Educação Escola de Educação Básica e Profissional da UFMG - Centro Pedagógico Programa Institucional de Bolsas de Iniciação à Docência (PIBID) A produção

Leia mais

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2

REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL. Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 REPRESENTAÇÕES DE AFETIVIDADE DOS PROFESSORES NA EDUCAÇÃO INFANTIL Deise Vera Ritter 1 ; Sônia Fernandes 2 RESUMO Este texto apresenta uma pesquisa em andamento que busca identificar as representações

Leia mais

Considerações acerca da transferência em Lacan

Considerações acerca da transferência em Lacan Considerações acerca da transferência em Lacan Introdução Este trabalho é o resultado um projeto de iniciação científica iniciado em agosto de 2013, no Serviço de Psicologia Aplicada do Instituto de Psicologia

Leia mais